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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 12142
Segunda edição
28.10.2010

Válida a partir de
28.11.2010

Concreto — Determinação da resistência à


tração na flexão de corpos de prova prismáticos
Concrete — Determination of tension strength in flexure of prismatic specimens
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31

ICS 91.100.30 ISBN 978-85-07-02348-7

Número de referência
ABNT NBR 12142:2010
5 páginas

© ABNT 2010
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
ABNT NBR 12142:2010
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Aparelhagem.......................................................................................................................1
3.1 Máquina de ensaio .............................................................................................................1
3.2 Dispositivo para realização do ensaio .............................................................................1
4 Corpos de prova e testemunhos de estruturas ...............................................................3
4.1 Corpos de prova .................................................................................................................3
4.2 Testemunhos de estruturas de concreto .........................................................................3
4.3 Condições de ensaio .........................................................................................................3
5 Procedimento .....................................................................................................................3
6 Cálculos ..............................................................................................................................4
7 Relatório ..............................................................................................................................5
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Figuras
Figura 1 – Dispositivo de ensaio ........................................................................................................2
Figura 2 – Ruptura fora do terço médio ............................................................................................4

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 12142 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaio de Concreto (CE-18:300.02). O Pro-
jeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 04.05.2010 a 02.07.2010, com o número
de Projeto ABNT NBR 12142.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 12142:1991), a qual foi tecni-
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camente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the test method for tension strength in flexure of concrete test specimens, by
the simply supported beam with concentrated forces in two-thirds of the span as principle.

The guidelines established in this Standard for the testing of molded test specimens are equally valid,
when applicable, for cores from concrete structures, according to ABNT NBR 7680.

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Concreto — Determinação da resistência à tração na flexão de corpos de


prova prismáticos

1 Escopo
Esta Norma estabelece o método de ensaio de tração por flexão de corpos de prova de concreto, em-
pregando o princípio da viga simplesmente apoiada com duas forças concentradas nos terços do vão.

As diretrizes estabelecidas nesta Norma para o ensaio de corpos de prova moldados são igualmente
válidas, sempre que aplicáveis, para os testemunhos extraídos de estruturas de concreto de acordo
com a ABNT NBR 7680.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova
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ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos – Método de
ensaio

ABNT NBR 7680, Concreto – Extração, preparo e ensaio de testemunhos de concreto

3 Aparelhagem
3.1 Máquina de ensaio
Deve ser utilizada a aparelhagem definida na ABNT NBR 5739.
NOTA A ABNT NBR 5739 determina que a escala de força escolhida para o ensaio deve ser tal que a rup-
tura do corpo de prova ocorra no intervalo em que a máquina foi calibrada. Convém verificar se escala adotada
para a realização deste ensaio cumpre com essa exigência.

Observar ainda as seguintes características da máquina de ensaios:

a) a distância entre apoios e pontos de aplicação de força deve permanecer constante durante
o ensaio;

b) a força deve ser aplicada normalmente à superfície do corpo de prova, evitando excentricidade;

c) a direção das reações deve ser mantida paralela à direção da força durante todo o ensaio;

d) a força deve ser aplicada de forma gradual e uniforme, evitando choques.

3.2 Dispositivo para realização do ensaio


A máquina de ensaio deve ser equipada com um dispositivo de flexão que assegure a aplicação da
força perpendicularmente às faces superior e inferior do corpo de prova, sem excentricidades.

A Figura 1 mostra esquematicamente o dispositivo auxiliar para a realização do ensaio a ser acoplado
em máquinas que não sejam equipadas para esta finalidade.

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Cor p o de prova
Rótula da prensa
Elemento de aplicação
de carga (articulado
Elemento de aplicação
longitudinalmente ao
de carga (articulado
corpo de prova)
em todas as direções)
Marca para centralização
t 25 mm do corpo de prova

Face de rasamento
do corpo-de-prova

d=l/3

Elemento de aplicação
l /3 de carga (articulado
l /3 em todas as direções)

l /3 l
Elemento de aplicação
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de carga (articulado
longitudinalmente ao
corpo de prova)

a) Figura em perspectiva

l

l
t 25 mm t 25 mm l
b) Vista frontal c) Vista lateral

d) Vista superior

Figura 1 – Dispositivo de ensaio

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Os dois elementos de aplicação de força devem ser acoplados à rótula da máquina de ensaio. Um
desses elementos deve apresentar grau de liberdade de movimento em todas as direções de no mínimo
± 4° e o outro deve articular somente no sentido longitudinal do corpo de prova. O mesmo sistema
deve ser adotado para os elementos de apoio. A força necessária para produzir a movimentação
não deve ultrapassar 0,1 % da força estimada de ruptura. As superfícies de contato das articulações
devem ser mantidas limpas e lubrificadas.

O dispositivo deve ser construído de tal forma que durante o ensaio seja mantido o paralelismo entre
os planos verticais que passam pelos eixos dos elementos de apoio e de aplicação de força, assim
como as distâncias relativas entre eles. Deve ser garantida a perfeita ortogonalidade entre os eixos da
máquina e do corpo de prova colocado no dispositivo, admitindo-se que este não contenha distorções
geométricas.

Os elementos de apoio e de aplicação de força devem apresentar forma cilíndrica na região que entra
em contato com o corpo de prova, com raio de curvatura de (12,5 ± 0,5) mm. O comprimento destes
elementos deve ser 3 mm a 5 mm maior que a largura do corpo de prova, devendo ainda na região
de contato apresentar dureza mínima de 55 HRC.

4 Corpos de prova e testemunhos de estruturas


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4.1 Corpos de prova

Os corpos de prova para a realização deste ensaio devem cumprir com o que estabelece a
ABNT NBR 5738.

Na face de rasamento e na face oposta (face correspondente ao fundo da forma), devem ser traçadas
linhas de modo a facilitar a centralização do corpo de prova no dispositivo de carregamento.

4.2 Testemunhos de estruturas de concreto

Os testemunhos de estruturas, para a realização deste ensaio, devem cumprir com o que estabelece
a ABNT NBR 7680.

4.3 Condições de ensaio

Os corpos de prova que tiverem sido curados em câmara úmida ou submersos em água devem ser
ensaiados imediatamente após terem sido retirados do local de cura. Se por algum motivo for neces-
sário transcorrer algum tempo desde a cura até o ensaio, período que deve sempre ser inferior a 3 h,
os corpos de prova devem ser cobertos com pano úmido, de forma a mantê-los úmidos até o momento
do ensaio.

5 Procedimento
5.1 Colocar o corpo de prova com seu lado maior paralelo ao seu eixo longitudinal, sobre os apoios,
centrando-o entre eles. No caso de corpos de prova moldados, as faces laterais com relação à posição
de moldagem devem ficar em contato com os elementos de aplicação de força e os apoios.

5.2 Caso não se obtenha um contato perfeito entre o corpo de prova e os apoios, polir as superfícies
de contato do corpo de prova.

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5.3 A força deve ser aplicada continuamente e sem choques, de forma que o aumento da tensão
sobre o corpo de prova esteja compreendido no intervalo de 0,9 MPa/min a 1,2 MPa/min.

5.4 Após a realização do ensaio, medir o corpo de prova em sua seção de ruptura, para determinar
a largura e a altura médias, com precisão de 1 mm. Estas medidas devem ser o resultado da média
de três determinações.

6 Cálculos
A resistência à tração na flexão deve ser calculada de acordo com a seguinte equação:
fct,f = F ⋅  b ⋅ d 2

Caso a ruptura ocorra fora do terço médio, a uma distância deste não superior a 5 % de  (ver Figura 2),
calcular a resistência à tração na flexão pela expressão:
fct,f = 3 ⋅ F ⋅ a b ⋅ d 2

onde
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fct,f é a resistência à tração na flexão, expressa em megapascals (MPa);

F é a força máxima registrada na máquina de ensaio, expressa em newtons (N);

 é a dimensão do vão entre apoios, expressa em milímetros (mm);

b é a largura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

d é a altura média do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

a é a distância média entre a linha de ruptura na face tracionada e a linha correspondente


ao apoio mais próximo, em milímetros (mm).

P/2 P/2

l/3 l/3 l/3


d5% l
a
l

• 25 mm • 25 mm

Figura 2 – Ruptura fora do terço médio

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7 Relatório
O relatório de ensaio deve conter as seguintes informações:

a) identificação do corpo de prova ou do testemunho de estrutura de concreto;

b) largura média do corpo de prova, calculada com aproximação de 1 mm;

c) altura média do corpo de prova, calculada com aproximação de 1 mm;

d) vão entre apoios, expresso em milímetros (mm);

e) força máxima, expressa em newtons (N);

f) resistência à tração na flexão, expressa com três algarismos significativos, expressa em mega-
pascals (MPa);

g) defeitos ou anomalias que eventualmente o corpo de prova ou o testemunho ensaiado possa


apresentar;

h) idade do corpo de prova ou testemunho ensaiado, quando se dispuser dessa informação.


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i) referência a esta Norma.

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