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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

UNIDADE CURVELO

MANUAL DE ENSAIOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
- Agregados para Concreto -

Elaboração:
Prof.ª Dra. Lourdiane Gontijo das Mercês Gonzaga

Versão 13/04/23

CURVELO, 2023

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SUMÁRIO

1. NBR NM 248/2003 - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA


(Está cancelada e substituída por: ABNT NBR 17054:2022 - Agregados -
Determinação da composição granulométrica - Método de ensaio) .................................. 3
2. NBR 7218/2010 – DETERMINAÇÃO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES E
MATERIAIS FRIÁVEIS ............................................................................................................ 13
2. NBR NM 46/2003 - DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE PASSA
ATRAVÉS DA PENEIRA 75 μm, POR LAVAGEM (Está cancelada e substituída por
ABNT NBR 16973:2021 - Agregados - Determinação do material fino que passa
pela peneira de 75 μm por lavagem) tenho ..................................................................... 18
3. ABNT NBR 17053:2022 - Agregado miúdo - Determinação de impurezas
orgânicas .................................................................................................................................. 21
4. NBR NM 45/2006 - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE
VAZIOS (Está cancelada. Substituída por: ABNT NBR 16972:2021 - Agregados -
Determinação da massa unitária e do índice de vazios) ................................................... 25
5. NBR 6467/2009 – DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DE AGREGADO MIÚDO
29
6. NBR NM 53/2009 – AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE MASSA
ESPECIFICA, MASSA ESPECIFICA APARENTE E ABSORÇÃO DE ÁGUA (Está
cancelada. Substituída por: ABNT NBR 16917:2021 - Agregado graúdo -
Determinação da densidade e da absorção de água) ........................................................ 36
8. NBR NM 52/2009 – AGREGADO MIÚDO DETERMINAÇÃO DA MASSA
ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE (Está cancelada. Substituída por:
ABNT NBR 16916:2021 - Agregado miúdo - Determinação da densidade e da
absorção de água) ................................................................................................................... 40
9 – NBR 9776/87 - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE AGREGADOS
MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN (Cancelada) ........................................... 43
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 45
ANEXOS .................................................................................................................................... 45
1. MODELO DE RELATÓRIO ............................................................................................. 46

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1. NBR NM 248/2003 - DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO


GRANULOMÉTRICA (Está cancelada e substituída por: ABNT NBR
17054:2022 - Agregados - Determinação da composição
granulométrica - Método de ensaio)

A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas


e concretos.

Por meio dos resultados da composição granulométrica dos agregados miúdos e


graúdos, as amostras são classificadas em função da dimensão máxima
característica, do módulo de finura e pelas faixas granulométricas.

1.1 Definições

1.1.1 Série de peneiras normal e intermediária

Conjunto de peneiras sucessivas caracterizadas pelas aberturas da malha (#).

ABNT nº Série Normal (mm) Série Intermediária (mm)


3 75 -
- 63
2 - 50
1½ 37,5 -
Agregado - 31,5
Graúdo 1 - 25
¾ 19 -
½ - 12,5
3/8 9,5 -
- 6,3
4 4,75 -
8 2,36 -
10 - 2
16 1,18 -
Agregado 30 0,6 (600 m) -
Miúdo 40 - 0,425
50 0,3 (300 m) -
100 0,15 (150 m) -
200 0,075 (75m) -
325 0,044 (44 m) -

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1.1.2 Dimensão Máxima Característica

Grandeza associada à distribuição granulométrica do agregado, correspondente à


abertura nominal, em milímetros, da malha da peneira da série normal ou
intermediária, na qual o agregado apresenta uma porcentagem retida acumulada igual
ou imediatamente inferior a 5 % em massa.

1.1.3 Módulo de finura

Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras


da série normal, dividida por 100. Não se considera o fundo e as peneiras
intermediárias.

1.2 Aparelhagem

 Balança  Série de peneiras normal e


intermediária

 Estufa

 Agitador mecânico de peneiras

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 Bandejas ou bacias  Fundo e tampa de peneira

 Quarteador de amostras

 Pincel de cerdas macias

1.3 Preparação da amostra

NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório:

1 - Separador mecânico:
a) Com no mínimo oito calhas de igual abertura para agregado graúdo;
 b) Com 12 calhas de igual abertura, para agregado miúdo;
Colocar a amostra de campo no separador, distribuindo-a uniformemente para que o
agregado passe pelas calhas e ser coletado nos recipientes colocados embaixo do
separador, até reduzir a amostra na quantidade a ser ensaiada.
2 – Quarteamento:
Colocar a amostra de campo sobre a lona em superfície plana, homogeneizar a
amostra no mínimo três vezes. Após a homogeneização, colocar a amostra em
formato de cone, achatá-la para ficar como um tronco de cone e o diâmetro deve ser
de 4 a 8 vezes a altura do tronco de cone. Dividir o tronco de cone em 4 partes iguais,
eliminando 2 partes da mesma diagonal e agrupando as 2 partes da outra diagonal,
formando outro tronco de cone. Repetir estas operações até reduzir a amostra para
quantidade a ser ensaiada.

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Quarteamento de amostra de campo de agregado


Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

A amostra para o ensaio deverá ser previamente seca em estufa (105 a 110 °C), até a
consistência de massa, em seguida esfriá-la à temperatura ambiente e separá-la por

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meio do quarteador em duas massas (m1 e m2). Massa mínima de cada amostra de
ensaio é conforme a tabela a seguir:

Dimensão máxima nominal do agregado Massa mínima da amostra de ensaio


(mm) (kg)
< 4,75 0,3
9,5 1
12,5 2
19 5
25 10
37,5 15
50 20
63 35
75 60
90 100
100 150
125 300

tabela da 248:2003 cancelada

1.4 Procedimento de ensaio

Pesar os recipientes que serão utilizados no ensaio, anotar as massas dos mesmos ou
tarar a balança para zerá-la.

Determinar as massas iniciais (m1 e m2) das amostras. Utilizar a amostra m1 e reservar
a m2.

Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto de


peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo, as
peneiras deverão estar assentadas sobre o fundo. Colocar a amostra (m 1) sobre a
peneira superior do conjunto e tampar.

Promover a agitação mecânica do conjunto por um tempo razoável até a separação


dos grãos.

Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e fundo


falso encaixados). O tempo de peneiramento deverá ser o suficiente para que após um
minuto de agitação contínua não passe mais que 1 % do material retido em cada
peneira. A agitação da peneira deve ser feita em movimentos laterais e circulares
alternados, tanto no plano horizontal quanto inclinado.

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O material retido na peneira deve ser colocado em uma bandeja identificada.

Escovar a tela da peneira em ambos os lados para limpá-la.

Fazer os três últimos passos com o material passante e verificar a próxima peneira
superior, até que todas as peneiras do conjunto sejam verificadas.

Determinar o somatório total das massas de material retido em cada peneira e fundo.
O somatório de todas as massas não deve diferir mais de 0,3% de m 1.

Proceder o peneiramento de m 2.

1.5 Resultados

Calcular a porcentagem média retida em cada peneira, a porcentagem média retida


acumulada em cada peneira e a dimensão máxima característica e o módulo de finura.

 % Retida: calcula-se dividindo-se o material retido (MiR) pela massa inicial (Mi)
da amostra x 100;
 % Média Retida: calcula-se a média entre M1R e M2R;
 % Acumulada: % Retida Média na peneira analisada + % Acumulada da
peneira anterior;
 Módulo de Finura: soma-se as porcentagens acumuladas nas peneiras da série
normal e divide por 100. Não considerar o fundo e as peneiras intermediárias.
 Dimensão Máxima Característica: abertura da peneira, em mm, que retém uma
porcentagem acumulada igual ou imediatamente inferior a 5 %.

1.6 Conclusão

Classificar o agregado conforme NBR 7211:2022 Agregados para concreto —


Requisitos

a) Agregado miúdo: os grãos passam pela peneira 4,75 mm e ficam retidos na


peneira 150 µm, por meio do ensaio da Determinação da Composição
Granulométrica (ABNT NBR 17054:2022) e com peneiras definidas pela ABNT
NBR NM ISO 3310-1:2010.
1. O módulo de finura da zona ótima varia de 2,20 a 2,90;
2. O módulo de finura da zona utilizável inferior varia de 1,55 a 2,20;
3. O módulo de finura da zona utilizável superior varia de 2,90 a 3,50.

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b) Agregado graúdo: os grãos passam pela peneira 75 mm e ficam retidos na


peneira 4,75 mm, por meio do ensaio da Determinação da Composição
Granulométrica (ABNT NBR NM 248:2003) e com peneiras definidas pela
ABNT NBR NM ISO 3310-1:2010.
1. O módulo de finura da zona 4,75/12,5 varia de 5,77 a 6,15.
2. O módulo de finura da zona 9,5/25 varia de 6,77 a 7,15.
3. O módulo de finura da zona 19/31,5 varia de 7,60 a 7,95.
4. O módulo de finura da zona 25/50 varia de 8,00 a 8,30.
5. O módulo de finura da zona 37,5/75 varia de 8,90 a 9,05.

ISO 3310-1:2010 acessar sem baixar para impressão na


Target https://www.gedweb.com.br/cefetmg/.

Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo

Peneira com Porcentagem, em massa, retida acumulada


abertura de
malha (ABNT
Limites inferiores Limites superiores
BR NM ISSO
3310-1)
(mm) Zona utilizável Zona ótima Zona ótima Zona utilizável

9,5 0 0 0 0
6,3 0 0 0 7
4,75 0 0 5 10
2,36 0 10 20 25
1,18 5 20 30 50
0,6 15 35 55 70
0,3 50 65 85 95
0,15 85 90 95 100

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Limites da composição granulométrica do agregado graúdo

Peneiras com Porcentagem, em massa, retida acumulada


abertura de malha
(ABNT NBR NM Zona granulométrica d/Da
ISSO 3310-1)
(mm) 4,75/12,5 9,5/25 19/31,5 25/50 37,5/75

75 - - - - 0–5
63 - - - - 5 - 30.
50 - - - 0–5 75 – 100
37,5 - - - 5 - 30. 87 – 100
31,5 - - 0-5 75 – 100 95 – 100
25 - 0-5 5 - 25b 87 – 100 -
19 - 2 - 15b 65 b - 95 95 – 100 -
12,5 0–5 40 b - 65 b 92 - 100 - -
9,5 2 - 5b 80 b - 100 95 - 100 - -
6,3 40 b - 65 b 92 - 100 - - -
4,75 80 b - 100 95 - 100 - - -
2,36 95 – 100 - - - -

a
Zona granulométrica correspondente à menor (d) e a maior (D) dimensões do
agregado graúdo.

b
Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco

unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com b. Essa variação pode
também estar distribuída em vários desses limites.

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DETERMINAÇÃO DA COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA Tabela de ensaio

Massa inicial (M1)


Massa inicial (M2)

Massa Retida (g) Massa Retida (%) Acumulada


Peneiras (mm)
(%)
M1R M2R M1R M2R Média
75
63
50
37,5
31,5
25
19
12,5
9,5
6,3
4,75
2,36
1,18
0,6
0,3
0,15
0,075
Fundo
Módulo de finura: Dimensão máxima:
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2. NBR 7218/2010 – DETERMINAÇÃO TEOR DE ARGILA EM TORRÕES E


MATERIAIS FRIÁVEIS

O excesso de torrões de argila, principalmente os de grandes dimensões, quando não


dissolvidos durante a mistura do concreto, ocasiona pontos fracos em seu interior e
quando dissolvidos envolvem os grãos resistentes dos agregados reduzindo a
aderência e consequentemente a resistência do concreto.

Considera-se como sendo argila em torrões e materiais friáveis as partículas puderem


ser desfeitas pela pressão entre os dedos polegar e indicador.

2.1 Aparelhagem
 Balança

BANCADA 01
PORTA 08
 Estufa
 Bandejas metálicas

BANCADA 01

 Pincel de cerdas macias


PORTA 13

 Quarteador de amostras

PORTA 12

 Peneiras da série normal, com


tampa e fundo

BANCADA 02

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2.2 Preparação da amostra

Verificar a NBR 16915:2021 - Agregados - Amostragem


A amostra coletada deve ser reduzida no quarteador de amostras e seca em estufa à
temperatura de 105 a 110 °C, até a constância de massa. Manusear a amostra de
modo a não triturar os torrões de argila eventualmente presentes.

2.3 Procedimento de ensaio

Determinar a composição granulométrica em outra amostra do mesmo material.

Após o peneiramento formar amostras como peso mínimo indicado na tabela a seguir.

Intervalos granulométricos a serem Massa mínima de amostra para ensaio


ensaiados de cada intervalo granulométrico
(mm) (g)
≥ 1,18 < 4,75 200
≥ 4,75 < 9,5 1000
≥ 9,5 <19 2000
≥ 19 < 37,5 3000
≥ 37,5 < 75 5000

Cada uma das amostras obtidas deve ser pesada, massa inicial (m i).

Descartar as amostras que não representem pelo menos 5 % da amostra inicial.

Espalhar a massa de cada amostra em bandejas apropriadas de maneira a formar


uma camada fina. Cobrir a amostra com água destilada e deixá-la em repouso durante
24 ± 4 h.

Transcorrido o tempo, identificar as partículas com aparência de torrões de argila e


pressioná-las de modo a desfazê-las. Não usar a unha e nem o recipiente (parede e
fundo) para destorroar.

Em seguida, a mostra deve ser repeineirada através das peneiras que constam na
tabela a seguir, para a separação dos resíduos de argila já desfeitos:

Secar as amostras peneiradas em estufa a temperatura de 105 ± 5 °C, após o


resfriamento, determinar a massa do material retido (m f).

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Intervalos granulométricos ensaiados Abertura das peneiras


(mm) (mm)
1,18 e 4,75 0,6

4,75 e 9,5 2,36

9,5 e 19 4,75

19 e 37,5 4,75

37,5 e 75 4,75

2.4 Cálculos

Calcular o teor de argila em torrões e materiais friáveis (m t) de cada intervalo


granulométrico, indicando em porcentagem, segundo a expressão:

𝑚 (%) = 𝑥 100 (Eq. 2.1)

Calcular o teor parcial de argila em torrões e materiais friáveis, multiplicando a


porcentagem determinada em cada intervalo granulométrico (m t) pela porcentagem
retida individual do mesmo intervalo granulométrico e dividir por 100.

Calcular o teor global de argila em torrões e materiais friáveis presentes na amostra


total, pelo somatório dos teores parciais encontrados.

2.5 Exemplo de cálculo e aplicação

Calcular o teor de argila em torrões do agregado graúdo em função dos dados a seguir
descritos:

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% Retida Massa Massa Teor de


Massa Acumula mínima da Retida argila por Teor parcial
Peneira
retida % Retida da amostra após amostra por amostra
(mm)
Retido (g) (Mi) * ensaio (Mf) (At) (g)
(g) (g) (g)
76 0 0 0 5000 600 g – 4%
50 0 0 0 (<5%)
38 600 4 4 Desprezada
25 750 5 9 3000 2900 3,3% 1,5%
19 6150 41 50 (0,033x46%)
9.5 3150 21 71 2000 1925 3,8% 0,8%
(0,038x21%)
4.8 2250 15 86 1000 978 2,2% 0,3%
(0,022x15%)
2.4 2100 14 100 200 192 4% 0,6%
1.2 - 0 100 (0,040x14%)
0.6 - 0 100
0.3 - 0 100
0.15 - 0 100
Fundo - 0 100
Mt = 15000 Teor Global:
3,2%

* Verificar 5 % da Mt – Fonte: Apostila Prof. Luiz Alcides Lara

Para a amostra acima, a Dimensão Máxima é igual a 38 mm.


Separar e pesar as amostras (Mi), de acordo com a massa mínima necessária. A faixa
≥ 37,5 mm não corresponde ao mínimo solicitado, sendo desprezada na análise.
Assim, serão formadas 4 amostras.

Determinar, após análise de cada amostra, a massa final (Mf) e o teor de argila em
cada amostra (At), conforme Equação 2.1.

A multiplicação entre o teor de argila existente em cada amostra pela % de grãos


retidos nas peneiras da amostra nos dará o teor parcial de argila do agregado.

O somatório dos teores parciais nos dará o teor global de argila em torrões e materiais
friáveis do agregado analisado.

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% Retida Massa Massa Teor de


Massa Acumula mínima da Retida argila por Teor parcial
Peneira
retida % Retida da amostra após amostra por amostra
(mm)
Retido (g) (Mi) * ensaio (Mf) (At) (g)
(g) (g) (g)
76
50
38
25
19
9.5
4.8
2.4
1.2
0.6
0.3
0.15
Fundo
Mt = Teor Global:

2.6 Conclusão

Classificar conforme NBR 7211:2009 Versão Corrigida:2019.

Limites máximos aceitáveis de substancias nocivas no agregado graúdo com


relação à massa do material

Quantidade máxima
Determinação Método de ensaio relativa à massa do
agregado graúdo (%)

Concreto aparente 1,0

Torrões de argila e ABNT NBR Concreto sujeito a


2,0
materiais friáveis 7218 desgaste superficial

Outros concretos 3,0

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2. NBR NM 46/2003 - DETERMINAÇÃO DO MATERIAL FINO QUE


PASSA ATRAVÉS DA PENEIRA 75 μm, POR LAVAGEM (Está
cancelada e substituída por ABNT NBR 16973:2021 - Agregados -
Determinação do material fino que passa pela peneira de 75 μm
por lavagem) tenho

Considera-se material fino todo aquele cujas partículas são inferiores a 75 μm


presentes nos agregados miúdos e graúdos destinados ao preparo do concreto.

O excesso de material fino nos agregados provoca um aumento no consumo de água


destinada ao preparo do concreto. Essa alteração no consumo de água, devido à alta
superfície específica, acarreta uma elevação no fator a/c, comprometendo a
resistência mecânica do concreto e elevando significante o número de fissuras devido
a maior retração hidráulica. No agregado graúdo forma uma película ao redor do grão
dificultando a aderência com a pasta.

3.1 Aparelhagem

 Balança  Béquer de 50 mL

BANCADA 01  Vasilha de tamanho suficiente


para conter a amostra
 Conjunto de peneiras, com
abertura de 1,18 mm e 0,075
mm

PORTA 13

PORTA 08

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 Estufa

3.2 Preparação da amostra

Verificar NBR 16915:2021 - Agregados - Amostragem

A amostra coletada deve ser reduzida no quarteador de amostras e seca em estufa à


temperatura de 105 a 110 °C, até a constância de massa.

Após o resfriamento, formar duas amostras (m1, m2) e pesar de acordo com a tabela a
seguir:

Dimensão máxima nominal (mm) Massa mínima (g)


2,36 100
4,75 500
9,5 1000
19 2500
≥ 37,5 5000

3.3 Procedimento de ensaio

Colocar a mostra mi1 no recipiente onde será lavada e recobrir com água em excesso,
agitando a amostra com a haste com ponta de borracha para a completa separação de
todas as partículas finas e para que o material fino fique em suspensão.

Após a lavagem despejar a água de lavagem sobre as peneiras. Usar a peneira


1,18 mm sobre a 0,075 mm para protegê-la. Repetir essa operação até que a água
saia completamente limpa pela peneira 0,075 mm. Cuidado para não transbordar e
perder material.

Comparar a água de lavagem pelos recipientes de vidro: um deles coloca-se a água


que vai lavar a amostra e no outro, a água recolhida na peneira 0,075 mm.

Retornar todo material retido nas peneiras com fluxo contínuo de água sobre a
amostra lavada.

O agregado lavado e retido na # 0,075mm deverá ser secado em estufa (105 ± 5 oC)
até a constância do peso. Após o resfriamento a amostra deve ser pesada (Mf).

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Repetir o procedimento para a mostra mi2.

3.4 Cálculos

O teor de material pulverulento será definido pela fórmula a seguir:

𝑚(%) = 𝑥 100 (Eq. 3.1)

3.5 Resultados

A diferença máxima entre as duas determinações não deve ser maior que 0,5 % para
agregado graúdo e 1,0 % para agregado miúdo. Quando essa condição não for
atendida deve-se realizar um terceiro ensaio e considerar a média das duas
determinações mais próximas.

2.6 Conclusão

Classificar o agregado conforme NBR 7211:2022.

Limites máximos aceitáveis de substancias nocivas no agregado miúdo com relação


à massa do material
Quantidade máxima
Determinação Método de ensaio relativa à massa do
agregado miúdo %
Concreto
Material fino que submetido a
3,0
passa através da desgaste
peneira 0,075 mm superficial
ABNT NBR 16973
por lavagem Concretos
(material protegidos do
5,0
pulverulento) desgaste
superficial

Limites máximos aceitáveis de substancias nocivas no agregado graúdo com


relação à massa do material
Quantidade máxima
Determinação Método de ensaio relativa à massa do
agregado graúdo %
Material fino que
passa através da
peneira 0,075 mm
ABNT NBR 16973 1,0
por lavagem
(material
pulverulento)

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3. ABNT NBR 17053:2022 - Agregado miúdo - Determinação de impurezas


orgânicas

O tipo ou excesso de impurezas orgânicas (carvão, madeira, folhas e dejetos) que


contamina as areias destinadas ao preparo do concreto podem interferir nas reações
do cimento, principalmente na pega e endurecimento inicial. O ensaio tem por
finalidade detectar o teor de impureza orgânica e, quando em excesso, alertar o
consumidor para a necessidade de se efetuar teste comparativo de qualidade da areia
“suspeita” com areia de qualidade comprovada.

4.1 Aparelhagem

 Balança

Porta 11

BANCADA 01
 Frascos Erlenmeyer com rolha
 Béqueres 50ml, 600ml e 1000 esmerilhada, de
ml aproximadamente 250 ml

Porta 11
Porta 11

 Provetas de 10 ml e 100 ml
 Funil de haste longa

21
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UNIDADE CURVELO

Porta 11

 Papel filtro qualitativo

Porta 11

 Dois tubos Nessler ou tubos de ensaio

Porta 11

 Parafilm “M”
 Suporte para tubo de ensaio
 Pipeta graduada
 Pera

4.2 Reagentes

 Água destilada
 Hidróxido de sódio p. a. com pureza ≥ 90 %;
 Ácido tânico p. a.;
 Álcool etílico p.a.com concentração ≥ 95 %.

4.3 Preparação da amostra

Coletar a amostra e reduzí-la, conforme a ABNT NBR 16915.

Pesa-se 200 g da areia para ser analisada sempre que possível com o material úmido,
a fim de evitar a segregação da fração pulverulenta.

4.4 Preparo das soluções

 Solução de hidróxido de sódio a 3 %

22
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UNIDADE CURVELO

Hidróxido de sódio ........................................ 30 g;


Água destilada .............................................. 400 ml. Agitar até dissolução completa e
transferir para um balão volumétrico de 1 000 mL.

Completar o volume e homogeneizar.

 Solução padrão de ácido tânico a 2 %


Ácido tânico ................................................ 2 g;
Álcool etílico............................................. 10 ml. Agitar com bastão de vidro e desfazer
os grumos até dissolução completa, transferir para um balão volumétrico de 100 ml.
Água destilada ............................................ completar o volume e homegeneizar.

4.5 Procedimento de ensaio

Coloca-se as 200 g de areia no frasco Erlenmeyer.

A seguir, adiciona-se 100 ml da solução de hidróxido de sódio, no frasco Erlenmeyer e


mistura-se vigorosamente para que a solução entre em contato com todas as
partículas de areia.

Pós a mistura deixa-se a areia com a solução de hidróxido de sódio em repouso


durante 24 h, em local abrigado dos raios solares.

Após o período de repouso, filtrar a solução, usando papel filtro, que esteve em
contato com o agregado miúdo, recolhendo-a em tubo Nessler, ou em um tubo de
ensaio.

Para a comparação prepara-se simultaneamente a solução padrão de ácido tânico.


Agita-se e deixa-se em repouso durante 24 h em ambiente escuro.

Após esse período, transferir a solução para outro tubo Nessler ou tubo de ensaio.

4.6 Resultados

Avaliar a quantidade de matéria orgânica comparando a cor da primeira solução obtida


com a da solução padrão de ácido tânico; anotar se a cor é mais escura, mais clara ou
igual à da solução padrão.

4.7 Conclusão

Classificar o agregado conforme NBR 7211:2022.

23
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UNIDADE CURVELO

Limites máximos aceitáveis de substancias nocivas no agregado miúdo com relação


à massa do material
Quantidade máxima
Determinação Método de ensaio relativa à massa do
agregado miúdo %
A solução obtida no
ensaio deve ser mais
ABNT NBR 17053
clara do que a
solução-padrão
Impurezas Diferença máxima
orgânicas b aceitável entre os
resultados de
ABNT NBR 7221 10 %
resistência à
compressão
comparativos
b
Quando a coloração da solução obtida no ensaio for mais escura do que a solução-padrão, a
utilização do agregado miúdo fica condicionada ao resultado do ensaio previsto na ABNT NBR
7221.

24
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UNIDADE CURVELO

4. NBR NM 45/2006 - DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO


VOLUME DE VAZIOS (Está cancelada. Substituída por: ABNT NBR
16972:2021 - Agregados - Determinação da massa unitária e do
índice de vazios)

Massa Unitária é a relação entre a massa do agregado lançado em um recipiente e o


volume desse recipiente. No entanto, a amostra é seca em estufa e, por isso, é usada
também para calcular o índice de volume de vazios. Tem-se o resultado expresso em
kgf/m³.

5.1 Aparelhagem

 Balança Estufa

BANCADA 01 BANCADA 01

 Haste de adensamento
 Recipiente metálico com alças, a tabela a seguir define a capacidade mínima, o
diâmetro interior e a altura que o recipiente deve ter.
Recipiente
Dimensão máxima característica
do agregado (mm) Capacidade Diâmetro Altura interior
mínima (dm³) interior (mm) (mm)
d ≤ 37,5 10 220 268
37,5 < d ≤ 50 15 260 282
50 < d ≤ 75 30 360 294

 Pá ou concha

 Placa de calibração em vidro (espessura 6 mm e L = 25mm >  recipiente)

5.2 Preparação da amostra

Verificar NBR 16915:2021 - Agregados - Amostragem

25
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UNIDADE CURVELO

A amostra tomada para a realização deste ensaio deve ser constituída com
aproximadamente 150% da quantidade de material requerido para encher o recipiente
e deve ser manipulada de forma a evitar sua segregação.

Secar a amostra de agregado até massa constante, na estufa mantida a 105 ± 5 °C.

5.3 Procedimento de ensaio

5.3.1 Método A (material compactado ≤ 37,5 mm)

Determinar e registrar a massa do recipiente vazio.

Logo após, encher o recipiente com o material até um terço de sua capacidade, depois
nivele a superfície com os dedos.

Efetuar o adensamento da camada de agregado mediante 25 golpes da haste de


adensamento, distribuídos uniformemente em toda a superfície do material.

Continuar o enchimento do recipiente até completar dois terços de sua capacidade


aplicar novamente os 25 golpes. Finalmente, terminar de encher totalmente o
recipiente e aplicar os golpes.

Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou utilizando uma espátula, de


forma a rasá-la com a borda superior do recipiente.

Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo.

5.3.2 Método B (material compactado 37,5 mm < < 75mm)

Determinar e registrar a massa do recipiente vazio. A seguir, encher o recipiente em


três camadas aproximadamente iguais, como descrito no método A.

Efetuar o adensamento de cada camada colocando o recipiente sobre uma base firme,
como um piso de concreto, elevando alternadamente os lados opostos cerca de 50
mm e deixando-os cair, de forma que o adensamento se produza pela ação dos
golpes secos.

Adensar cada uma das três camadas golpeando 50 vezes da forma descrita
anteriormente, sendo 25 vezes de cada lado.

Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou utilizando uma espátula, de


forma a rasá-la com a borda superior do recipiente.

26
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UNIDADE CURVELO

Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo.

5.3.3 Método C (material no estado solto)

Determinar e registrar a massa do recipiente vazio;

Enchê-lo até transbordar, usando uma pá ou concha, despejando o agregado de uma


altura que não seja superior a 50 mm da borda superior do recipiente. Evitar a
segregação do agregado.

Nivelar a camada superficial do agregado com as mãos ou utilizando uma espátula, de


forma a rasá-la com a borda superior do recipiente.

Determinar e registrar a massa do recipiente mais seu conteúdo.

5.4 Cálculos

A massa unitária determinada pelos métodos A e B deve ser calculada pelas fórmulas
seguintes, para agregados secos em estufa:

𝜌 = (Eq. 5.1)

onde,

𝜌 = é a massa unitária do agregado, em quilogramas por metro cúbico;


𝑚 = é a massa do recipiente mais o agregado, em quilogramas;
𝑚 = é a massa do recipiente vazio, em quilogramas;
𝑉 = é o volume do recipiente, em metros cúbicos;

Para a massa unitária de agregados na condição saturado e superfície seca (SSS),


deve ser empregado um dos métodos estabelecidos nesta Norma, porém no cálculo
deve ser utilizada a fórmula seguinte:

𝜌 = 𝜌 1+ (Eq. 5.2)

𝜌 = é a massa unitária na condição SSS, em quilogramas por metro cúbico;


𝜌 = é a massa unitária do agregado (9.1), em quilogramas por metro cúbico;
𝐴 = é a absorção, determinada de acordo com a NM 53.

5.5 Observações

27
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UNIDADE CURVELO

O resultado deve corresponder a média aritmética de três determinações.

A diferença máxima permitida é de 1 % em relação a média.

Pode ser necessário a interpolação da temperatura da água pela Norma:

(𝑦1 − 𝑦𝑜) (Eq. 5.3)

Para calibrar o recipiente, usa-se a placa de vidro.

5.6 Exemplo de cálculo e aplicação

1) Sabendo-se que a massa unitária de uma pedra é de 1,40 kg/dm³ definir a


quantidade de pedra transportada por um caminhão com capacidade de 12,5 m³.

V = 12,5 m3 V = 12.500 dm3

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 = 𝑀 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 𝑥 𝑉

M = 1,40 kg/dm³ x 12.500 kg/dm³

M = 17.500 kg

2) Em 1 m3 de concreto utiliza-se 700 kg de areia. Sabendo-se que a massa unitária


dessa areia é de 1,25 kg/dm³ definir o volume correspondente de areia - em m³, para
execução de 100 m³ de concreto.

- Volume de areia para 1 m³ de concreto:

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑈𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 = 𝑉=
á

V = 700 kg / 1,25 kg/dm³

V = 560 dm³

V = 0,560 m³

- Volume total de areia para execução de 100 m³ de concreto:

Volume total = 100 x 0,560 m³

Volume total = 56 m³

28
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5. NBR 6467/2009 – DETERMINAÇÃO DO INCHAMENTO DE


AGREGADO MIÚDO

A areia quando umedecida sofre um considerável aumento de volume, definido como


inchamento, fenômeno relativo à variação do volume aparente, provocado pela
absorção de água livre pelos grãos do agregado, que altera sua massa unitária. Esse
fato ocorre devido ao afastamento dos grãos que compõem o agregado, provocado
pela água livre que envolve sua superfície.

O inchamento é exclusivo das areias. Experimentalmente temos observado que em


areias finas o inchamento é superior ao constado nas areias grossas, pois a areia fina
apresenta maior superfície específica. Em geral o inchamento varia de 20 % a 30 %
para umidades na faixa de 5 % a 8 %. Acima desses valores a areia começa a saturar,
ou seja, a água livre passa a ocupar os vazios existentes entre os grãos e,
consequentemente a massa unitária aumenta e o inchamento se reduz.

A determinação do inchamento é, pois, de grande importância nas obras onde os


agregados são medidos em volume, em função da necessidade das correções
volumétricas da areia decorrentes da variação de umidade, empregados nos traços de
concreto.

6.1 Aparelhagem

 Balança  Recipiente em forma de


paralelepípedo com dimensão
máxima nominal inferior ou igual
a 4,8 mm, conforme ABNT NBR
7251

 Estufa

BANCADA 01

 Régua rígida

29
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UNIDADE CURVELO

 Cápsulas com tampa com

 Proveta graduada a cada 10 ml capacidade de 50 ml.

Porta 11

 Concha ou pá
 Encerado de lona com dimensões
mínimas 2,0 m x 2,5 m

6.2 Preparação da amostra

NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Redução da amostra de campo para ensaios de laboratório:

1 - Separador mecânico:
a) Com no mínimo oito calhas de igual abertura para agregado graúdo;
 b) Com 12 calhas de igual abertura, para agregado miúdo;
Colocar a amostra de campo no separador, distribuindo-a uniformemente para que o
agregado passe pelas calhas e ser coletado nos recipientes colocados embaixo do
separador, até reduzir a amostra na quantidade a ser ensaiada.
2 – Quarteamento:
Colocar a amostra de campo sobre a lona em superfície plana, homogeneizar a
amostra no mínimo três vezes. Após a homogeneização, colocar a amostra em
formato de cone, achatá-la para ficar como um tronco de cone e o diâmetro deve ser
de 4 a 8 vezes a altura do tronco de cone. Dividir o tronco de cone em 4 partes iguais,
eliminando 2 partes da mesma diagonal e agrupando as 2 partes da outra diagonal,
formando outro tronco de cone. Repetir estas operações até reduzir a amostra para
quantidade a ser ensaiada.

30
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UNIDADE CURVELO

Quarteamento de amostra de campo de agregado


Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Fonte: NBR 16915:2021 - Agregados – Amostragem

Secar a amostra por 24 h em estufa a temperatura de 105 ± 5 °C, até a constância de


massa (após 2h) e depois resfriá-la até a temperatura ambiente.

31
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UNIDADE CURVELO

6.3 Procedimento de ensaio

Determinar:

1. A massa (M) e o volume do recipiente (v);


2. Determinar a massa de cada cápsula (mc)

Colocar a amostra seca sobre o encerado de lona ou dentro do misturador


mecânico, homogeneizar (considerar para o ensaio uma amostra maior que o
volume do recipiente);

Determinar a massa unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251


(norma substituída pela NM 45:2006, que foi substituída pela NBR 16972:2021) -
(umidade h = 0 %);

Sobre esta amostra seca, adicionar 0,5 % de água e homogeneizar;

Retirar uma porção da amostra homogeneizada para determinação da massa


unitária do agregado de acordo com a ABNT NBR 7251 (norma substituída pela
NM 45:2006, que foi substituída pela NBR 16972:2021) e massa do recipiente
mais agregado;

Retirar uma outra porção da amostra homogeneizada para preenchimento de uma


das cápsulas (identificando cada cápsula) e obter a massa de cada cápsula com a
amostra coletada (m i);

Repetir sucessivamente os procedimentos anteriores para adição de água no total


de 1 %, 2 %, 3 %, 4 %, 5 %, 7 %, 9 %, 12 %.

Destampar cada cápsula, secar em estufa a 105 – 110 ºC até constância de


massa e determinar a massa da amostra seca (m f).

6.4 Cálculos

Calcular o teor de umidade (h) das amostras coletadas em cada cápsula:

ℎ= (Eq. 6.1)

32
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UNIDADE CURVELO

h % = ((mh+cap)-(mseca+cap)) x 100
((mseca+cap)-mcap)

Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a


expressão:

( )
𝐼= = (Eq. 6.2)

Onde:

𝛾 = massa unitária do agregado seco em estufa


𝛾 = massa unitária do agregado úmido
𝑉 = volume do agregado úmido (dm 3)
𝑉 = volume do agregado seco em estufa (dm3)

h = umidade do agregado ensaiado (determinada na estufa)

6.5 Curva de Inchamento

A umidade crítica é determinada pela seguinte construção gráfica:

Traçar a curva de inchamento de modo a obter uma representação aproximada do


fenômeno.

1. Traça-se uma tangente (1) à curva paralela ao eixo das umidades, marcando o
ponto de tangência (A) = coeficiente de inchamento máximo;
2. Une-se o ponto de tangência (A) com a origem das coordenadas (corda 2);
3. Traça-se nova tangente à curva, paralela à corda (2);
4. Traçar a reta (4), paralelamente ao eixo das ordenadas, correspondente à
interseção entre as retas (1) e (3), obtendo-se sobre a curva o ponto (B) =
coeficiente correspondente à umidade crítica. A interseção da reta (4) com o
eixo das abscissas (umidades) corresponde à umidade crítica.
5. O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os
coeficientes de inchamento máximo (ponto A) e o correspondente à umidade
crítica (ponto B).

33
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UNIDADE CURVELO

34
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UNIDADE CURVELO

Recipiente padrão No. =

Massa do recipiente g kg
Altura do recipiente mm dm
Diâmetro do recipiente mm dm
Volume do recipiente dm³

Massa do recipiente + areia g kg


Massa da areia g
Massa Unitária Kg / dm³

Massa areia Massa Massa da Massa da


% de água Massa da Massa da
+ água + Massa areia Unitária do n° da Massa da amostra amostra
em relação à água Total água a Umidade % Inchamento
recipiente + água (g) agregado capsula capsula (g) úmida + seca +
massa total (g) adicionar (g)
(g) úmido capsula (g) capsula (g)
0,5 X X

1 W W-X

2 Y Y-W

3 Z Z-Y

4 U U-Z

5 V V-U

7 K K-V

9 S S-K

12 T T-S

35
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UNIDADE CURVELO

6. NBR NM 53/2009 – AGREGADO GRAÚDO - DETERMINAÇÃO DE


MASSA ESPECIFICA, MASSA ESPECIFICA APARENTE E
ABSORÇÃO DE ÁGUA (Está cancelada. Substituída por: ABNT NBR
16917:2021 - Agregado graúdo - Determinação da densidade e da
absorção de água)

Massa especifica é a relação entre a massa e o volume ocupado pelo agregado,


excluindo-se os vazios existentes entre os grãos. A massa especifica pode ser definida
nas condições seca (s) e saturada superfície seca (sss).

Absorção é a capacidade do material de aumentar a sua massa absorvendo a água


que o envolve. Geralmente os materiais mais leves absorvem maior quantidade de
água.

 “Princípio de Arquimedes”: o empuxo ( ) = peso do volume de


água deslocado

7.1 Aparelhagem
 Balança Estufa


BANCADA 01 BANCADA 01

 Cesto metálico para suspender a amostra ensaiada ( ± 5 litros)


 Tanque de água para submersão total do cesto
 Peneiras de 4,75 mm e 37,5 mm

7.2 Preparação da amostra

Eliminar todo o material passante pela peneira de 4,75 mm por via seca, exceto
quando o material passante apresentar evidentes sinais de alteração mineralógica.

36
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UNIDADE CURVELO

Lavar completamente o agregado graúdo para remover o pó ou outro material da


superfície. Secar a amostra constante a uma temperatura de 105 ± 5 °C até
constância de massa.

Pesar a amostra nesta condição: Grão seco (A) à temperatura de aproximadamente


50 °C.

A massa mínima de amostra a ensaiar é definida pela tabela a seguir:

Dimensão máxima característica (mm) Massa mínima da amostra de ensaio (kg)


12,5 2
19,0 3
25,0 4
37,5 5
50 8
63 12
75 18
90 25
100 40
112 50
125 75
150 125

Quando a amostra contém mais de 15 % de material retido na peneira de 37,5 mm, os


ensaios das frações superiores devem ser executados separadamente, de acordo com
a tabela a seguir:

Peneira (mm) Massa mínima


Material passante Material retido por fração (kg)
50 38 3,0
64 50 4,0
76 64 6,0
100 76 22,0
125 100 35,0
152 125 50,0

No caso da amostra ser ensaiada em diferentes frações deve-se ponderar os


resultados de cada fração de acordo com os percentuais retidos no ensaio
granulométrico.

37
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UNIDADE CURVELO

7.3 Procedimento de ensaio

Submergir o agregado em água à temperatura ambiente por um período de 24 ± 4 h.

Retirar a amostra da água e envolvê-la em uma pano absorvente até que toda a água
visível seja eliminada. Esta é a condição Saturado Superfície Seca (B). Obs.: Pesar na
balança depois de seco e antes de colocar na água.

Imediatamente após ser enxugada, pesar a amostra (m s).

Colocar a amostra no cesto metálico, submergi-la em água mantida a 23 ± 2 °C e


pesar em água (ma) (C) = ((massa do conjunto amostra e cesto) – (massa cesto
submerso) ou tirar a tara da balança.

Secar a amostra a 105 ± 5 °C até massa constante, deixar esfriar e pesar (m).

7.4 Cálculos

B-C = volume do agregado (excluindo-se os vazios permeáveis)

A-C = volume do agregado (incluindo-se os vazios permeáveis)

 Massa específica do agregado seco

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑑= = = s

 Massa específica do agregado na condição saturado superfície seca

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑑 = = = sss

 Massa específica aparente

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑑 = = = aparente

38
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UNIDADE CURVELO

 Absorção de água

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝐴= 𝑥 100 = × 100 = A%

7.5 Observações

No ensaio de massa especifica e no ensaio de absorção a diferença entre duas


determinações consecutivas, da mesma amostra, não devem diferir mais de 0,02
kg/dm³ e 0,25 % respectivamente.

39
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UNIDADE CURVELO

8. NBR NM 52/2009 – AGREGADO MIÚDO DETERMINAÇÃO DA MASSA


ESPECÍFICA E MASSA ESPECÍFICA APARENTE (Está cancelada.
Substituída por: ABNT NBR 16916:2021 - Agregado miúdo - Determinação
da densidade e da absorção de água)

Massa específica é a relação entre a massa do agregado seco e seu volume,


excluindo os poros permeáveis e massa específica aparente é a relação entre a
massa do agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis.

8.1 Aparelhagem

 Balança  Bandeja metálica

PORTA 13
BANCADA 01

 Espátula de aço.
 Frasco aferido 500 ± 5 cm3
 Circulador de ar regulável
(boca larga)
 Dessecador
 Molde tronco-cônico (h=75mm;
Ø sup = 40 mm; Ø inf = 90 mm)
 Haste de compactação
 Estufa

BANCADA 01

40
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UNIDADE CURVELO

8.2 Preparação da amostra

Verificar NBR 16915:2021 - Agregados - Amostragem

A amostra para ensaio deve ser constituída por 1 kg de agregado miúdo, obtido por
quarteamento.

Colocar a amostra em um recipiente cobri-la com água e deixar em repouso por 24 h.


Retirar a amostra de água e estendê-la sobre uma superfície plana, submetendo-a à
ação de uma suave corrente de ar, revolvendo a amostra com frequência para
assegurar uma secagem uniforme. Prosseguir a secagem até que os grãos de
agregado miúdo não fiquem fortemente aderidos entre si.

Colocar o agregado miúdo no molde, sem comprimi-lo; compactar sua superfície


suavemente com 25 golpes de haste de socamento e então levantar verticalmente o
molde. Se ainda houver umidade superficial, o agregado conserva a forma do molde.

Nesse caso, continuar a secagem, revolvendo a amostra constantemente e fazer


ensaios a intervalos frequentes de tempo até que o cone de agregado miúdo
desmorone ao retirar o molde. Neste momento o agregado terá chegado à condição
de saturado superfície seca.

Obs.: os procedimentos de preparação da amostra descritos acima tem a finalidade


de assegurar que no primeiro ensaio o agregado tenha alguma umidade superficial. Se
o cone desmoronar na primeira tentativa, o agregado miúdo terá sido seco além do
seu ponto saturado superfície seca. Nesse caso, adicionar uma pequena quantidade
de água (alguns centímetros cúbicos), misturar intimamente e deixar a amostra em um
recipiente tampado durante 30 minutos, iniciando novamente o processo de secagem
e ensaio.

8.3 Procedimento de ensaio

Pesar 500 ± 0,1 g de amostra (m s), colocar no frasco e registrar a massa do conjunto
(m1). Encher o frasco com água até próxima da marca de 500 mL. Movê-lo de forma a
eliminar as bolhas de ar e depois colocá-lo em um banho mantido a temperatura
constante de 21 ± 2 °C.

41
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UNIDADE CURVELO

Após 1 h, aproximadamente, completar com água até a marca de 500 cm³ e


determinar a massa total (m2).

Retirar o agregado miúdo do frasco e secá-lo a 105 ± 5 °C. Esfriar a temperatura


ambiente em dessecador e pesar (m).

8.4 Cálculos

 Massa específica aparente do agregado seco (g/cm 3)

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑚
𝑑 =
𝑉−𝑉

Onde:

𝑉 é o volume do frasco em cm³


𝑉 é o volume de água adicionada ao frasco, de acordo com a seguinte fórmula (cm 3):

𝑚 −𝑚
𝑉 =
𝜌

Onde:

𝑚 é a massa do frasco + agregado (g)


𝑚 é massa do frasco + agregado + água (g)
𝜌 é a massa especifica da água (g/cm³)

 Massa específica do agregado saturado superfície seca (g/cm³)

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑚
𝑑 =
𝑉−𝑉

 Massa específica do agregado (g/cm³)

Calcular utilizando a fórmula seguinte:

𝑚
𝑑 =
(𝑉 − 𝑉 ) −

42
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UNIDADE CURVELO

9 – NBR 9776/87 - DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA DE


AGREGADOS MIÚDOS POR MEIO DO FRASCO CHAPMAN (Cancelada)

Determinar a massa específica do agregado miúdo. A finalidade é a mesma do ensaio


de massa específica do agregado graúdo, ou seja, transformar volume absoluto em
massa ou vice-versa.

9.1 Aparelhagem

 Balança com capacidade de 1 kg e precisão de 1 g.


 Frasco de Chapman.
 Funil.
 Estufa.

9.2 Preparação da amostra

Amostragem:

Verificar NBR 16915:2021 - Agregados - Amostragem

Secar a amostra por 24 h em estufa a temperatura de 105 + 5 °C, até a constância de


massa.

Pesar 500 g da amostra.

9.3 Procedimentos do ensaio

Colocar água no frasco de Chapman até atingir a marca de 200 cm3 (deixar a água
aderida nas faces internas do frasco escorrer totalmente).

Introduzir cuidadosamente e em pequenas quantidades a areia no frasco de


Chapman, agitando-se o frasco para a eliminação das bolhas de ar aderidas aos
grãos.

Após a colocação de toda a areia e a agitação, deixar o frasco em repouso, por 24 h,


para que as partículas finas em suspensão se sedimentem e procede-se a leitura final
(Lf).

É importante ressaltar que a leitura inicial e final devam ser executadas observando o
nível inferior da curvatura da água (menisco) que se forma em recipientes cilíndricos.

9.4 Cálculos

43
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UNIDADE CURVELO

A massa específica é calculada pela seguinte expressão:

500
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 =
𝐿 − 200

O resultado deverá ser expresso em kg/dm 3, com aproximação de 0,01 kg/dm3.

É preciso fazer duas determinações consecutivas e elas não devem diferir entre si
mais de 0,05 kg/dm3.

9.5 Exemplo de cálculo e aplicação

Conhecendo-se a quantidade de cada material e a sua massa específica calcular o


volume de concreto correspondente:

Material Consumo / m3 Massa Específica (kg/dm3)


Cimento 330 kg 3,11
Areia 678 kg 2,61
Brita nº 1 664 kg 2,72
Brita nº 2 544 kg 2,72
Água 190 L 1,00

Sabendo-se que:

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐í𝑓𝑖𝑐𝑎 = e 𝑉= í

Se dividirmos a massa de cada material por sua massa específica teremos o volume
absoluto (sem vazios) de cada um. A somatória dos volumes nos dará o volume total
de concreto.

Volume de cimento = 330 ÷ 3,11 = 106,1 dm 3

Volume de areia = 678 ÷ 2,61 = 259,8 dm3

Volume de brita n.º 1 = 664 ÷ 2,72 = 244,1 dm3

Volume de brita n.º 2 = 544 ÷ 2,72 = 200,0 dm3

Volume de água = 190 ÷ 1,00 = 190,0 dm3

TOTAL = 1.000,0 dm3

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UNIDADE CURVELO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANEXOS

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1. MODELO DE RELATÓRIO

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DE MINAS GERAIS
CURSO ________________________

Nomes dos discentes

RELATÓRIO DE ENSAIO

Curvelo
ANO

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Nomes dos discentes

RELATÓRIO DE ENSAIO

Trabalho apresentado no curso


________________________ do Centro
Federal de Educação Tecnológica de
Minas Gerais, para a disciplina de
Materiais de Construção I.

Prof.ª Dra. Lourdiane Gontijo das


Mercês Gonzaga

Curvelo
ANO

47
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RELATÓRIO – ENSAIO No ___

1. OBJETIVO

2. INTRODUÇÃO

3. EXPERIMENTO

3.1. APARELHAGEM

3.2. AMOSTRAGEM

3.3. ENSAIO

4. RESULTADOS

5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

6. CONCLUSÃO

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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