Você está na página 1de 64

Agronegócio:

Conceito, Projeto, Implementação


e Resultados Socioeconômicos

Geraldo Sant’Ana de Camargo Barros


Coordenador Cientifico
CEPEA/ESALQ-USP
Agronegócio - Conceito
Davis & Goldberg (1957): a unidade administrativa agropecuária (FARM:FAZENDA)
auto-suficiente do século XIX transforma-se - com os avanços tecnológicos,
especialização e economias de escala - numa cadeia de administração múltipla e
compartilhada (em elos) somando-se ao segmento PRIMÁRIO: a INDÚSTRIA DE
INSUMOS a montante e PROCESSAMENTO a jusante. Um segmento de
SERVIÇOS provê suporte comercial, logístico, assistência técnica e gerencial,
financeiro, etc.. Forma-se o AGRIBUSINESS ou AGRONEGÓCIO
No Brasil:
• Nei Bittencourt Araújo, I. Wedekin, L. Pinazza: Complexo Agroindustrial
• Décio Zylberstajn
• Ivan Wedekin
• G. Muller (1989): Agronegócio
• A. Kageyama, J. Graziano
• J. Guilhoto, M.C. Furtuoso
• CEPEA: Calcula PIB, RENDA, PREÇOS RELATIVOS, EMPREGO para o
AGRONEGÓCIO do BRASIL, seus SEGMENTOS e CADEIAS
PRODUTIVAS desde 1995
Agronegócio - Evolução
AGRONEGÓCIO é a expressão que resulta da fusão de agricultura ou agropecuária e negócio.
NEGÓCIO – vem originalmente do latim NEGOTIUM (negação do ócio) : ocupação ou trabalho
visando a atingir determinados fins para satisfação de desejos ou necessidades de quem os executa ou
de outrem.
Negócio: formatação de atividade produtiva para geração de valor através do uso do trabalho e do
capital.
AGRONEGÓCIO compreendeu o EXTRATIVISMO há milênios, os REGIMES FEUDAIS da
idade média, o MERCANTILISMO E COLONIALISMO da idade moderna. No século XIX, a
energia a vapor alavanca a mineração e a metalurgia, a tecelagem, a produção de bebidas e a moagem
de grãos, as ferrovias. O CAPITALISMO se consolida no rural e no urbano e com ele o
AGRONEGÓCIO se transforma. Os CONSUMIDORES migram para o urbano.
A TECNOLOGIA avança, ECONOMIAS DE TAMANHO se impõem na cidade (processamento
de carnes e cereais) e no campo (biológica, química, mecânica). A PRODUTIVIDADE CRESCE, A
ACUMULAÇÃO E CONCENTRAÇÃO DO CAPITAL SE ACELERAM.
Agronegócio – Evolução no Processo de
Industrialização Brasileira
• AGRONEGÓCIO atual engloba a AGRICULTURA e se difunde no que hoje se chamam
de INDÚSTRIA e SERVIÇOS. Formam-se as CADEIAS PRODUTIVAS (definidas pela
matéria prima agropecuária). Com a GLOBALIZAÇÃO os consumidores e concorrentes
estão no mundo todo!
• Observação importante: Conceitualmente, AGRONEGÓCIO – mesmo sendo heterogêneo
- não implica exclusão por tamanho, tecnologia, etc. dos participantes das cadeias produtivas.
As COOPERATIVAS surgem no século XIX e se consolidam no XX como forma de
equilibrar poderes econômicos atuando na compra, venda, financiamento, geração e difusão
de tecnologia
• Do ponto de vista da promoção socioeconômica, justificam-se programas e políticas
específicas (PRONAF) para grupos desiguais (tamanho, renda , tecnologia, propriedade
da terra). Mudanças estruturais (REFORMA AGRÁRIA) também, desde que promovam
o bem-estar (melhoria de renda, saúde, educação, infraestrutura, Cooperativismo)
Taxas médias anuais de crescimento do PIB e Setores
1950/80; 1981/2001; 2001/2011, 2012/2020
TC % aa
10
8,6
8 7,4

4,3 4,2 4,0


4
3,0 3,0 2,7
2,1
2
0,8 -0,1
0
1950/1980 1981/2001 2001/2011 2011/2020
-2
SUBST. DE IMPORT COMM BOOM -2,0
-4

AGROPEC INDUST PIB TOT

Fonte: IBGE
Emprego Setorial (%): vai da Agricultura para Serviços na maioria
(1950-2004)

Fonte: Ferreira & Vellloso, 2012, FGV


BRASIL: desde 1980, Formação de Capital diminui porque
Poupança cai e Preço dos bens de capital aumentam
180

160

140

120

100 100
88 88 85
80
72 72 68
60

40

20

0
1948/62 1963/67 1968/73 1974/80 1981/92 1993/99 2000/11
POUP INV INV/POUP (%)

Fonte: Bacha & Bonelli


PTF do Brasil
1950/1980 e depois

140
120
100
80
60
40
20
0

1985

2013
1981
1983

1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011

2015
2017
2019
2021
PTF

Fonte: Oliveira, Matni, Caetano, 2014 https://ibre.fgv.br/observatorio-produtividade/l


https://www.bnb.gov.br/documents/160445/226386/ss4_mes
a1_artigos2014
PIB: Brasil, Coréia do Sul, China, EUA, Mundo
(PPP 2017, ln)
5,52

4,83

4,14

3,45 VEZES 1950/2019


COREIA SUL 100
LOG

2,76 BRASIL 22
2,07 CHINA 45
EUA 7
1,38 MUNDO 13
0,69

2006
1950
1952
1954
1956
1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004

2008
2010
2012
2014
2016
2018
MUNDO BRASIL CHINA COREIA SUL EUA

Gapminder based on World Bank, Maddison & IMF


% REGIÃO NO PIB TOTAL % REGIÃO NO PIB INDÚSTRIA
70 65,6 80 76,0

60 52,9 70
52,0
50 60
50
40
40
30
30
20 14,6 14,0 16,3 16,6 19,2
10,4 20 12,1 13,7
6,1 7,4 9,3 8,9
10 10
1,8 1,7 0,6 0,9
0 0
CO N NE S SE CO N NE S SE
1950 1980 2000 2020 1950 1980 2000 2020

% REGIÃO NO PIB AGROPECUÁRIO % REGIÃO NO PIB SERVIÇOS


80 80
69,4
70 70
60 60 53,8
52,5
50 50
40 40
30 23,6 25,8 21,5 30
20,3 19,4 22,3
20 20 13,5 14,6 13,6 15,4
9,7 10,9
10 3,3 10 2,1 5,3
1,7 1,4
0 0
CO N NE S SE CO N NE S SE
1950 1980 2000 2020 1950 1980 2000 2020

Fontes: IBGE, IPEADATA. Cálculos do autor


Concentração de Renda aumenta com a Industrialização
(1960-1990)

% de RENDA POR ESTRATO


60
51 50,2
50 46,7
43
39,6 38,4 38,3
40 36,3

30

20
13,5
11,5
9,7 9,4
10
3,9 3,4 3 2,1
0
1960 1970 1980 1990

(0-20)% (20-50)% (50-90)% (90-100)%

Fonte: Medeiros (2002), BNDES


Mas a Pobreza cai (%: 1976 a 2021)

Fonte: FGV Social


Agronegócio no Brasil – Bases: Recursos Naturais
• O crescimento econômico baseado na intensificação da industrialização
• Estratégia: negócios baseados na transformação de matérias primas originárias do uso
dos abundantes recursos naturais do país em suas duas vertentes:
(a) de um lado, a geração de valor a partir de seres vivos, mediante o cultivo e
processamento vegetal e animal (que garantia a produção de alimentos, vestuário,
mobiliário, bioenergia, etc.): Agronegócio
(b) de outro, a exploração mineral, com a Indústria Extrativa, base para a Indústria
Metal-mecânica
(c) sinergia entre ambas.
Semeando a Revolução Verde
• O desenvolvimento do complexo agroindustrial tinha relevância dupla:
• estender o processo de industrialização a montante e a jusante da agropecuária na medida
em que fossem desenvolvidas e aproveitadas as sinergias entre o setor primário e os setores
secundário e terciário.
• a produção de matérias primas e, em especial, de alimentos tinha de acompanhar a
evolução dos demais setores econômicos, que poderiam ter seu desempenho comprometido
pelo comportamento do custo de vida e, portanto, dos salários, importantes componentes do
custo industrial.

• Desequilíbrio: na década de 1950, a agropecuária crescia a 4,2% aa, a indústria o fazia a


9,5%. A população do Brasil crescia a 2,8%. Custo real da alimentação na cidade de São
Paulo, por exemplo, crescia ameaçadoramente. Intervenções no mercado – com cada vez
mais robusto aparato de controle de preços - não produziam, como era de se esperar, o
resultado desejado.
Em 1950, 64% da população viviam na zona rural, bem próximas dos locais de
produção. Em 1980, apenas 32% permaneciam nessa condição. Nesse ano,
portanto, 68% da população tinha de obter renda nas cidades suficiente para comprar
seus alimentos, cujos preços incluíam o custo de transporte rural-urbano e demais
atividades logísticas, num quadro de infraestrutura precária

Tendo em conta, porém, a carência alimentar estrutural – associada à desigualdade e


à pobreza - no Brasil, como evidenciada já em 1946 por Josué de Castro, o fato de ter
crescimento de produção superior ao da população não bastava para aliviar o problema.
Nessa época a Revolução Verde – fomentada pelos Estados Unidos e pela ONU - se
impunha. Primeiro na Europa com forte apoio do Plano Marshall –1948/51. Só mais
tarde chegaria ao Brasil e outros países mais pobres, baseada na experiência
exitosa no México (anos 1940)
BRASIL: PIB Total e PIB Agropecuário vs População Total e Urbana
(ln)
1950
3,45

2,76
36%
2,07
LOG

64%
1,38

0,69
URBANA RURAL

0,00 2010
1960

1995
1950

1955

1965

1970

1975

1980

1985

1990

2000

2005

2010
PIB TOT PIB AGRIC POPUL POP URBANA
16%

Duplicações (1950/2020)
PIB Total = 4 vezes 84%
PIB Agric = 3 vezes
Pop. Total= 2 vezes
Pop. Urbana =3 vezes URBANA RURAL
Preços ao Consumidor em São Paulo, ao Produtor Agropecuário e Industriais

180
160 149

140
120
100
80
60 69
40
20
32
0

IPC SP PR PROD AGP PR INDUST

Entre 1950 e 1970, enquanto preços agropecuários caíam 30%, os preços ao


consumidor em São Paulo subia quase 50%: aumento do custo de vida com
impacto do custo crescente da logística.
Essa discrepância iria permanecer até meados da década de 1970, sofrendo uma
inversão ao longo dos anos 1980, e desaparecendo depois do Plano Real, aspectos que
serão tratados mais adiante.
The World Food Problem: Private Investment and Government
Cooperation (Conferência em NY, 1967)
• A modernização e o crescimento do sistema agroindustrial, ao contrário de outras atividades industriais,
demandavam - mais do que a reprodução de processos produtivos de países mais desenvolvidos - maior
envolvimento com a realidade local, além de atenção e investimento no desenvolvimento tecnológico no país,
posto que baseava-se na utilização de grandes extensões de recursos naturais com ampla biodiversidade e de clima
múltiplo: equatorial, tropical e subtropical ou temperado.
• Presentes na conferência:
Shell, Cargill, Gulf Oil, Pioneer Hi-Bred Corn Company, Standard Oil, United Fruit, Esso Chemical Company, H.J.
Heinz, Deer and Company, Ford Motor Company, the Ford Foundation, Dow Chemical Company, Archer Daniels
Midland Company, DeKalb Agricultural Association, Inc., Chase Manhattan Bank, Monsanto Company, Bank of
America, Chas. Pfizer and Company, DuPont, Corn Products Company, Rockefeller Foundation
• Conhecimento e Tecnologia: o envolvimento da U.S. Agency for International Development (USAID)
U.S./BR universidades (Purdue/UFV, Ohio/ESALQ, Wisconsin/UFRGS; Arizona/UFC) e das
fundações mencionadas se deu junto às universidades ligadas à agricultura e, no Brasil, também à
Embrapa, o que foi fundamental para a evolução da Revolução Verde no Brasil
• “De 1964 a 1973, 75 docentes da Esalq estiveram na OSU, sendo que 55 concluíram programas de
pós-graduação e 60 professores da OSU estiveram na Esalq por vários períodos de tempo,
colaborando em programas acadêmicos e de pesquisa”.
PIB agrícola, do número e área total dos estabelecimentos, uso e
produtividade da terra e do trabalho; 1940-2017

1940_50 1950_60 1960_70 1970_80 1980_95 1995_2006 2006_2017


PIB 5,5% 4,4% 3,9% 4,7% 2,7% 4,1% 3,3%
NO. ESTABELECIMENTOS 0,8% 4,8% 3,9% 0,5% -0,3% 0,6% 0,2%
AREA ESTABELECIMENTOS 1,6% 0,8% 1,6% 2,2% -0,2% -0,6% 0,4%
AREA EXPLORADA 1,7% 1,7% 2,2% 2,2% -0,1% -0,4% 0,4%
PESSOAL OCUPADO 0,9% 3,6% 1,2% 1,9% -1,1% -0,7% -0,9%
PRODUTIVIDADE TERRA 3,7% 2,6% 1,6% 2,5% 2,8% 4,5% 2,9%
PRODUTIVIDADE TRABALHO 4,6% 0,8% 2,6% 2,8% 3,8% 4,8% 4,2%
AREA LAVOURAS 0,2% 4,3% 1,6% 5,5% -1,0% 1,7% 1,2%
AREA PASTAGENS 2,1% 1,2% 2,4% 1,3% 0,1% -1,0% 0,1%
REBANHO BOVINO 3,3% 1,8% 3,5% 4,2% 1,7% 1,1% -0,2%
Intensidade de Uso de Fertilizantes e Tratores
ÍNDICES 1961/2018
3000 700
FERTILIZANTES (kg/ha) 2665 TRATORES/100 KM2, 611
TERRA ARÁVEL,AREA AGRIC 600 TERRA ARÁVEL 558
2500

500
2000

400
1500
300
236
1000
224
200
236 100
500 151 180
100

0
100
0
1961
1964
1967
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
2012
2015
2018

1971

1979
1961
1963
1965
1967
1969

1973
1975
1977

1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
2015
2017
TERRA ARAVEL AREA AGRIC FERT/hect TRATORES/100 KM2 TERRA ARAVEL

Fonte :FAO, WORLD BANK


Uso de Defensivos (kg/ha) - 2022
PTF da Agricultura , Produtividade do Trabalho
e da Terra, Pessoal Ocupado
700 PESSOAL OCUPADO AGRIC (milhões)
584 25 23,4
600
20
477 15 15,1
500
10
400
5

300 378 0
1960 1970 1975 1980 1985 1995 2006 2017
200 PESS OCUP (milhões)

100 Fonte: IBGE


0

PTF PTRAB PTERRA

Fonte: Gasques et al (2022), TD/IPEA


PTF Agrícola: Brasil e Mundo
(1960/2019:% aa)
4
3,7
3,5

3 2,8
2,5 2,3 2,3
1961/2019
2 1,9 NO. VEZES
1,7
BR 4,03
1,5 1,4
1,2 MUNDO 1,91
1,0
1
0,6
0,5 0,2
0
1961-1969 1970-1979 1980-1989 1990-1999 2000-2009 2010-2019
-0,5 -0,2
BR MUNDO

Fonte: USDA
Produtividade do Trabalho Agrícola, Indústria e
Serviços e Brasil(R$/hora de 2020) 1995/2022
50
44,9
42,9
45
38,9
40
35 36,3
30 27,8
25,5
25 29,5
20
15
10 5,9
5
0
1996

1998

2000
1995

1997

1999

2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Agropecuária Industria Total Total Serviços Total

Fonte: Observatório da Produtividade Regis Bonelli, FGV/IBRE


Concentração da Produção Agrícola em Escala e Economias
Pecuniárias Conduz à Pobreza Rural e Concentração de Renda:
2017
9,2%
15%

85%
90,8%

% VBP
% ESTABEL

Fonte: IBGE
Tecnologia Agropecuária Tem Elevado seu Potencial, Mas seu Uso é
Baixa Para Muitos Produtores
1985-2006 (% aa)
7

6 5,6
5,0
5
4,2
4

3
%/ano
2

0
PRODUTO INSUMOS MUDANÇA EFICIÊNCIA
-1
TECNOLÓGICOS TECNICA TECNICA
-2

-3

-4 -3,3

Fonte: Helfand
Pobreza Rural é o dobro do que no Brasil
Pobreza Total e Rural, 1992-2009 (%)

Fonte: FGVS
PREÇOS MACRO: Desde2000, IGP, DEF Total e DEF Industrial e DEF
Serviços crescem bem mais rapidamente que o DEF Agrícola, Câmbio e o IPCA
1.000

900 912

800 750

700
653
600 630
562
500 520

400 447

300

200 100

100

-
1999
1995
1996
1997
1998

2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
DEFLATOR PIB IPCA TOT IGP DI DEF AGRP DEF INDUST DEF SERV CÂMBIO

Fontes: IBGE, FGV, Banco Central


% SETORIAL PIB NOMINAL
80 73
70

Preços Relativos e 60
50
40
49

Participações Setoriais 30
20
10
40
11
5
22

PIB AGRIC PIB INDUST PIB SERV


PRs SETORIAIS
160 % SETORIAL PR 1975
80
140 58
118 60 49
120 40
27
40
100 20 11
100 74 15
80 0

60
31
40 PIB AGRIC PIB INDUST PIB SERV
20 % SETORIAL PR 2019
73
0 80
63
2009

2017
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007

2011
2013
2015

2019
60

40 33 22
PR AGP PR IND PR SERV
20
4 5
0

Fonte: IBGE, cálculos do autor PIB AGRIC PIB INDUST PIB SERV
À Medida que a Oferta de Alimentos Aumenta e seus Preços Reais
Caem, a Política de Aumento de Salários Reais Tornam-se Eficazes
700
617
600

500

400

300
205 230
200
120
100
43
100
0 39
1956

1986

2018
1950
1952
1954

1958
1960
1962
1964
1966
1968
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984

1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
2008
2010
2012
2014
2016

2020
PR AGP IPC_DEF SM EMPRESA REAL SM CONS REAL

Fontes: FIPE, IBGE, Cepea


Salário Mínimo Real vs IPCA Geral e de Alimentos
(1980-2022)

250
232
193 197
200
198
150
100
134 99
100

50 70
29
0
1980

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

2012

2014

2016

2018

2020

2022
1982

1996

IPCA AL/IPCA GERAL SM/IPCA TOTAL SM/IPCA AL

Fontes: IBGE, Ipeadata, cálculos do autor


0
20
40
80

60
100
120
140
160

100
mar/02 180 12,5
ago/02
jan/03
jun/03

86
nov/03
abr/04
set/04
fev/05
jul/05
dez/05
mai/06
out/06
mar/07

PIB REAL
ago/07
jan/08
jun/08
nov/08
abr/09
set/09

Fonte: IBGE, Pesquisa Mensal de Emprego


fev/10
RENDIM REAL

jul/10
dez/10
mai/11
out/11
(2002/2016)

mar/12
DESOCUP

ago/12
jan/13
jun/13
4,3
158

nov/13
abr/14
set/14
fev/15
4,3
120

jul/15
147

8,2

dez/15
0
2
4
6
8
10
12
14

DESOCUP
Taxa de Desocupação cai e o Rendimento real aumenta
900 900
PRODUÇÃO
800 1970/80 800 ÁREA 1970/80
1980/90 1980/90
700
700 1990/00 1990/00
2000/10 600
600 2000/10
2010/19 500 2010/19
500
400
400 300
300 244 200
206 37 69
200 146 144 100 31
100 0
ARROZ ALGODÃO MILHO SOJA TRIGO FEIJÃO
0
ARROZ ALGODÃO MILHO SOJA TRIGO FEIJÃO

900
800 RENDIMENTO 1970/80

700 1980/90
1990/00
600
2000/10
500
405 2010/19
400 336
304
300
206 208
200
100
0
ARROZ ALGODÃO MILHO SOJA TRIGO FEIJÃO
PRODUTOS DA PECUÁRIA (1960/2020)
BOI
700 576
600
500
400 415
300
200 100 147 139
100
0

1960
1963
1966
1969
1972
1975
1978
1981
1984
1987
1990
1993
1996
1999
2002
2005
2008
2011
2014
2017
2020
PESO CABEÇAS PESO CARCAÇA

LEITE SUINOS AVES


250.000
235.482 1100

200.000 900

SUINOS E LEITE
945
150.000 700
AVES

100.000 723 500


50.000 300
100
0 100
1960
1964
1968
1972
1976
1980
1984
1988
1992
1996
2000
2004
2008
2012
2016
2020
AVES ABATE LEITE PRODUÇÃO SUINOS ABATE

Fonte: IBGE
Insegurança Alimentar (Moderada ou Severa) e Obesidade
(% População: 2016/2019)
INSEGURANÇA(%) OBESIDADE (%)
(2017-19) (2016)
50 50
45
45 45
40 36 40
35 35
30 30 28 28 29
25 23 25 22
21 20
20 20
15
15 15
10 10
5 5
0 0
ARGENTINA BRASIL CHILE MEXICO PERU ARGENTINA BRASIL CHILE MEXICO PERU

Fonte: FAO
O Desafio de Aumentar o Consumo de Arroz e Feijão (A&F)

• Oferta: As áreas de A&F vêm caindo desde 1970/80. A produtividade,


porém, tem assegurado aumento de produção
4,5 4,3 Crescimento Produtividade (% aa) 1990/2020
4 3,8

3,5
2,9
3 2,8

2,5
2,1
2,0
2

1,5

1 0,7
0,5

0
ARROZ FEIJÃO TRIGO MILHO SOJA CANA CAFÉ

Fonte: IBGE
Aumentos de renda pouco afetariam o consumo de arroz e feijão
ELASTICIDADES RENDA
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
ARROZ FEIJÃO PROTEINA AÇUCARES
-0,1
ANIM
2002/3 2008/9 2017/18 Fonte: Vaz, Hoffmann (2020)

tais evidências empíricas apontam para a possiblidade concreta de que aumentos de renda não levem
necessariamente ao consumo maior de arroz e feijão no Brasil. A renda maior seria direcionada para o consumo
de outros alimentos, como carnes frescas e processadas, derivados do leite, frutas, legumes e verduras, bebidas,
além de forte presença da alimentação fora do domicilio.
Desmatamento: Amazônia e Cerrado (2001/2022)

35.000
DESMATAMENTO KM2 (2001-2022)
30.000

25.000

20.000
KM2

15.000 261.396
10.000 300.392
5.000

0
2001

2003

2005
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000

2002

2004

2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
AMAZONIA LEGAL (1988_2022) CERRADO (2001_2022) AMAZONIA LEGAL CERRADO

Fonte: INPE
PIB Real do Agronegócio & Segmentos
(R$bilhões de 2021)
PIB REAL AGRONEGÓCIO & SEGMENTOS
3000 (R$BILHÕES/2021)

2376
2500
1,4% aa
2000 1656 43%

1500 0,7% aa
52% 23%
1000
0,1% aa
500 32% 29%
4,3%aa
14% 4,5% aa 6%
0 3%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
INSUMOS AGROPEC AGROIND AGROSS AGRONEGÓCIO

Fonte: Cepea
BRASIL: 1980/2022: PIB da Indústria Total cai de 44% para 24% do PIB do Brasil
Indústria de Transformação encolhe de 30% para 13% do PIB

50%
44%
45%
40%
35%
30% 24%
30%
25%
20%
15%
10% 13%
5%
0%

2001
1947
1950
1953
1956
1959
1962
1965
1968
1971
1974
1977
1980
1983
1986
1989
1992
1995
1998

2004
2007
2010
2013
2016
2019
2022
PIB IND EXTRAT PIB IND TRANSF PIB IND UTIL
PIB IND CONST PIB IND

Fonte: IBGE, PIB corrente


2021
PIB AGROIND= 6% DO PIB TOTAL
PIB IND TRANSF = 12% PIB TOTAL
População Ocupada no Agronegócio: 19% do Brasil
(2022)

PO BRASIL: 98 MILHÕES (2022) PO AGRON: 19 MILHÕES (2022)


1%
9%

13% 33%
8% 44%

78%
21%

Agric Ind Constr Serv Insumos agr Agropecuária Agroindústria Agro-Serviços

Fontes: IBGE, Cepea PO AGROIND= 34% PO IND TOTAL


PO AGROSS = 8% PO SERV TOTAL
PIB de Cadeias Produtivas (R$BI de 2010)
PIB CADEIAS (R$BI, 2010) PIB CADEIAS (%)
120 100
96
90
100
80 80
77
80 70
67
60
52
60 50
35
40 40
26
18 19 30
13
16
20 20
10
0
0

INS PRIM IND SERV TOTAL INS PRIM IND SERV


Crédito, Preços Relativos, PIB-Volume e Renda Real
Agropecuária 1975/2020
140
120
100
80
82
60
44
40
20 26 41
0 17
1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017 2020

CREDITO PR
500 448

400

300
224
200 182
100
100 135

0
1975 1978 1981 1984 1987 1990 1993 1996 1999 2002 2005 2008 2011 2014 2017 2020
PIB VOL AGP RENDA
Estimativa de Proteção ao Produtor (PSE,%VBP)
(2000-2021)
40
30,3
30
17,6
21,4 16,2
19,3
20 10,5 14,8
11,6
9,1 9,7
10
3,4 2,4 2,8 3,5
1,6 0,4
0
BR ARG CHILE EU EUA CHINA
-10
-10,5
-20
-19
-30

-40
2000 2017 2018 2019 2020 2021

2021 - PSE rose due to an increase in market price support (MPS). Nevertheless,
Fonte: OCDE domestic prices almost fully align with international markets with a ratio of producer
to border price (NPC) just above one
Relações Exportações/Pib para Agronegócio e País

30% 26,2%
25%

20%

15%

10% 7,4% 14,5%


5%
6,1%
0%
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
EXPORT TOT/PIB TOT EXPORTAGRON/ PIB AGRON

Fontes: Banco Central, Agrostat, Cepea, cálculos do autor


Exportações Agrícolas: Volumes, Valores
Totais e Unitários (US$) Nominais e Reais
5000 1200
US$ NOMINAL 4.367 US$ REAL
4500
967
4000 1000

3500
800
3000 606
2500 600
450
2000 325
400
1500 1.033 967 226
1000 200 100
74
450 533 63
500 100
0
0

2005
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003

2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
1961
1964
1967
1970
1973
1976
1979
1982
1985
1988
1991
1994
1997
2000
2003
2006
2009
2012
2015
2018
2021
VOLUME EXPORT VALOR REAL EXPORT (US$)
VOLUME EXPORT VALOR UNIT EXPORT (US$) VALOR EXPORT VALOR UNIT REAL EXPORT (US$)

Fontes: FAOSTAT, USBLS, cálculos do autor


Exportações (US$BI) do Agronegócio e do Não-
Agronegócio: Primário e Processado
200 NÃO AGRONEGÓCIO
AGRONEGÓCIO
180 200
159 175
160 180
140 160

120 140
120
100
100
80
80
60
60
40 23 40
30
20 36%
36% 48%
48% 20
38% 43%
0 0
2008
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007

2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022

2020

2022
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019

2021
AGRON PRIMARIO AGROIND AGRONEGÓCIO IND EXTRAT IND TRANSF NÃO AGRON IND NÃO AGRON

% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
AGRON
PRIM/AGRON 30 28 27 28 28 27 28 31 28 28 31 37 38 36 42 44 53 49 49 47 47 56 50 46 47 48
IND EXTRAT/IND Ñ
AGRON 11 12 11 11 12 15 15 14 17 20 21 26 28 38 41 37 34 36 28 27 33 36 39 45 50 43
Concentração das Exportações em Produtos e Destinos
(2021)
2021 US$93.6 BI (2021)

9,8%
COMPLEXO SOJA
2,8%
3,5% 44,1% CARNES 37,3%
33,3%
PRODUTOS
4,7% FLORESTAIS
COMPLEXO
8,0% SUCROALCOOLEIRO 1,8%
CAFÉ 1,9% 14,8%

CEREAIS, FARINHAS 1,9% 6,7%


10,8% E PREPARAÇÕES 2,3%
FIBRAS E PRODUTOS
TÊXTEIS CHINA UN EURO EUA
TAILANDIA JAPÃO VIETNAN
16,4% OUTROS COREIA SUL OUTROS
Saldos Comerciais
Agronegócio e Não Agronegócio

SALDOS (US$ BI)


200

150

100

50

-50

-100
2004
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003

2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
2022
Agronegócio Não Agron Total Brasil

Fontes: Banco Central, Agrostat, Cepea


Balanço de Pagamentos: Comercial, Rendas, Capitais (US$BI)
(1997-2018)
150

100

50

0
US$ BI

-50

-100

-150

-200
1998

2011
1997

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018
BAL COM AGRON BAL COM NÃO AGRON SERV & RENDAS TRANS CORRENTES TRANS CAPITAIS

Fonte: Banco Central, Agrostat, cálculos do autor


Balanço de Pagamentos: Capitais(US$BI)
(1997-2018)
200

150

100
US$ BI

50

-50

-100

2008
1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018
INVEST DIRETOS INVEST CARTEIRA OUTROS INVEST RESERVAS & ERROS TRANS CAPITAIS

Fonte: Banco Central, cálculos do autor


USD BI

100
150
200
250
300
350
400

0
50
52
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004 54
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
373
(1995-2018)

2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Reservas Internacionais (US$ bi)

2020
2021
2022
325
0
50
100
150
200
300
350
400

250
1995

100
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002

CAMB REAL
2003

90
2004
2005

TT
2006
2007 273
2008
2009
2010
2011

126

49

IMPORT Q
2012
2013
293

2014
2015
2016
2017
2018

EXPORT Q
2019
2020
2021
71

2022
306
361

113

0
5
10
15
25
30
35

20

1995
1996
1997
1998
1999
(1996/2022)

2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
IMP BCD

2008
2009
2010
2011
IMP BK

2012
2013
2014
2015
IMPORTAÇOES US$ BI

2016
2017
2018
2019
Exportações, Termos de Troca, Importações e Commodity Boom

2020
2021
2022
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004

Fonte: IBGE
2005
2006
2007
2008
2009
(1995-2020)

2010
2011
TC FORMAÇÃO CAPITAL FIXO (% aa)

2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
EVOLUÇÃO ANUAL DO INVESTIMENTO
EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO: VOLUMES, PREÇOS E RECEITAS EM DÓLARES

RECEITA, VOLUME, PREÇO (US$)


700
600
456 454
500
400
308
300
200 100 148
99
100
0 69
2000

2002

2004
2001

2003

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021
RECEITA (US$) VOLUME PREÇO (US$)

F&B v PPI/USA
250
201 206
200 190

150 184
100
100
129 109
50 76
0

PPI USA F&B F&B/PPI USA


Fontes: IMF, CEPEA
PARIDADE DE PREÇOS MÉDIOS DE PRODUTOS E INSUMOS

PREÇOS AOS PRODUTORES & INTERNACIONAIS QUÍMICOS & CÂMBIO &INSUMOS DO


(R$) AGRONEGÓCIO
800 1600 1416
1400
600 1200
1000
400 800 1209
600
200 400 100
200
0 0
2002

2004
2000
2001

2003

2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021

2011
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009

2013
2015
2017
2019
2021
CEPEA IMF FAO CHEM R$ INS AGRP R$

EFEITOS DOS PREÇOS EM USD (IMF) E DO EFEITOS DOS PREÇOS EM USD & DO CÂMBIO
CÂMBIO
8
7 7
6 6
5 5
4

LN
4
LN

3 3
2 2
1 1
0 0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021

2002

2019
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001

2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018

2020
2021
IMF CAMB CEPEA CHEM US$ CAMBIO BR INS AGRP R$

Fontes: FAO, IMF, CEPEA, IPEADATA, US Bureau of Labor Statistics (UBLS)


Comércio e Paridade de Preços
1000 800
900 Preços aos produtores & Preços Internacionais (R$) 700
Preços aos produtores & Preços Internacionais (R$)
800
600
700
600 500
500 400
400 300
300
200
200
100 100
0 0

2018
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017

2019
2020
2021
2001

2009

2017
2000

2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008

2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016

2018
2019
2020
2021
SOYBEAN SOJA CEP LEITE CEPEA DAIRY

900 Preços aos produtores & Preços Internacionais (R$) 700


800 Preços aos produtores & Preços Internacionais (R$)
600
700
500
600
500 400

400 300
300
200
200
100
100
0 0
2012
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011

2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021

2000

2017
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016

2018
2019
2020
2021
BEEF BOI CEP CANA CEP SUGAR

Fontes: IMF, WB, Cepea


Comércio e Paridade de Preços de Arroz
ARROZ
1000
800
600
DISPONIBILIDADE ARROZ 400
180 200
140 0

2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
2021
100

60 ARROZ CEPEA RICE WB


20
ARROZ
-20 7
2004

2007

2010
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003

2005
2006

2008
2009

2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
2020
6
PRODUÇÃO IMPORT-EXPORT 5
4

LOG
3
2
1
0
-1

RICE WB CAMBIO BR DIF ARROZ CEPEA


Fontes: CEPEA, IBGE, Banco Mundial, MDIC/Agrostat. Cálculos do autor.
-20
20
60
100
140
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006

PRODUÇÃO
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
DISPONIBILIDADE FEIJÃO

IMPORT-EXPORT
2014
2015
2016
2017

Fontes: Conab, Cepea, MDIC/Agrostat. Cálculos do autor.


2018
2019
2020
0
100
200
300
400
500
700
800

600

LN
-2
-1
0
1
2
4
5
6
7
8

2000
2000 2001
2001
2002
2002
2003
2003
2004
2004
FEIJÃO IMPORT

2005
2005
2006
2006
2007
2007
2008
2008
FEIJÃO CONAB

2009
2009
2010
CAMBIO BR
FEIJÃO

2010
2011 2011
2012 2012
DIF

2013 2013
Comércio e Paridade de Preços de Feijão

2014 2014
2015 2015
FEIJÃO IMPORT

2016 2016
2017 2017
2018 2018
2019 2019
FEIJÃO CONAB

2020 2020
100
150
200
250
300

0
50
40
1900

28
1904
1908
1912
1916
1920
1924
1928
1932
1936
1940
1944
1948
1952

ARROZ
1956
1960
1964

0
20
40
60
80
100
120
256

81

1968
1990 1972
1991
FEIJÃO

1992 1976
1993 1980
1994 1984
PRODUÇÃO: GRAMAS/PESSOA/DIA

1995 1988
1996 1992
1997 1996
43

1998
2000
1999
2000 2004
2001 2008
2002 2012

ARRROZ
2003 2016
2004 2020
40
147

2005
2006
2007
-

2008
50
100
150
200
250

2009
FEIJÃO
PREÇOS REAIS ATACADO

2010 1997
51

2011
157

2012 1998
2013 1999
2014 2000
2015
2016 2001
2017 2002
2018 2003
2004
2005
217

2006
ARROZ

2007
2008
54

2009
2010
2011
FEIJÃO

2012
2013
2014
2015
DISPONIBILIDAGE: GRAMAS/PESSOA/DIA

2016
2017
2018
2019
2020
39
141
Boom das Commodities, Câmbio Real e Preços
Reais aos Produtores (2000-2020)
250
216

200
172
170
188
150 134

100
100 98

50 66
52 55
37
0

IPPA REAL CAMBIO REAL F&B

Fontes: IBGE, Ipeadata, IMF, Cepea


Preços Reais dos Alimentos e Preços Reais Agropecuários
(1975/2021)
140

120

100

80 100

60

40

20 31

2005
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003

2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
IPC AL SP REAL PR AGP

Fontes: FIPE, IBGE,


Desafios para o Agronegócio
• Desigualdade, Pobreza do Brasil, o Rural
• Desmatamento, Mudança Climática
• Concentração das Exportações
• Logística
• Manter avanço tecnológico e Aumentar Eficiência Técnica
• Agricultura de Precisão, Biologia de Precisão, etc.

Você também pode gostar