Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sobral – CE
2022
Disciplina: Materiais de Construção Civil II Profª Kelvya Moreira
APRESENTAÇÃO
Procedimento
4. Procedimento B – Quarteamento
Aparelhagem
Para a realização deste procedimento, deve ser utilizada a aparelhagem a seguir:
a) pá côncava ou reta;
b) colher de pedreiro;
c) vassoura ou escova;
Realização do procedimento
Colocar a amostra de campo sobre o encerado de lona ou equivalente em uma
superfície rígida, limpa e plana, onde não ocorra qualquer perda de material nem
haja contaminação.
Homogeneizar a amostra, revolvendo-a no mínimo três vezes.
Após a homogeneização, dispor a amostra em uma pilha com formato de cone e, em
seguida, com o auxílio de uma pá, realizar um processo de achatamento do cone,
alterando o seu formato para um tronco de cone, cuja base deve ter diâmetro de
quatro a oito vezes a altura do tronco de cone, conforme a Figura A.2.
1. Objetivo
Esta Norma estabelece o método de ensaio para a determinação da composição
granulométrica de agregados miúdo e graúdo para argamassa e concreto de
cimento Portland.
2. Definições
Série normal e série intermediária:
Conjunto de peneiras sucessivas, com as aberturas de malha estabelecidas na
tabela 1.
3. Aparelhagem
Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de ensaio
Estufa
Peneiras das séries normal e intermediária, com tampa e fundo
Agitador mecânico de peneiras (facultativo)
Bandejas
Escova ou pincel de cerdas macias
Fundo avulso de peneira
4. Preparação da amostra
Formar duas amostras para o ensaio com massa mínima por amostra de acordo
com a tabela 2.
5. Procedimentos
1 - Secar as amostras de ensaio em estufa, esfriar à temperatura ambiente,
determinar suas massas (m1 e m2) e tomar a amostra de massa m1 e reservar a de
massa m2.
2 - Encaixar as peneiras, previamente limpas, de modo a formar um único conjunto
de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo.
Prover um fundo de peneiras adequado para o conjunto.
3 - Colocar a amostra sobre a peneira superior do conjunto.
4 - Promover a agitação mecânica do conjunto por um tempo razoável.
Nota: Se não for possível a agitação mecânica do conjunto, classificar manualmente
toda a amostra em uma peneira para depois passar à seguinte. Agitar cada peneira,
com a amostra ou porção desta, por tempo não inferior a 2 min.
5 - Destacar e agitar manualmente a peneira superior do conjunto (com tampa e
fundo falso encaixados) até que um minuto de agitação contínuo.
NOTA: Quando do peneiramento de agregados graúdos, se necessário,
experimentar manualmente a passagem de cada um dos grãos pela tela, sem,
contudo, fazer pressão sobre esta.
6 - Remover o material retido na peneira para uma bandeja identificada. Escovar a
tela em ambos os lados para limpar a peneira. O material removido pelo lado interno
é considerado como retido (juntar na bandeja) e o desprendido na parte inferior
como passante.
7 - Proceder à verificação da próxima peneira, conforme passo 5, depois de
acrescentar o material passante na peneira superior, até que todas as peneiras do
conjunto tenham sido verificadas.
Nota: Caso a amostra tenha sido dividida, tomar nova porção e proceder desde o
passo 3.
6. Cálculos
1 - Para cada uma das amostras de ensaio, calcular a porcentagem retida, em
massa, em cada peneira. As amostras devem apresentar necessariamente a mesma
DMC e, nas demais peneiras, os valores de porcentagem retida individualmente não
devem diferir mais que 4% entre si. Caso isto ocorra, repetir o peneiramento para
outras amostras de ensaio até atender a esta exigência.
1. Objetivo
Esta Norma estabelece o método para a determinação da massa unitária e do
volume de vazios de agregados miúdos, graúdos ou de mistura dos dois, em estado
compactado ou solto. Este método se aplica a agregados com dimensão máxima
característica igual ou menor que 75 mm.
2. Definições
Massa unitária: Relação entre a massa do agregado lançado no recipiente de
acordo com o estabelecido nesta Norma e o volume desse recipiente.
3. Aparelhagem
Balança com resolução de 50 g.
Haste de adensamento
Pá ou concha
Estufa
Recipiente metálico
1 dm³ = 1 litro
1000 dm³ = 1 m³
4. Preparação da amostra
1 - A amostra deve ser constituída com aproximadamente 150% da quantidade de
material requerido para encher o recipiente.
2 - Secar a amostra de agregado até massa constante, em estufa mantida a 105°C ±
5°C.
5. Procedimentos
6. Cálculos
Massa unitária
1. Objetivo
2. Definições
3. Aparelhagem
Balança com capacidade mínima de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos;
Frasco composto de dois bulbos e de um gargalo graduado. No
estrangulamento existente entre os dois bulbos deve haver um traço que
corresponde a 200 cm³, e acima dos bulbos situa-se o tubo graduado de 375 cm³ a
450 cm³, conforme figura.
4. Amostra
A amostra deve ser seca em estufa (105°C –110°C) até constância de massa.
5. Procedimento
1 - Colocar água no frasco até a marca de 200 mL, deixando-o em repouso para que
a água aderida às faces internas escorra totalmente;
2 - Introduzir, cuidadosamente, 500 g de agregado miúdo seco no frasco, o qual
deve ser devidamente agitado para eliminação das bolhas de ar.
NOTA: Recomenda –se agitar o frasco Chapman, inclinando o a 45º com uma das
mãos e rotacionando o frasco suavemente com a outra mão, de modo a facilitar o
desprendimento das bolhas de ar
NOTA: A leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indica o volume,
em milimetros, ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo (v), alertando-se para
que as faces internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes.
6. Cálculo
1. Objetivo
Esta Norma estabelece o método para a determinação por lavagem, em agregados,
da quantidade de material mais fino que a abertura de malha da peneira de 75 mm.
As partículas de argila e outros materiais que se dispersam por lavagem, assim
como materiais solúveis em água, serão removidos do agregado durante o ensaio.
2. Aparelhagem
Balança com resolução de 0,1 g
Jogo de peneiras, onde a inferior tem abertura de malha de 75 mm e a
superior corresponde à peneira de 1,18 mm
Recipiente de tamanho suficiente para conter a amostra coberta com água
Estufa
Dois recipientes de vidro transparente de mesmas dimensões e forma.
3. Amostragem
A massa da amostra de ensaio, seca, deve ser maior ou igual à definida pela tabela
1.
4. Procedimento
água da lavagem fique clara. Fazer a comparação visual da limpidez entre a água,
antes e depois da lavagem, utilizando os recipientes de vidro.
5 - Retornar todo o material retido nas peneiras para um recipiente a ser levado à
estufa por meio de um fluxo contínuo de água.
6 - Secar o agregado lavado até massa constante à temperatura de (105 ± 5)°C
7 – Determinar a massa seca da amostra após o resfriamento (mf).
5. Cálculos
1. Objetivo
2. Aparelhagem
- Balança
- Molde tronco-cônico
- Haste de compactação
- Estufa
- Recipientes
- Peneiras
Peneiras com abertura nominal de 150 μm e 4,75 mm, ou com outras dimensões,
conforme seja necessário, de acordo com a ABNT NBR NM ISO 3310-1.
a) espátula de aço;
c) dessecador.
3. Amostragem
4. Preparação do Ensaio
Espalhar a amostra nas bandejas (ver 4.6) e cobri-la com água potável, mantendo-a
nesta condição durante (24 ± 4) h. Retirar a amostra da água e estendê-la sobre
5. Procedimento
Encher o frasco com água potável até próximo e abaixo da marca de 500 mL. Movê-
lo de forma a eliminar as bolhas de ar e depois colocá-lo em um banho mantido à
temperatura constante de (23 ± 2) °C.
6. Resultados
Onde:
Onde:
Onde:
Absorção de água
Onde:
7. Relatório
Os resultados devem ser a média de duas determinações, que não difiram entre si
em mais que 0,02 g/cm3 para densidade e 0,2 % para absorção de água. Quando
esta condição não for atendida deve ser realizada uma terceira determinação,
adotando como resultado do ensaio a média aritmética dos dois resultados mais
próximos.
8. Repetitividade e Reprodutibilidade
1. Objetivo
Descrever os métodos de ensaio para determinar a umidade de agregados miúdos.
2. Definições
Pela figura abaixo, pode-se observar as quatro condições em que uma partícula de
um material pode se apresentar.
Seco em estufa: Devido à alta e constante temperatura que uma estufa pode
manter, o agregado encontra-se completamente seco, tanto no seu exterior quanto
no seu interior (vazios permeáveis);
Seco ao ar: Como a temperatura ao ar livre é menor e possui uma variabilidade
maior do que na estufa, o agregado tem a sua superfície seca, porém, os poros
permeáveis mais internos não são completamente secos, havendo assim, umidade
residual na partícula representada pela área menos escura na figura.
Saturado superfície seca: Neste caso todos os poros permeáveis encontram-se
saturados e a superfície do agregado encontra-se seca. Essa situação é encontrada
na prática de determinação de absorção e massa específica de agregados graúdos;
Saturado: Semelhante ao caso anterior, porém, há água na superfície do agregado.
b) Amostra:
500 g de areia úmida
c) Execução:
1 - Pesar a amostra úmida (mh)
2 - Colocar na estufa a temperatura entre 105°C a 110°C
3 - Determinar a massa da amostra em intervalos de pelo menos 2 h até a
constância de massa (ms).
d) Cálculo
a) Aparelhagem:
Balança com resolução de 0,1g;
Frasco de Chapman
Pipeta
Funil
b) Amostra:
500 g de areia úmida
c) Execução
1 - Pesar a amostra úmida
2 - Colocar água no frasco, com a pipeta, até a divisão de 200 cm³
3 - Introduzir a amostra de areia no frasco com ajuda do funil, devendo ser
devidamente agitado para eliminação das bolhas de ar.
4 - Executar a leitura L no frasco
NOTA: A leitura do nível atingido pela água no gargalo do frasco indica o volume,
em cm3, ocupado pelo conjunto água-agregado miúdo úmido, alertando- se para
que as faces internas devam estar completamente secas e sem grãos aderentes.
d) Cálculo
OBS: A massa específica do agregado miúdo é obtida conforme NBR 9776 ou NBR
NM 52.
a) Aparelhagem:
Balança com resolução de 0,1g;
Recipiente metálico;
Frigideira e Fogão.
b) Amostra:
500 g de areia úmida
c) Execução:
1 - Pesar a amostra úmida (mh)
2 - Colocar na frigideira e proceder à queima no fogão
3 - Determinar a massa da amostra em intervalos de pelo menos 2 h até a
constância de massa (ms).
d) Cálculo
a) Aparelhagem:
Umidímetro de Speedy (Figura 2)
b) Amostra:
5 a 20 g, dependendo da umidade estimada.
c) Execução:
1 - Pesar a amostra úmida.
2 – Colocar a amostra no aparelho Speedy, com ampola de carbureto de cálcio e
bolas metálicas.
3 - Agitar o aparelho de modo que a cápsula seja quebrada reagindo o carbureto de
cálcio com a água existente na areia, formando hidróxido de cálcio e acetileno,
conforme reação química expressa abaixo:
CaC2 + 2 H2O Ca(OH)2 + C2H2
ms = k . m h
Sabendo que:
Então: