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Proposta de teste de avaliação

Matemática A
12.O ANO DE ESCOLARIDADE

Duração: 150 minutos | Data:


Na resposta aos itens de escolha múltipla, selecione a opção correta. Escreva, na folha de
respostas, o número do item e a letra que identifica a opção escolhida.

Na resposta aos restantes itens, apresente todos os cálculos que tiver de efetuar e todas as
justificações necessárias. Quando, para um resultado, não é pedida aproximação, apresente
sempre o valor exato.

z
C
1. Na figura, está representado, num referencial o.n. Oxyz , o

cubo  ABCDEFGH  . F

Sabe-se que: B

 o ponto A tem coordenadas  3,1,  4  ; G


x O
y
  BGFC  é a face do cubo contida no plano D

 : 2 x  3 y  6 z  34 . E
1.1. Escreva uma equação vetorial da reta AB . A

1.2. Determine as coordenadas do ponto B .


H

2. A acidez de uma substância é medida pelo valor do seu pH, que é dado pala fórmula:
pH   log  H   onde H  representa a concentração de iões de hidrogénio, medida em

moles por litro.


Se o pH do sangue for 7,4 então, o valor mais próximo da concentração de iões (em mol/L) é:

(A) 3,98108 (B) 6,11 104 (C) 2,5 107 (D) 1,6 103

3. Sendo a  2log3 k e b  log 3 k , k  ℝ , então 9a  3 b é igual a:

(A) b (B) a (C) k (D) k3

4. Considere os quadrados representados na figura. Cada quadrado a partir do


segundo tem menos 2 milímetros de lado que o quadrado anterior. O maior
quadrado tem 10 cm de lado.
4.1. Determine o comprimento do lado do oitavo quadrado.
4.2. Qual é o valor da soma dos perímetros dos 20 primeiros quadrados?

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5. Considere a função f , de domínio ℝ \ 0 , definida por:

 cos  x     1
 se x  0
x
f  x  
 ln  x  1 se x  0
 x
5.1. Determine as assintotas ao gráfico de f , paralelas aos eixos coordenados.

2  3 sin x
5.2. Resolva, no intervalo  2, 0  , a equação f  x   .
x
5.3. Resolva, em ℝ  , a condição x f  x   ln 2  x  1 .

 
6. Seja g a função de domínio 0,  definida por g  x   sin 3  2 x  .
 2
Mostre que g   x   3sin  2 x  sin  4 x  e em seguida estude a função g quanto á monotonia e quanto

à existência de extremos relativos.

7. Considere a função h definida em ℝ  por h  x   ln x 2  ln 2 x .

1 
7.1. Mostre que: x  , e  : 4h  x   x
e 
7.2. Determine uma equação da reta tangente ao gráfico de h no ponto de abcissa 1.

7.3. Na figura está representada, num referencial xOy ,


y
parte do gráfico da função h bem como o retângulo D C
 ABCD  .
Sabe-se que:
 os pontos A e B pertencem ao eixo Ox ;
O A B x
 os pontos C e D pertencem ao gráfico de h

 AB  1
Determine, recorrendo à calculadora gráfica, a abcissa do ponto A que se sabe pertencer ao
intervalo 0, 4 .

Apresente o valor obtido arredondado às centésimas.


Na sua resposta deve:

 apresentar a equação que lhe permite resolver o problema;

 reproduzir o gráfico da função ou os gráficos das funções que tiver necessidade de


visualizar na calculadora, devidamente identificado(s), incluindo o referencial;

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8. Um saco contém seis bolas, sendo três brancas e três pretas, indistinguíveis ao tato.

8.1. A Ana e o Pedro tiram alternadamente e ao acaso uma bola do saco até que saia
uma bola branca.
As bolas extraídas não são repostas no saco.
Quem tirar uma bola branca vence e o jogo termina.
Qual é a probabilidade de o vencedor do jogo ser o primeiro a extrair uma bola do saco?

8.2. Após o jogo, as seis bolas, que apenas se distinguem pela cor, são colocadas em fila, umas
encostadas às outras.
Quantas filas diferentes é possível formar?
(A) 720 (B) 72 (C) 36 (D) 20

9. Seja S, conjunto finito, o espaço amostral associado a uma dada experiência aleatória.
Sejam A e B acontecimentos equiprováveis ( A  S e B  S ).
Sabe-se que:
 P  A  B   0,3  P A  B  P A  B 1

Determine o valor da probabilidade condicionada P  A | B  ?


i
10. Em ℂ , conjunto dos números complexos, considere z0  2e 5
e u 1 3i .

10.1. Sabendo que z0 é uma das raízes quartas de w , outra raiz quarta de w é:
 4  
i i i i
5 5 5
(A) 2e 5
(B) 2e (C) 2e (D) 2e

10.2. Determine o menor valor do número natural n para o qual  u  z0  é um número


n

real positivo.
10.3. Determine o perímetro do quadrado definido no plano complexo pelos afixos das
quatro raízes de w .

11. Em C , conjunto dos números complexos, considere z1  a  a i , com a  ℝ  e z2  i z1 .

No plano complexo, o afixo de z2 pertence ao:


(A) 1.º Quadrante (B) 2.º Quadrante
(C) 3.º Quadrante (D) 4.º Quadrante
FIM
Cotações:

Item
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 2. 3. 4.1 4.2. 5.1. 5.2. 5.3. 6 7.1. 7.2. 7.3. 8.1. 8.2. 9. 10.1. 10.2 10.3. 11. Total
10 11 8 8 10 10 11 11 11 11 11 10 11 11 8 11 8 11 10 8 200

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Proposta de resolução
1.
1.1. A  3,1, 4 

O vetor n   2, 3, 6  é perpendicular ao plano  . Logo, é um vetor diretor da reta AB .

Então, AB :  x, y, z    3, 1, 4   k  2, 3, 6  , k ℝ

1.2. O ponto B é a interseção da reta AB com o plano  .

Ponto genérico de AB : R  3  2k , 1  3k , 4  6k 

Pretendemos determinar k de forma que R   : 2 x  3 y  6 z  34


Substituindo x , y e z em 2 x  3 y  6 z  34 pelas coordenadas de R , obtemos:

2  3  2k   3 1  3k   6  4  6k   34 

 6  4k  3  9k  24  36k  34 
 49k  34  15  49k  49  k  1
Substituindo k por 1 em R  3  2k , 1  3k , 4  6k  obtemos  3  2,1  3,  4  6  .

Logo, o ponto B tem coordenadas  5, 4, 2  .

2. pH   log  H  

7, 4   log  H    log  H    7, 4   H    107,4

107,4  3,98 108


Resposta: (A)

9a  3 b  9 2 log3 k  3 log3 k   32 
2 log 3 k
3.  3 log3 k 

 34log3 k  3 log3 k  34log3 k  log3 k 

 
3
 33log3 k  3log3 k  k3

Resposta: (D)
4.
4.1. A sequência das medidas dos lados dos quadrados é formada pelos termos positivos de uma
progressão aritmética  an  cujo primeiro termo é a1  10 cm e a razão é r  2 mm , ou seja,

r  0, 2 cm .

O termo geral é: an  10   n  1   0, 2   an  10  0, 2n  0, 2  an  10,2  0, 2n

O oitavo termo é: a8  10,2  0,2  8  a8  8,6


O lado do oitavo quadrado mede 8,6 cm.

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4.2. Sequência dos perímetros:
P1  40 r  0, 2 cm  4  0,8 cm

Pn  40   n  1   0,8   Pn  40,8  0,8n

P20  40,8  0,8  20  24,8


40  24,8
S 20   20  S 20  648
2
A soma dos perímetros dos primeiros 20 quadrados é 648 cm.
 cos  x     1
 se x  0
x
5. f  x  
 ln  x  1 se x  0
 x
5.1. f é contínua
Assintotas verticais:
0
cos  x     1  0 
 
 cos x  1
lim f  x   lim  lim 
x 0 x 0 x x 0 x

 lim
1  cos x 1  cos x   lim 1  cos2 x 
x 0 x 1  cos x  x  0 x (1  cos x )

sin 2 x sin x sin x 0


 lim  lim  lim  1  0
x 0 x (1  cos x) x  0 x x  0 1  cos x 2
0
ln  x  1
 
0 y y  ln  x  1  e y  x  1  e y  1  x
lim f  x   lim  lim 
x 0 x 0 x y 0 e 1
y
x  0  y  0

1 1 1
 lim   1
y 0 e 1
y
e 1 1
y
lim
y y 0 y
Não há assintotas verticais.

Assintotas horizontais:
cos  x     1  cos x  1
lim f  x   lim  lim 
x  x  x x  x
  cos x 1  1  1
 lim      lim   cos x   lim  0  0  0
x 
 x x x 
x  x  x
Nota:
1  1
lim   cos x   0 dado que, 1  cos x  1 , x  ℝ  e lim  0
x 
x  x  x

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  1 
 ln  x 1   
ln  x  1
 

 x 
lim f  x   lim  lim  
x  x  x x  x
 1  1
ln x  ln 1   ln  1  
 lim  x
 lim
ln x
 lim 
x
0
0
0
x  x x  x x  x 
A reta de equação y  0 é uma assíntota do gráfico de f (quando x   e
quando x   ).

2  3 sin x cos  x     1 2  3 sin x


5.2. f  x         
x x x
 cos x  1 2  3 sin x
       1  cos x  2  3 sin x 
x x x0

  cos x  3 sin x  1 

 cos x  3 sin x  1 

1 3 1
 cos x  sin x   
2 2 2
  1
 cos   cos x  sin   sin x   
3 3 2
  1 1 2
 cos  x        cos
 3  2 2 3

 2  2
 x   2k   x     2k  , k  Z   
3 3 3 3

 x  2k   x    2k  , k  Z
3
5
Em  2 0 as soluções são:  e  .
3
5.3. Em ℝ 
ln  x  1
x f  x   ln 2  x  1  x   ln 2  x  1 
x x 0

 ln  x  1  ln 2  x  1 

 ln  x  1  ln 2  x  1  0 

 ln  x  1 1  ln  x  1   0 

 ln  x  1  0  1  ln  x  1  0

 x  1  e0  ln  x  1  1 

 x  1  1 x  1  e 
 x  0  x  e 1 x  e 1
x 0

S  e  1

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 
6. g  x   sin 3  2 x  , x   0, 
 2

g   x   3 sin 2  2 x  sin  2 x   

 3sin 2  2 x   2cos  2 x  

 3sin  2 x   2sin  2 x  cos  2 x  

 3sin  2 x  sin  4 x 

g   x   0  3sin  2 x  sin  4 x   0 

 sin  2 x   0  sin  4 x   0 

 2x  k  4x  k , k  Z 

k k
 x x  , k Z
4 2
 π 
Em 0,  , os zeros da derivada são: 0 e
 2 4
Tabela de sinais:
 
x 0
4 2
g 0 + 0  n.d.
g 0 ր 1 ց n.d.

   
g é crescente em 0,  e decrescente em  ,  .
 4 4 2

g admite um mínimo relativo igual a 0 para x  0 e um máximo relativo igual a 1 para x  .
4

7. h  x   ln x 2  ln 2 x , x  ℝ 

7.1. 4 h  x   x  4h  x   x  0

Seja g a função definida por g  x   4h  x   x  0  g  x   4ln x 2  4ln 2 x  x

1 
Pretende-se provar que a função g tem pelo menos um zero no intervalo  , e 
e 
g é contínua em ℝ  por ser definida pela composta, produto e a diferença de funções

contínuas. Logo, g é contínua em 1, e .

1
g    g  e1   4  ln  e1   4  ln 2  e1   
2 1
e e
1 1
 4  2   1  4   1 
2
 12   0
e e

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g  e   4ln  e   4 ln 2 e e  8  1  4  12  e  4  e  0
2

1
g    g e  0
e

1 
Então, pelo corolário do Teorema de Bolzano é possível afirmar que: x  , e  : g  x   0 ,
e 

1 
ou seja, x  , e  : 4h  x   x .
 e 
7.2. h  x   ln x 2  ln 2 x

  x 2 
h  x    ln x  ln x   2  2  ln x   
2 2 1
x x
2 x 2ln x 2 2 ln x 2  2 ln x
    
x2 x x x x
h 1  ln12  ln 21  0 ; Coordenadas do ponto de tangência: 1, 0 

2  2ln1 2  0
h 1   2; Declive: m  2
1 1
Equação da reta pedida:
y  0  2  x  1  y  2 x  2

7.3. Seja x0 a abcissa de A . Então, como AB  1 , a abcissa de B é x0  1 .

Dado que  ABCD  é um retângulo, vem AD  BC , ou seja h  x0   h  x0  1 .

Logo, a abcissa de A , x0 , é a solução da equação h  x   h  x  1  h  x   h  x  1  0

Recorrendo à calculadora gráfica, fazendo y1  ln x 2  ln 2 x e y2  y1  x   y2  x  1 ,

determinou-se, no intervalo referido, o zero de y2 , tendo-se obtido o seguinte resultado:

O 2,26 4 x

Portanto, x0  2, 26 .

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8.
8.1. No saco estão três bolas brancas e três bolas pretas.
Logo, a bola branca pode sair na 1.ª, 2.ª, 3.ª ou 4.ª extração.
Como o jogo termina quando sair bola branca, este pode terminar após qualquer uma das
primeiras quatro extrações
No diagrama em árvore seguinte resumem-se as situações possíveis:

1.ª extração 2.ª extração 3.ª extração 4.ª extração


3 brancas 3 brancas 3 brancas 3 brancas
3 pretas 2 pretas 1 pretas 0 pretas
   
B B B B

P P P P

A probabilidade de o vencedor do jogo ser o primeiro a extrair uma bola do saco é a


probabilidade de a bola branca sair na 1.ª ou na 3.ª extração:
3 1
P  Branca na 1.ª extração    P B
6 2
3 2 3 3
P  Branca na 3.ª extração      P  PPB 
6 5 4 20
1 3 10 3 13
P( O 1.º a jogar tirar uma bola branca)     
2 20 20 20 20
8.2. O número de filas diferentes que é possível formar é o número de maneiras de entre os seis
lugares da fila escolher os três lugares para as brancas (os lugares das pretas ficam
determinados de forma única). Como as bolas da mesma cor não se distinguem, o número de
65 4
possibilidades é dado por 6C3   20 .
3 2
Resposta: (D)

9. P A  B  P A  B 1

   
 P A  B  P A  B  1  1 P A  B 1 P  A  B  1 

 2  P  A  B   0,3  1  P  A  B   2  0,3  1  P  A  B   0,3

 P  A   P  B   P  A  B   0,7  P  B   P  B   0,3  0,7  P  A  P  B  e P  A  B   0,3

 2 P  B   1  P  B   0,5

P  A  B  0,3 3
P  A | B   
P  B 0,5 5

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i
10. z0  2e 5
e u 1 3i

i
10.1. Se z0  2e 5
é uma das raízes quartas de w , as quatro raízes são dadas por
 2k   2k 
i i i   
zn  2e 5
 2e 4
 2e  5 4 
, k  0, 1, 2, 3

i
z0  2e 5

  2  
i    i
z1  2e  5 4 
 2e 10

    
i    i
z2  2e  5 4 
 2e 5

Resposta: (B)

10.2. u  1  3 i

 3
2
u  12   1 3  2

Seja  um argumento de u

 tan   3

 i
   ; u  2e 3

 1.º Q 3

n n n
 i 
i   i        i   i
n 

 u  z0 
n
  2e 3  2e 5    4e  3 5     4 e 15   4n e 15
n 
i n 
4n e 15
é um número real positivo se  2k  , k  ℤ
15
n 
 2k   n   30k   n  15k com k ℤ
15
Portanto, o menor valor natural de n obtém-se para k  1 sendo n  15 .

10.3. Os afixos das quatro raízes de w são vértices de um quadrado inscrito numa
circunferência de raio 2.
Assim sendo, a diagonal do quadrado tem diagonal 4.
x 2  x 2  16  2 x 2  16  x 2  8

Como x  0 , vem x  8  x  4  2  x  2 2

Perímetro do quadrado: P  4  2 2  8 2

11. z2  i z1  i  a  a i   a i  a i 2  a i  a   1  a  a i

Como a  0 , o ponto de coordenadas  a , a  pertence ao 3.º quadrante,

Resposta: (C)

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