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Curso: Engenharia Civil

Laboratório de Materiais da Construção Civil


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E
TECNOLÓGICAS - ICET
Nome: Giovanni de Morais Vasconcelos Dias Turma: EC6P06

RA: T0108i1 Campus: Alphaville

RELATÓRIO LABORATORIO 1 – Determinação da Massa Específica “γ” do


Agregado
Miúdo por Meio do Frasco Chapman NBR 9776

✓ Introdução –

Este relatório se refere ao experimento feito em laboratório em aula presencial no Campus, o


experimento descreve e verifica os dados obtidos na determinação de massa específica do
agregado miúdo através do frasco de Chapman. Para
isso devemos nos inteirar sobre umas das principais propriedades dos agregados:

• Massa específica;
• Massa unitária;
• Durabilidade;
• Umidade para efeito de dosagem do concreto;
• Volume ocupado pelas partículas do agregado;
• Poros existentes dentro das partículas;

A massa específica depende da sua estrutura química, da organização molecular e da eficiência


de empacotamento, é definida como massa do material por unidade de volume, excluindo os
poros internos das partículas (vazios).

✓ Desenvolvimento – A determinação da massa específica é de suma importância na tecnologia, pois


através dela que se podem criar as composições das argamassas e concretos fornecidos em peso para
volume e vice-versa. Massa Específica e Massa Específica Aparente em Agregado Miúdo. Esse ensaio é
determinado pela NBR NM 52 – ABNT – “Agregado miúdo – Determinação da massa específica e massa
específica aparente”. Massa específica: É a relação entre a massa do agregado seco e seu volume,
excluindo os poros permeáveis.

✓ Metodologia – Para este ensaio presencial no Campus utilizamos os equipamentos abaixo:

• 500g de agregado seco;


• 450ml de água;
• Frasco de Chapman;
• Frasco graduado;
✓ Análise dos dados –

Massa específica da areia

Obs: Devido à falta de outros dados, a tabela apresenta apenas o dadorecolhido em uma
aula de laboratório.

Vejamos agora o mesmo ensaio, mas em agregados graúdo e cimento.

• Agregado graúdo.

➢ Béquer
➢ 300ml de água
➢ 500g de brita
Análise de dados:
Foi colocado no béquer 300ml de água e em seguida 500g de brita, a leitura final
atingida pela água no béquer foi de 500ml. Segue o cálculo dos dados.
✓ Conclusões – De acordo com a norma de cálculo de massa específica a conclusão deve estar entre 2,55g/cm³ e
2,65g/cm³, sobre o ensaio realizado. O resultado do nosso ensaio foi de 2,631g/cm³ para agregado miúdo e
2,5g/cm³ para agregado graúdo, logo dentro da norma, o que podemosconcluir que o agregado poderá ser
usado na execução de construçõescivis. A massa especifica do cimento calculado em aula será utilizado para
determinação de ensaios seguintes, o mesmo encontra-se dentro dasnormas.

Pesquisa de conclusão:
Esse ensaio é determinado pela NBR NM 52 – ABNT – “Agregado miúdo – Determinação da massa
específica e massa específica aparente”. Massa específica: É a relação entre a massa do agregado seco e
seu volume, excluindo os poros permeáveis. Massa específica aparente: É a relação entre a massa do
agregado seco e seu volume, incluindo os poros permeáveis. A amostra é coletada seguindo o
procedimento estabelecido na NM 26 e reduzida de acordo com a NM 27.

• Bibliografia
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17827/material/NBR%20NM%20
52%20-.pdf
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Determinação da Massa Unitária “γ0” do Agregado Miúdo em estado solto. -


NBR 7251/1982

✓ Introdução – Neste experimento feito em laboratório, em aula presencial no campus vimos


que segundo a NBR7810, massa unitária é a massa da unidade de volume aparente do
agregado, logo, incluindo na medida deste volume os vaziosentre os grãos. A importância de se
conhecer a massa unitária aparente ocorre devido a necessidade, na dosagem de concretos,
de transformar um traço em massa para volume e vice e versa, também para cálculos de
consumo de materiais a serem empregados no concreto e está relacionado ao volume
ocupado por ambos, agregado e vazios. Pela Norma o ensaio será executado com amostra de
agregado seco em estufa de 105ºC a 110 ºC até a constância de peso e deve ser perfeitamente
homogeneizada. O seu volume deve ser no mínimo duas vezes o correspondente à capacidade
do recipiente a ser usado. Encher o recipiente até 1/3 do volume e nivelar a superfície com as
mãos. Dar 25 golpes com a haste, distribuídos uniformemente pela superfície. Encher o 2º
terço do volume e repetir a operação acima descrita. Finalmente, encher a 3ª camada até
sobrar material acima da superfície do recipiente e repetir a operação. Nivelar a superfície com
as mãos ou com uma régua de faces paralelas, de tal maneira que as pequenas protuberâncias
dos grãos maiores do agregado compensem os maiores vazios abaixo do plano da borda do
recipiente.

✓ Desenvolvimento – Massa unitária de um agregado no estado solto: Quocienteda massa


do agregado lançado no recipiente conforme estabelecido nessa norma e o volume
desse recipiente. Deve estar no estado seco,em quantidade de, pelo menos, o dobro
do volume do recipiente utilizado para o ensaio. (prof.: Devanil). A compactação deve ser
feita inclinando o recipiente sobre a base plana até que o ponto mais elevado do fundo atinja a
altura de 5 cm e em seguida deixando-o cair livremente; cada uma das três camadas, assim
preenchidas, deve receber 50 golpes, sendo 25 de um lado e 25 do outro, alternadamente.
Nivelar a superfície com as mãos ou com uma régua de faces paralelas, de tal maneira que
pequenas protuberâncias dos grãos maiores do agregado compensem os maiores vazios
abaixo do plano da borda do recipiente. Este ensaio tem por objetivo determinar a massa
unitária do agregado miúdo pelo método da caixa de paralelepípedo que auxilia no
cálculo de dosagem do concreto ou da argamassa, sendo que o mesmo contribui para
a importância do conhecimento do material com que se irátrabalhar. Balança com
limite de erro de aproximadamente 0,5% dasmassas a determinar;
• Recipiente paralelepípedo de material metálico com 15dm³ de
volume e 316mm x 316mm x 316mm de base com 150mm dealtura;
• Concha para lançar o material;
• Haste para regularizar o agregado;
• Estufa para 105 (±5) ºC

Figura 1. Caixa tipo padiola.


a) A diferença Mh - Mi é numericamente igual ao volume do agregado, excluindo-
se os vazios permeáveis;

b) A diferença Ms - Mi é numericamente igual ao volume do agregado, incluindo-


se os vazios permeáveis;

c) Média de duas determinações;

d) Os resultados não devem diferir mais de 0,02 kg/dm³;

e) Resultado com aproximação de 0,01 kg/dm³.

f) Indicar os resultados de absorção de água com aproximação de 0,1%.

✓ Análise dos dados


o Amostra com granulometria inferior a 4,8 mm ensaiada deve ter,no
mínimo, o dobro de volume do recipiente utilizado;
o Secar em estufa a (105±5º) ºC

Procedimento Experimental:
o Determinar a massa do recipiente vazio (mr);
o Lançar o agregado através de concha ou pá a uma altura
aproximadamente de 10 a 12 cm do topo do recipiente, evitando a
segregação das amostras;
o Realizar a regularização da superfície do material com umarégua;
o Pesar o material e anotar os dados, (mar), em kg;
Figura 2. Determinação da massa unitária de agregados no estado
solto.

O cálculo que usaremos para efetuar a determinação da massa unitária do


agregado miúdo é através da expressão.

𝛾0= Mar− Mr
V
Dados Recolhidos

• Volume da Caixa = 0,15m x 0,32m x 0,28m = 0,01344 m³


• Mr = 𝟔, 𝟕𝟓 𝐤𝐠
• Mra = 𝟐𝟖, 𝟓𝟓𝟎 𝐤𝐠

Resultados finais
Volume do Massa do Massa do Massa Unitária
Recipiente (dm³) recipiente + recipiente (Kg) (Kg/dm³)
amostra (Kg)

1 0,01344 28,550 6,75 1.622,02

Obs: Devido a falta de dados utilizamos apenas uma coleta de dados.

Conclusão
De acordo com nosso experimento deveria haver uma comparação dos dados obtidos
em aula, que por sua vez dois dados não poderiam diferirentre si mais de 0,05Kg/dm³,
no entanto não temos dados de comparação, o que impede a comparação dos
mesmos.
Resultando então na massa unitária de apenas um dado recolhido.

Pesquisa de conclusão:
Em resumo a este relatório de trabalho em grupo no laboratório podemos resumir que A
massa do agregado solto é a diferença entre a massa do recipiente cheio e a massa do
recipiente vazio. 6.1 Amassa unitária do agregado solto é a média dos resultados individuais
obtidos em pelo menos três determinações, dividindo-se a massa do agregado pelo volume do
recipiente utilizado.

• Bibliografia
https://www.gov.br/dnit/pt-br/assuntos/planejamento-e-pesquisa/ipr/coletanea-de-normas/coletanea-
de-normas/metodo-de-ensaio-me/dner_me_153_97.pdf

http://www.falcaobauer.com.br/
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Determinação do coeficiente de vazios de agregados miúdos – ACTM C-30

Introdução – É uma das propriedades mais importantes do solo, especialmente no


estudo de sua compressibilidade e colapsibilidade. A definição do mesmo é a razão entre
volume de vazios e o volume de sólidos em umamassa de solo. O que determina a
resistência do solo em determinados níveis e naturalmente tem como finalidade indicar a
variação volumétricado solo ao longo do tempo.

1. Desenvolvimento – Coeficiente de Vazios é a relação entre o volume de vazios eo volume total


aparente. Massa unitária compactada é a relação entre sua massa e seu volume compactado
segundo um determinado processo, considerando-se também os vazios entre os grãos. Pode ser
feita com um único agregado ou com uma composição destes. Especifica uma metodologia de
ensaio para a determinação do coeficiente de vazios. Este método descreve a determinação da
porcentagem de vazios não compactados de uma amostra de agregados de granulometria fina.
Quando se determina a porcentagem de vazios de qualquer agregado de granulometria
conhecida temos uma indicação de sua angulosidade, esfericidade e textura da superfície
comparada com outro similar já ensaiado. Quando a porcentagem de vazios é medida na
amostra virgem de agregado de granulometria fina, pode ser um indicador do seu efeito na
trabalhabilidade da mistura em que será usado. Três procedimentos foram incluídos para a
determinação da porcentagem de vazios. Dois usam agregados de granulometria fina
(Granulometria padrão ou amostra virgem), e o outro usa várias frações individuais para
determinação da porcentagem de vazios:

Procedimento Experimental:
Para este procedimento feito em laboratório no campus durante a aula prática em grupo sábado, com o
Professor Devanil. Todos os equipamentos foram manuseados com auxilio dos colegas e seguindo os
protocolos de COVID.

• Balança com capacidade de 1 kg e sensibilidade de 1g ou menos;


• Frasco de Chapman conforme especificado na NBR 9775;
• Espátula para manuseio da amostra;
• Recipiente para coleta de amostra;
• Areia (Amostra);
Dados Recolhidos
Considerando que a massa de água é igual ao volume de vazios. Segue a expressão para determinar o
coeficiente de vazios. A massa específica aparente do agregado de granulometria fina é usada para
calcular a porcentagem de vazios. A efetividade destes métodos de determinação da porcentagem de
vazios e sua relação com a forma e textura das partículas dependem que a massa específica aparente do
agregado de granulometria fina nas várias frações seja igual ou bem próximas. A porcentagem de vazios
é realmente uma função do volume de cada fração. Se o tipo de rocha ou mineral ou sua porosidade, em
qualquer das frações varia marcadamente, é necessário determinar a massa específica aparente de cada
fração usada no ensaio.

Resultados finais

Para realizar o cálculo deste ensaio foi utilizado como massa específica
𝛾 o resultado primeiro ensaio, já que este é o seguimento do primeiroensaio.

400.γ− mt 400.2,6315−(400+500)
C = = =
V
400.(γ−1) 400.(2,6315−1)
Determinação 𝜸 Massa total CV
Massa específica (areia + água) Coeficiente de
(g/cm³) (g) vazio

1 2,6315 900 93,53


Obs: Devido à falta de dados utilizamos apenas uma coleta de dados.

Conclusão
De acordo com nosso experimento deveria haver uma comparação dos dados obtidos em
aula, que por sua vez não foi possível, obtendo então apenas o resultado final de ensaio
e coleta de dados para discussão em aula junto com o professor e os colegas.

Pesquisa de conclusão:

Este método descreve a determinação da porcentagem de vazios não compactados de uma amostra de
agregados de granulometria fina. Quando se determina a porcentagem de vazios de qualquer agregado de
granulometria conhecida temos uma indicação de sua angulosidade, esfericidade e textura da superfície
comparada com outro similar já ensaiado. Quando a porcentagem de vazios é medida na amostra virgem de
agregado de granulometria fina, pode ser um indicador do seu efeito na trabalhabilidade da mistura em que
será usado. Três procedimentos foram incluídos para a determinação da porcentagem de vazios. Dois usam
agregados de granulometria fina (Granulometria padrão ou amostra virgem), e o outro usa várias frações
individuais para determinação da porcentagem de vazios: Amostras com granulometria padrão (Método A) –
Este método usa uma granulometria fina padrão do agregado que é obtida combinando frações individuais
separadas por peneiramento para conseguir uma curva típica do agregado de granulometria fina.

• Bibliografia
• http://www.falcaobauer.com.br/
• https://www.arteris.com.br/wp-content/uploads/2018/07/ME-Porcentagem-de-vazios-de-
agregados-finos-n%C3%A3o-compactados.pdf
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Determinação da Umidade – Speedy

Introdução – Podemos definir a umidade de um solo como a relação existente entre a massa de agua em
um determinado volume de solo juntamente com a massa de seus grãos. A mesma é expressa pelo
símbolo “h” o qual geralmente é dado em porcentagem. A análise do teor de umidade do solo é
importantíssima no dia a dia da construção civil, sendo que através da determinação do teor de umidade
existente no solo consegue-se identificar qual será a quantidade de água necessária para que se possa
fazer uma melhor compactação do solo, conseguindo-se assim uma maior resistência desse solo, pois na
engenharia todas as obras são apoiadas no solo. No procedimento adotado para se determinar o teor de
umidade utilizaremos o aparelho “speedy”, o qual determina a umidade dos solos e agregados miúdos na
reação química da água presente no solo com carbureto de cálcio, o qual deve ser realizado em local
isolado. Consegue-se obter a quantidade de água na amostra nesse processo através da pressão do gás
resultante da reação química com a água existente na amostra com o carbureto o qual vem a gerar o gás
acetileno, gerando a referida pressão a qual é medida através de um manômetro, obtendo-se dessa forma
o teor de umidade da amostra.

Desenvolvimento – Primeiramente determinou-se certa quantidade de amostra do agregado miúdo seco


8,70 gramas, adicionou-se 1,3 mililitros de água, misturou-se os dois elementos em um recipiente de
porcelana, totalizando 10 gramas de agregado miúdo úmido. Em seguida colocou-se a amostra na câmara
do aparelho Speedy, introduziu-se junto à amostra uma esfera maciça e cuidadosamente, evitando-se a
quebra colocou-se uma ampola com carbureto de cálcio (CaC2). Feito isso o aparelho Speedy foi fechado,
apertando-se o parafuso obturador, para que dessa forma não viesse a ocorrer vazamento de gás.
Agitamos o aparelho Speedy, fazendo movimentos para cima e para baixo com o intuito da ampola se
quebrar, é possível verificar o quebramento da ampola quando a pressão aumenta no manômetro do
aparelho. A pressão aumenta devido a reação do carbureto de cálcio com a água contida na areia,
formando assim hidróxido.

Procedimento Experimental:

Os equipamentos necessários para a realização do experimento foram:

* Aparelho Speedy;

* Ampolas com cerca de 6,5 gramas de carbureto de cálcio(CaC2);

* Amostra de agregado úmido;

* Recipiente para coleta de amostra;

* Espátula
Dados Recolhidos (Internet).

Conclusão
Em qualquer obra da Engenharia Civil é de extrema importância determinar os valores de
humidade do solo, principalmente antes da inicialização das obras. Pois com esses devidos
cuidados, poderemos efetuar as correções necessárias no começo para evitar futuros problemas
com patologia, sendo essa, causada por excesso ou falta de água pois o teor de humidade no solo
terá influência diretamente em rompimentos e também na capacidade de compactação.

Pesquisa de conclusão:
Aparelho completo, com balança digital, conjunto utilizado para determinação rápida do teor de umidade em
solos e agregados miúdos (areias e outros materiais granulares). O processo de Speedy Test é necessário,
considerando que é sobre no solo que as estruturas das obras são apoiadas. A leitura dessa pressão em um
manômetro permite avaliar o teor de umidade

Bibliografia
• http://www.falcaobauer.com.br/
• http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/10/chapmam-uma-alternativa-para.html

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