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052/0001-25]
Segunda edição
20.06.2018
Número de referência
ABNT NBR ISO 3108:2018
7 páginas
© ISO 2017
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
© ABNT 2018
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
[01.535.052/0001-25]
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Princípio...............................................................................................................................2
5 Preparação da amostra.......................................................................................................3
5.1 Generalidades......................................................................................................................3
5.2 Método de soquetagem com resina ou com metal fundido............................................3
5.3 Método por terminais prensados.......................................................................................4
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Figuras
Figura 1 – Corpo de prova terminado com método de soquetagem com resina
ou com metal fundido.........................................................................................................4
Figura 2 – Corpo de prova fixado por garras em cunha...................................................................5
Tabela
Tabela 1 – Comprimento de ensaio....................................................................................................3
Prefácio Nacional
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR ISO 3108 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Cabos de Aço e Acessórios
(ABNT/CEE-113). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de
27.03.2018 a 25.04.2017.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 3108:2017,
que foi elaborada pelo Technical Committee Steel wire ropes (ISO/TC 105), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR ISO 3108:1998), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
[01.535.052/0001-25]
This document specifies a method of tensile test to destruction for determining the actual breaking
force of steel wire ropes as given in ABNT NBR ISO 2408.
It is also applicable for other ropes, unless the Standard concerned specifically excludes its use, or
gives another method.
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1 Escopo
Este documento especifica um método de ensaio destrutivo de tração para determinação da carga de
ruptura real de cabos de aço, conforme indicado na ABNT NBR ISO 2408.
Este documento também pode ser utilizado para outros cabos, a menos que sua utilização seja espe-
cificamente excluída pela Norma em questão ou seja indicado outro método por esta.
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2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 7500-1, Materiais metálicos – Calibração e verificação de máquinas de ensaio estático
uniaxial – Parte 1: Máquinas de ensaio de tração/compressão – Calibração e verificação do sistema
de medição da força
ISO 17558, Steel wire ropes – Socketing procedures – Molten metal and resin socketing
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ISO 17558 e ISO 17893
e os seguintes.
A ISO e a IEC mantém bases de dados terminológicos para a utilização na normalização nos seguintes
endereços:
3.1
carga à ruptura do primeiro arame
valor da carga medido quando a ruptura do primeiro arame ocorre durante o processo de ensaio de
tração
3.2
carga de ruptura mínima
CRM
valor especificado, expresso em quilonewtons, abaixo do qual a carga de ruptura medida (Fm) (3.3)
[01.535.052/0001-25]
deve atender ou exceder em um ensaio de carga de ruptura prescrito, que normalmente é obtido por:
d 2 × Rr xK
CRM =
1000
onde
d é o diâmetro nominal;
Rr é o grau do cabo;
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3.3
carga de ruptura medida
Fm
valor de carga de ruptura medido do cabo de aço, expresso em quilonewtons
3.4
método de soquetagem com metal fundido
procedimento pelo qual um soquete ou cone está conectado a um cabo de aço por meio de metal
fundido
3.5
método de soquetagem com resina
procedimento pelo qual um soquete ou cone está conectado a um cabo de aço por meio de resina
3.6
método por terminais prensados
método de amostragem do ensaio de tração em que as duas extremidades do corpo de prova do
trecho de cabo estão equipadas com terminais adequados e prensados firmemente
3.7
método de fixação direta por garra em cunha
método de ensaio de tração em que os trechos de cabo são fixados diretamente por garras em cunhas
na máquina de ensaio
3.8
método de enrolamento em polias
método de ensaio de tração em que os trechos de cabo são enrolados diretamente nos canais das
polias
4 Princípio
Aplicar uma carga de tração no trecho de cabo até ocorrer a ruptura para determinação da carga de
ruptura real ou até que a carga atinja ou exceda a carga de ruptura mínima requerida ou um valor
especificado.
5 Preparação da amostra
5.1 Generalidades
[01.535.052/0001-25]
5.1.1 O cabo deve ser cortado pelo método de disco abrasivo, percussivo ou cisalhamento,
prestando especial atenção para não perturbar a posição dos arames abaixo do amarrilho permanente.
Os métodos de corte que fundem a extremidade do cabo não podem ser utilizados.
5.1.2 Em cabos de aço ainda sem uso, recomenda-se extrair a amostra de trechos de cabos livres
de danos. Convém que os trechos sejam retos e sem ondulações.
5.1.3 Em cabos de aço usados, recomenda-se que os trechos sejam cortados conforme acordo.
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5.1.4 O amarrilho temporário deve ser utilizado para manter as pernas e os arames em posição
durante a operação de corte.
5.1.5 O amarrilho permanente deve ser de arame ou de perna de cabo recozidos. Os materiais
utilizados para amarrilho permanente devem preservar o passo do cabo. Se o corpo de prova for
soquetado com metal fundido, convém que o material do amarrilho seja capaz de suportar a tempera-
tura envolvida no processo de soquetagem. Recomenda-se que arames de cobre e latão não sejam
utilizados para confecção do amarrilho.
5.1.6 O comprimento mínimo de ensaio livre, excluindo as terminações, deve estar em conformidade
com a Tabela 1.
5.1.7 O comprimento total do corpo de prova é constituído pelo comprimento do trecho ensaiado
mais o necessário para fixar o corpo de prova na máquina de ensaio.
NOTA Para cabo de grande diâmetro, pode ser necessário um mínimo de seis comprimentos do passo
do cabo para atingir a carga de ruptura mínima.
5.2.2 O método de soquetagem com metal fundido aplica-se aos cabos de aço com diâmetro não
inferior a 6 mm ou diâmetro de arame não inferior a 0,5 mm.
5.2.3 O método de soquetagem com resina é aplicável a todos os tipos de cabos de aço.
d
[01.535.052/0001-25]
Legenda
d diâmetro nominal
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5.3.1 Recomenda-se que sejam escolhidos terminais metálicos adequados. Recomenda-se que o
diâmetro interno, a espessura da parede e o comprimento dos acessórios garantam que o local de
ruptura do cabo após o ensaio seja efetivo. Recomenda-se que as paredes interna e externa em
ambos os lados dos acessórios sejam chanfradas.
5.3.2 Este método é aplicável aos cabos de aço com todos os tipos de alma. Para cabos de aço com
alma de fibra, recomenda-se que a alma de fibra na região de prensagem do terminal seja removida
e substituída por uma barra de aço cônica com o mesmo diâmetro antes da prensagem.
5.3.4 Recomenda-se que a superfície do corpo de prova não seja danificada durante a prensagem.
5.4.1 As garras em cunhas ou canaletas (liners) adequadas ao diâmetro do cabo de aço devem ser
selecionadas.
NOTA BRASILEIRA A canaleta tem o objetivo de proteger a extremidade do cabo de aço prensado
na cunha.
5.4.2 As extremidades do corpo de prova podem se estender além das garras em cunha/canaleta;
ver Figura 2.
5.4.3 Este método é aplicável ao ensaio de tração em cordoalhas ou em cabos de aço com outras
construções.
d
[01.535.052/0001-25]
Legenda
d diâmetro nominal
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5.5.1 Uma polia adequada ao diâmetro dos cabos de aço deve ser selecionada.
5.5.2 Este método é aplicável aos cabos de aço de todos os tipos de alma. Mas recomenda-se que
a razão entre o diâmetro da polia e o diâmetro nominal dos cabos de aço não seja inferior a 16.
6 Equipamento de ensaio
A máquina de ensaio deve estar conforme a ABNT NBR ISO 7500-1.
7 Procedimento
7.1 Em geral, o ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente dentro dos limites de 10 °C a 35 °C.
Em um ensaio rigorosamente controlado, a temperatura do ensaio deve ser mantida a 23 °C ± 5 °C.
7.2 Colocar o corpo de prova na máquina de ensaio e assegurar que o eixo central do corpo de
prova esteja alinhado com a linha central das garras na máquina de ensaio.
7.3 Para corpos de prova soquetados com resina ou com metal fundido, quando uma máquina vertical
é utilizada, recomenda-se que uma extremidade do corpo de prova seja fixada na garra superior e, em
seguida, o sistema de medição de força seja ressetado a zero antes da fixação do acessório inferior.
7.4 Para o método de fixação direta por garra em cunha, recomenda-se que um acessório apropriado
seja escolhido. Uma folha de alumínio com carborundum pode ser utilizada, se necessário, entre
o corpo de prova e a fixação, para evitar danos no corpo de prova pela fixação.
7.5 Durante o ensaio, recomenda-se que medidas eficazes sejam tomadas para evitar a rotação dos
corpos de prova do cabo, o que pode vir a afetar a precisão do ensaio.
7.6 Recomenda-se que a carga de ensaio seja aplicada de forma constante durante o ensaio.
Isto pode ser aplicado rapidamente até ultrapassar 80 % da carga de ruptura mínima CRM). Depois
de 80 % da carga de ruptura mínima ter sido alcançada, a carga restante deve ser aplicada a uma taxa
não superior a 0,5 % da carga de ruptura mínima por segundo.
7.7 Propriedades como o alongamento em uma carga especificada, alongamento à ruptura e carga
na primeira ruptura do arame podem também ser monitorados conforme os requisitos.
7.8 O ensaio pode ser desconsiderado quando a carga de ruptura mínima não for atingida, desde
que a ruptura do cabo ocorra dentro de uma distância de seis vezes o diâmetro do cabo da base da
garra ou da terminação.
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8 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve conter pelo menos as seguintes informações, salvo acordo contrário entre
as partes:
d) condição do corpo de prova, por exemplo, não utilizado, utilizado etc..;
e) método de amostragem, por exemplo, método de soquetagem com resina ou metal fundido,
método por terminais prensados, método de fixação direta por garra em cunha, método de
enrolamento em polias etc.;
f) condição de ensaio, por exemplo, comprimento efetivo, velocidade de carga, temperatura do
ensaio etc.;
g) resultados do ensaio, isto é, carga de ruptura medida e carga de ruptura mínima requerida.
Bibliografia
[01.535.052/0001-25]
[1] ABNT NBR ISO 2408, Cabos de aço para uso geral – Requisitos mínimos
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