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Análises Clínicas e Saúde Pública

Cadeira: Microbiologia Geral

Docente: Gabriel Pedro

Tema 4

Sumário: Nutrição e Crescimento Bacteriana

Todas as bactérias para sobreviverem e crescerem requerem uma fonte de energia e uma
fonte de nutrientes para a síntese dos componentes celulares.

NUTRIENTES

As substâncias ou elementos retirados do ambiente são utilizados como blocos para a


construção da célula.

Macronutrientes

Carbono (C): molécula estrutural base de todos os compostos orgânicos;

Fontes: Carbono inorgânico CO2 ou metano (CH4) - autotróficas; Carbono orgânico -


heterotróficas.

Oxigénio (O): molécula estrutural base de todos os compostos orgânicos e aceitador


final de electrões nos aeróbios;

Fonte: Oxigénio atmosférico e complexado em compostos oxigenados.

Hidrogénio (H): molécula estrutural base de todos os compostos orgânicos e de todas


as reacções de produção de energia metabólica;

Fonte: Água

Azoto (N): certos aminoácidos, ácidos nucleicos, lípidos e polissacáridos de parede;

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Fonte: captação de amónia (NH4⁺+), redução de nitratos ou fixação de azoto atmosférico
(nitrificantes).

Enxofre (S): certos aminoácidos, vitaminas B (tiamina e biotina);

Fonte: Redução de enxofre inorgânico.

Fósforo (P): componente básico das moléculas transportadoras de energia (ATP, NAD,
FAD), das biomembranas e dos ácidos nucleicos;

Fonte: Fósforo inorgânico e complexado em moléculas orgânicas.

Entre outros...

Micronutrientes

Manganês (Mn): componentes dos fotossistemas

Cobalto (Co²⁺ ): vitamina B12 essencial nas metilações

Cobre (Cu²⁺ ): cofactor da superóxido dismutase

Zinco (Zn²⁺ ): cofactor de “DNA binding proteins”

Entre outros...

Factores de crescimento

São certos compostos orgânicos essenciais que um organismo não consegue sintetizar
(auxotróficos versus prototróficos) tendo de os obter do ambiente.

Exemplos:

Vitaminas do complexo [(tiamina (B₁), biotina (B₆) e cobalamina (B₁₂)]

Aminoácidos

Bases azotadas

Os macronutrientes + micronutrientes + factores de crescimento vão dar origem às


macromoléculas universais pelas vias anabólicas ou de síntese.

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Classes Nutricionais dos Procariotas

Bactérias litotróficas ou autotróficas – utilizam o dióxido de carbono


como única fonte de carbono para sintetizar os seus metabólitos orgânicos.

Bactérias organotróficas ou heterotróficas – utilizam compostos


orgânicos (ex.: glucose) como fonte de carbono e energia.

Classe Nutricional Fonte de energia Fonte de Fonte de Exemplos


(ATP) carbono hidrogénio

Autotróficas Luz Dióxido de Água (H₂O) Cianobactérias e


Foto-litotróficas carbono (CO₂) algumas bactérias
fotossintéticas

Hidrogénio Bactérias
Enxofre, H₂S púrpuras que
usam enxofre
(sulfúricas)
Heterotróficas Luz Compostos Compostos Algumas bactérias
Foto-organotróficas orgânicos orgânicos fotossintéticas

Autotróficas Compostos CO₂ e/ou Enxofre Bactérias que


Quimiolitotróficas inorgânicos compostos oxidam enxofre
(H₂,NH₃, NO₂, orgânicos
H₂S)
Azoto bactérias
nitrificantes

Ferro Bactérias férricas

Hidrogénio Bactérias
hidrogeniónicas
Heterotróficas Compostos CO₂ e/ou Compostos A maioria das
Quimiorganotróficas orgânicos Compostos orgânicos bactérias e
orgânicos patogénicas

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CRESCIMENTO DA BACTERIANO

O crescimento celular consiste na divisão da mesma, sua reprodução, por assim dizer. Esse
processo ocorre de maneira espontânea e com período de tempo variado, visto que cada
célula pode dispor de uma função e características diferentes.

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As bactérias multiplicam-se por fissão binária, um processo que ocorre devido à
formação de septos, que se dirigem da superfície para o interior da célula, dividindo a
bactéria em duas células filhas.

A fissão é precedida pela duplicação do DNA, que se processa de modo semi-


conservativo, e cada célula filha recebe uma cópia do cromossomo da célula-mãe.

As células bacterianas apresentam o crescimento exponencial; uma célula vira duas, duas
viram quatro e assim sucessivamente. A cinética do crescimento celular bacteriano é
representada pela seguinte equação: Nt = 2n x Ni.

Variação do nº de células ou da massa celular por unidade de tempo.

Durante o ciclo de divisão celular, todos os componentes estruturais de uma célula são
DUPLICADOS.

O intervalo em que uma célula origina duas novas é denominado GERAÇÃO.

O tempo necessário para que isso ocorra é denominado TEMPO DE GERAÇÃO.

VARIAM DENTRE OS ORGANISMOS E CONDIÇÕES AMBIENTAIS.

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 AS FASES DE CRESCIMENTO DAS BACTÉRIAS

A bactéria é um ser vivo unicelular que se reproduz através da divisão dessa única célula,
que como exemplificado anteriormente, vai se multiplicando de forma espontânea. No
entanto, essa reprodução não é eterna, pois as bactérias, iguais a qualquer ser vivo,
possuem um ciclo de crescimento e declínio.

O crescimento das populações bacterianas pode ser afetado por uma série de fatores.
Na condição de ser vivo, uma bactéria depende de nutrientes para sobreviver e em um
ambiente hostil, sua integridade molecular e o seu metabolismo pode ser afectado,
impedindo sua nutrição e até mesmo a agredindo diretamente.

 FASES DO CRESCIMENTO BACTERIANO

Quando algumas bactérias são inoculadas em um meio de crescimento e a população é


contada em intervalos regulares, é possível representar graficamente a curva de
crescimento bacteriano, que mostra o crescimento das células em função do tempo. Há
quatro fases básicas de crescimento: a fase lag, a fase log, a fase estacionária e a fase
de morte celular.

1. Fase de latência:

A latência do crescimento celular bacteriano se dá pela estagnação da mesma, que em


um novo ambiente, seja corpo vivo ou in vitro, tende a demorar a se adaptar e a crescer.
Os motivos disso são variados, influenciado pelo tipo de bactéria e ambiente;

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Durante um certo tempo, o número de células muda pouco, pois elas não se reproduzem
imediatamente em um novo meio. Esse período de pouca ou nenhuma divisão é chamado
de fase lag, podendo durar de uma hora a vários dias. Durante esse tempo, contudo, as
células não estão dormentes. A população microbiana passa por um período de intensa
atividade metabólica, envolvendo principalmente a síntese de enzimas e várias moléculas.

2. Fase exponencial:

É nessa fase que é categorizado o crescimento espontâneo celular mencionado


anteriormente. Esse é o ponto onde a bactéria encontra o seu ápice de crescimento, sendo
um ótimo período para experimentações científicas;

As células começam a se dividir e entram em um período de crescimento, ou aumento


logarítmico, chamado de fase log ou fase exponencial de crescimento. A reprodução
celular é mais ativa durante esse período, e o tempo de geração atinge um valor
constante. Como o tempo de geração é constante, uma representação logarítmica do
crescimento durante a fase log gera uma linha reta. A fase log é o momento de maior
atividade metabólica, sendo o preferido para fins industriais, pois o produto precisa ser
produzido de maneira eficiente.

3. Fase estacionária:

Esse é o ponto onde as células bacterianas cessam o seu crescimento, mantendo a colônia
estacionada, com índice mínimo ou zero de crescimento. Isso pode acontecer devido a
deterioração da bactéria mediante o ambiente externo, por falta de nutrientes ou até
mesmo de um agente agressor;

Se a fase de crescimento continua sem controle, ocorre a formação de um grande número


de células. Por exemplo, uma única bactéria (com peso de 9,5 x 10-13g por célula) se
dividindo a cada 20 minutos por somente 25,5 horas pode teoricamente produzir uma
população equivalente em peso a de um avião de carga de 80.000 toneladas. Na
realidade, isso não ocorre. No final do crescimento, a velocidade de reprodução se reduz,
o número de mortes microbianas é equivalente ao número de células novas, e a população
se estabiliza. Esse período de equilíbrio é chamado de fase estacionária. A causa da
interrupção do crescimento exponencial não é sempre clara. O esgotamento dos
nutrientes, o acúmulo de resíduos e mudanças no pH danosas à célula podem ser os
motivos.

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4. Fase da morte (decline-o):

O processo final consiste quando as células da colônia começam a morrer, categorizando


o decline-o. A morte tende a ser mais lenta que o crescimento, mas no caso de um agente
externo, como um medicamento, a colônia inteira pode por morrer nessa fase.

O número de mortes finalmente ultrapassa o número de células novas formadas, e a


população entra na fase de morte ou declínio logarítmico. Essa fase continua até que a
população tenha diminuído para uma pequena fração da população da fase anterior ou
morre totalmente. Algumas espécies passam por toda a sequência de fases em somente
poucos dias; outras mantêm algumas células sobreviventes indefinidamente.

Os fatores necessários para o crescimento microbiano (in vitro) podem ser divididos em
duas categorias principais: biofísicos e bioquímico

Biofísico (pH, temperatura e pressão osmótica) adequado.

Bioquímico (nutrientes e fonte de energia)

 Factores Biofísico

Temperatura

A maioria dos microrganismos cresce bem nas temperaturas ideais para os seres humanos.
Contudo, certas bactérias são capazes de crescer em extremos de temperatura que
certamente impediriam a sobrevivência de quase todos os organismos eucarióticos.

Os microrganismos são classificados em três grupos principais, com base na faixa de


temperatura que eles preferem: psicrófilos (micróbios que gostam de frio), mesófilos
(micróbios que gostam de temperaturas moderadas) e termófilos (micróbios que gostam
de calor). A maioria das bactérias cresce em uma faixa limitada de temperatura, e há
somente 30°C de diferença entre as temperaturas máxima e mínima de crescimento. Elas
crescem pouco nas temperaturas extremas, considerando sua faixa ideal.

Cada espécie bacteriana cresce a temperaturas mínima, ótima e máxima específicas. A


temperatura mínima de crescimento é a menor temperatura na qual a espécie pode
crescer. A temperatura ótima de crescimento é a temperatura na qual a espécie cresce
melhor. A temperatura máxima de crescimento é a maior temperatura na qual o
crescimento é possível.

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 Psicrófilos 15ºC

 Psicrotróficos 20-40ºC

 Mesófilos 20-45ºC

 Termófilos 55-65ºC

 Hipertermófilos 80-113ºC

pH

pH refere-se à acidez ou alcalinidade de uma solução. A maioria das bactérias cresce


melhor em uma faixa estreita de pH próxima da neutralidade, entre pH 6,5 e 7,5. Poucas
bactérias crescem em pH ácido abaixo de 4. Por essa razão, muitos alimentos, como o
chucrute, os picles e muitos queijos, são protegidos da deterioração pelos ácidos
produzidos pela fermentação bacteriana. Todavia, algumas bactérias, chamadas de
acidófilas, são extraordinariamente tolerantes à acidez.

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Osmolaridade

Os microrganismos obtêm a maioria dos seus nutrientes em solução da água presente no


seu meio ambiente. Portanto, eles requerem água para seu crescimento, sendo que sua
composição é de 80 a 90% de água. Pressões osmóticas elevadas têm como efeito
remover a água necessária para a célula. Quando uma célula microbiana está em uma
solução cuja concentração de solutos é mais elevada que dentro da célula (ambiente
hipertônico), a água atravessa a membrana celular para o meio com a concentração mais
elevada de soluto. Essa perda osmótica de água causa plasmólise, ou o encolhimento do
citoplasma da célula

Alguns organismos, chamados de halófilos extremos, se adaptaram tão bem às altas


concentrações de sais, que eles, de fato, necessitam dos sais para o seu crescimento. Nesse
caso, eles podem ser chamados de halófilos obrigatórios. Os organismos de águas salinas,
como o Mar Morto, requerem frequentemente cerca de 30% de sal, e a alça de
inoculação (equipamento usado no laboratório para manipulação de bactérias) utilizada
para transferência deve primeiramente ser mergulhada em uma solução saturada de sal.
Os halófilos facultativos são mais comuns e não requerem altas concentrações de sais, mas
são capazes de crescerem em concentrações salinas de até 2%, uma concentração que
inibe o crescimento de muitos outros organismos. Algumas espécies de halófilos facultativos
podem tolerar até mesmo 15% de sal.

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 Factores Bioquímico

Nutrientes e fonte de energia – que é obtida a partir de meios de cultura (são


preparações nutritivas utilizadas para o crescimento dos microrganismos no laboratório).

Carbono

Além da água, um dos fatores mais importantes para o crescimento microbiano é o


carbono. O carbono é o esqueleto estrutural da matéria viva; é necessário para todos os
compostos orgânicos que constituem uma célula viva. Metade do peso seco de uma típica
célula bacteriana é composta de carbono. Os quimio- -heterotróficos obtêm a maior parte
do seu carbono de sua fonte de energia – materiais orgânicos, como proteínas,
carboidratos e lipídeos. Os quimioautotróficos e os fotoautotróficos derivam seu carbono
do dióxido de carbono.

Nitrogênio, enxofre e fósforo

Além do carbono, os microrganismos necessitam de outros elementos para sintetizar


material celular. Por exemplo, a síntese de proteínas requer quantidades consideráveis
de nitrogênio e enxofre. A síntese de DNA e RNA também requer nitrogênio e algum
fósforo, assim como para a síntese de ATP, a molécula responsável pelo armazenamento
e pela transferência de energia dentro da célula. O nitrogênio constitui cerca de 14% do
peso seco da célula bacteriana, e o enxofre e o fósforo juntos constituem
aproximadamente 4%

oxigênio

Os microrganismos que utilizam o oxigênio molecular (aeróbios) produzem mais energia


a partir dos nutrientes que os microrganismos que não utilizam o oxigênio (anaeróbios).
Os organismos que precisam do oxigênio para viver são chamados de aeróbios
obrigatório.

Os aeróbios obrigatórios estão em desvantagem, uma vez que o oxigênio é pouco solúvel
na água de seu ambiente. Por isso, muitas das bactérias aeróbias têm desenvolvido, ou
mantido, a capacidade de continuar a crescer na ausência do oxigênio. Esses organismos
são chamados de anaeróbios facultativo. Em outras palavras, os anaeróbios facultativos
podem utilizar o oxigênio quando ele está presente, mas são capazes de continuar a
crescer utilizando a fermentação ou a respiração anaeróbia quando o oxigênio não está
disponível. Contudo, a sua eficácia em produzir energia é reduzida na ausência do
oxigênio.
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Os anaeróbios obrigatórios são bactérias incapazes de utilizar o oxigênio molecular nas
reações de produção de energia. De fato, isso é prejudicial para muitos deles.

Os anaeróbios aerotolerantes não podem utilizar o oxigênio para o seu crescimento,


porém toleram bem a sua presença. Na superfície de um meio sólido, eles crescerão sem
a utilização das técnicas especiais (discutidas posteriormente) requeridas pelos
anaeróbios obrigatórios.

Algumas bactérias são microaerófilas. São aeróbias e requerem oxigênio. Contudo,


crescem somente em concentrações de oxigênio inferiores às do ar. Em um tubo-teste de
meio nutritivo sólido, essas bactérias crescem apenas no fundo, onde somente pequenas
quantidades de oxigênio difundiram-se no meio; não crescem perto da superfície rica em
oxigênio, nem abaixo da faixa estreita de oxigênio adequado.

Fatores de crescimento orgânicos

Os compostos orgânicos essenciais incapazes de serem sintetizados por um organismo são


conhecidos como fatores de crescimento orgânico; eles precisam ser obtidos diretamente
do ambiente. Um grupo de fatores orgânicos de crescimento para os seres humanos é o
das vitaminas.
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Na natureza, os microrganismos raramente vivem em colônias isoladas de uma única
espécie, como vemos em placas de cultura no laboratório. Eles normalmente vivem em
comunidades chamadas de biofilmes, os quais são uma camada fina e viscosa envolvendo
bactérias que se aderem a uma superfície.

Meio de cultura

O material nutriente preparado para o crescimento de microrganismos em laboratório é


chamado de meio de cultura. Algumas bactérias podem crescer bem em qualquer meio
de cultura; outras requerem meios especiais, e outras ainda não podem crescer em
qualquer dos meios não vivos até agora desenvolvidos. Os microrganismos que são
introduzidos em um meio de cultura para dar início ao crescimento são chamados de
inóculo. Os micróbios que crescem e se multiplicam no interior ou sobre um meio de cultura
são chamados de cultura.

Classificação dos Meios de Cultura

Estado físico – líquido, sólido (1 a 2% Agar), semi-sólido (0,3 a 0,5% Agar)

Composição química – definidos (mínimo) e complexos

Objectivos funcionais – simples, selectivos, diferenciais, enriquecidos.

Meios Simples – cresce tudo.

Exemplo: Nutrient Agar, Heart Infusiom Agar, Brian Heart Infusion Agar.

Meios Selectivos – na sua composição são introduzidos constituintes para evitar o


crescimento de microrganismos/bactérias indesejadas.

Exemplo: adição de sais biliares, ou corantes como o azul de metileno e o violeta de


cristal, inibem a maioria das bactérias Gram positivas permitindo o crescimento das Gram
negativas – MacConkey Agar, Hektoen Enteric Agar, Brilliant green Agar, SS Agar.

Meios de Enriquecimento – na sua composição são introduzidos constituintes que facilitam


o crescimento de certas bactérias fastidiosas em detrimento de outras.

Exemplo: Columbia Blood Agar, Chocolate Agar, Tetrationate Broth (isolamento de


Salmonella spp. das fezes).

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Meios Diferenciados – na sua composição são introduzidos constituintes que permitem
diferenciar grupos de organismos pela detecção de uma característica bioquímica.

Exemplo: MacConkey Agar contém lactose e vermelho neutro.

Shigella sonnei - Não fermenta a lactose Colónias incolores

Escherichia coli - Fermentadora da lactose, acidifica o meio Colónias vermelhas

Questões

1. Dê quatro exemplos de macronutrientes e micronutrientes.


2. Quanto a fonte de energia, como são classificadas as bactérias?
3. Quais as diferenças entre meios selectivos e enriquecidos
4. Porque é que as bactérias facultativas são consideradas fisiologicamente mais
versáteis?
5. Explique como é que algumas bactérias são refratárias à acção tóxica do oxigénio?
6. O que entende por crescimento exponencial de uma cultura bacteriana?
7. Porque é que as culturas bacterianas ao fim de algumas horas entram em declínio
populacional?
Prof. Gabriel M.Pedro
Biomédico Clínico-laboratorial

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