Você está na página 1de 39

NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15803
Primeira edição
08.02.2010

Válida a partir de
08.03.2010

Versão corrigida 2
16.07.2010

Sistemas enterrados para distribuição e adução


de água e transporte de esgoto sob pressão –
Requisitos para conexões de compressão para
junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação
para tubulação de polietileno de diâmetro
externo nominal entre 20 mm e 160 mm
em 28/03/2012

Pressurized buried systems for water distribution and sewer —


Requirements for mechanical joint compression fittings, branch saddles and
tapping tee for polyethylene (PE) pipes for nominal outside diameters
between 20 mm and 160 mm
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

ICS 23.040.20 ISBN 978-85-07-01924-4

Número de referência
ABNT NBR 15803:2010
33 páginas

© ABNT 2010
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010


em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

© ABNT 2010
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Sumário Página

Prefácio ........................................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 2
4 Requisitos ...................................................................................................................................................... 4
4.1 Controle do processo de fabricação ........................................................................................................... 4
4.2 Material da conexão ...................................................................................................................................... 5
4.2.1 Cor das conexões .......................................................................................................................................... 5
4.2.2 Conexões com componentes poliolefínicos pretos .................................................................................. 5
4.2.3 Teor de negro-de-fumo para componentes plásticos pretos ................................................................... 5
4.2.4 Dispersão de pigmentos de componentes ................................................................................................. 5
4.2.5 Componentes metálicos ............................................................................................................................... 5
4.2.6 Componentes de elastômeros ..................................................................................................................... 6
4.2.7 Verificação do MRS do material das conexões .......................................................................................... 6
4.2.8 Resistência à pressão hidrostática do corpo de conexões ...................................................................... 7
4.3 Conexões ........................................................................................................................................................ 7
4.3.1 Designação de conexões para juntas mecânicas para tubos de polietileno PE .................................... 7
4.3.2 Componentes básicos da conexão ............................................................................................................. 7
em 28/03/2012

4.3.3 Tipos de conexão de compressão para junta mecânica ........................................................................... 8


4.3.4 Condições específicas .................................................................................................................................. 9
4.3.5 Resistência à pressão hidrostática ........................................................................................................... 12
4.3.6 Resistência ao esforço axial da junta mecânica ...................................................................................... 13
4.3.7 Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio................................................................... 13
4.3.8 Comportamento em estufa de componentes plásticos........................................................................... 14
4.3.9 Resistência ao impacto e estanqueidade da conexão ............................................................................ 14
4.3.10 Aspectos visuais ......................................................................................................................................... 14
4.3.11 Efeito sobre a água...................................................................................................................................... 15
5 Inspeção de recebimento ........................................................................................................................... 15
5.1 Generalidades .............................................................................................................................................. 15
5.2 Amostragem ................................................................................................................................................. 15
5.2.1 Exame dimensional e visual ....................................................................................................................... 15
5.2.2 Ensaios destrutivos..................................................................................................................................... 16
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

6 Marcação e embalagem .............................................................................................................................. 17


6.1 Marcação ...................................................................................................................................................... 17
6.2 Embalagem ................................................................................................................................................... 17
7 Documentação acompanhante .................................................................................................................. 17
Anexo A (informativo) Controle do processo de fabricação ................................................................................ 18
A.1 Ensaio para qualificação do fabricante de conexões .............................................................................. 18
A.2 Ensaios durante a fabricação de conexões .............................................................................................. 20
Anexo B (normativo) Requisitos para tê de serviço e tê de ligação para ramais prediais de água ................. 21
B.1 Requisitos específicos ................................................................................................................................ 21
B.1.1 Corpo das conexões ................................................................................................................................... 22
B.1.2 Derivação do acoplamento ......................................................................................................................... 22
B.2 Resistência ao esforço axial da derivação ............................................................................................... 25
B.3 Verificação da resistência à tração radial e estanqueidade ................................................................... 26
B.4 Resistência à torção .................................................................................................................................... 27
B.5 Resistência ao impacto e estanqueidade ................................................................................................. 28
B.6 Verificação da estanqueidade do dispositivo de bloqueio ..................................................................... 29
B.7 Embalagem ................................................................................................................................................... 29

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados iii


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.8 Informações sobre o produto e instruções de montagem ...................................................................... 29


B.9 Marcação ...................................................................................................................................................... 29
Anexo C Anexo C (normativo) Requisitos para os anéis de borracha empregados em conexões de
compressão para junta mecânica para tubos de polietileno para sistemas de distribuição e adução
de água ......................................................................................................................................................... 30
C.1 Escopo .......................................................................................................................................................... 30
C.2 Definição ....................................................................................................................................................... 30
C.3 Material ......................................................................................................................................................... 30
C.4 Marcação ...................................................................................................................................................... 32
C.5 Pedido de compra........................................................................................................................................ 32
em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

iv
© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 15803 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Tubos e Acessórios de Polietileno para
Sistemas Enterrados para Redes de Distribuição e Adução de Água (ABNT/CEE-73). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 17.08.2009 a 15.10.2009, com o número de Projeto 73:000.00-002.

Devido aos fabricantes não possuírem dados para avaliação do requisito referente à foto oxidação das conexões
não pretas, os membros da ABNT/CEE-73 optaram pela não inclusão do requisito no texto nesta primeira edição
da norma. Contudo, o requisito referente à foto oxidação das conexões não pretas deverá ser avaliado e discutido
para inclusão no texto quando esta Norma entrar em processo de revisão.
em 28/03/2012

Esta versão corrigida 2 da ABNT NBR 15803:2010 incorpora a Errata 1 de 14.06.2010 e a Errata 2 de 16.07.2010.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the requirements, inspection and test methods geared to the manufacturing and supply
of compression fittings, tapping tees and saddle fittings used for polyethylene pipes, ranging from ED 20 mm
through ED 160 mm, submitted to work temperatures up to 25, designed for a life span of 50 years under the
operational and utilization conditions described in Annex A .

This Standard is applied to compression fittings ranging from ED 20 mm through ED 63 mm, for nominal pressure
(NP) up to 1.6 MPa (16 bar), as well as to compression fittings with ED over 63 mm, for nominal pressure (NP)
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

up to 1.0 MPa (10 bar).

This Standard is applied to tapping tees and saddle fittings for nominal pressure (NP) up to 1.6 MPa (16 bar).

The fittings are classified according to the nominal pressure (NP), the external diameter (ED) of the main pipe
to be fitted and the nominal diameter (ND) of the secondary pipe or branch.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados v


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15803:2010

Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de


esgoto sob pressão – Requisitos para conexões de compressão para junta
mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubulação de polietileno de
diâmetro externo nominal entre 20 mm e 160 mm

1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos, exames e métodos de ensaio para fabricação e recebimento
de conexões de compressão para junta mecânica, tê de serviço e tê de ligação para tubos de polietileno
DE 20 mm a DE 160 mm para temperaturas de até 25 ºC, projetados para vida útil de 50 anos, de acordo com
condições de operação e utilização descritas no Anexo A.

1.2 Esta Norma se aplica às conexões de compressão para junta mecânica de DE 20 mm até 63 mm,
com pressão nominal (PN) de 1,6 MPa (16 bar), e às conexões de compressão para junta mecânica com
DE superior a 63 mm, com pressão nominal (PN) de 1,0 MPa (10 bar).

1.3 Esta Norma se aplica ao tê de serviço e ao tê de ligação com pressão nominal (PN) de 1,6 MPa (16 bar).
em 28/03/2012

1.4 As conexões são classificadas pela pressão nominal (PN), pelo diâmetro externo nominal da tubulação
(DE) a que se destinam e pelo diâmetro nominal da derivação.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 8219:1999, Conexão de PVC rígido – Efeito sobre a água - Método de ensaio

ABNT NBR 8415:2007, Tubos de polietileno PE – Verificação da resistência à pressão hidrostática interna –
Método de ensaio
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

ABNT NBR 9056:1985, Conexões para juntas mecânicas para tubos de polietileno PE – Verificação da
estanqueidade em tubos curvados - Método de ensaio

ABNT NBR 9057:1985, Conexões para juntas mecânicas para tubos de polietileno PE – Verificação da resistência
ao esforço axial – Método de ensaio

ABNT NBR 9058:1999, Composto de polietileno – Determinação do teor de negro de fumo – Método de ensaio

ABNT NBR 9799:1987, Conexões para juntas mecânicas para tubos de polietileno PE – Verificação do
comportamento em estufa – Método de ensaio

ABNT NBR 10931:1989, Colar de tomada para tubos de PVC rígido – Verificação do desempenho

ABNT NBR 14262:1999, Tubos de PVC – Verificação da resistência ao impacto

ABNT NBR 14470:2000, Conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Verificação da resistência ao impacto em tês
de serviço

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 1


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

ABNT NBR ISO 18553:2005, Composto de polietileno – Verificação da dispersão de pigmentos – Método de
ensaio

ABNT NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a vedação é feita pela rosca – Designação, dimensões
e tolerâncias – Padronização

ISO 37:2005, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of tensile stress-strain properties

ISO 188:2007, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Accelerated ageing and heat resistance tests

ISO 815-1:2008, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of compression set – Part 1: At ambient or
elevated temperatures

ISO 1431-1:2004, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Resistance to ozone cracking – Part 1: Static and
dynamic strain testing

ISO 1817:2005, Rubber, vulcanized – Determination of the effect of liquids

ISO 2781:2008, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of density

ISO 3384:2005, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of stress relaxation in compression


at ambient and at elevated temperatures

ISO 7619-1:2004, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of indentation hardness – Part 1:


Durometer method (Shore hardness)
em 28/03/2012

ASTM A600-92a(2004), Standard specification for tool steel high speed

ASTM D3677-00(2004), Standard test methods for rubber – Identification by infrared spectrophotometry

ASTM D6370-99(2009), Standard test method for rubber - compositional analysis by thermogravimetry (TGA)

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
adaptador
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

conexão de compressão para junta mecânica destinada a unir tubo de polietileno (PE) a elemento de tubulação,
através de rosca externa (macho) ou rosca interna (fêmea) ou flange, sendo designada respectivamente
por adaptador macho, adaptador fêmea ou adaptador flangeado

3.2
conexão de compressão para junta mecânica
conexão destinada a acoplar um tubo de polietileno PE ou uma conexão ponta de polietileno (PE), que possui uma
bolsa onde uma ponta do tubo ou conexão ponta é introduzida, assegurando a estanqueidade do acoplamento
por elemento de vedação alojado no interior da bolsa

NOTA A resistência a esforços de tração axiais da junta é assegurada pela compressão de uma garra, ou sistema
de travamento similar, no tubo de polietileno PE, garantindo que o tubo não se desacople da conexão

3.3
conexão ponta
spigot
conexão de polietileno cujas dimensões na região de acoplamento correspondem às dimensões do tubo
equivalente, podendo ser conexões injetadas e/ou usinadas

2 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

3.4
derivação de acoplamento
componente do tê de ligação ou do tê de serviço integrado que permite o seu acoplamento ao tubo utilizado
no ramal predial

3.5
diâmetro externo médio
dem
razão entre o perímetro externo do tubo, em milímetros, pelo número 3,142 arredondado para o 0,1 mm mais
próximo

3.6
diâmetro externo nominal
DE1)
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões
e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo, em milímetros

3.7
diâmetro interno
DI
média aritmética de no mínimo duas medições de diâmetro interno realizadas perpendicularmente em uma mesma
seção transversal da conexão

3.8
dispositivo de bloqueio
em 28/03/2012

dispositivo mecânico que tem a função de garantir a estanqueidade da conexão durante a instalação ou
manutenção

3.9
espessura de parede mínima
e
menor espessura no perímetro em uma seção qualquer do tubo equivalente

3.10
ferramenta de corte para tê de ligação
componente externo ao tê de ligação, através do qual é feito o corte circular da tubulação da rede de distribuição,
diretamente no local da obra, estando a tubulação em carga ou não. A ferramenta de corte não deve permanecer
no interior da conexão

3.11
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

ferramenta de corte para tê de serviço


componente incorporado ao tê de serviço, através do qual é feito o corte circular da tubulação da rede de
distribuição, diretamente no local da obra, estando a tubulação em carga ou não. A ferramenta de corte deve
permanecer no interior do tê após a sua instalação, sem obstruir a passagem da água pelo interior do tê

3.12
máxima pressão de operação
MPO
máxima pressão que a tubulação suporta em serviço contínuo

3.13
ovalização
diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno ou do diâmetro externo de uma mesma seção
de uma conexão

1) Não é objeto de medição.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

3.14
pressão hidrostática interna
pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda a parede da tubulação

3.15
pressão nominal
PN
máxima pressão a que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser submetidos em serviço contínuo, nas
condições de temperatura de operação de até 25 °C

3.16
sobrepressão
PSO
pressão máxima admitida em ondas de curta duração, decorrentes de transientes hidráulicos

3.17
standard dimension ratio
SDR
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas, conexões
e acessórios). Corresponde à relação entre diâmetro externo nominal (DE) e a espessura nominal (e)
(SDR  DE/e)

3.18
tê de serviço
conexão com saída para ligação ao ramal predial que possui integrada uma ferramenta de corte, a qual pode furar
em 28/03/2012

o tubo da rede em carga ou não e posteriormente permitir o bloqueio

3.19
tê de ligação
conexão com saída para ligação ao ramal predial que possui dispositivo de bloqueio integrado e que requer uma
ferramenta de corte externa para furar o tubo da rede em carga ou não

3.20
tensão circunferencial

tensão tangencial presente ao longo de toda a parede da conexão, decorrente da aplicação da pressão
hidrostática interna

3.21
tensão mínima requerida
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

MRS
corresponde à tensão hidrostática circunferencial de longa duração extrapolada para uma vida útil de 50 anos,
a 20 °C

3.22
união
conexão de compressão para junta mecânica destinada a unir tubos de polietileno (PE)

4 Requisitos

4.1 Controle do processo de fabricação

O Anexo A estabelece as recomendações mínimas necessárias para um controle de processo de fabricação


de conexões produzidas de acordo com esta Norma.

4 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.2 Material da conexão

As conexões de compressão para junta mecânica, para tubos de polietileno (PE), podem ser fabricadas tanto
em material plástico, quanto em material metálico desde que comprovadamente resistentes ao fluido e ao
ambiente da instalação.

O material da conexão não pode produzir efeitos tóxicos, propiciar desenvolvimento de microorganismos
e transmitir gosto, odor ou opacidade à água.

Não é permitido o uso de material reprocessado ou reciclado na fabricação das conexões produzidas de acordo
com esta Norma.

O material da conexão não pode interferir nos padrões de potabilidade.

NOTA O Ministério da Saúde fornece os requisitos para realização dessa avaliação. Recomenda-se verificar a legislação
em vigor para realizá-la. No momento desta publicação, a portaria em vigor é a Portaria MS n° 518/2004 de 25 de março
de 2004 do Ministério da Saúde – Norma de Qualidade de Água para Consumo Humano.

O fabricante deve apresentar certificados, fornecidos por laboratórios especializados, de reconhecida competência
e idoneidade, atestando a adequação do material utilizado na fabricação das conexões, para uso em contato
com água potável, atendendo à legislação.

Podem ser aceitos também certificados de conformidade à legislação vigente referente à potabilidade da água,
emitidos por organismos internacionais de reconhecida confiabilidade.
em 28/03/2012

4.2.1 Cor das conexões

As conexões e seus componentes podem ser de qualquer cor. Quando para uso expostas, os materiais da
conexão devem ser protegidos contra foto-oxidação (raios ultravioleta - UV).

4.2.2 Conexões com componentes poliolefínicos pretos

Os componentes plásticos pretos devem ser pigmentados com negro-de-fumo, dispersos homogênea
e adequadamente, e contemplando as seguintes características:

a) conteúdo na massa do composto: 2,0 % a 2,5 %;

b) tamanho médio das partículas:  25 m.


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

4.2.3 Teor de negro-de-fumo para componentes plásticos pretos

Os componentes plásticos pretos devem ser submetidos aos ensaios de determinação do teor de negro-de-fumo
para comprovar a quantidade deste em sua massa, conforme ABNT NBR 9058.

4.2.4 Dispersão de pigmentos de componentes

Os componentes plásticos pigmentados devem ser submetidos aos ensaios de dispersão de pigmentos para que
comprovem uma dispersão satisfatória, quando comparados com os padrões de dispersão, conforme
ABNT NBR ISO 18553, devendo ser melhor ou igual ao grau 3.

4.2.5 Componentes metálicos

4.2.5.1 Todos os componentes metálicos da conexão devem ser comprovadamente resistentes à ação do
fluido conduzido e do ambiente da sua instalação, devendo ser adequadamente protegidos da corrosão.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 5


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.2.5.2 Os componentes metálicos devem apresentar superfícies homogêneas, livres de bolhas, sulcos,
corrosões, rebarbas e falhas de fundição.
4.2.5.3 Os componentes metálicos do sistema de fixação, tais como articulação, parafusos, porcas, anéis de
reforço e arruelas, devem ser de aço inoxidável AISI A304 L.
4.2.5.4 Os componentes do sistema de furação devem ser de aço inoxidável AISI A304 L, latão ASTM B124 /
B124M ou aço rápido.

4.2.6 Componentes de elastômeros

Todos os componentes de elastômeros, como elementos de vedação, devem ser comprovadamente resistentes
à ação da água e do ambiente da sua instalação, não incorrendo em perdas de propriedades que comprometam
seu desempenho durante sua vida útil.
O elastômero não pode produzir efeitos tóxicos, propiciar desenvolvimento de microorganismos e transmitir gosto,
odor ou opacidade à água.
O elastômero não pode interferir nos padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação em vigor.

4.2.7 Verificação do MRS do material das conexões

O MRS do material plástico do corpo principal da conexão deve ser verificado injetando-se ou extrudando-se um
tubo com esse material de diâmetro externo não inferior a 50 mm, e de 9 SDR 17 e de comprimento, tal que
o comprimento livre de ensaio seja de 3 x DE. Três corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de pressão
conforme Tabela 1 e ABNT NBR 8415.
em 28/03/2012

Tabela 1 — Ensaio para verificação de MRS

Tensão
Temperatura Duração de
Material do corpo circunferencial
de ensaio ensaio Requisitos
principal da conexão de ensaio ()
°C h a
MPa

PP H
homopolímero 95 1 000 3,5
Tipo 1

PP-B
copolímero 95 1 000 2,6
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Tipo 2 Nenhuma falha durante


o ensaio
PP-R
copolímero randômico 95 1 000 3,5
Tipo 3

POM copolímero 95 400 6

POM homopolímero 60 1 000 10


a
Pressão de ensaio (P) determinada pela expressão:

2. .e
P
dem  e 
onde  é o valor da tensão circunferencial de ensaio, expresso em megapascals (MPa);
dem é o valor do diâmetro externo médio do corpo-de-prova, expresso em milímetros (mm);
e é o valor da espessura de parede mínima do corpo-de-prova, expresso em milímetros (mm).

6 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.2.8 Resistência à pressão hidrostática do corpo de conexões

O corpo principal da conexão deve ser submetido ao ensaio de pressão hidrostática interna conforme Tabela 2
e ABNT NBR 8415.

Tabela 2 — Ensaio de pressão hidrostática interna

Temperatura de Duração de Pressão de


Corpo principal da ensaio ensaio ensaio Requisitos
conexão
°C h MPa
PP H 20 1 3,3 x PNa
homopolímero Tipo 1 95 1 000 0,55 x PNa
PP-B 20 1 2,5 x PNa
Copolímero Tipo 2 95 1 000 0,4 x PNa
PP-R 20 1 2,5 x PNa Nenhuma
Copolímero randômico 95 1 000 0,55 x PN a falha durante
Tipo 3 o ensaio
em 28/03/2012

20 1 5,0 x PNa
POM copolímero
60 400 0,95 x PNa
20 1 6,3 x PNa
POM homopolímero
60 1 000 1,5 x PNa
a
PN = pressão nominal da conexão.

4.3 Conexões

4.3.1 Designação de conexões para juntas mecânicas para tubos de polietileno PE

As conexões são designadas pela pressão nominal (PN), pelo diâmetro externo nominal (DE) do tubo de
polietileno PE equivalente e dimensões complementares.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

4.3.2 Componentes básicos da conexão

Os componentes básicos da conexão são denominados conforme Figura 1.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 7


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Legenda
1 Corpo principal
2 Garra de travamento
3 Porca de acoplamento
4 Elemento de vedação

Figura 1 — Componentes da conexão

4.3.3 Tipos de conexão de compressão para junta mecânica

Os tipos mais comuns de conexões de compressão para junta mecânica são apresentados ilustrativamente
na Figura 2. Ressalva-se que outras configurações podem ser encontradas.
em 28/03/2012

a) União b) Redução
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

c) Adaptador macho d) Adaptador fêmea

Figura 2 — Tipos de conexão de compressão para junta mecânica

8 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

e) Cotovelo f) Cotovelo macho


em 28/03/2012

g) Cotovelo fêmea h) Tê 90º


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

i) Tê 90º saída fêmea

Figura 2 (continuação)

4.3.4 Condições específicas

4.3.4.1 Roscas de acoplamento a outros elementos de tubulação

4.3.4.1.1 As roscas devem ser acopláveis a roscas com padrão ABNT NBR NM ISO 7-1.

4.3.4.1.2 As roscas de plástico internas (fêmeas) devem ter reforço metálico externo que atenda a 4.2.5.

4.3.4.1.3 As roscas de plástico internas (fêmeas) não podem ser conectadas às roscas externas (macho)
metálicas.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 9


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.3.4.2 Elementos de vedação

Os elementos de vedação (ver Figura 3) devem ser de borracha, isentos de rebarbas e defeitos superficiais
e atender aos requisitos do Anexo C.

Figura 3 — Elemento de vedação

O elemento de vedação deve ter diâmetro de sua seção transversal conforme Tabela 3. Quando o elemento
de vedação não for de formato toroidal de seção circular, deve-se determinar a área de sua seção transversal
e calcular o seu diâmetro equivalente conforme a expressão:

4  área
Diâmetro equivalente =

Tabela 3 — Espessura do elemento de vedação da bolsa (ev)


em 28/03/2012

Seção circular Seção não circular


DE
ev min/max ev min
mm
mm mm
20 2,5 a 4,5 2,5
25 3,5 a 4,5 3,5
32 4,0 a 6,0 4,5
40 5,5 a 6,5 5,5
50 6,5 a 7,5 6,5
63 6,5 a 7,5 6,5
75 7,5 a 8,5 7,5
90 7,5 a 8,5 7,5
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

110 8,5 a 9,5 8,5


125 9,5 a 10,5 9,5
140 10,5 a 11,5 10,5
160 11,5 a 12,5 11,5

O fabricante deve especificar a dureza em Shore A do elemento de vedação com tolerância de  5 Shore A do valor
especificado.

A conexão deve ter alojamento para que o elemento de vedação não saia da bolsa da conexão quando
esta é desmontada e não se desloque longitudinalmente do alojamento durante a operação de montagem.

4.3.4.3 Outras características

4.3.4.3.1 A profundidade mínima de penetração (L) do tubo na bolsa da conexão (ver Figura 4) deve atender
à Tabela 4.

10 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Figura 4 — Profundidade de penetração

Tabela 4 — Profundidade mínima


de penetração (L)

DE L
mm mm
20 20
25 20
32 25
40 25
em 28/03/2012

50 25
63 32
75 32
 90 0,5 x DE

4.3.4.3.2 A garra de travamento (ver Figura 1) do tubo de polietileno PE, com função de impedir seu movimento
axial, deve ser de poliacetal (POM) ou metálica.

4.3.4.3.3 O menor diâmetro interno (DI) da conexão para escoamento do fluido (ver Figura 5) deve atender
à Tabela 5.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura 5 — Menor diâmetro de escoamento

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 11


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Tabela 5 — Menor diâmetro da conexão (DI)


para escoamento do fluido

DE DI
mm mm
20 15
25 15
32 19
40 25
50 31
63 39
75 46
90 55
110 68
125 77
140 86
160 98
em 28/03/2012

4.3.4.3.4 A máxima ovalização admitida para os diâmetros internos da bolsa e alojamento do anel
é de 1,5 % DE.

4.3.5 Resistência à pressão hidrostática

Os ensaios devem ser executados instalando-se a conexão com tubos de SDR compatíveis com a pressão
de ensaio da conexão. Durante o período de ensaio, a conexão não pode apresentar ruptura ou vazamento.

A conexão não pode provocar ruptura do tubo, no trecho interno à bolsa ou até a uma distância equivalente
ao diâmetro externo nominal (DE) do tubo, medida ao longo do tubo a partir da extremidade da conexão.

4.3.5.1 Resistência à pressão hidrostática interna de curta duração a 20 °C

As conexões devem ser submetidas à pressão hidrostática conforme Tabela 6, durante um período de no mínimo
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

100 h, na temperatura de (20 1) °C, ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 8415.

Tabela 6 — Valores de pressão hidrostática interna de


curta duração a 20 °C

Material da
Pressão de ensaio
conexão

POM, PP-H 1,8 x PN

PP-B, PP-R 1,5 x PN

12 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.3.5.2 Resistência à pressão hidrostática interna de longa duração a 40 °C

As conexões devem ser submetidas à pressão hidrostática conforme Tabela 7, durante um período de no mínimo
1 000 h, na temperatura de (40  1) °C, ensaiadas de acordo com a ABNT NBR 8415.

Tabela 7 — Valores de pressão hidrostática interna


de longa duração a 40 °C

Material da
Pressão de ensaio
conexão
POM, PP-H, 1,1 x PN
PP-B, PP-R 0,8 x PN

4.3.6 Resistência ao esforço axial da junta mecânica

As conexões acopladas a tubos de SDR correspondente à pressão nominal (PN) da conexão, ensaiadas de
acordo com ABNT NBR 9057, a (23  2) °C, durante um período de 1 h, sob uma força axial calculada pela
fórmula abaixo com os valores de tensão indicados na Tabela 8, não podem desmontar-se, ou romper-se, nem
soltar-se do tubo.

F  1,5      e  DE  e 
em 28/03/2012

onde:

F é o valor numérico da força axial de ensaio, expressa em Newtons (N);

DE é o valor numérico do diâmetro externo médio do tubo, expresso em milímetros (mm);

e é o valor numérico da espessura mínima de parede do tubo, expresso em milímetros (mm);

 é o valor numérico da tensão longitudinal de ensaio, expresso em megapascals (MPa).

Tabela 8 — Valores de tensão longitudinal para


ensaio de resistência ao esforço axial

Tensão longitudinal
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Composto do tubo
MPa
PE 80 6,3
PE 100 8,0

4.3.7 Estanqueidade da junta mecânica com tubo curvado a frio

As conexões acopladas a tubos de SDR correspondente à pressão nominal (PN) da conexão devem ser
ensaiadas de acordo com ABNT NBR 9056, a (23 2) °C, sem apresentar ruptura ou vazamento.

As conexões devem ser submetidas ao vácuo parcial de (0,08  0,005) MPa durante 15 min, sendo que, durante
este período, não pode ocorrer uma variação maior do que 0,005 MPa em relação ao valor aplicado.

Em seguida, as conexões devem ser submetidas à pressão hidrostática interna de 1,5 x PN durante o período
de 1 h.

A conexão não pode provocar ruptura do tubo, no trecho interno à bolsa ou até a uma distância equivalente
ao diâmetro externo nominal (DE) do tubo, medida a partir da extremidade da conexão.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 13


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.3.8 Comportamento em estufa de componentes plásticos

Os componentes plásticos da conexão devem ser ensaiados de acordo com a ABNT NBR 9799, durante
um período de 4 h, com temperaturas de ensaio conforme Tabela 9 e não podem apresentar rachaduras, bolhas,
ou escamas, que comprometam a qualidade do componente, com exceção da região do ponto de injeção,
no qual a profundidade do defeito não pode exceder 20 % da espessura do componente.

Tabela 9 — Temperatura de estufa

Material do componente Temperatura


°C
PP H homopolímero Tipo 1 (150  2)
PP-B copolímero Tipo 2 (150  2)
PP R copolímero Tipo 3 (135  2)
POM copolímero (140  2)
POM homopolímero (150  2)
4.3.9 Resistência ao impacto e estanqueidade da conexão

As conexões e seus componentes não podem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu com iluminação
intensa ou deformações que impeçam a montagem do tubo, quando submetidas a uma energia de impacto radial
em 28/03/2012

de 50 J, a partir da queda de um percursor com peso de 50 N, caindo de uma altura de 1 m, à temperatura de


(23 2) °C, conforme ABNT NBR 14262 e Figura 6.

Em seguida, as conexões devem ser submetidas à pressão hidrostática interna de 1,5 x PN durante o período
de 3 min, sem apresentar ruptura ou vazamento.

A aplicação do impacto é realizada sem o tubo montado na conexão.


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura 6 — Desenho ilustrativo de aplicação de energia de impacto

4.3.10 Aspectos visuais

As superfícies das conexões devem apresentar-se com cor e aspecto uniformes e devem ser isentas de corpos
estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade
do material e/ou do processo de produção que comprometa o desempenho da conexão.

14 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

4.3.11 Efeito sobre a água

As conexões devem ser submetidas ao ensaio de efeito sobre a água, conforme ABNT NBR 8219, e satisfazer
o indicado em 4.3.11.1 a 4.3.11.5.

4.3.11.1 Na primeira extração, a concentração de chumbo (Pb) não pode exceder 1 mg/L.

4.3.11.2 Repetindo duas vezes o ensaio, com o mesmo corpo-de-prova, na terceira determinação
a concentração de chumbo (Pb) na água não pode exceder 0,3 mg/L.

4.3.11.3 Substâncias como cromo (Cr), arsênio (As), mercúrio (Hg), estanho (Sn) e cádmio (Cd) não podem
estar presentes em concentrações que excedam 0,5 mg/L cada uma.

4.3.11.4 Os corpos-de-prova devem ser constituídos da parte da conexão que conduz água.

4.3.11.5 As junções de várias conexões, para formação de um corpo-de-prova com capacidade da ordem
de 250 mL, como previsto na ABNT NBR 8219, devem ser feitas conforme recomendação do fabricante.

5 Inspeção de recebimento

5.1 Generalidades

5.1.1 A inspeção de recebimento deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio entre comprador
em 28/03/2012

e fabricante, pode ser realizada em outro local, desde que o local reúna recursos para realização da inspeção.

5.1.2 O comprador ou seu representante deve ser informado da data na qual deve ter início a inspeção
de recebimento, com antecedência mínima acordada com o fabricante.

5.1.3 Caso o comprador ou seu representante não compareça na data estipulada para acompanhar os ensaios
de recebimento e não apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder à realização dos ensaios
de recebimento previstos nesta Norma e tomar providências para a entrega do produto com o correspondente
relatório de inspeção emitido pelo controle de qualidade da fábrica.

5.1.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante deve colocar à disposição do comprador
os equipamentos e pessoal especializado para execução dos ensaios de recebimento.

5.1.5 Todos os fornecimentos devem ser divididos pelo fabricante em lotes de mesmo diâmetro externo nominal
(DE) e pressão nominal (PN), cujas quantidades devem estar de acordo com 5.2.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

5.2 Amostragem

De cada lote formado devem ser retiradas as amostras de forma representativa, sendo a escolha por parte
do inspetor aleatória e não intencional.

5.2.1 Exame dimensional e visual

De cada lote são separadas amostras para exame dimensional (diâmetro interno, profundidade da bolsa,
dimensões dos elementos de vedação e menor diâmetro para escoamento do fluido), conforme 4.3.4 e inspeção
da marcação, conforme Seção 6, e exame visual, conforme 4.3.10, com a amostragem estabelecida na Tabela 10.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 15


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Tabela 10 — Plano de amostragem para exame visual e dimensional


(NQA 2,5 nível de inspeção II)

Tamanho da amostra Peças defeituosas

Tamanho do lote 1a amostra 2a amostra


1a amostra 2a amostra
Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2
26 a 150 13 13 0 2 1 2
151 a 280 20 20 0 3 3 4
281 a 500 32 32 1 4 4 5
501 a 1 200 50 50 2 5 6 7
1 201 a 3 200 80 80 3 7 8 9
3 201 a 10 000 125 125 5 9 12 13
10 001 a 35 000 200 200 7 11 18 19

5.2.2 Ensaios destrutivos

As conexões aprovadas nos exames dimensional e visual devem ser submetidas aos ensaios de resistência
em 28/03/2012

à pressão interna de curta duração a 20 °C, resistência ao esforço axial, estanqueidade de tubo curvado a frio,
comportamento em estufa e resistência ao impacto, conforme 4.3.5.1 e 4.3.6 a 4.3.9 com a amostragem
estabelecida na Tabela 11.

Para os tês de serviço e tê de ligação, devem ser aplicados os ensaios acima, exceto os de 4.3.6 e 4.3.9,
acrescidos dos ensaios de resistência ao esforço axial, resistência à tração radial, resistência à torção
e resistência ao impacto e estanqueidade, conforme B.2, B.3, B.4 e B.5.

Tabela 11 — Plano de amostragem para os ensaios destrutivos


(NQA 2,5 nível de inspeção s4)

Tamanho da amostra Peças defeituosas

Tamanho do lote 1a amostra 2a amostra


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

1a amostra 2a amostra
Ac-1 Rej-1 Ac-2 Rej-2
26 a 150 5 - 0 1 - -
151 a 1 200 13 13 0 2 1 2
1 201 a 10 000 20 20 0 3 3 4
10 001 a 35 000 32 32 1 4 4 5

16 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

6 Marcação e embalagem

6.1 Marcação

As conexões devem ser marcadas de forma visível e indelével, em relevo decorrente do próprio molde de injeção,
ou através de marcação mecânica, com no mínimo os seguintes dizeres:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;

b) tipo do material básico;

c) diâmetro externo nominal;

d) pressão nominal da conexão;

e) código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano da
fabricação.

6.2 Embalagem

As conexões devem ser fornecidas embaladas, de modo a não sofrerem danos durante o transporte
e a estocagem.
em 28/03/2012

7 Documentação acompanhante
As conexões devem ser fornecidas com instruções de montagem da(s) junta(s) correspondente(s).
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 17


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Anexo A
(informativo)

Controle do processo de fabricação

A.1 Ensaio para qualificação do fabricante de conexões


Para qualificação do fabricante de conexões, recomenda-se aplicar os ensaios indicados na Tabela A.1.
As conexões já homologadas por organismos reconhecidos podem ter os certificados validados, não sendo
necessária a execução dos ensaios da Tabela A.1, exceto os ensaios que não são contemplados na homologação.

Tabela A.1 — Ensaios e requisitos para qualificação do fabricante de conexões

Propriedade No de amostras Requisitos Método de ensaio

Verificação de MRS 3 conforme 4.2.7 ABNT NBR 8415


1/diâmetro menor
Resistência à pressão
em 28/03/2012

hidrostática do corpo 1/diâmetro médio conforme 4.2.8 ABNT NBR 8415


principal da conexão
1/diâmetro maior

1/diâmetro menor
Respeitar os valores
Dimensões 1/diâmetro médio -
apresentados em 4.3.4
1/diâmetro maior

1/diâmetro menor
Resistência à pressão  100 h
hidrostática de curta 1/diâmetro médio ABNT NBR 8415
duração a 20 °C conforme 4.3.5.1
1/diâmetro maior
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

1/diâmetro menor
 1 000 h
Resistência à pressão de
1/diâmetro médio ABNT NBR 8415
longa duração a 40 °C
conforme 4.3.5.2
1/diâmetro maior

1/diâmetro menor
Conforme 4.3.6
Resistência ao esforço axial 1/diâmetro médio ABNT NBR 9057
e B.2
1/diâmetro maior

18 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Tabela A.1 (continuação)

Propriedade No de amostras Requisitos Método de ensaio

1/diâmetro menor
Conforme 4.3.7
Estanqueidade com tubo
1/diâmetro médio ABNT NBR 9056
curvado a frio
e B.3
1/diâmetro maior

1/diâmetro menor
Comportamento em estufa 1/diâmetro médio Conforme 4.3.8 ABNT NBR 9799
1/diâmetro maior
1/diâmetro menor
Resistência ao impacto Conforme 4.3.9 e ABNT NBR 14262
1/diâmetro médio
e estanqueidade B.5 ABNT NBR 14470
1/diâmetro maior
1/diâmetro menor
Resistência à tração radial
1/diâmetro médio Conforme B.3 ABNT NBR 10931
e estanqueidade
1/diâmetro maior
1/diâmetro menor
em 28/03/2012

Resistência à torção 1/diâmetro médio Conforme B.4 ABNT NBR 10931


1/diâmetro maior
1/diâmetro menor
Aspectos visuais e
1/diâmetro médio Conforme 4.3.10 -
montagem
1/diâmetro maior
1/tipo independente do
Efeito sobre a água Conforme 4.2.11 ABNT NBR 8219
diâmetro
1/diâmetro menor
Teor de negro-de-fumo 1/diâmetro médio Conforme 4.2.3 ABNT NBR 9058
1/diâmetro maior
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 19


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

A.2 Ensaios durante a fabricação de conexões


Recomenda-se que fabricante de conexões mantenha os certificados de cada lote de matéria-prima utilizados
na fabricação e execute os ensaios indicados na Tabela A.2. As conexões já homologadas por organismos
reconhecidos podem ter os certificados validados, não sendo necessária a execução dos ensaios da Tabela A.2,
exceto os ensaios que não são contemplados na homologação.

Tabela A.2 — Ensaios e requisitos durante a fabricação de conexões

Propriedade No de Requisitos Periodicidade Método de ensaio


amostras

1/tipo de
Respeitar valores e 2h ou 250 peças (o que
Dimensões conexão/DE/ -
tolerâncias ocorrer primeiro)
cavidade
Resistência à pressão 1 ensaio no início da
1/tipo de 100 h Conforme
de curta duração fabricação e depois a ABNT NBR 8415
conexão/DE 4.3.5.1
a 20 °C cada 10 000 peças

Resistência à pressão
1/tipo de 1 000 h Conforme a cada 6 meses por
de longa duração ABNT NBR 8415
conexão/DE 4.3.5.2 conexão
em 28/03/2012

a 40 °C
Resistência à pressão 1 ensaio no início da
1/tipo de  100 h Conforme
de curta duração fabricação e depois a ABNT NBR 8415
conexão/DE 4.2.5.1
a 20 °C cada 10 000 peças
Resistência à pressão
1/tipo de  1 000 h Conforme a cada 6 meses por
de longa duração ABNT NBR 8415
conexão/DE 4.2.5.2 conexão
a 40 °C
1 ensaio no início da
Resistência ao esforço 1/tipo de
Conforme 4.3.6 e B.2 fabricação e depois a ABNT NBR 9057
axial conexão/DE
cada 10 000 peças
1 ensaio no início da
Resistência à tração 1/tipo de
Conforme B.3 fabricação e depois a ABNT NBR 10931
radial e estanqueidade conexão/DE
cada 10 000 peças
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

1 ensaio no início da
1/tipo de
Resistência à torção Conforme B.4 fabricação e depois a ABNT NBR 10931
conexão/DE
cada 10 000 peças
1 ensaio no início da
Estanqueidade com 1/tipo de
Conforme 4.3.7 fabricação e depois a ABNT NBR 9056
tubo curvado a frio conexão/DE
cada 10 000 peças
1 ensaio no início da
Comportamento em 1/tipo de
Conforme 4.3.8 fabricação e depois a ABNT NBR 9799
estufa conexão/DE
cada 10 000 peças
1/tipo de 1 ensaio no início da ABNT NBR 14262
Resistência ao impacto
conexão/DE/ Conforme 4.3.9 e B.5 fabricação e depois a
e estanqueidade ABNT NBR 14470
cavidade cada 10 000 peças
1 ensaio no início da
1/tipo de
Teor de negro-de-fumo Conforme 4.2.3 fabricação e depois a ABNT NBR 9058
conexão/DE
cada 10 000 peças

20 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Anexo B
(normativo)

Requisitos para tê de serviço e tê de ligação para ramais prediais de água

B.1 Requisitos específicos


O tê de serviço (ver Figura B.1) e o tê de ligação (ver Figura B.2) devem resistir aos esforços aos quais
normalmente estão sujeitas as tubulações dos ramais e das redes de distribuição de água nas quais são aplicados,
não devem soltar, girar, deslocar axialmente, nem apresentar vazamentos, atendendo a todos os requisitos
estabelecidos nas seções 4 e 5, exceto 4.3.6 e 4.3.9 e requisitos estabelecidos neste anexo.
em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura B.1 — Tê de serviço

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 21


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Figura B.2 — Tê de ligação

B.1.1 Corpo das conexões

B.1.1.1 Dimensões

A largura das braçadeiras superior e inferior do tê de ligação ou tê de serviço deve ser conforme a Tabela B.1.
em 28/03/2012

Tabela B.1 — Largura mínima das braçadeiras superior e inferior

Largura mínima da
DE da rede (PVC) DE da rede (PE) braçadeira superior e
DN da rede inferior
mm mm
mm
50 60 63 80
75 85 90 80
100 110 110 105
150 160 160 110
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

B.1.2 Derivação do acoplamento

Para a derivação de acoplamento existente no corpo do tê de serviço, aplicam-se os requisitos apresentados nas
seções subseqüentes.

B.1.2.1 Ferramenta de corte

Deve ser projetada de tal forma que a calota resultante do corte fique presa no seu interior.

Não deve transmitir esforços no sentido longitudinal na parede do tubo da rede quando da execução do furo
no tubo. Após a execução do furo ou quando ela não for utilizada para bloqueio, a ferramenta de corte deve
permitir a passagem plena da água.

22 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.1.2.1.1 Ferramenta incorporada

A ferramenta de corte deve bloquear o fluxo de água durante a operação de corte da tubulação e instalação
do ramal.

A ferramenta de corte deve ser monolítica e fabricada em um único material, latão ou aço inoxidável, conforme
Figura B.3.

Figura B.3 — Ferramenta de corte do tê de serviço

B.1.2.1.2 Ferramenta externa


em 28/03/2012

A ferramenta de corte deve bloquear o fluxo de água durante a operação de corte da tubulação até o acionamento
do dispositivo de bloqueio e instalação do ramal.

A ferramenta deve ser projetada com um batente de fim de curso, a fim de evitar que ela entre no interior da rede.

A broca pode ser do tipo fixa ou removível, devendo ser projetada com um dispositivo mecânico que torne
o conjunto sólido e que seja de fácil remoção, podendo neste caso ser produzida em aço rápido conforme
ASTM A600, ligas T11301 M1 ou T11302 M2 Regular C, conforme Figura B.4.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura B.4 — Ferramenta de corte do tê de ligação

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 23


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.1.2.2 Alinhamento do furo da conexão com o furo do tubo da rede

A conexão deve possuir um dispositivo de travamento que garanta o alinhamento do seu furo de entrada de água
com o furo executado no tubo da rede de distribuição de água onde está instalada, impedindo dessa forma
a ocorrência de deslocamento axial ou radial em relação ao tubo durante sua vida útil.

B.1.2.3 Chave de operação para a montagem e furação

O fabricante deve disponibilizar a chave única para acionamento da ferramenta de corte e/ou aperto dos parafusos
para instalação conforme Figura B.5.

A chave deve ser dotada de batente de fim de curso.


em 28/03/2012

Figura B.5 — Chave de operação para montagem e furação


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

24 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.2 Resistência ao esforço axial da derivação


O esforço deve ser aplicado axialmente ao tubo do ramal, de acordo com ABNT NBR 9057, com uma força axial
conforme Tabela B.2, a (23 ± 2) °C com pressão hidrostática interna de 1,0 MPa, durante 1 h, não devendo
a conexão desmontar-se ou romper-se, nem soltar-se do tubo, ou apresentar deslocamento do tubo que afete
a estanqueidade da instalação.

Tabela B.2 — Ensaio de resistência ao esforço axial

Tubo Ramal Força axial


DE N
20 1 208
25 1 550
32 2 582
em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura B.6 — Apoio e direção do esforço axial

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 25


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.3 Verificação da resistência à tração radial e estanqueidade


Durante o ensaio, o conjunto deve ser submetido a uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na temperatura
de (23 ± 2) °C e não deve apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação intensa, nem
apresentar vazamento entre o corpo e o tubo da rede de distribuição, quando submetido ao esforço de tração
radial conforme Tabela B.3, durante 15 min, aplicado na tampa da ferramenta de corte, na direção do eixo
do corpo conforme ABNT NBR 10931 e Figura B.7.

Tabela B.3 — Esforço de tração radial

Tubo do ramal Força de tração


DE N
20 1 208
25 1 550
32 2 582
em 28/03/2012

Figura B.7 — Direção de aplicação do esforço de tração radial


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

26 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.4 Resistência à torção


O tê de serviço e o tê de ligação devem ser submetidos a um esforço conforme Tabela B.4, aplicado na derivação
do tê de serviço e no tê de ligação, conforme indicado na Figura B.8, durante um período de 15 min, sob uma
pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, na temperatura de (23 ± 2) ºC, durante todo o período de ensaio.
O tê de serviço e o tê de ligação devem apresentar-se sem quebras ou trincas visíveis a olho nu, sob iluminação
intensa e, sem apresentar vazamentos, conforme a ABNT NBR 10931.

Tabela B.4 — Esforço de torção

Tubo do ramal Torção


DE N.m
20 44
25 44
32 44
em 28/03/2012

Figura B.8 — Direção de aplicação do esforço de torção no tê de serviço


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 27


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.5 Resistência ao impacto e estanqueidade


Tê de serviço e o tê de ligação devem ser submetidos a um único impacto em uma única direção e sentido, com
energia de 100 J, a partir da queda de um percussor com peso de 50 N, caindo de uma altura de (2,00 ± 0,05) m,
à temperatura de (23 ± 2) °C, aplicado na direção axial conforme ABNT NBR 14470 e indicado na Figura B.9,
e devem resistir ao ensaio sem apresentar quebras ou trincas visíveis a olho nu, com iluminação intensa,
nem se deslocar em relação ao tubo no qual estejam instalados.

Na execução do ensaio é proibida a inserção de qualquer tipo de material ou produto no interior da derivação.
em 28/03/2012
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Figura B.9 — Direção, sentido e local de aplicação do impacto

Após o impacto, o conjunto deve ser submetido a uma pressão hidrostática interna de 2,4 MPa durante 3 min,
sem apresentar vazamentos entre o corpo da peça e o tubo e na junta entre a derivação do ramal predial e o tubo
do ramal.

28 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

B.6 Verificação da estanqueidade do dispositivo de bloqueio


Instalar o tê de ligação em um tubo de PVC ou polietileno, pressurizados com 1,0 MPa, e simular a instalação de
um ramal, com a descarga do tubo de polietileno livre. Após a furação do tubo que simula a rede, a ferramenta de
furação externa deve ser retirada, o dispositivo de bloqueio acionado e colocada a porca superior.
Após uma permanência de 15 min, o dispositivo de bloqueio deve ser aberto e em seguida fechado.

Esta operação de abertura e fechamento deve ser repetida por mais três vezes, em intervalos de 15 min,
elevando-se a pressão hidrostática de 0,2 MPa em cada repetição, de forma que na última operação a pressão
de ensaio seja de 1,6 MPa.

Durante o ensaio deve-se verificar a presença de água na região externa do tê de ligação e se há algum fluxo
na extremidade livre do tubo de polietileno do ramal, bem como a facilidade de operação do dispositivo de
bloqueio.

Caso tenha havido algum vazamento na região externa do tê de ligação ou haja dificuldade de operar o dispositivo
de bloqueio, o tê de ligação está reprovado.

B.7 Embalagem
Para evitar a perda de componentes ou quaisquer danos durante o manuseio, transporte e estocagem, os tês de
serviço e tê de ligação devem ser obrigatoriamente fornecidos montados em embalagens lacradas contendo
em 28/03/2012

no máximo 10 peças por embalagem.

B.8 Informações sobre o produto e instruções de montagem


Todas as embalagem devem incluir um folheto do fabricante com informações sobre o produto e as instruções
de montagem, com desenhos ilustrativos para a adequada montagem das peças.

B.9 Marcação
O tê de serviço e o tê de ligação devem conter marcações, de forma indelével, com no mínimo os seguintes
dados:

a) nome ou marca de identificação do fabricante;


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

b) material do corpo;

c) tipo e diâmetro da tubulação na qual devem ser instalados (PE ou PVC);

d) diâmetro externo nominal da derivação de acoplamento;

e) pressão nominal (PN);

f) código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano da
produção;

g) número desta Norma.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 29


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Anexo CAnexo C
(normativo)

Requisitos para os anéis de borracha empregados em conexões de


compressão para junta mecânica para tubos de polietileno para sistemas de
distribuição e adução de água

C.1 Escopo
Este Anexo especifica os requisitos para anéis de borracha destinados à execução de juntas das conexões,
utilizados em sistemas de abastecimento de água.

C.2 Definição
C.2.1
código do composto
código do fabricante que permite a identificação do composto utilizado na fabricação do anel e os respectivos
resultados dos ensaios de qualificação especificados na Tabela C.2.
em 28/03/2012

C.3 Material
As características dos materiais devem ser as indicadas nas Tabelas C.1 e C.2.

Tabela C.1 — Classificação da dureza

Classe de dureza 50 60 70 80
Intervalo de dureza, Shore A 46 a 55 56 a 65 66 a 75 76 a 85

Tabela C.2 — Características dos materiais para qualificação


Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

Requisitos
Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Classe Classe Classe Classe
50 60 70 80
ISO 7619-1
Dureza nominal Shore A 50  5 60  5 70  5 80  5
Tempo de leitura: 3 s
Tensão de ruptura, mínima ISO 37
MPa Corpo-de-prova 9 9 9 9
gravata tipo 1
Alongamento de ruptura, mínimo ISO 37
% Corpo-de-prova 375 300 200 125
gravata tipo 1
Imersão em água (destilada ou
deionizada): 168 h a (70  2) ºC ISO 1817
 Variação de volume, máximo % -1a+8 -1a+8 -1a+8 -1 a +8

30 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Tabela C.2 (continuação)

Requisitos
Ensaios obrigatórios Unidade Método de ensaio Classe Classe Classe Classe
50 60 70 80
Deformação permanente à compressão
72 h a (23  2) °C, máximo 12 12 15 15
% ISO 815-1 a
Deformação permanente à compressão
24 h a (70  2) °C, máximo 20 20 20 20
Envelhecimento acelerado em estufa: ISO 188
168 h a (70  2) °C

 Variação máxima da dureza Shore A ISO 7619-1 -5a+8 -5a+8 -5a+8 -5a+8
Tempo de leitura : 3 s

 Variação máxima da tensão de % ISO 37 - 20 - 20 - 20 - 20


ruptura Corpo-de-prova gravata
Tipo 1

 Variação máxima do alongamento de ISO 37


em 28/03/2012

% - 30 a + 10 - 30 a + 10 - 30 a + 10 - 40 a + 10
ruptura Corpo-de-prova gravata
Tipo 1
Relaxamento do estresse por ISO 3384 b
compressão: 168 h a (23  2) ºC Método A – Corpo-de-
 Relaxação máxima % prova tipo cilíndrico 14 15 16 17
Resistência ao ozônio, 48 h/(50 ± 5)
ppcm/(40 ± 2) °C

 Corpos-de-prova alongados (20 ± Ausência de fissuras nos corpos-de-prova


ISO 1431-1,
2) % - quando avaliados sem uso de lente de
procedimento A
aumento
 Condicionamento dos corpos-de-
prova alongados: 72 h a (25 ± 5) °C
em atmosfera livre de ozônio e
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

protegidos da luz
Análise termogravimétrica composicional
- ASTM D6370 Conforme termograma obtido da amostra
(TGA)
Análise de infravermelho (FTIR) - ASTM D3677 Conforme espectro obtido da amostra
Densidade, 23 ºC g/cm³ ISO 2781 método A Conforme resultado obtido da amostra
a Método A, corpo-de-prova tipo A por moldagem direta. Altura dos espaçadores: (25  2) % para classes de dureza 50, 60 e 70 Shore A,
e (15  2) % para classe de dureza 80 Shore A.
B Deve-se utilizar a deformação de 25 %, no entanto quando o material não permitir essa deformação, pode-se utilizar a deformação
de (15  2) %, ou menor, se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez, conforme 8.3.4 da ISO 3384:2005.

Opcionalmente, o comprador pode solicitar a realização do ensaio de relaxamento do estresse por compressão
conforme Tabela C.3.

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 31


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

Tabela C.3 — Relaxamento do estresse por compressão


Requisitos
Ensaio Unidade Método de ensaio
Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80

Relaxamento do estresse por ISO 3384


compressão
Método A, corpo de
 2 400 h a (23  2) °C, máximo prova tipo cilíndrico a
% 20 22 23 25
a
Deve-se utilizar a deformação de 25 %, no entanto, quando o material não permitir essa deformação, pode-se utilizar
a deformação de (15  2) %, ou menor, se necessário, diminuindo-se 5 % de cada vez, conforme 8.3.4 da ISO 3384:2005.

C.4 Marcação

Os anéis de elastômero de diâmetro externo DE  63 mm devem trazer no mínimo as seguintes marcações,


em lugar que não prejudique a eficiência da junta, em caracteres bem visíveis e de forma indelével:

a) nome ou marca de identificação do fabricante dos anéis;

b) diâmetro externo nominal do tubo;

c) data de fabricação (trimestre/ano);


em 28/03/2012

d) código do composto.

C.5 Pedido de compra


C.5.1 A critério do comprador das conexões, ele pode realizar seu próprio controle de recebimento dos anéis
de borracha.

C.5.1.1 No caso do fabricante dos anéis de borracha possuir um composto de borracha previamente
qualificado nos requisitos da Tabela C.2, por laboratório reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento
dos anéis, em relação ao material qualificado, deve ser efetuado apenas pela verificação dos requisitos
estabelecidos
na Tabela C.4.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

A avaliação do composto deve ser revalidada a cada dois anos. Uma nova avaliação deve ser providenciada
sempre que houver alteração das técnicas de manufatura ou da formulação do composto.

C.5.1.2 No caso de o fabricante dos anéis de borracha não possuir um composto de borracha previamente
qualificado, por laboratório reconhecido pelo comprador, o controle de recebimento dos anéis a ser realizado deve
ser efetuado pela verificação de todos os requisitos estabelecidos nas Tabelas C.2 e C.4.

Nesse caso o fabricante das conexões é responsável por disponibilizar os corpos-de-prova do composto de
borracha, com a mesma composição dos anéis sob inspeção, para possibilitar a verificação da adequação do
composto aos requisitos da Tabela C.2, bem como deve ser efetuada a verificação dos anéis, em relação ao
material qualificado, de acordo com os requisitos da Tabela C.4.

C.5.2 A inspeção de recebimento por parte do comprador deve ser efetuada em pelo menos um anel de uma
amostra, composta de três anéis, por diâmetro e por lote inspecionado, que deve ser coletada aleatoriamente para
verificação dos requisitos constantes na Tabela C.4.

C.5.2.1 Se o primeiro anel apresentar conformidade, em relação ao material qualificado, de acordo com os
requisitos da Tabela C.4, o lote é considerado aprovado.

32 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados


NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 15803:2010

C.5.2.2 Se o primeiro anel for reprovado, deve ser efetuada a avaliação de um segundo anel da mesma
amostra, no prazo de até dez dias após a data de emissão do relatório de ensaio do primeiro anel avaliado.

C.5.2.3 Se o segundo anel avaliado não apresentar conformidade com os requisitos da Tabela C.4, ou não for
solicitada a avaliação desse segundo anel dentro do prazo estipulado em C.5.2.2, o lote é considerado reprovado.

C.5.2.4 Se o segundo anel avaliado apresentar conformidade com os requisitos da Tabela C.4, imediatamente
o terceiro anel da mesma amostra deve ser avaliado. O lote é considerado aprovado desde que o segundo
e o terceiro anéis apresentem conformidade com os requisitos da Tabela C.4.

Tabela C.4 — Ensaios de recebimento para cada lote de anéis

Requisitos
Ensaios obrigatórios Ensaio
Classe 50 Classe 60 Classe 70 Classe 80
ISO 7619-1
Dureza, Shore A a 50  5 60  5 70  5 80  5
Tempo de leitura: 3 s

Análise termogravimétrica composicional (TGA) ASTM D6370 Variação máxima de 10 % b por etapa de perda de
massa em relação ao material qualificado
Análise de infravermelho (FTIR) ASTM D3677 Conforme espectro obtido no material qualificado
 0,02 g/cm³ em relação ao valor do material
Densidade ISO 2781 Método A
qualificado
em 28/03/2012

a
Aplicável somente para anéis de DE  63 mm.
b
Variação relativa ao teor de orgânicos, ao teor de negro-de-fumo e ao teor de resíduos.
Impresso por MAURICIO DE FREITAS COSTA

© ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 33

Você também pode gostar