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Febre amarela

• Yellow fever virus: RNA ≅ 11.000 bases

https://www.google.com.br/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fwww.promega.com%2F%2Fmedia%2Fimages%2Finspiration%2Fzika%2FZikaVirusStructureIllustrati
on.png&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.promega.com%2Fresources%2Fpubhub%2Finspiration%2Fzikaperspectivesresponses%2F&docid=SVwVVWrkWtMsM&
tbnid=BSlesDrbaTkJeM%3A&vet=10ahUKEwjMw5qYuKDXAhUG72MKHbccCOoQMwhHKBcwFw..i&w=675&h=675&bih=588&biw=1366&q=yellow%20fever%20vi
rus%20no%20structural%20proteins&ved=0ahUKEwjMw5qYuKDXAhUG72MKHbccCOoQMwhHKBcwFw&iact=mrc&uact=8
Introdução
Importância na Saúde Pública
• Mundo (2016) → 1080 casos com
confirmação laboratorial e 161 mortes

• Brasil:
• Seres humanos (1980 – 2016) → 842
casos com confirmação laboratorial e 444
mortes
• Primatas (1999 – 2016) → 1060 casos de
epizootia
• Seres humanos (jan - nov 2017) → 731
casos com confirmação laboratorial e 229
mortes
• Primatas (jan - nov 2017) → 1592 casos
de epizootia
Importância na saúde animal
• Epizootia normalmente é autorregulada no próprio
ambiente silvestre na ausência de desequilíbrio
ecológico.

• Problema: Ataques da população contra os macacos

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/videos/t/todos-os-videos/v/apos-ataque-veterinario-
alerta-que-macaco-nao-transmite-febre-amarela/5589443/
Epidemiologia
• Brasil: epidemias

Casos humanos FA*


800
731
700

600

500

400

300

200

100 83 76 85 65
45 41 46 47 51
25 22 24 26 19 4 15 34
6 7 9 16 9 2 15 12 3 15 5 3 2 13 2 2 0 3 1 9
0
1986

1998

2010
1980
1981
1982
1983
1984
1985

1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997

1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009

2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
*Dados cedidos pelo Ministério da Saúde
Epidemiologia
• Períodos sazonais: dezembro a maio

http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela/situacao-epidemiologica-dados
Etiologia
• Picada do vetor contendo o vírus da febre amarela

http://img.playbuzz.com/image/upload/f_auto,fl_lossy,q_auto/cdn/38c https://s2.glbimg.com/qKy_9srcOHXmGPFBM7TXd2pUnYE=/0x0:1
22280-444c-40e3-81aa-e3c799676813/9f7629b9-c02f-46e0-a809- 700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/s.glbimg.com/jo/g1/f/original https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/12/mosquito-da-febre-
0e4e673dd392.jpg /2016/01/13/mosquito_2.jpg amarela.jpg?quality=70&strip=all&strip=info

Sabethes spp. Haemagogus spp. Aedes spp.


Américas
• Endêmica
em
áreas
tropicais
da
África
e
das

https://i1.wp.com/melhorsaude.org/wp-content/uploads/2015/04/FEBRE-AMARELA-zonas-de-risco.jpg
Distribuição
Fatores de riscos
• Regiões endêmicas

• Adentrar áreas de mata sem estar devidamente


imunizado

• População mais sujeita a forma grave:


• < 9 meses e > 60 anos
• Imunodeficiência (HIV, transplantados e pacientes
com doenças reumatológicas que usam
imunossupressores)
Fatores de riscos
• Regiões endêmicas

• Adentrar áreas de mata sem estar devidamente


imunizado...

HAMRICK et al, 2017


Reservatórios
• Primatas não humanos:

http://ak9.picdn.net/shutterstock/videos/3627929/thumb/1.jpg https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5a/Alouatta_seniculus_puruensis.jpg

Alouatta spp. Cebus spp.


• 2 Ciclos:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/descricao-da-doenca-febreamarela
Cadeia de transmissão
Patogenia

Introdução do
Linfonodos
vírus na corrente
regionais
sanguínea

Células linfoides e
macrófagos Fígado [VIREMIA]
[PI = 3 a 6 dias]

Sinais clínicos Falência de


inespecíficos órgãos
[INFECTANTE] [FORMA GRAVE]
Achados clínicos nos seres humanos
• Febre e calafrios
• Dor de cabeça e dores nas costas
• Náuseas e vômitos
• Fadiga e fraqueza
• Casos graves → icterícia, hemorragia e insuficiência
de múltiplos órgãos

http://www.africa21online.com/artigo.php?a=18689&e=Sa%C3%BAde
Achados clínicos nos animais
• Primatas não humanos:
• São mais sensíveis ao vírus
• Demonstram comportamento anormal → separados
do grupo, movimentam lentamente, sem instinto de
fuga

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2017/10/1928920-macaco-e-achado-morto-
com-febre-amarela-e-horto-florestal-e-fechado.shtmll
• ICTERÍCIA

completa desorganização do tecido hepático.

https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Flaboratoriocremasco.com.br%2Fwp-
content%2Fuploads%2F2017%2F02%2Ffebre-amarela-
1.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Flaboratoriocremasco.com.br%2Ffebre-amarela-
4%2F&docid=FdBTyGPy00v3oM&tbnid=Bi0BL8u-
oKptFM%3A&vet=10ahUKEwiE0OnYvoXYAhVJg5AKHfzYA0UQMwgqKAMwAw..i&w=560&h=392&b
ih=588&biw=1366&q=figado%20febre%20amarela&ved=0ahUKEwiE0OnYvoXYAhVJg5AKHfzYA0U
QMwgqKAMwAw&iact=mrc&uact=8
• Os principais achados microscópicos da febre

hepatócitos e uma reação inflamatória portal com


amarela no fígado são a intensa destruição dos
Achados patológicos nos seres humanos e animais
Tratamento nos seres humanos
• Sintomático

• Repouso, hidratação e antitérmicos

• Reversão dos problemas causados pela doença em


casos graves:

• Insuficiência hepática → Transfusões de sangue ou


plaquetas

• Insuficiência renal → Hemodiálise


doença

http://www.blog.saude.gov.br/index.php/promocao-da-saude/52422-nao-matem-os-macacos-eles-sao-aliados-da-saude-no-combate-a-febre-amarela
• Não são tratados → funcionam como sentinelas da
Tratamento nos animais
Alternativa de controle e prevenção nos seres humanos
• Observar comportamento dos macacos → Sentinelas

• Vacina viva atenuada

http://blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/mulher-oferece-vacinas-para-febre-
amarela-dentro-de-academia-da-tijuca-no-rio.html
• Sem necessidade de reforço a cada 10 anos

• Controle do mosquito Aedes spp. → Ciclo urbano


Alternativa de controle e prevenção nos animais
• Preservação do ecossistema:

↓ Mamíferos
para vetor
picar

↑ Vetores
Degradação do
ecossistema
Bibliografia
• http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/427-
secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/febre-amarela/l1-febre-amarela/10771-vacinacao-febre-
amarela
• http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/febre-
amarela
• HAMRICK, P. N.; ALDIGHIERI, S.; MACHADO, G.; LEONEL, D. G.; VILCA, L. M.;
URIONA, S.; SCHNEIDER, M. C. Geographic patterns and environmental factors
associated with human yellow fever presence in the Americas. PLOS Neglected
Tropical Diseases, California, v. 11, n. 6, e0005897, Set 2017.
• https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao
• http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/descricao-da-doenca-febreamarela
• Manual de vigilância epidemiológica de febre amarela – 2004
• ALMEIDA, M. A. B.; CARDOSO, J. C.; SANTOS, E.; FONSECA, D. F.; CRUZ, L.
L.; FARACO, F. J. C.; BERCINI, M. A.; VETTORELLO, K. C.; PORTO, M.
A.;MOHRDIECK, R.; RANIERI, T. M. S.; SCHERMANN, M. T.; SPERB, A. F.
PAZ, F. A.; NUNES, Z. M. A.; ROMANO, A. P. M.; COSTA, Z. G.; GOMES, S.
L.; FLANNERY, B. Surveillance for Yellow Fever Virus in Non-Human Primates in
Southern Brazil, 2001–2011: A Tool for Prioritizing Human Populations for
Vaccination. PLOS Neglected Tropical Diseases, Singapore, v. 8, n. 3, e2741,Mar
2014.
• http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/vigilancia-epidemiologica
• VASCONCELOS, P. F. C. Febre amarela. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, v. 36, n. 2, p. 275–293, 2003.
• http://laboratoriocremasco.com.br/febre-amarela-4/febre-amarela-4/
Obrigada! Dúvidas?

https://curiosidadeanimalbrasil.files.wordpress.com/2013/07/capuchin-monkey-istock-thinkstock.jpg?w=848

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