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Técnicas de Açúcar e

Álcool
Professor: Klauber Macedo
AULA 5 - RECEPÇÃO

 Objetivo do capítulo:
Objetivo é mostrar como é recepcionado a cana na usina, e
para que é realizado a análise da mesma.
#Veremos nesse capitulo uma série de Procedimentos mais
administrativos /logístico da Usina.

Abordagens:
Pesagem
 Pesagem:
 Amostragem da Cana Amostragem da cana
 Análise da Cana Análise da Cana
 Laboratório Industrial
Pesagem, Amostragem e Análises
 Pesagem
 A entrega da cana, sob a responsabilidade do fornecedor, deverá
ser realizada até 72 h (setenta e duas horas) da queima. Em
seguida a pesagem da cana a ser moída, utilizam-se balanças
rodoviárias de plataforma que utilizam sensores chamados células de
carga.
 As células de carga sustentam a plataforma e medem o peso da
carga que está sobre ela, transmitindo sinal elétrico que é
decodificado e apresentado em valores numéricos ao operador.
 Muitas opções de automação ( são controlados e executados por meio de
dispositivos mecânicos ou eletrônicos, substituindo o trabalho humano;
automatização)
podem ser atualmente acopladas à balança como
semáforos, cancelas, sensores de posicionamento e leitores de dados
do caminhão, para indexação do resultado das pesagens e
armazenamento correto dos dados.
 As balanças podem ser instaladas sobre o piso, semin- embutidas e
embutidas. Neste último caso a balança fica sob uma plataforma de
concreto que está ao nível do solo. Deve-se levar em consideração
na definição do modo de instalação a área disponível e a facilidade
de acesso para limpeza.
A cana-de-açúcar é muito variável em sua composição. Seu
valor para a unidade produtora depende da quantidade de
açúcar que pode ser recuperada dela e do custo associado em
seu processamento.
É desejável então ter meios de avaliar a cana, assim a
Indústria pode definir seu valor, ajustando a planta e
equipamentos para possibilitar produzir açúcar e etanol
dessa cana eficientemente e ao mínimo custo.
Amostragem da Cana: Laboratório PCTS
(Porcentagem de Cana por Teor de Sacarose)
 A sonda amostradora deverá estar localizada após a balança de pesagem
da carga. A amostragem das cargas será efetuada por sonda mecânica,
HORIZONTAL ou OBLÍQUA. E as análises dessas amostras é importante
para cálculos de rendimentos industriais e pagamentos aos
fornecedores.
Sonda Horizontal
 As posições de amostragem, quando se tratar de sondas horizontais,
serão definidas por sorteio informatizado, levando-se em conta o
número de vãos de cada tipo de unidade de transporte. As posições de
amostragem e a identificação informatizada das cargas amostradas
deverão ser impressas nos Boletins de Análise.
 As perfurações das cargas, para fins de amostragem, deverão ser feitas
no ponto central da área definida pelo sorteio. Quando houver algum
impedimento causado por obstáculo físico, a perfuração poderá ser
realizada ao redor do local sorteado.

 Perfuração na lateral do caminhão


 Em todos os tipos de sonda amostradora horizontal, o tubo amostrador deve
ser introduzido totalmente na carga e esvaziado após cada perfuração.
Quando não for possível introduzir totalmente o tubo amostrador, será necessária
a reintrodução no mesmo furo.
 Em se tratando de sonda amostradora horizontal, a amostra será composta por 3
(TRÊS) subamostras, coletadas em vãos consecutivos e à partir da primeira
perfuração, não podendo haver coincidência no sentido horizontal ou vertical. As
canas que excederem as extremidades da carroceria serão partes integrantes do
primeiro e último, vãos, respectivamente.
Desvantagens da Sonda Horizontal:
 Possuem às Laterais dos veículos mais fechadas;
 Maior dificuldade de automação; são os processos operacionais controlados e
executados por meio de dispositivos mecânicos ou eletrônicos, substituindo o trabalho
humano
 Tempo de amostragem maior.
 Sonda Oblíqua:
A sonda oblíqua proporciona aos fornecedores e a própria usina
resultados mais justos na análise do ATR (Açúcares Totais Recuperáveis)
da cana em relação ao equipamento tradicional, a sonda horizontal.
Este método permite uma amostra mais justa e abrangente do
produto”,
SONDA OBLÍQUA
Sonda Oblíqua ,Trata-se de equipamento com a seguinte descrições:
 1. Uma estrutura principal na forma de pórtico, ancorado em fundações de
concreto;
 2. Painel de comando equipado com componentes elétricos e
PLC( controlador lógico programável);
 3. Carro porta-sonda que se desloca, longitudinalmente, sobre a estrutura
principal, para permitir o posicionamento da sonda sobre o eixo de
amostragem ou de ejeção;
 4. Sonda de retirada de amostra que se compõe de um tubo de aço inoxidável,
equipado na extremidade inferior com uma coroa de corte, desmontável, de
aço especial. No interior da sonda, situa-se um dispositivo de ejeção,
patenteado;
VIDEO SONDA OBLIQUA
 As suas características principais são as seguintes:
 1. Diâmetro do tubo da sonda: 200 mm;
 2. Potência elétrica instalada: 61,5 HP;
 3. Pressão máxima do circuito hidráulico:100 kgf/cm2;[ quilometro força por cm]

 4. Duração do ciclo completo (amostragem e ejeção):aproximadamente,


1 min e 50 seg;
 5. Peso do equipamento em funcionamento: 8.300 kg;
 6. Curso da sonda: 4.600 mm;
 7. Número médio de amostragens/hora: 25;
 8. Peso médio da amostra: 10 kg.
 Vantagens e Benefícios:
 Totalmente automático;
 -Redução de tempo de amostragem;
 -Permite coletar amostra no fundo da carga;
 -Uma única amostra é suficiente;
 -Evita contato do operador com o motorista;
 -Menor necessidade de pessoal;
 -A amostra cai direto no desfibrador.
Análises da Cana – Laboratório PCTS
 PCTS = Porcentagem de Cana por Teor de Sacarose é um laboratório
localizado na entrada na usina próximo à balança.
 Após a entrada da cana pela balança, o caminhão segue para o laboratório
de sacarose onde será amostrada a cana a ser analisada através de uma
sonda obliqua ou horizontal. Sua função nada mais é que analisar a cana que
está entrando na usina e, através do teor de sacarose contida na cana, fazer
o pagamento da mesma. É importante saber que é gerado um coeficiente
nas análises que depois será multiplicado pelo valor de tonelada de cana.
Esse coeficiente é chamado de ATR.
 Os toletes de cana amostrados são homogeneizados em duas partes:
 A primeira parte é direcionada para uma forrageira onde será desfibrada e
enviada para a prensa para a extração de caldo. Este caldo será analisado
para obtermos a quantidade de açúcar, umidade, impurezas minerais e fibra
da cana entrada.
Modelo de forrageira.
A outra parte segregada será realizada uma separação manual
para determinação de impureza mineral e vegetal.
 Impureza Vegetal e Mineral: são importantes para saber as
impurezas que estão chegando na usina que,
consequentemente, irá prejudicar a fabricação de açúcar e
etanol.
 São impurezas vegetais:
Folha, palha, resto de árvore, palmito e etc..
 São impurezas minerais:
Terra, areia, pedra, etc..
 Impureza vegetal:
É feita manualmente retirando dos colmos da cana a palha, folhas
e alguns eventuais restos de árvores que podem vir junto na colheita.
Após retirada, pesa-se essa impureza que é gerado um coeficiente
de quanto de impureza vegetal está entrando na usina. O que mais
afeta na hora de analisar a cana que entra na usina é o palmito, que é
a parte superior da cana que é pobre em sacarose e rica em água. Ao
lado, foto da pesagem de impurezas vegetais.
 Impureza mineral:
A impureza mineral já um pouco diferente. Após a amostra ser
desfibrada é reservado um pouco de cada amostra de cada talhão que
entra na usina. Depois pega-se 30gramas dessa amostra e coloca-se em
um cadinho (vasilha refratária) que será incinerado em um forno mufla
em uma temperatura de 600-800ºC durante 8 horas.
Ao seguir, foto de forno mufla com cadinhos no interior.
PBU e Prensa Hidráulica:
 PBU é o Peso do Bolo Úmido, que nada mais é, que 500g de
amostra, prensados a uma força de 250kg/cm³ durante 1 minuto.
Abaixo, foto da prensa Hidráulica e o PBU.

PRENSA HIDRÁULICA PBU


 ºBrix: depois de sofrer a prensagem, a amostra gera o PBU e o
caldo (Ver vídeo depois) Primeiro aferimos o ºBrix, através do
refratômetro, que tem como objetivo medir a refração dos sólidos
solúveis contido naquela solução açucarada.
 Modelo de refratômetro de mesa.
 pH: o pH do caldo é crucial para identificarmos a cana que está
chegando na usina. Através do pH podemos apontar se a cana está
"azeda" ou até mesmo "velha". A faixa ideal de pH de uma cana boa
é de 5,2 a 5,5.
 Foto de medidor digital de Ph, de bancada.
 Clarificação do Caldo: a clarificação é feita através de uma mistura
de hidróxido de cálcio [Ca(OH)2], cloreto de alumínio [AlCl3] e
celite. A mistura é adicionada ao caldo que é agitado para que haja
a homogenização da amostra. Após isso, a mistura é passada em um
filtro.
 À seguir , processo de clarificação laboratorial de pequena escala
 Leitura Sacarimétrica: após clarificado, o caldo é passado
em um sacarímetro para medir o teor de sacarose contido
no caldo.
 À seguir , foto de sacarímetro utilizado em análise
laboratorial de usinas.
Laboratório Industrial
Controle de Qualidade:
O controle de qualidade tem como objetivo verificar e analisar cada etapa da
produção de álcool e açúcar.
 Na maioria das usinas esse laboratório se encontra dentro da área industrial.
 Principalmente as análises realizadas desde a entrada da cana nas moendas até a
produção final dos produtos acabados Açúcar e Álcool.
Dentre as análises realizadas, podemos destacar análises de:
 Extração da moenda
 Análises de águas de caldeira
 Análises da fábrica de açúcar
 Análises da fábrica de álcool
 Análises de processo Caldos e Méis
 Análises microbiológicas
VER VIDEOS
Laboratório PCTS
AULA 6 Extração
 Objetivo do capítulo:
Após a pesagem e análise a cana deve ser
preparada antes de ir para a Extração. Veremos
neste capítulo os métodos de preparo da cana.
 Abordagens:

– Extração do caldo por moendas


-Extração do caldo por difusão
- Embebição
Descarregamento e Preparo
 Descarregamento da Cana
Após passar pela balança, os veículos carregados vão para os
pontos de descarga da usina, dependendo do tipo de caminhão, da
cana (inteira ou picada), situação das filas e quantidade de cana a
ser descarregada. Há diferentes maneiras de descarregar a cana
nas mesas alimentadoras, o que depende, também, do tipo de
veículo que a transporta.
A maneira mais utilizada é o tombador lateral com Guindaste
Hilo.
(Ver vídeo)
Vídeo –
Processo Produtivo.
 Tombador Lateral – Hilo
O descarregamento é feito através de hilos que são
guinchos encaixados na caçamba dos caminhões
tombando-os lateralmente para que haja a descarga da
cana na mesa alimentadora
GUINDASTE HILO P/R CARA PICADA
GUINDASTE HILO PARA CANA INTEIRA
CARACTERÍSTICAS DE UM GUINDASTE HILO:
 - Guincho composto de uma estrutura tubular com altura variando
entre 13 e 16 metros.
 - Efetua o descarregamento da carga de cana geralmente em uma
rampa de descarregamento, ou nas mesas alimentadoras.
 - Sua capacidade de tombamento pode chegar a 60 toneladas.
 Os hilos serão operados através de cabines situadas lateralmente,
os operadores recebem sinal para descarregamento da cana vindo
do operador da mesa ou do operador do supervisório.
 O sinal recebido pode ser luminoso e/ou sonoro.
 Os hilos são equipados com moto redutores para elevação da carga
com velocidade variável controlada por inversor de frequência
Estoque de cana sobre rodas
 Atualmente as Usinas estão adotando o sistema de estoque de cana
sobre rodas.
 Nesse sistema, é realizado um dimensionamento, conforme
capacidade de processamento de CANA, onde parte dos caminhões que
chegam até a indústria tem suas composições desengatadas no pátio e
retorna às frentes de carregamento, otimizando dessa forma a
utilização dos veículos canavieiros.
 Esse procedimento ,evitam-se também as movimentações entre
pátio/barracão/mesa alimentadora, além de garantir uma melhor
rotatividade do estoque de matéria-prima
Preparo para moagem
Mesa Alimentadora
 A mesa alimentadora é um equipamento que tem a
função de receber a cana dos caminhões, ou das áreas
de estocagem, e fazer uma alimentação uniforme das
esteiras de cana.( ver vídeo a seguir)
Niveladores e adensadores:

 O adensador de cana tem a finalidade de picar a cana inteira na saída da mesa


alimentadora, e resolver o problema de embuchamentos em picadores e desfibradores.
 O Adensador de Cana é instalado após a cana sair da mesa, que será picada na queda,
TRANSFORMANDO A CANA INTEIRA EM CANA PICADA, melhorando com isso a camada de
cana na esteira metálica e consequentemente a alimentação de cana na moenda.
VANTAGENS DO ADENSADOR
 O adensador pica a Cana inteira na saída da Mesa
Alimentadora.
 Produz uma alimentação uniforme para Moenda,
melhorando a extração e aumentando a moagem em
torno de 10%.
 Evita buchas nos Picadores e Desfibradores.
 Evita a necessidade do 2ª Picador na esteira metálica.
 Separa as Palhas da Cana, aumentando a eficiência do
sistema de Limpeza a Seco.
 Os niveladores são usados para altas moagens (acima de 500 TCH) e
tem a finalidade de produzir uma altura constante do colchão de
cana na esteira metálica para o picador e o desfibrador.
 O nivelador tem a finalidade de regularizar a distribuição da cana
no condutor e nivelar a camada a uma medida certa e uniforme.
Picador de Cana
 O picador é constituído por um ou dois jogos de facas (dois
conjuntos em sequência) que prepara a cana a ser enviada ao
desfibrador.
 Equipamento rotativo
 E tem por finalidade aumentar a densidade da cana, cortando-a em
pedaços menores facilitando o trabalho do desfibrador.
Desfibrador de Cana:
 O objetivo do desfibrador é abrir a célula da cana para
aumentar a eficiência da extração do caldo no estágio
seguinte, as moendas.
Eletroimã
 Protege os componentes do processo de extração contra
materiais ferrosos estranhos, que por ventura venham
junto com o carregamento ou desprendidos dos
equipamentos.
AULA 7 - CAPÍTULO 9

 Objetivo do capítulo:
O coração da usina, moagem. Explicar como
funciona o processo de extração do caldo através da
moenda e do difusor, suas principais características e
diferenças.
 Abordagens:

Moagem:
Embebição
Eficiência das moendas
Extração do caldo por difusão
MOAGEM-
Moagem: Moenda X Difusor
 A extração do caldo de cana consiste no processo físico de separação da
fibra (bagaço) do caldo propriamente dito, sendo executado
fundamentalmente pela escolha de um dos processos vigentes: moagem
ou difusão.
 Extração do caldo por moendas –PROCEDIMENTOS
 A cana desfibrada é conduzida pela esteira de borracha até as unidades
de moagem.
 A esteira é de borracha porque possui um eletroímã para eliminação de
partes metálicas, para não danificar os rolos esmagadores
 O número de ternos utilizados no processo de moagem varia de quatro a
seis, e cada um deles é formado por três cilindros principais,
denominados cilindro de entrada, cilindro superior e cilindro de saída.
 Normalmente, as moendas contam com um quarto rolo,
denominado rolo de pressão, que melhora a eficiência de
alimentação. A carga que atua na camada de bagaço é
transmitida por um sistema hidráulico que atua no rolo superior.
 A cana desfibrada chega à primeira moenda, onde recebe a
primeira compressão entre o cilindro anterior e superior e uma
segunda compressão entre o cilindro posterior e o superior. Tem-
se, pois, um caldo conhecido como primário.
 O bagaço final sai com umidade em torno de 50% e segue para as
caldeiras onde se produz vapor, que será consumido em todo o
processamento e no acionamento das próprias moendas.
TERNOS DE MOENDA
VIDEO –MOAGEM DA CANA DE AÇUCAR
Embebição
 Durante a passagem do bagaço de uma moenda para outra,
realiza-se a embebição, que nada mais é do que a adição de
água ou caldo diluído, com a finalidade de se aumentar a
extração de sacarose.
 A mais utilizada é a embebição composta, no qual se aplica água
ao bagaço no último terno, o caldo extraído no último terno é
aplicado no penúltimo terno, e assim sucessivamente até o
segundo terno.
 No primeiro terno é extraído o caldo contido na cana. Por isso
chamamos o caldo do primeiro terno de Caldo Rico ou Primário e
o caldo do segundo terno de Caldo Pobre ou Secundário.
(observar imagem)
Eficiência das moendas
 A eficiência de um terno de moenda pode ser medida por dois
parâmetros: capacidade e eficiência de extração. Entende-se por
capacidade de um terno de moagem a quantidade de cana moída
por unidade de tempo.
 Já o termo eficiência de extração refere-se à quantidade de
sacarose extraída da cana pelas moendas.
Alguns fatores que afetam a capacidade de moagem são:
 • Preparo da cana;
 • Eficiência de alimentação da moenda;
 • Tamanho e tipo dos cilindros da moenda;
 • Regulagem da bagaceira.
 Índices de eficiência da moagem:
Para cada 1% de matéria-prima estranha que entra na usina, se perde 1,5 kg de
açúcar por tonelada de cana moída.
 Para cada 1 Tonelada de cana moída rende em média:
 - 250Kg de Bagaço
 - 550 Kg de Vapor
 - 118 Kg de Açúcar
 - 85 Lts de Álcool
O índice de rupturas de células define o resultado do preparo de cana. Até 90% é
aceitável.
A extração no primeiro terno deve ser de 50 á 70%.
A umidade do bagaço deve ser de 48 a 50%.
A pol do bagaço na saída do último terno deve ser o mais baixo possível, sem
afetar outros parâmetros da fábrica. A pol do bagaço até 1,5 é aceitável.
A extração do caldo deve ser a maior possível. A
média de extração para uma moenda é de 96% e
para um difusor é 98%.
 Limpeza das moendas, mantendo um perfeito
estado de assepsia(ausência de matéria (infecciosa) da
área, fazendo desinfecção com água quente,
vapor ou produtos químicos.
Extração do Caldo por Difusão
 A difusão consiste na condução da cana em aparelhos conhecidos
como difusores, a fim de que a sacarose adsorvida ao material
fibroso seja diluída e removida por lixiviação ou lavagem num
processo de contracorrente.
 Visando reduzir a quantidade de água necessária, é feita uma
operação de retorno do caldo diluído extraído.
 Assim, ao final da operação, quando o bagaço se apresenta
exaurido ao máximo, faz-se a lavagem com água fresca. O líquido
obtido dessa lavagem, contendo alguma sacarose que se conseguiu
extrair do bagaço, é usado na lavagem anterior por ser um pouco
mais rico e, assim sucessivamente. Esse retorno pode ser efetuado
de cinco a vinte vezes, dependendo do grau de esgotamento
desejado.
 Com a utilização de difusores obtém-se eficiência de
extração da ordem de 98%, contra os 96% conseguidos
com a extração por moendas. Os tipos de difusores
utilizados são:
 •difusores oblíquos (DDS);
 •difusores horizontais;
 •difusores circulares.
 No Brasil é usado o difusor horizontal.
DIFUSOR+ EXTRAÇÃO DE CALDO
Vantagens do difusor comparado a moenda
 Maior extração de sacarose
 Economia de energia
 Menores custos de investimento
 Reduzidos custos de instalação:
 Reduzidos custos de manutenção:
 Reduzidos custos operacionais
 Aumento da flexibilidade de operação:
 Confiabilidade elevada:
 Operação mais limpa e segura
 Maior continuidade nos resultados operacionais
 Menor risco de infecções:
 A desvantagem do uso de difusores é que estes carregam mais
impurezas com o bagaço para as caldeiras, exigindo maior
limpeza das mesmas devido à pior qualidade do bagaço.

Difusor horizontal utilizada pela Bunge – Usina Ouroeste


EXERCÍCIOS
 

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