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QUIBUNGO – REGIÃO NORDESTE

Enquanto a viajante (Ketely) está passando por pela Camilly e seu irmão João que estávamos
sentados em uma mesa comversando, ela estava indo em direção a floresta, mas Camilly
segura o braço dela puxando em sua direção, Ketely assustada com meu ato se pronuncia:

Ketely: “Me solta dona, porque tá me segurando?” diz a mesma com um tom de arrogância

Camilly: “Você não deve ir por aí não cabra arretado” diz em advertência

Ketely: “E por qual motivo eu não iria?” questiona os dois irmãos ali presentes

João: “Pois é bem ali que existe um mostro que tenho certeza que você não gostaria de
Conhecer” pronuncia sério

Ketely: “Isso é só um mito”

Camilly: “Jamais digo isso cabra da peste” a corto antes de terminar sua frase “Eu e meu irmão
tivemos o desgosto o ve-lo”

Ketely: “Sério? E como é esse tal monstro ?” diz Ketely com certo tom de sarcasmo na voz não
acreditando em nossa fala

João: “Lembro como se fosse hoje, tivemos de nos mudar para a Bahia ainda crianças devido a
velhice de nossa avó por parte de mãe”

Camilly: “Tadinha, estava tão caca” diz triste se lembrando da avó

João: “Não conhecíamos muito bem a região, e queríamos explorar cada pedacin daquela
terra”

Camilly: “Mas mainha vendo isso, nos puxou a orelha e disse para nunca beirar aquela floresta
sozinhos” digo imitando minha mãe

João: “E a gente sempre teimava, por que não ir?” diz lembrando de suas falas quando crianças

Camilly: “Mas ela dizia, que naquelas bandas vivia um monstro chamado Quibungo que pegava
as crianças levadas da região”

João: “Como eu e meu irmão éramos duas pestes arretadas que revirava tudo a sua frente”

Camilly: “Tabacudo” diz interrompendo João

João olha para Camilly com um olhar de advertência para que pudesse continuar a história,
Camilly apenas faz um gesto com a mão para que o mesmo prosseguisse com a história

João: “Continuando, como éramos CURIOSOS, desobedecemos nossa mãe e fomos a noite para
a floresta.”

Camilly: “Mas ainda bem que eu era arretada e levei o estilingue de painho comigo. No começo
avistamos foi nada, nem um piu, via-se só o breu, o que víamos era graças a lamparina que
meu irmão carregava”

João: “Quando estávamos para dar o pé dali , que danou-se pois ouvimos passos rápidos e
pesados, como um animal desembestado por sua presa”
Camilly: : “ Naquele dia os meus cambitos de pernas deram uma carreira, nos escondemos no
primeiro mato que vinha pela frente”

João: “ Arriegua, foi ali que viemos o que tanto procurávamos, o maldito cabra da peste”

Camilly: “Ele era peludo como um lobo, feio e cruel com uma enorme boca cheia de dentes nas
costas”

João: “Ficamos aperreado com a visão a nossa frente, armaria” – Faz o nome do Pai, do Filho e
do Espírito Santo.

Camilly: “Como um último temor a vida, metemos o pé dali”

João: “Lembro que enquanto corríamos não vi uma bendita pedra que me fez cair igual bosta
no chão”

Camilly: “Para nos salvar, só me lembrava do estilingue de painho, porque meu irmão mais
atrapalhava do que ajudava” – dá um soquinho nele – “Foi três pedras certeiras naquela testa
enorme dele”

João: “Só vi ele indo de arrasta pra baixo no chão, os gritos daquele cabra assombra eu até
hoje”

Camilly: “Saímos correndo pra casa de mainha, sabendo que íamos levar uma surra”

João: “E juramos de mindinho que não tocaríamos nesse assunto nunca mais!”

Ketely: “E por que está me contando isso então?” diz apavorada com a história

Camilly e João: “Para não cometer o mesmo erro” dizem juntos em sincronia

Ketely como estava apavorada com a história que acabou de ouvir, e que certamente não
pagaria para ver o tal monstro.

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