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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13962

Terceira edição
21.06.2018
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Móveis para escritório ― Cadeiras ― Requisitos


e métodos de ensaio
Office furnishings ― Chairs ― Requirements and test methods

ICS 97.140 ISBN 978-85-07-07559-2

Número de referência
ABNT NBR 13962:2018
48 páginas

© ABNT 2018
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Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Termos e definições............................................................................................................1
3 Requisitos..........................................................................................................................13
3.1 Classificação.....................................................................................................................13
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3.2 Dimensões.........................................................................................................................13
3.2.1 Cadeira giratória operacional...........................................................................................13
3.2.2 Cadeira de diálogo............................................................................................................14
3.2.3 Estabilidade.......................................................................................................................15
3.3 Procedimento de medição................................................................................................15
3.3.1 Equipamentos....................................................................................................................15
3.3.2 Determinação do ponto S.................................................................................................16
3.3.3 Medição..............................................................................................................................17
3.4 Segurança e usabilidade..................................................................................................18
4 Requisitos gerais dos ensaios.........................................................................................19
4.1 Equipamento de ensaio....................................................................................................20
4.2 Aplicação das forças........................................................................................................20
4.3 Tolerâncias.........................................................................................................................20
4.4 Sequência dos ensaios.....................................................................................................21
4.5 Inspeção e avaliação dos resultados..............................................................................21
5 Aparelhagem......................................................................................................................21
5.1 Superfície de ensaio.........................................................................................................21
5.2 Travamentos......................................................................................................................21
5.3 Superfície de carregamento do assento.........................................................................22
5.4 Superfície pequena de carregamento.............................................................................22
5.5 Superfície de carregamento local....................................................................................23
5.6 Superfície de carregamento do encosto.........................................................................23
5.7 Aparelho para ensaio de durabilidade no apoia-braço.................................................23
5.8 Cinta...................................................................................................................................24
5.10 Discos de carga.................................................................................................................25
5.11 Superfície de ensaio para durabilidade dos rodízios....................................................25
6 Pontos de carregamento..................................................................................................25
6.1 Ponto de carregamento A.................................................................................................25
6.2 Ponto de carregamento B.................................................................................................25
6.3 Ponto de carregamento C.................................................................................................25
6.4 Ponto de carregamento D.................................................................................................26
6.5 Ponto de carregamento E.................................................................................................26
6.6 Ponto de carregamento F.................................................................................................26
6.7 Ponto de carregamento G................................................................................................26
6.8 Ponto de carregamento H.................................................................................................26
6.9 Ponto de carregamento J.................................................................................................26

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7 Métodos de ensaio............................................................................................................26
7.1 Estabilidade.......................................................................................................................28
7.1.1 Ensaio de desequilíbrio por carregamento da borda frontal........................................28
7.1.2 Ensaio de desequilíbrio para frente................................................................................29
7.1.3 Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras sem apoia-braço........................29
7.1.4 Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras com apoia-braço........................30
7.1.5 Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras não reclináveis...................................31
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7.1.6 Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras reclináveis..........................................32


7.2 Ensaios de resistência......................................................................................................32
7.2.1 Procedimentos..................................................................................................................32
7.2.2 Ensaio de carga estática na borda frontal do assento..................................................32
7.2.3 Ensaio de carga estática combinada no assento e encosto.........................................32
7.2.4 Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Central..........................................33
7.2.5 Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Frontal..........................................33
7.2.6 Ensaio de carga estática horizontal no apoia-braço.....................................................34
7.3 Ensaios de durabilidade...................................................................................................34
7.3.1 Procedimentos..................................................................................................................34
7.3.2 Ensaio de durabilidade no assento e encosto para cadeira giratória operacional....34
7.3.3 Ensaio de durabilidade no assento e no encosto para cadeira de diálogo.................35
7.3.4 Ensaio de durabilidade da borda anterior do assento para cadeira de diálogo.........35
7.3.5 Ensaio de durabilidade no apoia-braço..........................................................................36
7.3.6 Ensaio de rotação.............................................................................................................36
7.3.7 Ensaio de carga estática na base....................................................................................36
7.3.8 Ensaio de durabilidade ao deslocamento de rodízios...................................................37
7.3.9 Relatório de ensaio...........................................................................................................38
Anexo A (normativo) Determinação da posição de carregamento do encosto e do assento......39
A.1 Gabarito..............................................................................................................................39
A.2 Método................................................................................................................................39
Anexo B (normativo) Guia para a escolha das forças, ciclos etc., para os ensaios de
estabilidade, resistência e durabilidade – Princípios gerais........................................41
B.1 Geral...................................................................................................................................41
B.2 Fator de aumento de forças e números de ciclos..........................................................43
Anexo C (normativo) Dados da superfície de carregamento do assento......................................44
Anexo D (normativo) Dispositivo de carregamento para estabilidade...........................................46
Bibliografia..........................................................................................................................................48

Figuras
Figura 1 – Ponto A do assento............................................................................................................3
Figura 2 – Ponto S do encosto............................................................................................................4
Figura 3 – Altura da superfície do assento – a..................................................................................4
Figura 4 – Largura da superfície do assento – d...............................................................................5
Figura 5 – Profundidade da superfície do assento – c.....................................................................5
Figura 6 – Profundidade do assento – b............................................................................................6

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Figura 7 – Ângulo de inclinação do assento – e...............................................................................6


Figura 8 – Extensão vertical do encosto – g.....................................................................................7
Figura 9 – Altura do ponto S do encosto – f......................................................................................7
Figura 10 – Largura útil do encosto – i..............................................................................................8
Figura 11 – Raio de curvatura do encosto – k...................................................................................8
Figura 12 – Ângulo de abertura entre assento e encosto – β..........................................................9
Figura 13 – Faixa de regulagem de inclinação do encosto – l.........................................................9
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Figura 14 – Altura do apoia-braço retilíneo – p...............................................................................10


Figura 15 – Distância interna entre os apoia-braços – r.................................................................10
Figura 16 – Recuo do apoia-braço – q............................................................................................. 11
Figura 17 – Comprimento do apoia-braço – n................................................................................. 11
Figura 18 – Largura da área útil do apoia-braço – o....................................................................... 11
Figura 19 – Projeção da pata – s.......................................................................................................12
Figura 20 – Dimensão de estabilidade – t........................................................................................12
Figura 21 – Gabarito de carga...........................................................................................................16
Figura 22 – Altura do apoia-braço curvilíneo..................................................................................17
Figura 23 – Comprimento do apoia-braço curvilíneo.....................................................................18
Figura 24 – Diagrama para auxílio na avaliação dos pontos considerados de cisalhamento....19
Figura 25 – Superfície de carregamento do assento......................................................................22
Figura 26 – Superfície pequena de carregamento..........................................................................22
Figura 27 – Superfície de carregamento do encosto......................................................................23
Figura 28 – Princípio do ensaio de durabilidade no apoia-braço..................................................23
Figura 29 – Exemplo de superfície de carregamento do apoia-braço..........................................24
Figura 30 – Dispositivo de carregamento para estabilidade – Princípio......................................25
Figura 31 – Pontos de carregamento...............................................................................................26
Figura 32 – Ensaio de desequilíbrio por carregamento da borda frontal.....................................29
Figura 33 – Ensaio de desequilíbrio para a frente..........................................................................29
Figura 34 – Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras sem apoia-braços...................30
Figura 35 – Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras com apoia-braço.....................31
Figura 36 – Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras não reclináveis................................31
Figura 37 – Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras reclináveis.......................................32
Figura 38 – Ensaio de carga estática combinada no assento e encosto......................................33
Figura 39 – Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Central.......................................33
Figura 40 – Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Frontal.......................................34
Figura 41 – Ensaio de carga estática horizontal no apoia-braço..................................................34
Figura 42 – Ensaio de carga estática na base.................................................................................36
Figura 43 – Máquina esquemática para ensaio de rodízios...........................................................37
Figura 44 – Detalhes do obstáculo...................................................................................................37
Figura 45 – Leiaute dos obstáculos para ensaio de rodízios........................................................38
Figura A.1 – Posicionamento do gabarito sobre a cadeira............................................................39
Figura A.2 – Gabarito de posicionamento de cargas......................................................................40
Figura A.3 – Curvas da superfície de assento e encosto do gabarito..........................................40
Figura C.1 – Geometria da superfície de carregamento do assento – Construção de madeira....44

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Figura C.2 – Geometria da superfície de carregamento do assento – Construção de fibra de


vidro moldada....................................................................................................................45
Figura D.1 – Fixação frontal do carregamento de estabilidade.....................................................46
Figura D.2 – Fixação frontal de carregamento dos discos para estabilidade..............................47

Tabelas
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Tabela 1 – Classificação das cadeiras giratórias operacionais.....................................................13


Tabela 2 – Dimensões da cadeira giratória operacional.................................................................13
Tabela 3 – Dimensões da cadeira de diálogo..................................................................................15
Tabela 4 – Posicionamento dos componentes da cadeira.............................................................27
Tabela 5 – Ensaio de durabilidade no assento e no encosto para cadeira giratória
operacional........................................................................................................................35
Tabela B.1 – Forças e número de ciclos propostos para ensaios de estabilidade......................42
Tabela B.2 – Forças e número de ciclos propostos para ensaios de resistência e
durabilidade.......................................................................................................................42

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 13962 foi elaborada no Comitê Brasileiro do Mobiliário (ABNT/CB-015), pela Comissão
de Estudo de Cadeiras (CE-015:003.001). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 12, de 07.12.2015 a 06.02.2016. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 01, de 31.01.2018 a 04.03.2018.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13962:2006), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the physical and dimensional characteristics and classifies the office for strings
and establishes the methods for the determination dimensional, stability, strength and durability of
office chairs, of any material, excluding: monobloc plastic chairs, seats spectators, plastic seats for
sporting events and multiple seats because they have specific rules.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 13962:2018

Móveis para escritório ― Cadeiras ― Requisitos e métodos de ensaio

1 Escopo
Esta Norma especifica as características físicas e dimensionais e classifica as cadeiras para escri-
tório, bem como estabelece os métodos para a determinação dimensional, da estabilidade, resistência
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e durabilidade de cadeiras de escritório, de qualquer material, excluindo-se: cadeiras plásticas mono-


bloco, assentos para espectadores, assentos plásticos para eventos esportivos e assentos múltiplos,
pois possuem normas específicas.

2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1
cadeira giratória operacional
toda cadeira que apresenta dispositivo que permite no mínimo regulagem de altura do assento,
giro da concha e base com pontos de apoio providos ou não de rodízios

2.2
cadeira de diálogo
cadeira que pode ser fixa ou giratória em relação ao assento, sem regulagem de altura do assento,
podendo ser provida de apoia-braços e apoio lombar reguláveis ou fixos

2.3
acionador
peça por onde é acionado o sistema de regulagem, como alavanca, manípulo, botão etc

2.4
apoia-braço
peça destinada ao apoio do antebraço e cotovelo do usuário

2.5
assento
superfície aproximadamente horizontal, destinada a que o usuário se sente

2.6
base
peça inferior da estrutura giratória

2.7
coluna
elemento da estrutura, sustentado pela base

2.8
componente
peça ou elemento com funções específicas que faz parte da cadeira

2.9
concha única
designação genérica do conjunto assento-encosto monobloco de uma cadeira

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2.10
encosto
espaldar
superfície aproximadamente vertical, destinada ao apoio das costas do usuário

2.11
estofamento
material flexível fixado à estrutura de assentos, conchas e encostos, e recoberto pelo revestimento final
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2.12
estrutura da cadeira
conjunto inferior da cadeira, que sustenta o assento

2.13
pata
elemento que, em conjunto e radialmente disposto em torno da coluna, forma a base

2.14
perfil de borda
perfil de acabamento
perfilado utilizado como elemento de acabamento e proteção das bordas de assentos, conchas,
encostos, apoia-braços

2.15
pistão
dispositivo cilíndrico móvel, de comprimento regulável, alojado na coluna da estrutura, destinado ao
ajuste da altura

2.16
regulagem
conjunto de dispositivos que, quando acionados, possibilitam o ajuste da posição (altura e/ou incli-
nação e/ou profundidade) das superfícies de apoio da cadeira, como assento, encosto, apoia-braço
2.17
rodízio
elemento de apoio e contato com o piso, fixado a base ou pé da estrutura, dotada de partes móveis
giratórias que possibilitam o deslocamento da cadeira sobre o piso. Os rodízios são classificados
conforme 2.17.1 e 2.17.2
2.17.1
tipo H
rodízio com rodas rígidas, que apresentam banda de rodagem dura em uma só cor em toda a sua
superfície, sendo é recomendado para uso sobre pisos cobertos por tapete ou carpete
2.17.2
tipo W
rodízio com rodas revestidas de material resiliente, que apresentam banda de rodagem macia e cores
diferentes no centro e na banda de rodagem, sendo recomendado para uso sobre pisos revestidos
de pedra, madeira, cerâmica e quaisquer outros não cobertos
2.18
sapata
elemento fixado sob cada pata ou pé da estrutura, em geral de material semirrígido, sem partes móveis,
destinado a servir de elemento de apoio e contato com o piso, restringindo a mobilidade da cadeira

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2.19
partes acessíveis durante o uso
partes que podem ser de fácil acesso quando o móvel está em posição de uso e com a previsibi-
lidade de contato involuntário

2.20
ponto de cisalhamento
efeito tesoura que se produz quando a distância entre duas partes acessíveis rígidas, e que podem
se mover uma em relação à outra
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2.21
ponto A do assento
ponto originário da interseção do eixo de rotação da cadeira com o plano de carga (superfície inferior do
gabarito de carga, nas condições descritas para medição da altura do assento contidas na Tabela 2).
O plano mediano e o plano transversal contêm o ponto A. Para todos os outros tipos de cadeiras,
o ponto A é o ponto de carregamento “A” da cadeira, determinado conforme o Anexo A e Tabela 3.
Para cadeiras com regulagem da profundidade útil do assento (operacional tipo A), a localização
do ponto A ocorre quando o assento estiver posicionado em sua regulagem mais posterior, ou seja,
recuado (ver Figura 1)

a c
b

Legenda

a plano transversal
b eixo de rotação
c plano médio

Figura 1 – Ponto A do assento

2.22
ponto S do encosto
ponto mais proeminente da superfície do encosto, no plano mediano com encosto em sua posição
mais vertical (ver Figura 2)

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A
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Figura 2 – Ponto S do encosto

2.23
altura da superfície do assento – a
distância vertical entre o piso e o ponto A

NOTA A medição é feita com o gabarito de carga (ver Figura 3).

A
a

Figura 3 – Altura da superfície do assento – a

2.24
largura da superfície do assento – d
distância entre as bordas laterais superiores do assento, medida na seção pelo plano transversal na
projeção do ponto A, desconsiderando perfis de acabamento, quando houver

NOTA Considerar a posição mais recuada do assento quando essa variável apresentar regulagem
(ver Figura 4).

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d
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Figura 4 – Largura da superfície do assento – d

2.25
profundidade da superfície do assento – c
distância horizontal, medida ao longo do eixo longitudinal no eixo de simetria do assento, entre as
bordas anterior e posterior deste, desconsiderando perfis de acabamento, quando houver (ver Figura 5)

S S
A A

c c

a) b)
Figura 5 – Profundidade da superfície do assento – c

2.26
profundidade do assento – b
distância horizontal, medida ao longo do eixo longitudinal do assento, de sua borda anterior à projeção
vertical do ponto S no mesmo eixo, desconsiderando perfis de acabamento, quando houver

NOTA O encosto encontra-se na posição mais vertical (ver Figura 6).

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A
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Figura 6 – Profundidade do assento – b

2.27
ângulo de inclinação do assento – e
ângulo de inclinação do plano de carga (nas condições descritas para medição da altura do assento)
em relação ao plano horizontal (ver Figura 7)

e
A


+

Figura 7 – Ângulo de inclinação do assento – e

2.28
extensão vertical do encosto – g
distância vertical medida entre as bordas superior e inferior no eixo de simetria do encosto, desconsi-
derando perfis de acabamento, quando houver (ver Figura 8)

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g
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Figura 8 – Extensão vertical do encosto – g

2.29
altura do ponto S do encosto – f
distância vertical medida entre o ponto S e o ponto A, considerando-se o encosto na posição mais
próxima da vertical (ver Figura 9)

S
f

Figura 9 – Altura do ponto S do encosto – f

2.30
largura útil do encosto – i
distância horizontal medida entre as bordas laterais do encosto considerarando apenas a área útil do
encosto, na altura do ponto S, desconsiderando perfis de acabamento, quando houver (ver Figura 10)

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i
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Figura 10 – Largura útil do encosto – i

2.31
raio de curvatura do encosto – k
raio de curvatura aproximado da superfície do encosto, medido no plano horizontal na altura do ponto
S (ver Figura 11)

Figura 11 – Raio de curvatura do encosto – k

2.32
ângulo de abertura entre assento e encosto para cadeiras de diálogo – β
ângulo formado entre assento e encosto, representado pelo gabarito de posicionamento de carga
(ver Anexo A e Figura 12)

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B β

+A
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Figura 12 – Ângulo de abertura entre assento e encosto – β

2.33
faixa de regulagem de inclinação do encosto – l
ângulo formado entre as duas posições extremas de inclinação assumidas pelo plano que melhor
representa a superfície do encosto (ver Figura 13)


+

Figura 13 – Faixa de regulagem de inclinação do encosto – l

2.34
altura do apoia-braço – p
distância vertical, medida na seção pelo plano transversal, entre a superfície superior do apoia-braço
e o ponto A do assento, tal como especificado em 3.3.3.4 (ver Figura 14).

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20
p
A

p
A
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a) b)

Figura 14 – Altura do apoia-braço retilíneo – p

2.35
distância interna entre os apoia-braços – r
distância horizontal entre os lados internos dos apoia-braços, medida na seção pelo plano transversal

NOTA Para essa variável, caso haja regulagem, ajustar o apoia-braço no plano mais horizontal, paralelo
à linha de centro do assento, recuado, verificando-se a menor e maior distância interna entre os apoia-braços
(ver Figura 15).

r
r

Figura 15 – Distância interna entre os apoia-braços – r

2.36
recuo do apoia-braço – q
distância entre a borda frontal do apoia-braço (ou de sua parte útil, conforme especificado em
3.3.3.4) e a borda frontal do assento, medida no eixo longitudinal do assento (ver Figura 16),
desconsiderando perfis de acabamento, quando houver

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q q

20
A A
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a) b)

Figura 16 – Recuo do apoia-braço – q

2.37
comprimento do apoia-braço – n
distância horizontal entre as bordas anterior e posterior do apoia-braço, conforme especificado em
3.3.3.5 (ver Figura 17)

n n
20

a) b)

Figura 17 – Comprimento do apoia-braço – n

2.38
largura da área útil do apoia-braço – o
distância horizontal entre as faces interna e externa, medida na seção pelo plano transversal na
projeção do ponto A e na condição mais recuada, conforme especificado em 3.3.3.6 (ver figura 18)

Figura 18 – Largura da área útil do apoia-braço – o

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2.39
projeção da pata – s
distância entre o ponto mais externo da pata e o eixo de rotação

NOTA No caso de cadeiras que utilizam rodízios, esta dimensão pode corresponder à distância entre o
eixo de rotação da cadeira e a borda da roda ou da estrutura do rodízio, quando este está pivotado para a
posição mais afastada do eixo de rotação da cadeira (ver Figura 19).
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s
s

Aa

a) b)

Figura 19 – Projeção da pata – s

2.40
dimensão de estabilidade – t
distância entre uma linha definida por dois pontos de apoio adjacentes e o eixo de rotação da cadeira

NOTA Os pontos de apoio podem ser sapatas ou rodízios, ajustando estes na pior posição de estabi-
lidade (ver Figura 20).

t
t

A
B

Aa Ba

t t

a) b)
Figura 20 – Dimensão de estabilidade – t

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3 Requisitos
3.1 Classificação

As cadeiras giratórias operacionais são classificadas segundo os tipos A, B, C ou D conforme apre-


sentem obrigatoriamente (O) ou facultativamente (F) para os dispositivos de regulagem descritos na
Tabela 1.
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Tabela 1 – Classificação das cadeiras giratórias operacionais


Dispositivos de regulagem Tipo A Tipo B Tipo C Tipo D
Altura do assento O O O O
Altura do apoio lombar a O O O F
Inclinação do encosto b O O F F
Profundidade do assento c O F F F
Inclinação do assento O F F F
A letra “O” representa obrigatoriamente e a letra “F” representa facultativamente.
a A regulagem de altura do apoio lombar pode ser obtida por deslocamento de todo o encosto
ou apenas da porção do mesmo que proporciona o apoio lombar.
b A regulagem de inclinação do encosto pode ser obtida por dispositivos que o fixem em
diferentes posições ou por meio de elementos elásticos ou articulações que o tornem capaz
de adaptar-se às costas do usuário.
c A regulagem de profundidade útil do assento pode ser obtida por deslocamento relativo entre
o assento e o encosto, decorrente do assento e a estrutura de suporte da cadeira.

3.2 Dimensões

3.2.1 Cadeira giratória operacional

As dimensões da cadeira giratória operacional devem estar de acordo com a Tabela 2.

Tabela 2 – Dimensões da cadeira giratória operacional (continua)


Dimensões em milímetros
Código Nome da variável Valor mín. Valor máx.
a Altura da superfície do assento (intervalo de regulagem) a, d 420 500
d Largura da superfície do assento 400 –
c Profundidade da superfície do assento 380 –
Profundidade do assento:
Para cadeiras com regulagem dessa variável (faixa de 380 470
regulagem), a dimensão deve ser encontrada em algum
b momento da regulagem de no mínimo 50mm de curso.

Faixa de regulagem 50

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Tabela 2 (conclusão)
Dimensões em milímetros
Código Nome da variável Valor mín. Valor máx.
Ângulo de inclinação do assento d
e Para cadeiras sem regulagem dessa variável 0º – 7º
Para cadeiras com regulagem dessa variável b – 2º – 7º
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g Extensão vertical do encosto 240 –


f Altura do ponto S do encosto (intervalo de regulagem) a, c, d 170 220
i Largura útil do encosto 305 –
k Raio de curvatura do encosto 400 –
l Faixa de regulagem de inclinação do encosto 15º –
p Altura do apoia-braço b, d 200 250
Distância interna entre os apoia-braços b, e
r 460 –
Ver notas na descrição do item
Recuo do apoia-braço (apoia-braço na posição recuada e
q 100 –
mais baixa)
n Comprimento do apoia-braço 200 –
o Largura da área útil do apoia-braço 40 –
Projeção da pata
s Para cadeiras com rodízios – 415
Para cadeiras com sapatas – 365
a A altura da superfície do assento e a altura do ponto S do encosto podem ser reguláveis. Os intervalos
de regulagem podem ser excedidos, desde que os valores mínimo e máximo prescritos estejam incluídos
na faixa de regulagem.
b Caso sejam adotados dispositivos de regulagem, estes devem incorporar as dimensões mínima e máxima
apresentadas, podendo no entanto ultrapassá-las.
c A regulagem de altura do ponto S do encosto pode ser obtida por deslocamento de todo o encosto ou
apenas da porção dele que proporciona o apoio lombar.
d As dimensões indicadas devem ser medidas utilizando-se o gabarito de carga (ver 3.3) sobre o assento.
e Caso sejam adotados dispositivos de regulagem, a faixa de regulagem deve cobrir uma extensão de pelo
menos 60 mm e deve ser encontrada a dimensão de 460 mm em algum ponto dessa regulagem.

3.2.2 Cadeira de diálogo

As dimensões da cadeira de diálogo devem estar de acordo com a Tabela 3.

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Tabela 3 – Dimensões da cadeira de diálogo


Dimensões em milímetros
Código Nome da variável Valor mín. Valor máx.
a Altura da superfície do assento a 400 480
d Largura da superfície do assento 400 –
c Profundidade da superfície do assento 380 –
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e Ângulo de inclinação do assento a – 2º – 7º


g Extensão vertical do encosto 240 –
f Altura do ponto S do encosto a 170 220
i Largura útil do encosto 305 –
k Raio de curvatura do encosto 400 –
β Ângulo de abertura entre o assento e o encosto 90º 110º
p Altura do apoia-braço a 200 250
r Distância interna entre os apoia-braços 460 –
q Recuo do apoia-braço 100 –
n Comprimento do apoia-braço 200 –
o Largura da área útil do apoia-braço 25 –
t Dimensão de estabilidade b 195 –
a Utilizar o gabarito de carga para todos os tipos da cadeira de diálogo, mesmo sem estofamento e mola
central.
b Aplica-se para cadeiras de diálogo giratórias.

3.2.3 Estabilidade

A dimensão de estabilidade deve estar de acordo com Tabela 4.

3.3 Procedimento de medição

3.3.1 Equipamentos

Um gabarito de carga, composto por base de formas arredondadas, massas fixas e móveis, como
descrito na Figura 21, deve ser posicionado sobre o assento, simetricamente ao plano mediano,
de modo que o centro de gravidade da massa principal esteja contido: para cadeiras giratórias, no eixo
de rotação da cadeira; para todos os outros tipos de cadeiras, no ponto A, localizado com o auxílio
do gabarito de posicionamento de carga em cadeiras fixas (ver Anexo A). A massa móvel deve ser
posicionada de modo que a face do fundo de seu entalhe contenha a linha vertical tomada pela borda
frontal do assento.

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Dimensões em milímetros
A–A

4 3 2 5 1

60
60

0 0
R1
60
12

R25
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100
470

B
B–B
R1
00

40
285

285
300
R25
A A

B
185 120
250

Legenda

Componentes

1 componente de madeira (ou material similar)


2, 3 cargas principais (bloco de chumbo ou força)
4 haste-guia
5 massa móvel (bloco de aço)

Massas dos componentes

1 = 4 kg
5 = 15 kg
2 + 3 + 4 = 45 kg (centro de haste-guia)
1 + 2 +3 + 4 + 5 = 64 kg

Figura 21 – Gabarito de carga

3.3.2 Determinação do ponto S


Para a determinação do ponto S do encosto, deve-se seguir a seguinte metodologia:
Utilizando-se o gabarito de posicionamento de cargas “L” (Anexo A), deve-se encontrar a posição mais
vertical para o ângulo de abertura entre o assento e o encosto que esteja entre 88° e 92°. Registrar
o ângulo de abertura utilizado.
Em seguida, mantendo-se a posição entre o assento e o encosto, deve-se encontrar o ponto mais
proeminente do encosto nas posições mais baixa e alta para o encosto.
Utilizando-se a superfície de carregamento do assento (gabarito de carga de 3.3.1, Figura 21) e da
instrumentação para medição, encontram-se os pontos proeminentes na posição mais inferior e mais
superior para o ajuste da altura do encosto, conforme mencionado anteriormente.
O intervalo de regulagem encontrado deve atender ao requisito para a variável “f”, constante na Tabela 2
desta Norma.

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3.3.3 Medição

3.3.3.1 Altura da superfície do assento – a

A medição deve ser feita com o gabarito de carga.

3.3.3.2 Profundidade do assento – b

A profundidade do assento é a distância horizontal da borda anterior do assento à projeção vertical


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do ponto S, medida no plano mediano, desconsiderando perfis de acabamento, quando houver. Antes
da tomada desta medida, caso o encosto possua regulagem de inclinação, ajustá-lo na posição mais
vertical possível. Se o encosto possuir regulagem de altura, ajustar para que o ponto S esteja a 220 mm
acima do ponto A. Porém, se as regulagens de assento e de encosto forem conjugadas, isto é, se
o aumento da profundidade do assento acarretar o aumento da altura do encosto, o valor mínimo
da profundidade do assento deve ser tomado com o encosto em sua posição mais baixa, e o valor
máximo, com o encosto em sua posição mais alta.

3.3.3.3 Altura do ponto S do encosto – f

O assento deve estar comprimido pelo gabarito de carga.

3.3.3.4 Altura do apoia-braço – p

O assento deve estar comprimido pelo gabarito de carga. Caso o apoia-braço não seja horizontal e
tenha formas curvilíneas, ou seja, feito de material não rígido, a dimensão p deve representar a altura
da parte útil do apoia-braço e deve ser medida entre o plano situado 20 mm abaixo do ponto mais alto
do apoia-braço e o ponto A do assento (ver Figura 22). Para essa variável, o apoia-braço deve estar
no plano mais horizontal, paralelo à linha de centro do assento, recuado e na menor distância interna
entre os apoia-braços.
20
p

Figura 22 – Altura do apoia-braço curvilíneo

3.3.3.5 Comprimento do apoia-braço – n

Caso o apoia-braço não seja horizontal e tenha formas curvilíneas, ou seja, feito de material não
rígido, a dimensão n deve representar o comprimento da parte útil do apoia-braço e deve ser medida
no plano situado 20 mm abaixo do ponto mais alto do apoia-braço, pela projeção da porção do
apoia-braço acima deste plano (ver Figura 23).

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20
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Figura 23 – Comprimento do apoia-braço curvilíneo

3.3.3.6 Largura da área útil do apoia-braço – o

Caso a forma do apoia-braço não permita uma medição precisa conforme descrito em 2.38, a medida
deve ser feita em um plano situado 20 mm abaixo do ponto mais alto do apoia-braço.

3.4 Segurança e usabilidade

3.4.1 A cadeira deve ser fornecida com manual do usuário, no qual constem a classificação, as ins-
truções para uso e regulagem e as recomendações de segurança cabíveis.

3.4.2 Considerar as partes acessíveis em relação a um único usuário em posição sentada.

3.4.3 Considerar partes acessíveis com movimento de ambas às partes ou somente uma delas
com as demais fixas, podendo existir ou não mecanismo de fechamento automático.

3.4.4 Não considerar como ponto de cisalhamento distâncias que não variam durante seu movi-
mento, não acarretando efeito tesoura.

3.4.5 Não considerar como ponto de cisalhamento onde ocorram contatos com usuário provido de
elementos flexíveis, em uma ou ambas as partes, como espumas, borrachas ou elementos retráteis,
promovendo a possibilidade de abertura maior que 25 mm sobre força ou pressão. Ou seja, considerar
somente onde ocorra contato entre partes rígidas.

3.4.6 Não considerar como ponto de cisalhamento aquele em que o usuário é capaz de controlar
seus movimentos e cessar a aplicação de esforço no momento da aparição da dor.

3.4.7 Não podem existir pontos de cisalhamento em partes acessíveis do móvel, produzidos por
mecanismos de acumulação de energia, como, por exemplo, molas ou cilindros de gás.

3.4.8 Não podem existir pontos de cisalhamento se o risco se produz pelo peso do próprio usuário
durante ações de movimentos normais (involuntários), como, por exemplo, o deslocamento de uma
cadeira para levantar o assento ou para ajustar o encosto.

3.4.9 Deve-se reprovar o móvel com bordas ou arestas cortantes que estejam em contato com o
usuário, considerando-se somente as bordas rígidas. Bordas flexíveis não podem ser consideradas.

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3.4.10 As extremidades de tubos e demais componentes construtivos ocos, situados na área útil,
que permitam o acesso às regulagens da cadeira pelo usuário quando na posição sentada, devem ser
seladas ou providas de tampões.

3.4.11 As partes lubrificadas do assento devem ser projetadas de modo a evitar o contato com o
corpo e com as roupas do usuário em posição sentada.

3.4.12 Deve ser usado o diagrama para auxílio na avaliação dos pontos considerados de cisalha-
mento, conforme Figura 24.
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Móveis completos com todas as


condições de funcionamento

Não apresenta nenhum ponto de Apresenta pontos de cisalhamento


cisalhamento ou pinçamento ou pinçamento

OK

Acessíveis Inacessíveis

OK
Sob influência de mecanismo Ausência de mecanismo
de acúmulo de energia de acúmulo de energia

REPROVADO

Sob influência do Não está sob


peso do corpo peso do corpo

REPROVADO OK

Figura 24 – Diagrama para auxílio na avaliação dos pontos considerados de cisalhamento

4 Requisitos gerais dos ensaios


Os ensaios consistem na aplicação, para várias partes da amostra, de forças simulando função normal
de uso, bem como pode ser que ocorra de forma razoável a má utilização.

Os ensaios são concebidos para avaliar as propriedades desconsiderando os materiais,


design/construção ou processos de fabricação.

Os resultados dos ensaios são válidos somente para o artigo ensaiado. Quando os resultados dos
ensaios forem destinados para serem aplicados a outros artigos similares, é importante que a amostra
do ensaio seja representativa do modelo de produção.
Os ensaios realizados de acordo com esta Norma são destinados a demonstrar a capacidade
do produto para se obter um serviço satisfatório no seu ambiente de trabalho. Os ensaios foram
desenvolvidos para unidades/componentes que não tenham sido utilizados. No entanto, quando
devidamente justificado, eles podem ser usados para a investigação da falha.

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Os dados para o projeto da superfície de carregamento são apresentados no Anexo C e para o projeto
do dispositivo de carregamento para estabilidade no Anexo D.

Esta Norma não oferece quaisquer requisitos de produto. Estes podem ser especificados em um
documento de requisitos. Se este não estiver disponível, possíveis forças e ciclos são sugeridos no
Anexo B. Estas forças e ciclos podem ser usados para adultos, independentemente do seu peso e do
número de horas de trabalho.

Avaliação do envelhecimento e degradação não estão inclusas. Os ensaios não se destinam a avaliar
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a durabilidade dos estofados, ou seja, materiais de enchimento e revestimento.

Antes de iniciar o ensaio, inspecionar visualmente a unidade completa. Registrar quaisquer defeitos de
modo que eles não sejam adotados como resultantes dos ensaios. Realizar medições, se especificado.

4.1 Equipamento de ensaio

Salvo disposição em contrário, os ensaios podem ser aplicados por qualquer dispositivo adequado
porque os resultados dependem somente da correta aplicação das forças e não do aparelho.

O equipamento não pode inibir a deformação nem causar deformação anormal da unidade/componente,
isto é, deve ser capaz de se mover de modo que possa acompanhar a deformação da unidade/compo-
nente durante o ensaio.

Todas as superfícies de carregamento devem ser capazes de pivotarem em relação à direção da força
aplicada. O ponto pivô deve ser o mais próximo possível da superfície de carregamento.

4.2 Aplicação das forças

As forças nos ensaios de carga estática devem ser aplicadas suficientemente devagar, para garantir
que não sejam aplicadas forças dinâmicas por descuido. Cada força deve ser mantida por não menos
que 10 s e não mais que 15 s.

As forças nos ensaios de durabilidade devem ser aplicadas a uma taxa que garanta que não ocorra
o aquecimento excessivo. Cada força deve ser mantida por (2 ± 1) s.

As forças podem ser aplicadas usando massas.

As forças podem ser aplicadas usando massas. Nesse caso, seguir a relação de equivalência entre
kgf e N, ou seja, 9,8 N = 1 kgf.

4.3 Tolerâncias

Exceto quando especificadas, as seguintes tolerâncias são aplicáveis:

 a) forças: ± 5 % da força nominal;

 b) massas: ± 5 % da massa nominal;

 c) dimensões: ± 5 mm da dimensão nominal em superfícies macias;

± 2 mm da dimensão nominal em outras superfícies;

 d) ângulos: ± 2° do ângulo nominal.

A precisão para o posicionamento das superfícies de carregamento deve ser de ± 5 mm.

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4.4 Sequência dos ensaios

Para cadeiras giratórias operacionais e cadeiras de diálogo giratória, são aplicados os ensaios 7.1.1,
7.1.2, 7.1.3 ou 7.1.4.

Para cadeiras de diálogo fixas, são aplicados os ensaios 7.1.2, 7.1.3 ou 7.1.4.

Para cadeiras não reclináveis, aplicar o ensaio 7.1.5, e para cadeiras reclináveis, aplicar o ensaio 7.1.6.
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Os ensaios de produto (7.2.2 a 7.3.5) devem ser executados todos sobre o mesmo corpo de prova e
na sequência em que são apresentados nesta Norma. Caso o corpo de prova não tenha resistido a
um determinado ensaio, de modo a inutilizar-se para os demais ensaios, deve ser substituído por novo
corpo de prova, o qual deve sofrer todos os ensaios anteriores que sejam relevantes para o resultado
do ensaio em que o corpo de prova não resistiu.

Os ensaios de componentes (7.3.6 a 7.3.8) são relatados a partes da cadeira, geralmente fornecidas
por terceiros (base, mecanismos de regulagem). Estes ensaios visam verificar a conformidade dos
componentes fornecidos às indústrias moveleiras, podendo ser executados em corpos de prova
diferentes e em qualquer ordem. Estes ensaios verificam os componentes em si, mas não são
suficientes para verificar a conformidade destes no conjunto do produto final.

4.5 Inspeção e avaliação dos resultados

Após a conclusão de cada ensaio, inspecionar a unidade novamente. Registrar quaisquer alterações,
incluindo o seguinte:

 a) fratura de qualquer componente ou conjunto;

 b) afrouxamento, o que pode ser demonstrado por pressão manual, de qualquer junta que deva ser
rígida;

 c) desgaste de deformação ou qualquer parte ou componente de tal modo que a sua função seja
prejudicada;

 d) afrouxamento de quaisquer meios de fixação para a unidade de componentes;

 e) mudanças que possam afetar a estabilidade.

5 Aparelhagem
5.1 Superfície de ensaio

A superfície de ensaio deve ser rígida, horizontal e plana.

5.2 Travamentos

Travamentos são dispositivos para impedir a cadeira de deslizamento ou de rolamento, mas não
desequilíbrio. Os travamentos devem ser de 3 mm ou 12 mm de altura para ensaios de estabilidade
e 12 mm de altura para todos os outros ensaios, exceto nos casos em que o projeto da cadeira ou
o método de ensaio requer a utilização de travamentos mais elevados, e em cada caso, deve ser
utilizado o travamento mais baixo que impeça a cadeira de deslizamento ou de rolamento.

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5.3 Superfície de carregamento do assento

A superfície de carregamento do assento é um objeto rígido com formato anatômico, superfície dura
e lisa (ver Figura 25). Em princípio, esta superfície de carregamento é para uso em pontos de carrega-
mento A (6.1) e C (6.3) (ver Figura 31). Para mais informações sobre o projeto, ver Anexo C.

Dimensões em milímetros
381 ± 15
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500 ± 15
a

184 ± 15

Legenda

a ponto de carregamento

Figura 25 – Superfície de carregamento do assento

5.4 Superfície pequena de carregamento

A superfície pequena de carregamento é um objeto rígido circular de 200 mm de diâmetro, com a


face apresentando uma curvatura esférica convexa de 300 mm de raio e bordas arredondadas com
raio de 12 mm entre a face e o lado (ver Figura 26). Em princípio, esta superfície pequena de carrega-
mento deve ser utilizada nos pontos D (6.4), G (6.7), F (6.6) e J (6.9) (ver Figura 31).

Dimensões em milímetros
0
R30

R12
200

Figura 26 – Superfície pequena de carregamento

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5.5 Superfície de carregamento local

A superfície de carregamento local é um objeto circular com superfície rígida, de 100 mm de diâmetro,
com uma face plana e um raio de 12 mm entre a face e o lado.

5.6 Superfície de carregamento do encosto

A superfície de carregamento do encosto é um objeto retangular rígido, com altura de 200 mm e


250 mm de largura, com a face curva ao longo da largura, de curvatura cilíndrica convexa com 450 mm
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de raio e bordas arredondadas de 12 mm (ver Figura 27).

Dimensões em milímetros

R450
R12
2
R1

200

250

Figura 27 – Superfície de carregamento do encosto

5.7 Aparelho para ensaio de durabilidade no apoia-braço

Um aparelho capaz de aplicar uma força cíclica simultaneamente em ambos os apoia-braços.


As forças devem ser aplicadas por meio de um dispositivo de carregamento do apoia-braço,
que funciona, em princípio, conforme mostrado na Figura 28.

Dimensões em milímetros

10° °
±1 ±1
° 10°
600 ±
10

F F

Figura 28 – Princípio do ensaio de durabilidade no apoia-braço

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O aparelho deve ser capaz de aplicar as forças em vários ângulos na vertical. Ele deve ser ajustável
tanto verticalmente quanto horizontalmente e tal como especificado no 7.3.5. O aparelho deve ser
capaz de seguir livremente a deformação do apoia-braço durante o ensaio (ver Figura 29). O compri-
mento da superfície de carregamento deve ser de 100 mm, com a força atuando através do centro
do seu comprimento.

Dimensões em milímetros
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600
3
R3

25 30°

100

Figura 29 – Exemplo de superfície de carregamento do apoia-braço

5.8 Cinta

Alça de largura de 50 mm, capaz de suportar uma massa como especificado em 7.1.1 e no Anexo B.

5.9 Dispositivo de carregamento para estabilidade

Um dispositivo de carregamento de princípio de funcionamento como mostrado na Figura 30.


Para mais informações sobre o projeto, ver Anexo D.

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F1
a
b
1
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F2

Legenda
1 mantenha pressionada a cinta
2 linha de centro do assento
F1 força vertical
F2 força horizontal
a para mais detalhes, ver a Figura D.1
b para mais detalhes, ver a Figura D.2

Figura 30 – Dispositivo de carregamento para estabilidade – Princípio

5.10 Discos de carga

Cada disco de carga deve ter 10 kg de massa, 350 mm de diâmetro e 48 mm espessura. O centro
de gravidade deve ser no centro do disco.

5.11 Superfície de ensaio para durabilidade dos rodízios

Esta deve ser uma superfície dura e lisa.

6 Pontos de carregamento
6.1 Ponto de carregamento A

Este deve ser o ponto em que o eixo de rotação da cadeira interseciona com a superfície do assento
em uma posição tão próxima quanto possível em relação à horizontal.

6.2 Ponto de carregamento B

Este deve ser o ponto na linha de centro do encosto, 300 mm acima do ponto de carregamento A
(6.1), medido quando o assento esta carregado com 640 N através da superficie de carregamento
do assento. Tratando-se de cadeiras de diálogo, seguir o especificado do Anexo A.

6.3 Ponto de carregamento C


Este deve ser o ponto à frente do ponto de carregamento A (6.1), ao longo da linha de centro do
assento, a 100 mm da estrutura da borda do assento.

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6.4 Ponto de carregamento D

Este deve ser o ponto a 150 mm à direita do ponto de carregamento A (6.1).

6.5 Ponto de carregamento E

Este deve ser o ponto situado a 50 mm à direita do ponto de carga B (6.2).

6.6 Ponto de carregamento F


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Este deve ser o ponto à frente do ponto de carregamento D (6.4) na linha paralela à linha de centro,
a 100 mm a partir da estrutura da borda do assento.

6.7 Ponto de carregamento G

Este deve ser o ponto a 150 mm para a esquerda do ponto de carga A (6.1).

6.8 Ponto de carregamento H

Este deve ser o ponto situado a 50 mm à esquerda do ponto de carga B (6.2).

6.9 Ponto de carregamento J

Este deve ser o ponto à frente do ponto de carga G (6.7) na linha paralela à linha de centro, a 100 mm
a partir da estrutura da borda do assento.

Dimensões em milímetros
50
50

H
EB
300

100 G
DA C
J
F
10
0

Legenda

A ao H, J pontos de carregamento

Figura 31 – Pontos de carregamento

7 Métodos de ensaio
Posicionar a cadeira na superfície de ensaio (ver 5.1) com seus componentes conforme Tabela 4.

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Tabela 4 – Posicionamento dos componentes da cadeira (continua)


Ajuste de
Altura do Altura do Profundidade Rodízios e
Item Ensaio Assento rigidez na Apoia-braço
Assento encosto do encosto base
inclinação

Desequilíbrio por Mais provável Mais provável


Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
7.1.1 carregamento da a causar a causar
mais alta avançada mais alta avançada máxima
borda frontal desequilíbrio desequilíbrio

Mais provável Mais provável


Desequilíbrio para Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
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7.1.2 a causar a causar


frente mais alta avançada mais alta avançada máxima
desequilíbrio desequilíbrio

Desequilíbrio
Mais provável
para os lados Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
7.1.3 a causar –
em cadeiras sem mais alta avançada mais alta avançada máxima
desequilíbrio
apoia-braço

Desequilíbrio
Mais provável Mais provável
para os lados Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
7.1.4 a causar a causar
em cadeiras com mais alta avançada mais alta avançada máxima
desequilíbrio desequilíbrio
apoia-braço

Desequilíbrio para Mais provável Mais provável


Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
7.1.5 trás em cadeiras a causar a causar
mais alta recuada mais alta recuada mínima
não reclináveis desequilíbrio desequilíbrio

Desequilíbrio para Mais provável Mais provável


Posição Posição mais Posição Posição mais Tensão
7.1.6 trás em cadeiras a causar a causar
mais alta recuada mais alta recuada mínima
reclináveis desequilíbrio desequilíbrio

Carga estática na
Posição Posição mais
7.2.2 borda frontal do – – – – –
mais alta avançada
assento

Menos
Carga estática Faixa
Posição Posição mais Posição Posição mais provável
7.2.3 combinada no –
mais alta adversa mais alta recuada média a causar
assento e encosto
desequilíbrio

Carga estática
Posição Mais provável
7.2.4 vertical do apoia- Horizontal – – – –
mais baixa a causar falha
braço - Central

Carga estática Posição mais


Posição
7.2.5 vertical no apoia- Horizontal – – – – alta e mais
mais baixa
braço – Frontal avançada

Carga estática Posição mais


Posição
7.2.6 horizontal no Horizontal – – – – alta e mais
mais baixa
apoia-braço aberta

Durabilidade no
assento e no Horizontal
Posição Posição Mais provável 90º da base do
7.3.2 encosto para e mais Faixa média –
mais alta mais alta a causar falha braço
cadeira giratória avançada
operacional

Durabilidade no
Horizontal
assento e no Posição Posição Mais provável 90º da base do
7.3.3 e mais Faixa média –
encosto para mais alta mais alta a causar falha braço
avançada
cadeira de diálogo

Durabilidade da
Horizontal
borda anterior Posição Posição Mais provável 90º da base do
7.3.4 e mais Faixa média –
do assento para mais alta mais alta a causar falha braço
avançada
cadeira de diálogo

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Tabela 4 (conclusão)
Ajuste de
Altura do Altura do Profundidade Rodízios e
Item Ensaio Assento rigidez na Apoia-braço
Assento encosto do encosto base
inclinação

Posição mais
Durabilidade no Posição Máxima
7.3.5 Horizontal – – – alta e mais
apoia-braço mais baixa tensão
aberta

Horizontal,
Posição Posição Posição mais
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7.3.6 Rotação posição mais – – –


mais alta mais alta recuada
avançada

Carga estática na
7.3.7 – – – – – – –
base

Durabilidade ao
Posição
7.3.8 deslocamento de Horizontal – – – – –
mais baixa
rodízios

7.1 Estabilidade

Não é necessário submeter o corpo de prova a um prévio acondicionamento.

O corpo de prova deve ser sempre posicionado sobre uma superfície plana, perfeitamente horizontal,
e, salvo indicação em contrário, dotada de travamentos que impeçam seu deslizamento, sem impedir
a elevação de pontos de apoio.

Se existirem sistemas mecânicos de junção, estes devem ser bem travados antes do início do ensaio.
Bases com cinco ou mais patas devem ser posicionadas de modo que duas destas apoiem-se contra
o travamento.

Em cadeiras giratórias, as forças devem ser aplicadas segundo planos que contenham o eixo de
rotação, a fim de evitar o giro da concha durante o ensaio.

Em cada ensaio, a posição do assento e do encosto, quanto a deslocamentos horizontais, altura


e inclinação, deve ser a mais desfavorável à manutenção da estabilidade. As patas e os rodízios
pivotantes devem ser posicionados de modo que o eixo em torno do qual a cadeira possa vir a
desequilibrar-se esteja na posição mais desfavorável à manutenção da estabilidade (ver Tabela 4).

Em cada ensaio, a altura do ponto de aplicação da carga é determinada na posição em que a super-
fície de carregamento se estabiliza durante o ensaio.

Para a realização dos ensaios de 7.1.2 e 7.1.3 utilizar o dispositivo de 5.9.

Registrar se a cadeira apresenta tombamento durante todos os ensaios de desequilíbrio e considerar


reprovado.

7.1.1 Ensaio de desequilíbrio por carregamento da borda frontal

A cadeira deve ser posicionada sem travamentos aplicados aos pontos de apoio (rodízios ou sapatas).
Fixar a cinta (5.8) na cadeira como mostrado na Figura 32, ou seja, a força é aplicada no ponto em que
a borda frontal está mais afastada do eixo de rotação, permitindo que a massa fique livre.

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a
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Legenda
a posição da cinta na superfície do assento
b eixo de inclinação, rodízios na posição mais adversa

Figura 32 – Ensaio de desequilíbrio por carregamento da borda frontal

7.1.2 Ensaio de desequilíbrio para frente

Posicionar a cadeira com os dois pontos de apoio adjacentes (rodízios ou sapatas) da parte frontal
contra os travamentos (5.2).

Aplicar uma força vertical F1, atuando a 60 mm da borda frontal do assento nos pontos mais prováveis
a resultar o desequilíbrio. Aplicar por no mínimo 5 s uma força horizontal F2 para fora do ponto na
superfície do assento onde a força vertical é aplicada (ver Figura 33).

Dimensões em milímetros

A F1
F2
60

Legenda

A ponto de carregamento do assento


F1 força vertical
F2 força horizontal para fora

Figura 33 – Ensaio de desequilíbrio para a frente

7.1.3 Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras sem apoia-braço

Posicionar a cadeira com os dois pontos de apoio adjacentes (rodízios ou sapatas) em um dos
lados da cadeira contra os travamentos (5.2), nos pontos mais prováveis a resultar o desequilíbrio.
Aplicar por no mínimo 5 s uma força horizontal lateral F2 para fora do ponto na superfície do assento
onde a força vertical é aplicada (ver Figura 34).

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Dimensões em milímetros

F1 F2
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A
60

Legenda

A ponto de carregamento do assento


F1 força vertical
F2 força horizontal para os lados

Figura 34 – Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras sem apoia-braços

7.1.4 Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras com apoia-braço

Posicionar a cadeira com os dois pontos de apoio adjacentes (rodízios ou sapatas) em um dos lados
da cadeira contra os travamentos (5.2).

Aplicar uma força vertical F1, atuando no ponto a 100 mm à frente e depois da linha de centro do
assento no lado onde os pontos de apoio estão restringidos e entre 175 mm e 250 mm para frente
da borda traseira do assento. Aplicar uma força vertical para baixo F2, atuando nos pontos no
apoia-braço que estão no mesmo lado quanto os pontos de apoio restringidos (5.2) até no máximo
40 mm para dentro da borda externa da superfície superior do apoia-braço, mas não além do centro
do apoia-braço, e na sua posição mais adversa ao longo de seu comprimento. Aplicar uma força
horizontal lateral F3 para fora do mesmo ponto por no mínimo 5 s (ver Figura 35).

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Dimensões em milímetros

F2
F3
F1
A
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100

Legenda
A ponto de carregamento do assento
F1 força vertical
F2 força vertical para baixo
F3 força horizontal para o lado

Figura 35 – Ensaio de desequilíbrio para os lados em cadeiras com apoia-braço

7.1.5 Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras não reclináveis

Posicionar a cadeira com os dois pontos de apoio adjacentes (rodízios ou sapatas) posteriores contra
os travamentos (5.2). Quando estiver montado um ajuste lombar independente, este deve ser regulado
na configuração mais adversa.

Uma força vertical F1 deve ser aplicada no ponto A e uma força horizontal F2 deve ser aplicada
no ponto B (ver Figura 36).

Se a superfície de carregamento do encosto é basculante em torno do eixo horizontal acima da altura


do assento e sendo livre para movimentar-se, a força horizontal deve ser aplicada nesse eixo. Se o
encosto é ajustável na altura, o eixo deve ser definido o mais próximo possível a 300 mm acima do
ponto A.

Dimensões em milímetros

B F2

F1
300

Legenda
A ponto de carregamento do assento
B ponto de carregamento do encosto
F1 força vertical
F2 força horizontal
Figura 36 – Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras não reclináveis

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7.1.6 Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras reclináveis

A cadeira deve ser posicionada sem travamentos aplicados aos pontos de apoio (rodízios ou sapatas).
Quando estiver montado um ajuste lombar independente, este deve ser regulado na configuração
mais adversa.

Carregar a cadeira com discos (5.10), de modo que eles fiquem firmemente fixados contra o encosto
(ver Figura 37). Se a altura da pilha de discos exceder a altura do encosto, prevenir a altura dos discos
quanto ao deslizamento utilizando um suporte leve.
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Figura 37 – Ensaio de desequilíbrio para trás em cadeiras reclináveis

7.2 Ensaios de resistência

7.2.1 Procedimentos

Os ensaios estáticos simulam o funcionamento sob condições mais severas que as de uso normal,
onde são aplicadas solicitações intensas para um número reduzido de ciclos.

Posicionar a cadeira e seus respectivos componentes como especificado em 4.1 e Tabela 4 sobre
a superfície de ensaio (5.1).

7.2.2 Ensaio de carga estática na borda frontal do assento

Posicionar a superfície pequena de carregamento (5.4) no ponto de carregamento F (6.6) ou J (6.9).


Aplicar uma força vertical descendente F1 através da linha de centro da superfície de carregamento.

7.2.3 Ensaio de carga estática combinada no assento e encosto

Impedir que a cadeira se mova para trás, colocando os travamentos (5.2) atrás e adjacentes a dois
pontos de apoio dos pés (rodízios/sapatas) localizados na parte traseira da cadeira.

Cadeiras com dispositivo(s) de bloqueio para movimentos angulares em assento/encosto devem


ser ensaiados primeiro com o(s) dispositivo(s) bloqueado(s) para metade dos ciclos e, em seguida,
com o(s) dispositivo(s) desbloqueado(s) para a outra metade dos ciclos. Para a primeira metade dos
ciclos, o encosto deve estar na posição vertical.

Aplicar uma força vertical F1 através da superfície de carregamento do assento (5.3) no ponto A (6.1).
Manter o assento carregado e aplicar uma força F2 através do centro da superfície de carregamento
do encosto (5.6) no ponto B (6.2). Quando totalmente carregado, a força deve atuar a (90 ± 10)° em
relação ao plano do encosto (ver Figura 38). Se a cadeira tende a tombar, reduzir a força no encosto
e registrar a força. Retirar a força no encosto e, em seguida, a força de assento.

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90
°

B
F2

F1
A
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Legenda

A ponto de carregamento do assento


B ponto de carregamento do encosto
F1 força vertical
F2 força horizontal

Figura 38 – Ensaio de carga estática combinada no assento e encosto

7.2.4 Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Central

Os apoia-braços devem ser carregados verticalmente por meio da superfície de carregamento local
(5.5). Os pontos de carregamento devem estar no ponto médio do comprimento do apoia-braço.
As superfícies de carregamento devem estar centralizadas lado a lado.

Aplicar a força simultaneamente em ambos os apoia-braços (ver Figura 39).

F
F

Legenda

F força vertical

Figura 39 – Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Central

7.2.5 Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Frontal

Os apoia-braços devem ser carregados verticalmente por meio da superfície de carregamento


local (5.5). Os pontos de carga de carregamento devem estar na linha de centro do comprimento
do apoia-braço e a 75 mm a partir da borda frontal.

Aplicar a força simultaneamente em ambos os apoia-braços (ver Figura 40).

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F
F
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Legenda

F força vertical

Figura 40 – Ensaio de carga estática vertical no apoia-braço – Frontal

7.2.6 Ensaio de carga estática horizontal no apoia-braço

Aplicar a força horizontal simultaneamente em ambos os apoia-braços por meio da superfície de


carregamento local (5.5). Aplicar as forças na extremidade interna entre os apoia-braços no ponto
mais propício a causar a falha, mas não inferior a 75 mm a partir da borda frontal ou posterior
(ver Figura 41).

Legenda

F força horizontal para fora

Figura 41 – Ensaio de carga estática horizontal no apoia-braço

7.3 Ensaios de durabilidade

7.3.1 Procedimentos

Ensaios de durabilidade simulam o uso prático de longa duração. Estes ensaios preveem a aplicação
de solicitações normais para um número elevado de ciclos.

Posicionar a cadeira e seus respectivos componentes como especificado em 4.1 e Tabela 4 sobre
a superfície de ensaio (5.1), exceto para os rodízios.

7.3.2 Ensaio de durabilidade no assento e encosto para cadeira giratória operacional

A parte superior da cadeira deve ser posicionada de modo que o centro do encosto esteja a meio
curso entre dois pontos de apoio adjacentes (rodizios/sapatas) da base com os travamentos (5.2)
contra esses pontos de apoio.

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A carga no assento deve ser aplicada verticalmente usando a superfície de carregamento do assento
(5.3). A força no encosto deve ser aplicada em um ângulo de (90 ± 10)° para quando o encosto estiver
totalmente carregado, utilizando a superfície de carregamento do encosto (5.6).

Todas as cadeiras devem ser ensaiadas de acordo com os passos 1 a 5 (ver Tabela 5).

Cadeiras com dispositivo(s) de bloqueio para movimentos angulares em assento/encosto devem ser
ensaiadas de acordo com a etapa 2, primeiro com o(s) dispositivo(s) bloqueado(s) para metade dos
ciclos e, em seguida, com o(s) dispositivo(s) desbloqueado(s) para a outra metade dos ciclos. Para a
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primeira metade dos ciclos, o encosto deve estar na posição vertical. Nas etapas 3, 4 e 5, o mecanismo
deve ser livre para se mover.

Um ciclo consiste na aplicação e remoção da(s) força(s) no(s) respectivo(s) ponto(s) de carregamento.

Cada etapa deve ser concluída antes de ir para a próxima.

Primeiro deve-se aplicar a força no assento e mantê-la enquanto a força é aplicada no encosto.

Se o encosto for pivotante em torno de um eixo horizontal, acima da altura do assento e livre para
se mover, a força horizontal deve ser aplicada sobre o eixo. Se a altura for regulável, o eixo deve ser
ajustado o mais próximo possível a 300 mm acima do ponto “A” (6.1). Se o eixo não pode ser ajustado
a 300 mm, ajustar a força para produzir o mesmo momento de flexão.

Tabela 5 – Ensaio de durabilidade no assento e no encosto para cadeira giratória operacional


Sequência de ensaios
Passo Ponto de carregamento a
1 A
2 C–B
3 J–E
4 F–H
5 D–G
a Ver Figura 31.

7.3.3 Ensaio de durabilidade no assento e no encosto para cadeira de diálogo

Posicionar as cargas do assento e encosto conforme gabarito de posicionamento de cargas (Anexo A),
ou a (100 ± 1) mm abaixo da borda superior (desconsiderando perfis de acabamento) do encosto,
optando pelo ponto mais baixo. Aplicar a força F1 no assento utilizando a superfície de carregamento
do assento (5.3) e a força F2 no encosto utilizando a superfície de carregamento do encosto (5.6),
conforme Tabela B.2.

7.3.4 Ensaio de durabilidade da borda anterior do assento para cadeira de diálogo

Aplicar sobre o assento uma força F1 vertical, utilizando a superfície de carregamento local (5.5)
alternadamente sobre dois pontos distantes entre si (80 ± 1) mm da borda anterior da estrutura do
assento e o mais perto possível de cada um dos lados do assento, não menos de 80 mm das bordas
(desconsiderando perfis de acabamento).

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7.3.5 Ensaio de durabilidade no apoia-braço

Aplicar simultaneamente e ciclicamente a força em cada apoia-braço a 100 mm atrás do ponto


mais avançado do comprimento do apoia-braço. Apoiar o aparelho mostrado na Figura 29 sobre os
apoia-braços, de forma que obtenha-se o ângulo de 10° conforme indicado na Figura 28.

O comprimento do braço do aparelho de ensaio deve ser de (600 ± 10) mm. Os apoia-braços devem
permitir a deformação livremente.
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7.3.6 Ensaio de rotação

A base da cadeira deve ser fixada sobre uma superfície de ensaio de acordo com 5.1, de modo que
o eixo de rotação da cadeira coincida com o eixo de rotação da mesa. A parte superior da cadeira
deve ser livremente fixada de tal maneira que não impeça a rotação da base. Carregar o assento no
ponto de carga A (6.1) com uma massa M1, e no ponto de carregamento C (6.3) com uma massa M2,
ou por qualquer carregamento equivalente que resulte na mesma força para baixo e momento de flexão
sobre a cadeira. O ângulo de rotação é de 360° a uma taxa de (10 ± 5) ciclos/min. Mudar de direção
depois de cada rotação.

7.3.7 Ensaio de carga estática na base

Remover os rodízios ou sapatas (hastes dos rodízios/sapatas devem permanecer no local).

Hastes do rodízio/sapatas são necessárias para apoio. Se o rodízio/sapatas não estiver à disposição,
um acessório adequado pode ser usado para simular a haste. Colocar as hastes nos blocos de
apoio como mostra a Figura 42. Os blocos ou apoios devem possuir altura suficiente para impedir
que a coluna central e/ou pernas toquem a plataforma durante o ensaio. Se a base tiver sapatas
com haste não removível, as sapatas devem permanecer no local e serem colocados nos blocos ou
apoios. Remover da base o(s) mecanismo(s) de apoio do assento e mecanismo de ajuste de altura
(se aplicável). Aplicar a carga no apoio da coluna vertical, ou acessório de ensaio que simule a interface
cone/base.

As patas da base devem permitir movimento lateral e no centro da base movimento na vertical com
a força aplicada. Os blocos ou apoios devem suportar a base de maneira e localização similar aos
rodízios/sapatas originais e não podem impedir a deflexão e/ou movimento lateral durante o ensaio.
Blocos ou apoios não podem diminuir a severidade do ensaio.

Uma força F1 deve ser aplicada por 1 min. Remover a força, e aplicar uma segunda força F2 por 1 min.
Remover a carga.
Direção da força

Haste do rodízio Blocos de aço ou apoio

Figura 42 – Ensaio de carga estática na base

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7.3.8 Ensaio de durabilidade ao deslocamento de rodízios

A cadeira ou a base da cadeira com rodízios deve ser fixada em um dispositivo cíclico similar à
Figura 43. Quando ensaiar uma cadeira completa, configurar todos os ajustes ao meio ponto.

Deve-se deslocar a cadeira ciclicamente sob a superfície (5.11) com três obstáculos, como mostrado
na Figura 44, de acordo com o leiaute dos obstáculos, como mostrado na Figura 45.

Se uma cadeira completa for ensaiada, colocar uma carga M1 no assento da cadeira. Se um acessório
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for usado, o peso do conjunto do ensaio (conjunto da base, acessório e pesos) deve ser equivalente
a M1 mais o peso da cadeira na sua configuração totalmente montada (ver Figura 43). A base e os
rodízios devem estar livres para rotacionar e girar.

O curso do dispositivo cíclico deve ser ajustado para garantir no mínimo (762 ± 20) mm de percurso.
O curso deve ser orientado para os rodízios rolarem através da plataforma de ensaios e obstáculos
como mostrado na Figura 45.

O dispositivo cíclico deve ser operado com frequência de (10 ± 2) ciclos/min. Um ciclo consiste no
deslocamento para a frente e para trás no curso do dispositivo cíclico.

A cadeira ou a base da cadeira deve ser ensaiada por 2 000 ciclos sobre os obstáculos, como mostra
a Figura 45, e então 98 000 ciclos sobre a superfície (6.11) sem obstáculos.

Após a conclusão dos ciclos, uma força de tração de 22 N deve ser aplicada para cada rodízio na linha
central da haste do rodízio.

Carregamento

Figura 43 – Máquina esquemática para ensaio de rodízios

Dimensões em milímetros

Comprimento indicado na 3,2


figura a seguir 51

8 Material: aço
3,2 R ± 0,4

Figura 44 – Detalhes do obstáculo

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Dimensões em milímetros
432

A = Distância
Linha de centro suficiente tal que os
do deslocamento rodízios sempre
passem pelos
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obstáculos

B = A/2

210 455

762 (mínimo)
Comprimento do curso baseado na linha
de centro da cadeira

Figura 45 – Leiaute dos obstáculos para ensaio de rodízios

7.3.9 Relatório de ensaio

O relatório de ensaio deve incluir no mínimo as seguintes informações:

 a) referência a esta Norma;

 b) detalhes da cadeira ensaiada;

 c) quaisquer defeitos observados antes dos ensaios;

 d) resultados dos ensaios conforme 4.5;

 e) detalhes de quaisquer desvios desta Norma;

 f) nome e endereço do laboratório de ensaios;

 g) datas dos ensaios.

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Anexo A
(normativo)

Determinação da posição de carregamento do encosto e do assento

Este método determina a posição de carregamento do encosto e do assento, especificada nesta


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Norma para cadeiras de diálogo como as distâncias medidas da linha de interseção entre assento e
encosto.

A determinação de pontos de carregamento alternativos se dá por medições a partir da borda frontal


do assento ou da borda superior do encosto.

A.1 Gabarito
O gabarito de posicionamento de carga (ver Figuras A.1 e A.2) consiste em duas superfícies curvas
que devem afundar no estofamento do encosto e do assento, a uma distância representativa e sob a
ação de cargas moderadas. Para isso, o gabarito deve ter massa total de 20 kg ou, caso sua massa
seja menor, permitir o acréscimo da massa sobre o ponto A até atingir-se esse valor.

A Figura A.2 representa o gabarito e algumas medidas básicas. O ponto A corresponde ao ponto
do assento localizado a 175 mm da interseção assento/encosto. O ponto B corresponde ao ponto
no encosto localizado a 300 mm da interseção assento/encosto.

A Figura A.3 representa o traçado das curvas de assento e encosto sobre uma malha de 20 mm,
além do ponto de referência de junção das duas curvas a 90°.

Em alguns casos, pode não ser possível determinar os pontos de aplicação de carga por meio deste
gabarito.

Em tais casos, o relatório deve descrever as informações relativas à escolha do ponto de aplicação
da carga.

A.2 Método
Posicionar o gabarito na linha de centro da cadeira, com sua carga aplicada no ponto de carregamento
do assento, encostando-o ao máximo sobre o fundo. Ajustar a posição, empurrando o gabarito contra
o encosto até que as curvas do gabarito se ajustem ao máximo à curvatura da cadeira (ver Figura A.1).
Marcar os pontos de carregamento na cadeira.

+A

Figura A.1 – Posicionamento do gabarito sobre a cadeira

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b
50
B

195
°
90
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107
25
90 50
87

Legenda

a corte típico
b sinal para fixar 90˚
c borda reta para a determinação do ângulo entre o assento e o encosto
A ponto de carregamento sobre o assento
B ponto de carregamento sobre o encosto

Figura A.2 – Gabarito de posicionamento de cargas

e
a

b f
A

B
c

Legenda

a parte posterior
b ponto de carregamento sobre assento
c parte relativa ao assento
d parte anterior
e parte superior
f parte relativa ao encosto
g ponto de carregamento do encosto
h parte inferior

Figura A.3 – Curvas da superfície de assento e encosto do gabarito

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Anexo B
(normativo)

Guia para a escolha das forças, ciclos etc., para os ensaios de


estabilidade, resistência e durabilidade – Princípios gerais
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B.1 Geral
A variação de forças, ciclos etc. é sugerida neste Anexo para garantir que esta Norma seja útil onde não
houver disponível um documento nacional com requisitos ou para auxiliar no desenvolvimento de um.
Se nenhuma dessas sugestões forem incluídas, então esta Norma só é útil em países que possuam
um ensaio bem desenvolvido e um instituto de pesquisa para especificar as forças necessárias etc.

As forças, ciclos sugeridos etc. (ver Tabelas B.1 e B.2) destinam-se a assegurar que os países possam
adquirir experiência na utilização de normas de resistência e durabilidade, de modo que seja possível
comparar os resultados dos ensaios com os de outros países. Por exemplo, sem qualquer orientação,
um país pode optar por usar uma força de 900 N no ensaio de resistência e 100 000 ciclos em um
ensaio de durabilidade com uma força de 400 N para ensaiar um par de apoia-braços. Estes resultados
não são comparáveis com​​ os dos ensaios em outros países que escolheram usar 750 N e um ensaio
de durabilidade de 50 000 ciclos com uma força de 600 N.

Deve ser enfatizado que os métodos de ensaio para as atividades que afetam a segurança de
cadeiras de escritório não foram pré-selecionados no intervalo de ensaios de estabilidade, resistência
e durabilidade. Se requerido, eles devem ser determinados pela entidade especificando, mas deve
ser notado que os requisitos de segurança podem ser diferentes dos requisitos de operacionalidade.

O intervalo sugerido de forças, ciclos etc. não pretende de forma alguma inibir a liberdade dos países
participantes para realizarem os ensaios da maneira que considerarem preferível. Ele é a autoridade
competente que deve especificar os requisitos. Os requisitos utilizados em outras normas de mobiliário
incluem o seguinte:

—— nenhum dano, como listado em 4.6;

—— nenhum dano afetando o uso seguro do produto;

—— nenhum dano afetando função ou aparência;

—— nenhum dano de acordo com 4.6 até um determinado limite, acima disso nenhuma falha que
afete a segurança.

Ressalta-se que a aplicação desta Norma é útil somente se os requisitos realmente representam o
ambiente de serviço para os quais os móveis se destinam. Requisitos que também são rigorosos
ou insuficientemente rigorosos tornam os resultados dos ensaios sem valor.

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Tabela B.1 – Forças e número de ciclos propostos para ensaios de estabilidade


Massa/Força
Número
Subseção Ensaio Força Outras
Tipo Símbolo de ciclos
N unidades
Desequilíbrio por
7.1.1 carregamento da Massa – – 27 kg 1
borda frontal
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Força vertical
F1 600 –
Desequilíbrio para para baixo
7.1.2 1
frente Força
F2 20 –
horizontal
Força vertical
Desequilíbrio para F1 600 –
para baixo
7.1.3 os lados em cadeiras 1
sem apoia-braços Força
F2 20 –
horizontal
Força vertical
F1 250 –
para baixo
Desequilíbrio para
Força vertical
7.1.4 os lados em cadeiras F2 350 – 1
para baixo
com apoia-braços
Força
F3 20 –
horizontal
Força vertical
Desequilíbrio para F1 600 –
para baixo
7.1.5 trás em cadeiras não 1
reclináveis Força
F2 192 –
horizontal
Desequilíbrio para
Número de
7.1.6 trás em cadeiras – – 13 discos 1
discos
reclináveis

Tabela B.2 – Forças e número de ciclos propostos para ensaios de resistência e durabilidade
Força/Massa

Intensidade
Subseção Ensaio Ciclos
Tipo Localização Simbolo
Força Massa
N kg

7.2.2 Carga estática na borda frontal do assento Força – – 1 600 – 10

– Assento F1 1 600 – 10
Carga estática combinada no assento e no
7.2.3
encosto
– Encosto F2 560 –

7.2.4 Carga estática vertical no apoia-braço – Central Força – – 900 – 5

7.2.5 Carga estática vertical no apoia-braço – Frontal Força – – 450 – 5

7.2.6 Carga estática horizontal no apoia-braço Força – – 400 – 10

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Tabela B.2 (conclusão)


Força/Massa

Intensidade
Subseção Ensaio Ciclos
Tipo Localização Simbolo
Força Massa
N kg

Ponto A – 1 500 – 120 000


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Ponto B – 320 – 80 000


Durabilidade no assento e no encosto para
cadeira giratória operacional Ponto C – 1 200 – 80 000

Ponto D – 1 100 – 20 000


Passo 1: A
7.3.2 Força Ponto E – 320 – 20 000
Passo 2: C – B
Passo 3: J – E Ponto F – 1 200 – 20 000
Passo 4: F – H
Ponto G – 1 100 – 20 000
Passo 5: D – G (alternado)
Ponto H – 320 – 20 000

Ponto J – 1 200 – 20 000

Assento F1 1 000 – 100 000


Durabilidade no assento e no encosto para
7.3.3 Força
cadeira de diálogo
Encosto F2 300 – 100 000

Durabilidade da borda anterior do assento para


7.3.4 Força Assento F1 1 000 – 50 000
cadeira de diálogo

7.3.5 Durabilidade no apoia-braço Força – – 400 – 60 000

M1 – 60
7.3.6 Rotação – Assento 120 000
M2 – 35

F1
7.3.7 Carga estática na base Força Base 11 120 – 2
F2

7.3.8 Durabilidade ao deslocamento de rodízios Massa – – – 113 100 000

B.2 Fator de aumento de forças e números de ciclos


As forças e ciclos apresentados nos ensaios a seguir são baseados mediante o uso para 40 h por
semana, por pessoa com peso de até 110 kg. Para cadeiras usadas por pessoas mais pesadas
e/ou para mais horas por semana, os seguintes princípios aplicam-se:

 a) para pessoas mais pesadas, multiplicar as forças pelo peso atual dividido por 110, por exemplo,
uma cadeira para uma pessoa de 165 kg, multiplicar as forças por 1,5;

 b) para mais horas por semana, multiplicar o número de ciclos pela hora atual dividida por 40, por
exemplo, uma cadeira para 120 h de uso por semana, multiplicar por 3.

Para o uso contínuo, durante toda a semana multiplicar os ciclos por 4,2.
NOTA 1 A alínea b) aplica-se somente para os ensaios de durabilidade.

NOTA 2 Tal fator de aumento de força e número de ciclos não aplica-se para o ensaio de carga estática na base.

Em cadeiras para uso de pessoas mais pesadas e para mais horas por semana, realizar a multiplicação
de ambas as forças e ciclos.

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Anexo C
(normativo)

Dados da superfície de carregamento do assento

A superfície de carregamento do assento especificada em 5.3 desta Norma existe nas duas versões
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a seguir:

 a) usinada em material rígido, como mostrado na Figura C.1;

 b) moldada a partir de fibra de vidro, como mostrado na Figura C.2.


6
R19

76
05
R1

47

A A-A

96
R1
96
55 R1
R1
13,43

20
R1
R5
5

A 75

Legenda
a eixo do cone
b centro do corte transversal-hachurado

Figura C.1 – Geometria da superfície de carregamento do assento – Construção de madeira

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381

3
1
4
2 1,4 3 2
A A-A
7 7
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8 8
6 6

5
4 4

3 3

500
386
2
184

8 8
5 5,7
7
6 6
A

Legenda

1 ao 8 linhas para ajudar a moldar o modelo


a centro do corte transversal-hachurado

Figura C.2 – Geometria da superfície de carregamento do assento –


Construção de fibra de vidro moldada

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Anexo D
(normativo)

Dispositivo de carregamento para estabilidade

As Figuras D.1 e D.2 mostram os detalhes do dispositivo de carregamento para estabilidade.


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b
X
1

19

Legenda

1 haste com ponta esférica


2 linha de centro do ponto ao centro de gravidade da massa
a suficiente para eliminar toda a espuma e tecido e permitir um retrocesso
b suficiente para limpar toda a espuma e tecido

O peso total do dispositivo é 600 N.

Figura D.1 – Fixação frontal do carregamento de estabilidade

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240

∅3 25

25
00
∅2

50
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64

R300
2
R1

Legenda
a material de aderência em carpete (stretcher) na superfície de raio de 300 mm
Para ser rebaixada em aproximadamente 2 mm de profundidade nos sulcos, de modo que somente
os dentes da garra se projetem. A colocação da garra de carpete mostrada refere-se a um exemplo,
outras configurações são aceitáveis.

Figura D.2 – Fixação frontal de carregamento dos discos para estabilidade

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 16031:2012, Móveis – Assentos múltiplos – Requisitos e métodos para resistência e
durabilidade

[2]  BS EN 1335-1:2000, Office furniture – Office work chair – Part 1: Dimensions – Determination of
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dimensions

[3]  BIFMA X5.1-2011, General purpose office chairs – Tests

[4]  ISO 21015:2007, Office furniture – Office work chairs – Test methods for the determination of
stability, strength and durability

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