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Álcool
PROFESSOR KLAUBER
Resumo do capitulo anterior
Em relação ao Tratamento do caldo vimos os objetivos,
que são :
Eliminação de impurezas grosseiras
Máxima eliminação de partículas coloidais
Preservação de nutrientes
Minimização de contaminantes microbianos
Vimos que após o caldo ser extraído ele passa pelos
percursos a baixo.
Filtragem
Peneiramento Sulfitação Aquecimento Decantação
Lodo
Vimos o Peneiramento
Visa a redução das partículas leves (bagacilho) e pesadas (areia, terra etc).
As principais vantagens de sua utilização são, sobretudo, a redução de entupimento
e de desgastes em outros equipamentos, válvulas e bombas
Vimos a Sulfitação
Tem como objetivos inibir reações que causam alterações de cor indesejável no
açúcar; e diminuir a viscosidade do caldo.
Vimos a Caleação
FAVORECE A DECANTAÇÃO DAS IMPUREZAS
Em relação ao pH a ser alcançado, quanto mais se aproxima de sete, maior é a
remoção de nutrientes do caldo e o excesso de cal pode afetar o crescimento da
levedura em cultura.
O pH do caldo decantado é ideal quando atinge a faixa entre 5,6 e 5,8
A dosagem da calagem é automaticamente controlada pelo monitoramento do pH do
caldo calado.
Vimo como é feito a Filtragem do Lodo
Ostipos de filtros mais utilizados são o ROTATIVO e
o FILTRO PRENSA.
O material retido no filtro recebe o nome de torta
e é enviado à lavoura para ser utilizado como
adubo.
Sendo importantíssimo controlar a perda de açúcar
na torta.
Fim
AULA 8 - FABRICAÇÃO DO AÇÚCAR
Objetivo do capítulo:
Descrever as etapas da produção do açúcar.
Abordagens:
As etapas de fabricação do açúcar
O ensaque e transporte do açúcar
O processo do açúcar liquido e liquido invertido
Principais etapas
Evaporação do Caldo
Cristalização e cozimento
Centrifugação
Secagem
Ensaque
Qualidade do Açúcar
Evaporação do Caldo
A evaporação tem como objetivo elevar a concentração do
caldo clarificado até a obtenção de um líquido denso, de
cor marrom ou caramelo, sem qualquer sinal de
cristalização e que se denomina XAROPE.
Assim, no processo de evaporação a água contida no
caldo é removida, gerando a maior quantidade possível de
vapor vegetal.
Após clarificado, o caldo é transportado por bombas até os
trocadores de calor, onde se inicia a pré-evaporação. Esta
parte do processo é responsável pela redução da água
contida no caldo, isto é realizado por aquecimento e
conseqüente evaporação da água.
A evaporação é quando o caldo é submetido a um
processo de concentração através da utilização de
equipamentos chamados de evaporadores.
Neste processo o caldo sofre uma concentração
progressiva, iniciada no primeiro recipiente e aumentando
até o último.
Através de um sistema gerador de vácuo ligado ao último
recipiente, podemos produzir uma diferença de pressão para
que o sistema mantenha um fluxo continuo e o caldo atinja a
concentração esperada.
Neste processo o caldo entra com uma concentração média
de 20° brix e após percorrer todo o sistema de evaporação
(também chamado de concentração ou condensação, pois
aumenta a concentração do brix) atinge uma concentração
média de 65° brix. Este caldo fortemente concentrado é
conhecido como xarope.
Inversão enzimática
Este processo promove a hidrólise da sacarose com o auxílio da enzima invertase,
encontrada nas leveduras. O produto final dessa reação não possui alta qualidade, pois
apresenta sólidos em suspensão, exigindo etapas posteriores de filtração.
A única vantagem da escolha desse processo em escala industrial é a não corrosão dos
equipamentos e tubulações. Cabe realizar um estudo de custo/benefício. Na prática esse
procedimento quase nunca é adotado
O Processo de Produção do Açúcar Líquido Invertido
Inversão com resinas catiônicas
Trata-se de um procedimento comum, no qual os sais presentes na calda do açúcar reagem
com as resinas de uma coluna de leito misto, gerando uma acidez que provoca a inversão
parcial do açúcar. A inversão é complementada pela passagem da calda em outra coluna de
resina catiônica que contribui para a descoloração do produto.
Impactos das Mudanças Produtivas nas Usinas
A usina teve que investir nos processos de fabricação
Os fabricantes de açúcar líquido tendem a instalar fábricas próximas a seus maiores clientes
Terceirização por parte da produção, representando ganhos com economias de espaço, e
com a diminuição de desperdícios e do consumo de energia
As indústrias de bebidas não necessitam mais da área para armazenagem do açúcar, nem
para os processos de inversão do açúcar sólido para o líquido
Impactos das Mudanças Produtivas nas Usinas
O açúcar invertido é insumo, principalmente da indústria de balas, biscoitos, doces,
conservas enlatadas, bebidas isotônicas e leites saborizados.
Tem poder adoçante 80% a 75% maior que a sacarose, presentes nos açúcares líquido ou
sólido.
Também dispensa aquecimento e dissolução do xarope, bem como filtragem e descarte
de resíduos.
Ao optar pela compra do açúcar líquido / invertido, a empresa dispensa a etapa do
processo de liquefação / inversão do açúcar.
A recepção do produto passa a ser por dutos que conduzem o açúcar líquido / invertido
dos caminhões tanques para os tanques da empresa.
A terceirização destas etapas produtivas evita a produção de dejetos industriais
provenientes dos processos de filtragem e descoloração da calda e proporciona maior
flexibilidade no planejamento da produção.
ATIVIDADES