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11.01.2013
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Número de referência
ABNT NBR 7584:2012
10 páginas
© ABNT 2012
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Termos e definições ...........................................................................................................1
3 Aparelhagem.......................................................................................................................1
3.1 Esclerômetro de reflexão...................................................................................................1
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Anexos
Anexo A (normativo) Campo de aplicação .........................................................................................7
Anexo B (normativo) Aplicação do esclerômetro ..............................................................................8
Anexo C (informativo) Fatores que influenciam os resultados do ensaio.......................................9
C.1 Influência do tipo de cimento............................................................................................9
C.2 Influência do tipo de agregado .........................................................................................9
C.3 Influência do tipo de superfície ........................................................................................9
C.4 Influência das condições de umidade da superfície ......................................................9
C.5 Influência da carbonatação ...............................................................................................9
C.6 Influência da idade .............................................................................................................9
C.7 Influência da operação do esclerômetro........................................................................10
C.8 Influência de outros fatores ............................................................................................10
Figuras
Figura 1 – Bigorna de aço...................................................................................................................3
Figura 2 – Área de ensaio e pontos de impacto ...............................................................................4
Figura 3 – Locais recomendáveis para aplicação do esclerômetro ...............................................5
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 7584 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18),pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 30.08.2012 a 29.10.2012, com
o número de Projeto ABNT NBR 7584.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7584:1995), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard establishes the method for the evaluation of the surface hardness of hardened concrete
by the reflecting esclerometer which applies to the conditions of Annex A.
1 Escopo
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Esta Norma estabelece o método para a avaliação da dureza superficial do concreto endurecido pelo
uso do esclerômetro de reflexão e se aplica às condições do Anexo A.
2 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
2.1
ensaio esclerométrico
método não destrutivo que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para
a avaliação da qualidade do concreto endurecido
2.2
índice esclerométrico
valor obtido através de um impacto do esclerômetro de reflexão sobre uma área de ensaio, fornecido
diretamente pelo aparelho, correspondente ao número de recuo do martelo
2.3
área de ensaio
região da superfície do concreto em estudo, onde se efetua o ensaio esclerométrico
2.4
impacto
ato de aplicação do esclerômetro de reflexão sobre um ponto da área de trabalho
3 Aparelhagem
A aparelhagem necessária à execução do ensaio é a descrita em 3.1 e 3.2.
Consiste fundamentalmente de uma massa-martelo que, impulsionada por uma mola, se choca,
através de uma haste, com ponta em forma de calota esférica, com a área de ensaio.
Em função das características da estrutura de concreto e segundo o maior ou menor grau de precisão
desejado, deve ser escolhido um dos seguintes tipos de esclerômetro:
a) com energia de percussão de 30 N.m, que é mais indicado para obras de grandes volumes
de concreto, como concreto-massa e pistas protendidas de aeroportos;
b) com energia de percussão de 2,25 N.m, com ou sem fita registradora automática, que pode ser
utilizado em casos normais de construção de edifícios e elementos estruturais;
c) com energia de percussão de 0,90 N.m, com ou sem aumento da área da calota esférica da ponta
da haste, indicado para concretos de baixa resistência;
d) com energia de percussão de 0,75 N.m, com ou sem fita registradora automática, que é o tipo
mais apropriado para elementos, componentes e peças de concreto de pequenas dimensões e
sensíveis aos golpes.
O esclerômetro deve ser aferido antes de sua utilização ou a cada 300 impactos realizados na mesma
inspeção, segundo as condições a seguir:
a) utilizar uma bigorna especial de aço (conforme a Figura 1), dotada de guia de aço, com massa
aproximada de 16 kg, colocada sobre base rígida e nivelada, sendo que a superfície destinada
ao impacto deve apresentar dureza Brinell de 5 000 MPa e fornecer índices esclerométricos
de 80;
c) quando nesses impactos de aferição for obtido índice esclerométrico médio menor que 75,
o esclerômetro não pode ser empregado, devendo, então, ser ajustado;
d) nenhum índice esclerométrico individual obtido entre os 10 impactos deve diferir do índice
esclerométrico médio de ± 3. Quando isso ocorrer, o aparelho não pode ser empregado, devendo,
então, ser ajustado;
e) o coeficiente de correção do índice esclerométrico deve ser obtido pela seguinte equação:
n.IEnom
k= n
∑ IEi
i =1
onde
IEnom é o índice esclerométrico nominal do aparelho na bigorna de aço, fornecido pelo fabricante;
Esclerômetro
Guia de aço
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Bigorna
4 Execução do ensaio
4.1 Superfície do concreto
As superfícies do concreto devem ser secas ao ar, limpas e, preferencialmente, planas. Superfícies
irregulares, ásperas, curvas ou talhadas não fornecem resultados homogêneos e devem ser evitadas.
As superfícies confinadas por fôrmas não absorventes e lisas, verticais ou inclinadas, fornecem índices
esclerométricos com boa correlação com a resistência do concreto. Sempre deve ser dada preferência
a essas superfícies como áreas de ensaio.
Superfícies úmidas ou carbonatadas devem ser evitadas. Caso se deseje ensaiá-las, devem ser
adequadamente preparadas e, se necessário, aplicados coeficientes de correção, que devem ser
declarados na apresentação dos resultados.
a) ser preparada por meio de polimento enérgico com prisma ou disco de carborundum, através
de movimentos circulares. Toda poeira e pó superficial devem ser removidos a seco;
b) estar localizada, preferencialmente, nas faces verticais dos elementos, componentes e peças
de concreto, como pilares, paredes, cortinas e vigas;
c) estar convenientemente afastada das regiões afetadas por segregação, exsudação, concentração
excessiva de armadura, juntas de concretagem, cantos, arestas etc. Assim sendo, é conveniente
evitar bases e topos de pilares, regiões interiores de vigas, quando no meio do vão, e regiões
próximas dos apoios;
f) estar geométrica e uniformemente distribuídas pela região da estrutura que está sendo analisada.
O número mínimo de áreas de ensaio deve ser função da heterogeneidade do concreto,
aumentando com esta. É recomendada pelo menos uma área de ensaio por elemento, componente
ou peça de concreto que está dentro da região em estudo. Elementos estruturais com grandes
volumes de concreto devem ser avaliados com pelo menos duas áreas de ensaio, localizadas,
preferencialmente, em faces opostas. Caso se apresentem heterogêneas, mais áreas de ensaio
devem ser examinadas.
4.3 Impactos
Em cada área de ensaio, devem ser efetuados 16 impactos. Não é permitido mais de um impacto
sobre um mesmo ponto; se isto ocorrer, o segundo valor lido não pode ser considerado no cálculo dos
resultados.
30 mm
30 mm
16 impactos
A distância mínima entre os centros de dois pontos de impacto deve ser de 30 mm.
Devem ser evitados impactos sobre armaduras, bolhas e áreas similares, que não representem
o concreto em avaliação.
Deve-se evitar área de ensaio em elementos de concreto com dimensões menores que 100 mm
na direção do impacto, por não serem suficientemente rígidos e provocarem a interferência
de fenômenos de ressonância, vibração e dissipação de energia no resultado obtido.
Elementos com dimensões menores que 100 mm na direção do impacto podem ser ensaiados
com cuidados especiais, como, por exemplo, colocando um apoio de encontro à face oposta à área
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de ensaio.
Sempre que possível, o ensaio deve ser realizado na posição de maior inércia da peça ou componente
estrutural, conforme a Figura 3.
5 Resultados
Calcular a média aritmética dos 16 valores individuais (impactos) dos índices esclerométricos
correspondentes a uma única área de ensaio.
Desprezar todo índice esclerométrico individual que esteja afastado em mais de 10 % do valor médio
obtido e calcular a nova média aritmética.
O índice esclerométrico médio final deve ser obtido com no mínimo cinco valores individuais. Quando
isso não for possível, o ensaio esclerométrico dessa área deve ser desconsiderado. Nenhum dos
índices esclerométricos individuais restantes deve diferir em mais de 10 % da média final. Se isso
ocorrer, o ensaio esclerométrico dessa área deve ser desconsiderado.
Corrigir, se necessário, o valor médio do índice esclerométrico obtido de uma área de ensaio para um
índice correspondente à posição horizontal. Os coeficientes de correção devem ser fornecidos pelo
fabricante do esclerômetro.
O valor obtido denomina-se índice esclerométrico médio da área de ensaio e deve ser indicado por
IE. Obter o índice esclerométrico médio efetivo de cada área de ensaio, conforme a equação a seguir:
IEα = k ⋅ IE
onde
NOTA Em alguns casos pode ser necessária a aplicação de outros coeficientes de correção devido
a influências como umidade, cura, idade, carbonatação e outras, a critério dos profissionais envolvidos
no estudo e desde que declarados na apresentação dos resultados (ver Anexo C).
6 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter as informações a seguir:
d) posição do aparelho para a obtenção de cada índice esclerométrico de cada área de ensaio;
g) coeficientes utilizados nas eventuais correções, em função de umidade, cura, idade, carbonatação,
e outros;
Anexo A
(normativo)
Campo de aplicação
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A.1 O método esclerométrico não pode ser considerado substituto de outros métodos, mas
um método adicional ou um ensaio complementar
A.4 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza relativa da superfície do concreto.
As correlações com as demais propriedades do concreto são determinadas empiricamente
ou verificadas através de outros ensaios específicos
Anexo B
(normativo)
Aplicação do esclerômetro
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B.1 O esclerômetro de reflexão deve ser sempre aplicado ortogonalmente à área de ensaio.
B.2 A barra de percussão deve ser pressionada contra um ponto da área de ensaio, previamente
delimitada. Antes que essa barra desapareça completamente no corpo do esclerômetro, o martelo
deve ser liberado.
B.3 A liberação do martelo deve ser efetuada através de aumento gradativo de pressão no corpo
do aparelho.
B.4 Após o impacto, o ponteiro indicativo, localizado na escala do esclerômetro, fornece diretamente
o índice esclerométrico. Este pode ser travado por meio do botão de pressão, para permitir uma leitura
mais segura em áreas de pouca luminosidade ou em posições de difícil acesso.
NOTA Estes coeficientes levam em consideração a ação da gravidade e são específicos para cada tipo
de esclerômetro.
Anexo C
(informativo)
NOTA No concreto estrutural, o índice esclerométrico pode indicar valores de resistência até 20 %
inferiores àqueles indicados para o concreto seco equivalente e, em alguns tipos de concreto, podem ocorrer
discrepâncias ainda maiores.
NOTA Em casos extremos, os valores estimados para a resistência do concreto, quando há carbonatação,
podem superar os valores reais em mais de 50 %, em função da espessura da camada carbonatada.
f) dosagem do concreto;
g) tipo de cura;
i) outros.