Você está na página 1de 63

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Biossíntese de Produtos
Naturais
Via biossintética do Acetato-Malonato

1
Introdução à Química de Produtos Naturais
Alda Ernestina
Biossíntese, Síntese ou Biocatálise?
1)

Síntese

2)
Biossíntese

3)

2
Biocatálise
Metabolismo Primário X Metabolismo Secundário
Comum a todos os Restrito a organismos
organismos específicos

Metabólitos essenciais Metabólitos não essenciais

Ocorre continuamente Ocorre em fases específicas

Funções vitais Defesa e atração

Não influenciado por fatores Influenciado por fatores


externos externos

Baixa atividade biológica Alta atividade biológica

Bioquímica Química de Produtos Naturais


3
Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais
Polinizadores,
Atração Dispersores de sementes
Bactérias fixadoras

Herbívoros Repelência e toxicidade

Defesa Microorganismos
Metabólitos Secundários

Inibição do crescimento
e toxicidade
Proteção contra radiação UV

Plantas competidoras

Inibição da germinação
e crescimento
Funções dos Metabólitos Secundários nos Vegetais

OH
Atrator olfativo
OH
de polinizadores
HO O
OH
Protetor UV OH
OH Limoneno
+
OH O HO O
OCH3
Quercetina
OH
OH
Atrator visual
de polinizadores
Petunidina

O N
S
NH
N Toxina
HO H antifúngica
Dissuasor
OCH3 alimentar Brassilexina

Capsaicina
Biossíntese nos Vegetais

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Ciclo de Krebs (Biossíntese de Aminoácidos Alifáticos)

Condensação Acetato-Malonato

Alcaloides Alcaloides
Quinolizidínicos Tropânicos
Piperidínicos Pirrolidínicos
Indolizidínicos Pirrolizidínicos
1-Deoxixilulose Glicose
Polissacarídeos Metabolismo
5-Fosfato Heterosídeos Secundário
Terpenos

Ác. Chiquímico Acetil CoA


Flavonoides
Taninos Condensados

Malonato
Triptofano Fenilalanina Ác. Gálico Ciclo de
Tirosina
Mevalonato Condensação
Krebs

Alcaloides Taninos Hidrolisáveis


Ác. Graxos
Indólicos Policetídeos
Quinolínicos Macrolídeos
Ornitina
Lisina Isopreno Antraquinonas

Protoalcaloides
Isoquinolínicos Ác. cinâmico
Benzisoquinolínicos Pirrolidínicos Terpenos
Tropânicos Esteroides
Fenilpropanoides
Piperidínicos
Pirrolizidinicos
Lignanas, Ligninas e Cumarinas Quinolizidínicos
Blocos Construtores (building blocks)

Unidades construtoras dos metabólitos secundários;

São provenientes do metabolismo primário (glicólise,


fotossíntese e ciclo de Krebs);

Facilitam a identificação da via biossintética (com


ressalvas);

Principais blocos construtores :C1,C2, C5, C6C3, C6C2N,


Indol C2N, C4N e C5N

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Blocos Construtores Derivados da Acetil CoA

Ácidos Graxos
C2 Compostos Fenólicos

Terpenos
Esteroides
C5

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Aromáticos

Flavonoides
Fenilpropanoides
C6C3

Protoalcaloides
C6C2N Alcaloides

Indol C2N Alcaloides indólicos

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Blocos Construtores Derivados de Aminoácidos Alifáticos

C1

C4N Alcaloides
Pirrolidínicos

C5N

Alcaloides Piperidínicos

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Exemplos de Combinações dos Blocos Construtores

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


VIA DO ACETATO-MALONATO

Produção de metabólitos primários e secundários

Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA

Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora)

Condensação de Claisen

Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto


ésteres

Biossíntese de ácidos graxos, policetídeos, prostaglandinas,


macrolídeos, antraquinonas e compostos fenólicos simples
Via Biossintética

Antraquinonas Prostaglandinas
Fenólicos simples Tromboxanos
Leucotrienos
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Condensação de Claisen

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Conversão da Acetil CoA em Malonil CoA

Condensação de Claisen

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Ácidos Graxos Saturados
Ácido Graxo Sintase
(FAS- Fatty Acid Sinthase)

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Mais Comuns
Número par de Carbonos
(C4-C30)
C16 e C18 são os mais
comuns

Raros
Número ímpar de Carbonos
Unidades iniciadoras diferentes
Perda de C da cadeia normal

Ác. palmítico
CO2H

Ác. esteárico

N° de Carbonos N° de insaturações

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Claisen Reversa (β-oxidação de ácidos graxos)

E1 E2 E3

E4

Produz ácidos graxos com 2 carbonos a menos


e Acetil CoA

E1: acil CoA desidrogenase


E2: enoil CoA hidratase
E3: β-hidroxiacil CoA desidrogenase
E4: acil CoA acetil transferase (tiolase)

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


β-oxidação do Ácido Palmítico
O

SCoA

E1

SCoA

E2
O
HO H

SCoA

E3

O O

SCoA

Claisen E4 http://www.cours-pharmacie.com/biochimie
reversa O O
+
SCoA SCoA
Miristoil CoA Acetil CoA
Triacilgliceróis (Triglicerídios)
Resultam da esterificação de ácidos graxos com glicerol

Sólidos – Gorduras

Líquidos – Óleos

Glicerol
Ác. graxo
Triglicerídio

Simples Misto
Biossíntese dos Triglicerídios

Fosfolipídios

Ác. Graxos Saturados Ác. Graxos Insaturados


Ácidos Graxos Insaturados
Produzidos pela ação de desaturases sobre ácidos graxos saturados
Quanto ao número de insaturações
Ômega-3, Ômega-6, Ômega-9
Característica das insaturações
Posição 9
Não conjugadas
Configuração cis (Z)
Entre a insaturação existente e
CH3 terminal (exceto mamíferos)

CO2H Ácido α-linoléico (ômega-3)


18:3 (3c,6c,9c)

CO2H Ácido palmitoléico (ômega-6)


18:2 (6c,9c)

CO2H Ácido oléico (ômega-9)


18:1 (9c)

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


∆9- desaturação
∆12 - desaturase ∆15 - desaturase

essencial
ausência de ∆12 e ∆15- desaturases

∆6,9- octadienoato

Ác. araquidônico EPA, DPA, DHA

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Ácidos Graxos Acetilênicos
Resultantes da desaturação adicional de sistemas
olefínicos de ácidos graxos

Comuns em Asteraceae, Apiaceae e fungos do tipo


basidiomicetos

Altamente instáveis

Ligações triplas conjugadas – UV característico

Sucessivas β-oxidações

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Alquilamidas
Ácidos graxos insaturados que apresentam a função amida

Provenientes da descarboxilação de isoleucina e valina

Dienos-diinos com C11 ou C12 ou tetraenos

Tetraeno

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Ácidos Graxos Ramificados
Modificação da cadeia linear básica

Troca da unidade iniciadora ou extensora

Comuns em animais (gordura de ovelhas e manteigas)

Parede celular de determinadas bactérias patogênicas

Anser anser

Hydnocarpus wightiana
Unidade iniciadora

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Ácidos Graxos
Funções
1) Reserva energética

Animais – tecido adiposo e fígado


Vegetais – sementes

2) Revestimento foliar

3) Biossíntese de prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos

Forma de ocorrência
1) Óleos fixos – líquidos
2) Gorduras – sólidos ou semi-sólidos
3) Ceras – ésteres de ácidos graxos com álcoois de cadeia longa

Características dos ácidos graxos mais comuns em plantas


1) Cadeia normal e alifática
2) Número par de carbonos
3) Monocarboxilados
4) Saturados ou insaturados
Prostaglandinas
Ácidos graxos modificados contendo C20

Presente nos tecidos animais

Regulação da pressão sanguínea, contrações do músculo liso,


secreção gástrica e agregação plaquetária

Esqueleto Básico (ácido prostanóico)


-Ácido graxo cíclico com C20
-Anel ciclopentano
-Cadeia lateral com C7 e carboxila
-Cadeia lateral com C8 com metila terminal

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Biossíntese a partir dos ácidos graxos essenciais

-Ácido ∆8,11,14 - eicosatrienóico (ácido dihomo-γ-linolênico)

-Ácido ∆5,8,11,14 - eicosatetraenóico (ácido araquidônico)

-Ácido ∆5,8,11,14,17 - eicosapentanóico

Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Tipos de Prostaglandinas

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Potencial Terapêutico dos Ácidos Graxos

HO2C

Ác. eicosapentaenóico

CO2H
150 indivíduos (30-75 anos)
4 cápsulas diárias
1008 mg EPA e 672 mg de DHA
Ác. docosahexaenóico Aumento de Omega-3 = redução de TAG
Ác. Láurico, mirístico, palmítico, caprílico, cáprico, oléico e esteárico

Óleo de coco virgem


Não alterou a pressão sanguínea e provocou perda de peso nos animais tratados

Óleo de coco aquecido


Reduziu os níveis de PGI2
Provocou aumento significativo da pressão arterial
Quanto mais vezes aquecido (1HVCO, 5HVCO e 10HVCO) maior o efeito
Sabal serrulata (Serenoa repens)
“Saw palmetto”

Nativa dos EUA

Fabricação de cestas e esteiras

Utilizada no tratamento e prevenção


da hiperplasia prostática (HPB)

Altos teores de ácidos graxos: palmítico (16:0), mirístico (14:0),


oléico (18:1), linoléico (18:2), dentre outros
1) Indique os blocos construtores envolvidos na biossíntese dos
seguintes metabólitos
OH
OH
HO O
N
OH

N
Mentol OH O H
Apigenina Psilocina

OH
OH

HO

O
THC
OH O O
Resveratrol
N

Lobelanina
2) Classifique cada um dos ácidos graxos abaixo quanto ao tipo, número de
carbonos, posição e estereoquímica da insaturação (caso haja)

HO2C

O
Ác. Eicosapentaenóico

HO Ác. dehidromatricárico

HO Ác. γ-linolênico

HO2C Ác. araquidônico

HO
Ác. elaídico

HO
Ác. láurico
3) Classifique cada uma das prostaglandinas abaixo quanto ao tipo

1)
5)

2)

6)

3)

7)
4)
Universidade Federal do Rio de Janeiro

Via Biossintética
do Acetato-Malonato
Policetídios aromáticos

Disciplina: Introdução à Química de Produtos Naturais


40
Setembro, 2014
VIA DO ACETATO-MALONATO

Conversão de Acetil CoA em Malonil CoA

Acetil CoA (unidade iniciadora) e Malonil CoA (unidade extensora)

Condensação de Claisen

Condensação de unidades C2 formando cadeias de poli-β-ceto


ésteres

Biossíntese de ácidos graxos, prostaglandinas, macrolídeos,


antraquinonas e compostos fenólicos simples
Policetídeos Aromáticos
Compostos aromáticos resultantes da ciclização de cadeias policetídicas
não reduzidas OH O O

HO OH

Ciclização após alongamento da cadeia (estabilização sobre a superfície


da enzima para que não haja redução das carbonilas)

Acetil + Malonil CoA

Condensação de Cadeia policetídica Alongamento da


Claisen Cadeia policetídica
Malonil CoA
Estabilização
sobre a enzima

Policetídio ciclização Cadeia pronta


Aromático aromatização
Policetídeos Aromáticos
Grande variedade estrutural
Biossíntese de fenóis simples à complexas diantronas

O
HO O
O CO2H

CO2H
OH OCH3 O
OH O OH
ácido orselínico visnagina rheina

OH O OH

OH

HO
HO
O
THC

OH O OH
hipericina
Características dos Policetídeos Aromáticos
Cadeia policetídica não é reduzida

Ácido graxo Policetídio

Alta reatividade formando carbânions/enolatos


- - -
O O O O O O O O

HO HO
- - -

Reações intramoleculares dos tipos Aldol ou Claisen

O O O

O
-
- SEnz
O

O O O SEnz
C2 C7 C6 C1
Tendência a formar anéis de 6 membros

O O
O O
ciclização
-

O SEnz O O

Enolização formando anel aromático

O O OH O

enolização

O O HO OH

Fénolicos simples

Oxigênios são retidos no produto final


Oxigenação alternada (meta oxigenação) exceto para produtos de reação aldólica

Produto de Claisen OH O
Produto aldol HO

CO2H
HO OH
OH
phloracetofenona
Ácido orselínico

Aromáticos derivados do ácido chiquímico


CHO CO2H
CO2H
OH
OH OH

HO O
H3CO
ácido salicílico OH OH
vanilina
OH O
OH
ácido p-cumárico
Compostos Fenólicos simples

C6 C1
C2 C7

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Biossíntese do ácido-6-metil salicílico
Ácido 6-metil
salicílico sintase
Por que não ocorre aldol ou Claisen?

CO2H
OH
Padrão de oxigenação diferente do esperado

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Modificações estruturais de fenólicos simples
* C-alquilação
HO SAM H3CO
FPP
lactonização
O
HO2C
CO2H
OH O
OH

* Acoplamento

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Modificações estruturais de fenólicos simples
* Lactonização
OH
OH

lactonização
OH
OH
SEnz
HO OH
HO O O

*Clivagem oxidativa de anéis aromáticos

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


SEnz

O O O O O O O O

O O O
- - -
SEnz

O O O O

Antraquinonas 3 x aldol

O CO2H

HO O O O

CO 2H Oxidação do anel central


enolização
OH O OH
Antraquinonas
Compostos derivados da dicetona do antraceno

Antraceno

O O OH

oxidação redução

O Antrona Antranol
Antraquinonas

Quanto maior o grau de redução maior a atividade


antranol > antrona > antraquinona

Plantas secas geralmente contém maiores teores de derivados mais oxidados


Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Agliconas X Glicosídeos

Agliconas

Forma livre (não glicosilada)


Cristais amarelados solúveis em solventes orgânicos apolares
Responsáveis pelo efeito laxante

Glicosídeos antraquinônicos

Cristais amarelados de sabor amargo solúveis em solventes polares


O- e C-glicosilação são comuns
Sofrem hidrólise na flora intestinal gerando agliconas

Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.


Formação das diantronas (acoplamento oxidativo)

HO-

naftodiantrona
Dewick, Medicinal Natural Products: a biosynthetic approach, 2ª ed. 2002.
Cassia angustifolia ou Cassia senna (Fabaceae)
(Sene ou Senna)
Origem: Ásia tropical
Uso: como laxante
Partes usada: folhas e frutos
Princípios ativos: diantronas glicosiladas
Mecanismo de ação: estimulação dos movimentos
peristálticos
Forma mais comum de administração: extratos
padronizados com no mínimo 2.5% de senosídeos

Cassia angustifolia

Senosídeos A e B Senidinas A e B Aglicona = rheina + aloe-emodina


Di-O-glicosídeos da rheina Dímeros da rheina
Rhamnus purshiana (Rhamnaceae)
(Cáscara Sagrada)
Origem: América do Norte
Uso: laxante
Partes usada: cascas do tronco
Princípios ativos: cascarosídeos
As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes
do processamento
Cascas secas de R.
purshiana

C- O-glicosídeos da barbaloína C- O-glicosídeos da crisaloína


Cascas frescas = alto teor de antranóis

Produtos da hidrólise
dos cascarosídeos A e B
Responsáveis pela atividade
Rhamnus frangula (Rhamnaceae)
(Frângula)
Origem: Européia
Uso: laxante
Partes usada: cascas do tronco
Princípios ativos: glicofrangulinas e frangulinas
As cascas frescas devem ser estocadas por no mínimo um ano antes
do processamento
Rhamnus frangula

di-O-glicosídeos da emodina mono-O-glicosídeos da emodina

Produto da hidrólise das frangulinas e glicofrangulinas


Responsável pela atividade
Aloe barbadensis (Liliaceae)
(Babosa, Aloe)
Origem: Africana
Uso: laxante
Partes usada: látex dessecado das folhas
Princípios ativos: aloinosídeos A e B

Aloe barbadensis

C- O-glicosídeos da barbaloína

Produtos da hidrólise dos aloinosídeos A e B


Responsável pela atividade
Hypericum perforatum (Hypericaceae)
(Erva-de-São-João)
Origem: Européia
Uso: antidepressivo
Partes usada: partes aéreas
Princípios ativos: naftodiantronas
Forma mais comum de administração: extratos
Hypericum perforatum
padronizados contendo 0.15% de hipericina e 5% de
hiperforina

> teores na planta seca > teores na planta fresca

hipericina e
protohipericina derivado prenilado do floroglucinol
são fotossensíveis
1) Dê os produtos da ciclização do policetídio abaixo via reação aldólica

(A e B) e via Claisen intramolecular (C e D)

Acetil CoA SEnz


+
4 x Malonil CoA
O O O O O
Aldol Claisen
O
O O O
O O
- CH3
SEnz
O

O O O SEnz

-H2O - SEnz

A C

enolização enolização

B D
2) Vimos que embora os princípios ativos de plantas laxantes como sene,

cáscara sagrada, frângula e aloe, sejam glicosídeos antraquinônicos, a

atividade é atribuída às agliconas que são liberadas após a hidrólise na flora

intestinal.

Justifique a importância da glicosilação dessas antraquinonas.

OGluc O OH OH O OH

Hidrólise

RamO HO
O O
Frangulina A Emodina
3) Identifique o processo que ocorre em cada uma das etapas destacadas na
biossíntese do ácido orselínico.

4 3

Você também pode gostar