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08/09/2020

MM1

TRATORES Distribuição percentual dos tratores vendidos no Brasil


Obtenção de potência, acoplamento, pneus e estabilidade entre 1970-2005 e 2015-2019
Período < 50 CV 51 a 100 CV 100 a 199 CV
1970 - 1974 28 66 5
1975 – 1979 15 74 11
1980 – 1984 10 74 17
1985 – 1989 9 73 18
1990 – 1994 7 67 27
1995 – 1999 5 68 27
2000 - 2005 1 54 45
Até 80 81-130 >130
2015 – 2019 47 30 23
Prof. Michael Mazurana, Depto de Solos – UFRGS
Fonte: IBGE, ANFAVEA 2019

Retrato do Brasil 1960 a 2015


Especificação 1960 2017 Evolução (%)
Estabelecimentos 4.924.000 5.073.324 5,1

Número de tratores 61.338 1.229.907 2.005


Tratores por
0,02 0,24 1.200
estabelecimento 84%AF (2015)
Área agrícola (Mi ha) 22 66 300 77% AF (2017)

Tratores por mil hectares 2,8 18,6 664


Relação população
1,21 0,18 -
rural/urbana
Potência média (cv) 50 120 240
Fonte: IBGE, ANFAVEA, EMBRAPA, NASA... 2020 (Dados de 2017)

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Slide 3

MM1 No período 2015-2019 foram comercializados 153.718 mil tratores de rodas nacionais
Michael Mazurana; 21/03/2019
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Evolução na frota de tratores no Brasil 1960 a 2015 Vendas tratores de rodas e colhedoras de grãos por regiões do
Frota brasileira
Unidades
Tratores
de tratores
comercializadas
por milem
hectares
atividade
no BR
(mil unidades) Brasil – 2018 (em percentual)

Fonte: Céleres
Fonte:
Região Tratores Colhedoras

Fonte:
Céleres
de rodas Grãos

Céleres
consultoria,
Norte 5 2

consultoria,
Nordeste 7 3

consultoria,
Sudeste 37 10

2017 2017
2017
Sul 37 47
Centro-Oeste 14 38
Anfavea, 2020

Produção de tratores e colhedoras no BR


Tratores comercializados (%)
Ano Tratores Colhedoras
2010 71.763 7.007 Potência (CV) 2016 2019
2011 63.427 7.630 Até 80 47 33
2012 64.456 7.485 81-130 28 39
2013 77.570 9.948 131-200 25 18
2014 64.794 7.623
>201 - 10
2015 44.350 3.890
2016 35.956 4.498 Colhedoras de grãos comercializadas (%)

Fonte: IBGE, ANFAVEA 2019


2017 37.639 4.537 Potência (CV) 2016 2019
2018 40.821 5.759
Até 265 44 37
2019 33.148 5.580
Fonte: IBGE, ANFAVEA 2020 265-410 35 43
Como é a demanda por regiões? >410 21 20

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Constituintes importantes de um trator agrícola


Produção de tratores no Brasil (por empresas)

EMPRESA 2010 2012 2014 2015 2018 2019


23.580 21.146 13.563 14.065 9.628 8.279

1.990 2.171 2.022 1.525 768 154

1.530 2.776 3.894 2.280 3.272 3.127

16.390 10.792 10.031 7.322 9.709 7.948

10.930 11.088 12.437 8.065 10.945 11.816

14.784 14.126 11.551 9.403 6.771 4.340


Anfavea, 2020

Produção de colhedoras no Brasil (por empresas)


EMPRESA 2012 2013 2014 2015 2018 2019
932 1.133 947 464 383 357

- - - - - -

1.293 1.726 1.217 550 1.308 1.031

2.023 3.263 2.347 1.200 2.045 1.871

2.904 3.432 2.944 1.658 2.708 2.489

319 379 155 115 108 51


Anfavea, 2020

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A embreagem: importância e funcionamento

Componentes do sistema
de geração e transmissão
de potência

A embreagem: importância e funcionamento


Exercício
Se um trator opera no campo a uma velocidade de 4,5 km/h e
motor trabalha em 2.000 rpm, que redução deve haver no sistema
de transmissão para atingir essa velocidade, sabendo que os
pneus traseiros possuem perímetro de 5 m?

Se o mesmo trator tiver que trabalhar a 400 m/h (caso de colheita


de café), qual deve ser a redução entre motor e rodados de
tração?

https://www.youtube.com/watch?v=wQiSVnNWapc

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Sistema de transmissão: O escalonamento de marchas

O que é um bom
escalonamento de
marchas?

Escalonamento de marchas de trator MF 275 4x2 O diferencial: importância e funcionamento

http://www.youtube.com/watch?v=4WhJqtnFqx0
http://www.youtube.com/watch?v=4wLAckXOHPc

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Categorias do sistema hidráulico de três pontos dos


tratores nacionais (Anfavea)
Faixa de potência Número de Capacidade de
Categoria
(cv) modelos BR levante (kgf)
Tomada elétrica I < 50 15 600 – 1.200
SH CR II 50 a 100 60 1.300 – 2.700
III 100 a 200 60 3.300 – 8.400
SH 3 pontos IV > 200 12 > 6.000
TDP

BT

Tomada de potência – TDP: Acionamento e tipos

B
A

Ausência de SH3 ptos Sist. CR (alta e baixa vazão)

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Cardan: acoplamento e montagem – Forma correta?


Bomba pulverizador sem
Proteção cardan
Alinhamento dos terminais

Alinhamento dos terminais

Cruzeta

Sistema hidráulico de
controle remoto
CR

Proteção contra objetos

Motor hidráulico ligado direto a


TPD

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Acoplamento frontal
Sistema hidráulico de controle remoto
Multiuso
e sistema ISOBUS para
monitoramento e controle eletrônico
de funções de equipamentos e trator

Classificação de tratores e colhedoras quanto à tração


Sistema hidráulico de controle remoto
com acoplamento frontal: Tratores: 4x2, 4x2 TDA, 4x4 e esteiras
obsolescência?
Colhedoras: 4x2 e 4x2 TTA

4x2

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A
Tração 4x2 TDA
Pareamento de pneus Engates rápidos (A) e espaçador
entre rodados (B)

Tração 4x4
semi-esteiras

Tração 4x2 TDA

Pareamento de pneus

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Trator 4x4 Rino S

Trator 4x4 com sistema de distribuição de sólidos

Trator 4x4
Trator 4x4 mais
Muller TM distribuidor a lanço
Rodados de ferro
(“lentilha”)

Trator 4x4
New Holland

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Esteira de ferro

Esteira de borracha
Rodado triplo
Rodados duplos e triplos: estabilidade
e potencial de tração

Esteira de borracha

Esteira de ferro e TTA

Alongadores de eixos
Tráfego controlado de máquinas

Esteira de borracha

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Como “medir” eficiência do uso de tratores?

Tratores “autônomos”
Hectares / trator
Horas trabalhadas / trator
Potência / área trabalhada
Horas trabalhadas / área trabalhada
Preço por CV
???

PNEUS
Tipos de construção das carcaças:
Diagonal
Material complementar para leitura sobre tratores: componentes, Lonas dispostas diagonalmente em relação
ao plano médio da banda de rodagem. As
funcionamento e manutenção diferentes camadas se cruzam em ângulo
de 90o. Favorece a rigidez dos flancos e da
banda de rodagem.
http://www.fatecpompeia.edu.br
Radial
As lonas vão de talão a talão, formando um
ângulo de 45o com o plano médio da banda
de rodagem. Os flancos e a banda de
rodagem são mais flexíveis.

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18.4 x 30 R2, onde:


18.4 Largura da seção do pneu em polegadas
30 Diâmetro interno do aro, em polegadas
R2 Aplicação (pneu garras altas – várzeas)
Pneu diagonal
18.4 R 30 R1, onde:
18.4 Largura da seção do pneu, em polegadas
R Pneu radial
30 Diâmetro interno do aro, em polegadas
R1 Aplicação (pneu garras baixas – coxilha)

Dimensões dos pneus Pneus diagonais – Ex.: 18.4/30R1


18.4/15 x 34 R1 , onde:
18.4 Largura da seção do pneu em polegadas
15 Altura do pneu, em polegadas a a = largura pneu
c
34 Diâmetro interno do aro, em polegadas 18,4” = 47 cm
R1 Aplicação (pneu garras baixas – coxilha); Pneu diagonal
b = diâmetro interno do aro
b 30” = 76 cm
650 / 65 R 38 8PR , onde: D
650 Largura da seção do pneu, em mm c = altura da banda do pneu
65 Relação de forma (significa que a altura da seção corresponde a 18,4” x (0,8 a 0,85) = 40 cm
65% de sua largura
R Pneu radial D = 76+40+40 = 1,56 m
38 Diâmetro interno do aro, em polegadas c
8PR (Ply Rating) - Capacidade de carga pneu (8 lonas)

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Qual é o diâmetro do
pneu?

Quantos metros anda


o trator em uma volta
completa do pneu?
Lastro de ferro: frontal e rodados traseiros
Lastros de água: nos pneus dianteiros e traseiros

CARGA MÁXIMA ADMISSIVEL SOBRE OS PNEUS Lastragem máxima dos pneus

É função de:
número de lonas
 pressão de inflação
 velocidade de deslocamento
 condições da pista/lavoura

Peso total:
trator em ordem de marcha
lastros: ferro e água nos pneus e SOMENTE ferro no
para-choque frontal

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Lastragem do pneu trator com água Pressão de ar abaixo da recomendada


Pneu radial

Tipos de Pneus
X
Massa de água permissível

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Ajuste da pressão de inflação com ar comprimido no trator: pneus “duplos”


8 bar (114 PSI) no interno e de 0,8 bar (11 PSI) a 1,8 bar (25 PSI) no externo (solo, estrada)

Adaptado de FENDT, 2014

PRESSÃO DE AR PNEUS AGRÍCOLAS

Depende:
- tamanho do pneu
- tipo de construção (radial, diagonal, BPAF)
- carga sobre pneu (inclusive lastros)
- número de lonas

Adaptado de FENDT, 2014

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Número Pressão (PSI) e carga (kg)


Pneu – R1
a- radial Lonas Mínima Carga Máxima Carga
12.4 x 24 6 14 900 24 1.200
b - diagonal 12.4 x 24 10 14 870 40 1.650
c – BPAF 19.4 x24 6 14 1.230 20 1.520
16.9 x 24 10 16 1.610 28 2.230
14.9 x 28 6 14 1.310 20 1.620
14.9 x 28 8 14 1.310 26 1.900
18.4 x 30 6 16 2.100 16 2.100
18.4 x 30 8 16 2.100 20 2.400
18.4 x 30 10 16 2.100 26 2.800
18.4 x 30 12 16 2.100 32 3.200
18.4 x 34 6 16 2.300 20 2.600
18.4 x 34 8 16 2.300 26 3.000
18.4 x 34 10 16 2.300 32 3.400
23.1 x 30 10 16 3.000 20 3.500
Área contato pneu-solo 23.1 x 30 12 16 3.000 24 3.900

Número Pressão (PSI) e carga (kg)


Pneu – R2
Lonas Mínima Carga Máxima Carga

19.4 x 24 6 14 1.200 20 1.500

19.4 x 24 8 14 1.200 26 1.800

18.4 x 30 6 16 2.100 16 2.100

18.4 x 30 8 16 2.100 20 2.400

23.1 x 26 10 16 2.800 20 3.200

23.1 x 26 12 16 2.800 24 3.600

23.1 x 30 10 16 3.000 20 3.400

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ÁREA DE CONTATO PNEU-SOLO

(Soil Tillage, 1999)


Pressão (PSI) e carga (kg) onde:
A = s1bd + s2L + s3 L/pi
Pneu – Radial A = área contato pneu-solo (m²)

Mínima Carga Máxima Carga b = largura do pneu (m)


d = diâmetro do pneu (m)
L = peso sobre o pneu (kN)
pi = pressão de inflação do pneu (kPa)
s1; s2 e s3 = ver Tab. 1
460/65 R30 9 1.900 24 2.900 Tab.1. Parâmetros empíricos da equação, para superfícies de solo
consolidadas (firmes) e não consolidadas (soltas).
Parâmetro Sup. FIRME Sup. SOLTA
s1 0,041 0,310

500/65 R28 9 1.850 24 3.000 s2


s3
0,000
0,613
0,00263
0,239

540/65 R30 9 1.800 24 3.600 A = 0,87 L X 0,31 D (Inns & Kilgour, 1978)

onde:

460/65 R34 9 2.000 24 1.000 L = largura do pneu (m)


D = diâmetro do pneu (m)

A= bxD/x (Mckies, 1985)


600/65 R38 9 2.400 24 3.700 onde:
b = largura do pneu (m)
D = diâmetro do pneu (m)
X = constante do solo

710/70 R38 9 3.500 24 5.300 x = 2 (solo não consolidado - solto)


x = 4 (solo consolidado - firme)

A = 1,005 b.r
580/70 R38 9 2.600 24 3.900 onde:
(Mialhe, 1980)

b = 1,03 L (onde L = largura pneu)


r = raio do pneu

Soil & Tillage Research, 49:325-335, 1999.

Classificação dos pneus x pressão de inflação:


Área de contato rodados com solo - A

Ultra-baixa pressão: pneus de grande flutuação A = s1bd + s2L + s3 L/Pi


(O’Sullivan et al., 1999)
(10 - 20kPa)
b e d = características dos rodados (largura e diâmetro – m, respectivamente)
Baixa pressão: tratores e colheitadeiras
s1, s2 e s3 = parâmetros de ajuste da equação dados pelas condições de
(50 - 150 kPa) superfície do solo
Pi = Pressão de inflação dos pneus (kPa) L = Carga (dinâmica) sobre o rodado (kN)
Pressão normal: tratores e colheitadeiras
Parâmetro Superfície Firme Superfície solta
(100 - 200 kPa) S1 0,041 0,310
S2 0,000 0,00263
Alta pressão: Reboques e veículos de transporte
S3 0,613 0,239
(300 - 600 kPa)
1psi (lbf/pol²) = 6,89 kPa 1 kgf = 9,81 N 1 kgf/cm² = 98,1 kPa
www.producao.ufrgs.br; www.ipem.sp.gov.br

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Estimativa de massa dos tratores de rodas e sua Estabilidade transversal em tratores


distribuição (%) sobre eixos Rodados sobre a superfície do solo
DL = (S/2y) x 100
Sem lastro – 40 kg/cv
Uma roda no sulco (em operação de aração)
Com lastragem máxima – 55-60 kg/cv DL = {(S²/2y) – p} / {(p.s/2y) + s} x 100
Carga estática Carga dinâmica (máxima) (- p) = Quando sulco estiver do lado inferior do declive
Tração
Eixo dianteiro Eixo traseiro Eixo dianteiro Eixo traseiro (+ p) = Quando sulco estiver do lado superior do declive
Onde:
4x2 30 70 15 85 DL = declividade operacional limite (%)

4 x 2 TDA 40 60 30 70 s = Bitola traseira do trator


y = Altura do centro de gravidade do trator
4x4 60 40 50 50
p = profundidade do sulco onde opera

Declividade máxima de trabalho = 0,5 x DL

ESTABILIDADE E TRANSFERÊNCIA DE PESO

Eficiência de tração em função da condição de superfície de W1 W2

rolamento e tipo de tração do trator


P
y
Tipo de trator Condição da superfície de rolamento (solo)
?
F x
Tração Firme Solta
R1 R2
4 x 2 0,60 0,46
+7% +17% Onde:
4 x 2 TDA +16%
0,64 0,54 W1 = peso sobre o rodado traseiro
W2 = peso sobre o rodado dianteiro
4 x 4 0,65 0,58 R1 = reação do solo no rodado traseiro
R2 = reação do solo no rodado dianteiro
Esteira 0,68 0,65 P = força de tração na BT
F = força de reação do solo nas rodas motrizes
(ASAE Standards, 2003)
(oposta à P)
y = altura do solo à barra de tração
x = distância entre eixos

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F–P=0
W1 W2
Transferência de peso por SH 3 pontos
R1 + R2 – W1 –W2 = 0

R1 = W1 + W2 – R2
P
P = peso do trator
+ y

M
to
= W2 x – R2 x – Py = 0
P1 = peso do eixo dianteiro
? ?
F x
R2 x = W2 x – Py
P2 = peso do eixo traseiro
R2 = W2 x/x – Py/x
R1 R2 Pe = peso no engate 3 ptos
/x
R1 = reação no eixo dianteiro
R2 = W2 – Py/x  Quando R2 = 0: instante empinamento

Pe ⋅ d
W2 = Py/x
R2 = reação no eixo traseiro

T =
a = distância entre eixos do trator
b = distância do CG ao eixo dianteiro p
R1 = W1 + W2 – R2

R1 = W1 + W2 – W 2 + Py/x
c = distância do CG ao eixo traseiro a
d = distância do eixo traseiro ao engate de 3 pontos
R1 = W1 + Py/x

EX.: Trator de 100 CV com TDA, lastragem máxima; Peso a ser


erguido no SH 3 ptos = 2.000 kgf; Capacidade máxima levante:
3.200 kgf; Unidades = mm

ESTABILIDADE LONGITUDINAL
Valor de W2 em função de Py/x W1 W2

4 x 2 – estabilidade e dirigibilidade
P
(W2: em torno de 15% peso)
y

?
F x
4 x 2 TDA – tração e dirigibilidade
(W2: em torno de 30% peso) R1 R2

Remanescer mínimo 30% peso em W1 - segurança - empinamento

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Valores de patinagem de rodados de tratores Valores de C (kPa) e Φ (graus) para alguns solos RS
Trator % normal % máximo Consistência do solo friável
4x2 15 20
- 20%
4 x 2 TDA 12 15 Classe de Solo/Município Coesão – C (kPa) Ângulo de Atrito - φ
Cambissolo – Bom Jesus 21 21
4x4 8 10
Latossolo – Cruz Alta 33 25
(ASAE Standards, 2003)
Argissolo – Eldorado do Sul 35 33
Nitossolo – Bom Retiro 35 27
Latossolo – André da Rocha 13 35
Latossolo – Santo Ângelo 28 42
Argissolo – Santa Maria 8 35
Planossolo - Pelotas 21 31

Adaptado de Sales, 2011

Potencial de tração de tratores (Pt) ~ Rs (t) ~ FtBT CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

Ptraç. = A.C + W.tgφ (kgf) Para motores novos (a partir de 2010)

Tratores (rotação de trabalho na TDP)


A = área de contato dos pneus de tração do trator (cm²) Serviços leves Roçadas, pulverizações, distribuição de
C = Coesão entre as partículas de solo (kgf/cm²) 35 até 70 mL/cv.h fertilizantes, transportes diversos
W = Peso dinâmico sobre os rodados de tração do trator (kgf) Serviços médios
φ = Ângulo de atrito interno das partículas do solo (°) Grade niveladora, aração
75 até 90 mL/cv.h

Serviços pesados Semeadura, grade aradora, escarificação,


Potência dos tratores 95 até 120 mL/cv.h ensilagem

PBt. = FtBt . Vel (kW) Colhedoras (rotação de trabalho)


100-150 mL/cv.h

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Literatura sugerida
Nível de ruído dos tratores dB (A)
1 – Tratores: rodados duplos
dB Tempo (min)
“Barulho sob controle”; “Com ou sem cabine”
85 8
90 4 Segurança – EPCC - Estrutura de proteção contra
95 2 capotamento
100 1
Acidentes com tratores; Acidentes rurais; Operação de risco; Frenagem
105 00:30 eficiente
110 00:15
http://www.youtube.com/watch?v=78DA8suUTXU
115 00:07

Tempo limite de exposição sem equipamentos de proteção


Galope
Trator sem galope
ROBIN (1987) e ROSEMBERG (1976) https://www.youtube.com/watch?v=5EqDAPRGJUk
https://www.youtube.com/watch?v=b15X8MiVdSI
https://www.youtube.com/watch?v=l4dblolb57Q

Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e
4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de
0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo sob
Literatura sugerida - AT plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui
lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura
da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°.
1. Tratores: rodados duplos Pergunta-se:
1) O trator tem potência para operar com a semeadora em que velocidade (máxima)?
2. Pneus radiais e diagonais
2) Sabendo-se que o trator desenvolve as velocidades (à frente) de 2,8; 3,9; 4,7; 5,6; 6,6; 7,7; 9,2; 11,0; 12,6; 15,3; 18,1 e
3. Trator sem galope 25,6 km/h, na rpm máxima, com pneus acima especificados e sem considerar patinagem dos rodados, informe qual a
marcha indicada para operar com a semeadora acima especificada.
4. Tipos de TPD: Economia na TDP 3) Qual a capacidade de campo efetiva (ha/h) do conjunto trator-semeadora, considerando um rendimento operacional
no campo de 85% e valor de patinagem recomendada?
5. Pilotos automáticos: direção certa 4) Qual a correta pressão de inflação dos pneus ao operar na semeadura, considerando a transferência de peso em
função da exigência de tração da semeadora?
6. Estabilidade: mantendo o equilíbrio 5) O trator tem potencial de tração para operar com a semeadora sem adição de lastro?

7. Tratores, ruídos: sons graves 6) O solo, na condição de friabilidade e sob plantio direto, suporta uma pressão de 180 kPa, sem que ocorra uma
compactação adicional. O trator, sem lastro, operando com a semeadora promove compactação adicional ao solo?

8. Ergonomia e segurança: esforço prejudicial 7) Qual o consumo de combustível por hectare do trator operando com a semeadora?
8) Até que declividade o conjunto trator-semeadora pode operar em segurança?
9) Qual a quantidade de lastro (ferro e de água nos pneus) deve ser adicionado ao trator (onde colocar?) para obter sua
lastragem máxima?

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Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e
Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de
cilindros e 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo
12 linhas espaçadas de 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não
esforço de tração para operar em solo sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A
pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui lastros de ferro, nem lastro com água nos altura da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø =
pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura da BT é de 470 mm e 26°.
Pergunta-se:
distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°.
Pergunta-se: 3) Qual a capacidade de campo efetiva (ha/h) do conjunto trator-semeadora, considerando um
rendimento operacional no campo de 85% e valor de patinagem recomendada?
1) O trator tem potência para operar com a semeadora em que velocidade (máxima)?
Capacidade de campo efetiva (Cce) = largura útil (lu) x velocidade (v) x Ro
Pmotor = 137 cv ou 137cv/1,36 = 100,7 kW
Se a largura for dada em m e velocidade em km/h e dividindo-se o valor obtido por 10, teremos o
P=Fxv Unidades: kW = kN x m/s
resultado expresso em ha/h
PBT = FtBT x v onde FtBT = 4.080 kgf ou 40.800 N ou 40,8 kN
Largura útil (Lu) da semeadora = número de linhas x espaçamento
PBT = 100,7 kW x 0,9 x 0,64 = 58 kW
Lu = 12 x 0,45m = 5,4 m
onde: 0,9 = utilização de no máximo 90% rpm motor
Assim, a CCe do conjunto trator-semeadora será:
0,64 = condição de rolamento do trator na operação (trator 4x2
CCe = 5,4 m x 4,5 km/h x 0,85 / 10 = 2,0 ha/h
TDA e solo com superfície firme)
PBT = FtBT x v 58 kW = 40,8 kN x v
Também dá para fazer por esse cálculo:
v = 1,42 m/s ou 5,1 km/h
5,4 m x 4.500 m/h = 24.300 m²/h / 10.000 m²/ha = 2,43 ha/h x 0,85 = 2,0 ha/h

Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4
Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12
cilindros e 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço
linhas espaçadas de 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus
de tração para operar em solo sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus.
23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura da BT é de 470 mm e distância entre
A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°.
eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°. Pergunta-se:
Pergunta-se:
4) Qual a correta pressão de inflação dos pneus ao operar na semeadura, considerando a
2) Sabendo-se que o trator desenvolve as velocidades (à frente) de 2,8; 3,9; 4,7; 5,6; 6,6; 7,7; 9,2; 11,0;
transferência de peso em função da exigência de tração da semeadora?
12,6; 15,3; 18,1 e 25,6 km/h, na rpm máxima, com pneus acima especificados e sem considerar patinagem
dos rodados, informe qual a velocidade (marcha) indicada para operar com a semeadora acima Calculando primeiro qual é a transferência de peso (TP) que a semeadora, ao ser tracionada na
especificada. BT exerce do eixo dianteiro para o traseiro do trator:
Como calculado no item a), a velocidade máxima do trator com a semeadora calculada foi de 5,1 km/h. TP pela BT = Py/x onde P = 4.080 kgf; y = 0,47 m e x = 2,754 m
Assim, provavelmente a marcha 5,6 km/h, com desconto de não utilização da rpm máxima, deve atingir os
Calculando: 4.080 kgf * 0,47m / 2,754m = 696 kgf
5,1 km/h
O ideal seria fazer teste com motor do trator operando a 90% da rpm máxima e medir a velocidade. Alguns Na condição estática, sem lastro, o trator tem distribuição 60% x 40%
tratores já possuem essa informação na cabine. Peso estimado sem lastro: 40 kgf/cv OU: 40 kgf x 137kgf/cv= 5.480 kgf
Se for considerada a patinagem considerada máxima para trator 4x2 com TDA (10%), no campo o trator
60% eixo traseiro = 5.480 kgf x 0,6 = 3.288 kgf
atingiria a velocidade aproximada de (5,1 km/h – 10%) = 4,5 km/h
40% eixo dianteiro = 5.480 kgf x 0,4 = 2.192 kgf

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Assim, adicionando-se a TP devido tração na BT, obtém-se: Assim, d = 0,76 m + 2 x 0,5 m = 1,76 m

Eixo traseiro: 3.288 kgf + 696 kgf = 3.984 kgf S2 = 0,0 (pneus operando em superfície firme – plantio direto)

Eixo dianteiro: 2.192 kgf – 696 kgf = 1.496 kgf L=

Como ficou a distribuição de peso com a transferência de peso devido à tração exercida na BT S3 = 0,613 (pneus operando em superfície firme – plantio direto)
pela semeadora?
L = peso sobre o pneu em kN
(3.984 / 5.480) * 100 = 72,7% Já calculado anteriormente que peso sobre cada pneu traseiro, com
TP é de 1.993 kgf, ou seja, 19,93 kN
(1.496 / 5.480) * 100 = 27,3%
pi = pressão de inflação do pneu
Assim, verifica-se que o trator, mesmo sem lastro, mantém o mínimo de 30% - 70%, Já calculado anteriormente e valor é 16 psi, ou seja, 110 kPa
respectivamente de peso sobre eixo dianteiro e traseiro
Assim, Ac de cada pneu traseiro é:
Pressão pneus traseiros: peso de (3.984 / 2) 1.993 kgf e dimensão de 23.1/30R1 com 10 lonas –
Tabela indica 16 psi Ac = (0,041 x 0,59 x 1,76) + 0 + (0,613 x 19,93/110)

Pressão pneus dianteiros: peso de (1.496 / 2) 748 kgf e dimensão de 14.9/28R1 com 8 lonas – Ac = 0,0426 + 0 + 0,1111 = 0,1537 m² ou seja, 1.537 cm² por pneu
Tabela indica 14 psi

Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e 4.400
A Ac dos pneus dianteiros é:
cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de 0,45m,
equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo sob plantio S1 = 0,041 (rodado em superfície firme - plantio direto)
direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui lastros b = largura do pneu - 14.9” x 2,54 cm/” / 100 = 0,38 m
de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura da BT é d = diâmetro pneu – diâmetro do aro + as duas bordas
de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°.
Diâmetro do aro = 28” x 2,54 cm/” /100 = 0,71 m
Pergunta-se:
Altura do pneu = 80 a 85% da largura = 0,85 x 0,38m = 0,32m
5) O trator tem potencial de tração para operar com a semeadora sem adição de lastro? Assim, d = 0,71 m + 2 x 0,32 m = 1,35 m
Para calcular potencial de tração, precisamos valores de c e θ (dependem do tipo solo) e do
S2 = 0,0 (pneus operando em superfície firme – plantio direto)
peso (W) sobre os pneus que exercem tração, bem como da área de contato dos pneus (Ac) que
S3 = 0,613 (pneus operando em superfície firme – plantio direto)
exercem tração.
L = peso sobre o pneu em kN
Peso (W), neste caso, é peso do próprio trator = 5.480 kgf (4x2 TDA) Já calculado anteriormente que peso sobre cada pneu traseiro,
com TP é de 748 kgf, ou seja, 7,48 kN
A Ac dos pneus traseiros é:
pi = já calculado anteriormente e valor é 14 psi, ou seja, 96 kPa
S1 = 0,041 (rodado em superfície firme - plantio direto)
Assim, Ac de cada pneu dianteiro é:
b = largura do pneu - 23.1” x 2,54 cm/” / 100 = 0,59 m
d = diâmetro pneu = diâmetro do aro + as duas bordas Ac = (0,041 x 0,38 x 1,35) + 0 + (0,613 x 7,48/96)
Diâmetro do aro = 30” x 2,54 cm/” /100 = 0,76 m
Ac = 0,0210 + 0 + 0,0478 = 0,0668m² ou seja, 670 cm² por pneu
Altura do pneu = 80 a 85% da largura = 0,85 x 0,59m = 0,50m

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Desta forma já podemos calcular o potencial de tração do trator na referida operação de Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e
4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de
semeadura direta: 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo
sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não
Pt = Ac x c + W x tg θ possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A
altura da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø =
26°.
Ac = (1.537 x 2) + (670 x 2) = 4.414 cm² Pergunta-se:

c = 35 kPa ou seja: 0,35 kgf/cm² 7) Qual o consumo de combustível por hectare do trator operando com a semeadora?

W = 5.480 kgf
Considerando o consumo de óleo diesel do motor de 100 mL/cv.h
tg θ = tg 26º = 0,4877 Assim: 137cv x 0,1 L/cv.h = 13,7 L/h

Assim:
Lembrando que o conjunto trator semeadora tem Cce de 2,0 ha/h (Questão 3)
Pt = (4.414 cm² x 0,35 kgf/cm²) + (5.480 kgf x 0,4877)

Pt = 1.545 kgf + 2.672 kgf = 4.217 kgf Desta forma, o consumo de diesel, por hectare semeado, é:

Ou seja: o trator possui Pt superior ao exigido pela semeadora em tração, que é de 4.080 kgf.
13,7 L/ha / 2,0 ha/h = 6,85 L/ha

Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e
cilindros e 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de
linhas espaçadas de 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço 0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo
sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não
de tração para operar em solo sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus
possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A
23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. altura da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø =
A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A altura da BT é de 470 mm e distância entre 26°.
eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø = 26°. Pergunta-se:
Pergunta-se:
8) Até que declividade o conjunto trator-semeadora pode operar em segurança?
6) O solo, na condição de friabilidade e sob plantio direto, suporta uma pressão de 180 kPa,
sem que ocorra uma compactação adicional. O trator, sem lastro, operando com a semeadora
promove compactação adicional ao solo? Considerando a fórmula de estabilidade lateral (rodados sobre superfície):
DL (%) = s/2y x100 Declividade operacional LIMITE
Onde:
Pressão pneu sobre o solo = Peso / Área de contato
S = bitola traseira do trator = 1,971 m
Pressão pneus traseiros = 1.993 kgf / 1.537 cm² = 1,3 kgf/cm² = 130 kPa
y = altura CG (usamos altura ou diâmetro do pneu traseiro) – já calculado na
Pressão dianteiros = 748 kgf / 670 cm² = 1,12 kgf/cm² = 112 kPa
questão 5 – 1,76 m

Como solo suporta 180 kPa, o trator não estaria compactando o solo nesta condição de DL = (1,971 m / 2 x 1,76 m) = 56%
trabalho (semeadura direta)
Mas como, por segurança, em operação usa-se 50% do DL, ou seja, 28%

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Um agricultor dispõe de um trator com tração 4x2 com TDA, com potência de 137 CV (à rpm máxima – 4 cilindros e
4.400 cm³ de cilindrada total) e de uma semeadora-adubadora de precisão, de arrasto, com 12 linhas espaçadas de
0,45m, equipada com sulcador de adubo tipo facão, e que exige 4.080 kgf de esforço de tração para operar em solo j) Com lastragem máxima, refaça os exercícios d) e f) e calcule qual
sob plantio direto, na condição de friabilidade. O trator possui pneus 23.1x30R1 (10 lonas) e 14.9x28R1(8 lonas) e não
possui lastros de ferro, nem lastro com água nos pneus. A bitola dos pneus traseiros é de 1.971 mm (bitola máxima). A o potencial de tração do trator
altura da BT é de 470 mm e distância entre eixos é de 2.754 mm. O solo na consistência friável possui c =35 kPa e ø =
26°.
Pergunta-se:
k) O trator tem opção de ser equipado com os pneus 480/70R28 e
9) Qual a quantidade de lastro (ferro e de água nos pneus) deve ser adicionado ao trator (onde colocar?) 580/70R38. Refaça os cálculos das questões d) e f) porém
para obter sua lastragem máxima? considerando a lastragem máxima no trator
Partindo do peso do trator sem lastro ( já citado questão 4), trator 4x2TDA possui distribuição estática de
60% x 40% ou seja, total de 5.480 kgf: l) Também calcule qual o potencial de tração do trator
3.288 kgf no eixo traseiro e 2.192 kgf no eixo dianteiro completamente lastrado com esses pneus.
Com lastro máximo, o peso do trator chegaria a 60 kgf/cv, ou seja, 8.220 kgf
Assim, estático (60x40) teríamos:
Eixo dianteiro: 3.288 kgf - Eixo traseiro: 4.932 kgf
Desta forma, podemos colocar nó máximo: 8.220 – 5.480 = 2.740 kgf de lastro
Primeiro usamos lastro com água (70% do volume – pneus diagonais)
Pneus traseiros – 23.1x30 – 540 L água - total de 1.080 kgf
Pneus dianteiros – 14.9x28 – 110 L água – total de 220 kgf

Com lastro de água, o peso do trator iria para:


4.368 kgf no eixo traseiro e 2.412 kgf no dianteiro 64,4% x 35,6%
Total de peso: 6.780 kgf total

Ainda tem espaço para colocação de (8.220 – 6.780) 1.440 kgf lastros de ferro

Para distribuição estática de 60% x 40% com lastro total, teremos:


4.932 kg no eixo traseiro – 4.368 kgf (já com água) = 564 kgf de ferro, ou seja, 282 kg de lastro
de ferro em cada roda
3.288 kg no eixo dianteiro – 2.412 kgf (já com água) = 876 kgf de ferro, ou seja, 876 kg de
barras de ferro no para-choque frontal

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