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MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO - IPR


DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA
Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas
Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330
Norma rodoviária
Método de Ensaio
DNER-ME 083/98
p. 01/05

Agregados - análise granulométrica

RESUMO 5 Amostragem

Este documento prescreve o procedimento para 6 Ensaio


determinação da composição granulométrica de
agregados graúdos e miúdos para concreto, por 7 Cálculos e resultados
peneiramento. Prescreve a aparelhagem, amostragem
e ensaios, definições e as condições para obtenção
dos resultados. 0 PREFÁCIO

Esta Norma apresenta aperfeiçoamento técnico ao


ABSTRACT texto da DNER-ME 083/94 e adaptação à DNER-
PRO 101/97.
This document presents the procedure for
determining of the particle size distribution of fine
and coarse aggregates, by sieving. It prescribes the 1 OBJETIVO
requirements concerning apparatus, sampling and
testing, definitions and the conditions for obtaining Fixar o procedimento para a análise granulométrica
the results. de agregados miúdos e graúdos, por peneiramento.

SUMÁRIO 2 REFERÊNCIAS

0 Prefácio Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

1 Objetivo a) DNER-EM 035/95 - Peneiras de malhas


quadradas para análise granulométrica de solos;
2 Referências
b) DNER-EM 037/97 - Agregado graúdo para
3 Definições concreto de cimento;

4 Aparelhagem

Macrodescritores MT : agregado, ensaio, ensaio em laboratório, norma

Microdescritores DNER : agregado, análise granulométrica, ensaio de laboratório, norma

Palavras-chave IRRD/IPR : agregado (4577), granulometria (6200), método de ensaio (6288)

Descritores SINORTEC : agregados, granulometria, normas

Aprovada pelo Conselho Administrativo em 03/09/98, Resolução n.º 32/98, Sessão n.º CA/13/98

Autor: DNER/DrDTc (IPR) Revisão da DNER- ME 083/94 e

Processo n.º 51100004571/98.77 Adaptação à DNER-PRO 101/97


DNER-ME 083/98 p. 02/05

c) DNER-EM 038/97 - Agregado miúdo para concreto de cimento;

d) DNER-ME 266/97 - Agregados - determinação do teor de materiais pulverulentos;

e) DNER-PRO 120/97 - Coleta de amostras de agregados;

f) DNER-PRO 199/96 - Redução de amostra de campo de agregados para ensaio de laboratório;

g) ABNT NBR 7211/83 - Agregado para concreto;

h) ABNT NBR 7217/87 - Agregados - determinação da composição granulométrica;

i) AASHTO T27/84 - Sieve analyses of fine and coarse aggregates.

3 DEFINIÇÕES

3.1 Dimensão máxima característica do agregado:

Abertura da peneira em que ficar retida, acumulada, uma porcentagem do agregado igual ou
imediatamente inferior a 5% em massa.

3.2 Módulo de finura do agregado:

Soma das porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras da série normal
dividida por 100.

3.3 Materiais pulverulentos

Partículas minerais com dimensão inferior a 0,075 mm, incluindo os materiais solúveis em água,
presentes nos agregados.

4 APARELHAGEM

A aparelhagem necessária é a seguinte;

a) agitador mecânico de peneiras, com dispositivo para fixação desde uma peneira até seis,
inclusive tampa e fundo;

b) peneiras de malhas quadradas conforme a DNER-ME 035/95 (ver Tabela);

c) balança com capacidade de 20 kg, sensível a 1 g;

d) estufa com dimensão apropriada, capaz de manter temperatura uniforme (110± 5) ºC;

e) escovas apropriadas para limpeza de peneiras;

f) repartidores de amostra;

g) tabuleiros metálicos de 50 cm x 30 cm x 6 cm.


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5 AMOSTRAGEM

5.1 A amostra de campo é coletada atendendo ao prescrito na DNER-PRO 120/97. É


cuidadosamente misturada, para remessa ao laboratório após sua redução, conforme instruído na
DNER-PRO 199/96.

5.2 No laboratório é reduzida, por quarteamento ou uso de repartidores de amostra, nas


quantidades indicadas na Tabela.

Tabela - Massa mínima, por amostra de ensaio

Dimensão máxima Massa mínima da amostra de ensaio


característica do agregado (kg)
(mm)
agregados miúdos:
4,8 1
agregados graúdos:
9,5 5
19,0 7
25,0 10
38,00 15
50,00 20

6 ENSAIO

6.1 Peneiramento mecânico


6.1.1 Secar a mostra de ensaio em estufa (110± 5) ºC, esfriar à temperatura ambiente e determinar
a sua massa total.

6.1.2 Encaixar as peneiras, previamente limpas, no agitador de peneiras, de modo a formar um


único conjunto de peneiras, com abertura de malha em ordem crescente da base para o topo, com
um fundo adequado ao conjunto.

6.1.3 Colocar quantidade da amostra sobre a peneira superior do conjunto, de modo a evitar a
formação de camada espessa de material sobre qualquer uma das peneiras. Se o material apresentar
quantidade significativa de materiais pulverulentos, ensaiar as amostras conforme a DNER-ME
266/97. Considerar o teor de materiais pulverulentos no cálculo da composição granulométrica.

6.1.4 Realizar o peneiramento na série de peneiras especificada ao caso pertinente, pela agitação
mecânica do conjunto.

6.1.5 O peneiramento deve ser continuado até que não mais que 1% da massa total da amostra
passe em qualquer peneira, durante 1 (um) minuto.
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6.1.6 Em seqüência, pesar, com aproximação de 0,1% sobre a massa da amostra total, o material
retido em cada peneira, juntamente com a porção que porventura tenha ficado presa nas malhas, que
é retirada com uma escova apropriada.

6.1.7 O somatório de todas as massas retidas (item 6.1.6) não deve diferir de mais de 0,3% da
massa seca inicialmente introduzida no conjunto de peneiras.

Nota 1: Não forçar a passagem de partículas através das malhas das peneiras.

6.2 Peneiramento manual

6.2.1 Na impossibilidade do peneiramento mecânico, realizar o manual, aplicado inicialmente na


peneira de maior abertura, e subseqüentemente nas demais da série (ordem decrescente).

6.2.2 As massas retidas em cada peneira, nas tolerâncias permitidas, são aplicadas nos cálculos
para obtenção dos resultados (Seção 7).

Nota 2: A agitação das peneiras deve ser feita em movimentos laterais e circulares alternados, tanto
no plano horizontal quanto no vertical e inclinado.

7 CÁLCULOS E RESULTADOS

7.1 Cálculos

7.1.1 Somam-se as massas retidas em cada peneira e compara-se este total com a massa inicial da
amostra seca; havendo diferença superior a 0,5%, repetir o ensaio.

7.1.2 Porcentagem da amostra total seca retida em cada peneira:

7.1.2.1 Com a massa retida em cada uma das peneiras, obtida conforme o Capítulo 5; calcular a
porcentagem em relação à massa da amostra total seca.

7.1.3 Porcentagem acumulada de material seco em cada peneira:

7.1.3.1 Obtem-se a porcentagem acumulada em cada peneira, somando-se a porcentagem retida na


peneira com as porcentagens retidas nas peneiras de aberturas maiores.

7.1.4 Porcentagem de material seco passando em cada peneira:

7.1.4.1 Obtem-se subtraindo de 100% a porcentagem acumulada em cada peneira, obtida conforme
o item 7.1.3.
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7.2 Certificado de ensaio:

O certificado de ensaio deve consignar:

a) a porcentagem retida em cada peneira;

b) a porcentagem retida acumulada em cada peneira;

c) módulo de finura na aproximação de 0,01;

d) classificação do agregado, conforme as normas DNER-EM 037/97 e DNER-EM 038/97, ou


indicação das zonas/graduações entre as quais se situa.

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