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Valor: XX ptos
1. OBJETIVO
O trabalho consiste na apresentação e desenvolvimento do Projeto Arquitetônico
apresentado na disciplina de PA5 com caracterizações e detalhamentos dos atributos
necessários ao desenvolvimento de Projeto de Sistemas Hidrossanitário Predial.
Poderão ser desenvolvidos outros itens referentes aos Sistemas Hidráulicos Prediais, os
quais o aluno achar conveniente.
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6. DATA DE ENTREGA
- A ser definida
7. OBSERVAÇÕES FINAIS
- Cada item desenvolvido representa um percentual do valor do trabalho, a não
execução e especificação de algum item principal acarretará na eliminação da
pontuação referente ao mesmo;
- Capricho e organização são considerados na apresentação do trabalho.
- Dúvidas entrar em contato pelo E-mail: liasalermo@gmail.com.br
Bom Trabalho!
Lia Soares Salermo
Engenheira Civil, MSc.
Juiz de Fora, 13/08/2019.
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1 AS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E A ARQUITETURA
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Durante a obra:
1. Não houve previsão da rede coletora de esgoto e águas pluviais, a locação das
caixas de inspeção, gordura, passagem e areia, foram locadas onde você
havia imaginado um paisagismo maravilhoso;
2. A inclinação do terreno não é suficiente para a conexão com a rede pública, ou
você bombeia o esgoto para a rede ou será necessária a passagem pelo
terreno do vizinho localizado aos fundos e em nível inferior, o problema é que a
obra dele também é de alto luxo e já está pronta;
3. As áreas dos ambientes molhados foram definidas de forma precisa para os
móveis e utensílios, não foram deixadas área específicas para a passagem das
tubulações, principalmente as de esgoto, terão que passar ou por fora da
edificação ou serão desenvolvidos os famosos “dentes”;
4. O banheiro da suíte máster localiza-se sobre o salão do primeiro pavimento,
exatamente sobre a área central do salão, aquela área mais valorizada da
casa, onde você imaginou um mini cinema, uma área de leitura, enfim,
extrapolou a sua imaginação. Novamente houve um pequeno problema, onde
será passada a tubulação de esgoto? Aí vai mais uma solução que vai acabar,
ou no mínimo tirar o glamour do seu salão, que tal um dentinho horizontal?
5. Chegou a hora da instalação da caixa de água, você imaginou um telhado, de
baixa altura, a solução é colocar um reservatório de 1000 de pequena altura, é
o único que cabe no local, rente à laje de forro, ele terá que ser locado fora da
região onde se concentra a área molhada, já que é o local onde o telhado é
mais alto.
6. A instalação foi executada toda para a utilização de água fria aquecida com
chuveiro elétrico nos banheiros.
Durante a utilização:
1. O usuário ficou insatisfeito com o jardim;
2. Não foi executada obra de drenagem sob a edificação, as paredes ficam
constantemente úmidas principalmente as térreas próximas do piso
(Capilaridade);
3. A pressão do chuveiro, principalmente o da suíte máster é baixa, o banho é
pingado e por isso o chuveiro elétrico queima direto. Quando se usa os
aparelhos do banheiro da suíte quem está no salão ouve, além do que existe
uma “viga” horrível que corta o salão de fora a fora, o banheiro com melhor
vazão é o da empregada, que fica lá no subsolo;
4. Houve dois vazamentos de água potável dentro da edificação, um na suíte
máster e outro na cozinha, o problema é que não havia o projeto hidráulico e o
local de afloramento dos vazamentos na parede não havia passagem de nenhum
tubo, o quebra-quebra foi generalizado, o acabamento maravilhoso que você
escolheu foi se acabando rapidamente através das marretadas. A edificação
como um todo ficou sem água, já que não havia registros de interrupção por
ambiente somente na saída da caixa de água, que por sua vez tinha o acesso
super difícil e não existia um alçapão para alcançá-la, houve a necessidade de
se tirar umas telhas cerâmicas, quebrar umas ripinhas aqui e outra ali, até
chegar ao reservatório e fechar o registro.
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5. Houve um vazamento de esgoto, por questão de economia o seu encanador te
falou que poderiam ser executadas curvas e bolsas na tubulação de esgoto com
fogo, adivinha onde foi o vazamento de esgoto, lógico, na sua suíte máster,
aquela situação, a formação de uma mancha esverdeada, com alguns
funguinhos, surgindo no forro do seu salão, novo quebra-quebra, agora
envolvendo o salão.
6. Outra coisa insuportável é o odor proveniente dos banheiros, o proprietário já fez
de tudo, a última tentativa foi a colocação de um plástico na tampinha da caixa
sifonada, ninguém agüenta permanecer no ambiente durante muito tempo, é um
banho rápido e olhe lá.
7. E os entupimentos, nem se fala, é o tempo todo, a pia da cozinha entope, a
bacia sanitária quando vai dar a descarga a água sobe tanto que parece que vai
transbordar, o ralinho do chuveiro não consegue absorver toda a água ficando
aquela piscininha de água suja acumulada no box.
8. Depois de uns três anos, os moradores observaram que a água estava saindo
dos aparelhos com uma cor um tanto que amarelada e com um odor ruim, o
tempo foi passando e a situação piorou, nem os filtros colocados estavam
agüentando, foi quando resolveram fazer uma limpeza no reservatório, novo
quebra-quebra de telhas e ripas, foi encontrada muita sujeira sob a cobertura e
uma fresta na tampa do reservatório, ao abrir o reservatório encontram no seu
interior de tudo, sapo, pomba, salamandra, e o fundo do reservatório estava
encoberto por uma camada verde esponjosa, a limpeza foi bastante difícil, já que
não existia tubulação de limpeza do reservatório e a altura da cobertura não
permitia a permanência dos trabalhadores no local, além do incrível abafamento.
9. Por se localizar fora da região urbana o loteamento não possui abastecimento
permanente através da rede urbana, o volume disponibilizado pelo reservatório
não é suficiente o que ocasiona freqüente falta de água na edificação. A solução
foi a execução de um novo reservatório externo apoiado em uma torre.
Conclusão:
O proprietário ficou extremamente insatisfeito com a obra, devido aos constantes
problemas na edificação houve muita briga com a esposa, os dois separaram, ambos se
mudaram da casa, não conseguiram muito dinheiro em sua venda, e os novos proprietários
já pensam em se livrar logo dela. O bombeiro hidráulico que fez a obra para você sumiu,
sem dar satisfações, e conversando com uns conhecidos você ficou sabendo que ele não
era bombeiro hidráulico, antes de você contratá-lo ele era servente de pedreiro.
Na página seguinte são apresentados exemplos de instalações executadas de
maneira inadequada, as quais ocasionaram danos aos proprietários dos imóveis.
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Foto 1: Conexão unida por meio de bolsa executada Foto 2: Fixação de tubulação de esgoto por meio de
com fogo e “Durepox” cadarço de tênis em tubulação de diâmetro inferior
Foto 5: Concentração de tubulações sobrepostas executando mudança de direção com fogo, esta foi a
correção executada pelo técnico, anteriormente, houve erosão no terreno ocasionada por vazamento de
esgoto, ocasionando pequeno recalque diferencial na estrutura da edificação
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2 HISTÓRIA DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PREDIAIS
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2.2 AS BACIAS SANITÁRIAS
A bacia sanitária é, sem dúvida, o aparelho sanitário mais importante de um
banheiro. As soluções mais antigas para esse aparelho se constituem de um móvel de
madeira, na forma de uma poltrona ou um trono, por vezes luxuosamente trabalhados. Na
parte interna destes móveis um recipiente recolhia os dejetos.
A fim de reduzir os odores do ambiente e facilitar a posterior remoção, evitando que
eles aderissem às paredes, o recipiente era parcialmente cheio com água. Esse princípio
de manter uma porção de água manteve-se nos aparelhos automatizados que se
seguiram. Não possuíam, no começo, um sentido de sifão, mas logo se percebeu essa
importância também.
À medida que o sistema público de distribuição de água se expande e passa a
atingir mais casas, novos sanitários passam a ser inventados. O fato de se dispor
de “água corrente” sugere aos inventores que, em vez de recolherem os vasos
camuflados pelos “tronos”, era preferível pensar num tipo de vaso cujo fundo se abrisse
para lançar num tubo de esgoto a água com os dejetos e, em seguida, se fechasse
novamente para receber mais um pouco de água e restabelecer as condições de uso.
Em 1852, houve uma introdução do conceito de desempenho a partir da exigência
por parte da Board Health of Englad dos seguintes requisitos:
1. limpeza para remoção completa de dejetos;
2. o melhor sifão para evitar o retorno de odores do sistema geral do esgoto;
3. consumo da menor quantidade de água possível para uma perfeita lavagem e
manutenção do sifão;
4. durabilidade ou garantia contra:
a. quebra em conseqüência do congelamento;
b. desarranjo da parte mecânica;
c. quebra quando bem usado;
d. entupimento.
5. fácil manutenção;
6. barato quando produzido em larga escala.
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Figura 1: Bacia sanitária com depósito Figura 2: Bacia sanitária com móvel decorado
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3 CONCEITOS BÁSICOS DE HIDRÁULICA
3.1 HIDRÁULICA
O significado etimológico da palavra Hidráulica é “condução de água” (do grego hydor,
água e aulos, tubo, condução). Entretanto, atualmente, empresta-se ao termo Hidráulica um
significado muito mais amplo: é o estudo do comportamento da água e de outros líquidos,
quer em repouso, quer em movimento.
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• Defesa contra inundações;
• Geração de energia;
• Navegação e obras marítimas e fluviais
Desta forma é verificado a empregabilidade da hidráulica em diversos ramos do
conhecimento da Arquitetura e Engenharias diversas, entretanto, dentro desta disciplina
iremos nos ater às instalações prediais, o que, por si só já absorve inúmeros conceitos e
aplicações distintas.
3.3 FORÇA
São interações entre corpos causando variações no seu estado de movimento ou
deformação.
Assim, como expressamos as medidas de comprimento em metros, a de tempo em
horas ou a de volume em m³, dizemos que as forças podem ser medidas em quilograma-
força ou kgf.
3.4 PRESSÃO
É muito comum confundir-se pressão com força. A pressão, no entanto, leva em conta
não só a força como também a área em que ela atua. Pressão é a força dividida pela área.
Força
Pr essão =
Área
Exemplo: Tomemos um bloco medindo 10 cm x 10 cm x 50 cm que pesa 50 kgf. Qual a
pressão que ele exerce sobre o solo?
Isto depende da área de apoio do bloco sobre o solo.
Veja as duas possibilidades abaixo.
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Força: 50kgf Força: 50kgf
Área: 10x10=100cm² Área: 10x50=500cm²
Pressão: Pressão:
50/100 = 0,5kgf/cm² 50/500 = 0,1kgf/cm²
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Altura do
Pressão (kgf/m²) Pressão (mca)
Reservatório (m)
1 1.000 1
2 2.000 2
4 4.000 4
Uma vez que as pressões dependem somente de altura da coluna de líquido, pode-se
concluir facilmente que as pressões em qualquer ponto no interior do líquido não dependem
do formato ou do volume do reservatório. Por exemplo:
3.6 VAZÃO
Vazão é a quantidade de líquido que passa através de uma seção por unidade de
tempo. A quantidade de líquido pode ser medida em unidades de massa, de peso ou de
volume, sendo estas últimas as mais utilizadas.
volume
Vazão =
tempo
Por isso as unidades mais usuais indicam VOLUME POR UNIDADE DE TEMPO:
• m³/h metros cúbicos por hora;
• l/h litros por hora;
• l/min litros por minuto;
• l/s litros por segundo.
3.7 VELOCIDADE
O termo velocidade, em hidráulica, normalmente refere-se à velocidade média de
escoamento através de uma seção. Ela pode ser determinada dividindo-se a vazão pela área
da seção considerada.
vazão
Velocidade =
área
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As unidades usuais de medida indicam DISTÂNCIA POR UNIDADE DE TEMPO:
• m/min metros por minuto;
• m/s metros por segundo.
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Assim, observando-se a Figura 7: Trajetória do líquido, o que se pode afirmar é que:
A ENERGIA TOTAL NA SEÇÃO 2 É IGUAL À ENERGIA TOTAL NA SEÇÃO 1 DIMINUÍDA
DA PERDA DE CARGA ENTRE 1 E 2.
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Observe a figura abaixo e responda:
1. Supondo-se que o registro esteja fechado, em qual nível que estará a água no tubo 1?
( )A ( )B ( )C
2. Abrindo-se o registro, o nível da água irá para qual ponto no tubo1
( )A ( )B ( )C
3. Se diminuirmos o diâmetro do tubo ED, a pressão no ponto D irá aumentar ou diminuir?
de Carga
Pressão
Maior número de conexões
Menor
Tubos mais rugosos
Menores diâmetros
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4 REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, COLETA DE ESGOTO E
COLETA DE ÁGUA PLUVIAL
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• Subterrânea: pode ser obtida através de fontes, bicas, lençóis freáticos
superficiais, lençóis freáticos profundos ou artesianos;
• Superficial: pode ser obtida através de córregos, rios, lagos e reservatórios
artificialmente criados.
c. Adução: são as canalizações principais destinadas a conduzir água entre as unidades de
um sistema público de abastecimento que antecedem a rede de distribuição. Em função da
natureza da água conduzida, as adutoras podem ser classificadas como: de água bruta e
de água tratada. Já levando em consideração a energia utilizada para a movimentação da
água as adutoras podem ser:
• Por gravidade (conduto livre ou forçado);
• Por recalque;
• Mistas (combinação entre as duas anteriores).
d. Tratamento: em função das características qualitativas da água fornecida pelo manancial
procede-se o tratamento de água em instalações denominadas estação de tratamento de
água (ETA). O tratamento de água deverá ser efetuado quando for comprovada a sua
necessidade e a purificação for indispensável, compreendendo os processos
imprescindíveis à obtenção da qualidade necessária para o abastecimento público. Os
principais processo de purificação adotados são:
• Micro-peneiramento;
• Aeração;
• Coagulação/Floculação;
• Decantação/Sedimentação;
• Filtração;
• Tratamento por contato; e
• Controle de corrosão.
e. Reservatórios de distribuição: são unidades destinadas a compensar as variações horárias
de vazão e garantir a alimentação da rede de distribuição em caso de emergência,
fornecendo também, os níveis necessários à manutenção de pressões na rede.
f. Redes de distribuição: é a unidade do sistema que conduz a água para os pontos de
consumo. É constituída por um conjunto de tubulações e peças especiais dispostas
convenientemente, a fim de garantir o abastecimento dos consumidores de forma contínua
nas quantidades e pressões recomendadas. Os limites desta rede são:
• Pressão estática máxima 500kPa (50mca);
• Pressão dinâmica mínima 100kPa (10mca);
• Diâmetro mínimo DN 50mm;
• Velocidade mínima 0,60m/s;
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• Velocidade máxima 3,50m/s.
Para o atendimento destes limites, a rede de distribuição pode ser dividida em zonas de
pressão, com reservatórios próprios ou simplesmente, válvulas de redução de pressão.
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Figura 4: Corte transversal de boca de lobo.
Figura 5: Grelha
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Não há critérios hidráulicos para o seu dimensionamento, suas dimensões são
estabelecidas tendo em vista critérios construtivos e de facilidade de manutenção (limpeza).
As bocas contínuas de captação são geralmente mais custosas que a construção de uma
série de bocas de lobo. Têm a vantagem, entretanto, de dar melhor e mais confiável captação
de águas, pois, pelo seu comprimento de captação, elas são à prova de entupimento.
São usadas normalmente quando o curso de água receptor está próximo (ex.: avenidas
marginais aos córregos).
d. Canaletas do Topo e Pé de Talude
Essas canaletas são utilizadas na interceptação e direcionamento das águas pluviais
para proteção do topo e pé dos taludes. Ao interceptar e direcionar as águas pluviais,
impedem que as mesmas, com alta velocidade, erodam a face do talude.
O destino das águas interceptadas superiormente será finalmente uma rampa, uma
escadaria ou uma tubulação de águas pluviais.
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Áreas para serviços: Gás,
coleta de lixo seletiva,
reservatório de água central.
Sistemas de
infraestruturas
organizados em
Áreas de lazer
Tratamento de Esgoto no
local – empreendimento
Pavimento mais Ambientalmente Correto
permeável
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Figura 7: Distribuição dos ramais de esgoto
4.4.2 INFRAESTRUTURA DE DISTRIBUÇÃO E ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL
Tratando-se de pequenas comunidades (condomínios, bairros, pequenos distritos), o
sistema de abastecimento proposto é o direto com reservatório de uso coletivo único (sem
caixa d´água individua), para alimentar a rede de distribuição. Este reservatório poderá ser
elevado, posicionado no ponto mais alto da área a ser abastecida.
A partir do reservatório, a água é encaminhada a cada residência através de uma rede
de distribuição e ligações prediais, respectivamente.
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Do ponto de vista dos usuários, os sistema é mais seguro, pois elimina os botijões de
gás das áreas interas da casa.
O sistema de abastecimento poderá ser feito por uma central de cilindros estacionários
de GLP, localizada na parte frontal do terreno, permitindo o fácil acesso do caminhão da
concessionária para o abastecimento das recomendações da NBR 133523/95. A central de
GLP abastece a rede de distribuição do condomínio que, com diâmetro uniforme, perfaz dois
anéis pelas calçadas internas e externas do arruamento. Da rede de distribuição derivam rais
para a alimentação das residências. Os ramais chegam aos abrigos dos medidores de gás e
reguladores de pressão, no alinhamento de cada lote, permitindo a individualização do
consumo.
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5 QUALIDADE DOS SISTEMAS HIDRÁULICOS PREDIAIS
5.1 INTRODUÇÃO
Os sistemas hidráulicos prediais necessitam, ao longo da vida útil dos edifícios, de
intervenções, de forma a garantir um desempenho adequado. Sendo sua função disponibilizar
água potável com qualidade, quantidade e temperatura adequadas nos pontos de consumo,
sempre que necessário, com o menor custo envolvido.
As patologias existentes nestes sistemas são associadas à falta de análises
aprofundadas com relação às necessidades das edificações e seus usuários na fase de
projeto, como, também, à grande incidência de improvisação na fase de execução, uso e
manutenção dos edifícios, a qual é agravada, muitas vezes, pela baixa qualidade dos
materiais empregados.
Como conseqüência desse relativo descaso em todas as fases de geração, uso e
operação de um empreendimento, tem-se verificado uma grande incidência de patologias nos
sistemas prediais hidráulicos e sanitários.
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O termo “geração” neste trabalho refere-se ao conjunto das etapas de projeto e execução dos SHP
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Figura 1: Atividades de Manutenção
Fonte: LICHTENSTEIN, 1985
Muitas das patologias encontradas no decorrer do uso da edificação são advindas, de
posturas mal definidas ou erros cometidos durante a realização do seu projeto. É nesta fase
que é definida a economia do empreendimento, tanto na execução como no seu uso,
ocupação e manutenção.
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Equipamento de baixa qualidade, desgaste do componente
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O processo de melhoria da qualidade dos SHP passa pela identificação dos problemas
existentes, análise das possíveis causas, proposição e implantação de medidas para resolvê-
los e verificação da efetividade dessas medidas.
Se o desempenho dos SHP com relação ao problema foi satisfatório, ou seja, se as
medidas corretivas foram eficientes, discute-se as soluções tomadas com os interessados,
usuários, projetistas e técnicos, passa-se à abordagem dos demais problemas.
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6 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ESGOTO SANITÁRIO
6.1 INTRODUÇÃO
O sistema predial de esgoto sanitário (SPES) é um conjunto de tubulações e
acessórios o qual destina-se a coletar e conduzir o esgoto sanitário a uma rede pública de
coleta ou sistema particular de tratamento. Além desta função básica, o SPES deve atender
aos seguintes requisitos sengundo a norma brasileira NBR 8160 “Sistemas Prediais de
Esgotos Sanitários – Projeto e Execução” (ABNT, 1999):
a. Deve ser garantida a qualidade da água de consumo;
b. Permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos introduzidos,
evitando a ocorrência de vazamentos e formação de depósitos no interior da
tubulação;
c. Impedir que os gases provenientes do interior do SPES atinjam áreas de utilização;
d. Deverá haver uma separação absoluta em relação ao sistema predial de águas
pluviais.
6.2 CONSTITUIÇÃO
6.2.1 SUBSISTEMAS DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
O SPES pode ser dividido nos seguintes subsistemas:
• coleta e transporte de esgotos; e
• ventilação.
O subsistema de coleta e transporte é composto pelo conjunto de aparelhos sanitários
tubulações e acessórios destinados a captar o esgoto sanitário e conduzi-lo a um destino
adequado.
O subsistema de ventilação, por sua vez, consta de um conjunto de tubulações e/ou
dispositivos destinados a assegurar a integridade dos fechos hídricos, de modo a impedir a
passagem de gases para o ambiente utilizado, assim como conduzir tais gases à atmosfera.
Outra classificação que tem sido freqüentemente utilizada considera o sistema de
aparelhos sanitários independente do esgoto sanitário, já que o mesmo consiste em uma
interface entre os sistemas citados anteriormente.
A seguir é apresentado um esquema do sistema predial de esgoto sanitário.
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Onde:
CGD: Caixa de gordura dupla;
RS: Ralo seco;
CV: Coluna de ventilação
Figura1: Esquema geral do SPES
Fonte: Macintyre, 1990
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6.2.2 COMPONENTES DO SUSBSISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO
6.2.2.4 Desconectores
Dispositivos providos de fecho hídrico que impedem o acesso dos gases ao interior da
edificação.
Um desconector tem por função, através de um fecho hídrico próprio, vedar a
passagem de gases oriundos das tubulações de esgoto, como também de insetos, para o
ambiente utilizado. Tal contenção ocorre através da manutenção do referido fecho hídrico por
meio do controle das ações atuantes sobre o mesmo. Entre estas ações, vale citar a auto-
sifonagem, a sifonagem induzida, a sobrepressão e a evaporação.
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Figura 2: Casos de perdas de fecho hídrico em instalações.
a. Tipos:
• Sifão: desconector destinado a receber efluentes do sistema predial de esgoto
sanitário. Podendo receber de um (caso de lavatórios, tanques, pias, entre
outros) ou mais aparelhos/tubulações de escoamento.
• Ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior,
destinado a receber águas de lavagem de pisos ou de chuveiro.
• Caixas sifonadas: caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes
da instalação secundária de esgoto, recebendo o esgoto de vários ramais de
descarga, encaminhando-os para o ramal de esgoto, ou tubo de queda, ou
coletores, ou subcoletores.
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Figura 3: Sifão de Pia Figura 4: Ralo Sifonado Figura 5: Caixa Sifonada
6.2.2.5 Conexões
Elementos cuja função é integrar tubos, tubos e aparelhos, tubos e equipamentos, além
de viabilizar mudanças de direção e diâmetros de tubulação. São exemplos o tê, o cotovelo, a
junção simples, curvas, etc, nos mais variados diâmetros conforme ilustra as figuras a seguir.
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• Caixa de gordura simples: diâmetro interno: 0,40; parte submersa do septo:
0,20m; capacidade de retenção: 31L; diâmetro nominal da tubulação de saída:
DN 75.
• Caixa de gordura dupla (CGD): diâmetro interno: 0,60; parte submersa do septo:
0,35m; capacidade de retenção: 120L; diâmetro nominal da tubulação de saída:
DN 100.
• Caixa de gordura Especial (CGE): prismática de base retangular com as
seguintes características:
o Distância mínima entre o septo e a saída 0,20m;
o Volume da câmara de retenção de gordura obtida pela fórmula:
V=2N+20
Onde:
N – número de pessoas servidas pelas cozinhas que contribuem para
a caixa de gordura no turno de maior fluxo;
V – volume
o Altura molhada: 0,60m;
o Parte submersa do septo: 0,40;
o Diâmetro nominal mínimo da tubulação de saída: DN 100.
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Figura 10: Caixa de Gordura Pré Fabricada
Atividade:
1. Considerando as dimensões da caixa de gordura pré-fabricada, apresentadas a seguir,
em qual classificação a mesma se enquadraria?
Cotas Valores
A 591
B 386,5
C 462
D1 312
D2 102,1
D3 51,1
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6.2.3 COMPONENTES DO SUSBSISTEMA DE VENTILAÇÃO
O subsistema de ventilação pode ser composto apenas de ventilação primária ou
pelo conjunto de ventilação primária e secundária. A ventilação primária consititui-se no
prolongamento do tubo de queda além da cobertura do prédio, denominado tubo
ventilador primário, enquanto que a ventilação secundária consiste de ramais e colunas
de ventilação ou de apenas colunas de ventilação. Não obstante, a ventilação secundária
pode ser configurada também pela utilização de dispositivos de admissão de ar, os quais
podem substituir ramais e colunas de ventilação. A eficiência deste subsistema será
satisfatória na medida em que os fechos hídricos sejam preservados.
• Tubo Ventilador Primário: é o prolongamento do tubo de queda além da cobertura
do prédio, cuja extremidade deve ser aberta à atmosfera;
• Ramal de Ventilação: tubulação que conecta o desconector, ramal de descarga ou
ramal de esgoto à coluna de ventilação;
• Coluna de Ventilação: tubulação vertical que abrange um ou mais andares, com a
extremidade superior aberta ou conectada a um barrilete de ventilação;
• Barrilete de Ventilação: consta de uma tubulação horizontal aberta à atmosfera,
na qual são conectadas as colunas de ventilação, quando necessário;
• Dispositivos de Admissão de Ar: elementos cuja finalidade é a atenuação das
flutuações das pressões pneumáticas desenvolvidas no interior da tubulação.
Figura 11: Esquema e perspectiva de ventilação tomada acima do ramal de esgoto e saída em nível
superior aos aparelhos.
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6.3 PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
As etapas do projeto de SPES são as seguintes:
a. Concepção;
b. Dimensionamento;
c. Elaboração do projeto de produção;
d. Quantificação e orçamentação;
e. Elaboração do projeto “como construído” (as built).
Inicialmente, concebe-se o SPES estabelecendo-se uma configuração que deverá ter
um desempenho adequado diante das diversas solicitações previstas. Devem ser
consideradas, igualmente nesta fase fatores como a integração deste sistema com os demais
sistemas da edificação, normalização vigente, materiais e componentes disponíveis no
mercado, etc.
A representação gráfica deve conter, basicamente, o seguinte:
a. Planta baixa da cobertura, do pavimento tipo, do térreo e do subsolo,
apresentando os tubos de queda, ramais, desvios, colunas de ventilação e
dispositivos diverso;
b. Planta baixa do pavimento inferior, apresentando os subcoletores, coletores,
dispositivos de inspeção, pontos de emissão dos esgotos sanitários, entre
outros detalhes específicos;
c. Esquema vertical (fluxograma) sem escala, no qual serão apresentados os
principais componentes do sistema;
d. Plantas dos ambientes sanitários apresentando o traçado e diâmetros das
tubulações, geralmente em escala 1:20 ou 1:25.
e. Detalhes específicos.
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6.3.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS
a. Todos os aparelhos sanitários devem ser protegidos por desconectores, os quais
podem atender apenas um aparelho ou a um conjunto de aparelhos de um mesmo
ambiente.
b. As caixas sifonadas podem ser utilizadas para a coleta dos despejos de conjuntos
de aparelhos sanitários (lavatório, bidês chuveiros) de um mesmo ambiente, além
de águas provenientes de lavagens de pisos, neste caso as caixas sifonadas devem
ser providas de grelhas. Quanto às bacias sanitárias, as mesmas já são providas
internamente de um desconector, devendo, assim, ser ligadas diretamente ao tubo
de queda.
c. Devem ser previstos dispositivos de inspeção nos ramais de descarga de pias de
cozinha e máquinas de lavar louças.
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• Atenuar a sobrepressão através de desvios do tubo de queda para a horizontal
utilizando uma curva de 90º de raio longo ou duas curvas de 45º.
• Instalar dispositivos que evitem o retorno de espuma.
São consideradas regiões de sobrepressão:
• o trecho, de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante de
desvio para horizontal, o trecho de comprimento igual a 10 diâmetros imediatamente
a jusante do mesmo desvio e o trecho horizontal de comprimento igual a 40
diâmetros imediatamente a montante do próximo desvio;
• o trecho de comprimento igual a 40 diâmetros, imediatamente a montante da base
do tubo de queda e o trecho do coletor ou subcoletor, imediatamente a jusante da
mesma base;
• os trechos a montante e a jusante do primeiro desvio horizontal do coletor ou
subcoletor, com comprimento igual a 40 diâmetros e a 10 diâmetros
respectivamente;
• o trecho da coluna de ventilação, para o caso de sistemas com ventilação
secundária, com comprimento igual a 40 diâmetros, a partir da ligação da base da
coluna com o tubo de queda ou ramal de esgoto.
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f. Para pias de cozinhas e máquinas de lavar louças, devem ser previstos tubos de
queda especiais com ventilação primária; estes tubos devem descarregar em uma
caixa de gordura coletiva;
g. Recomenda-se o uso de caixas de gordura para efluentes que contenham resíduos
gordurosos;
h. As pias de cozinha e/ou máquinas de lavar louças instaladas superpostas em vários
pavimentos devem descarregar em tubos de queda exclusivos, os quais conduzem
os esgotos para caixas de gordura coletivas; sendo vetado o uso de caixas de
gorduras individuais nos andares;
i. O interior das tubulações deve sempre ser acessível através de dispositivos de
inspeção;
j. Desvios em tubulações enterradas devem ser feitos empregando-se caixas de
inspeção;
k. A extremidade aberta do tubo ventilador primário ou coluna de ventilação:
• Deve elevar-se verticalmente pelo menos 0,30m acima da cobertura; todavia,
quando esta atender outros fins além de simples cobertura, a elevação
vertical deve ser, no mínimo, de 2,00m; não sendo conveniente o referido
prolongamento, pode ser usado um barrilete de ventilação.
• Deve conter terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a
entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.
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Tabela 2: Distância máxima de um desconector ao tubo ventilador
Diâmetro nominal do ramal de
Distância máxima (m)
descarga DN
40 1,00
50 1,20
75 1,80
100 2,40
o. Toda coluna de ventilação deve ter:
• Diâmetro uniforme;
• A extremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de queda, em
ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de esgoto ou descarga, ou
neste ramal de esgoto ou descarga;
• A extremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou ligada a
um tubo ventilador primário a 0,15m, ou mais, acima do nível de
transbordamento da água do mais elevado aparelho sanitário a ser servido 2.
p. Quando não for conveniente o prolongamento de cada tubo ventilador até acima da
cobertura, pode ser usado um barrilete de ventilação;
q. As ligações da coluna de ventilação aos demais componentes do sistema de
ventilação ou do sistema de esgoto devem ser feitas com conexões apropriadas:
• Quando feita em uma tubulação vertical, a ligação deve ser executada com
junção a 45º;
• Quando feita em uma tubulação horizontal, deve ser executada acima da
tubulação, elevando-se o tubo ventilador de uma distância de até 0,15m, ou
mais, acima do nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos
por ele ventilados, antes de ligar-se a outro tubo ventilador, respeitando-se o
que segue:
o A ligação ao tubo horizontal de ser feita por meio de tê 90º ou junção
45º, com a derivação instalada em ângulo, de preferência, entre 45º e
90º.
o Quando não houver espaço vertical para a solução apresentada no
item acima, podem ser adotados ângulos menores, com tubo
ventilador ligado somente por junção de 45º ao respectivo ramal de
esgoto e com seu trecho inicial instado em aclive mínimo de 2%.
2
Entende-se por nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos sanitários aquele que
referente aos aparelhos sanitários com seus conectores ligados a tubulação de esgoto primário (bacias
sanitárias, pias de cozinha, tanques de lavar, etc.) excluindo-se aparelhos sanitários que despejem em ralos
sifonados de piso, quando o ramal a ser ventilado serve também para outros aparelhos não ligados diretamente
aos mesmos.
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o A distância entre o ponto de inserção do ramal de ventilação ao tubo
de esgoto e o cotovelo de mudança do trecho horizontal para o vertical
deve ser a mais curta possível.
r. Quando não for possível ventilar o ramal de descarga da bacia sanitária ligada
diretamente ao tubo de queda, o tubo de queda pode ser ventilado imediatamente
abaixo da ligação do ramal da bacia sanitária;
s. É dispensada a ventilação do ramal de descarga de uma bacia sanitária ligada
através de ramal exclusivo a um tubo de queda a uma distância máxima de 2,40m,
desde que esse tubo de queda receba, do mesmo pavimento, imediatamente
abaixo, outros ramais de esgoto ou de descarga devidamente ventilados;
t. Bacias sanitárias instaladas em bateria devem ser ventiladas por um tubo ventilador
de circuito ligando a coluna de ventilação ao ramal de esgoto na região entre a
última e a prenúltima bacia sanitária. Deve ser previsto um tubo ventilador
suplementar a cada grupo de, no máximo, oito bacias sanitárias, contadas a partir
da mais próxima ao tubo de queda.
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Figura 16: Ligação do ramal de ventilação. Impossibilidade de ventilação do
ramal de descarga da bacia sanitária
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Figura 18: Ventilação em circuito
6.3.2 DIMENSIONAMENTO
As tubulações do SPES podem ser dimensionadas pelo Método das Unidades Hunter
de Contribuição (UHC) ou pelo Método Racional devendo, em qualquer um do casos ser
respeitados os diâmetros mínimos dos ramais de descarga apresentados. Devido às
características mais simplificadas iremos nos ater ao Método das Unidades Hunter de
Contribuição (UHC), durante o curso.
Este método baseia-se na atribuição de Unidades Hunter de Contribuição (UHC) para
cada aparelho sanitário integrante do SPES em questão. Tais unidades constam na NBR
8160/1999, e encontram-se reproduzidas na tabela 3. Definidas as UHC dos aparelhos
integrantes dos sistema, inicia-se o dimensionamento dos demais componentes, conforme
será apresentado a seguir.
a. Subsistema de Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário
a.1. Tubulações
- Ramais de Descarga:
Para ramais de descarga devem ser adotados, no mínimo, os diâmetros
apresentados na tabela 3. Para aparelhos não relacionados nesta tabela, devem ser
estimadas as UHC correspondentes e o dimensionamento dever ser feito pela
tabela 4.
- Ramais de esgoto:
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Neste caso, deve ser utilizada a tabela 5, recomenda-se ainda, com relação às
declividade mínimas:
- 2% para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou inferior a 75; e
- 1% para tubulações com diâmetro nominal (DN) igual ou superior a 100.
- Tubos de Queda
Os tubos de queda deve ser dimensionados pela somatória das UHC, conforme a
tabela 6.
Todavia, quando apresentarem desvios da vertical, os tubos de queda devem ser
dimensionados da seguinte forma:
1. Quando o desvio forma ângulo inferior a 45º com a vertical, o tubo de queda
dimensionado pela tabela 6;
2. Quando o desvio formar ângulo superior a 45º com a vertical, deve-se
dimensionar:
a. A parte do tubo de queda acima do desvio como um tubo de queda
independente, com base no número de Unidade Hunter de
Contribuição dos aparelhos acima do desvio, de acordo com a tabela
7; e a parte horizontal de acordo com a tabela 6, uma vez que, neste
caso, o trecho é tratado como subcoletor.
b. A parte do tubo de queda abaixo do desvio com base no número de
Unidade Hunter de Contribuição de todos os aparelhos que
descarregam neste tubo de queda, de acordo com a tabela 6, não
podendo o diâmetro adotado, neste caso, ser menor do que o da parte
horizontal.
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Figura 19: Desvios do tubo de queda
Fonte: ABNT, 1999
a.2 Coletor Predial e Subcoletores
O coletor e os subcoletores podem ser dimensionados pela somatória das UHC
conforme tabela 7. O coletor predial deve ter, no mínimo, um DN igual a 100.
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No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios residenciais
deve ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para
o somatório do número de UHC. Nos demais casos, devem ser considerados todos
os aparelhos contribuintes para o cálculo de UHC.
Tabela 3: Unidades Hunter de Contribuição dos
aparelhos sanitários e diâmetros dos ramais de descarga
Diâmetro Nominal
Aparelho Sanitário Número de UHC Mínimo do Ramal de
Descarga
Bacia sanitária 6 100 3
Banheira de residência 2 40
Bebedouro 0,5 40
Bidê 1 40
Chuveiro de residência 2 40
coletivo 4 40
Lavatório de residência 1 40
de uso geral 2 40
Mictório Válvula de descarga 6 75
Caixa de descarga 5 50
Descarga automática 2 40
De calha 24 50
Pia de cozinha residencial 3 50
Pia de cozinha Preparação 3 50
industrial Lavagem de Panelas 4 50
Tanque de lavar roupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50 5
Máquina de lavar roupas 3 505
3
O diâmetro nominal DN mínimo para o ramal de descarga da bacia sanitária pode ser reduzido para DN
75, caso justificado pelo cálculo de dimensionamento efetuado pelo método hidráulico. E somente depois da
revisão da NBR 6452: 1985 (aparelhos sanitários de material cerâmico) pela qual os fabricantes devem
confeccionar variantes das bacias sanitárias com saída própria para ponto de esgoto com DN 75, sem
necessidade de peça especial de adaptação.
4
Por metro de calha – considerar como ramal de esgoto.
5
Devem ser consideradas as recomendações dos fabricantes
53
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Tabela 4: Unidades Hunter de Contribuição para aparelhos
não relacionados na Tabela 3
Diâmetro nominal Número de Unidades
mínimo do ramal de Hunter de Contribuição
descarga (DN) (UHC)
40 2
50 3
75 5
100 6
55
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Tabela 9: Dimensionamento de ramais de ventilação
Grupo de aparelhos sem bacia sanitárias Grupo de aparelhos com bacia sanitárias
DN do ramal de DN do ramal de
Número de UHC Número de UHC
ventilação ventilação
Até 12 40 Até 17 50
13 a 18 40 18 a 60 75
19 a 36 50 - -
56
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Atividade
Dimensionamento pelo Método das Unidades Hunter de Contribuição
Dados:
Pé direito: 2,85m
Nº de pavimentos: 8+térreo+casa de máquinas+subsolo
Cobertura: laje impermeabilizada
1. Ramais de descarga
Aparelho Sanitário UHC Ramal de Descarga (DN)
2. Ramais de esgoto
Ramal de esgoto ∑UHC DN i (%)
3. Tubo de queda
Tubo de Queda ∑UHC DN
4. Ramal de Ventilação
Ramal de Ventilação ∑UHC DN
5. Coluna de Ventilação
Coluna de Ventilação ∑UHC DN
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Figura 20: Detalhe de projeto de esgoto sanitário e ventilação
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Vista lateral esquerda Vista lateral direita
Figura 21: Detalhes de saída de tubos de ventilação nas coberturas de edificações
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7 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUAS PLUVIAIS
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7.1.1 VAZÃO DE PROJETO
A vazão de projeto é determinada através da fórmula do método racional:
c.i. Ac
Q=
60
Onde:
• Q = vazão de projeto, L/min;
• c = coeficiente de escoamento superficial ou coeficiente de deflúvio;
• i = intensidade pluviométrica, mm/h;
• Ac = área de contribuição, m².
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• T = 1 ano, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser
tolerados;
• T = 5 anos, para coberturas e/ou terraços;
• T = 25 anos, para coberturas e áreas onde empoçamentos ou extravasamentos
não possam ser tolerados.
Tabela 11: Chuvas intensas no Brasil (Duração – 5min)
Intensidade Pluviométrica (mm/h)
Local Período de Retorno (anos)
1 5 25
Barbacena (MG) 156 222 265 (12)
Belo Horizonte (MG) 132 227 230 (12)
Cabo Frio (RJ) 113 146 218
Ouro Preto (MG) 120 211 -
Resende (RJ) 130 203 264
Volta Redonda (RJ) 156 216 265(13)
Notas:
• Para condições não mencionadas nesta tabela, deve-se procurar correlação com dados
dos pontos mais próximos que tenham condições meteorológicas semelhantes às do
local em questão;
• Os valores em parênteses indicam os períodos de retorno a que se referem as
intensidades pluviométricas, em vez de 5 ou 25, em virtude de os períodos de
observação dos postos não terem sido suficientes;
62
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Figura 20: Indicações para cálculos da área de contribuição
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7.2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESCOAMENTOS NOS ELEMENTOS DOS SISTEMAS PREDIAIS DE
ÁGUAS PLUVIAIS
CALHA QUADRADA
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--- --- ---
CALHA PLATIBANDA
Calha Moldura
Calha Americana
Calha Quadrada
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Calha Platibanda
Água Furtada
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7.3 ESCOAMENTO EM CONDUTORES VERTICAIS
Em um condutor vertical de seção circular, alimentado em sua parte superior e
esgotamento ao ar livre em sua extremidade inferior, o escoamento de água pode se
caracterizar de três formas dependendo do valor H/D no plano da embocadura do condutor de
diâmetro D, ou seja:
• Escoamento livre ou por vertedouro;
• Escoamento semi-afogado ou por orifícios;
• Escoamento afogado, a seção plena ou conduto em carga.
7.3.1 ESCOAMENTO LIVRE OU POR VERTEDOURO
Ocorre para pequenos valores de H/D. A água escoa aderida às paredes do condutor
vertical formando um núcleo de ar, tornando o seu interior totalmente arejado.
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Figura 21: Escoamento tipo orifício
7.3.3 ESCOAMENTO À SEÇÃO PLENA, AFOGADO OU CONDUTO EM CARGA
O escoamento à seção plena ocorre para valores elevados de H/D e não há arraste de
ar pela água. As vazões que se estabelecem dependem essecialmente do comprimento do
condutor vertical, L.
7.3.3.1 Dimensionamento
Devem ser projetados, sempre que possível, em uma só prumada. Quando houver
necessidade de desvio, devem ser usadas curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º e
devem ser previstas peças de inspeção.
Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao edifício,
dependendo de considerações de projeto, do uso e da ocupação do edifício e do material dos
condutores.
O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é 70mm.
A capacidade máxima dos condutores verticais pode ser estimada para escoamento
em seção plena e limites de velocidade indicados pela “National Plumbing Code” (EUA),
conforme tabela a seguir.
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Tabela 19: Condutores verticais seção circular – área máxima de contribuição em m²
Intensidade em mm/h e l/min x m²
Vmáx Qmáx
DN 100 125 150 175 200 225 250 275
(m/s) (l/min)
1,67 2,08 2,50 2,92 3,33 3,75 4,17 4,58
75(3”) 1,28 339,6 203,4 163,3 135,8 116,3 102,0 90,6 81,4 74,1
100(4”) 1,50 706,9 423,3 340,0 228,8 242,1 212,3 188,5 169,5 154,3
125(5”) 1,81 1332,7 798,0 640,7 533,1 456,4 400,2 355,4 319,6 291,0
150(6”) 1,97 2088,8 1250,8 1004,2 835,5 715,3 627,3 557,0 500,9 456,1
200(8”) 2,38 4486,2 2686,3 2156,8 1794,5 1536,4 1347,2 1196,3 1075,8 979,5
250(10”) 2,75 8099,4 4849,9 3893,9 3239,8 2773,8 2432,3 2159,8 1942,3 1768,4
70
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Figura 22: Detalhe Caixa de Inspeção
Nº Descrição
1 Grelha em ferro fundido
2 Alvenaria de tijolos maciços (1tijolo)
3 Revestimento cimentado
4 Enchimento
5 Concreto Magro
6 Pedra Britada
7 Tampa em Concreto Armado
8 Cantoneira Metálica
9 Nível piso acabado
71
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7.5.2 CANALETAS
São executadas em pátios ou estacionamento para possibilitar o rápido escoamento de
águas pluviais.
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Figura 25: Detalhe de Grelha Plana em Piso
73
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Atividade
74
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8 COMPONENTES DE INSTALAÇÃO DE ÁGUA
75
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Figura 2: Exemplo de improvisação – Tubo de queda formando “boneca”.
Os dutos verticais (shafts), não se restringem apenas aos ambientes sanitários
(banheiros), sua solução pode ser compatibilizadas para os diversos ambientes, como área de
serviço, cozinha, área de lazer, entre outros.
Um solução bastante útil é a utilização do sistema para absorver os componentes
comuns da edificação, como exemplo temos os sistemas de hidrantes, os hidrômetros para
medição individual, os medidores de gás, prumadas elétricas, telefonia, interfonia, entre
outros. Este shaft preferencialmente deverá ser previsto no hall de serviço com acesso à
população do edifício, poderá ser distribuído em pequenos shafts, ou concentrado em um
único, sendo que, neste último caso deverá existir uma barreira física de separação entre os
sistemas hidráulicos, e elétricos.
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Nas figuras a seguir são apresentados exemplos de solução para shafts.
Lembrando que as soluções não são prontas e devem ser analisadas caso a caso.
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Figura 5: Exemplo de instalação dos shafts.
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Figura 6: Exemplo de instalação dos shafts.
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Figura 7: Exemplo de instalação dos shafts.
DESVIOS
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8.2 TUBOS
8.2.1 DEFINIÇÃO:
Condutos fechados, destinados principalmente ao transporte de fluidos a maioria
apresenta-se com seção circular e como cilindros ocos.
Tubulação: um conjunto de tubos e de seus acessórios.
Necessidade da existência dos tubos: decorre principalmente do fato do ponto de
geração ou de armazenameto dos fluidos estar, em geral, distante do ponto de utilização.
Importância: Representa em valor 50 a 70% de todos os equipamentos de uma
indústria de processamento. 15 a 20% do custo total da instalação.
8.2.2 TERMINOLOGIA:
• Tubos ou canos = Condutos Rígidos;
• Tubos flexíveis = Mangueira e mangotes
8.2.3 PRINCIPAIS MATERIAIS PARA A FABRICAÇÃO DE TUBOS:
Os nomes dos materiais escritos em MAIÚSCULA e NEGRITO são os mais utilizados, no
Brasil, para Instalações Hidráulicas Prediais.
Preto
AÇO CARBONO
GALVANIZADO
CINZENTO
Ferrosos FERRO FUNDIDO
Nodular ou dúctil
Ferro Forjado
Aços Liga
Aços Inoxidáveis
Tubos Metálicos COBRE
Chumbo
Alumínio
Latão
Não Ferrosos Bronze
Metal Monel
Cupro Níquel
Níquel
Titânio, Zircônio, etc
Chumbo, estanho
Materiais plásticos,
Tubos Metálicos com Tubos de aço com
Borracha
revestimento contra corrosão revestimento de
Vidro, Porcelana,
Concreto, etc
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CLORETO DE POLIVINIL – PVC
POLICLORETO DE VINILA CLORADO –
CPVC
POLIPROPILENO – PP
PEX – POLIETILENO RETICULADO
Material Plástico
PPR – POLIPROPILENO COPOLÍMERO
RANDOM TIPO 3
Acetado de Celulose, Teflon
Polietileno, Poliestireno
Tubos Não Metálicos
Epoxi, Poliesteres, etc...
CERÂMICO
CERÂMICO VITRIFICADO
CONCRETO SIMPLES
CONCRETO ARMADO
Cimento amianto
Borracha
Vidro
Porcelana
Solda
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a. Tubos de Ferro Fundido – Ferro fundido nodular ou Ferro Dúctil
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• Vantagens: Grande resistência à oxidação, grande resistência ao ataque da
atmosfera, grande resistência ao ataque da água doce ou salgada, substitui os
tubos de aço inoxidável e metais Não ferrosos, resiste aos álcalis, alto coeficiente
de transmissão de calor, peso baixo, fácil instalação, baixa tendência à incrustação
• Desvantagens: Alto Custo e deixam resíduos tóxicos pela corrosão.
• Home Page: www.eluma.com.br (acesso: 19/09/2007)
d. Tubos de PVC
• Constituição: Resina sintética em forma de pó branco, fino, obtido do cloreto de
vinila.
• Utilização: água fria doce e salgada, esgotos, ácidos, álcalis, Produtos
corrosivos, substitui os tubos de aço inoxidável e metais Não ferrosos.
• Temperatura
• Água fria: -40ºC a + 60ºC
• Temperatura Série Normal: ≤ 45ºC
• Temperatura Série R: ≤ 75ºC
• Temperatura Tubos Leves: ≤ 50ºC, se enterradas ≤ 40ºC.
• Pressão:
• Pressão máxima de serviço a 20o C = 7,5 Kgf/cm2 (Série 15 – Ponta e
bolsa soldável, para instalações soldáveis de água fria)
• Pressão máxima de serviço a 20o C = 10 Kgf/cm2 (Série 20 – Ponta e
bolsa com anel de borracha (PBA) para redes públicas de distribuição de
água)
• Vantagens: baixo custo de aquisição e montagem, pouco peso - baixo custo de
transporte, alta resistência à corrosão, baixa resistência ao escoamento (perda
de carga), facilidade de manuseio e ligação, baixa condutividade térmica e
elétrica, boa aparência - dispensa pintura, não enferruja, não permite a formação
de incrustações e tubérculos, podem ser usados em contacto com o solo, não
produzem resíduos tóxicos, alta durabilidade, permite maior vazão, possibilidade
mínima de entupimento, grande resistência química, alta flexibilidade - elimina
certos acessórios, inodoro, auto-extinguente = não propagam as chamas.
• Desvantagens: baixa resistência ao calor, baixa resistência mecânica (choque),
pouca estabilidade dimensional, alto coeficiente de dilatação, baixa resistência
pressão 10 Kg/cm2 a 20o C e 1,5 Kg/cm2 a 60oC.
• Home Page: www.tigre.com.br e www.amanco.com.br (acesso 19/09/2007)
e. Tubos de Policloreto de Vinila Clorado – CPVC – “Aquatherm”
• Constituição: Policloreto de Vinila Clorado
86
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• Utilização: Água quente até 80ºC
Pressão de serviço a 20ºC = 24 Kgf/cm²
Pressão de serviço a 80ºC = 6 Kgf/cm²
• Vantagem: junta soldável a frio, facilidade de instalação (mão-de-obra),
isolamento – baixa condutividade térmica, superfície interna lisa.
• Desvantagens: Baixa resistência mecânica (choque), pouca estabilidade
dimensional e baixa resistência à pressão.
• Home Page: www.tigre.com.br (acesso: 19/09/2007)
f. Tubos de Polipropileno “TUBELLI”
• Constituição: Resina de Polipropileno
• Utilização: Água quente até 100ºC
• Vantagens: atóxico, dispensa pintura, flexível, resiste a impactos, isolante
térmico e elétrico, superfície interna lisa.
• Desvantagens: Termo soldável, pouca estabilidade dimensional, baixa
resistência à pressão.
• Home Page: http://www.belfano.com.br (acesso: 19/09/2007)
g. Tubos de Polipropileno “AMANCO PPR” ou “AQUA SISTEM”
• Constituição: Polipropileno Copolímero Random Tipo 3.
• Utilização: água quente até 80ºC.
• Vantagens: atóxico, dispensa pintura, livre de corrosão, baixa condutividade
térmica (dispensa isolante térmico), superfície interna lisa (livre de incrustações
e menor perda de carga).
• Desvantagens: termo soldável, pouca estabilidade dimensional, baixa resistência
à pressão.
• Home Page: http://www.amanco.com.br e http://www.tecnofluidos.com.br
(acesso: 19/09/2007)
h. Tubos de PEX
• Constituição: Polietileno Reticulado (PEX).
• Utilização: Água quente até 95ºC, água fria, piso radiante, ligação de radiadores,
tubulações de gás.
• Vantagens: Atóxico, inerte, livre de corrosão, flexível, superfície interna lisa (livre
de incrustações e menor perda de carga), número reduzido de conexões (menor
perda de carga e possibilidade de vazamentos), facilidade de manuseio e
ligação, alta durabilidade, absorção de impactos (golpe de aríete), vibrações e
choques mecânicos e térmicos, versatilidade (várias aplicações).
87
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• Desvantagens: Condutividade térmica (requer isolamento), custo.
• Home Page: http://www.epexind.com.br , http://www.pexdobrasil.com.br ,
http://www.astra-sa.com.br (acesso: 19/09/2007)
- RESUMO -
- PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS TUBOS FABRICADOS NO BRASIL -
- CONDUTOS FORÇADOS PARA ÁGUA FRIA E/OU QUENTE -
Temperaturas Pressão Máxima de
Materiais Limites (ºC) Serviço
Marca Comercial Norma Técnica
Constituintes
Mínima Máxima (kgf/cm²)
Aço Carbono Mannesmann
NBR
Galvanizado Apollo -45º 200º 33,33
5.580/MAR/2002
Confab
φ 15mm = 41,0
φ 22mm = 34,0
φ 28mm = 26,0
φ 35mm = 25,0
NBR
Cobre Eluma -180º 200º φ 42mm = 24,0
13.206/OUT/1994
φ 54mm = 21,0
φ 66mm = 20,0
φ 79mm = 19,0
φ 104mm = 14,0
PVC 20º 7,5
Cloreto de Vinila Tigre NBR
-
Série 15 Amanco 5.648/JAN/1999 60º 1,5
PVC
Tigre NBR
Cloreto de Vinila - 20º 10,0
Amanco 5.647/JAN/1999
Série 20 (PBA)
TS-01-A
Tubelli 6,0
(100ºC)
Polipropileno TS-01-A DIN 8.077 -
TS-02-B
TS-02-B 10,0
(100ºC)
CPVC 20º 24,0
Policloreto de Vinila ASTM-D -
Aquatherm -
2.846/1982 80º 6,0
Clorado
PPR - 20º 25,9
Polipropileno Amanco
ISO 15874 (1998)
Copolímero Random Acqua System - 80º 6,0
Tipo 3
PEX Hidro-Pex NBR 8417 20º 12,5
Polietileno Astra UNE 53.381-89 - 100º
Reticulado Pex do Brasil DIN 16893 95º 4,0
Atualizado em 17 de Janeiro de 2006.
88
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8.3 ACESSÓRIO DE TUBULAÇÃO (CONEXÃO)
89
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Meios de Ligação
1 2
Soldável* Roscável*
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO
PB* M
B
PB BB BF M F +
M
F
Normal PB - X - - - X -
Com Rosca Fêmea na Bolsa
Central (Quando em PVC,
com ou sem bucha de latão)
- Têes normais 90º
- ligação de ramal a um ponto
(Linha Água e Gás) - - - - X - X -
de utilização: lavatórios,
bidês, pias, tanques,
máquinas de lavar roupas,
louças e outros.
b- Derivações
- Têe Sanitário (Linha
PBB - - - - - - -
Esgoto Primário)
Têe 45º (Água e
- - - - - - X -
Gás)
- É o têe 45º na Linha Esgoto
- Simples – com ou sem PBB - X - - - - -
- Junção (Linha
Esgoto) redução (Linha Esgoto PBB
Primário e Secundário) - - - - - - -
B
- Redução Central (quando
em PVC, com ou sem bucha
de latão)
- Derivar à 90º, de um ramal
reto de mesmo diâmetro, um
ramal ou sub-ramal de
PB - X - X - X -
diâmetro menor. Neste último
- Têe de redução
caso permitindo a ligação de
(Água
um ponto de utilização:
e Gás)
lavatórios, bidês, pias,
tanques, máquinas de lavar
Continuação roupa, louças e outros.
b- Derivações - Redução Lateral (Cobre)
- Derivar à 90º tubulação de
- - X - - - - -
mesmo φ e reduzir em linha
reta.
- É usado como misturador
para chuveiro e banheira.
- Têe curva dupla (não existe em PVC) - - - - X - X -
90
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Tê Normal Tê Sanitário Tê 45º
91
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Meios de Ligação
1 2
Soldável* Roscável*
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO
PB* M
B
PB BB BF M F +
M
F
- Reduções - geratrizes inferiores
coincidentes – Linha Esgoto PB - - - - - - -
excêntricas
- Bucha de redução Bucha Soldável (Curta e
- X - - - - - -
concêntricas, eixos Longa)
coincidentes Bucha Roscável:
(envolvida pelo - O φ maior (rosca macho) é
meio de ligação de envolvida pela rosca fêmea
c- Mudança de maior φ, e envolve a - - - - - - - X
de acessório, e o φ menor
Diâmetro tubulação de maior (rosca fêmea) envolve a rosca
diâmetro ) macho de tubo ou acessório.
Luva de Redução Soldável
- Luva de Redução - - X - - - - -
(Só em PVC)
(envolve tanto os
Luva de Redução roscável:
meios de ligação
- Suas roscas fêmeas
tanto os de maior φ - - - - - X -
envolvem as macho de tubos
como os de menor.)
ou acessórios
Redução Excêntrica Bucha de Redução Luva de Redução
92
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Meios de Ligação
1 2
Soldável* Roscável*
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO
PB* M
B
PB BB BF M F +
M
F
- Unir dois tubos, acessórios
- Luvas ou válvulas de rosca macho BB - X - - - X -
entre si
- Permite a recomposição de
- Luva de Correr ou
tubulações existentes, nos BB - X - - - - -
Passante
pontos de vazamento.
- Permitem desmontagem das
tubulações ligadas à
máquinas, aquecedores ou
válvulas, sem precisar serrar
- Uniões - - X - - - X -
os tubos.
Envolvem as tubulações,
acessórios ou válvulas com
roscas macho.
d- Ligações de
- Permitem desmontagem de
Tubos entre
tubulações ligadas entre si ou
Si
- Flanges estas à máquinas, - - - - - - X -
reservatórios ou válvulas,
sem precisar serrar os tubos.
- Permitem a ligação de
acessórios ou vávulas de
roscas fêmeas entre si.
- Niples - - - - - X - -
São envolvidos por válvulas
ou Acessórios de rosca
fêmea.
- Permite a ligação da saída
- Virolas (em bronze da válvula de descarga de
ou rosca macho ao tubo de - - - - - - - -
latão) descarga VDE, por meio de
porca de união.
Luva Luva de correr União
93
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Flange Niple
Meios de Ligação
1 2
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO Soldável* Roscável*
PB*
B M+
PB BB BF M F
M F
- Curva com Visita - Só utilizados na linha PBB - - - - - - -
- Joelho com Visita esgoto, permitem inspeção e PBB - - - - - - -
introdução de desobstrutores
na tubulação.
e- Visita, Empregar só mangueiras PB
- Têe de Inspeção - - - - - - -
inspeção ou desobstrutoras em sistemas M
desobstrução. de esgoto.
- Esgoto Primário, fabricado
- Tubo Operculado somente em FºFº. PB - - - - - - -
94
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Meios de Ligação
1 2
Soldável* Roscável*
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO
PB* M
B
PB BB BF M F +
M
F
- Permite ligação de tubos,
Válvulas, acessórios de
materiais diferentes,
- Adaptador bolsa e BF
possuindo em uma - - - X - - -
rosca PBA
extremidade bolsa ou ponta
e na outra rosca macho ou
fêmea. PVC Água e FºFº
f- Adaptação - Permite a transposição e
- Adaptador para
entre meios conseqüente vedação nas
Caixa - - - X X - X -
de paredes e fundos dos
d’Água
ligação reservatórios.
diversos Conector Fêmea
- Permite a ligação de
tubulação soldável à - - - - X - - -
tubulação, acessório ou
válvula de rosca macho.
- Conector (Cobre)
Conector Macho
- Permite a ligação de
tubulação soldável à - - - X - - - -
acessório ou válvula
de rosca fêmea.
Adaptador Bolsa e Rosca Adaptador para Caixa d´Água Conector Fêmea
Conector Macho
95
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Meios de Ligação
1 2
Soldável* Roscável*
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO
PB* M
B
PB BB BF M F +
M
F
- Veda ponta de tubos,
g- Fazer o - Tampões (Caps) acessórios ou válvulas de B - B - - - X -
fechamento rosca macho.
de extremida- - Veda acessórios ou válvula
de de um - Bujões (plugs) de rosca fêmea. P - B - - X - -
tubo, acessó-
rio ou válvu- - Veda tubos, acessórios, vál-
- Flange cego
las. vulas ou máquinas com - - - - - - - -
flange integral.
Tampões (Cap) Bujões (Plug)
Meios de Ligação
1 2
FINALIDADE TIPOS UTILIZAÇÃO Soldável* Roscável*
PB*
B M+
PB BB BF M F
M F
h- Absorver - Junta de Expansão - Tubulação de água quente.
dilatações. - PP - - - - - -
(Cobre)
Junta de Expansão
96
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8.4 VÁLVULAS E REGISTROS
8.4.1 FINALIDADE:
Modificar o curso dos fluidos em seus trajetos, estabelecer, controlar e interromper as
vazões dos mesmos, bem como controlar suas pressões.
8.4.2 FUNCIONAMENTO
• Estabelecer – abrir;
• Controlar – posições intermediárias;
• Interromper – fechar.
8.4.3 COMPONENTES PRINCIPAIS
• Corpo;
• Castelo;
• Haste;
• Volante;
• Cunha (gaveta, comporta), disco, tampão, portinhola (esfera), disco, agulha;
• Sede;
• “Trim” compreende haste, peça de fechamento e sede.
8.4.4 TIPOS
97
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Válvula de Gaveta
98
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Válvula de Esfera
99
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b. Válvulas de Regulagem (Controlar o fluxo):
Servem principalmente para regular/controlar a vazão do fluido, bem como, ou só para
estabelecer, ou só para interromper o fluxo. Foram concebidas para funcionar totalmente
abertas, em qualquer posição intermediária ou totalmente fechadas.
De operação manual.
• GLOBO
• REGISTRO PRESSÃO OU DE EMBUTIR (NBR 10071/NOV/1994)
• TORNEIRA (NBR 10281/ABR/2001)
• MISTURADORES (NBR 11535/ABR/1991 e NBR 11815/FEV/2001)
• VÁLVULA DE FLUTUADOR (BÓIA) (NBR 10137/1987)
• Agulha
• Controle
• Borboleta
• Diafragma
Misturador de Bidê
MISTURADORES
100
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Registro de Pressão
101
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c. Permitem o fluxo em uma só direção (operação automática):
• Retenção:
o Tipo pesado: funciona na vertical;
o Tipo leve: funciona na horizontal (de portinhola, de portinhola dupla, de
pistão ou tampão, de esfera)
• Pé;
• Retenção e fechamento.
RETENÇÃO VERTICAL
102
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d. Válvulas que controlam a pressão de jusante (operação automática):
Automática Redutora e Reguladora de Pressão
1- Capuz..................................... Bronze
2- Paraf. Regulação..................... Latão laminado
3-Contraporca............................. Bronze
4- Haste...................................... Latão laminado
5- Mola....................................... Válvula de 1/2":
Aço inoxidável AISI-302, Restantes: Aço SAE-5160 (temperado)
6- Tampa.................................... Bronze ASTM-B.62
7- Junta...................................... Aminato Grafitado
8- Disco ..................................... Bronze ASTM-B.62
9- Corpo..................................... Bronze ASTM-B.62
103
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8.4.5 HOME PAGES – VÁLVULAS E METAIS SANITÁRIOS
http://www.ascoval.com.br
http://www.deca.com.br
http://www.docol.com.br
http://www.fabrimar.com.br
http://www.idealstandard.com.br
http://www.metaloriente.com.br/
http://www.niagara.com.br
http://www.spiraxsarco.com/br/
http://www.saint-gobain-canalizacao.com.br
104
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9 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA
105
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Sistema Predial de Água Fria
106
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Neste caso, a rede de distribuição é acoplada em um sistema de bombeamento
direto. A água é recalcada diretamente do sistema de abastecimento até as
peças de utilização. Esta tipologia de sistema direto é empregada quando a rede
pública não oferece água com pressão suficiente para que a mesma seja
elevada aos pavimentos superiores do edifício.
107
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• Pode ocorrer contaminação da rede pública devido a um funcionamento
inadequado do dispositivo anti-retorno, que é um componente mecânico.
No caso do sistema direto ser pressurizado por bomba, existem outros fatores a serem
considerados, quais sejam:
• Inoperância quando da falta de energia elétrica, o que acarretaria a adoção de
um sistema gerador de energia elétrica de emergência ou a óleo diesel,
onerando ainda mais o sistema;
• Manutenção periódica, exigindo mão-de-obra especializada, uma vez que se
trata de um sistema com características e equipamentos diferenciados;
• Maior gasto de energia elétrica, pois pelo menos um conjunto motor-bomba
opera continuamente.
9.2.2 SISTEMA INDIRETO
O sistema indireto é aquele onde, através de um conjunto de suprimento e reservação,
o sistema de abastecimento alimenta a rede de distribuição. Quanto à pressurização, o
sistema direto de água fria pode ser por gravidade ou hidropneumático.
108
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• Sistema Indireto com Reservatório Inferior e Reservatório Superior: é composto
por um alimentador predial com válvula de bóia, reservatório inferior, instalação
elevatória, reservatório superior e rede de distribuição. O início do ciclo de
funcionamento deste sistema ocorre quando o reservatório superior possui uma
chave elétrica de nível, a qual aciona a instalação elevatória num nível mínimo e
desliga a mesma num nível máximo. Desta forma, havendo consumo na rede de
distribuição o nível da água do reservatório superior desce até atingir o nível de
ligação, acionando a instalação elevatória, a qual será novamente desligada
quando a água voltar a atingir o nível máximo, encerrando assim o ciclo.
Paralelamente, quando do acionamento da instalação elevatória, a válvula de
bóia do alimentador predial abre-se parcial ou totalmente, e o reservatório
inferior passa a ser alimentado pela rede de abastecimento. Vale salientar que o
reservatório inferior também é equipado de uma chave elétrica de nível, a qual
impossibilitará o acionamento da instalação elevatória quando o referido
reservatório estiver vazio.
109
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reservatório superior, o conjunto motorbomba é utilizado apenas durante
determinados períodos de tempo, economizando assim energia.
Em contrapartida, os sistemas indiretos por gravidade apresentam as seguintes
desvantagens:
• Possibilidade de contaminação da água nos reservatórios;
• Maior custo devido ao acréscimo de carga na estrutura, decorrente da existência
de um reservatório superior;
• Maior tempo de execução da obra, pois a existência do reservatório implica
numa estrutura mais complexa e a tubulação tem, na maioria das vezes, um
percurso maior, uma vez que não mais alimenta diretamente os aparelhos
sanitários;
• Maior área de construção, com o acréscimo decorrente das áreas dos
reservatórios, acarretando uma menor área útil.
110
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Sistema Indireto Sistema Hidropneumático Sistema Indireto
Hidropneumático sem Hidropneumático com
Bombeamento Bombeamento
111
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A escolha do sistema deverá ser executada através da análise das vazões e pressões
da rede de abastecimento e das necessidades do sistema de água fria da edificação.
Onde:
• Qsa: Vazão do sistema público;
• Qpsd: Vazão de pico do sistema de distribuição ;
• Psa: Pressão disponível no ponto terminal;
• Ppc: Pressão mínima necessária nos pontos de consumo.
112
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Sistema de redução de pressões
113
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9.6 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO/RESERVAÇÃO
Sistema direto
No sistema direto a instalação se resume a uma rede de distribuição, inexistindo o
elemento de reservação.Devido à pouca, ou nenhuma utilização deste sistema no Brasil,
iremos nos ater ao Sistema Indireto com Reservatório(s).
Sistema Indireto
Tanto no Sistema Indireto com Reservatório Superior, como no Sistema Indireto com
Reservatório Superior e Inferior com Bombeamento, é necessário o estabelecimento de
critérios de projetos que auxiliarão na escolha do sistema a ser utilizado, dentre os quais,
pode-se citar:
• volume de reservação;
• tempo requisitado de reservação;
• pressão na rede pública;
• altura da edificação;
• estrutura da edificação;
• espaço disponível.
114
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Estimativa de consumo diário de água
Tipo de prédio Unidade Consumo l/dia
Apartamentos em geral per capita 200 a 250
Doméstico por quarto de empregada 200
1. Serviço
115
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Bebedouros
instalados fora
Tipo de edifício Banheiras ou
Lavatórios do Vasos Sanitários Mictórios
ou ocupação Chuveiros
compartimento
sanitário
1 chuveiro para
cada banheiro
1 para cada banheiro de de residência ou
1 para cada residência
Residência ou residência ou apartamento apartamento e
- ou apartamento e 1 para -
apartamentos e 1 para banheiro de chuveiro para
serviço
empregada serviço.
Banheira
opcional
Escolas 1 chuveiro para Meninos: 1 para cada 75
1 para cada 30 alunos
Primárias cada 20 alunos 1 para cada 75 Meninas: 1 para cada 25
1 para cada 30 alunos
Escolas (caso haja alunos Meninos: 1 para cada 75
1 para cada 50 alunos
Secundárias educação física Meninas: 1 para cada 35
Número Número
Número de Número de
de de
aparelhos aparelhos
pessoas pessoas Quando há mictórios,
1-15 1 1-15 1 instalar 1 vaso
16-35 2 16-35 2 sanitário ao menos,
Escritórios ou 36-60 3 1 para cada 75 36-55 3 contando que o
-
edifícios públicos 61-90 4 pessoas 56-82 4 número de vasos não
91-125 5 81-110 5 seja reduzido a menos
111-150 6 de 2/3 do especificado
Acima de 125, adicionar 1 nesta tabela.
Acima de 150, adicionar
aparelho para cada 45
1 aparelho para cada 40
pessoas a mais
pessoas a mais
Número Número
Número de Número de
de 1 chuveiro para de
aparelhos aparelhos
pessoas cada 15 pessoas
1 para cada pessoas
1-100 1-9 1
10 pessoas dedicadas a
1 para cada atividades 10-24 2
15 pessoas contínuas ou 25-49 3 Mesma especificação
Estabelecimentos ou 1 para expostas a calor 1 para cada 75 50-74 4 feita para os
Industriais cada 15 excessivo ou pessoas 75-100 5 escritórios ou 1 para
onde houver contaminação cada 50 operários
>100 risco de da pele por
agressão da substâncias Acima de 100, adicionar
pele por venenosas, 1 aparelho para cada 30
substâncias infecciosas ou empregados
tóxicas ou irritantes
irritante
Número Número Número
Número de Número Número de
de de de
aparelhos de aparelhos
pessoas homens aparelhos
pessoas
1-200 1 H M 1-100 1
Cinemas, teatros,
201-400 2 1 para cada 1-100 1 1 101-200 2
auditórios e -
401-750 3 100 pessoas 101-200 2 2 201-400 3
locais de reunião
201-400 3 3
Acima de 750, adicionar 1 Acima de 400,
Acima de 400, adicionar
aparelho para cada 500 adicionar 1 aparelho
1 aparelho para cada 500
pessoas para cada 300 homens
homens ou 300 mulheres
1 para cada 8 Número
Número de
pessoas. No de
aparelhos
caso de pessoas
1 para cada 12 pessoas. 1 para cada 25
dormitório de H M H M
Acima de 12, adicionar um homens. Acima de 150
mulheres, 1 para cada 75 1-
Dormitórios lavatório para cada 20 1-8 1 1 pessoas, adicionar 1
adicionar pessoas 10
homens ou para cada 15 aparelho para cada 20
banheiras em
mulheres pessoas.
razão de 1 para
cada 30 >10 >8 1/25 1/20
pessoas
Acampamento 1 para cada 30
- - 1 para cada 30 operários -
provisório operários
116
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9.6.2 ESTIMATIVA DO CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA
O consumo diário de água é estimado, tendo em vista o tipo de edifício, pela seguinte
fórmula:
CD = C.P
Onde:
CD = consumo diário total (l/dia);
C = consumo diário (l/dia);
P = população do edifício (pessoas).
O volume de água reservado para o uso doméstico deve ser, no mínimo, o necessário
para 24h de consumo normal no edifício, sem considerar o volume de água para o combate a
incêndio.
No caso de residência de pequeno porte, recomenda-se que a reserva mínima seja de
500L.
Reservatórios de maior capacidade (acima de 4.000L) devem ser divididos em dois ou
mais compartimentos independentes para permitir operações de manutenção sem que haja
interrupção na distribuição de água, porém os mesmos devem ser interdependentes pelos
barriletes providos de registros para a realização de manobras.
Em princípio um reservatório para água potável não deve ser apoiado no solo, ou ser
enterrado total ou parcialmente, tendo em vista o risco de contaminação proveniente
do solo, face à permeabilidade das paredes do reservatório ou qualquer falha que
implique a perda da estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser
atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, que permita
operações de inspeção em manutenção, devendo haver um afastamento, mínimo, de 60cm
entre as faces externas do reservatório (laterais, fundos e cobertura) e as faces internas do
compartimento. O compartimento deve ser dotado de drenagem por gravidade, ou
bombeamento, sendo que, neste caso, a bomba hidráulica deve ser instalada em poço
adequado e dotada de sistema elétrico que adverte em casos de falha no funcionamento da
bomba.
Sprinklers Hidrante
119
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1 Compartimentos ou células 6 Extravasor ou ladrão 11 Válvula de retenção
2 Reserva de água para consumo 7 Limpeza ou drenagem 12 Barrilete de consumo
3 Reserva técnica de incêndio 8 Alimentação incêndio 13 Barrilete de incêndio
4 Alimentação do reservatório 9 Canalização de recalque 14 Dreno
5 Alimentação de consumo 10 Válvula de bloqueio 15 Ventilação
Detalhamento das ligações das canalizações no reservatório superior de uso misto (sem escala)
Dispositivo de recirculação
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1 Alimentação do barrilete de consumo 5 Coluna de recalque 8 Barrilete de Consumo
2 Canalização extravasora 6 Vai para o Dreno 9 Ventilação
3 Alimentação do barrilete de incêndio 7 Barrilete de Incêndio 10 Canalização de limpeza
4 Alimentação do reservatório
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1 Alimentação das bombas 5 Bomba de pressurização 9 Ralo
2 Canalização extravasora 6 Bomba principal 10 Caixa coletora
3 Alimentação do reservatório 7 Canalização de recalque 11 Ventilação
4 Dreno 8 Canalização de limpeza 12 Vem do hidrômetro
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Atividade
123
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9.7 SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
O sistema de distribuição é constituído, no caso do sistema indireto, pelos elementos e
componentes situados entre o reservatório superior e os pontos de consumo; no caso do
sistema direto, a distribuição compreende todos os elementos entre a rede pública e os
pontos de consumo.
O dimensionamento do sistema de distribuição de água fria é feito tendo por base o
princípio da conservação de energia. Considera-se escoamento permanente em conduto
forçado, onde faz-se um balanceamento entre o diâmetro da tubulação, a vazão de projeto
esperada e as pressões necessárias para o funcionamento adequado dos aparelhos e
equipamentos sanitários, tendo em vista a carga disponível.
Assim, é necessário que fiquem bem definidos os seguintes parâmetros hidráulicos:
vazão, velocidade, pressão e perda de carga.
9.7.1 VAZÃO
Um dos principais requisitos de desempenho dos sistemas prediais de água fria é a
existência de água na quantidade adequada, em todos os pontos de utilização, sempre que
necessário, o que deve ser garantido tendo-se em vista uma minimização dos custos
envolvidos.
A partir disso, para se determinar a vazão de projeto, dois encaminhamentos podem
ser adotados:
• Supor o funcionamento simultâneo de todos os pontos que compõem o sistema
(vazão máxima de projeto), o que se constitui, na maioria dos casos, numa
abordagem inadequada, uma vez que a probabilidade de que isto ocorra é
bastante reduzida, conduzindo a sistemas anti-econômicos;
• Incorporar à vazão máxima de projeto fatores que representem a probabilidade
de ocorrência de uso simultâneo de diferentes pontos do sistema (vazão
máxima provável).
O dimensionamento da rede de distribuição, no primeiro caso, se reduz à aplicação da
Mecânica dos Fluídos, porém, é bastante improvável que todos os pontos de consumo
estejam sendo utilizados simultaneamente. Assim, as estatísticas relativas à utilização da
água constituem-se em valiosas fontes de informação para os projetistas dos sistemas
hidráulicos prediais, no que diz respeito ao dimensionamento de tais sistemas.
Os métodos para a determinação da vazão máxima provável podem ser divididos em:
• Métodos empíricos: incluem-se aqueles cuja técnica de determinação das
vazões de projeto baseia-se na utilização de tabelas, gráficos e expressões
matemáticas, estabelecidos a partir da experiência e julgamento de seus
propositores.
• Métodos probabilísticos: estão aqueles métodos cuja técnica de determinação
das vazões de projeto baseia-se no emprego de tabelas, gráficos e expressões
estabelecidas a partir de conceitos probabilísticos.
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A Norma Brasileira NBR 5626/1998 recomenda a utilização do método da Raiz
Quadrada para a estimativa da vazão do barrilete e nas colunas de distribuição. A
expressão geral para a determinação da vazão de projeto num trecho do sistema é a
seguinte:
Q = 0,3. ∑P
Onde:
• Q é a vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo (l/s);
• ∑P é a soma dos pesos relativos de todas as peças de utilização alimentadas
pela tubulação considerada
Usando a equação apresentada esse somatório é convertido na demanda simultânea
total do grupo de peças de utilização considerado, que é expressa como uma estimativa de
vazão a ser usada no dimensionamento da tubulação. Esse método é válido para instalações
destinadas ao uso normal da água e dotadas de aparelhos sanitários e peças de utilização
usuais; não se aplica quando o uso é intensivo (como é o caso de cinemas, escolas, quartéis,
estádios e outros), onde torna-se necessário estabelecer, para cada caso particular, o padrão
de uso e os valores máximos de demanda.
A tabela a seguir apresenta as vazões de projeto e os pesos relativos nos pontos de
utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização.
Vazão de Peso
Aparelho Sanitário Peça de Utilização
projeto L/s Relativo
Caixa de descarga 0,15 0,30
Bacia Sanitária
Válvula de descarga 1,70 32
Banheira Misturador (água fria 0,30 1,00
Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,10
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,10
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,40
Chuveiro Elétrico Registro de Pressão 0,10 0,10
Lavadora de pratos ou de roupas Registro de Pressão 0,30 1,00
Lavatório Torneira ou misturador (água fria) 0,15 0,30
Com sifão integrado Válvula de descarga 0,50 2,80
Mictório Caixa de descarga, registro de
Cerâmico Sem sifão integrado pressão ou válvula de descarga para 0,15 0,30
mictório
Caixa de descarga ou registro de 0,15 por
Mictório tipo calha pressão metro de 0,30
calha
Torneira ou misturador (água fria) 0,25 0,70
Pia
Torneira elétrica 0,10 0,10
Tanque Torneira 0,25 0,70
Torneira de jardim ou lavagem em Torneira
0,20 0,40
geral
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Para o caso de ramais, a determinação da vazão de projeto pode ser feita assim como
nas colunas e barriletes, através de duas formas:
• Soma das vazões de todos os aparelhos ligados ao ramal (vazão máxima
possível);
• Incorporação de fatores de simultaneidade à vazão máxima possível, obtendo-se
a vazão máxima provável ou então, simplesmente, soma das vazões dos
aparelhos ligados ao ramal e que se julga estarem em funcionamento
simultâneo.
9.7.2 VELOCIDADE
A velocidade do escoamento é limitada em função do ruído, da possibilidade de
corrosão e também para controlar o golpe de aríete.
A NBR-5626/1998 recomenda que a velocidade da água, em qualquer trecho da
tubulação, não atinja valores superiores a 3m/s.
A velocidade máxima nas tubulações de água fria deverá estar compreendida entre os
seguintes valores:
14 Di ≤ VMAX ≤ 3,00m / s
Onde Di é o diâmetro interno da tubulação em metros.
Para os três últimos pavimentos, onde a perda de carga não deve ser superior à 8%, ou
seja 0,08m/m, a velocidade máxima nas tubulações de água fria deverá estar compreendida
entre os seguintes valores:
14 Di ≤ VMAX ≤ 2,20m / s
Onde Di é o diâmetro interno da tubulação em metros.
9.7.3 PRESSÃO
A NBR 5626/1998, recomenda os seguintes valores máximos e mínimos para a
pressão em qualquer ponto da rede:
PRESSÃO ESTÁTICA MÁXIMA: 400KPa (40mca)
PRESSÃO DINÂMICA MÍNIMA: 5KPa (0,5mca)
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Quando a pressão estática for superior à 400KPa, deve-se utilizar os seguintes
recursos para diminuí-la:
• Reservatórios intermediários;
• Válvulas Automáticas Redutoras de Pressão (VARP).
9.7.4 PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Conhecendo-se as vazões de projeto nos diferentes trechos do sistema, pode-se
efetuar o pré-dimensionamento dos mesmo, uma vez quem pela equação da continuidade:
QP 4QP
Q p = AMín * VMás AMín = DMín =
VMáx π .VMáx
Onde:
QP – Vazão de projeto (m³/s);
AMín – área mínima da seção transversa do tubo (m²);
Vmáx – limite superior admitido para a velocidade;
Dmín – diâmetro interno mínimo (m).
Adota-se, para cada trecho, a bitola comercial imediatamente superior, cujo diâmetro
interno real seja maior ou igual ao valor de Dmín cálculado.
Devendo também, ser respeitados os diâmetros mínimos para os sub-ramais, em
função dos aparelhos/equipamentos a serem instalados, os quais encontram-se na tabela a
seguir.
Diâmetro
Ponto de Utilização para
de ref. (pol)
Aquecedor
Alta pressão 1/2
Baixa pressão 3/4
Banheira 1/2
Bebedouro 1/2
Bidê 1/2
Caixa de descarga 1/2
Chuveiro 1/2
Filtro de pressão 1/2
Lavatório 1/2
Máquina de lavar roupas ou pratos 3/4
Pia de Cozinha 1/2
Tanque de lavar roupas 3/4
Válvula de descarga 1 ¼*
* Quando a pressão estática de alimentação for inferior a 30KPa (3mca), recomenda-se instalar a
válvula de descarga em sub-ramal com diâmetro de referência 1.1/2”.
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TABELA DE MULTIAPLICAÇÕES
TUBOS DE PVC RÍGIDO SOLDÁVEL - PAVIMENTOS INFERIORES SEGUNDO: NBR 5648/1999 e NBR 5626/1998
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Diâmetro Perda de
Espessura Diâmetro Velocidade Vazão Área Equiv. Vazão Equiv. φ RECALQUE
Nominal/Ref. Externo Área Seção Carga Unit.
Parede Interno Máxima Máxima em relação em relação à consumo diário ΣPESOS
mm² Máx Ju
Polegada mm Mm mm mm m/s l/s à 20mm 20mm l/dia
(m/m)
1/2" 15 20,00 1,50 17,00 226,98 1,83 0,41 0,25 1,00 1,00 7387,46 1,91
3/4" 20 25,00 1,70 21,60 366,44 2,06 0,75 0,23 1,61 1,82 11926,27 6,32
1" 25 32,00 2,10 27,80 606,99 2,33 1,42 0,21 2,67 3,42 19755,44 22,31
1.1/4" 32 40,00 2,40 35,20 973,14 2,63 2,56 0,19 4,29 6,17 31672,50 72,60
1.1/2" 40 50,00 3,00 44,00 1520,53 2,94 4,47 0,18 6,70 10,78 49488,28 221,54
2" 50 60,00 3,30 53,40 2239,61 3,00 6,72 0,14 9,87 16,22 72891,95 501,59
2.1/2" 60 75,00 4,20 66,60 3483,68 3,00 10,45 0,11 15,35 25,22 113382,36 1213,61
3" 75 85,00 4,70 75,60 4488,83 3,00 13,47 0,09 19,78 32,50 146096,78 2014,97
4" 100 110,00 6,10 97,80 7512,21 3,00 22,54 0,07 33,10 54,39 244497,68 5643,34
Autor: Engº Júlio César Oliveira Horta Barbosa - Co-autora: Lia Soares Salermo - Colaboradora: Engª Patrícia Fassheber Ferreira Cunha
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9.7.5 PERDA DE CARGA
Na seqüência, passa-se à verificação das PRESSÕES MÍNIMAS NECESSÁRIAS ao
longo do sistema predial de água fria, em especial aquelas referentes aos pontos de
utilização. Evidentemente, a geometria da instalação determina a(s) configuração(ões)
crítica(s) a ser(em) verificada(s).
A pressão dinâmica disponível a jusante em um trecho qualquer é obtida através da
seguinte expressão:
Pjusante = Pmontante ± Desnível – Perda de Carga
Onde:
Pjusante – pressão dinâmica disponível a jusante do trecho considerado;
Pmontante – pressão dinâmica disponível a montante do trecho considerado;
Desnível – diferença de cotas geométricas dos pontos que definem o trecho:
DESNÍVEL positivo DESNÍVEL negativo
Para o cálculo de tubulações de pequeno diâmetro, variando entre 15mm e 50mm, são
utilizadas as Fórmulas de Fair Whipple-Hsiao, dadas por:
- Tubo de aço galvanizado, água quente a 20ºC:
Q 1,88
Q = 27,113.J 0,532 .D 2,595 J = 0,002021.
D 4,88
Sendo Q (vazão) em m³/s, J (perda de carga) em m/m e D (diâmetro interno) em
metros.
- Tubos lisos (cobre, PVC, etc), água até 20ºC
Q 1, 75
Q = 55,934.J 0,571 .D 2, 714 J = 0,00085.
D 4, 75
Sendo Q (vazão) em m³/s, J (perda de carga) em m/m e D (diâmetro interno) em
metros.
- Tubos de cobre ou latão, água quente
Q 1, 75
Q = 63,281.J 0,571 .D 2, 714 J = 0,0007.
D 4, 75
Sendo Q (vazão) em m³/s, J (perda de carga) em m/m e D (diâmetro interno) em
metros.
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Tabela de perdas de cargas localizadas em conexões, considerando-se os comprimentos
equivalentes em metros de canalização para PVC
Diâmetro x Equivalência em metros de tubulação
Diâmetro de Referência
Conexão 1/2” 3/4" 1” 1.1/4” 1.1/2” 2” 2.1/2” 3” 4”
Diâmetro Comercial (PVC)
20 25 32 40 50 60 75 85 110
Curva 90º 0,4 0,5 0,6 0,7 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6
Curva 45º 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Joelho 90º 1,1 1,2 1,5 2,0 3,2 3,4 3,7 3,9 4,3
Joelho 45º 0,4 0,5 0,7 1,0 1,0 1,3 1,7 1,8 1,9
Tê de
passagem 0,7 0,8 0,9 1,5 2,2 2,3 2,4 2,5 2,6
direta
Tê saída
2,3 2,4 3,1 4,6 7,3 7,6 7,8 8,0 8,3
lateral
Tê saída
1,0 1,4 1,7 2,3 2,8 3,5 4,3 5,2 6,7
bilateral
União 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,15 0,20 0,25
Saída da
0,4 0,5 0,7 0,9 1,0 1,5 1,9 2,2 3,2
canalização
Registro de
gaveta ou
0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,7
esfera
aberto
Registro
globo 4,9 6,7 8,2 11,3 13,4 17,4 21,0 26,0 34,0
aberto
Registro de
ângulo 2,6 3,6 4,6 5,6 6,7 8,5 10,0 13,0 17,0
aberto
Válvula de
pé com 3,6 5,6 7,3 10,0 11,6 14,0 17,0 20,0 23,0
crivo
Válvula de
retenção 1,1 1,6 2,1 2,7 3,2 4,2 5,2 6,3 6,4
horizontal
Válvula de
retenção 1,6 2,4 3,2 4,0 4,8 6,4 8,1 9,7 12,9
vertical
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Cálculo Água Fria
A B C D E F G H I J K L M N O P
Desnível Diâmetro utilizado J=Perda Pres. Pres.
Compr. Compr. Compr. Diâmetro
Somatória Vazão no Veloc. de Disp. Disp.
Trecho Local Real Virtual Total Cálculado ∆H(m.c.a.)
Pesos (L/s) Trecho Comercial Interno (m/s) Carga Montante Jusante
(m) (m) (m) (mm)
(m) (m/m) (m.c.a.) (m.c.a.)
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Onde:
Coluna A: Numeração do trecho a ser calculado;
Coluna B: Local (Barrilete, coluna de distribuição – CD1, CD2, ramal – R1, R2, subramal –
SR1, SR2)
Coluna C: Somatório dos pesos (barrilete e coluna de distribuição);
Coluna D: Vazão, através da fórmula para barrilete e colunas, somatório de simultaneidade
para ramais e vazão do aparelho para subramais, em litros por segundo (l/s).
Coluna E: Distância percorrida total de um ponto ao outro, em metros (m);
Coluna F: Comprimento virtual, somatório das perdas de carga das peças, em metros (m);
Coluna G: Somatório do comprimento real e do comprimento virtual, em metros (m);
Coluna H: Comprimento do desnível, (+) para descida e (-) para subida, em metros (m);
Coluna I: Diâmetro calculado:
Qx 4
D = .1000
π .V . 1000
Onde:
• D – Diâmetro a ser calculado em milímetro (mm);
• Q – vazão em litros por segundo (l/s) – Coluna D;
• V – com valor igual à 2,20m/s para edificações baixas e os três últimos
pavimentos de uma edificação, ou 3,00m/s, para os outros pavimentos.
Coluna J: Diâmetro comercial da tubulação adotada, em milímetro (mm);
Coluna K: Diâmetro interno da tubulação adotada, em milímetro (mm);
Coluna L: Velocidade calculada no interior da tubulação adotada em metros por segundo
(m/s);
Q
4.
1000
V = 2
DI
π .
1000
Onde:
• V – Velocidade no interior da tubulação adotada (m/s);
• Q – Vazão (l/s) – Coluna D;
• DI – Diâmetro interno (mm) – Coluna K;
Coluna M: Perda de Carga, metro por metro (m/m) (fórmula apresentada para instalações de
água até 20ºC com tubulações de paredes lisas – cobre, P VC, etc.)
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Q 1, 75
1000
J = 0,00085. 4 , 75
DI
1000
Onde:
• J – Perda de carga (m/m);
• Q – Vazão (l/s) – Coluna D;
• DI – Diâmetro interno (mm) – Coluna K;
Coluna N: Perda de carga na tubulação e tubulações (mca)
∆H = Comprimento total x J
Onde:
• ∆H - Perda de carga na tubulação (mca);
• J – Perda de carga (m/m) – Coluna M;
• Comprimento total – Coluna G.
Coluna O: Pressão disponível à montante em metro de coluna de água (mca);
Coluna P: Pressão disponível à jusante em metro de coluna de água (mca);
PJ = PM ± D - ∆H
Onde:
• PJ – Pressão disponível à jusante (mca);
• PM – Pressão disponível à montante (mca);
• D – Comprimento do desnível;
• ∆H – Perda de carga na tubulação e conexões;
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Dimensione os diâmetros das tubulações que constituem a instalação projetada abaixo:
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10 INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE
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Em vista disso, estes equipamentos podem ser instalados em quaisquer ambientes, inclusive
naqueles onde a permanência de pessoas é prolongada.
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10.3.2 AQUECEDOR A GÁS DE PASSAGEM
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Instalação em ambientes fechados – Aquecedor de passagem a gás
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Instalação da Chaminé – Aquecedor de passagem à gás.
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Distância entre pontos
10.3.3 AQUECEDOR A GÁS POR ACUMULAÇÃO
140
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Válvula de segurança de pressão: Deve ser instalada na entrada de água fria entre o
registro de gaveta e o aquecedor;
“Não instalar a válvula de segurança na saída de água quente.”
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10.3.4 SISTEMA DE AQUECIMENTO SOLAR
Existem várias tecnologias para coletar a energia solar e transferi-la à água. Como na
quase totalidade das instalações de aquecimento solar de água existentes, são utilizados
coletores planos, para captar a energia solar e reservatórios térmicos independentes para
armazenar a água quente.
COLETOR SOLAR
Os componentes básicos de um coletor solar são:
AQUECIMENTO COMPLEMENTAR
É um dispositivo que tem por finalidade complementar o aquecimento de água por meio
de eletricidade ou gás (utilizado em poucos sistemas), nos dias nublados ou quando houver
consumo acima do previsto.
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Um termostato instalado no reservatório térmico aciona o aquecimento auxiliar sempre
que a temperatura da água dentro do reservatório estiver abaixo da temperatura de projeto.
Nos sistemas com apoio elétrico são instaladas resistências elétricas nos reservatórios.
INSTALAÇÃO DO SISTEMA
A instalação dos sistemas de aquecimento solar de água é extremamente importante,
pois um bom equipamento pode ter seu funcionamento comprometido se esta for mal
executada. Há detalhes técnicos que devem merecer especial atenção e devem ser feitos
conforme orientação de pessoal competente, pois, muitas vezes, bombeiros ou práticos
dificilmente terão condições de realizá-los corretamente.
a) Instalação dos Coletores Solares
Orientação
Os coletores podem ser montados no solo, sobre o telhado ou laje. A orientação
indicada para os coletores é o norte geográfico , sendo que variações até 15º tanto
para leste quanto para oeste, são aceitáveis, pois não comprometem a eficiência do
sistema.
Inclinação
A inclinação ideal dos coletores em relação à horizontal deve ser aproximadamente
igual à latitude mais 10º, ângulo médio para melhor aproveitamento da energia solar
durante o ano, já que o coletor não pode se mover conforme a inclinação dos raios
solares. Os ângulos maiores proporcionam melhor desempenho no inverno, mas
diminuirão a economia média durante os outros períodos do ano.
Nos sistemas de convecção livre (termossifão) a inclinação não deve ser inferior a
10º, independente da latitude.
b) Circulação Livre (Termossifão)
Alguns parâmetros básicos deve ser levados em consideração para o bom
funcionamento do sistema.
- Tubulação de interligação: como é pequena a diferença de pressão criada pela
variação da densidade da água, é importante que as perdas de carga sejam
reduzidas, usando-se o mínimo de conexões (curvas, joelhos, etc) que
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representam as perdas de carga localizadas, e que o reservatório térmico esteja
o mais próximo possível dos coletores. O isolamento desta interligação
(reservatório coletores)) deve ser feito com bastante critério, pois existe um fluxo
intenso de água quente dos coletores para o reservatório.
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11 DRENAGEM PREDIAL
Introdução
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Drenagem inclinada, pode-se ignorar as pressões de água no contato com a parede e no
plano de ruptura.
As pressões devidas à água, calculadas com auxílio de uma rede de fluxo deverão ser
consideradas no cálculo de estabilidade.
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Figura: Esquemas de drenos em muros de arrimo
a. Vazão de infiltração (Método Cedergren)
O cálculo das descargas de contribuição que devem ser escoadas pela camada
drenante deve ser efetuado levando em consideração as seguintes orientações:
- a estimativa da infiltração de projeto consiste na aplicação do método simplificado, no
qual se assume que uma proporção fixa da chuva de projeto infiltra na estrutura de pavimento;
- necessário determinar o coeficiente de infiltração e a intensidade de precipitação;
- para a aplicação do método, recomenda-se a utilização de chuva com 1 hora de
duração e período de retorno variando de 1 a 2 anos, em função do tráfego previsto para a
rodovia.
A equação apresentada a seguir é utilizada para determinação da vazão de infiltração
qi = C.R.F
Onde: qi = vazão de infiltração, em m³/dia/m²
C= coeficiente de infiltração ( 0,50 a 0,67 para pavimentos de concreto de
cimento portland e entre 0,33 a 0,50 para pavimentos asfálticos);
R= Precipitação de projeto, em mm/h;
F = Fator de conversão, igual a 0,24 para mm/h
b. Camadas drenantes
A camada drenante é destinada a remover rapidamente ou limitar o tempo de
permanência da água livre proveniente das chuvas.
Os principais aspectos abordados são:
- Definição dos parâmetros hidráulicos de cálculo;
- Concepção do sistema de drenagem.
Os parâmetros hidráulicos de cálculo envolvem as características geométricas da
via, que definem a linha de maior declive do fluxo da água e a extensão a ser
percorrida até os drenos subsuperficiais, as granulometrias dos materiais a serem
utilizados nas diversas camadas do pavimento e a habilidade dos mesmo de reter
ou permitir o escoamento da umidade excessiva.
Para controle dos tempos de permanência e retirada da água livre do pavimento
serão considerados duas concepções distintas no sistema hidráulico:
- profundidade de fluxo, em que a capacidade de escoamento da camada
permeável deve ser superior a infiltração de projeto (critério do fluxo contínuo);
- tempo de drenagem, em que a camada drenante poderá ficar saturada durante o
período de precipitação, mas que, no entanto, deverá ser drenada após algumas
horas depois de cessada a chuva para evitar danos a estrutura (critério do tempo de
drenagem).
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Referência Bibliográfica
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