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Arquivo de impressão gerado em 11/07/2017 16:36:16 de uso exclusivo de CONCREMAT - ENGENHARIA E TECNOLOGIA S.A.

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7222
Terceira edição
18.05.2011

Válida a partir de
18.06.2011
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Concreto e argamassa — Determinação da


resistência à tração por compressão diametral
de corpos de prova cilíndricos
Concrete and mortar — Determination of the tension strength by diametrical
compression of cylindrical test specimens

ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-02788-1

Número de referência
ABNT NBR 7222:2011
5 páginas

© ABNT 2011
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Aparelhagem.......................................................................................................................1
4 Corpos de prova e testemunhos .......................................................................................3
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4.1 Moldagem e cura dos corpos de prova ............................................................................3


4.2 Testemunhos ......................................................................................................................3
4.3 Dimensões ..........................................................................................................................3
5 Procedimento de ensaio ....................................................................................................3
5.1 Marcação do corpo de prova .............................................................................................3
5.2 Posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaio ...........................................4
6 Cálculos ..............................................................................................................................4
7 Relatório ..............................................................................................................................4

Figuras
Figura 1 – Exemplo do dispositivo auxiliar que facilita o posicionamento do corpo de prova
na máquina de ensaio.......................................................................................................2
Figura 2 – Disposição do corpo de prova .........................................................................................3

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 7222 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto (CE-18:300.02).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 04.05.2010 a 02.07.2010, com o
número de Projeto ABNT NBR 7222. O Projeto de Emenda circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 03, de 01.03.2011 a 06.04.2011.

Esta terceira edição incorpora a Emenda 1 de 18.05.2011 e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 7222:2010).

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard prescribes the test method of tension strength by diametrical compression of concrete
and mortar cylindrical test specimens and cores.

The guidelines established in this Standard for the testing of molded test specimens are equally valid,
when applicable, for cores from concrete structures, according to ABNT NBR 7680.

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Concreto e argamassa — Determinação da resistência à tração por


compressão diametral de corpos de prova cilíndricos

1 Escopo
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Esta Norma prescreve o método para determinação da resistência à tração por compressão diametral
de corpos de prova e testemunhos cilíndricos de concreto e argamassa.

As diretrizes estabelecidas nesta Norma para o ensaio de corpos de prova moldados são igualmente
válidas, sempre que aplicáveis, para os testemunhos extraídos de estruturas de concreto de acordo
com a ABNT NBR 7680.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova

ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos

ABNT NBR 7215, Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão

ABNT NBR 7680, Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto

3 Aparelhagem
3.1 Deve ser utilizada a aparelhagem definida nas ABNT NBR 5739 e ABNT NBR 7215, conforme
o caso.

NOTA A escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a ruptura do corpo de prova ocorra no
intervalo em que a máquina foi calibrada. Convém verificar se a escala adotada para a realização deste en-
saio cumpre com essa exigência.

3.2 Dispositivos auxiliares que facilitem o posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaios
podem ser utilizados, desde que seja possível comprovar que não provocam alterações nos resultados
do ensaio. A Figura 1 apresenta um exemplo ilustrativo de dispositivo feito em aço.

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Tira de madeira

h<d

Tira de madeira

Legenda:

h é a altura interna livre do dispositivo, para posicionamento do corpo de prova;


d é o diâmetro do corpo de prova.

Figura 1 – Exemplo do dispositivo auxiliar que facilita o posicionamento


do corpo de prova na máquina de ensaio

3.3 Quando o diâmetro ou a maior dimensão dos pratos da máquina de ensaios for menor que
o comprimento do cilindro a ser ensaiado, deve ser utilizada uma viga ou placa complementar de
aço usinado, de forma a distribuir uniformemente, sobre todo o corpo de prova, as cargas aplicadas.
As superfícies da viga ou da placa que ficarem em contato direto com a tira de madeira definida em 3.4
devem ser usinadas até uma planeza de 0,05 mm para cada 150 mm de comprimento. A largura des-
ses dispositivos complementares (viga ou placa) deve ser de pelo menos 50 mm e a sua espessura
não deve ser inferior à distância entre a borda do prato móvel ou articulado e a extremidade do corpo
de prova cilíndrico. A viga ou placa complementar deve ser utilizada de modo que a força aplicada atue
sobre toda a geratriz do corpo de prova.

3.4 Tiras de chapa dura de fibra de madeira ou aglomerado, isentas de defeitos, com comprimen-
to igual ou maior ao da geratriz do corpo de prova e seção transversal com as dimensões definidas
na Figura 2.

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h
Tira de chapa dura
de fibra de madeira
ou aglomerado d
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Legenda:

d = diâmetro do corpo de prova, em mm


b = (0,15 ± 0,01) d, em mm
h = (3,5 ± 0,5), em mm
Figura 2 – Disposição do corpo de prova

4 Corpos de prova e testemunhos


4.1 Moldagem e cura dos corpos de prova
Devem ser moldados e curados conforme define a ABNT NBR 5738 ou ABNT NBR 7215, conforme
o caso.

Os corpos de prova devem ser mantidos úmidos durante o tempo compreendido entre o momento
de remoção da câmara úmida e o início do ensaio.

4.2 Testemunhos
Devem ser obtidos de acordo com a ABNT NBR 7680 e cumprir, no que for aplicável, com o que esta-
belece a ABNT NBR 5738.

4.3 Dimensões
Determinar o diâmetro utilizado para o cálculo da área da seção transversal com exatidão de ± 0,1 mm,
pela média de dois diâmetros, medidos ortogonalmente na metade da altura do corpo de prova.

Determinar a altura do corpo de prova, que deve ser medida sobre seu eixo longitudinal, com exatidão
de 0,1 mm.

NOTA Caso seja realizado o controle geométrico dos moldes conforme especificado na ABNT NBR 5738,
pode-se dispensar a determinação das medidas do diâmetro e da altura, adotando-se as dimensões nominais.

Admite-se a utilização de corpos de prova de relação comprimento/diâmetro entre um e dois.

5 Procedimento de ensaio
5.1 Marcação do corpo de prova
Traçar, em cada extremidade do corpo de prova cilíndrico, uma linha reta diametral, de modo que
as duas linhas resultantes fiquem contidas no mesmo plano axial. Esse procedimento é desnecessário
quando se dispõe de dispositivo auxiliar para posicionamento do corpo de prova.

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5.2 Posicionamento do corpo de prova na máquina de ensaio

Colocar o corpo de prova de forma que o plano axial definido por geratrizes diametralmente opostas,
que devem receber o carregamento, coincida com eixo de aplicação de carga.

Colocar, entre os pratos da máquina e os corpos de prova em ensaio, as duas tiras de chapa dura
de fibra de madeira ou aglomerado, definidas em 3.4. As tiras de madeira devem ser usadas para
apenas uma determinação.
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Ajustar os pratos da máquina até que seja obtida uma compressão capaz de manter em posição
o corpo de prova.

A carga deve ser aplicada continuamente e sem choques, com crescimento constante da tensão
de tração (indicada pela expressão de 6.1), a uma velocidade de (0,05 ± 0,02) MPa/s até a ruptura
do corpo de prova.

6 Cálculos
6.1 A resistência à tração por compressão diametral deve ser calculada pela expressão:

2F
fct,sp =
πd 

onde

fct,sp é a resistência à tração por compressão diametral, expressa com três algarismos
significativos, em megapascals (MPa);

F é a força máxima obtida no ensaio, expresso em newtons (N);

d é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm);


 é o comprimento do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).

7 Relatório
7.1 O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:

— procedência dos corpos de prova;

— quantidade de corpos de prova ensaiados (recomenda-se no mínimo dois corpos de prova por
idade);

— identificação dos corpos de prova;

— data de moldagem, quando possível;

— idade dos corpos de prova, quando possível;

— data do ensaio;

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— diâmetro e comprimento dos corpos de prova;

— eventuais defeitos dos corpos de prova;

— força máxima aplicada;

— resistência à tração por compressão diametral individual;


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— referência a esta Norma;

— para testemunhos extraídos de estruturas de concreto, reportar as mesmas informações


relativas aos corpos de prova moldados, quando cabíveis, acrescidas da informação de que
os resultados devem ser observados com ressalvas devido a eventuais efeitos de broqueamento
e outros fatores.

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