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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15087
Segunda edição
25.09.2012

Válida a partir de
25.10.2012
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Misturas asfálticas — Determinação da


resistência à tração por compressão diametral
Asphalt mixtures — Determination of tensile strength by diametrical
compression

ICS 75.140 ISBN 978-85-07-03760-6

Número de referência
ABNT NBR 15087:2012
5 páginas

© ABNT 2012
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
Introdução ............................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Aparelhagem.......................................................................................................................1
3 Amostragem .......................................................................................................................1
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4 Procedimento .....................................................................................................................1
5 Expressão dos resultados.................................................................................................2

Figuras
Figura 1 – Foto de dispositivo centralizador ....................................................................................3
Figura 2 – Dispositivo centralizador de corpo de prova ..................................................................3
Figura 3 – Projeto para dispositivo centralizador de corpo de prova ............................................4
Figura 4 – Detalhes do projeto para dispositivo centralizador de corpo de prova .......................5

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15087 foi elaborado pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-34), pela Comissão de Estudo de Asfalto (CE-34:000.01). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 07, de 10.07.2012 a 10.09.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 15087

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 15087:2004), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the method for determining the tensile strength by diametrical compression
of bodies of the test piece cylindrical molded asphalt mixtures or extracted in the laboratory coating
asphalt pavament.

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Introdução

Recomendações de saúde, meio ambiente e segurança – SMS


O uso deste método pode envolver equipamentos e materiais perigosos.

Recomenda-se que o responsável pelo laboratório pesquise e oriente a aplicação das boas práticas,
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das normas técnicas e dos requisitos das legislações de segurança, saúde no trabalho e ambiental,
antes de sua utilização.

O planejamento do ensaio deve identificar os riscos relacionados às tarefas a serem executadas, bem
como a descrição das medidas de proteção necessárias e a estrutura do treinamento específico.

Dependendo do ensaio pode ocorrer exposição a risco de acidentes, doenças e danos ambientais,
que exigem a aplicação de medidas preventivas e corretivas específicas.

Recomenda-se também que antes da realização do ensaio, as seguintes medidas sejam observadas:

a) identificar os produtos químicos que serão utilizados no ensaio;

b) analisar as Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ, de forma


a identificar os riscos e definir os Equipamentos de Proteção Coletiva e/ou Individual (EPC/EPI)
adequados;

c) ter em mente que a exposição ocupacional a produtos químicos ocorre, principalmente, através
da via respiratória e, secundariamente, pela pele e via digestiva.

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Misturas asfálticas — Determinação da resistência à tração por


compressão diametral

1 Escopo
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Esta Norma prescreve o método para determinação da resistência à tração por compressão
diametral de corpos de prova cilíndricos de misturas asfálticas, moldados em laboratório ou extraídos
de revestimentos asfálticos de pavimentos.

2 Aparelhagem
2.1 Prensa mecânica calibrada, com sensibilidade igual ou inferior a 20,0 N, com êmbolo capaz
de deslocar-se a uma velocidade controlada de (0,8 ± 0,1) mm/s.

2.2 Sistema capaz de manter, de forma controlada, a temperatura de ensaio em (25 ± 0,5)°C
em um compartimento, câmara ou ambiente laboratorial que comporte a prensa mecânica e que
possa abrigar vários corpo de prova conjuntamente.

2.3 Dispositivo de posicionamento e centralização do corpo de prova, munido de dois frisos metálicos
paralelos entre si, para que a aplicação da carga seja realizada em duas geratrizes diametralmente
opostas e que passem pelo plano que compreende o diâmetro vertical do corpo de prova.
As dimensões dos frisos de aplicação de carga devem seguir as especificações constantes na Figura 3
para corpos de prova de diâmetro de 100,0 mm e de 150,0 mm.

NOTA As Figuras 1 e 2 mostram uma sugestão de dispositivo de posicionamento e centralização para tal
finalidade.

2.4 Paquímetro capaz de medir as dimensões dos corpos de prova com precisão de 0,1 mm.

2.5 Termômetro capaz de medir a temperatura de ensaio estabelecida em 2.2, com precisão
de 0,5 °C.

3 Amostragem
O corpo de prova na forma de cilindro regular destinado ao ensaio pode ser obtido por extração
em pista, por meio de sonda rotativa, ou por moldagem em laboratório, devendo ter altura entre 35,0 mm
e 70,0 mm para diâmetro de (100,0 ± 2,0) mm, e altura entre 50,0 mm e 100,0 mm para diâmetro
de (150,0 ± 2,0) mm.

4 Procedimento
4.1 Medir a altura (H) do corpo de prova com paquímetro, em quatro posições diametralmente opos-
tas, com exatidão de 0,1 mm. A altura (H) é o valor da média aritmética das quatro leituras.

4.2 Medir o diâmetro (D) do corpo de prova com paquímetro, em quatro posições, com precisão
de 0,1 mm, com duas leituras perpendiculares entre si em cada uma das faces do corpo de prova.
O diâmetro (D) é o valor da média aritmética das quatro leituras.

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4.3 Manter o corpo de prova apoiado sobre uma de suas geratrizes em compartimento, câmara
ou ambiente com a temperatura controlada de (25 ± 0,5)°C, por no mínimo 4 h antes da realização
do ensaio de compressão diametral.

NOTA O ensaio pode ser realizado abaixo da temperatura de referência, de 25 °C.

4.4 Após climatização, conforme indicado em 4.3,posicionaro corpo de prova no dispositivo cen-
tralizador em contato com os dois frisos metálicos, de acordo com o esquema mostrado no corteA-A
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da Figura 4. Estes frisos devem ter o mesmo arco de circunferência do respectivo corpo de prova,
de maneira a apoia-lo uniformemente. Apoiar o conjunto no prato inferior da prensa mecânica e ajustar
o êmbolo de modo a aplicar uma leve compressão no corpo de prova. Caso a prensa mecânica não
se encontre em ambiente climatizado à mesma temperatura especificada do ensaio, o início da aplica-
ção de carga pela prensa deve ser em no máximo 10 min após a retirada do corpo de prova da câmara
ou do compartimento climatizado.

4.5 Aplicar a carga de compressão progressivamente, a uma velocidade de deslocamento de


(0,8 ± 0,1) mm/s, até que se dê a ruptura por separação do corpo de prova em duas partes similares.

4.6 Anotar o valor da carga de ruptura (F).

5 Expressão dos resultados


Calcular a resistência à tração por compressão diametral do corpo de prova à temperatura especificada
conforme a equação 1:
2F
RT = (1)
πDH

onde

RT é a resistência à tração por compressão diametral à temperatura do ensaio, expressa em


(MPa), com precisão de 0,01 MPa;

F é a carga de ruptura, expressa em (N), com precisão mínima de 20 N;

D é diâmetro do corpo de prova, expresso em (mm), com precisão de 0,1 mm;

H é a altura do corpode prova, expressa em (mm), com precisão de 0,1 mm.

A resistência à tração por compressão diametral deve ser a média de três corpos de prova moldados
em laboratório nas mesmas condições e ensaiados sob os mesmos procedimentos. Em caso de corpo
de prova extraído de pista, a resistência à tração por compressão diametral refere-se a cada um dos
corpos de prova ensaiados, demandando uma análise estatística para a determinação da resistência
à tração representativa de cada um dos trechos estudados da via.

O resultado deve ser expresso sempre referenciado à temperatura do ensaio.

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Figura 1 – Foto de dispositivo centralizador

Figura 2 – Dispositivo centralizador de corpo de prova

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B B
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Vista frontal

Ver detalhe do friso


na Figura 4

Vista lateral

Figura 3 – Projeto para dispositivo centralizador de corpo de prova

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Seções para amostra de 150

,5
R9

16
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12,7

15
180

Corte AA

60

4
80
15

Corte BB
16

4
Detalhe: friso para amostra de 100
Corte AA

200
19,05

60 26
100

110 16
Friso para amostra com
diâmetro de 150

Corte BB

Figura 4 – Detalhes do projeto para dispositivo centralizador de corpo de prova

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