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Número de referência
ABNT NBR 16917:2021
6 páginas
© ABNT 2021
Documento impresso em 12/08/2021 14:12:11, de uso exclusivo de INCOPOSTES INDUSTRIA E COMERCIO DE POSTES LTDA
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Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Aparelhagem........................................................................................................................2
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4.1 Balança.................................................................................................................................2
4.2 Cesto de arame....................................................................................................................2
4.3 Tanque de água...................................................................................................................2
4.4 Peneiras de ensaio..............................................................................................................2
4.5 Estufa...................................................................................................................................2
4.6 Recipientes..........................................................................................................................2
5 Amostragem........................................................................................................................2
6 Preparação da amostra de ensaio.....................................................................................3
7 Procedimento......................................................................................................................3
8 Expressão dos resultados..................................................................................................4
8.1 Densidade do agregado na condição seca.......................................................................4
8.2 Densidade do agregado na condição saturada superfície seca.....................................4
8.3 Absorção de água...............................................................................................................5
9 Relatório de ensaio.............................................................................................................5
10 Repetitividade .....................................................................................................................5
11 Reprodutibilidade................................................................................................................5
Bibliografia............................................................................................................................................6
Tabelas
Tabela 1 – Massa mínima de amostra de ensaio...............................................................................3
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16917 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-018), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Agregados
para Concreto (CE-018:200.001). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 10,
de 05.10.2020 a 05.11.2020.
Scope
This Standard establishes the test methods for determination of density in oven-dry condition,
saturated-surface-dry condition and water absorption of coarse aggregate intended for use in concrete.
1 Escopo
Esta Norma estabelece o método para determinação da densidade na condição seca, na condição
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saturada superfície seca e da absorção de água de agregado graúdo destinado ao uso em concreto.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos
(incluindo emendas).
ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio ‒ Requerimentos técnicos e verificação ‒ Parte 1:
Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
agregado graúdo
agregado cujos grãos passam pela peneira com abertura de malha de 75 mm e ficam retidos na peneira
com abertura de malha de 4,75 mm
3.2
absorção de água
aumento da massa do agregado devido ao preenchimento dos poros permeáveis com água
3.3
agregado na condição saturada superfície seca
condição de umidade do agregado correspondente ao estado físico em que os poros permeáveis
estão preenchidos com água, sem que haja umidade superficial livre
3.4
agregado na condição seca
condição de umidade do agregado correspondente ao estado físico em que os poros permeáveis não
estão preenchidos com água e não há umidade superficial livre
3.5
densidade do agregado na condição seca
quociente entre a massa do agregado na condição seca e o volume de suas partículas, incluindo
o volume dos poros permeáveis e impermeáveis, e excluindo os vazios entre partículas
3.6
densidade do agregado na condição saturada superfície seca
quociente entre a massa do agregado na condição saturada superfície seca e o volume de suas
partículas, incluindo o volume dos poros permeáveis e impermeáveis, e excluindo os vazios entre
as partículas.
NOTA Os termos densidade e massa específica são equivalentes e podem ser utilizados para expressar
as grandezas estabelecidas nesta Norma.
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4 Aparelhagem
4.1 Balança
Com resolução mínima de 0,1 % da massa da amostra de ensaio. A balança deve ser equipada com
dispositivo adequado, capaz de determinar a massa da amostra submersa em água.
NOTA Recomenda-se que o fio de sustentação do cesto de arame tenha o menor diâmetro possível
e que a variação do comprimento submerso, antes e depois da colocação da amostra, não ultrapasse 10 mm,
sendo tal variação verificada por meio de uma marca prévia no fio.
Recipiente estanque para conter água, onde será submerso o cesto de arame (4.2) com a amostra.
Peneiras com abertura nominal de 4,75 mm e 75 mm, ou com outras dimensões, conforme seja
necessário, de acordo com a ABNT NBR NM ISO 3310-1.
4.5 Estufa
4.6 Recipientes
Bandejas metálicas inoxidáveis de bordos rasos, com dimensões e forma que permitam espalhar
a amostra em uma camada delgada em seu fundo.
5 Amostragem
Coletar a amostra e reduzi-la para ensaio conforme estabelecido na ABNT NBR 16915.
6.2 A massa mínima de amostra por ensaio, após eliminar todo o material passante pela peneira
de 4,75 mm por via seca, é apresentada na Tabela 1.
6.3 Quando a amostra apresentar mais de 10 % de material passante na peneira de 4,75 mm, ensaiar
o material passante conforme a ABNT NBR 16916. O resultado deste ensaio deve ser reportado
separadamente.
7 Procedimento
7.1 Tomar a massa mínima de amostra estabelecida na Tabela 1. Lavar a amostra sobre a peneira
de malha de 4,75 mm em água corrente, para remover o pó ou outro material da superfície das
partículas. Em seguida, espalhar a amostra nas bandejas (ver 4.6) e cobri-la com água potável,
mantendo-a nessa condição durante (24 ± 4) h.
7.2 Retirar a amostra da água e enxugá-la com um pano absorvente até que toda a água visível seja
eliminada, ainda que a superfície das partículas se apresente úmida. Os fragmentos maiores devem
ser enxugados individualmente. É necessário evitar a evaporação da água dos poros do agregado
durante a operação de enxugamento da amostra, de forma a garantir a condição saturada superfície
seca.
7.3 Imediatamente após ser enxugada, determinar a massa da amostra na condição saturada
superfície seca (mB).
7.4 Colocar a amostra no cesto de arame (4.2), submergi-la em água mantida a (23 ± 2) °C
e determinar a massa da amostra submersa em água (mC). A balança deve ser previamente zerada
com o cesto de arame vazio e imerso na água.
7.5 As temperaturas do ar da sala e da água de ensaio podem ser mantidas no intervalo de (25 ± 2) °C
ou (27 ± 2) °C, em regiões de clima quente, porém devem ser registradas no relatório do ensaio.
7.6 Secar a amostra em estufa a (105 ± 5) °C durante 24 h ou até massa constante, deixar
esfriar à temperatura ambiente durante 1 h a 3 h e pesar a massa da amostra seca em estufa
a (105 ± 5) °C (mA).
mA é a massa da amostra seca em estufa a (105 ± 5) °C (ver 7.6), expressa em gramas (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (ver 7.3), expressa em gramas (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (ver 7.4),
expressa em gramas (g).
NOTA A diferença (mB – mC) é numericamente igual ao volume das partículas, incluindo-se os poros
permeáveis.
Calcular a densidade do agregado na condição saturada superfície seca utilizando a seguinte equação:
mB
rsss =
mB − mC
onde
ρsss é a densidade do agregado na condição saturada superfície seca, expressa em gramas por
centímetro cúbico (g/cm3);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (ver 7.3), expressa em gramas (g);
mC é a massa da amostra submersa em água na condição saturada superfície seca (ver 7.4),
expressa em gramas (g).
NOTA A diferença (mB – mC) é numericamente igual ao volume das partículas, incluindo-se os poros permeáveis.
mA é a massa da amostra seca em estufa a (105 ± 5) °C (ver 7.6), expressa em gramas (g);
mB é a massa da amostra na condição saturada superfície seca (ver 7.3), expressa em gramas (g).
9 Relatório de ensaio
9.1 Os resultados devem ser a média de duas determinações, que não difiram entre si em mais que
0,02 g/cm3 para densidade e 0,2 % para absorção de água.
Quando esta condição não for atendida deve ser realizada uma terceira determinação, adotando
como resultado do ensaio a média aritmética dos dois resultados mais próximos.
9.2 Informar os resultados de densidade com aproximação de 0,01 g/cm3, indicando o tipo de densidade
determinada.
9.4 Identificar a amostra, indicando fornecedor, procedência, lote etc., quando disponíveis.
10 Repetitividade
A diferença entre dois resultados individuais, obtidos a partir de uma mesma amostra, por um mesmo
operador, empregando a mesma aparelhagem, em um mesmo laboratório, em um curto intervalo
de tempo, não pode diferir mais que 0,02 g/cm3 para a determinação de densidade e 0,3 % para
a determinação da absorção de água de agregados com absorção menor que 2,0 %.
11 Reprodutibilidade
A diferença entre dois resultados individuais e independentes, obtidos a partir de uma mesma amostra,
submetida a ensaio por dois operadores em laboratórios diferentes, em um curto intervalo de tempo,
não pode diferir mais que 0,05 g/cm3 para a determinação de densidade e 0,7 % para a determinação
da absorção de água de agregados com absorção menor que 2,0 %.
Bibliografia