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Ficha de trabalho
Trigonometria. Geometria Analítica. Sucessões.
Mar. de 2024 Matemática A - 11.º ano
117𝜋
1. O ângulo generalizado de amplitude − 5
rad é, em graus, igual a:
(A) (−72°, − 12) (B) (−72°, − 11) (C) (−252°, − 10) (D) (−252°, − 11)
301𝜋 201𝜋 𝜋
2. Em [ , ], a solução da equação 𝑡𝑎𝑛 (𝑥 + ) = −1 é:
3 2 3
3. Na figura, pode observar-se, num referencial ortonormado xOy , parte do gráfico da função f definida
4 4
em ℝ por 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑖𝑛(2𝑥) bem como parte do gráfico da função afim g , definida por 𝑔(𝑥) = 𝑥 − .
5𝜋 5
O x
g
P
Na sua resposta:
• apresente uma equação que lhe permita resolver o problema;
• reproduza, num referencial, o(s) gráfico(s) da(s) função(ões) visualizado(s) na calculadora
que lhe permite(m) resolver a equação;
• apresente os valores das coordenadas do ponto P com arredondamento às décimas.
4. Considere, num plano ortonormado xOy , a circunferência de centro C que passa nos pontos A e B.
O ponto A pertence ao eixo Oy e tem a mesma ordenada que o ponto C e a reta AB tem 135º de
inclinação.
circunferência;
• o ponto C tem abcissa 1;
• as retas AC e OB intersetam-se no ponto C;
• é a amplitude do ângulo AOB.
Para cada 0, , seja A ( ) a área do triângulo ABC
2
sin − sin cos
5.1. Mostre que: A ( ) =
2cos
7
5.2. Sabendo que a ordenada do ponto C é , determine a área do triângulo ABC.
3
6.1. Escreva 𝑢
⃗ como a soma de dois vetores, um colinear ao vetor 𝑣 e outro colinear ao vetor 𝑤
⃗⃗ .
7.1. Qual é o valor de a , de modo que a amplitude do ângulo BAC seja igual a 60º?
1 1
(A) 3 (B) − 3 (C) (D) −
3 3
7.2. Determine uma equação cartesiana do plano ABD, sendo D o ponto de coordenadas (1,1,1).
Qual é o valor de a ?
5
(A) 1 (B) (C) 3 (D) 6
2
respetivamente; 𝛼 𝐴
𝑂 𝑥
• o ponto P se desloca ao longo do arco AB e que o
ponto Q se desloca ao longo do eixo Oy , de tal forma
Para cada posição do ponto P , seja a amplitude do ângulo AOP 0, .
2
10. Na figura está representada, num referencial ortonormado Oxyz , a pirâmide triangular OABC .
Sabe-se que:
• a face ABC está contida no plano definido, para 𝑧
𝐶
determinado número real k , pela equação x + 2 y + 3 z = k .
5
11. Sendo um ângulo obtuso, a que quadrante pertence o ângulo de amplitude − ?
2
(A) Primeiro quadrante (B) Segundo quadrante
(B) a reta r .
13. Considere, num referencial o.n. xOy , os pontos P (1, − 2 ) e Q ( 2, 4 ) , pertencentes à reta r .
14. Considere, num plano munido de um referencial ortonormado do espaço, as retas r e s definidas
por:
𝑟: (𝑥, 𝑦, 𝑧) = (1, −1,0) + 𝑘(2,2, −1), 𝑘 ∈ ℝ
s : y = −1 z = 0
14.2. Em qual das seguintes opções se apresenta uma equação do plano definido pelas retas r e
s?
Sabe-se que: 𝑦
𝑟
• a reta r interseta o eixo Ox no ponto A de abcissa 1
𝐶
ξ3
e o eixo Oy no ponto C de ordenada 3;
• o ponto B pertence ao eixo Ox e tem abcissa maior
do que 1 ;
• é a amplitude do ângulo BAC . 𝐴 𝐵
𝑂 1 𝑥
1 1 3 3
(A) − (B) (C) − (D)
2 2 2 2
16. Na figura, está representado, num referencial o.n. Oxyz , o prisma quadrangular regular
𝐺
OABCDEFG . 𝑧 𝐹
𝐷
𝐵
𝐴 𝐸
𝐶
𝑂 𝑦
𝑥
Sabe-se que:
• os pontos C e G têm coordenadas ( 8, − 1, 4 ) e ( 2, 11, 19 ) , respetivamente;
𝑢1 = 2
17. Considere a sucessão ( un ) definida por { 1
𝑢𝑛+1 = 2 𝑢𝑛 , ∀𝑛 ∈ ℕ
2n − 1
18. Considere a sucessão ( vn ) e termo geral vn = .
n+3
8
18.1. Averigue se é termo da sucessão ( vn ) .
5
18.2. Mostre que a sucessão ( vn ) é:
a) monótona;
b) limitada.
FIM
Proposta de Resolução:
𝜋 𝜋 𝜋
2. 𝑡𝑎𝑛 (𝑥 + 3 ) = −1 ⇔ 𝑥 + 3 = − 4 + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ ⇔
𝜋 𝜋
⇔ 𝑥 = − − + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ ⇔
4 3
7𝜋
⇔𝑥=− + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
12
301 201
Como x , , tem-se:
3 2
301𝜋 7𝜋 201𝜋
≤− + 𝑘𝜋 ≤ ,𝑘 ∈ ℤ ⇔
3 12 2 301 7
301 7 201 7 + 100,92
⇔ + ≤𝑘≤ + , 𝑘 ∈ ℤ ⇔ 𝑘 = 101 3 12
3 12 2 12 201 7
+ 101,08
2 12
7 1205
Para k = 101 , x = − + 101 =
12 12
Resposta: (A)
4 4
3. Pretende-se resolver graficamente a equação sin x = x − x − , .
5 5 4 4
y
1
f g
1,8
O
− −0, 4
x
4 4
P
−1
Determinando na calculadora gráfica as abcissas dos pontos de interseção dos dois gráficos, verfica-se que
os gráficos de f e g se intersetam em sete pontos e que as cordenadas do ponto P, com arredondamento às
décimas, são (1,8; − 0, 4 ) .
y = mx + b
b=3
y = −x + 3
Equação da circunferência
𝒓 = 𝑨𝑪 = |𝟎 − 𝟐| = 𝟐
( x − 2) + ( y − 3) = 4
2 2
( x − 2 ) + ( y − 3) = 4
( x − 2 ) + ( − x + 3 − 3) = 4
2 2 2 2
y = −x + 3
y = −x + 3
x2 − 4x + 4 + x2 = 4 2 x 2 − 4 x = 0
y = −x + 3 y = −x + 3
2 x ( x − 2 ) = 0 x = 0 x = 2
y = −x + 3 y = 3 y =1
4.2. A ( 0, 3) ; B ( 2, 1)
( x − 0) + ( y − 3) = ( x − 2 ) + ( y − 1) x 2 + y 2 − 6 y + 9 = x 2 − 4 x + 4 + y 2 − 2 y + 1
2 2 2 2
−4 y = −4 x − 4 y = x + 1
5.
5.1. A ABC = A OAC − A OAB
6.2. v (1, − 1)
Pretende-se determinar os vetores y colineares com o vetor x , isto é, y = k x , com 𝑘 ∈ ℝ, tais que
y =1
y = k x = k (1, 1) = ( k , k )
1 1 2
y = 1 k 2 + k 2 = 1 2k 2 = 1 2k 2 = 1 k 2 = k = k =
2 2 2
2 2 2 2
Logo, os vetores pedidos têm coordenadas , e − ,− .
2 2 2 2
7.
7.1. A (1, 0, 2 ) , B ( 0, 0, 2 ) e C ( a + 1, 0, − 1)
ˆ
= BAC
⃗⃗⃗⃗⃗ = (0,0,2) − (1,0,2) = (−1,0,0)
𝐴𝐵
3a2 = 9 a 0 a2 = 3 a 0 a = − 3
Resposta: (B)
𝑛⃗ = (𝑎, 𝑏, 𝑐); 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 = 𝐵 − 𝐴 = (−1,0,0)
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐷 = 𝐷 − 𝐴 = (0,1, −1)
Assim, tem-se:
8. r : y = −2 x − 4
8.1. Ponto A : 0 = −2 x − 4 2 x = −4 x = −2
𝑦
A ( −2, 0 )
𝑟
𝐴
Ponto B : y = −2 0 − 4 = −4 ≪ 𝑂 𝑥
B ( 0, − 4 ) 𝐶
≪
O centro da circunferência é C , ponto médio de AB .
𝐵
−2 + 0 0 − 4
C , , ou seja, C ( −1, − 2 )
2 2
Raio: r = AC = ( −2 + 1) + ( 0 + 2) = 1+ 4 = 5
2 2
( x + 1) + ( y + 2) = 5
2 2
Resposta: (C)
=
(1 + cos ) sin
2
Resposta: (B)
10. : x + 2 y + 3z = k
10.1. a) D (1,1,1) 𝑧
𝐶
1 + 2 1 + 3 1 = k k = 6
𝐵
b) : x + 2 y + 3z = 6 𝑂 𝑦
A ( a, 0, 0 ) : a + 0 + 0 = 6 a = 6 A ( 6, 0, 0 ) 𝐴
𝑥
B ( 0, b, 0 ) : 0 + 2b + 0 = 6 b = 3 B ( 0, 3, 0 )
C ( 0, 0, c ) : 0 + 0 + 3c = 6 c = 2 C ( 0, 0, 2 )
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶 36
𝑐𝑜𝑠(𝐵𝐴̂𝐶) = 𝑐𝑜𝑠(𝐴𝐵
⃗⃗⃗⃗⃗ ̂, 𝐴𝐶
⃗⃗⃗⃗⃗ ) = =
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐴𝐶
‖𝐴𝐵 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ ξ45 × ξ40
36
Se 𝑐𝑜𝑠(𝐵𝐴̂𝐶) = ξ45×ξ40 , então 𝐵𝐴̂𝐶 ≈ 31,9º .
11. − − −
2 2
5 5 5
− − −
2 2 2 2
5
− 2
2 2
5
O ângulo de amplitude − pertence ao quarto quadrante.
2
Resposta: (D)
r u = (1, 2, − 3) (1,1,1) = 1 + 2 − 3 = 0 .
Como r u = 0 , os vetores r e u são perpendiculares pelo que a reta r é paralela ao plano .
Dado que 0 + 0 + 0 = 0 , o ponto ( 0, 0, 0 ) , a origem do referencial, pertence ao plano .
Atendendo a que a reta r passa na origem, este ponto é comum à reta e ao plano.
Portanto, se a reta r é paralela ao plano e têm um ponto comum, então a reta está contida no plano. Logo,
a interseção da reta r com o plano é a reta r .
Resposta: (B)
4 − ( −2 )
13. O declive da reta r é mr = = 6.
2 −1
Seja a inclinação da reta r .
tan = 6 e 0º 180º tan −1 ( 6 ) 80,5º
Prof.ª Elisabete Simões Página 12
Ficha de trabalho – Trigonometria. Geometria Analítica. Sucessões. Matemática A – 11.º ano
Logo, 80,5º
Resposta: (C)
14.
14.1. Observando as condições que definem as retas r e s verifica-se que têm em comum o ponto de
coordenadas (1, − 1, 0 ) .
Resposta: (A)
14.2. Seja o plano definido pelas retas r e s e 𝑛⃗(𝑎, 𝑏, 𝑐), com 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ, um vetor normal ao plano .
𝑟(2,2, −1) e 𝑠(1,0,0) são vetores diretores das retas r e s , respetivamente. Como cada um destes
vetores é perpendicular a 𝑛⃗, tem-se:
(𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (2,2, −1) = 0 2𝑎 + 2𝑏 − 𝑐 = 0 𝑐 = 2𝑏
{𝑛⃗ ⋅ 𝑟 = 0 ⇔ { ⇔{ ⇔{
𝑛⃗ ⋅ 𝑠 = 0 (𝑎, 𝑏, 𝑐) ⋅ (1,0,0) = 0 𝑎=0 𝑎=0
Por exemplo, para b = 1 , o vetor 𝑛⃗1 = (0,1,2) é um vetor normal ao plano .
Qualquer ponto das duas retas é também ponto de , tal como, por exemplo, o ponto de coordenadas
(1, − 1, 0 ) .
Assim, uma equação do plano é:
0 ( x − 1) + 1( y + 1) + 2 z = 0 y + 2 z + 1 = 0
Resposta: (D)
0− 3
15. O declive da reta r é mr = = − 3.
1− 0
O ângulo é obtuso e é a inclinação da reta r, pelo que tan = − 3 .
Tem-se:
1
• 1 + tan 2 = ;
cos 2
( ) 1 1 2.º Q 1
2
1+ − 3 = cos 2
= cos = −
cos
2
4 2
sin
• tan = ;
cos
sin 3
− 3= sin =
1 2
−
2
Resposta: (D)
16. C ( 8, − 1, 4 ) , G ( 2, 11, 19 ) 𝑧
𝐺
𝐹
ABC : x − 8 y − 4 z = 0
16.1. 𝐹 = 𝐺 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐺𝐹 = 𝐺 + ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑂 | ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐶𝑂 = ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐺𝐹 𝐷
𝐵
𝐴 𝐸
⃗⃗⃗⃗⃗ = 𝑂 − 𝐶 = (0, 0, 0) − (8, −1, 4) = (−8, 1, −4)
𝐶𝑂
⃗⃗⃗⃗⃗ = (2, 11, 19) + (−8, 1, −4) = (−6, 12, 15)
𝐹 = 𝐺 + 𝐶𝑂
F ( −6, 12, 15 ) 𝐶
𝑂 𝑦
𝑥
( 2 + k ) − 8 (11 − 8k ) − 4 (19 − 4k ) = 0
2 + k − 88 + 64 k − 76 + 16 k = 0
81k − 162 = 0 81k = 162 k = 2
B ( 2 + 2, 11 − 8 2, 19 − 4 2 ) , ou seja, B ( 4, − 5, 11)
16.3. ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑂𝐶 = 𝐶 − 𝑂 = (8, −1, 4)
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐶𝐵
𝑉prisma = ‖𝐶𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ × ‖𝐵𝐺
⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖ = ‖𝐶𝐵
| ‖𝐶𝑂 ⃗⃗⃗⃗⃗ ‖
= 9 9 18 = 1458 u.v.
17.
1 1
17.1. 𝑢1 = 2; 𝑢2 = 1; 𝑢3 = 2 ; 𝑢4 = 4
17.2. 𝑢𝑛 = 22−𝑛
18.
8 2𝑛−1 8 29
18.1. 𝑣𝑛 = 5 ⇔ 𝑛+3
= 5 ⇔ 5(2𝑛 − 1) = 8(𝑛 + 3) ⇔ 10𝑛 − 5 = 8𝑛 + 24 ⇔ 2𝑛 = 29 ⇔ 𝑛 = 2
8
não é termo da sucessão ( vn ) .
29
Como 2
∉ ℕ,
5
18.2.
2(𝑛+1)−1 2𝑛−1 2𝑛+1 2𝑛−1 (𝑛+3)(2𝑛+1)−(𝑛+4)(2𝑛−1)
a) 𝑣𝑛+1 − 𝑣𝑛 = − = − = (𝑛+4)(𝑛+3)
=
𝑛+1+3 𝑛+3 𝑛+4 𝑛+3
2𝑛2 + 𝑛 + 6𝑛 + 3 − 2𝑛2 + 𝑛 − 8𝑛 + 4 7
= =
(𝑛 + 4)(𝑛 + 3) (𝑛 + 4)(𝑛 + 3)
Para todo o 𝑛 ∈ ℕ, 7 0 e (𝑛 + 4)(𝑛 + 3) > 0
Logo, ∀𝑛 ∈ ℕ, 𝑣𝑛+1 − 𝑣𝑛 > 0, pelo que a sucessão ( vn ) é monótona crescente.
2n − 1 2 ( n + 3) − 7 7
b) vn = = =2−
n+3 n+3 n+3
1 1 7 −7
∀𝑛 ∈ ℕ, 0 < ≤ ⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, − ≤ <0⇔
𝑛+3 4 4 𝑛+3
1 7 1
⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, ≤2− < 2 ⇔ ∀𝑛 ∈ ℕ, ≤ 𝑣𝑛 < 2
4 𝑛+3 4
1
Logo, a sucessão ( vn ) é limitada, pois é minorada (por exemplo, por ) e majorada (por exemplo,
4
por 2).