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Segunda edição
18.03.2016
Arquivo de impressão gerado em 12/07/2017 11:56:22 de uso exclusivo de CONCREMAT - ENGENHARIA E TECNOLOGIA S.A.
Número de referência
ABNT NBR 7185:2016
8 páginas
© ABNT 2016
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Aparelhagem........................................................................................................................1
4 Execução do ensaio............................................................................................................4
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Figuras
Figura 1 – Conjunto frasco e funil......................................................................................................3
Figura 2 – Bandeja de alumínio..........................................................................................................4
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 7185 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Construção Civil (ABNT/CB-002),
pela Comissão de Estudo de Identificação e Compactação de Solos (CE-002:004.002). Esta Norma
teve seu conteúdo técnico confirmado e adequado à Diretiva ABNT, Parte 2:2011, pela Comissão
de Estudo Especial de Solos (ABNT/CEE-221). O seu Projeto de adequação circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 02, de 05.02.2016 a 05.03.2016.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7185:1986), sem mudanças
técnicas.
Scope
This Standard specifies a method of in situ determination of the apparent specific gravity of soils, using
a sand cone.
This Standard applies to any grain soil, with or without gravel, which can be excavated with hand
tools and whose natural voids are small enough to prevent the sand used in the test from entering the
voids. The material being tested must be sufficiently firm and cohesive, in order that the cavity walls
to be opened remain stable operations to be performed and without deformations.
This Standard is not applicable in the case of local conditions lead to percolation of water into the cavity.
1 Escopo
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Esta Norma especifica um método para determinação da massa específica aparente do solo, in situ,
com emprego do frasco de areia.
Esta Norma aplica-se aos solos de qualquer granulação, contendo ou não pedregulhos, que possam
ser escavados com ferramentas de mão e cujos vazios naturais sejam suficientemente pequenos,
de forma a evitar que a areia usada no ensaio penetre neles. O material que está sendo ensaiado
é suficientemente coesivo e firme, de modo que as paredes da cavidade a ser aberta permaneçam
estáveis e as operações a serem realizadas não provoquem deformações nela.
Esta Norma não é aplicavel quando as condições locais ensejarem a percolação de água para o
interior da cavidade.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR NM ISO 3310 (todas as partes), Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verificação
ABNT NBR 6457, Amostras de solo – Preparação para ensaios de compactação e ensaios de
caracterização
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:
a) frasco de vidro ou de plástico translúcido, com cerca de 3 500 cm3 de capacidade, dotado
de gargalo rosqueado, com funil metálico provido de registro e de rosca para se atarraxar
ao frasco (ver Figura 1);
b) bandeja quadrada, rígida, metálica, com cerca de 30 cm de lado e bordas de apoio do funil
anteriormente citado (ver Figura 2);
c) nível de bolha;
d) pá de mão (concha);
g) balanças que permitam determinar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução de 0,1 g e 1 g,
respectivamente, e sensibilidades compatíveis;
i) estufa capaz de manter a temperatura entre 105 °C e 110 °C. Nos casos em que seja impraticável
a utilização da estufa, o teor de umidade pode ser determinado por outro método, que deve ser
explicitamente indicado na apresentação dos resultados;
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j) cilindro metálico de volume conhecido (cerca de 2 000 cm3), cujo diâmetro interno seja igual
ao diâmetro interno do funil do frasco de areia, para determinação da massa específica aparente
da areia;
k) areia lavada e seca, de massa específica aparente conhecida e obtida como especificado nesta
Norma, e constituída da fração com diâmetro dos grãos compreendido entre 1,2 mm e 0,59 mm,
sendo que a soma das porcentagens, em massa, retida na peneira de 1,2 mm e passada na
peneira de 0,59 mm, deve ser igual ou menor que 5 %. O armazenamento da areia, após a
secagem, deve ser feito de modo a evitar ganho de umidade;
l) peneiras de 1,2 mm a 0,59 mm, de acordo com as ABNT NBR NM ISO 2395 e
ABNT NBR NM ISO 3310 (todas as partes).
Dimensões em milímetros
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Frasco
Funil
∅ 116
∅ 120
Dimensões em milímetros
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300
300
300
Planta
∅ 122
1,5
3
25
∅ 116
Corte - AA
4 Execução do ensaio
4.1 Determinação da massa da areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da
bandeja
4.1.1 Montar o conjunto frasco e funil (com o frasco cheio de areia), determinar sua massa com
resolução de 1 g e anotar como M1.
4.1.2 Instalar o conjunto frasco e funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja,
e colocar esta sobre uma superfície plana. Abrir o registro, deixando a areia escoar livremente até
cessar o seu movimento no interior do frasco. Fechar o registro e retirar o conjunto frasco e funil,
estando o frasco com a areia restante. Determinar sua massa com resolução de 1 g e anotar como M2.
4.1.3 A massa da areia deslocada que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja é dada
pela seguinte equação:
M3 = M1 – M2
4.1.4 Repetir o procedimento descrito em 4.1.1 a 4.1.3 pelo menos duas vezes. A massa de areia
a ser usada nos cálculos deve ser a média de três determinações. Não são aceitos na composição
da média resultados individuais que diferenciem mais de 1 % do valor da média.
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4.2.1 Montar o conjunto frasco e funil (com o frasco cheio de areia), determinar sua massa com
resolução de 1 g e anotar como M4.
4.2.2 Instalar o conjunto frasco e funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja,
e colocar esta sobre a borda de um cilindro metálico de volume conhecido (V). Abrir o registro, deixando
a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior do frasco. Fechar o registro e retirar
o conjunto frasco e funil, estando o frasco com a areia restante. Determinar sua massa com resolução
de 1 g e anotar como M5.
4.2.3 A massa de areia que preenche o cilindro de volume conhecido é dada pela seguinte equação:
M6 = M4 – M5 – M3
onde
M3 é a massa de areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja, obtida em 4.1.
4.2.4 Repetir o procedimento descrito em 4.2.1 a 4.2.3 pelo menos duas vezes. A massa de areia que
enche o cilindro, a ser usada nos cálculos, deve ser a média de três determinações. Não são aceitos
na composição da média resultados individuais que diferenciem mais que 1 % do valor da média.
4.3.1 Limpar a superfície do terreno para torná-la, tanto quanto possível, plana e horizontal, o que
é verificado com o auxílio do nível de bolha.
4.3.5 Montar o conjunto frasco e funil (com o frasco cheio de areia), determinar sua massa
com resolução de 1 g e anotar como M7.
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4.3.6 Instalar o conjunto frasco e funil, de modo que o funil fique apoiado no rebaixo da bandeja.
Abrir o registro do frasco, deixando a areia escoar livremente até cessar o seu movimento no interior
do frasco. Fechar o registro e retirar o conjunto frasco e funil, estando o frasco com a areia restante.
Determinar sua massa com resolução de 1 g e anotar como M8.
4.3.7 A massa da areia deslocada que preenche o funil, o orifício no rebaixo da bandeja e a cavidade
no terreno são dados pela seguinte equação:
M9 = M7 – M8
4.3.8 A massa da areia deslocada que preenche a cavidade no terreno é calculada conforme a
seguinte equação:
M10 = M9 – M3
onde
M3 é a massa da areia que preenche o funil e o orifício no rebaixo da bandeja, obtida em 4.1.
NOTA Parte da areia utilizada pode ser reusada, desde que não esteja contaminada por outros materiais
e se for feita a verificação da sua granulometria e massa específica aparente (ver ABNT NBR 7181).
4.4 Cálculos
Calcular a massa específica aparente seca do solo in situ pela seguinte equação:
Mu 100
ρd = ρareia × ×
M10 100 + w
onde
ρd é a massa específica aparente seca, do solo in situ, expressa em gramas por centímetro
cúbico (g/cm³);
ρ areia é a massa específica aparente da areia, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3),
obtida em 4.2;
M10 é a massa da areia que preenche a cavidade no terreno, expressa em gramas (g);
5.2 Caso o teor de umidade não tenha sido determinado com o uso de estufa, indicar o processo
utilizado.
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Bibliografia