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20 de agosto de 2014
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
5 Propriedades: Série de Funções
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
5 Propriedades: Série de Funções
6 Séries trigonométricas
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
5 Propriedades: Série de Funções
6 Séries trigonométricas
7 Coeficientes de Fourier
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
5 Propriedades: Série de Funções
6 Séries trigonométricas
7 Coeficientes de Fourier
8 Série de Fourier
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Sumário
1 Introdução
2 Nota histórica
3 Funções Periódicas
4 Simetrias
5 Propriedades: Série de Funções
6 Séries trigonométricas
7 Coeficientes de Fourier
8 Série de Fourier
9 Convergência
UTFPR - Campus Cornélio Procópio
Introdução
Introdução
∞
X nπx
f (x ) = Bn sen ,
n=1 L
Introdução
Para resolver este problema consideraremos um caso mais
geral, ou seja, determinar funções f : R → R que podem ser
expressas como
∞
a0 X nπx nπx
+ an cos + bn sen ,
2 n=1 L L
e caso encontremos as "funções"precisamos determinar as
sequências an e bn .
Existe uma enorme diferença entre estudar séries de Fourier e
séries de potências, pois uma série de Fourier funciona como
um processo global enquanto que uma série de potências é
local.
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Nota histórica
Nota histórica
Funções periódicas
f (x + p) = f (x )
Funções periódicas
Observação
Se p é um período para a função f , então 2p também é um
período, pois
f (x + 2p) = f (x + p) = f (x )
Proposição
1 A soma de duas funções pares é uma função par.
A soma de duas funções ímpares é ímpar.
2 O produto de duas funções pares é uma função par.
3 O produto de duas funções ímpares pe uma função par.
4 O produto de uma função par por uma função ímpar é
uma função ímpar.
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Simetrias
Proposição
1 Seja f : R → R uma função par que é integrável em
qualquer intervalo limitado. Então
Z L Z L
f (x )dx = 2 f (x )dx .
−L 0
Sequências numéricas
Sequências numéricas
P
Se existir o limite s = n−→∞
lim sn , diremos que a série an é
X ∞
X
convergente e s = an = an + a1 + a2 + ... + an + ... será
n=1
chamado a soma da série. Se o limite não existir diremos que
a série é divergente.
∞
X
Às vezes é conveniente considerar séries do tipo an que
n=0
começam com a0 em vez de a1 .
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Propriedades: Série de Funções
Sequências numéricas
Exemplo
Quando |a| < 1 a série geométrica 1 + a + a2 + ... + an + ... é
convergente, logo
n
1 − an+1
ak = 1 + a + a2 + .. + an =
X
sn =
k=0 1−a
1 − an+1 1
lim sn = n→∞
lim =
n→∞ 1−a 1−a
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Propriedades: Série de Funções
Sequências numéricas
Exemplo
A série 1 − 1 + 1 − 1 + ... de termo geral (−1)n+1 é divergente
pois a soma parcial sn é igual a zero quando n é par e igual a 1
quando n é ímpar. Portanto não existe lim sn .
Exemplo
P 1
(A série harmônica) A série = n
é divergente (Verifique!).
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Propriedades: Série de Funções
Sequências de Funções
Convergência pontual
Convergência Pontual
Diz-se que uma sequência de funções
fn : X → R, (n = 1, 2, . . .) converge pontualmente para a
função f : X → R quando, ∀x ∈ X , a sequência de números
f1 (x ), f2 (x ), . . . converge para f (x ). Assim fn (x ) → f (x )
pontualmente em X quando, dado ε > 0 e x ∈ X , existe
n0 ∈ N(dependendo de ε e de x ) tal que
n > n0 =⇒ |fn (x ) − f (x )| < ε.
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Propriedades: Série de Funções
Convergência pontual
Convergência Pontual
Exemplo
Consideremos novamente a sequência que para cada n ≥ 0
define fn = x n , x ∈ [0, 1], converge pontualmente para a
função (
1, se x = 1
f (x ) =
0, se 0 ≤ x < 1
Convergência Pontual
Exemplo
A sequência de funções fn : R → R, onde fn (x ) = xn , converge
simplesmente para a função f : R → R que é identicamente
nula. Com efeito ∀x ∈ R fixado, tem-se
x
lim = 0.
n→∞ n
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Propriedades: Série de Funções
Convergência Uniforme
Convergência Uniforme
Dizer que fn → f uniformemente em X significa que
∀ε > 0, ∃n0 ∈ N tal que o gráfico de fn , para n > n0 , está
contido na faixa de raio ε em torno do gráfico de f .
Convergência Uniforme
Exemplo
sen(x )
Seja fn (x ) = . Esta converge uniformemente em R pois
n2
!
sen(x )
lim = 0.
n→∞ n2
Séries de Funções
Proposição
Suponhamos que as funções fn sejam contínuas e que a série
∞
X
fn (x ) convirja uniformemente. Então a soma da série
n=1
∞
X
f (x ) = fn (x ) é também uma função contínua.
n=1
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Propriedades: Série de Funções
Proposição
Se fn (x ) é contínua em [a, b], ∀n, e a série é uniformemente
convergente para f (x ) em [a, b], então a série pode ser
integrada termo a temo, isto é,
∞ ∞
Z b ! Z b !
X X
fn (x ) dx = fn (x )dx .
a n=1 n=1 a
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Propriedades: Série de Funções
Proposição
Se fn (x ) é contínua com derivada contínua em [a, b] e se
∞ ∞
X X 0
fn (x ) converge para f (x ) e se fn (x ) converge
n=1 n=1
uniformemente em [a, b], então a série pode ser diferenciada
termo a temo, isto é,
∞ ∞
! !
d X X d
fn (x ) dx = fn (x )dx .
dx n=1 n=1 dx
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Propriedades: Série de Funções
Teste de Weierstrass
Se existe sequência Mn tal que ∀x em um intervalo
|fn (x )| ≤ Mn e Mn < ∞ então fn (x ) converge
P P
uniformemente e absolutamente.
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Propriedades: Série de Funções
Séries de Funções
Observação
P
Dizer que fn (x ) converge absolutamente significa que
|fn (x )| < ∞.
P
Exemplo
cos(nx )
Seja fn (x ) = . Esta converge uniformemente e
n2
absolutamente pois
cos(nx ) 1 cos(nx )
≤ , logo <∞
n2 n2 n2
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Séries trigonométricas
Série trigonométrica
N
a0 X
pn (x ) = + [ak cos(kx ) + bk sen(kx )].
2 k=1
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Séries trigonométricas
Série trigonométrica
Uma série trigonométrica é uma série de funções
trigonométricas da forma:
∞
a0 X
+ [an cos(nx ) + bn sen(nx )]
2 n=1
ou ∞
a0 X nπx nπx
+ an cos + bn sen (1)
2 n=1 L L
para cada n termos temos um harmônico onde a0 , an e bn são
os coeficientes da série, onde a0 é constante e an e bn
sequências infinitas.
Podemos observar que as parciais da série (1) são periódicas
de período 2L.
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Séries trigonométricas
Série trigonométrica
∞
a0 X nπx
+ An sen + φn (2)
2 n=1 L
Séries trigonométricas
Relações de Ortogonalidade
Relações de Ortogonalidade
Para m, n ∈ Z, mostre que:
Z L
nπx
1 cos dx = 0, n 6= 0;
−L L
Z L
nπx
2 sen dx = 0;
−L L (
Z L
mπx
nπx 0, se m 6= ±n
3 sen sen dx =
−L L L L, se m = n, n 6= 0
1
Dica: Use sen(u)sen(v ) = [cos(u − v ) − cos(u + v )]
2
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Séries trigonométricas
Relações de Ortogonalidade
Relações de Ortogonalidade
Z L (
mπx nπx 0, se m 6= n
1 cos cos dx =
−L L L L, se m = n 6= 0
1
(Dica: Use cos(u) cos(v ) = [cos(u + v ) + cos(u − v )].
2
Z L
mπx nπx
2 sen cos dx = 0
−L L L
1
Dica: Use sen(u) cos(v ) = [sen(u + v ) + sen(u − v )]
2
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Coeficientes de Fourier
∞
a0 X nπx nπx
f (x ) = + an cos + bn sen (3)
2 n=1 L L
Coeficientes de Fourier: a0
Integrando f no intervalo [−L, L]
Z L Z L ( ∞ )
a0 nπx nπx
X
f (x )dx = + an cos + bn sen dx
−L −L 2 n=1 L L
Z L Z L ∞
a0 nπx
X
= dx + an cos +
−L 2 −L n=1 L
nπx
bn sen dx
L
∞
Z L " Z L
a0 nπx
X
= dx + an cos dx +
−L 2 n=1 −L L
Z L #
nπx
bn sen dx
−L L
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Coeficientes de Fourier
Coeficientes de Fourier: a0
Portanto,
1ZL
a0 = f (x )dx , (4)
L −L
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Coeficientes de Fourier
Coeficientes de Fourier: an e bn
mπx
Agora multiplicando (3) por cos L
, para m ≥ 1 fixado, e
integrando, obtemos
1ZL nπx
an = f (x ) cos dx . (5)
L −L L
De modo semelhante, obtemos
1ZL nπx
bn = f (x )sen dx . (6)
L −L L
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Coeficientes de Fourier
Definição
Seja f uma função definida no intervalo [−L, L] e fora desse
intervalo definida como f (x ) = f (x + 2L), ou seja, f (x ) é
2L−periódica. A série de Fourier de f é a série trigonométrica:
∞
a0 X nπx nπx
+ an cos + bn sen (7)
2 n=1 L L
onde a0 , an e bn são os coeficientes de Fourier de f .
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Convergência
ou seja,
!
π sen(3x ) sen(5x )
+ 2 sen(x ) + + + ...
2 3 5
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Convergência
Analise de convergência
k
π X sen[(2n − 1)x ]
Gráfico para k = 1, + 2 ,
2 n=1 2n − 1
Analise de convergência
k
π X sen[(2n − 1)x ]
Gráfico para k = 5, + 2 ,
2 n=1 2n − 1
Analise de convergência
k
π X sen[(2n − 1)x ]
Gráfico para k = 10, + 2 ,
2 n=1 2n − 1
Analise de convergência
k
π X sen[(2n − 1)x ]
Gráfico para k = 30, + 2 ,
2 n=1 2n − 1
Analise de convergência
k
" #
8 X 1 (2n − 1)πx
Gráfico para k = 1, 1 − 2 2
cos ,
π n=1 (2n − 1) 2
Analise de convergência
k
" #
8 X 1 (2n − 1)πx
Gráfico para k = 3, 1 − 2 2
cos ,
π n=1 (2n − 1) 2
Analise de convergência
k
" #
8 X 1 (2n − 1)πx
Gráfico para k = 5, 1 − 2 2
cos ,
π n=1 (2n − 1) 2
Analise de convergência
k
" #
8 X 1 (2n − 1)πx
Gráfico para k = 10, 1 − 2 2
cos ,
π n=1 (2n − 1) 2
Questões × Conclusões
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Convergência
Questões × Conclusões
Questões × Conclusões
Questões × Conclusões
Convergência
Definição
(Descontinuidade de primeira espécie) Uma função real
f : A → R possui descontinuidade de primeira espécie (ou de
salto finito) em x = p, se satisfaz às condições:
1 Existe intervalo aberto I ⊂ R, com p ∈ I, no qual f é
contínua, exceto no ponto p;
2 Os limites laterais f (p+ ) e f (p− ) existem e são finitos.
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Convergência
Convergência
Exemplo
A função sinal f : [−2, 4] → R definida por
−1, se x < 0
f (x ) = 0, se x = 0
1, se x > 0.
Convergência
Definição
(Descontinuidade de segunda espécie)
Uma função real f : A → R possui descontinuidade de
segunda espécie (ou de salto infinito) em x = p, se satisfaz às
condições:
1 Existe intervalo aberto I ⊂ R, com p ∈ I, no qual f é
contínua, exceto no ponto p;
2 Pelo menos um dos limites laterais f (p+ ) e f (p− ) é
infinito.
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Convergência
Convergência
Exemplo
A função f : R − {0} → R − {0} definida por f (x ) = 1/x
possui uma descontinuidade de segunda espécie.
Convergência
Definição: Função seccionalmente contínua
Uma função f : R → R é dita seccionalmente contínua se ela
tiver apenas um número finito de descontinuidades (todas de
primeira espécie) em qualquer intervalo limitado. Em outras
palavras, dados a < b, existem a ≤ a1 < a2 < . . . < an ≤ b,
tais que f é contínua em cada intervalo aberto (aj , aj+1 ),
j = 1, . . . , n − 1, e existem os limites
f (aj +) = lim+ f (x )
x →aj
e
f (aj −) = lim− f (x )
x →aj
Exemplo
Exemplo
Convergência
Exemplo
Teorema de Fourier
Seja f : R → R uma função seccionalmente diferenciável e de
período 2L. Então a série de Fourier da função f , dada
∞
a0 X nπx nπx
+ an cos + bn sen
2 n=1 L L
f (x +) + f (x −)
converge, em cada ponto x , para , ou seja,
2
∞
f (x +) + f (x −) a0 X nπx nπx
= + an cos + bn sen
2 2 n=1 L L
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Convergência
Observação
Nos intervalos fechados onde f é contínua a convergência da
série de Fourier é uniforme.
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Convergência
Exercícios
1 Determine a série de Fourier da função f definida por
1, se 0 ≤ x < π
0, se − π ≤ x < 0
e periódica de período 2π.
Teorema da unicidade
Sejam f1 (x ) e f2 (x ) funções seccionalmente contínuas no
intervalo −L ≤ x ≤ L, de modo que ambas tenham os
mesmos coeficientes de Fourier. Então, f1 (x ) = f2 (x ) exceto
possivelmente nos pontos de descontinuidade.
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Convergência
Exemplo
Consideremos a função definida por
0,
se − L < x < 0
f (x ) = L, se 0 < x < L
f (x + 2L) = f (x ), para todo x.
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Convergência
Exercício
Encontre a série de Fourier dessa função e determine onde ela
converge.
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Convergência
Observação
Independentemente dos valores que f venha a assumir nos
pontos 0, ±L á série de Fourier de f é a mesma.
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Convergência
Referências