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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 10123
Terceira edição
25.09.2012

Válida a partir de
25.10.2012

Instrumento de medição e controle — Trena de


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fita de aço — Requisitos


Instrument for measurement and control — Steel measuring tape —
Requirements

ICS 17.020 ISBN 978-85-07-03766-8

Número de referência
ABNT NBR 10123:2012
11 páginas

© ABNT 2012
ABNT NBR 10123:2012
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ABNT NBR 10123:2012

Sumário Página

Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ...............................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Classificação ......................................................................................................................5
4.1 Tipos de fita ........................................................................................................................5
4.2 Classe de exatidão .............................................................................................................5
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5 Requisitos ...........................................................................................................................5
5.1 Resistência ao desgaste....................................................................................................5
5.2 Aderência da tinta ..............................................................................................................5
5.3 Dimensões ..........................................................................................................................5
5.4 Requisitos específicos .....................................................................................................5
5.5 Erros de indicação e erros máximos admissíveis .........................................................6
5.5.1 Erro máximo admissível de indicação das trenas ..........................................................6
5.5.2 Erro máximo admissível entre duas marcas ..................................................................6
5.5.3 Erro máximo admissível para a retitude lateral das fitas ...............................................7
5.6 Condições para calibração das fitas de trenas de aço ..................................................7
6 Métodos de ensaio .............................................................................................................8
6.1 Ensaio de rigidez da fita de aço ........................................................................................8
6.2 Ensaio de flexibilidade da fita ...........................................................................................8
7 Calibração ...........................................................................................................................9
7.1 Erro de indicação .............................................................................................................10
8 Marcação ...........................................................................................................................10

Figuras
Figura 1 – Trena com caixa
e recolhimento automático...............................................................................................2
Figura 2 – Trena com caixa
e recolhimento manual .....................................................................................................2
Figura 3 – Trena com suporte e recolhimento manual.....................................................................2
Figura 4 – Superfície de refêrencia com placa de ficação na aresta de medição .........................2
Figura 5 – Superfície de referência com compensação ..................................................................3
Figura 6 – Puxador tipo argola ...........................................................................................................3
Figura 7 – Origens da escala com puxador tipo argola ...................................................................4
Figura 8 – Trena com lastro para medidas de profundidade ...........................................................4
Figura 9 – Faixa de medição ..............................................................................................................6
Figura 10 – Ensaio de rigidez .............................................................................................................8
Figura 11 – Ensaio de flexibilidade da fita .......................................................................................9
Figura 12 – Ensaio de retitude lateral ...............................................................................................9
Figura 13 – Exemplo de montagem para medição do erro de indicação .....................................10
Figura 14 – Marcações ......................................................................................................................11

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ABNT NBR 10123:2012

Tabelas
Tabela 1 – Dimensões e tolerâncias para fitas de aço .....................................................................5
Tabela 2 – Coeficientes x e y ..............................................................................................................6
Tabela 3 – Erro máximo admissível para duas marcas consecutivas menores
ou iguais a 10 mm ..............................................................................................................7
Tabela 4 – Erro máximo admissível de retitude lateral das fitas.....................................................7
Tabela 5 – Ensaio de rigidez ...............................................................................................................8
Tabela 6 – Força de tração................................................................................................................10
Tabela 7 – Espessura máxima admissível para as marcas ...........................................................11
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que al-
guns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 10123 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-04), pela Comissão de Estudo de Metrologia para Dimensões Lineares e Angulares
(CE-04:005.02). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 04.06.2012 a
02.08.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 10123.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10123:2010), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the conditions required for steel measuring tapes used linear measurements
in industry and for general use, which does not require great accuracy.

This Standard applies to measuring tapes manufactured with steel tapes.

This Standard is not intended to address security issues involved. It is the responsibility of the user of
this Standard to establish appropriate security practices and health and determine the applicability of
limitations of regulation before use.

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Instrumento de medição e controle — Trena de fita de aço — Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece as condições requeridas para as trenas de fita de aço utilizadas para medições
lineares na indústria e para uso geral, onde não são exigidas medições de grande exatidão.

Esta Norma é aplicável às trenas fabricadas em fita de aço.


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Esta Norma não se propõe a tratar dos problemas de segurança envolvidos. É de responsabilidade
do usuário desta Norma estabelecer práticas apropriadas de segurança e saúde, bem como determinar
a aplicabilidade de limitações da regulamentação, antes do uso.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR NM ISO 1, Temperatura padrão de referência para medições industriais de comprimento

ABNT NBR NM ISO 6507-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Vickers – Parte 1: Método de ensaio

ASTM D 3359: 2009, Standard test methods for measuring adhesion by tape test

ASTM D 968, Standard test methods for abrasion resistance of organic coatings by falling abrasive

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
trena de fita de aço
instrumento de medição que contém uma fita graduada ao longo de seu comprimento, com marcas
transversais, que pode ser acoplada a uma caixa dotada de mecanismo para recolhimento automático
ou manual da fita, conforme ilustrado nas Figuras 1 e 2, respectivamente. A fita também pode ser aco-
plada a um suporte dotado de mecanismo para recolhimento manual, conforme a Figura 3

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ABNT NBR 10123:2012

Caixa
Mecanismo de
recolhimento
Trava manual

Caixa

Fita de aço

Fita de aço Escala


Superfície de
Escala referência
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Superfície de
referência Puxador

Figura 1 – Trena com caixa Figura 2 – Trena com caixa


e recolhimento automático e recolhimento manual

Suporte

Mecanismo de recolhimento manual

Figura 3 – Trena com suporte e recolhimento manual

3.2
trava
dispositivo para travamento da fita de aço durante o uso da trena

3.3
superfície de referência
dispositivo acoplado no início da fita graduada, servindo como referência para medição, podendo ter
a função de puxador da fita quando não dispuser desse componente, conforme as Figuras 1 e 4

Figura 4 – Superfície de refêrencia com placa de ficação na aresta de medição

3.4
origem da escala para trenas com puxador com compensação
trena cuja superfície de referência é o puxador móvel que permite seu deslocamento equivalente à sua
espessura, de forma a compensar a origem, conforme a Figura 5

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Superfície de referência
2 3 4
A

2 3 4
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Figura 5 – Superfície de referência com compensação

3.5
puxador tipo argola
dispositivo utilizado exclusivamente para puxar a fita, cujo elemento de fixação à fita incorpora a
superfície de referência, conforme as Figuras 2 e 6

Superfície de
referência Fita de aço

1 2

Puxador

Figura 6 – Puxador tipo argola

3.6
origem da escala para trena com puxador tipo argola
trena com puxador tipo argola que tem origem da escala em diferentes posições (ver Figura 7)

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Origem
Faixa com ou
sem graduação Extensão com ou
(aprox. 100 mm) Comprimento nominal sem graduação
Puxador Face graduada

1 2 3 4 5 6 99 20 m

Marca de referência Face de medição


(borda)
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Extensão com ou
Comprimento nominal sem graduação

3 4 5 6 99 20 m

Extensão com ou
Comprimento nominal sem graduação

4 5 6 99 20 m

Extensão com ou
Comprimento nominal sem graduação

4 5 6 99 20 m

Figura 7 – Origens da escala com puxador tipo argola

3.7
lastro
dispositivo acoplado à trena, com suporte para medições de profundidade, conforme a Figura 8

Lastro

Figura 8 – Trena com lastro para medidas de profundidade

NOTA As figuras apresentadas nesta Norma são ilustrativas e suas formas geométricas não são obrigatórias.

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4 Classificação
4.1 Tipos de fita

As fitas podem ser do tipo plana ou do tipo curva.

4.2 Classe de exatidão

As trenas de fita de aço são classificadas quanto à exatidão como classe I ou classe II, conforme 5.5.
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5 Requisitos
5.1 Resistência ao desgaste

A resistência ao desgaste das fitas de aço deve atender aos requisitos especificados na ASTM D 968.

5.2 Aderência da tinta

A aderência da tinta, esmalte ou outro filme protetor deve atender aos requisitos da ASTM D 3359:2009,
classificação 3B a 5B, subseção 14.

5.3 Dimensões

As dimensões e tolerâncias para fitas de aço estão estabelecidas na Tabela 1.

Tabela 1 – Dimensões e tolerâncias para fitas de aço

Grupo de Largura Espessura


Tipos de Tolerância Tolerância
fitas de comprimento mm mm
aço mm mm
m Mínima Máxima Mínima Máxima

0,5 até 5 10 ± 0,3 0,10 0,20


6 ± 0,02
Plana Acima de 5 até 10 13
± 0,4 0,13 0,30
Acima de 10 até 100 8 15 ± 0,04

0,5 até 2 13
6 ± 0,3 0,20 ± 0,02
Curva Acima de 2 até 5 0,10
25
Acima de 5 até 10 15 ± 0,6 0,30 ± 0,04

5.4 Requisitos específicos

As trenas de fita de aço devem ser fabricadas conforme esta Norma. Casos especiais devem ser
acordados com o fabricante.

A caixa ou suporte da fita deve ser fabricado em aço, plástico ou material sintético, podendo ser do tipo
fechado (caixa) ou aberto (suporte).

A fita deve atender ao ensaio de rigidez descrito em 6.1, bem como ao ensaio de flexibilidade descrito
em 6.2.

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ABNT NBR 10123:2012

A dureza da fita de aço-carbono deve estar na faixa de 360 HV até 560 HV e a da fita de aço inoxidável
deve estar acima de 360 HV. A medição de dureza da fita deve ser conforme a ABNT NBR ISO 6507-1.

A fita graduada deve sair da caixa, ou do suporte, em toda a extensão da faixa de medição, mais
50 mm no mínimo, a fim de facilitar a medição, conforme a Figura 9.
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> 50 mm

Figura 9 – Faixa de medição

5.5 Erros de indicação e erros máximos admissíveis

5.5.1 Erro máximo admissível de indicação das trenas

O erro máximo admissível de indicação das trenas, para mais ou para menos, para o comprimento
nominal e para qualquer distância compreendida entre duas referências quaisquer, não consecutivas,
é expresso, em milímetros, pela fórmula:

(x + y.L)

onde
L é o valor do comprimento considerado, arredondado para o número inteiro de metros, por
excesso; e

x e y são coeficientes cujos valores estão estabelecidos, para cada classe de exatidão, na Tabela 2.

Tabela 2 – Coeficientes x e y
Coeficientes
Classe de exatidão
x Y

I 0,1 0,1

II 0,3 0,2

5.5.2 Erro máximo admissível entre duas marcas

O erro máximo admissível, para mais ou para menos, para a distância entre duas marcas consecutivas
i com valor inferior ou igual a 10 mm está estabelecido na Tabela 3, para cada classe de exatidão.

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ABNT NBR 10123:2012

Tabela 3 – Erro máximo admissível para duas marcas consecutivas menores ou iguais a 10 mm
Dimensões em milímetros
Distância entre duas marcas Erro máximo admissível para cada classe de exatidão
consecutivas
I II
i

i≤1 0,1 0,2

1 < i ≤ 10 0,2 0,4


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Para a distância entre duas marcas consecutivas i superiores a 10 mm, o erro máximo admissível
é expresso, em milímetros, pela fórmula:

(x + y.L)

onde,
xey são iguais aos valores estabelecidos na Tabela 2; e L é o valor do comprimento considerado,
arredondado para o número inteiro de metros, por excesso.

As Tabelas 2 e 3 aplicam-se às medições entre marcas.

Para as medições mistas (medições entre superfície de referência e marca, conforme a Figura 5),
o erro máximo admissível é incrementado em:

a) ± 0,1 mm para as medidas da classe I;

b) ± 0,2 mm para as medidas da classe II.

No caso de trenas com lastro, o erro máximo admissível entre uma marca da escala do lastro e a pri-
meira marca da fita é de ± 0,6 mm.

5.5.3 Erro máximo admissível para a retitude lateral das fitas

O erro máximo admissível para a retitude lateral das fitas deve estar conforme especificado na Tabela 4.

Tabela 4 – Erro máximo admissível de retitude lateral das fitas

Erro máximo admissível


Comprimento nominal
de retitude
La
fa

Até 3 m (L/500) mm

Acima de 3 m até 5 m ≤ 6 mm

≤ 6 mm em qualquer
Acima de 5 m
intervalo de 5 m
a Para L e f , ver a Figura 12.

5.6 Condições para calibração das fitas de trenas de aço

A temperatura para calibração deve ser de 20 °C, conforme a ABNT NBR NM ISO 1. A variação
da temperatura não pode exceder 1 °C.

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6 Métodos de ensaio
6.1 Ensaio de rigidez da fita de aço
A trena com retorno automático e com fita de aço tipo curva deve ser posicionada no limite da borda
de uma superfície plana, ou de uma bancada de ensaio. A fita deve ser estendida, com a sua superfície
da escala voltada para cima (superfície côncava), até o limite de dobra devido ao seu próprio peso,
sendo o comprimento L denominado ponto de dobra (ver a Figura 10).

Na Tabela 5 são apresentados os valores de pontos de dobra em função da largura da fita.


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Figura 10 – Ensaio de rigidez

Tabela 5 – Ensaio de rigidez


Dimensões em milímetros
Largura da fita Comprimento (L)

De 6 até 16 ≥ 600

Acima de 16 até 25 ≥ 1200

6.2 Ensaio de flexibilidade da fita

Curvar a fita formando um semicírculo de aproximadamente 15 mm de diâmetro para aço-carbono


e de aproximadamente 30 mm para fita de aço inoxidável. Soltar a fita em seguida, verificando se ela
retorna ao seu estado inicial, conforme a Figura 11.

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15 m
m

Figura 11 – Ensaio de flexibilidade da fita

6.3 Ensaio de retitude lateral

Apoiar a fita graduada pela lateral em uma superfície plana horizontal, conforme a Figura 12.
O erro de retitude lateral corresponde ao valor da flecha f.

Os erros máximos admissíveis para retitude lateral são indicados na Tabela 4.

Figura 12 – Ensaio de retitude lateral

NOTA Outros métodos de avaliação podem ser utilizados, desde que os resultados atendam às especifi-
cações dadas na Tabela 4.

7 Calibração
A calibração consiste na determinação do erro de indicação da escala.

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7.1 Erro de indicação

Apoiar a fita sobre uma superfície plana e horizontal, e tracioná-la adequadamente conforme a Tabela 6.

Medir a distância entre as marcas da escala, utilizando, por exemplo, uma régua graduada ou trena
padrão como referência. Com o auxílio, por exemplo, de um microscópio ou lupa graduada, medir
a diferença entre as indicações, conforme a Figura 13.
Microscópio Mola
Fita Grampo
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Régua graduada Rodízio

Peso

Figura 13 – Exemplo de montagem para medição do erro de indicação

A força de tração aplicada durante a calibração deve ser conforme a Tabela 6.

Tabela 6 – Força de tração


Força Comprimento nominal da fita de
N aço

20 L≤5m

50 L>5m

8 Marcação
A fita de aço deve ser tratada superficialmente contra oxidação, através de pintura, esmaltação
ou aplicação de outros produtos para essa finalidade. A camada de tratamento na superfície com
escala deve ser maior que 0,03 mm. Se as marcações forem feitas por processo eletrolítico, a camada
pode ser menor ou igual a 0,03 mm.

A marcação na fita pode ser em alto ou baixo-relevo. A unidade de medida de comprimento é o metro.

As marcas devem ser uniformes ao longo do comprimento e perpendiculares ao eixo longitudinal


da fita. O comprimento das marcas deve ser decrescente para as subdivisões: decímetro, centímetro
e milímetro. A espessura das marcas deve estar conforme a Tabela 7.

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Tabela 7 – Espessura máxima admissível para as marcas


Dimensões em milímetros
Distância entre duas marcas Espessura de acordo com a classe de exatidão
consecutivas
i I II

i≤2 0,2

2 < i ≤ 20 0,2 10 % da distância entre duas


marcas consecutivas
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i > 20 2

As marcas da fita devem ser nítidas, regulares e indeléveis.

Quando houver marcas antes do início da faixa nominal da escala, este comprimento deve ser menor
do que 500 mm.

Quando houver segmento sem marcas fora da faixa nominal da escala, este deve ter comprimento
maior do que 50 mm para as fitas do tipo curva e maior do que 100 mm para as fitas do tipo plana.

Para trena com faixa nominal menor ou igual a 5 m, o comprimento sem marcas na extremidade final
da fita deve ser superior a 50 mm, a partir da caixa ou suporte. Para trena com faixa nominal acima
de 5 m, esse comprimento deve ser superior a 100 mm.

As trenas de fita de aço com largura acima de 6 mm devem conter as inscrições a seguir, conforme
a Figura 14:

a) nome do fabricante ou marca;

b) comprimento nominal;

c) classe de exatidão, inscrita em uma figura oval ou entre dois traços paralelos, unidos por dois
semicírculos;

d) temperatura de referência 20 °C;

e) força de tração.

Essas inscrições devem ser feitas a partir da extremidade inicial, preferencialmente dentro dos
primeiros 500 mm da fita, Quando houver número de série, este pode ser inscrito no final da fita, logo
após o final das marcas, ou no início da fita, no seu verso.
Indicação do nome do fabricante ou marca

Indicação do comprimento nominal


Largura

Indicação da classe de exatidão

5m II 20°C 20N 5m
XXXX YYYY

Espessura

Superfície de medição / escala


Indicação da força de tração
Indicação da temperatura de referência

Comprimento nominal

Figura 14 – Marcações

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