Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Noção de função
ou
Para verificar se uma representação gráfica é ou não uma função, traça-se rectas verticais e estas
só poderão intersectar o gráfico no máximo uma vez.
Uma função pode ser definida por um gráfico, por uma tabela, por um diagrama de Venn ou
ainda, por uma expressão analítica.
1
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
Zero da função é todo o objecto que tem por imagem zero, isto é,
Graficamente, zeros de uma função são os pontos por onde o gráfico intersecta o eixo das
abcissas.
Uma função diz-se negativa num certo intervalo se nesse intervalo toma valores negativos. E diz-
se positivo se nesse intervalo toma valores positivos. Graficamente, o sinal da função é:
Uma função é monótona num intervalo se ela é crescente ou decrescente nesse intervalo.
Uma função é crescente num certo intervalo quando, para todos os números reais e ,
verifica-se que: se =>
Uma função é decrescente num certo intervalo quando, para todos os números reais e ,
verifica-se que: se => .
Se nas funções crescentes e decrescentes não admitirmos a igualdade das imagens, obtém-se as
funções estritamente crescentes e funções estritamente decrescentes, respectivamente.
Uma função é constante num certo intervalo se todos os objectos tiverem a mesma imagem.
Uma função é injectiva quando objectos diferentes tem sempre imagens diferentes, isto é,
=> .
Uma função não é injectiva se há pelo menos dois objectos diferentes com mesma imagem, isto
é, se => .
2
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
Graficamente verifica-se que a função é injectiva, traçando rectas horizontais, estas só devem
intersectar o gráfico em apenas um ponto.
b) Função sobrejectiva
Uma função não é sobrejectiva se o contradomínio coincide com um conjunto de chegada, isto é,
se , : .
c) Função bijectiva
1.6.Paridade de funções
a) Função par
b) Função impar
Exemplos:
a)
Se
=4
=4
A função é par pois .
3
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
b)
Se
=8
=
A função é impar pois
c)
Se
=9
+5=
A função não é par nem impar pois
𝒇 𝒙 𝒂𝒙 𝒃
com
Exemplos:
Dados dois pontos por onde passa o gráfico o declive é dado por
4
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
O gráfico de uma função do 1º grau é sempre uma linha recta. Para construi-lo é necessário
determinar o zero da função e a ordenada na origem e em seguida unir os pontos encontrados. Se
, é crescente e se , é decrescente.
Exemplo
Expressão analítica
A expressão analítica de uma função do 1º grau fica determinada quando se conhece os valores
de a e b.
Exemplo
Determine a expressão analítica de uma função cujo gráfico passa pelos pontos A(1;5) e B(2;6)
Resolução
Uma vez que são dados dois pontos do gráfico, substitui-se os valores de x e y para cada ponto
na expressão , obtendo, assim um sistema de duas equações lineares á duas
incógnitas.
5
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
{ { {
Chama-se função do 2º grau a toda função real de variável real cujo gráfico é uma parábola e
cuja expressão analítica é dada na forma: , com a, b, c e .
Exemplos:
a) => ,
b) => ,
c) => ,
d) => ,
Zeros da função
= ou =
Concavidade da parábola
6
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
A seguir, são ilustrados os gráficos de f(x) que são parábolas cuja concavidade está virada para
cima ou baixo consoante o coeficiente e .
Eixo de simetria
Uma parábola é uma figura simétrica, cujo eixo de simetria passa pelo vértice e é paralelo ao
eixo das ordenadas.
Contradomínio da função
Transformação do trinómio
7
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
𝑎
𝑎
8
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
6. Função homógrafa
Função homógrafa é toda função real de variável real cuja expressão analítica é dada na forma
onde ; e .
Assímptota é uma recta para a qual o gráfico de uma função se aproxima indefinidamente, ou
seja, a distância que lhes separa tende para zero.
9
Grupo de Matemática:Chelengo, Guilaze, Miguel , Muzime & Nuvunga
Exemplo
1. Zeros da função:
2. AV:
3. AH:
4. Centro (3,2)
é injectiva porque traçando paralelas ao eixo das abcissas, estas cortam o gráfico num só ponto.
Quando uma função é definida por expressões analíticas em diferentes partes do seu domínio,
diz-se que a função está definida por ramos.
Exemplo
10