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CITOLOGIA
PROFº DYOGO WLISSES
HISTÓRICO DA CITOLOGIA
• 1621 E 1723 – Anton van Leeuwenhoeck
• 1665 – Robert Hooke
• 1820 – Robert Brown
• 1838 – Mathias Schleiden e Theodor Schwann
• 1858 – Rudolf Virchow
• Século XIX – foram descobertas as Organelas
• Tamanho das Células: unidade de medida é o “micrômetro”
Obs: nanômetro (nm)
Lei de Spencer:
O volume aumenta mais depressa que a área, porque o aumento
do volume é proporcional ao cubo das dimensões lineares e o
aumento as superfície é proporcional ao quadrado dessas
dimensões.
MEMBRANA
PLASMÁTICA
PROFº DYOGO WLISSES
INTRODUÇÃO A MEMBRANA
PLASMÁTICA
• Também é chamada de membrana celular, membrana citoplasmática
ou plasmalema.
• Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, apresenta uma
membrana que isola do meio exterior: a membrana plasmática. Esta
membrana é tão fina (entre 6 a 9 nm) que os mais aperfeiçoados
microscópios ópticos não conseguiram torná-la visível.
Constituição química da membrana
plasmática
Estudos com membranas plasmáticas isoladas revelam que seus
componentes mais abundantes são fosfolipídios, colesterol e proteínas.
É por isso que se costumam dizer que as membranas plasmáticas têm
constituição lipoprotéica.
A organização molecular da membrana
plasmática
O modelo do mosaico fluído
A disposição das moléculas na membrana plasmática foi elucidada
recentemente, sendo que os lipídios formam uma camada dupla e contínua,
no meio da qual se encaixam moléculas de proteína. A dupla camada de
fosfolipídios é fluida, de consistência oleosa, e as proteínas mudam de posição
continuamente, como se fossem peças de um mosaico. Esse modelo foi
sugerido por dois pesquisadores, Singer e Nicholson, e recebeu o nome de
Modelo Mosaico Fluido.
Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura da membrana e as
proteínas têm diversas funções. A membrana plasmática de um eucarionte
contêm quantidades particularmente grande de colesterol. As moléculas de
colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada lipídica e
devido a seus rígidos anéis planos de esteroides diminuem a mobilidade e
torna a bicamada lipídica menos fluida.
Funções das proteínas na membrana
plasmática
As proteínas da membrana plasmática exercem grandes variedades de funções:
•Proteínas de adesão: em células adjacentes, as proteínas da membrana podem aderir umas às outras.
•Proteínas que facilitam o transporte de substâncias entre células.
•Proteínas de reconhecimento: determinadas glicoproteínas atuam na membrana como um verdadeiro
“selo marcador”, sendo identificadas especificamente por outras células.
•Proteínas receptoras de membrana.
•Proteínas de transporte: podem desempenhar papel na difusão facilitada, formando um canal por onde
passam algumas substâncias, ou no transporte ativo, em que há gasto de energia fornecida pela
substância ATP. O ATP (adenosina trifosfato) é uma molécula derivada de nucleotídeo que armazena a
energia liberada nos processos bioenergéticos que ocorrem nas células (respiração aeróbia, por
exemplo). Toda vez que é necessária energia para a realização de uma atividade celular (transporte
ativo, por exemplo) ela é fornecida por moléculas de ATP.
•Proteínas de ação enzimática: uma ou mais proteínas podem atuar isoladamente como enzima na
membrana ou em conjunto, como se fossem parte de uma “linha de montagem” de uma determinada
via metabólica.
•Proteínas com função de ancoragem para o citoesqueleto.
Transporte pela Membrana Plasmática
A capacidade de uma membrana de ser atravessada por algumas substâncias
e não por outras define sua permeabilidade. Em uma solução, encontram-se
o solvente (meio líquido dispersante) e o soluto (partícula dissolvida).
Classificam-se as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 tipos:
a) Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
b) Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
c) Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
d) Seletivamente permeável: permite a passagem do solvente e de alguns
tipos de soluto.
ATENÇÃO: Nessa última classificação se enquadra a membrana plasmática.
Transporte passivo
Osmose
Difusão simples
Difusão facilitada
Transporte ativo
Bomba de sódio e potássio