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Profº Laís Sousa e Mariana Mauro






•Atua como uma barreira entre o ambiente intra e extracelular.
• Controla o fluxo de moléculas e substâncias para dentro e para fora
das células.
• Auxilia na identificação celular.
• Participa também na comunicação entre as células, devido à presença
de diferentes moléculas de superfície.
• A membrana plasmática é composta
basicamente por proteínas, fosfolipídios,
colesterol, lipídios e carboidratos
• A estrutura da membrana plasmática é a bicamada
lipídica, constituída basicamente de três lipídios, como
fosfolopídios, colesterol e glicolipídios.

Fosfolopídios (formam a bicamada lipídica)


• A bicamada lipídica apresenta lipídios que são anfipáticos, ou seja, apresentam porções polares e
apolares.
• a porção hidrofílica (polar) é o fosfato (cabeça).
• já as regiões apolares são os ácidos graxos que formam cadeias hidrofóbicas de hidrocarboneto (duas
caudas)
• As cabeças dos fosfolipídios são
hidrofílicas e, assim, ficam nas regiões
mais externas, onde estão em contato
com a parte líquida da célula (citosol)
e a região exterior da célula (líquido
extracelular). Já as caudas que são
hidrofóbicas estão organizadas na
metade da bicamada, formando uma
área apolar no interior da membrana
plasmática
• Além dos lipídios, a membrana possui proteínas,
e essas podem ser integrais ou periféricas.
• Proteínas integrais: estão firmemente ligadas à membrana. Grande parte
dessas proteínas são transmembrana, mas algumas estão ligadas apenas
em um lado da bicamada por meio de ligações do tipo covalente com os
ácidos graxos. Além disso, também são anfipáticas.
• Proteínas periféricas: não estão firmemente inseridas na membrana, ainda
se ligam na região polar da bicamada lipídica ou nas proteínas integrais
superficiais
• O glicocálice é uma estrutura que atua como uma “assinatura” molecular, que
permite o reconhecimento entre as células, além da auxiliar na adesão de uma
célula na outra em alguns tecidos, protegendo também as células contra
enzimas digestivas presentes no líquido extracelular.
• Algumas glicoproteínas presentes na membrana plasmática podem
atuar como marcadores de identidade das células. Os eritrócitos
apresentam proteínas (antígenos) de superfície, sendo as principais o
antígeno A e antígeno B.
• Os indivíduos que apresentam o antígeno A em suas hemácias são do
grupo sanguíneo A, os que apresentam o antígeno B, são do grupo B, os
que apresentam os dois antígenos são do grupo AB, e os que não
apresentam esses antígenos são do grupo O.
• Esse é um processo passivo, em que ocorre a mistura das partículas
em uma solução. Quando um soluto estiver em alta concentração em
determinada região da solução, ele então se difundirá no sentido da
área menos concentrada, ou seja, o movimento é a favor do gradiente
de concentração. (PARA QUE SE TENHA A HOMEOSTASIA).
Para que ocorra a difusão através da membrana, ela precisa ser permeável.
Além disso, alguns fatores podem influenciar esse processo, como:
• O tamanho do gradiente de concentração, ou seja, quanto maior a
diferença de concentração entre os lados da membrana plasmática,
maior será a difusão.
• A temperatura, que também atua na taxa de difusão, uma vez que uma
maior taxa de difusão ocorre em temperaturas maiores.
• Outro fator é a massa da substância, na qual partículas ou moléculas
menores se difundem de maneira mais rápida com relação às maiores.
• quanto maior a área de superfície da membrana plasmática com
disponibilidade para difusão, mais rápido será esse processo.
• Outro ponto que influencia a difusão é a distância, ou seja, quanto
maior a distância, maior será o tempo da difusão.
É um processo passivo, em que as moléculas ou substâncias se deslocam
de forma livre através da membrana plasmática, sem a necessidade de
auxílio de proteínas transportadoras.
Moléculas hidrofóbicas apolares como oxigênio, CO2, ácidos graxos e
vitaminas lipossolúveis podem se mover através da bicamada lipídica por
meio da difusão simples. As moléculas polares de tamanho pequeno e que
não são carregadas atravessam a membrana por difusão simples, como a
água, álcoois pequenos e ureia.
É um tipo de transporte passivo que tem como finalidade realizar o fluxo de
moléculas muito polares ou carregadas que não conseguem atravessar a
bicamada lipídica por difusão simples.
Nesse tipo de difusão, utilizam-se proteínas de membrana integrais que
auxiliam no transporte da substância específica através da membrana,
podendo atuar como um canal ou um carreador.
A osmose pode ser considerada um tipo de difusão, mas diferente da difusão
simples e facilitada, ocorre a movimentação do líquido (água) através da
membrana em direção ao gradiente de concentração.
no processo de osmose, a água também se move da direção menos concentrada
de soluto (substâncias, moléculas) para a região de maior concentração. O
movimento do líquido (água) através da bicamada lipídica se dá basicamente de
duas maneiras: movimentando-se entre duas moléculas de fosfolipídios ou por
meio de aquaporinas, que são proteínas integrais transmembranas que atuam
como canais de água
Nas hemácias por exemplo:
A osmose só vai ocorrer quando uma membrana for permeável à água e
impermeável a algumas moléculas.
Quando a membrana é perfurada, como na punção de uma agulha, a fluidez
permite a regeneração da dupla camada lipídica nesse local, evitando o
rompimento celular. Um exemplo é o procedimento denominado de injeção
intracitoplasmática de espermatozoide, utilizada para a fertilização de um óvulo.
A membrana plasmática com permeabilidade seletiva permite que as células
mantenham concentrações diferentes e ideais de diversas substâncias, dentro ou
fora da célula.
A membrana atua também no
processo de fagocitose por
células do sistema imunológico,
englobando, combatendo e
eliminando microrganismos e
também células mortas do
organismo.
Outro exemplo é a exocitose, que atua na secreção de hormônios por células
específicas.
Primeiramente, a glicose se liga a uma proteína carreadora específica na
superfície da membrana plasmática, conhecida como transportador de glicose.
Após essa ligação, a proteína sofre
por modificações em seu formato,
até que a glicose consiga passar
através da bicamada lipídica, assim
liberando essa substância para o
outro lado da membrana.(proteína
GluT, responsável pelo transporte
de glicose)
A insulina, por meio da atuação de seu receptor, leva à inserção de várias cópias de
transportadores de glicose na membrana de alguns tipos celulares, assim, esse
hormônio aumenta o transporte por difusão facilitada da glicose para as células. Com o
aumento dessas proteínas transportadoras, as células do organismo captam mais
glicose do sangue e de forma mais rápida.
Diminuem os receptores do estímulo
Diminuem os estímulos para levar equilíbrio .
Aumenta o estímulo para cessar o causador do
desequilíbrio.

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