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Proteínas de fase aguda

Profª.Drª. Rosimara Gonçalves Leite Vieira


Proteínas de fase aguda

▪ A concentração de algumas proteínas circulantes eleva-se em


resposta a estados inflamatórios ou após traumas teciduais.

▪ As proteínas de fase aguda são produzidas em elevada


concentração em decorrência de agressões, lesões e necroses
teciduais.

▪ As funções das proteínas de fase aguda são diversas e nem


todas claramente estabelecidas.
Proteínas de fase aguda

Os processos de agressão ao organismo iniciam


o processo inflamatório com:

▪ Migração de leucócitos para o local da


inflamação

▪ Produção e liberação de citocinas

▪ Mediadores inflamatórios

▪ Enzimas proteolíticas

Fonte fig: TORTORA, G. J; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia, 2016.


Proteínas de fase aguda

▪ Proteína C-reativa (PCR)

▪ Alfa-1-glicoproteína ácida
As proteínas de fase aguda
incluem: ▪ Alfa-1- antitripsina

▪ Haptoglobina

▪ Proteínas do Sistema
complemento

▪ Proteína amilóide A
Proteínas de fase aguda - Síntese
Proteínas de fase aguda

Embora sejam inespecíficas quanto à causa, a


determinação da concentração de proteínas de fase aguda
pode auxiliar:

▪ Na definição do diagnóstico

▪ Para acompanhamento, em amostras seriadas, como


marcador cinético de evolução e prognóstico
Proteínas de fase aguda - Proteína C-reativa (PCR)

A PCR foi descoberta em 1930 como uma proteína que se liga


ao polissacarídeo C dos pneumococos e que aparecia
aumentada na vigência dessa infecção.

Posteriormente, verificou-se que essa proteína aparece


aumentada sempre que há lesão e/ou necrose teciduais.
Proteína C-reativa (PCR)

A determinação da concentração sérica de PCR é útil para


monitorizar, identificar e acompanhar:

▪ Processos agudos infecciosos e inflamatórios;

▪ Processos de isquemia ou infarto de outros tecidos;

▪ Infarto agudo do miocárdio, com pico máximo em 12 a 48


horas após o infarto;
Proteína C-reativa (PCR)

▪ Lesões teciduais ou necroses por qualquer etiologia, inclusive


tumorais;

▪ Queimaduras, traumatismos, pós-cirúrgico;

▪ Reagudização de processos reumáticos autoimunes ou


inflamatórios;

▪ Processos com mecanismos de hipersensibilidade por


imunocomplexos (vasculites e glomerulonefrite);

▪ Evolução e terapêutica.
Proteína C-reativa como marcador da Aterosclerose

Os processos inflamatórios desempenham papéis


importantes em todas as etapas da aterosclerose, desde o
seu princípio até o desenvolvimento das complicações.

As células T localizadas na parede arterial produzem


citocinas: TNF, IL-5, IFN-ɤ que estimulam as células
endoteliais e macrófagos.
PCR Ultra sensível

A dosagem da PCR por método ultra-sensível pode


contribuir:

▪ Para a identificação de indivíduos assintomáticos com risco


de doença cardiovascular;

▪ Para o acompanhamento de pacientes que já tenham


doença cardiovascular;

▪ É possível detectar níveis de PCR a partir de 0,03 mg/L.


Diagnóstico laboratorial
Interpretação dos resultados

Metodologias:

• Aglutinação em látex são muito utilizados na triagem:


sensibilidade de 6 mg/L

• Turbidimetria é utilizada para quantificar amostras.

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