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TREINAMENTO AMOSTRAGEM

UFRIG
Yara ABRIL de 2009
AMOSTRA E AMOSTRAGEM

 Amostra
Porção mínima selecionada necessária para determinar as características
de aptidão de uma quantidade maior de um determinado produto ou
matérias-primas, devendo ser representativa da totalidade.

 Amostragem
É o conjunto de operações necessárias para a coleta de amostras.
Pode ser feita através de:
- Amostragem Manual;
- Amostragem Automática;

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QUARTEAMENTO
 Tem como objetivo a redução da amostra bruta que será analisada, pois
muitas vezes esta é grande demais para ser trabalhada em laboratório.
• Para este fim, depois de amostrado, o produto deve ser quarteado, a
fim de dividir a amostra em partes iguais, utilizando um quarteador tipo Jones.

Figura 1 : Quartedor Tipo Jones

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QUARTEAMENTO

 Procedimento Operacional de Quarteamento

1°) Enche-se o recipente coletador (recipiente c) com a amostra coletada.

2°) A amostra coletada no recipiente c é despejada ao longo de todo o


quarteador (de forma que todos os canaletes sejam preenchidos) sendo
coletada em dois recipientes (recipientes A e B).

3°) O material de um dos recipientes coletores é reservado e o do outro é


descartado. Com o material reservado, retorna-se à etapa 1 e repete-se o
processo até que se obtenha uma quantidade adequada da amostra.

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CRIVAGEM OU PENEIRAMENTO

 Crivagem é a determinação da regularidade por análise granulométrica. Esta


pode ser realizada por via úmida ou por via seca.

 Nestes métodos pode-se utilizar peneiras ou crivos normalizados com várias


aberturas de malha . Existem muitas séries de peneiras, de fabricações
diversas. Entre as séries mais comuns citam-se a ASTM, TYLER, AFNOR, DIN
4188:

- Série ASTM: série preconizada pelo American Society for Testing Material
(designação dos peneiros: mesh = # = nº de malhas por polegada (~2,54 cm)
quadrada).

- Série TYLER: série da companhia americana Tyler (designação dos peneiros:


mesh).

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CRIVAGEM OU PENEIRAMENTO

 Peneiros normalizados e correspondência entre malhas em mm e


mesh.

Medida Medida
mm mesh (#)

4,00 5

2,83 7

2,38 8

2,00 9

1,41 12

1,00 16

0,50 32

Figura 2 : Peneiras

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CRIVAGEM OU PENEIRAMENTO

 Por vezes, as amostras são peneiradas apenas com um único peneiro,


analisando a fracção que passou através dele e rejeitando-se a fracção que
nele ficou retida Nos casos em que se pretende separar várias fracções,
peneira-se as amostras sucessivamente com crivos de malha cada vez
mais apertada.
 Geralmente as várias fracções são separadas simultaneamente num
vibrador mecânico, com os peneiros dispostos em coluna, os de malhas
maiores em cima e os de malhas menores em baixo

Figura 3 : Peneira dispostas em coluna

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

 Para realizar a análise granulométrica dos fertilizantes, deve-se dispor de


uma balança, de um quarteador e de um conjunto de peneiras.

 Nas análises granulométricas do Cr – 120, utilizam-se mesh #5, #8, #12 e


o recipiente de fundo, de acordo com as especificações técnicas para as
matérias – primas básicas.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA
 Etapas da Análise Granulométrica

1°) Empilhar as peneiras em ordem crescente de abertura de malha (de


baixo para cima). O recipiente de fundo vem em primeiro, seguido da
peneira mesh #12, em seguida pela peneira mesh #8 e, por último, no topo
a peneira mesh #5. Para identificar o número do Tyler, olhar na etiqueta que
está presa a respectiva peneira

Figura 3 : Peneiras

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

 Etapas da Análise Granulométrica

2°) Tarar (zerar) a balança

Figura 4 : Balança

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

 Etapas da Análise Granulométrica

3°) Quartea-se a amostra segundo o procedimento operacional de


quarteamento

4°) Pesar a amostra quarteada e anotar a massa total dela

5°) Despejar a amostra pesada na coluna de peneiras e peneirá-las por um


curto espaço de tempo de forma que todo o produto seja peneirado

6°) Retirar, pesar e anotar o peso do material retido na tyler #5. Todo o
material retido deve ser retirado inclusive aquele que ficou retido na malha

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

 Etapas da Análise Granulométrica

7°) Retirar, pesar e anotar o peso do material retido na tyler #8. Todo o
material retido deve ser retirado inclusive aquele que ficou retido na malha

8°) Retirar, pesar e anotar o peso do material retido na tyler #12. Todo o
material retido deve ser retirado inclusive aquele que ficou retido na malha

9°) Retirar, pesar e anotar o peso do material retido no fundo. Todo o


material retido deve ser retirado com o auxílio de um pincel, pois se trata de
um material de granulometria muito fina. É de extrema importância manter o
princel limpo para que não haja interferência no resultado da análise

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL DE
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA

 Etapas da Análise Granulométrica

10°) Calcular a percentagem de material retido e preencher tabela

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COLETAS DE AMOSTRAS
 Cr-110

No Cr – 110, as amostras de SSP ou TSP são coletadas na caída da 110 TP – 07


de 20 em 20 minutos. A cada quatro horas, as amostras coletadas são levadas ao
laboratório para as análises físico – químicas.

 Cr-120

No Cr – 120, as amostras de granulados são coletadas na caída da 120 TP – 16


de 15 em 15 minutos. A cada quatro horas, as amostras coletadas são quarteadas
e levadas ao laboratório para as análises físico – químicas.
A coleta das amostras é feita por um amostrador automático que é acionado via
um temporizador. Quando o temporizador apresenta defeito, o operador de painel
o aciona via CLP e o operador responsável pela coleta as leva ao laboratório.

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COLETAS DE AMOSTRAS

 Cr-140

No Cr – 140, as amostras de granulados são coletadas por um amostrador


automático na caída da TP – 06 de 15 em 15 minutos. A cada quatro
horas, as amostras coletadas são quarteadas e levadas ao laboratório para
as análises físico – químicas.

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OBRIGADO PELA ATENÇÃO !

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