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CENTRO DE TECNOLOGIA
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
TERESINA-PI
2023
ANTÔNIO GUILHERME MIRANDA MOURA
MARCELO BRAYEN SANTOS PINHEIRO
NATANAEL GOMES CARNEIRO
THIAGO LUÍS DOS SANTOS NUNES
TERESINA-PI
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
2 ENSAIOS...............................................................................................................................4
2.1 Agregados.....................................................................................................................4
2.1.1 Determinação da Composição Granulométrica................................................... 4
2.1.2 Agregado miúdo - Determinação da densidade e da absorção de água.............8
2.1.3 Agregado graúdo - Determinação da densidade e da absorção de água......... 13
2.1.4 Determinação da massa unitária e do índice de vazios.....................................16
2.1.5 Determinação do inchamento de agregado miúdo............................................ 19
2.1.6 Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis.........................21
2.1.7 Determinação do material fino que passa pela peneira de 75 μm por lavagem 24
2.1.8 Agregados graúdo - Determinação do índice de forma pelo método do
paquímetro.................................................................................................................. 26
2.1.9 Ensaios de resistência ao impacto e à abrasão Los Angeles............................28
2.2 Cimento Portland e outros materiais em pó................................................................32
2.2.1 Determinação da massa específica................................................................... 32
2.2.2 Determinação dos tempos de pega................................................................... 33
2.3 Concreto......................................................................................................................36
2.3.1 Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone...................36
2.3.2 Ensaio de compressão em corpos de prova cilíndricos.....................................39
2.3.3 Avaliação da dureza superficial pelo esclerômetro de reflexão......................... 43
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 47
1 INTRODUÇÃO
● Objetivos;
● Aparelhagem;
● Amostra;
● Método.
2 ENSAIOS
2.1 Agregados
● Aparelhagem
○ Balança: Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de
ensaio;
Figura 01 - Balança de precisão.
1
Disponível em: https://balancas.mogiglass.com.br/semi-analiticas/l1002i
2
Disponível em: http://www.matest.pt/estufas-ventiladas.html
3
Disponível em: https://www.splabor.com.br/blog/mesa-vibratoria-para-peneiras/
No entanto. são necessários ainda algumas ferramentas e equipamentos sem
requisitos específicos, tais como:
○ Agitador mecânico de peneiras (facultativo);
○ Bandejas;
○ Escova ou pincel de cerdas macias;
○ Fundo avulso de peneira.
● Amostra
A amostra representativa de um lote de agregado deve ser coletada e
reduzida para ensaio de acordo com a ABNT NBR 16915.
● Método de ensaio
Antes de iniciar o procedimento, forma-se duas amostras para o ensaio, onde
a massa mínima e a dimensão máxima são determinadas pela tabela abaixo:
● Aparelhagem
○ Balança: Balança com resolução de 0,1% da massa da amostra de
ensaio;
○ Frasco com tampa: Precisa ter capacidade variando entre 475 e 525
mL e boca com diâmetro interno de aproximadamente 50 mm, além do
diâmetro interno do tubo da tampa de 11 mm, conforme ilustração:
Figura 04 - Detalhamento do frasco com tampa.
● Amostra
Coletar a amostra e reduzi-la para ensaio conforme estabelecido na ABNT
NBR 16915.
● Método de ensaio
A determinação das densidades e da absorção de água deve ser realizada
em duplicata, onde a amostra de ensaio deve ser constituída por pelo menos 2,5 kg.
A amostra deve ser espalhada nas bandejas e cobertas com água potável por
aproximadamente 24 horas. Após esse tempo, a amostra é retirada e estendida
sobre uma superfície plana, onde é submetida à ação de uma corrente de ar suave,
para que haja uma secagem uniforme. A secagem deve ser prosseguida até que os
grãos de agregado miúdo não fiquem fortemente aderidos entre si.
Prosseguindo com a preparação da amostra de ensaio, a amostra é colocada
no molde tronco-cônico sem comprimi-la. 25 golpes são aplicados com a haste de
4
Disponível em: https://www.rhosse.com.br/bandeja-de-inox-retangular-22x12x15cm/p
compactação. Se ainda houver umidade superficial, o agregado conserva a forma do
molde. Neste contexto, continua-se a secagem, revolvendo a amostra
constantemente. O ensaio deve ser feito em intervalos frequentes de tempo até que
o cone de agregado miúdo desmorone ao retirar o molde. Neste momento, o
agregado deve ter atingido a condição de saturado, com superfície seca.
Essas etapas que antecedem o procedimento têm a finalidade de assegurar
que no primeiro ensaio o agregado possua umidade superficial. Caso o cone
desmorone na primeira tentativa, o agregado miúdo deve ter sido seco além do seu
ponto de superfície seca. Caso isso aconteça, adiciona-se uma pequena quantidade
de água potável até que haja homogeneidade. O conjunto deve ser deixado num
recipiente tampado durante 30 min, iniciando novamente o processo de secagem e
ensaio.
Agora dando início ao procedimento de ensaio em si, primeiramente toma-se
500,0 g da amostra preparada, conforme instruções mencionadas, e coloca-se no
frasco. Em seguida determina-se a massa do conjunto (mC), que nada mais é do
que a massa da amostra na condição saturada mais a massa do frasco. O frasco
deve ser enchido com água potável até próximo da marca total. As bolhas do
recipiente devem ser removidas e em seguida o frasco é colocado em um banho
com temperatura constante de 23 +/- 2 °C.
Depois de mais ou menos 1 hora, completa-se o recipiente com água
novamente até a marca cheia (500 mL) e determina-se a massa total com exatidão
de 0,1 g (mD), que corresponde à mC mais a massa da água.
Toma-se 500,0 g da amostra preparada antes do procedimento,
concomitantemente com os já citados 500,0 g anteriormente. Coloca-se em uma
bandeja e em seguida ela deve ser secada a aproximadamente 105 °C por pelo
menos 24 horas ou até a constância. O resfriamento deve ser feito à temperatura
ambiente em dessecador e em seguida a massa da amostra seca (mA) deve ser
determinada com exatidão de 0,1 g.
Agora vamos aos cálculos que devem ser feitos após o procedimento anterior.
Primeiro, é preciso calcular a densidade do agregado na condição seca utilizando a
expressão:
• “ρs” é a densidade do agregado na condição seca (g/cm³);
• “mA” é a massa da amostra seca em estufa a 105 °C, expressa em gramas (g);
• “V” é o volume do frasco calibrado (cm³);
• “Va” é o volume de água adicionada ao frasco, de acordo com a expressão:
● Aparelhagem
○ Balança: Com resolução mínima de 0,1% da massa da amostra de
ensaio. A balança deve ser equipada com dispositivo adequado, capaz
de determinar a massa da amostra submersa em água;
○ Cesto de arame: Com abertura de malha de aproximadamente 1 mm a
3 mm e capacidade para 5 litros, aproximadamente, para agregados de
dimensão máxima de até 37,5 mm;
5
Disponível em: https://www.engetotus.com.br/produtos/cesto-de-tela-metalica/
● Amostra
Coletar a amostra e reduzi-la para o ensaio conforme estabelecido na ABNT
NBR 16915.
● Método de ensaio
Conforme o procedimento realizado no item 2.1.2, a determinação das
densidades e da absorção de água deve ser realizada em duplicata. A massa
mínima de amostra por ensaio após eliminar todo o material passante pela peneira
de 4,75 mm por via seca é apresentada na tabela abaixo:
● Aparelhagem
○ Balança: Com resolução melhor ou igual a 50 g;
○ Haste de adensamento: De aço, com 16 mm de diâmetro e 600 mm de
comprimento;
○ Recipiente: Formato cilíndrico e fabricado em material que resiste à
umidade;
Tabela 05 - Características do recipiente.
● Amostra
A amostra deste ensaio deve ser formada por aproximadamente 150% da
quantidade de material requerido para encher o recipiente e deve ser manipulada de
forma a evitar a sua segregação.
Além disso, assim como no item 2.1.1, deve-se secar a amostra durante 24
horas ou até a massa obter constância, à temperatura entre 100 e 110 °C. Nesse
contexto, a massa é considerada constante quando a variação entre duas pesagens
sucessivas, em intervalo de pelo menos 1 hora, for inferior a 0,1%.
● Método de ensaio
Para determinar o volume do recipiente, primeiramente, enche-se o recipiente
com água à temperatura de (23+/-2) °C. Em seguida, cobre-se com a placa de
rasamento, de forma que sejam eliminadas as bolhas de ar e a água em excesso. A
massa de água no recipiente também deve ser determinada.
De acordo com a norma, o volume V do recipiente é obtido dividindo-se a
massa de água necessária para encher o recipiente por sua densidade.
Existem três métodos (denominados A, B e C) para determinar a massa
unitária de material compactado. Cada um é escolhido em função da dimensão
máxima característica dos agregados.
○ Método A:
Utilizado quando os agregados tiverem dimensão máxima característica de
37,5 mm ou inferior.
O método consiste em: a) determinar a massa do recipiente vazio, e em
seguida encher o recipiente com o material até ⅓ de sua capacidade. Após isso,
nivela-se a superfície com os dedos; b) efetua-se o adensamento da camada de
agregado aplicando 25 golpes da haste de adensamento, distribuídos
uniformemente em toda a superfície do material; c) o enchimento do recipiente deve
continuar até completar ⅔ de sua capacidade; d) na compactação das camadas, é
preciso ter cuidado para que a haste não penetre camadas inferiores; e) por fim,
determina-se a massa do recipiente com o seu conteúdo.
○ Método B:
Utilizado quando os agregados tiverem dimensão máxima característica
estando entre 37,5 e 75 mm.
O método consiste em: a) determinar a massa do recipiente vazio e em
seguida enchê-lo em três camadas aproximadamente iguais de agregado, assim
como no método A; b) efetua-se o adensamento de cada camada, colocando o
recipiente sobre uma base firme; c) adensar cada uma das três camadas, golpeando
o recipiente 50 vezes; d) nivela-se a camada superficial do agregado conforme o
método anterior; e) por fim, determina-se a massa do recipiente com o seu conteúdo.
○ Método C:
Utilizado quando os agregados estiverem no estado solto.
a) Determina-se a massa do recipiente vazio; b) enche-se o recipiente até que
ele transborde; c) nivela-se a camada superficial do agregado; d) determina-se a
massa do recipiente com o seu conteúdo.
Agora vamos aos cálculos. Primeiramente, a massa unitária determinadas
pelos métodos A, B e C deve ser calculada pelas seguintes fórmulas:
● Aparelhagem
○ Encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0m x 2,5m;
○ Misturador mecânico (opcional);
○ Proveta graduada a cada 10ml com capacidade mínima de 1000ml ;
○ Dez cápsulas com tampa com capacidade de 50ml;
○ Concha ou pá;
○ Estufa para secagem com capacidade de temperatura de 100 a 110°C;
○ Balanças (resolução 100g) e capacidade mínima 50kg;
○ Balança (resolução 0,01g) com capacidade mínima de 200g;
○ Bandeja metálica (opcional) com dimensões mínimas de 500mm x
700mm;
○ Régua rígida.
● Amostra
A amostra deve ser coletada de acordo com a ABNT NBR NM 26 e ABNT
NBR NM 27. A quantidade deve ser no mínimo, o dobro do volume do recipiente a
ser utilizado (para agregados de massa específica normal, cerca de 45 kg de
amostra).
● Método de ensaio
Secar o material na estufa até a massa ficar constante em aproximadamente
24 horas, após isso resfriá-la até a temperatura ambiente. Colocar a amostra sobre o
encerado de lona, ou bandeja metálica, homogeneizar e determinar a massa
unitária. Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade
próximos aos seguintes valores: 0,5%; 1%; 2%; 3%; 4%; 5%; 7%; 9% e 12%;
homogeneizar e coletar uma amostra do agregado a cada adição de água e
determinar o teor de umidade e a massa unitária.
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NsVDozFFFks&ab_channel=LEMACUFES
Determinar a massa de cada cápsula com a amostra coletada, secar em
estufa as cápsulas com as amostras coletadas até a massa ficar constante ou 24
horas e determinar as suas respectivas massas.
● Aparelhagem
○ Balança com precisão de 0,1% da massa da amostra de ensaio;
○ Estufa capaz de manter a temperatura no intervalo de 100 a 110 °C;
○ Peneiras da série normal com tampa e fundo;
○ Recipiente - bandeja metálica inoxidáveis com dimensões que
permitam o espalhamento da amostra em uma camada delgada.
● Amostra
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=NsVDozFFFks&ab_channel=LEMACUFES
Coleta da amostra de agregado de acordo com a ABNT NBR NM 26.
Manusear a amostra de modo a não triturar os torrões de argila eventualmente
presentes. Secar a amostra em estufa a temperatura acima dos 100°C, até a massa
ficar constante. As amostras de agregado miúdo devem consistir nas partículas
retidas na peneira 1,18 mm e não devem ter massa inferior a 25g.
As amostras de agregado graúdo devem ser separadas em frações, utilizando
as peneiras: 4,75mm; 9,5mm; 19mm e 37,5mm. A amostra de ensaio não deve ter
massa inferior à definida no quadro abaixo:
Fonte: RECIFE, prefeitura municipal de. Secretaria de serviço público. Método de ensaios para
pavimentação. Recife, 2003.
● Método de ensaio
Primeiramente é necessário pesar a amostra do ensaio e colocá-la no fundo
do recipiente, formando uma camada fina. Cobri-la com água destilada e deixá-la em
repouso por 24 horas.
Posteriormente é necessário romper as partículas com a finalidade de
desfazê-las, pressionando-as entre os dedos. Não se utilizar as unhas para romper
as partículas e nem pressioná-las contra uma superfície dura.
Todas as partículas que possam ser rompidas com os dedos, se tornando
material fino removível através de peneiramento por via úmida, devem ser
classificadas como torrões de argila ou partículas friáveis.
Após serem rompidos os torrões de argilas e partículas friáveis perceptíveis,
separar os detritos do restante da amostra por meio de peneiramento úmido
utilizando a peneira prescrita no quadro abaixo:
Tabela 07 - Peneira a utilizar para remoção das partículas de argila e materiais friáveis.
2.1.7 Determinação do material fino que passa pela peneira de 75 μm por lavagem
● Objetivos
● Aparelhagem
○ Balança com resolução de 0,1% ou 0,1g da massa utilizada;
○ Peneiras com abertura nominal de malha de 75μm e 1,18mm;
○ Estufa com capacidade de manter a temperatura no intervalo de 100 a
110°C;
○ Recipiente;
○ Detergente (opcional).
● Amostra
Coletar e reduzir a amostra para ensaios conforme a ABNT NBR 16915. Para
o ensaio de material fino, deve ser realizado em duas determinações.
A massa mínima de amostra deve seguir o quadro abaixo:
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MAiXya9g4_k&ab_channel=LarissaAguiar
Tabela 08 - Massa mínima da amostra por determinação
● Aparelhagem
○ Paquímetro com resolução de 0,1mm aferido;
○ Peneiras das séries normal e intermediária;
○ Estufa
● Amostra
A amostragem dos agregados devem ser coletadas conforme NBR NM 26 e
27. A quantidade mínima de material que deve ser coletado precisa seguir o
seguinte quadro:
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Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=rv1ZbdIEhj0&ab_channel=LarissaAguiar
Tabela 09 - Quantidade mínima de material para o ensaio.
● Método de ensaio
Secar o material na estufa até a constância de peso, após isso determinar a
composição granulométrica do agregado conforme NBR NM 248. Calcular para cada
fração o número de grão para o ensaio conforme a seguinte fórmula:
200
𝑁𝑖 = 𝑛
∑ 𝐹𝑖
𝑖=1
Onde:
200: é o número de grão necessário para o ensaio;
Ni: é o número de grão a serem medidos na fração i;
Fi: é a porcentagem de massa retida individual na fração i.
Após isso, quartear cada fração até se obter a quantidade necessária de
material. Determinar, com aproximação de 0,1mm, as dimensões “C” e “e” de cada
grão conforme figura abaixo:
Figura 11 - Dimensões do grão
Após isso, calcular com aproximação de 0,1 o fator C/e para cada grão e por
último calcular C/e de cada uma das frações e calcular a média ponderada da
amostra.
● Aparelhagem
○ Máquina de Abrasão Los Angeles;
Figura 13 - Equipamento para o ensaio
● Método de ensaio
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Disponível em: https://www.amcequipamentos.com.br/product-page/abrasao-los-angeles
É necessário verificar a limpeza interna do tambor antes de se introduzir o
material de ensaio. Pesar as massa das amostras secas com exatidão de 1 g e
colocá-las juntamente com a carga abrasiva dentro do tambor.
Fazer o tambor girar a uma velocidade compreendida entre 30 r/min, até
completar 500 rotações para as graduações A, B, C e D, ou até completar 1000
rotações para as graduações E, F e G, de acordo com a Tabela 10.
Retirar o material do tambor e passar na peneira com abertura de malha de
1,7 mm. Lavar a fração retida na peneira indicada e secar a estufa durante 24h ou
até massa constante, à temperatura de (105 +-5) °C. Após a secagem, pesar a
massa de amostra retida, com precisão de 1 g.
11
Disponível em: http://www.ime.eb.br/~moniz/matconst2/abrasao.pdf
Tabela 10 - Equipamentos para o ensaio.
● Aparelhagem
○ Frasco Volumétrico de Chatelier;
○ Balança: capaz de determinar massa com precisão de 0,01g;
○ Recipiente: capaz de conter a quantidade de material a ser ensaiada;
○ Funil: usado para auxiliar o lançamento de líquido no frasco
volumétrico;
○ Termômetro: com resolução melhor ou igual a 0,5 °C;
○ Banho termorregulador;
○ Aparelho Automático.
● Amostra
A amostra deve ser ensaiada da forma como foi recebida, a menos que se
constate a presença de corpos estranhos ao material; neste caso a amostra deve ser
peneirada em peneira com abertura de malha de 150 pm. A amostra deve
permanecer na sala de ensaios com antecedência tal que permita a estabilização de
sua temperatura com o ambiente.
● Método de ensaio
Encher o frasco com auxílio do funil de haste longa, com líquido indicado até o
nível compreendido entre as marcas correspondentes a zero e 1 centímetro cúbico.
Secar o interior do frasco acima do nível do líquido.
Colocar o frasco no banho de água em posição vertical e mantê-los submerso
durante no mínimo 30 min, para equalização das temperaturas dos líquidos do
frasco e do banho.
Registrar a primeira leitura (V1) com aproximação de 0,1 centímetros cúbicos
Tomar uma massa conhecida do material em ensaio que provoque o
deslocamento do líquido no intervalo compreendido entre as marcas 18 e 24
centímetros cúbicos, da escala graduada de Le Chatelier.
introduzir o material em pequenas porções no frasco, com auxílio do funil de
haste curta. Tapar o frasco e girá-lo em posição inclinada. Colocar novamente o
frasco no banho de água em posição vertical e mantê-lo submerso durante no
mínimo 30 min.
● Aparelhagem
○ Aparelho de Vicat;
Figura 16 - Aparelho de Vicat
● Amostra
A amostra deve ser ensaiada da forma como foi recebida, a menos que se
constate a presença de corpos estranhos ao material; neste caso a amostra deve ser
peneirada em peneira com abertura de malha de 150 pm. A amostra deve
permanecer na sala de ensaios com antecedência tal que permita a estabilização de
sua temperatura com o ambiente.
A preparação da pasta de consistência normal e o enchimento dos moldes
para determinação dos tempos de pega devem ser realizados de acordo com a NBR
16606.
Imediatamente após o enchimento do molde a pasta de cimento, este deve
ser armazenado em câmara úmida.
● Método de ensaio
Verificar se a agulha de Vicat da corretamente instalada no aparelho para
realização do ensaio.
Em aparelhos manuais, antes de realizar qualquer leitura, descer a agulha da
haste móvel até que ela toque a placa-base, fora do molde. Ajustar o indicador na
marca zero da escala ou registrar a leitura inicial.
Depois de um tempo mínimo de 30 minutos após o rendimento do molde,
colocá-lo com a placa base no aparelho Vicat, situando-o sob a agulha. Fazer descer
12
Disponível em:https://www.guiadaengenharia.com/vicat-pega-cimento
suavemente a agulha até que haja contato desta com a pasta. Aguardar 1 s a 2 s
nesta posição, evitando qualquer ação sobre as partes móveis para que a água da
parte do repouso solte as partes móveis, para que a agulha parta do repouso. Soltar
as partes móveis, permitindo que a agulha penetre verticalmente na pasta, sem
choque e sem velocidade inicial. Ler a indicação da escala 30 s após um instante em
que agulho foi solta
Anotar a leitura na escala e o tempo contado a partir do instante em que a água
e o cimento entram em contato. Repetir ensaio de penetração num mesmo corpo de
prova, em posições convenientemente separadas, que distem no mínimo 10 mm da
borda do molde e entre elas, a intervalo de tempo convenientemente passados de ,
por exemplo, 10 minutos
Anotar os resultados em todas as penetrações e, por interpolação, determinar o
tempo em que a distância entre a agulha e a placa-base de (6 +- 2) mm.
2.3 Concreto
● Objetivos
Determinar a consistência de concretos plásticos e coesos, na classe de
abatimento no intervalo S10 a S220 da ABNT NBR 8953, pela medida de seu
assentamento, em laboratório ou obra. Esse procedimento também é chamado de
slump test.
● Aparelhagem
- Molde de metal: tronco de cone vazado não absorvente e resistente à pasta
de cimento. Com espessura mínima de 1,5 mm. De diâmetro da base inferior
por volta de 200 mm, superior aproximadamente de 100 mm, com altura de
300 mm;
- Haste de adensamento: de aço, cilíndrica, de 16 mm de diâmetro e 600 a 800
mm de comprimento;
- Placa de base: placa metálica, quadrada ou retangular com lados menores
que 500 mm e espessura mínima de 3 mm;
- Régua ou trena metálica: para medição do abatimento, comprimento mínimo
de 30 cm;
- Concha de seção U: Concha metálica para preenchimento do molde.
Figura 17 - Equipamentos para o Slump Test.
13
Disponível em: https://tecnoconengenharia.com.br/boletas/manual_tecnico.pdf
● Amostra
Deve ser representativa de todo o lote, obtida de acordo com ABNT NBR
16886.
● Método de ensaio
Quando a dimensão máxima do concreto for superior a 37,5 mm, executa-se
o ensaio com a fração passante pela peneira de abertura de 37,5 mm. Coloca-se a
placa sobre superfície plana e horizontal sem vibrações, com o molde sobre a
mesma, ambos umedecidos. A seguir o molde deve ser preenchido com o uso da
concha, enquanto que o operador deve estar com os pés posicionados nas aletas
garantido a estabilidade do cone.
O molde será enchido com 3 camadas, cada uma com o terço da altura,
adensadas com 25 golpes da haste cada. O adensamento é feito com metade dos
golpes feitos em espiral para o centro, com a haste inclinada, na segunda camada a
haste deve penetrar na primeira. Na última camada deve-se preencher com concreto
até que o mesmo se acumule sobre o molde, para assim executar o adensamento.
Após a limpeza da placa de base, o molde deve ser retirado cuidadosamente,
em um movimento vertical de duração de 4 a 6 s, sem exercer no concreto esforços
laterais. Imediatamente após, deve-se medir a altura do eixo do cone de concreto
abatido e verificar a diferença em relação a altura do molde.
14
Disponível em: http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/08/afinal-slump-test-para-que.html
Figura 19 - Medição do abatimento no Slump Test.
15
Disponível em: https://jacp.com.br/2020/05/07/o-que-e-slump-do-concreto-e-como-fazer-o-teste/
16
Disponível em: https://www.blok.com.br/blog/slump-concreto
2.3.2 Ensaio de compressão em corpos de prova cilíndricos
● Objetivos
Determinar a resistência à compressão de corpos de prova cilíndricos de
concreto moldados conforme a ABNT NBR 5738 e com testemunhos extraídos de
acordo com a ABNT NBR 7680-1.
● Aparelhagem
○ Máquina de ensaios:
a) Deve atender os valores da ABNT NBR ISO 7500-1. Dependendo das
estruturas laboratoriais pode ser de classe 1 ou 2. A força de
compressão deve ser controlada e aplicada no eixo do corpo de prova.
Deve também permitir o ajuste da distância dos pratos de compressão,
em distâncias que superem a do corpo de prova em no mínimo 15 mm.
A medição da força pode ser analógica ou digital, em ambas deve ser
possível a indicação da força máxima atingida;
b) Os pratos de compressão devem ser de aço e com diâmetro ao menos
4% maiores que o do corpo de prova. O desvio de planicidade admitido
é na ordem de 0,05 mm a cada 150 mm de diâmetro;
c) O prato inferior deve ser removível, quando apoiado ou fixado à
máquina, a máxima deformação à qual deve ser submetido durante o
ensaio não faça com que ultrapasse 25% da tolerância de planicidade.
Ele pode dispor de círculos concêntricos para auxiliar na centralização.
A face inferior em contato com o corpo de prova deve ser sempre
perpendicular ao eixo da máquina;
d) O prato superior deve ter uma articulação do tipo rótula esférica, com
diâmetro mínimo igual ao do corpo de prova. As peças macho e fêmea
de assentamento esférico da rótula devem ser dimensionadas de modo
que não haja deformações na superfície de contato. Esse conjunto
deve permitir uma movimentação de até 4º quando submetido a uma
forma inicial de acomodação. Após esta força, o prato não pode mais
se locomover;
e) A calibração deve ser feita conforme a ABNT NBR ISO 7500-1 em
intervalos máximos de 12 meses, com calibrações eventuais ocorrendo
quando se tem suspeita de algum mal funcionamento, após
manutenções ou deslocamentos.
○ Paquímetro: Deve apresentar faixa nominal compatível com as
dimensões do corpo de prova, medindo com precisão de 0,1 mm e
calibrado em períodos de 24 meses.
● Amostra
Os corpos de prova moldados devem atender a ABNT NBR 5738 e os
testemunhos de estrutura de concreto endurecido devem atender a ABNT NBR
7680-1. Eles devem ser mantidos em cura úmida ou saturada até a idade de ensaio.
As bases dos corpos de prova e testemunhos devem ser preparadas antes do
ensaio. Elas servem para garantir que os corpos de prova e testemunhos
mantenham sua condição de cura. As amostras a serem ensaiadas devem atender à
relação altura/diâmetro(h/d) entre 1,94 e 2,06.
17
Disponível em: https://www.solucoesindustriais.com.br/lista/ensaio-de-compressao-uniaxial
Figura 22 - Corpos de prova.
18
Disponível em:
https://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/norma-comentada-abnt-nbr-5738/?doing_wp_cr
on=1692013737.9665129184722900390625
calibrada. A velocidade do carregamento aplicado deve ser constante e só cessará
quando houver uma queda de força que indique a ruptura.
Onde:
fc: resistência à compressão, expressa com 3 algarismos significativos (MPa);
F: força máxima alcançada (N);
D: diâmetro do corpo de prova (mm).
E deve ser corrigida quando a relação h/d for menor que 1,94, conforme a
tabela abaixo.
Tabela 12 - Fator de correção h/d.
19
Disponível em: https://carluc.com.br/construcao/ensaio-de-compressao/
Figura 24 - Diferentes formas que os corpos de provas podem romper.
● Objetivos
O uso do esclerômetro de reflexão é empregado quando se intenciona
averiguar a uniformidade da dureza superficial do concreto, comparar este concreto
com um referencial ou até mesmo para estimar a resistência à compressão.
● Aparelhagem
○ Esclerômetro de reflexão: Consiste em uma massa-martelo
impulsionada por uma mola, que se choca com a área de ensaio,
através de uma haste com ponta no formato de calota esférica:
a) A energia de percussão pode variar, indo de 30 N.m à 0,75 N.m, para
grandes volumes como em pistas protendidas de aeroportos e para
peças de pequenas dimensões, respectivamente;
b) Ele deve ser aferido a cada 300 impactos na mesma inspeção ou antes
de ser utilizado. Essa aferição é detalhada na ABNT NBR 7584 de
2012.
20
Disponível em:
http://www.clubedoconcreto.com.br/2017/07/a-forma-de-rompimento-do-cp-e-importante.html
Figura 25 - Esclerômetro.
21
Disponível em:
https://www.lojametrotokyo.com.br/durometro-portatil-para-concreto-esclerometro-mtk-1015/?
sku=90730.43853.0
22
Disponível em: https://www.leroymerlin.com.br/politriz-/menor-preco
removida. Se a superfície for úmida ou carbonatada, esses fatos devem constar no
relatório.
● Método de ensaio
Inicia-se preparando a área a ser ensaiada, fazendo o polimento energético
com o disco ou prisma de carborundum, removendo o pó a seco. O esclerômetro é
sempre aplicado ortogonalmente a área de ensaio, a barra de percussão deve ser
pressionada em um ponto de impacto e antes que desapareça, o martelo é liberado.
Devem ser feitos 16 impactos em cada área, todos ocorrendo em um só ponto,
pode-se desenhar um reticulado e aplicar o esclerômetro dentro das delimitações,
conforme a figura a seguir.
23
Disponível em: https://www.consolotec.com.br/site/servicos_detalhes.html?projectId=2
REFERÊNCIAS