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Proposta de teste de avaliação

Matemática A
11.O ANO DE ESCOLARIDADE

Duração: 90 minutos | Data: MAIO 2023


Proposta de teste de avaliação

Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Na resposta aos restantes itens, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as
justificações necessárias. Quando, para um resultado, não é pedida aproximação, apresente
sempre o valor exato.

z
1. Na figura, está representado, num referencial o.n. Oxyz , um cone reto.
V
Sabe-se que:
 a base do cone está contida no plano xOy e tem o seu centro na
origem do referencial;
  AB  e CD  são diâmetros da base do cone;
 os pontos B e D pertencem aos semieixos positivo Oy e Ox ,
respetivamente; C
A B
 o vértice V pertence ao semieixo positivo Oz ; O y
D E
 a área lateral do cone é igual a é 9 10  ; x

 o ponto E pertence à circunferência que limita a base do cone e tem coordenadas 2, 5,0 . 
1.1. Mostre que o vértice V tem coordenadas  0, 0, 9  .

1.2. Escreva uma equação do plano VDB .

1.3. Determine sin  , sendo   V EO .

2. De uma progressão aritmética  an  sabe-se que o vigésimo termo é 64 e que o terceiro termo é 13.

2.1. Determine o primeiro termo de  an  e a razão da progressão.

2.2. A soma de k termos consecutivos de  an  , a partir do terceiro (inclusive), é igual a 568.

Determine k .

u1  4
3. Seja  un  a sucessão definida por 
3un  un 1 , n  ℕ \ 1
3.1. Mostre que  un  é uma progressão geométrica.

3.2. Escreva o termo geral da progressão.


3.3. Calcule a soma de todos os termos de  un  .

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Proposta de teste de avaliação

4. Na figura encontra-se representada parte do gráfico de uma função f , de domínio ℝ \ 5 , contínua no

seu domínio com exceção dos pontos 4 , 2 e 3 .


y

O 1 3 5 x

Sabe-se que:
 as retas de equações x  2 e y  0 são as únicas assíntotas do gráfico de f ;

 lim f  x   
x 

4.1. Relativamente às afirmações

I. lim f  x   0 II. lim f  x   2 III. lim f  x   0


x 4 x 5 x 

podemos afirmar que:


(A) I, II e III são verdadeiras. (B) I é falsa e II e III são verdadeiras.

(C) II é verdadeira e III é falsa. (D) são todas falsas.

4.2. O valor de lim f  un  :

2n  1
a) sendo un   é:
n
(A) 0 (B) 2 (C)  (D) 

sendo un   n  n é:
2
b)
(A) 0 (B) 2 (C)  (D) 

1
c) sendo u n  3  é:
n
(A) 4 (B) 0 (C)  (D) 

n2  1  n
5. O valor de lim é:
7  2n
1
(A) 1 (B)  (C) 0 (D) 1
2

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Proposta de teste de avaliação

6. Se f é uma função racional cujo gráfico admite como assíntotas as retas de equações x  2 e

y  4 , então o gráfico da função g definida por g  x   f  x  3  2 admite com assíntotas as retas

de equações:
(A) x  5 e y  2 (B) x 1 e y  2
(C) x  0 e y 1 (D) x 1 e y  6

4x  7
7. Seja g a função de domínio ℝ \ 2 definida por g  x   .
x2
1
7.1. Mostre que g  x   4  , x  ℝ \ 2 .
x2
7.2. Identifique as assíntotas do gráfico de g .
7.3. Determine os pontos de interseção do gráfico de g com os eixos coordenados.

7.4. Sendo h a função definida por h  x   g  x  a   b , com a, b ℝ , determine a e b de modo

que a equação h  x   0 seja impossível.

8. Na figura está representado, num referencial o.n. xOy :

 a circunferência de equação x  y  4 ;
2 2
y
 o ponto A de coordenadas  0, 2  ;
B A
 o trapézio retângulo OABC  .

Sabe-se que o ponto C se desloca sobre a circunferência, no



terceiro quadrante, de tal modo que  AB  e CB  permanecem O x
paralelos aos eixos Ox e Oy , respetivamente.
Para cada posição do ponto C seja  a amplitude do ângulo C

   
AOC     ,    .
  2 

8.1. Mostre que a área do trapézio OABC  é dada por:

   
A    2sin   2  cos   ,     ,   
  2 

8.2. Determine a área do trapézio OABC  se 3tan       4 .

FIM

COTAÇÕES

Item
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 2.1. 2.2. 3.1. 3.2. 3.3. 4.1. 4.2.a) 4.2.b) 4.2.c) 5. 6. 7.1. 7.2. 7.3. 7.4. 8.1. 8.2.
10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 200

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Proposta de teste de avaliação

Proposta de resolução
1.

1.1. Al   r g sendo r  OE e g  EV

 5
2
Raio da base : r  OE  2  0  450 3
2

Al   r g    3  g  3 g

Al  9 10  3 g  9 10   V

9 10 
g  g  3 10
3
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao triângulo
h
retângulo VOE  , vem:

3 10 
2
 32  h 2  9  10  9  h 2 

O E
 h 2  90  9  h 2  81 h  9 3
h0

Então, V  0,0,9  .

1.2. D  3,0,0  , B  0,3,0  e V  0,0,9 

DB  B  D   0,3,0    3, 0,0    3, 3, 0 

BV  V  B   0,0,9    0,3, 0    0, 3,9 

Seja n  a , b , c  um vetor perpendicular ao plano VDB .

n  DB  0  a, b, c    3, 3, 0  .  0


  
n  BV  0  a, b, c    0, 3,9   0

 3a  3b  0  a  b a  3c
  
 3b  9c  0 b  3c b  3c

n  3c , 3c , c 

Um vetor perpendicular ao plano VBD é, por exemplo, para c  1, o vetor n  3, 3,1 .

Usando o ponto D  3,0,0  , obtemos VBD : 3  x  3  3 y  z  0  3 x  3 y  z  9  0

EV  EO
1.3. 
cos   cos V EO   EV  EO

  
EV V  E   0, 0, 9  2, 5 ,0  2,  5 , 9 
EV  4  5  81  90  9  10  3 10


EO  O  E  2,  5 , 0 

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Proposta de teste de avaliação

EO  4  5  0  3

cos  
EV  EO

 2,  
5 , 9  2,  5 , 0   450  1
EV  EO 3 10  3 9 10 10
1 9
sin 2  1  cos 2   sin 2  1   sin 2  
10 10  1.º Q
3 3 10
 sin    sin  
10 10
V
Em alternativa, como já conhecemos as medidas dos lados do
triângulo retângulo VOE  , temos
9
OV 9 3 10
sin    
EV 3 10 10 
O 3 E
2.
2.1. an  ak   n  k   r

a20  64 ; a3  13

a20  a3   20  3  r  64  13  17 r 

51
 17r  51  r  r 3
17
a3  a1  2 r

13  a1  2  3  a1  7

A razão é 3 e o primeiro termo é 7.


2.2. a3  a4  ...  an  568 , k  n  3  1  n  2
k termos

a3  an
  n  2   568
2
an  a1   n  1  3  an  7  3n  3  an  3n  4 e a3  13

a3  an 13  3n  4
  n  2   568    n  2   568 
2 2
 17  3n  n  2   2  568  17 n  34  3n 2  6n  1136  0 

11  112  4  3  1170


 3n 2  11 n  1170  0  n  
6
11  119 108
n n  n  18
6 nℕ 6
k  n  2  18  2  16
Então, o número de termos a adicionar é 16.

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Proposta de teste de avaliação

u1  4
3. 
3un  un 1 , n  ℕ \ 1
3.1. Uma sucessão é uma progressão geométrica se e só se o quociente entre quaisquer termos
consecutivos é constante.
un u 1
n  ℕ \ 1 , 3un  un 1  3 1 n 
un 1 un 1 3

1
 un  é uma progressão geométrica de razão
3
3.2. Dado que  un  é uma progressão geométrica, vem un  u1  r n 1 .

1
Logo, como u1  4 e r  , temos
3
n 1
1 4
un  4     un  n 1
3 3
n n
1 1
1   1  
1 r n
 4    4   
3 3
3.3. Sn  u1 
1 r 1
1 2
3 3

3  1    1 n 
n

 4   1      6  1    
2   3     3  

   1 n  
lim Sn  lim 6  1       6  1  0   6
   3   

4.
4.1. 4  D f e lim f  x   lim f  x   f  4  . Logo, não existe lim f  x  .
x 4 x 4 x 4

Então, a afirmação I é falsa.


5 D f e lim f  x   lim f  x   2 . Logo lim f  x   2
x 5 x 5 x 5

Então, a afirmação II é verdadeira.


Se a reta de equação y  0 é assíntota ao gráfico de f e lim f  x    então lim f  x   0
x  x 

A afirmação III é verdadeira.


Resposta: (B)
4.2.
 2n  1   1 
a) lim un  lim     lim  2    2
 n   n

lim f  u n   lim f  x   
x 2

Resposta: (C)

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Proposta de teste de avaliação

b) lim un  lim   n 2  n   lim  n 2    

lim f  un   lim f  x   
x  

Resposta: (C)
 1
c) lim un  lim  3    3
 n

lim f  un   lim f  x   4
x 3

Resposta: (A)

 1  1
n 2 1  2   n n 1 2  n
n 1  n
2
 n  n
5. lim  lim  lim 
7  2n 7  2n 7  2n
 1 
n  1  2  1
 lim 
n   1  0  1  2  1
7  02 2
n  2
n 
Resposta: (A)

6. O gráfico da função g é obtido do gráfico da função f pela translação associada ao vetor  3, 2  .

Nesta translação
a reta de equação x  2 transforma-se na reta de equação x  2  3  x  1 e
a reta de equação y  4 transforma-se na reta de equação y  4  2  y  2
Resposta: (B)

4x  7
7. g  x  , Dg  ℝ \ 2
x2
7.1.
4x  7 x2
4 x  8 4
1

1
g  x  4  , x  ℝ \ 2
x2

1 1
7.2. g  x  4  4 , x  ℝ \ 2
x2 x   2 

Assíntota horizontal: y  4
Assíntota vertical: x  2

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Proposta de teste de avaliação

7.3. Interseção com Oy :

7
g 0  ,
2
 7
O gráfico de g interseta o eixo Oy no ponto  0,  .
 2
Interseção com Ox :
4x  7 7
g  x  0   0  4x  7  0 x  2  0  x  
x2 4
 7 
O gráfico de g interseta o eixo Ox no ponto   , 0  .
 4 
1
7.4. g  x  4  , x  ℝ \ 2
x2
1
h x  g  x  a  b  4   b , x  ℝ \ 2  a
xa2
1
h x  4  b  , x  ℝ \ 2  a
xa2
A equação h  x   0 é impossível se o eixo Ox for a assíntota horizontal do gráfico de h , o que

acontece se 4  b  0  b  4 .
Resposta: b  4  a  ℝ
8.
8.1. Se considerarmos o ângulo  com o semieixo positivo Ox como lado origem e OC
ɺ como


lado extremidade, vem     .
2
y
Coordenadas de C em função de  :

C  2cos  , 2 sin   B A

Cordenadas de C em função de  : 2

 
Como     D
2 O x
 
2cos   2cos      2sin  2
 2 C
 
2sin   2sin      2cos 
 2

Logo, C  2sin  , 2cos   pelo que OD  2sin  e DC  2cos  .

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Proposta de teste de avaliação

y
Em alternativa, considerando o triângulo retângulo ODC 

(parte do trapézio contida no terceiro quadrante), temos B A

 2
DOC   
2

D
   DC   DC
sin        sin       DC  2cos  O
x
 2  OC 2  2
2
   OD   OD
cos       cos       OD  2sin  C
 2  OC  2  2

Area do trapézio:
Base menor: OA  2

Base maior: BC  BD  DC  2  2cos 

Altura: AB  OD  2sin 
2  2  2cos 
AOABC   2sin  
2
  4  2cos    sin   2sin   2  cos  

4
8.2. 3tan       4  3tan   4  tan   
3
1
1  tan 2 
cos 2
2
 4 1 16 1 25 1 9 3
1     1     cos 2   cos   
 3  cos  9 cos  9 cos 
2 2 2
25  2.ºQ 5
sin 
tan    sin   tan   cos 
cos 
4  3 4
Então, sin         .
3  5 5

4   3   8 13 104
A    2sin   2  cos    2    2        
5   5  5 5 5

104
A área do trapézio OABC  é u.a.
5

10

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