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PATOLOGIAS EM

SISTEMAS HIDRÁULICOS,
SANITÁRIOS E EM
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PATOLOGIA PREDIAL DO
SISTEMA ELÉTRICO
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

É importantíssimo que o
perito ou inspetor analise o
caso à luz da norma que vigia
à época da execução daquela
instalação e não da edição da
norma vigente no momento
da perícia ou da inspeção.
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

6.1.8.1 da NBR 5410 - A instalação deve ser executada a partir de projeto


específico, que deve conter, no mínimo:

a) plantas;

b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;

c) detalhes de montagem, quando necessários;

d) memorial descritivo da instalação;

e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas


que devem atender);

f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de


demanda considerados, temperatura ambiente, etc).
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
INSPEÇÃO VISUAL

Objetivos:
- Verificar se os componentes são normalizados
- Verificar se foram corretamente selecionados e instalados
- Verificar se não possuem danos aparentes

Principais abordagens da inspeção visual:


• Medidas de proteção contra choques
• Medidas de proteção contra efeitos térmicos
• Seleção e instalação das linhas elétricas
• Seleção, ajuste e localização dispositivos de proteção
• Dispositivos de seccionamento e comando
• Influências externas (afeta componentes e proteções)
• Identificação dos componentes
• Instruções, sinalizações e advertências
• Execução das conexões
• Acessibilidade
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

CONCEITOS BÁSICOS DE DIMENSIONAMENTO E PROTEÇÃO DE CONDUTORES

O dimensionamento de condutores em uma instalação elétrica é a tarefa mais


importante a ser realizada em um projeto, visto que qualquer erro ou equívoco pode
levar a graves prejuízos e acidentes, tais como, a impossibilidade de utilizar determinado
circuito para a finalidade para a qual foi previsto, ou até mesmo um incêndio.

CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

a) Critério de segurança mecânica

critério da seção mínima, tem como objetivo determinar a menor seção de condutor que
atenda a requisitos de esforço mecânico.
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
OS 6 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

b) Critério de segurança térmica

critério da capacidade de condução de corrente, tem como objetivo determinar a menor


seção de condutor de modo que a sua temperatura limite em regime permanente não seja
ultrapassada

- temperatura ambiente;
- agrupamento de circuitos;
- tipo de condutor;
- tipo de conduto; e
- maneira de instalar os condutores.
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
OS 6 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

c) Critério de máxima queda de tensão

• Determinar a menor seção de condutor de modo que a queda de tensão máxima no


circuito em questão não ultrapasse os limites estabelecidos pela NBR 5410 (item 6.2.7.1).

Por exemplo, para um consumidor atendido pela concessionária de energia elétrica


local em tensão secundária de distribuição, a queda de tensão máxima admissível
em qualquer ponto de utilização, não deve ser superior a 5% do valor da tensão
nominal da instalação, calculados a partir do “ponto de entrega”.

Os fatores que influenciam a queda de tensão “efetiva” em uma instalação elétrica são:

- tensão nominal da instalação;


- tensão de serviço (tensão efetiva medida na origem da instalação);
- corrente de projeto dos circuitos;
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
OS 6 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES

- comprimento dos circuitos;


- tipo de condutor (cobre ou alumínio);
- tipo de linha elétrica;
d) Critério de proteção contra correntes de sobrecarga

Tem como objetivo determinar a menor seção de condutor e correspondente dispositivo de


proteção, de modo a assegurar que elevações de corrente prejudiciais sejam interrompidas
em tempo hábil e não seja ultrapassado o limite de temperatura de sobrecarga do condutor.
Os fatores que influenciam esse critério de proteção são:
- corrente de projeto do circuito (IB);
- capacidade de condução de corrente dos condutores (Iz);
- corrente nominal do dispositivo de proteção (In);
- temperatura de calibração do dispositivo de proteção;
- corrente de atuação do dispositivo de proteção (I2);
- temperatura ambiente do dispositivo de proteção;
- maneira de instalar os condutores;
- características da carga (resistiva, indutiva, capacitiva).
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

1. USO INADEQUADO
Sobrecarrega os Circuitos e
super aquece os
condutores
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

1. USO INADEQUADO
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

2. SUBDIMENSIONAMENTO DOS CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO


ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
MAL CONTATO DA CONEXÃO
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
EMENDAS MAL FEITAS
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

2. DIAMETRO DOS CONDUTORES ABAIXO DO MÍNIMO DA NORMA


ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

3. DIAMETRO DO CONDUTOR NEUTRO MENOR QUE O FASE

O condutor neutro deve ter a mesma seção do


condutor fase (exceto em circuito trifásico)
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

3. DIAMETRO DO CONDUTOR DE PROTEÇÃO (TERRA)

O condutor de proteção (terra) deve ser utilizado em todos os circuitos da


instalação;
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

4. IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES EM DESACORDO COM A NORMA

Os condutores devem ser organizados de forma a permitir sua identificação quando


realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações na instalação.
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

5. AMASSAMENTO DE ELETRODUTOS FLÉXIVEIS CORRUGADO


ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

• São resistentes a amassamento, devido à sua elevada resistência diametral;

Os eletrodutos de PVC são classificados em três tipos, de acordo com a cor:

• Os de coloração amarela são para instalações que exigem leve esforço


mecânico de até 320N/5cm de compressão e podem ser utilizados em
paredes de tijolos;

• Os de coloração laranja são para instalações com médio esforço mecânico,


750N/5cm e podem ser utilizados para lajes e pisos;

• Os de coloração preta para alto esforço mecânico, 1250N/5cm e utilizados


em paredes de tijolos e concreto.
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
RESUMO DAS PRINCIPAIS ANOMALIAS NAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

a) Inexistência de projeto executivo específico , documentação “como


construído” (“as built”), manual do usuário e relatório de inspeção e ensaios;

b) Inexistência de sistema de aterramento;

c) inexistência de condutor de proteção - PE (“fio terra”) em todas as situações


contempladas pelas normas;

d) Existência de condutor de proteção - PE (“fio terra”) com percurso diferente


dos condutores fase correspondentes;

e) Existência de condutores isolados (condutores dotados apenas de isolação,


sem cobertura) instalados de forma aparente, ou em bandeja, ou em eletroduto
enterrado (salvo exceções previstas na norma).
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

f) Disjuntores ou fusíveis com características incompatíveis com os condutores dos


correspondentes circuitos (falsa ideia de proteção).

g) Emendas inadequadas de condutores (modo de fazer e de isolar).

h) Emendas de condutores realizadas no interior de eletroduto ou de parede (sem


caixa de passagem).

i) Conexões inadequadas (materiais inadequados e pressão de contato


insuficiente).

j) Sinais de que existiu ou existe sobrecarga nos condutores.

k) Sinais de que ocorreu curto-circuito em algum condutor.

l) Existência de fuga de corrente à terra, em valor elevado.


ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE
m) Desconsideração da queda de tensão no dimensionamento dos condutores.

n) Componentes elétricos com grau de proteção IP incompatíveis com as


influências externas dos locais nos quais estão instalados.

o) Agrupamento de condutores não considerado no projeto. E, quando


considerado determinado arranjo, ele não é observado na fase de execução.

p) Redução de seção de condutores, no mesmo circuito, sem proteção adequada


contra sobrecorrentes.

t) Interruptor com corrente nominal (In) insuficiente para a carga a ser


comandada.

u) Tomada com corrente nominal (In) insuficiente para a(s) carga(s) a ser(em)
conectada(s).
ANOMALIAS MAIS
FREQUENTES SPE

v) Disjuntor com capacidade de interrupção de corrente (Icn) inferior à corrente de


curto-circuito presumida (Ik) no local.

x) Uso de mangueira para água como eletroduto.

y) Erro de ligação de condutores neutro (N) em quadro de distribuição que contém


mais de um dispositivo DR.

aa) Ligação de cargas entre os condutores fase e de proteção (F-PE) em vez de


ligar entre fase e neutro (F-N).

ab) Aumento de carga na instalação (normalmente feito pelo usuário) sem a devida
verificação técnica (redimensionamento) .

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