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Agrupamento de Escolas de Santo André, Santiago do Cacém

Escola Secundária Padre António Macedo

Nome: _____________________________________________________________N.º______ Turma: _____

Ficha de trabalho
Trigonometria. Geometria Analítica. Sucessões.
Mar. de 2024 Matemática A - 11.º ano

117𝜋
1. O ângulo generalizado de amplitude − 5
rad é, em graus, igual a:

(A) (−72°, − 12) (B) (−72°, − 11) (C) (−252°, − 10) (D) (−252°, − 11)

301𝜋 201𝜋 𝜋
2. Em [ , ], a solução da equação 𝑡𝑎𝑛 (𝑥 + ) = −1 é:
3 2 3

1205𝜋 𝜋 121𝜋 605𝜋


(A) (B) (C) (D)
12 12 6 6

3. Na figura, pode observar-se, num referencial ortonormado xOy , parte do gráfico da função f definida
4 4
em ℝ por 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑖𝑛(2𝑥) bem como parte do gráfico da função afim g , definida por 𝑔(𝑥) = 𝑥 − .
5𝜋 5

Os gráficos de f e g intersetam-se em vários pontos, incluindo o ponto P, cuja abcissa pertence ao


𝜋 y
intervalo ] 2 , 𝜋[.

O x
g
P

Recorrendo às capacidades gráficas da sua calculadora, determine as coordenadas do ponto P e o


𝜋 9𝜋
número de pontos de interseção dos gráficos de f e g no intervalo [− 4 , 4
].

Na sua resposta:
• apresente uma equação que lhe permita resolver o problema;
• reproduza, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora
que lhe permite(m) resolver a equação;
• apresente os valores das coordenadas do ponto P com arredondamento às décimas.

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4. Considere, num plano ortonormado xOy , a circunferência de centro C que passa nos pontos A e B.

O ponto A pertence ao eixo Oy e tem a mesma ordenada que o ponto C e a reta AB tem 135º de
inclinação.

4.1. Mostre que o ponto B tem coordenadas ( 2, 1) .

4.2. Determine o ponto de interseção da mediatriz de  AB  com o eixo Oy .

5. Na figura está representado um referencial ortonormado xOy e a circunferência trigonométrica.


Sabe-se:
• os pontos A (1, 0 ) e B pertencem à

circunferência;
• o ponto C tem abcissa 1;
• as retas AC e OB intersetam-se no ponto C;
•  é a amplitude do ângulo AOB.
 
Para cada    0,  , seja A ( ) a área do triângulo ABC
 2
sin  − sin  cos 
5.1. Mostre que: A ( ) =
2cos 

7
5.2. Sabendo que a ordenada do ponto C é , determine a área do triângulo ABC.
3

⃗ (7, −1), 𝑣 (1, −1) e 𝑤


6. Considere, num referencial xOy , os vetores 𝑢 ⃗⃗ (1,1).

6.1. Escreva 𝑢
⃗ como a soma de dois vetores, um colinear ao vetor 𝑣 e outro colinear ao vetor 𝑤
⃗⃗ .

6.2. Determine as coordenadas dos vetores de norma 1 perpendiculares ao vetor 𝑣 .

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7. Considere, num referencial Oxyz , os pontos A (1, 0, 2 ) , B ( 0, 0, 2 ) e C ( a + 1, 0, − 1) , com 𝑎 ∈ ℝ+ .

7.1. Qual é o valor de a , de modo que a amplitude do ângulo BAC seja igual a 60º?
1 1
(A) 3 (B) − 3 (C) (D) −
3 3
7.2. Determine uma equação cartesiana do plano ABD, sendo D o ponto de coordenadas (1,1,1).

8. Na figura, está representada, num referencial o.n. xOy , a reta r , definida


𝑦
pela equação y = −2 x − 4 𝑟

Sabe-se que a reta r interseta os eixos Ox e Oy nos pontos A e B , 𝐴 𝑂 𝑥



respetivamente.

8.1. Defina por uma equação a circunferência de diâmetro  AB  . 𝐵

8.2. Para um certo número real a , diferente de zero, a reta s definida


pela equação vetorial (𝑥, 𝑦) = (2𝑎, 𝑎 − 5) + 𝑘(𝑎 , 𝑎 − 9) , 𝑘 ∈ ℝ é
paralela à reta r .

Qual é o valor de a ?
5
(A) 1 (B) (C) 3 (D) 6
2

9. Na figura, está representada a circunferência trigonométrica.


Sabe-se que: 𝑦
𝐵
• os pontos A e B tem coordenadas (1, 0 ) e ( 0, 1) , 𝑄
𝑃

respetivamente; 𝛼 𝐴
𝑂 𝑥
• o ponto P se desloca ao longo do arco AB e que o
ponto Q se desloca ao longo do eixo Oy , de tal forma

que  QP  é sempre paralelo ao eixo Ox .

  
Para cada posição do ponto P , seja  a amplitude do ângulo AOP     0,   .
  2 

Qual das seguintes expressões dá a área do trapézio OAPQ  , em função de  ?

cos  ( 2 + sin  ) (1 + cos  ) sin 


(A) (B)
2 2
3cos  sin  (1 + sin  ) cos 
(C) (D)
2 2

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10. Na figura está representada, num referencial ortonormado Oxyz , a pirâmide triangular OABC  .

Sabe-se que:
• a face  ABC  está contida no plano  definido, para 𝑧
𝐶
determinado número real k , pela equação x + 2 y + 3 z = k .

• A , B e C são os pontos de interseção do plano  𝐵


𝑂 𝑦
com os eixos Ox , Oy e Oz , respetivamente;
𝐴
• O plano  contém o ponto D de coordenadas (1, 1, 1) . 𝑥

10.1. Mostre que:


a) k =6;

b) A , B e C têm coordenadas ( 6, 0, 0 ) , ( 0, 3, 0 ) e ( 0, 0, 2 ) , respetivamente.

10.2. Calcule a amplitude do ângulo BAC .


Apresente o resultado em gaus com aredondamento às décimas.

10.3. Calcule a distância da origem do referencial ao plano  .

5
11. Sendo  um ângulo obtuso, a que quadrante pertence o ângulo de amplitude − ?
2
(A) Primeiro quadrante (B) Segundo quadrante

(C) Terceiro quadrante (D) Quarto quadrante

12. Num referencial o.n. Oxyz , considere:


• a reta r que contém a origem do referencial e tem a direção do vetor 𝑟 = (1, 2, −3) ;
• o plano  definido pela equação x + y + z = 0 .

A interseção da reta r com o plano  é:

(A) a origem do referencial.

(B) a reta r .

(C) o conjunto vazio.

(D) o ponto de coordenadas (1, 1, −2).

13. Considere, num referencial o.n. xOy , os pontos P (1, − 2 ) e Q ( 2, 4 ) , pertencentes à reta r .

Qual é, em graus com arredondamento às décimas, o valor da inclinação da reta r ?

(A) 99,5º (B) 99, 6º (C) 80,5º (D) 80, 6º

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14. Considere, num plano munido de um referencial ortonormado do espaço, as retas r e s definidas
por:
𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, −1,0) + 𝑘(2,2, −1), 𝑘 ∈ ℝ
s : y = −1  z = 0

14.1. Quais são as coordenadas do ponto de interseção das retas r e s ?

(A) (1, − 1, 0 ) (B) ( 2, 2, 1) (C) ( 0, 0, 0 ) (D) ( 0, − 1, 0 )

14.2. Em qual das seguintes opções se apresenta uma equação do plano definido pelas retas r e
s?

(A) y = −1 (B) x + y + 2z +1 = 0 (C) z = 0 (D) y + 2z +1 = 0

15. Considere a reta r representada no referencial o.n. xOy da figura.

Sabe-se que: 𝑦
𝑟
• a reta r interseta o eixo Ox no ponto A de abcissa 1
𝐶
ξ3
e o eixo Oy no ponto C de ordenada 3;
• o ponto B pertence ao eixo Ox e tem abcissa maior
do que 1 ; 
•  é a amplitude do ângulo BAC . 𝐴 𝐵
𝑂 1 𝑥

Qual é o valor exato de sin  ?

1 1 3 3
(A) − (B) (C) − (D)
2 2 2 2

16. Na figura, está representado, num referencial o.n. Oxyz , o prisma quadrangular regular
𝐺
OABCDEFG  . 𝑧 𝐹

𝐷
𝐵
𝐴 𝐸

𝐶
𝑂 𝑦
𝑥
Sabe-se que:
• os pontos C e G têm coordenadas ( 8, − 1, 4 ) e ( 2, 11, 19 ) , respetivamente;

• o plano ABC é definido pela equação x − 8 y − 4 z = 0 .

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16.1. Determine as coordenadas do ponto F .

16.2. Determine uma equação vetorial da reta BG e, de seguida, determine as coordenadas do


ponto B .

16.3. Determine o volume do prisma.

𝑢1 = 2
17. Considere a sucessão ( un ) definida por { 1
𝑢𝑛+1 = 2 𝑢𝑛 , ∀𝑛 ∈ ℕ

17.1. Determine os quatro primeiros termos da sucessão.

17.2. Escreva o termo geral da sucessão.

2n − 1
18. Considere a sucessão ( vn ) e termo geral vn = .
n+3
8
18.1. Averigue se é termo da sucessão ( vn ) .
5
18.2. Mostre que a sucessão ( vn ) é:

a) monótona;
b) limitada.

FIM

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Proposta de Resolução:

117 117  180º


1. − rad = − = −4212º
5 5
4212 = 252 + 11 360
117
Logo, − rad = −4212º = ( −252º , − 11)
5
Resposta: (D)

𝜋 𝜋 𝜋
2. 𝑡𝑎𝑛 (𝑥 + 3 ) = −1 ⇔ 𝑥 + 3 = − 4 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ ⇔
𝜋 𝜋
⇔ 𝑥 = − − + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ ⇔
4 3
7𝜋
⇔𝑥=− + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
12
 301 201 
Como x   , , tem-se:
 3 2 
301𝜋 7𝜋 201𝜋
≤− + 𝑘𝜋 ≤ ,𝑘 ∈ ℤ ⇔
3 12 2 301 7
301 7 201 7 +  100,92
⇔ + ≤𝑘≤ + , 𝑘 ∈ ℤ ⇔ 𝑘 = 101 3 12
3 12 2 12 201 7
+  101,08
2 12
7 1205
Para k = 101 , x = − + 101 =
12 12

Resposta: (A)

4 4    
3. Pretende-se resolver graficamente a equação sin x = x −  x  − ,  .
5 5  4 4
y

1
f g

1,8
 O  
− −0, 4
x
4 4
P

−1

Determinando na calculadora gráfica as abcissas dos pontos de interseção dos dois gráficos, verfica-se que
os gráficos de f e g se intersetam em sete pontos e que as cordenadas do ponto P, com arredondamento às
décimas, são (1,8; − 0, 4 ) .

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4.
4.1. Os pontos A e B são pontos de interseção da reta AB com a circunferência.
Equação da reta AB
A ( 0, 3)

y = mx + b

m = tan (135º ) = tan (180º −45º ) = − tan ( 45º ) = −1;

b=3
y = −x + 3

Equação da circunferência

𝒓 = 𝑨𝑪 = |𝟎 − 𝟐| = 𝟐

( x − 2) + ( y − 3) = 4
2 2

( x − 2 ) + ( y − 3) = 4
 ( x − 2 ) + ( − x + 3 − 3) = 4

2 2 2 2

  
 y = −x + 3
  y = −x + 3

 x2 − 4x + 4 + x2 = 4 2 x 2 − 4 x = 0
  
 y = −x + 3  y = −x + 3

2 x ( x − 2 ) = 0  x = 0  x = 2
  
 y = −x + 3 y = 3  y =1

Como A ( 0, 3) , então o ponto B tem coordenadas ( 2, 1) .

4.2. A ( 0, 3) ; B ( 2, 1)

( x − 0) + ( y − 3) = ( x − 2 ) + ( y − 1)  x 2 + y 2 − 6 y + 9 = x 2 − 4 x + 4 + y 2 − 2 y + 1 
2 2 2 2

 −4 y = −4 x − 4  y = x + 1

A mediatriz de AB, cuja equação é y = x + 1 , interseta o eixo Oy no ponto de coordenadas ( 0, 1) .

5.
5.1. A  ABC  = A OAC  − A OAB

1  tan  tan  1 sin  sin 


A OAB = = =  =
2 2 2 cos  2cos 
1  sin  sin 
A OAB = =
2 2
sin  sin  sin  − sin  cos 
A ABC  = − ==
2cos  2 2cos 
sin  − sin  cos 
Logo, a área do triângulo  ABC  é A ( ) = .
2cos 

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7
5.2. tan  =
3
1
tan 2  + 1 =
cos 2 
7 1 16 1 9
+1 =  =  cos 2  =
9 cos 
2
9 cos 
2
16
3
Como  é um ângulo agudo, cos  = .
4
sin 
tan  =
cos 
7 sin  7
=  sin  =
3 3 4
4
7
Logo, se tan  = .
3
7 7 3 1 7
−  
A ( ) = 4 4 4=4 4 = 7
3 6 24
2
4 4
6.
6.1. ⃗ (7, −1), 𝑣 (1, −1) e 𝑤
𝑢 ⃗⃗ (1,1)
Seja 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ.
𝑢 ⃗⃗ ⇔ (7, −1) = 𝑎(1, −1) + 𝑏(1,1) ⇔
⃗ = 𝑎𝑣 + 𝑏𝑤
a + b = 7 a − 1 + a = 7 a = 4
  
−a + b = −1 b = −1 + a b = 3
Logo, 𝑢
⃗ = 4𝑣 + 3𝑤
⃗⃗ .

6.2. v (1, − 1)

O vetor x (1,1) é perpendicular ao vetor v

Pretende-se determinar os vetores y colineares com o vetor x , isto é, y = k x , com 𝑘 ∈ ℝ, tais que

y =1

y = k x = k (1, 1) = ( k , k )

1 1 2
y = 1  k 2 + k 2 = 1  2k 2 = 1  2k 2 = 1  k 2 = k = k =
2 2 2

 2 2  2 2
Logo, os vetores pedidos têm coordenadas  ,  e  − ,−  .
 2 2   2 2 
7.
7.1. A (1, 0, 2 ) , B ( 0, 0, 2 ) e C ( a + 1, 0, − 1)

ˆ
 = BAC
⃗⃗⃗⃗⃗ = (0,0,2) − (1,0,2) = (−1,0,0)
𝐴𝐵

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⃗⃗⃗⃗⃗ = (𝑎 + 1,0, −1) − (1,0,2) = (𝑎, 0, −3)
𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 ⋅𝐴𝐶⃗⃗⃗⃗⃗ 1
Como 𝑐𝑜𝑠 𝛼 = ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖‖𝐴𝐶⃗⃗⃗⃗⃗ ‖
e cos 60º = , tem-se:
‖𝐴𝐵 2
(−1,0,0) ⋅ (𝑎, 0, −3) 1 −𝑎 1
= ⇔ = ⇔
√(−1)2 √𝑎2 + (−3)2 2 ξ𝑎2 + 9 2

 −2a = a2 + 9  −2a = a2 + 9  4a2 = a2 + 9  a  0 

 3a2 = 9  a  0  a2 = 3  a  0  a = − 3

Resposta: (B)

7.2. A (1, 0, 2 ) ; B ( 0, 0, 2 ) ; D (1, 1, 1)

Seja n um vetor normal ao plano ABC.


⃗⃗⃗⃗⃗ = 0 ∧ 𝑛⃗ ⋅ 𝐴𝐷
Assim, por exemplo, 𝑛⃗ ⋅ 𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ = 0.

𝑛⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐); 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = 𝐵 − 𝐴 = (−1,0,0)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 = 𝐷 − 𝐴 = (0,1, −1)
Assim, tem-se:

( a, b, c )  ( −1, 0, 0 ) = 0 −a = 0 a = 0


  
( a, b, c )  ( 0, 1, − 1) = 0 b − c = 0 b = c
𝑛⃗ = (0, 𝑏, 𝑏), 𝑏 ∈ ℝ\{0}
Por exemplo, para b = 1 , 𝑛⃗ = (0,1,1) e tendo em conta que o ponto B pertence ao plano ABD, vem:
0 ( x − 0 ) + 1( y − 0 ) + 1( z − 2 ) = 0  y + z − 2 = 0

Uma equação cartesiana do plano ABD é y + z − 2 = 0 .

8. r : y = −2 x − 4

8.1. Ponto A : 0 = −2 x − 4  2 x = −4  x = −2
𝑦
A ( −2, 0 )
𝑟

𝐴
Ponto B : y = −2  0 − 4 = −4 ≪ 𝑂 𝑥

B ( 0, − 4 ) 𝐶

O centro da circunferência é C , ponto médio de  AB  .
𝐵
 −2 + 0 0 − 4 
C ,  , ou seja, C ( −1, − 2 )
 2 2 

Raio: r = AC = ( −2 + 1) + ( 0 + 2) = 1+ 4 = 5
2 2

Equação da circunferência de diâmetro  AB  :

( x + 1) + ( y + 2) = 5
2 2

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8.2. s : (𝑥, 𝑦) = (2𝑎, 𝑎 − 5) + 𝑘(𝑎 , 𝑎 − 9) , 𝑘 ∈ ℝ


O declive da reta r é −2 .
a −9
O declive da reta s é .
a
a −9
= −2  a − 9 = −2a  3a = 9  a = 3
a a0

Resposta: (C)

9. Seja R o ponto de OA tal que PR ⊥ Ox . 𝑦


𝐵
Tem-se:
𝑃
𝑄
sin  = PR e cos  = OR = QP
𝛼
𝐴
OA + QP 1 + cos 𝑂 𝑅 𝑥
AOAPQ =  PR =  sin  =
2 2

=
(1 + cos ) sin 
2
Resposta: (B)

10.  : x + 2 y + 3z = k

10.1. a) D (1,1,1)  𝑧
𝐶
1 + 2 1 + 3 1 = k  k = 6

𝐵
b)  : x + 2 y + 3z = 6 𝑂 𝑦

A ( a, 0, 0 ) : a + 0 + 0 = 6  a = 6 A ( 6, 0, 0 ) 𝐴
𝑥
B ( 0, b, 0 ) : 0 + 2b + 0 = 6  b = 3 B ( 0, 3, 0 )

C ( 0, 0, c ) : 0 + 0 + 3c = 6  c = 2 C ( 0, 0, 2 )

10.2. 𝐵𝐴̂𝐶 = (𝐴𝐵


⃗⃗⃗⃗⃗ ̂, ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐶 )
⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑩 − 𝑨 = (𝟎, 𝟑, 𝟎) − (𝟔, 𝟎, 𝟎) = (−𝟔, 𝟑, 𝟎)
𝑨𝑩

⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑪 − 𝑨 = (𝟎, 𝟎, 𝟐) − (𝟔, 𝟎, 𝟎) = (−𝟔, 𝟎, 𝟐)


𝑨𝑪

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⋅ 𝑨𝑪 = (−𝟔, 𝟑, 𝟎) ⋅ (−𝟔, 𝟎, 𝟐) = −𝟔 × (−𝟔) + 𝟎 + 𝟎 = 𝟑𝟔


𝑨𝑩

⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √(−𝟔)𝟐 + 𝟑𝟐 + 𝟎𝟐 = ξ𝟑𝟔 + 𝟗 = ξ𝟒𝟓


‖𝑨𝑩

⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √(−𝟔)𝟐 + 𝟎𝟐 + 𝟐𝟐 = ξ𝟑𝟔 + 𝟒 = ξ𝟒𝟎


‖𝑨𝑪

⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶 36
𝑐𝑜𝑠(𝐵𝐴̂𝐶) = 𝑐𝑜𝑠(𝐴𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ ̂, 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ ) = =
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐴𝐶
‖𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ ξ45 × ξ40
36
Se 𝑐𝑜𝑠(𝐵𝐴̂𝐶) = ξ45×ξ40 , então 𝐵𝐴̂𝐶 ≈ 31,9º .

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10.3. A a distância da origem do referencial ao plano  é a distância da origem O ao ponto O , projeção
ortogonal de O em  .
O ponto O é a interseção com  da reta r que passa em O e é perpendicular a 
Vetor diretor da reta r : r = (1, 2, 3)
Equação vetorial de r : (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (0, 0, 0) + 𝑘(1, 2, 3), 𝑘 ∈ ℝ
Ponto genérico da reta r : 𝑅(𝑘, 2𝑘, 3𝑘), 𝑘 ∈ ℝ
Substituido as coordenadas de R na equação de  , obtemos:
6 3
k + 2  2k + 3  3k = 6  k + 4k + 9k = 6  14k = 6  k = k=
14 7
3
As coordenadas de O , interseção de r com  , obtêm-se substituindo k por em R :
7
3 3 3 3 6 9
O  , 2  ,3   = O  , , 
7 7 7 7 7 7
2 2 2
3 6 9 9 36 81 126 3 14
d ( O,  ) = OO  =   +   +   = + + = =
7 7 7 49 49 49 49 7

 
11.      −  −  − 
2 2
5 5 5 
 − −  − 
2 2 2 2
 5
  −   2
2 2
5
O ângulo de amplitude −  pertence ao quarto quadrante.
2
Resposta: (D)

12. r = (1, 2, − 3) é um vetor diretor da reta r .

u = (1,1,1) é um vetor perpendicular a  .

r  u = (1, 2, − 3)  (1,1,1) = 1 + 2 − 3 = 0 .
Como r  u = 0 , os vetores r e u são perpendiculares pelo que a reta r é paralela ao plano  .
Dado que 0 + 0 + 0 = 0 , o ponto ( 0, 0, 0 ) , a origem do referencial, pertence ao plano  .
Atendendo a que a reta r passa na origem, este ponto é comum à reta e ao plano.
Portanto, se a reta r é paralela ao plano  e têm um ponto comum, então a reta está contida no plano. Logo,
a interseção da reta r com o plano  é a reta r .
Resposta: (B)
4 − ( −2 )
13. O declive da reta r é mr = = 6.
2 −1
Seja  a inclinação da reta r .
tan  = 6 e 0º    180º tan −1 ( 6 )  80,5º
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Ficha de trabalho – Trigonometria. Geometria Analítica. Sucessões. Matemática A – 11.º ano
Logo,   80,5º
Resposta: (C)
14.
14.1. Observando as condições que definem as retas r e s verifica-se que têm em comum o ponto de
coordenadas (1, − 1, 0 ) .
Resposta: (A)

14.2. Seja  o plano definido pelas retas r e s e 𝑛⃗(𝑎, 𝑏, 𝑐), com 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ, um vetor normal ao plano  .
𝑟(2,2, −1) e 𝑠(1,0,0) são vetores diretores das retas r e s , respetivamente. Como cada um destes
vetores é perpendicular a 𝑛⃗, tem-se:
(𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (2,2, −1) = 0 2𝑎 + 2𝑏 − 𝑐 = 0 𝑐 = 2𝑏
{𝑛⃗ ⋅ 𝑟 = 0 ⇔ { ⇔{ ⇔{
𝑛⃗ ⋅ 𝑠 = 0 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (1,0,0) = 0 𝑎=0 𝑎=0
Por exemplo, para b = 1 , o vetor 𝑛⃗1 = (0,1,2) é um vetor normal ao plano  .
Qualquer ponto das duas retas é também ponto de  , tal como, por exemplo, o ponto de coordenadas
(1, − 1, 0 ) .
Assim, uma equação do plano  é:
0 ( x − 1) + 1( y + 1) + 2 z = 0  y + 2 z + 1 = 0
Resposta: (D)

0− 3
15. O declive da reta r é mr = = − 3.
1− 0
O ângulo  é obtuso e é a inclinação da reta r, pelo que tan  = − 3 .
Tem-se:
1
• 1 + tan 2  = ;
cos 2 

( ) 1 1  2.º Q 1
2
1+ − 3 =  cos 2
 =  cos  = −
cos 
2
4 2
sin 
• tan  = ;
cos 
sin  3
− 3=  sin  =
1 2

2
Resposta: (D)

16. C ( 8, − 1, 4 ) , G ( 2, 11, 19 ) 𝑧
𝐺
𝐹
ABC : x − 8 y − 4 z = 0

16.1. 𝐹 = 𝐺 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐺𝐹 = 𝐺 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑂 | ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑂 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐺𝐹 𝐷
𝐵
𝐴 𝐸
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑂 − 𝐶 = (0, 0, 0) − (8, −1, 4) = (−8, 1, −4)
𝐶𝑂
⃗⃗⃗⃗⃗ = (2, 11, 19) + (−8, 1, −4) = (−6, 12, 15)
𝐹 = 𝐺 + 𝐶𝑂
F ( −6, 12, 15 ) 𝐶
𝑂 𝑦
𝑥

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Ficha de trabalho – Trigonometria. Geometria Analítica. Sucessões. Matemática A – 11.º ano
16.2. A reta BG passa no ponto G ( 2, 11, 19 ) é perpendicular ao

plano ABC . Logo, o vetor de coordenadas (1, − 8, − 4 ) é um

vetor diretor dessa reta.


𝐵𝐺: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (2, 11, 19) + 𝑘(1, −8, −4) , 𝑘
∈ℝ
B é o ponto de interseção da reta BG com o plano ABC .
Ponto genérico da reta BG : (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (2 + 𝑘, 11 − 8𝑘, 19 − 4𝑘) , 𝑘 ∈ ℝ
O ponto da reta BG que pertence ao plano ABC : x − 8 y − 4 z = 0 é tal que:

( 2 + k ) − 8 (11 − 8k ) − 4 (19 − 4k ) = 0 
 2 + k − 88 + 64 k − 76 + 16 k = 0 
 81k − 162 = 0  81k = 162  k = 2

Substituindo k por 2 em ( 2 + k , 11 − 8k , 19 − 4 k ) , obtemos as coordenadas de B :

B ( 2 + 2, 11 − 8  2, 19 − 4  2 ) , ou seja, B ( 4, − 5, 11)

16.3. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 = 𝐶 − 𝑂 = (8, −1, 4)

⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √82 + (−1)2 + 42 = ξ64 + 1 + 16 = ξ81 = 9


‖𝑂𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐺 = 𝐺 − 𝐵 = (2, 11, 19) − (4, −5, 11) = (−2, 16, 8)

⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = √(−2)2 + 162 + 82 = ξ4 + 256 + 64 = ξ324 = 18


‖𝐵𝐺

⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐶𝐵
𝑉prisma = ‖𝐶𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐺
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = ‖𝐶𝐵
| ‖𝐶𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖

= 9  9  18 = 1458 u.v.

17.
1 1
17.1. 𝑢1 = 2; 𝑢2 = 1; 𝑢3 = 2 ; 𝑢4 = 4

17.2. 𝑢𝑛 = 22−𝑛

18.
8 2𝑛−1 8 29
18.1. 𝑣𝑛 = 5 ⇔ 𝑛+3
= 5 ⇔ 5(2𝑛 − 1) = 8(𝑛 + 3) ⇔ 10𝑛 − 5 = 8𝑛 + 24 ⇔ 2𝑛 = 29 ⇔ 𝑛 = 2

8
não é termo da sucessão ( vn ) .
29
Como 2
∉ ℕ,
5

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18.2.
2(𝑛+1)−1 2𝑛−1 2𝑛+1 2𝑛−1 (𝑛+3)(2𝑛+1)−(𝑛+4)(2𝑛−1)
a) 𝑣𝑛+1 − 𝑣𝑛 = − = − = (𝑛+4)(𝑛+3)
=
𝑛+1+3 𝑛+3 𝑛+4 𝑛+3

2𝑛2 + 𝑛 + 6𝑛 + 3 − 2𝑛2 + 𝑛 − 8𝑛 + 4 7
= =
(𝑛 + 4)(𝑛 + 3) (𝑛 + 4)(𝑛 + 3)
Para todo o 𝑛 ∈ ℕ, 7  0 e (𝑛 + 4)(𝑛 + 3) > 0
Logo, ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑣𝑛+1 − 𝑣𝑛 > 0, pelo que a sucessão ( vn ) é monótona crescente.

2n − 1 2 ( n + 3) − 7 7
b) vn = = =2−
n+3 n+3 n+3
1 1 7 −7
∀𝑛 ∈ ℕ, 0 < ≤ ⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, − ≤ <0⇔
𝑛+3 4 4 𝑛+3
1 7 1
⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, ≤2− < 2 ⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, ≤ 𝑣𝑛 < 2
4 𝑛+3 4
1
Logo, a sucessão ( vn ) é limitada, pois é minorada (por exemplo, por ) e majorada (por exemplo,
4
por 2).

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