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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
37120

Primeira edição
18.01.2017
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Desenvolvimento sustentável de comunidades —


Indicadores para serviços urbanos e qualidade
de vida
Sustainable development of communities — Indicators for city services and
quality of life

ICS 13.020.20 ISBN 978-85-07-06766-5

Número de referência
ABNT NBR ISO 37120:2017
87 páginas

© ISO 2014 - © ABNT 2


‌ 017
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Sumário Página

Prefácio Nacional..............................................................................................................................xiv
Introdução...........................................................................................................................................xv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Indicadores das cidades.....................................................................................................3
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5 Economia.............................................................................................................................4
5.1 Taxa de desemprego da cidade (indicador essencial)....................................................4
5.1.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.1.2 Requisitos do indicador essencial....................................................................................4
5.2 Valor de avaliação de propriedades comerciais e industriais como uma
porcentagem do valor de avaliação total de todas as propriedades (indicador
essencial).............................................................................................................................5
5.2.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.2.2 Requisitos do indicador essencial....................................................................................5
5.3 Porcentagem da população abaixo da linha de pobreza (indicador essencial)............5
5.3.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.3.2 Requisitos do indicador essencial....................................................................................5
5.3.3 Interpretação dos dados.....................................................................................................6
5.4 Porcentagem da população com emprego em tempo integral (indicador de apoio)...6
5.4.1 Generalidades......................................................................................................................6
5.4.2 Requisitos do indicador de apoio......................................................................................6
5.5 Taxa de desemprego de jovens (indicador de apoio)......................................................7
5.5.1 Generalidades......................................................................................................................7
5.5.2 Requisitos do indicador de apoio......................................................................................7
5.6 Número de empresas por 100 000 habitantes (indicador de apoio)...............................7
5.6.1 Generalidades......................................................................................................................7
5.6.2 Requisitos do indicador de apoio......................................................................................8
5.7 Número de novas patentes por 100 000 habitantes por ano (indicador de apoio).......8
5.7.1 Generalidades......................................................................................................................8
5.7.2 Requisitos do indicador de apoio......................................................................................8
5.7.3 Fontes dos dados................................................................................................................8
6 Educação.............................................................................................................................8
6.1 Porcentagem da população feminina em idade escolar matriculada em escolas
(indicador essencial)...........................................................................................................8
6.1.1 Generalidades......................................................................................................................8
6.1.2 Requisitos do indicador essencial....................................................................................9
6.1.3 Fontes dos dados................................................................................................................9
6.2 Porcentagem de estudantes com ensino primário completo: taxa de sobrevivência
(indicador essencial)...........................................................................................................9
6.2.1 Generalidades......................................................................................................................9

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6.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................10


6.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................10
6.3 Porcentagem de estudantes com ensino secundário completo: taxa de
sobrevivência (indicador essencial)................................................................................10
6.3.1 Generalidades....................................................................................................................10
6.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................10
6.3.3 Fontes dos dados.............................................................................................................. 11
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6.4 Relação estudante/professor no ensino primário (indicador essencial)..................... 11


6.4.1 Generalidades.................................................................................................................... 11
6.4.2 Requisitos do indicador essencial.................................................................................. 11
6.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................12
6.4.4 Interpretação dos dados...................................................................................................12
6.5 Porcentagem de população masculina em idade escolar matriculada em escolas
(indicador de apoio)..........................................................................................................12
6.5.1 Generalidades....................................................................................................................12
6.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................12
6.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................12
6.6 Porcentagem de população em idade escolar matriculada em escolas (indicador de
apoio)..................................................................................................................................13
6.6.1 Generalidades....................................................................................................................13
6.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................13
6.7 Número de indivíduos com ensino superior completo por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)..........................................................................................................13
6.7.1 Generalidades....................................................................................................................13
6.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................13
6.7.3 Fontes dos dados..............................................................................................................14
7 Energia...............................................................................................................................14
7.1 Uso de energia elétrica residencial total per capita (kWh/ano)
(indicador essencial).........................................................................................................14
7.1.1 Generalidades....................................................................................................................14
7.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................14
7.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................14
7.2 Porcentagem de habitantes da cidade com fornecimento regular de energia elétrica
(indicador essencial).........................................................................................................14
7.2.1 Generalidades....................................................................................................................14
7.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................15
7.3 Consumo de energia de edifícios públicos por ano (kWh/m2) (indicador essencial).15
7.3.1 Generalidades....................................................................................................................15
7.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................15
7.4 Porcentagem da energia total proveniente de fontes renováveis, como parte do
consumo total de energia da cidade (indicador essencial)..........................................15
7.4.1 Generalidades....................................................................................................................15
7.4.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................16

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7.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................16


7.4.4 Interpretação dos dados...................................................................................................16
7.5 Uso total de energia elétrica per capita (kWh/ano) (indicador de apoio).....................16
7.5.1 Generalidades....................................................................................................................16
7.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................16
7.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................17
7.5.4 Interpretação dos dados...................................................................................................17
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7.6 Número médio de interrupções de energia elétrica por consumidor por ano
(indicador de apoio)..........................................................................................................17
7.6.1 Generalidades....................................................................................................................17
7.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................17
7.7 Duração média das interrupções de energia elétrica (em horas)
(indicador de apoio)..........................................................................................................18
7.7.1 Generalidades....................................................................................................................18
7.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................18
8 Meio ambiente...................................................................................................................18
8.1 Concentração de material particulado fino (PM 2.5) (indicador essencial).................18
8.1.1 Generalidades....................................................................................................................18
8.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................19
8.2 Concentração de material particulado (PM 10) (indicador essencial).........................19
8.2.1 Generalidades....................................................................................................................19
8.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................19
8.3 Emissão de gases de efeito de estufa, medida em toneladas per capita (indicador
essencial)...........................................................................................................................20
8.3.1 Generalidades....................................................................................................................20
8.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................20
8.4 Concentração de NO2 (dióxido de nitrogênio) (indicador de apoio)............................21
8.4.1 Generalidades....................................................................................................................21
8.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................21
8.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................22
8.5 Concentração de SO2 (dióxido de enxofre) (indicador de apoio)................................22
8.5.1 Generalidades....................................................................................................................22
8.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................22
8.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................22
8.6 Concentração de O3 (ozônio) (indicador de apoio).......................................................23
8.6.1 Generalidades....................................................................................................................23
8.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................23
8.7 Poluição sonora (indicador de apoio).............................................................................23
8.7.1 Generalidades....................................................................................................................23
8.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................23
8.7.3 Fontes dos dados..............................................................................................................24
8.8 Variação percentual em número de espécies nativas (indicador de apoio)................24
8.8.1 Generalidades....................................................................................................................24

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8.8.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................24


8.8.3 Fontes dos dados..............................................................................................................24
9 Finanças.............................................................................................................................25
9.1 Taxa de endividamento (expansão do serviço da dívida como uma porcentagem da
receita própria do município) (indicador essencial)......................................................25
9.1.1 Generalidades....................................................................................................................25
9.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................25
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9.1.3 Interpretação dos dados...................................................................................................25


9.2 Despesas de capital como porcentagem de despesas totais (indicador de apoio)...25
9.2.1 Generalidades....................................................................................................................25
9.2.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................25
9.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................26
9.2.4 Interpretação dos dados...................................................................................................26
9.3 Porcentagem da receita própria em função do total das receitas (indicador de apoio)
26
9.3.1 Generalidades....................................................................................................................26
9.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................26
9.4 Porcentagem dos impostos recolhidos em função dos impostos cobrados
(indicador de apoio)..........................................................................................................26
9.4.1 Generalidades....................................................................................................................26
9.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................27
10 Resposta a incêndios e emergências.............................................................................27
10.1 Número de bombeiros por 100 000 habitantes (indicador essencial)..........................27
10.1.1 Generalidades....................................................................................................................27
10.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................27
10.2 Número de mortes relacionadas a incêndios por 100 000 habitantes (indicador
essencial)...........................................................................................................................27
10.2.1 Generalidades....................................................................................................................27
10.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................28
10.3 Número de mortes relacionadas a desastres naturais por 100 000 habitantes
(indicador essencial).........................................................................................................28
10.3.1 Generalidades....................................................................................................................28
10.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................28
10.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................28
10.3.4 Interpretação dos dados...................................................................................................28
10.4 Número de bombeiros voluntários e em tempo parcial por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)..........................................................................................................29
10.4.1 Generalidades....................................................................................................................29
10.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................29
10.5 Tempo de resposta dos serviços de emergência a partir do primeiro chamado
(indicador de apoio)..........................................................................................................29
10.5.1 Generalidades....................................................................................................................29
10.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................29

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10.6 Tempo de resposta do Corpo de Bombeiros a partir do primeiro chamado (indicador


de apoio)............................................................................................................................30
10.6.1 Generalidades....................................................................................................................30
10.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................30
11 Governança........................................................................................................................30
11.1 Porcentagem de participação dos eleitores nas últimas eleições municipais em
função do total de eleitores aptos a votar (indicador essencial).................................30
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11.1.1 Generalidades....................................................................................................................30
11.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................30
11.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................31
11.1.4 Interpretação dos dados...................................................................................................31
11.2 Porcentagem de mulheres eleitas em função do número total de eleitos na gestão
da cidade (indicador essencial).......................................................................................31
11.2.1 Generalidades....................................................................................................................31
11.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................31
11.3 Porcentagem de mulheres empregadas na gestão da cidade (indicador de apoio)..31
11.3.1 Generalidades....................................................................................................................31
11.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................32
11.4 Número de condenações de servidores da cidade por corrupção e/ou suborno por
100 000 habitantes (indicador de apoio).........................................................................32
11.4.1 Generalidades....................................................................................................................32
11.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................32
11.5 Representação de cidadãos: número de autoridades locais eleitas para o cargo por
100 000 habitantes (indicador de apoio).........................................................................32
11.5.1 Generalidades....................................................................................................................32
11.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................32
11.5.3 Comentários e limitações.................................................................................................33
11.6 Porcentagem de eleitores registrados em função da população com idade para
votar (indicador de apoio)................................................................................................33
11.6.1 Generalidades....................................................................................................................33
11.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................33
12 Saúde..................................................................................................................................34
12.1 Expectativa média de vida (indicador essencial)...........................................................34
12.1.1 Generalidades....................................................................................................................34
12.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................34
12.2 Número de leitos hospitalares por 100 000 habitantes (indicador essencial)............34
12.2.1 Generalidades....................................................................................................................34
12.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................34
12.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................34
12.3 Número de médicos por 100 000 habitantes (indicador essencial).............................35
12.3.1 Generalidades....................................................................................................................35
12.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................35
12.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................35

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12.4 Taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos a cada 1 000 nascidos
vivos (indicador essencial)..............................................................................................35
12.4.1 Generalidades....................................................................................................................35
12.4.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................35
12.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................36
12.5 Número de pessoas da equipe de enfermagem e obstetrícia por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)..........................................................................................................36
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12.5.1 Generalidades....................................................................................................................36
12.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................36
12.6 Número de profissionais de saúde mental por 100 000 habitantes (indicador de
apoio)..................................................................................................................................37
12.6.1 Generalidades....................................................................................................................37
12.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................37
12.7 Taxa de suicídio por 100 000 habitantes (indicador de apoio).....................................37
12.7.1 Generalidades....................................................................................................................37
12.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................38
12.7.3 Fontes dos dados..............................................................................................................38
13 Recreação..........................................................................................................................38
13.1 Área em metros quadrados, de espaços públicos de recreação cobertos per capita
(indicador de apoio)..........................................................................................................38
13.1.1 Generalidades....................................................................................................................38
13.1.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................38
13.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................39
13.2 Área, em metros quadrados, de espaços públicos de recreação ao ar livre per capita
(indicador de apoio)..........................................................................................................39
13.2.1 Generalidades....................................................................................................................39
13.2.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................39
13.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................40
14 Segurança..........................................................................................................................40
14.1 Número de agentes de polícia por 100 000 habitantes (indicador essencial).............40
14.1.1 Generalidades....................................................................................................................40
14.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................40
14.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................41
14.2 Número de homicídios por 100 000 habitantes (indicador essencial).........................41
14.2.1 Generalidades....................................................................................................................41
14.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................41
14.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................41
14.3 Crimes contra a propriedade por 100 000 habitantes (indicador de apoio)................41
14.3.1 Generalidades....................................................................................................................41
14.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................41
14.4 Tempo de resposta da polícia a partir do primeiro chamado (indicador de apoio)....42
14.4.1 Generalidades....................................................................................................................42
14.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................42

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14.5 Taxa de crimes violentos por 100 000 habitantes (indicador de apoio).......................42
14.5.1 Generalidades....................................................................................................................42
14.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................42
15 Habitação...........................................................................................................................43
15.1 Porcentagem da população urbana morando em favelas (indicador essencial)........43
15.1.1 Generalidades....................................................................................................................43
15.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................43
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15.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................44


15.2 Número de sem-teto por 100 000 habitantes (indicador de apoio)..............................44
15.2.1 Generalidades....................................................................................................................44
15.2.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................44
15.3 Porcentagem de moradias sem títulos de propriedade registrados (indicador de
apoio)..................................................................................................................................44
15.3.1 Generalidades....................................................................................................................44
15.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................44
16 Resíduos sólidos...............................................................................................................45
16.1 Porcentagem da população urbana com coleta regular de resíduos sólidos
(domiciliar) (indicador essencial)....................................................................................45
16.1.1 Generalidades....................................................................................................................45
16.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................45
16.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................45
16.1.4 Interpretação dos dados...................................................................................................45
16.2 Total de coleta de resíduos sólidos municipais per capita (indicador essencial)......46
16.2.1 Generalidades....................................................................................................................46
16.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................46
16.2.3 Interpretação dos dados...................................................................................................47
16.3 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos que são reciclados (indicador essencial).
47
16.3.1 Generalidades....................................................................................................................47
16.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................47
16.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................47
16.4 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em aterros sanitários
(indicador de apoio)..........................................................................................................48
16.4.1 Generalidades....................................................................................................................48
16.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................48
16.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................48
16.5 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos descartados para incineração (indicador
de apoio)............................................................................................................................48
16.5.1 Generalidades....................................................................................................................48
16.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................49
16.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................49
16.6 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos queimados a céu aberto (indicador de
apoio)..................................................................................................................................49

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16.6.1 Generalidades....................................................................................................................49
16.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................49
16.6.3 Fontes dos dados..............................................................................................................49
16.7 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em lixões a céu aberto
(indicador de apoio)..........................................................................................................50
16.7.1 Generalidades....................................................................................................................50
16.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................50
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16.7.3 Fontes dos dados..............................................................................................................50


16.8 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos por outros meios (indicador
de apoio)............................................................................................................................50
16.8.1 Generalidades....................................................................................................................50
16.8.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................51
16.8.3 Fontes dos dados..............................................................................................................51
16.9 Geração de resíduos perigosos per capita (toneladas) (indicador de apoio).............51
16.9.1 Generalidades....................................................................................................................51
16.9.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................51
16.9.3 Fontes dos dados..............................................................................................................52
16.10 Porcentagem de resíduos urbanos perigosos que são reciclados (indicador de
apoio)..................................................................................................................................52
16.10.1 Generalidades....................................................................................................................52
16.10.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................53
16.10.3 Fontes dos dados..............................................................................................................53
17 Telecomunicações e inovação.........................................................................................53
17.1 Número de conexões de internet por 100 000 habitantes (indicador essencial)........53
17.1.1 Generalidades....................................................................................................................53
17.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................53
17.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................53
17.2 Número de conexões de telefone celular por 100 000 habitantes (indicador
essencial)...........................................................................................................................53
17.2.1 Generalidades....................................................................................................................53
17.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................54
17.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................54
17.3 Número de conexões de telefone fixo por 100 000 habitantes (indicador de apoio).54
17.3.1 Generalidades....................................................................................................................54
17.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................54
17.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................54
18 Transporte..........................................................................................................................54
18.1.1 Generalidades....................................................................................................................54
18.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................55
18.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................55
18.2 Quilômetros de sistema de transporte público de média capacidade por 100 000
habitantes (indicador essencial)......................................................................................55
18.2.1 Generalidades....................................................................................................................55

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ABNT NBR ISO 37120:2017

18.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................55


18.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................55
18.3 Número anual de viagens em transporte público per capita (indicador essencial)...56
18.3.1 Generalidades....................................................................................................................56
18.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................56
18.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................56
18.4 Número de automóveis privados per capita (indicador essencial)..............................57
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18.4.1 Generalidades....................................................................................................................57
18.4.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................57
18.5 Porcentagem de passageiros que se deslocam para o trabalho de forma alternativa
ao automóvel privado (indicador de apoio)....................................................................57
18.5.1 Generalidades....................................................................................................................57
18.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................57
18.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................58
18.6 Número de veículos motorizados de duas rodas per capita (indicador de apoio).....58
18.6.1 Generalidades....................................................................................................................58
18.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................58
18.7 Quilômetros de ciclovias e ciclofaixas por 100 000 habitantes (indicador de apoio).58
18.7.1 Generalidades....................................................................................................................58
18.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................59
18.8 Mortalidades de trânsito por 100 000 habitantes (indicador de apoio)........................59
18.8.1 Generalidades....................................................................................................................59
18.8.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................59
18.9 Conectividade aérea (número de partidas de voos comerciais sem escalas)
(indicador de apoio)..........................................................................................................59
18.9.1 Generalidades....................................................................................................................59
18.9.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................60
18.9.3 Fontes dos dados..............................................................................................................60
19 Planejamento urbano........................................................................................................60
19.1 Áreas verdes (hectares) por 100 000 habitantes (indicador essencial).......................60
19.1.1 Generalidades....................................................................................................................60
19.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................60
19.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................60
19.2 Número de árvores plantadas anualmente por 100 000 habitantes (indicador de
apoio)..................................................................................................................................61
19.2.1 Generalidades....................................................................................................................61
19.2.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................61
19.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................61
19.2.4 Interpretação dos dados...................................................................................................61
19.3 Porcentagem de área de assentamentos informais em função da área total da
cidade (indicador de apoio)..............................................................................................61
19.3.1 Generalidades....................................................................................................................61
19.3.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................61

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ABNT NBR ISO 37120:2017

19.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................62


19.4 Relação empregos/habitação (indicador de apoio).......................................................62
19.4.1 Generalidades....................................................................................................................62
19.4.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................62
20 Esgotos..............................................................................................................................63
20.1 Porcentagem da população urbana atendida por sistemas de coleta e afastamento
de esgoto (indicador essencial).......................................................................................63
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20.1.1 Generalidades....................................................................................................................63
20.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................63
20.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................64
20.2 Porcentagem de coleta do esgoto da cidade, que não recebeu qualquer tratamento
(indicador essencial).........................................................................................................64
20.2.1 Generalidades....................................................................................................................64
20.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................64
20.2.3 Fontes dos dados..............................................................................................................64
20.3 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento primário (indicador
essencial)...........................................................................................................................64
20.3.1 Generalidades....................................................................................................................64
20.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................65
20.3.3 Fontes dos dados..............................................................................................................65
20.4 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento secundário (indicador
essencial)...........................................................................................................................65
20.4.1 Generalidades....................................................................................................................65
20.4.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................65
20.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................66
20.5 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento terciário (indicador
essencial)...........................................................................................................................66
20.5.1 Generalidades....................................................................................................................66
20.5.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................66
20.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................66
21 Água e saneamento..........................................................................................................66
21.1 Porcentagem da população da cidade com serviço de abastecimento de água
potável (indicador essencial)...........................................................................................67
21.1.1 Generalidades....................................................................................................................67
21.1.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................67
21.1.3 Fontes dos dados..............................................................................................................67
21.2 Porcentagem da população da cidade com acesso sustentável a uma fonte de água
adequada para o consumo (indicador essencial)..........................................................68
21.2.1 Generalidades....................................................................................................................68
21.2.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................68
21.3 Porcentagem da população da cidade com acesso a saneamento melhorado
(indicador essencial).........................................................................................................68
21.3.1 Generalidades....................................................................................................................68

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ABNT NBR ISO 37120:2017

21.3.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................68


21.4 Consumo doméstico total de água per capita (litros por dia) (indicador essencial).. 69
21.4.1 Generalidades....................................................................................................................69
21.4.2 Requisitos do indicador essencial..................................................................................69
21.4.3 Fontes dos dados..............................................................................................................70
21.4.4 Interpretação dos dados...................................................................................................70
21.5 Consumo total de água per capita (litros por dia) (indicador de apoio)......................70
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21.5.1 Generalidades....................................................................................................................70
21.5.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................70
21.5.3 Fontes dos dados..............................................................................................................70
21.6 Valor médio anual de horas de interrupção do abastecimento de água por domicílio
(indicador de apoio)..........................................................................................................71
21.6.1 Generalidades....................................................................................................................71
21.6.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................71
21.6.3 Interpretação dos dados...................................................................................................71
21.7 Porcentagem de perdas de água (água não faturada) (indicador de apoio)...............71
21.7.1 Generalidades....................................................................................................................71
21.7.2 Requisitos do indicador de apoio....................................................................................72
21.7.3 Fontes dos dados..............................................................................................................72
22 Relatório e manutenção de registros..............................................................................72
Anexo A (informativo) Indicadores das cidades...............................................................................73
Anexo B (informativo) Indicadores de perfil......................................................................................78
Anexo C (informativo) Termos e definições complementares.........................................................80
Bibliografia..........................................................................................................................................82

Tabela
Tabela B.1 – Indicadores de perfil.....................................................................................................78

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ABNT NBR ISO 37120:2017

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.
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Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR ISO 37120 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Desenvolvimento
Sustentável em Comunidades (ABNT/CEE-268). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 11, de 22.11.2016 a 21.12.2016.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 37120:2014,
que foi elaborada pelo Technical Committee Sustainable Development in Communities (ISO/TC 268),
Subcommittee Smart community infrastructures (SC 1), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard defines and establishes methodologies for a set of indicators to steer and measure
the performance of city services and quality of life. It follows the principles set out and can be used
in conjunction with ISO 37101, Sustainable development in communities – Management systems –
General principles and requirements, when published, and other strategic frameworks.

This Standard is applicable to any city, municipality or local government that undertakes to measure its
performance in a comparable and verifiable manner, irrespective of size and location.

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ABNT NBR ISO 37120:2017

Introdução

Esta adoção idêntica para a língua portuguesa da ISO 37120 foi elaborada no âmbito da, Comissão de
Estudo Especial de Desenvolvimento Sustentável em Comunidades (ABNT/CEE-268). Esta Comissão
é espelho do Technical Committee TC 268, da International Organization for Standardization (ISO),
que elabora Normas para o desenvolvimento sustentável em comunidades urbanas, englobando
desde a terminologia até indicadores relativos ao tema.
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Este trabalho envolveu diversos técnicos e instituições interessados no assunto e partiu da necessidade
identificada pela sociedade brasileira e da importância do País dispor de um documento que pudesse
se constituir em uma referência normativa.

Partindo do pressuposto que Documentos Técnicos Internacionais são amplamente adotados no


mundo e geralmente cobrem as necessidades comuns de vários países, foi realizado um esforço para
a adoção completa da ISO 37120:2014, de maneira idêntica, superando as inerentes dificuldades de
adoção da língua inglesa para a portuguesa, de forma a promover coerência e correspondência dos
vocábulos e termos aqui adotados.

A ABNT NBR ISO 37120 reflete um enfoque global de indicadores para serviços urbanos e qualidade
de vida, e sua aplicação deve prever que estes indicadores estejam em harmonia com as normas
e legislação vigentes no Brasil, no que tange a definições, métricas e métodos de obtenção dos
indicadores.

Cidades necessitam de indicadores para mensurar seu desempenho. Indicadores existentes


geralmente não são padronizados, consistentes ou comparáveis no tempo ou entre cidades.

Como parte de uma nova série de Normas que estão sendo elaboradas para uma abordagem holística
e integrada para desenvolvimento sustentável e resiliência, este conjunto de indicadores padroniza-
dos proporciona um enfoque uniforme do que é mensurado, como a medição é realizada. Esta Norma
apresenta uma lista de indicadores, não fornece um juízo de valor bem como, não estipula metas
numéricas de referência para os indicadores.

Estar em conformidade com esta Norma não confere um status a este propósito. Uma cidade adaptada
a esta Norma, a respeito de mensuração de indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida,
pode somente reinvindicar conformidade neste sentido.

Estes indicadores podem ser utilizados para rastrear e monitorar o progresso do desempenho da
cidade. A fim de atingir o desenvolvimento sustentável, todo o sistema urbano necessita ser levado
em consideração. Planejar para as necessidades futuras deve levar em conta o atual consumo e
eficiência de recursos, para o melhor planejamento do amanhã.

Os indicadores e métodos de ensaio associados nesta Norma foram elaborados a fim de auxiliar as
cidades a:

a) medir a gestão de desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida ao longo do tempo;

b) aprender umas com as outras, pela possibilidade de comparação através de uma vasta gama de
medidas de desempenho; e,

c) compartilhar melhores práticas.

NOTA É reconhecido que cidades não tenham direta influência ou controle sobre fatores atuantes de
alguns destes indicadores, mas a divulgação deles é importante para a comparação significativa e proporciona
um indicativo geral da prestação de serviços e da qualidade de vida em uma cidade.

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ABNT NBR ISO 37120:2017

Os indicadores nesta Norma foram selecionados para serem reportados da forma mais simples e
econômica possível e, portanto, refletem uma plataforma inicial para divulgação. Em continuidade,
indicadores adicionais estão sendo elaborados para promover desenvolvimento sustentável e
resiliência em cidades, no ISO/TC-268.

Os indicadores são estruturados em torno de temas. Reconhecendo as diferenças das cidades ao


redor do mundo, em recursos e capacidades, o conjunto global de indicadores para desempenho de
cidades foi dividido em indicadores “essenciais” (aqueles que devem ser seguidos na implementação
desta Norma) e indicadores “de apoio” (aqueles que convém que sejam seguidos na implementação
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desta Norma). Ambos os indicadores, essenciais e de apoio, estão relacionados no Anexo A, Tabela A.1.
Adicionalmente, indicadores de perfil, que fornecem estatísticas básicas e informações do contexto
para auxiliar a identificação de quais cidades são interessantes para comparações, estão incluídos no
Anexo B, Tabela B.1, como referência.

Nesta Norma, as seguintes formas verbais são utilizadas:

—— “deve” indica um requisito;

—— “é convém que” indica uma recomendação;

—— “pode” (can/may) indica permissão/possibilidade ou capacidade.

NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos, “can” e “may”, para expressar a forma verbal “pode”,
em português.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 37120:2017

Desenvolvimento sustentável de comunidades — Indicadores para


serviços urbanos e qualidade de vida

1 Escopo
Esta Norma define e estabelece metodologias para um conjunto de indicadores, a fim de orientar e
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medir o desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida. Ela segue princípios estabelecidos
e pode ser utilizada em conjunto com a ISO 37101, Sustainable development in communities –
Management system for sustainable development – Requirements with guidance for use, quando
publicada, e outras estruturas estratégicas.

Esta Norma é aplicável a qualquer cidade, municipalidade ou governo local que intencione medir seu
desempenho de uma forma comparável e verificável, independentemente do tamanho e da localização.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são, em parte ou na totalidade, indispensáveis à aplicação
deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências
não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 37101, Sustainable development in communities – Management system for sustainable


development – Requirements with guidance for use

ISO 1996-2, Acoustics Description, measurement and assessment of environmental noise –


Part 2: Determination of environmental noise levels

NOTA BRASILEIRA A ISO publicou em 2007, nova versão da ISO 1996-2. Porém a versão de 2007,
está em revisão na ISO.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 37101 e os seguintes:

NOTA BRASILEIRA O Brasil elaborou o Anexo C, informativo, com termos e definições complementares.

3.1
cidade
comunidade urbana sob uma delimitação administrativa específica, normalmente referida como uma
cidade, municipalidade ou governo local

3.2
indicador
uma medida quantitativa, qualitativa ou descritiva

[FONTE: ISO 15392:2008, 3.14]

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ABNT NBR ISO 37120:2017

NOTA 1 Indicadores nesta Norma são divididos em:

a) indicadores essenciais: indicadores que são requeridos para demonstrar o desempenho da prestação de
serviços urbanos e qualidade de vida.

b) indicadores de apoio: indicadores que são recomendáveis para demonstrar o desempenho da prestação de
serviços urbanos e qualidade de vida.

c) indicadores de perfil: indicadores que fornecem estatísticas básicas e informações do contexto para auxiliar
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a identificação de quais cidades são interessantes para comparações aos pares. Indicadores de perfil são
utilizados como uma referência informativa.

3.3
matrícula em tempo integral
matrícula em escola para o dia inteiro da semana, durante todo o ano escolar

3.4
desastre natural
evento natural, como uma enchente, terremoto, ou furacão, que causa grande dano ou perda de vidas

3.5
matrícula de meio período
matrícula em escola para, ao menos, meio período de todos os dias da semana, durante todo o ano
escolar ou o equivalante em bases semanais

EXEMPLO Um estudante é contabilizado como matriculado em meio período se ele(a) estiver matriculado
na escola meio período de todos os dias da semana, mas não é contabilizado se ele(a) for matriculado por
somente 0,25 de um dia.

3.6
ensino primário
escola fundamental, educação que é considerada o primeiro estágio do ‘ensino básico’

NOTA O ensino primário tipicamente compreende seis anos de escolaridade em tempo integral, com a
idade legal de ingresso normalmente não inferior a 5 anos e não superior a 7. O ensino primário tipicamente
perdura até a idade de 10 a 12. Refere-se a crianças com idade entre 5 e 12 anos ou o 1º grau até 5 ou 6
anos, conforme definido pelos sistemas educacionais locais.

[FONTE: UNESCO Institute for Statistics, UOE data collection on education systems, 10.1]

3.7
ensino secundário
educação que é considerada o segundo estágio do ensino básico e marca o final do ensino obrigatório
onde ele existe

NOTA Estudantes geralmente ingressam na idade entre 10 e 13 (sendo 12 anos o mais comum). Ensino
secundário geralmente finaliza 12 ou 13 anos após o início do ensino primário (ou aproximadamente 18 anos);
entretanto, sistemas podem variar, finalizando entre 11 ou 14 anos após o início do ensino primário (ou
aproximadamente 17 a 20 anos de idade). Ensino secundário também se refere ao 6º ano (ou 7º) até o 12º
ano, conforme definido pelos sistemas educacionais locais.

3.8
ensino terciário
educação prestada por universidades ou outras instituições de ensino superior, em continuidade ao
ensino secundário

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ABNT NBR ISO 37120:2017

3.9
resíduo perigoso
resíduo potencialmente nocivo a seres humanos, propriedades ou ambiente

[FONTE: ISO 18113-1:2009, 3.22]

3.10
resíduos sólidos
materiais sólidos não solúveis descartados, inclusive lama de depuração, lixo municipal, resíduos
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industriais, agrícolas, de demolição e de mineração

3.11
plantas vasculares (tracheophytes)
plantas que podem conduzir internamente água e alimentos

4 Indicadores das cidades


Esta Norma é concebida para auxiliar cidades a direcionar e avaliar a gestão de serviços urbanos e
toda a prestação de serviços, assim como a qualidade de vida. A sustentabilidade é considerada o
seu princípio geral, e resiliência um conceito orientador no desenvolvimento sustentável das cidades.
Todos os indicadores devem ser compilados em bases anuais.

A implementação desta Norma deve apresentar todos os indicadores essenciais relacionados nas
Seções 5 a 21 desta Norma.

Os indicadores essenciais descritos nesta Norma são considerados indispensáveis para direcionar e
avaliar o desempenho da gestão dos serviços urbanos e qualidade de vida.

A fim de promover melhores práticas, convém que cidades também apresentem os indicadores de
apoio fornecidos nas Seções 5 a 21 desta Norma.

Os indicadores essenciais e de apoio são classificados em temas de acordo com os diferentes setores
e serviços prestados em uma cidade. A estrutura de classificação é utilizada exclusivamente para indi-
car os serviços e a área de aplicação de cada tipo de indicador quando relatado por uma cidade. Esta
classificação não tem significado hierárquico e é ordenada alfabeticamente de acordo com os temas.

Indicadores sob cada tema, quando possível, foram selecionados e combinados com base nos
insumos e resultados do indicador, para posterior análise do contexto.

No momento de interpretar resultados de uma área específica de serviço urbano, é importante rever
os resultados de vários tipos de indicadores transversalmente nos temas; focar um indicador isolado
pode levar a uma conclusão distorcida ou incompleta. Aspectos e anseios também devem ser levados
em consideração na análise.

Usuários também podem considerar os seguintes aspectos, que devem ser claramente mencionados
e justificados no relatório: indicadores podem ser agregados em áreas administrativas maiores
(por exemplo, região, área metropolitana etc); uma vez que alguns indicadores são indiretamente
relacionados a sustentabilidade, há a necessidade de considerar a eficiência de recursos de
uma cidade; indicadores podem ser agrupados para análise quando levarem em consideração
características holísticas de uma cidade; e este conjunto de indicadores pode ser complementado por
outros conjuntos de indicadores, a fim de obter uma abordagem mais completa e abrangente para
análise de sustentabilidade.

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Além disso, também é importante reconhecer potenciais efeitos antagônicos nos resultados de
indicadores específicos, sejam positivos ou negativos, no momento da análise de resultados. Por
exemplo, um aumento da conectividade aérea e do número de automóveis per capita potencialmente
resultará em níveis maiores de PM10 e de emissões de gases de efeito estufa.

Para efeitos de interpretação de dados, cidades devem levar em consideração a análise do contexto
no momento da interpretação de resultados. O ambiente institucional local pode afetar a capacidade
de aplicação de indicadores. Em alguns casos, serviços podem ser prestados pelo setor privado ou
pela própria comunidade.
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A Tabela B.1 relaciona uma série de indicadores de perfil para efeitos de referência.

5 Economia
5.1 Taxa de desemprego da cidade (indicador essencial)
5.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A taxa de desemprego é considerada um dos indicadores mais simples e esclarecedores do


mercado de trabalho, o qual reflete o desempenho geral do mercado de trabalho e a saúde da economia como
um todo. Ele é usado para medir a oferta de trabalho e localizar os ciclos de negócios de uma cidade. Quando
o crescimento econômico é forte, as taxas de desemprego tendem a ser baixas, e quando a economia está
estagnada ou em recessão, as taxas de desemprego tendem a ser maiores.

5.1.2 Requisitos do indicador essencial

A taxa de desemprego de uma cidade deve ser calculada pela população da cidade em idade ativa
que, durante o período de referência da pesquisa, não estava em emprego remunerado ou autônomo,
mas disponível para o trabalho e à procura de trabalho (numerador), dividida pela força de trabalho
total (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

Desemprego deve referir-se a indivíduos sem trabalho, buscando ativamente trabalho em um período
passado recente (últimas quatro semanas), e atualmente disponível para o trabalho. Pessoas que não
procuram trabalho, mas que têm perspectiva de trabalho futuro (arranjos para um futuro início de tra-
balho) são contadas como desempregadas (Organização Internacional do Trabalho). Trabalhadores
desencorajados ou desempregados ocultos devem ser considerados pessoas que não estão ativa-
mente à procura de trabalho, porque elas acreditam que as perspectivas de encontrá-lo são extrema-
mente baixas ou elas têm restrições de mobilidade no mercado de trabalho, enfrentam discriminação
e/ou barreiras estruturais, sociais e culturais - não são contadas como desempregados ou como parte
da força de trabalho. A busca não ativa por trabalho deve referir-se a pessoas que não tenham tomado
medidas ativas para procurar trabalho (isto é, procura de emprego, entrevistas, reuniões informativas
etc.) durante um período recente especificado (geralmente nas últimas quatro semanas).

NOTA BRASILEIRA No Brasil entende-se por desempregados ocultos aqueles que realizaram algum
tipo de atividade nos 30 dias anteriores à pesquisa e buscaram emprego nos últimos 12 meses (pelo
trabalho precário) ou quem não trabalhou nem procurou trabalho nos últimos 30 dias, mas tentou nos
últimos 12 meses (pelo desalento).

Força de Trabalho deve referir-se à soma total de pessoas empregadas e desempregadas que estão
legalmente aptas para trabalhar.

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5.2 Valor de avaliação de propriedades comerciais e industriais como uma porcentagem


do valor de avaliação total de todas as propriedades (indicador essencial)

5.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O valor de avaliação de propriedades industriais e comerciais como uma porcentagem do valor
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total avaliado de todas as propriedades, proporciona uma compreensão da composição de valores avaliados
de propriedades, assim como a estabilidade da base avaliada. A tendência de queda na proporção dos
valores comerciais e industriais avaliados pode indicar uma base econômica em erosão. A confiabilidade nos
valores de avaliação residencial pode possivelmente impactar de modo favorável.

5.2.2 Requisitos do indicador essencial

O valor de avaliação de propriedades comerciais, e industriais, como uma porcentagem do valor total
avaliado de todas as propriedades, deve ser expresso pelo valor total estimado de imóveis comerciais
e industriais (numerador), dividido pelo valor total estimado de todas as propriedades (denominador).
O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

Propriedades comerciais e industriais devem referir-se àquelas que tenham sido destinadas pela
cidade para uso comercial e industrial.

NOTA Métodos de avaliação da propriedade podem variar de uma jurisdição ou de um país para outro,
incluindo o método orientado para valor de mercado, o método orientado para a renda e o método orientado
para os custos.

5.3 Porcentagem da população abaixo da linha de pobreza (indicador essencial)

5.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população da cidade vivendo na pobreza é um indicador de equidade social e


reflete os níveis de marginalidade econômica e/ou inclusão social de uma cidade. Erradicação da pobreza é
um componente essencial dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.[22]

5.3.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população abaixo da linha de pobreza deve ser calculada pelo número de pessoas
que vivem abaixo da linha de pobreza (numerador), dividido pela população total atual da cidade
(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

O número total de pessoas na cidade que vive abaixo da linha de pobreza deve ser determinado
multiplicando primeiramente o número de famílias da cidade que vivem abaixo da linha da pobreza
pela quantidade média atual de pessoas por família para aquela cidade.

NOTA A linha de pobreza para cada país é registrada pelo Banco Mundial, que pode ser visto no seu
website em: www.worldbank.org (procurar por PovertyNet) ou diretamente no site da PovertyNet em: www.
povertynet.org[34], onde a linha de pobreza para as famílias é especificada como pessoas incapazes de
se prover de forma adequada ao longo de um período de 12 meses com água, comida, abrigo e outras
necessidades básicas para uma vida saudável.

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5.3.3 Interpretação dos dados

Com a aplicação de valores atuais médios de pessoas por família para todas as famílias, é possível
diminuir as diferenças entre tamanhos de famílias pobres e as famílias mais ricas.

5.4 Porcentagem da população com emprego em tempo integral (indicador de apoio)

5.4.1 Generalidades
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Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população da cidade com emprego em tempo integral é um indicador de saúde
econômica da cidade e do sucesso da política econômica da cidade.

5.4.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem da população com emprego em tempo integral deve ser calculada pelo número
de pessoas com emprego em tempo integral (numerador), dividido pela população total da cidade
(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem.

O número de pessoas que residem na cidade e trabalham em tempo integral deve incluir aqueles que
são autônomos e só deve incluir os residentes que trabalham no mínimo 35 h por semana em um só
trabalho e com idade legal mínima para trabalhar.

NOTA 1 A população da cidade tem sido utilizada como denominador para este indicador, em vez de força
de trabalho, dado que a população é conhecida pela maioria das cidades. Este indicador é dependente da
agência do governo, que tem a responsabilidade de coletar dados relevantes de emprego e população e pela
natureza precisa dos dados disponíveis.

NOTA 2 O emprego é um conceito formal do mercado de trabalho, que muitas vezes é complicado em
países em desenvolvimento que possuem um grande setor informal na economia da cidade.

NOTA 3 Os temas centrais de responsabilidade social dos Direitos Humanos e Práticas de Trabalho da
ISO 26000 podem ser considerados, e são particularmente úteis no que diz respeito ao trabalho infantil.

NOTA 4 Os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho (PDFT) da Organização Internacional do


Trabalho (OIT) incluem a eliminação do trabalho infantil ao lado do direito à liberdade de associação e
à negociação coletiva, a eliminação do trabalho forçado e a eliminação da discriminação no emprego
ou ocupação. Estes princípios e direitos fundamentais no trabalho são mutuamente interdependentes.
A violação de uma categoria de direitos no trabalho muitas vezes têm um impacto negativo sobre o respeito
e a percepção dos outros. Vice-versa, o reconhecimento, promoção e implementação de uma categoria de
direitos pode ter um impacto benéfico sobre o respeito e realização dos outros.

Ao longo dos anos, a comunidade internacional desenvolveu uma estrutura de normas internacionais
que buscam proteger as crianças do trabalho infantil, em especial, as duas importantes convenções
da OIT sobre o assunto e de forma mais geral a Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança.[45]
Enquanto alguns progressos estão sendo feitos na redução do trabalho infantil, em muitos casos
os direitos contidos nestas normas internacionais ainda não são totalmente aplicados na prática e
tornados obrigatórios. Os usuários desta Norma são encorajados a manter estes princípios em mente.

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5.5 Taxa de desemprego de jovens (indicador de apoio)

5.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementam esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A taxa de desemprego é provavelmente o indicador mais conhecido e mais utilizado para medir o
desempenho do mercado de trabalho. A taxa de desemprego de jovens é o indicador-chave para quantificar
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e analisar as tendências e os desafios dos jovens do atual mercado de trabalho. Homens e mulheres
jovens de hoje enfrentam uma incerteza crescente em suas esperanças de se submeter a uma transição
satisfatória no mercado de trabalho, e esta incerteza e desilusão podem, por sua vez, ter efeitos nocivos em
indivíduos, comunidades, economias e sociedades em geral. Jovens desempregados ou subempregados
são menos capazes de contribuir eficazmente para o desenvolvimento comunitário e nacional e têm menos
oportunidades de exercer os seus direitos como cidadãos. Eles têm menos para gastar como consumidores,
menos para investir como poupadores e muitas vezes não têm “voz” para trazer mudanças em suas vidas e
nas comunidades. Desemprego e subemprego juvenil generalizado também impedem que empresas e países
inovem e desenvolvam vantagens competitivas com base no investimento em capital humano, prejudicando
assim as perspectivas futuras. Conhecendo os custos da não ação, muitos governos ao redor do mundo
priorizam a questão do emprego dos jovens e tentam desenvolver políticas e programas proativos.

5.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A taxa de desemprego de jovens deve ser calculada pelo número total de jovens desempregados
(numerador), dividido pela força de trabalho juvenil (denominador). O resultado deve ser multiplicado
por 100 e expresso como uma porcentagem.

Jovens desempregados devem referir-se a indivíduos acima da idade legal para trabalhar e menores
de 24 anos de idade, que estão sem trabalho, buscando trabalho em um período passado recente
(últimas quatro semanas), e atualmente disponível para o trabalho. Jovens que não procuram trabalho,
mas têm perspectiva de trabalho futuro (arranjos para um futuro início de trabalho), são contados
como desempregados (Organização Internacional do Trabalho). Trabalhadores desmotivados ou
desempregados ocultos não podem ser contados como desempregados ou como parte da força de
trabalho. A não busca pelo trabalho deve se referir a pessoas que não tenham tomado medidas ativas
para procurar trabalho (isto é, procura de emprego, entrevistas, reuniões informativas etc.) durante um
período recente especificado (geralmente nas últimas quatro semanas).

A força de trabalho juvenil deve se referir a todas as pessoas acima da idade legal para trabalhar e
menores de 24 anos de idade, que estão empregadas ou desempregadas durante um período de
referência especificado.

NOTA Os países podem variar um pouco em suas definições operacionais da juventude; em particular,
o limite mínimo de idade para os jovens é geralmente determinado pela idade mínima para deixar a escola,
caso exista.

5.6 Número de empresas por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

5.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de empresas por 100 000 habitantes pode informar o nível de atividade econômica e
desempenho econômico de uma cidade. Ele fornece uma indicação do clima de negócios global em uma

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jurisdição e atitudes em direção ao empreendedorismo. Uma atividade empresarial forte está intimamente
associada a uma economia dinâmica e ao crescimento. O número de empresas também é usado para
informar a competitividade de uma cidade. O número de empresas reflete tanto o número de novas empresas
criadas quanto o nível de sobrevivência das empresas existentes.

5.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de empresas por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total de empresas de
uma cidade (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso como o número de empresas por 100 000 habitantes.
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As empresas devem referir-se às companhias ou empreendimentos. O empreendimento é a menor


combinação de unidade jurídica, isto é, uma unidade organizacional de produção de bens ou serviços.
Negócios podem ser classificados como simples (um estabelecimento operacional) ou complexos
(vários estabelecimentos operacionais).

5.7 Número de novas patentes por 100 000 habitantes por ano (indicador de apoio)

5.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de patentes concedidas a habitantes ou corporações de uma cidade é um indicador de


inovação comercial e tecnológica.

5.7.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de novas patentes por 100 000 habitantes por ano deve ser calculado como o número total
de novas patentes concedidas a habitantes e corporações de uma cidade (numerador), dividido pela
100 000a parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o
número de patentes registradas por 100 000 habitantes.

5.7.3 Fontes dos dados

Como patentes são geralmente concedidas pelo governo nacional, cidades serão dependentes de
outro nível de governo para prover esta informação em bases anuais e cidade a cidade.

Convém que os dados sejam obtidos de Institutos Públicos de Patentes, que mantêm os arquivos de
todas as patentes registradas por indivíduos e corporações, em todas as competências.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, os dados são fornecidos pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

6 Educação
6.1 Porcentagem da população feminina em idade escolar matriculada em escolas
(indicador essencial)

6.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

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NOTA Educação é um dos aspectos mais importante do desenvolvimento humano. Este indicador aborda
a questão da oportunidade educacional, indicando quão disseminada está a educação formal na cidade
entre a população em idade escolar. Reportar por gênero o envolvimento na educação é consistente com os
Objetivos do Milênio,[21] Objetivo 3: promover a igualdade de gênero e empoderar as mulheres.

6.1.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população feminina em idade escolar matriculada em escolas deve ser calculada
pelo número de mulheres em idade escolar nos níveis primário e secundário nas escolas públicas e
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particulares (numerador), dividido pelo total de mulheres em idade escolar (denominador). O resultado
deve ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

As definições de escola primária e secundária estão definidas em 3.5 e 3.6 e devem ser aplicadas.

A proporção de matrículas em escolas públicas e particulares deve ser reportada, e as cidades devem
observar se os dados de escolas particulares estão inclusos. Em muitas cidades, as escolas particulares
são um componente importante da educação. Escolas particulares devem ser reconhecidas como as
que proporcionam educação real e de boa índole; muitos ministérios ou departamentos de educação
possuem um programa de reconhecimento destas escolas. Matrículas em escolas religiosas e home
schools devem ser incluídas, se reconhecidas.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, entende-se por home school, ou ensino doméstico ou ensino domiciliar,
aquele que é lecionado, no domicílio do aluno, por um familiar ou por pessoa que com ele habite, em oposição
ao ensino em uma instituição, como uma escola pública, particular ou cooperativa, e ao ensino individual, em
que o aluno é ensinado individualmente por um professor diplomado, fora de uma instituição de ensino.

Matrículas de tempo parcial de meio período ou mais, serão contabilizadas como matrículas em tempo
integral.

Se as delimitações geográficas dos distritos escolares forem diferentes da cidade, convém usar o
melhor julgamento para relacionar os dados de matrícula com os limites da cidade.

6.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sobre matrículas escolares sejam obtidos a partir dos conselhos
escolares locais ou ministério relevante ou Secretarias de Educação. Se os dados de matrícula a
partir destas fontes não estiverem disponíveis, podem ser utilizados, de forma alternativa, pesquisas
ou censos das matrículas.

6.2 Porcentagem de estudantes com ensino primário completo: taxa de sobrevivência


(indicador essencial)

6.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar o atendimento a este indicador, de acordo
com os requisitos descritos abaixo

NOTA A taxa de sobrevivência mede o poder de retenção e eficiência do sistema educacional. A taxa
de sobrevivência do quinto ano da educação primária é de particular interesse, uma vez que é comumente
considerada um pré-requisito para a alfabetização sustentável. Este indicador é usado frequentemente como
uma avaliação para os Objetivos do Milênio.[22]

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6.2.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de estudantes com ensino primário completo ou taxa de sobrevivência deve ser
calculada pelo número de estudantes, pertencentes a uma escola, que completam o último ano do
ensino primário (numerador), dividido pelo total de estudantes inscritos na escola, isto é, aqueles
originalmente matriculados na primeira série do ensino primário (denominador). O resultado deve
então ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem. A taxa de sobrevivência da educação
primária deve ser expressa como a porcentagem do grupo de estudantes que ingressam na primeira
série da educação primária que alcançaram o último ano da educação primária.
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Convém que as taxas de sobrevivência escolar do setor privado sejam reportadas, se conhecidas.
O usuário desta Norma deve observar se os dados das escolas particulares estão inclusos.

NOTA 1 Este indicador mensura estudantes, pertencentes a uma escola, que alcançaram cada uma das
séries da educação primária sem reprovações ou mudanças para outra jurisdição.

NOTA 2 Esta metodologia é adaptada do Education Indicator Technical Guidelines da Unesco.[4]

EXEMPLO
Se a cidade estiver reportando o ano de 2012 e a educação primária durar cinco anos, reportar a
porcentagem de estudantes que ingressaram na educação primária em 2006 e alcançaram o último
ano da educação primária em 2011.

6.2.3 Fontes dos dados

Uma vez que o cálculo deste indicador é baseado na taxa de fluxo de estudantes, a confiabilidade da
taxa de sobrevivência depende da consistência de dados sobre matrículas e reprovações (aqueles
que repetem um ou mais anos) em termos de cobertura ao longo do tempo e entre as diversas séries.

NOTA 1 Na maioria das cidades, as taxas de sobrevivência escolar estarão disponíveis prontamente,
somente pelas escolas públicas.

NOTA 2 Os dados de matrículas das escolas são usualmente registrados pelos ministérios ou secretarias
de educação.

6.3 Porcentagem de estudantes com ensino secundário completo: taxa de


sobrevivência (indicador essencial)

6.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A taxa de sobrevivência mede o poder de retenção e eficiência interna do sistema educacional.

6.3.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de estudantes com ensino secundário completo, ou taxa de sobrevivência, deve ser
calculada pelo total de estudantes pertencentes a uma escola que completam o último ano da educa-
ção secundária (numerador), dividido pelo número total de estudantes pertencentes à mesma escola,
ingressantes no primeiro ano da educação secundária (denominador). O resultado deve ser multipli-
cado por 100 e expresso como porcentagem. A taxa de sobrevivência da educação secundária deve
ser expressa como a porcentagem do grupo de estudantes que ingressaram na primeira série da
educação secundária e alcançaram a última série da educação secundária.

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As taxas de sobrevivência do setor privado de educação devem ser reportadas, se conhecidas.


O usuário desta Norma deve verificar se os dados das escolas particulares estão inclusos.

NOTA 1 Este indicador mensura estudantes, pertencentes a uma escola, que alcançaram cada uma das
séries da educação secundária sem reprovações ou mudanças para outra jurisdição.

NOTA 2 Esta metodologia é adaptada do Education Indicator Technical Guides da Unesco.[4]

EXEMPLO Se a cidade estiver reportando o ano de 2012 e a educação secundária durar sete anos,
reportar a porcentagem de estudantes que ingressaram na educação secundária em 2004 e alcançaram o
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último ano da educação secundária em 2011.

6.3.3 Fontes dos dados

Uma vez que o cálculo deste indicador é baseado na taxa de fluxo de estudantes, a confiabilidade da
taxa de sobrevivência depende da consistência de dados sobre matrículas e reprovações (aqueles
que repetem um ou mais anos) em termos de cobertura ao longo do tempo e entre as diversas séries.

NOTA 1 Na maioria das cidades, as taxas de sobrevivência escolar estarão disponíveis prontamente,
somente pelas escolas públicas.

NOTA 2 Os dados de matrículas das escolas são usualmente registrados pelos ministérios ou secretarias
de educação.

6.4 Relação estudante/professor no ensino primário (indicador essencial)

6.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A relação estudante/professor é um indicador da adequação da disponibilidade de professores e


pode estar relacionada à força e qualidade de um sistema educacional.

6.4.2 Requisitos do indicador essencial

A relação estudante/professor deve ser expressa pelo número de alunos matriculados em escolas
primárias (numerador), dividido pelo número equivalente de professores de escolas primárias em tempo
integral (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de estudantes por professor.

Instalações de educação particular não podem ser incluídas na relação estudantes/professores.

Um estudante matriculado em tempo parcial deve ser considerado um matriculado em tempo integral;
em outras palavras convém que um estudante que frequente a escola meio período seja considerado
como uma matrícula integral. Se a cidade reportar matrículas equivalentes em tempo integral (onde
dois estudantes de meio período são iguais a um em período integral), isto deve ser registrado.

O número de professores e de outros funcionários de instrução (auxiliares de classe, conselheiros) não


pode incluir administradores ou funcionários não diretamente envolvidos com o ensino. Professores
de jardim de infância ou pré-escolas e funcionários não podem ser incluídos.

O número de professores deve ser contado em incrementos de um quinto de período, por exemplo,
um professor que trabalha um dia por semana, deve ser considerado 0,2 professor, e um professor
que trabalha três dias por semana deve ser contado como 0,6 professor.

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6.4.3 Fontes dos dados

Convém que o número equivalente de professores de escolas primárias em tempo integral e o número
de alunos matriculados na escola primária sejam obtidos a partir do sistema público local de escolas
ou do Ministério da Educação.

6.4.4 Interpretação dos dados

A relação estudante/professor reflete a carga de trabalho do professor e a disponibilidade dos seus


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serviços a seus alunos. Quanto menor a relação estudante/professor, maior a disponibilidade do


professor e seus serviços a seus alunos. A relação estudante/professor não implica somente no custo
da educação, mas também na qualidade. Níveis maiores de escolaridade estão correlacionados a
menores taxas de estudantes/professores.

6.5 Porcentagem de população masculina em idade escolar matriculada em escolas


(indicador de apoio)

6.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementam esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Educação é um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento humano. Este indicador
aborda a questão da oportunidade educacional, indicando quão disseminada a educação formal está na
cidade entre a população em idade escolar.

6.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem da população masculina em idade escolar matriculada em escolas deve ser calculada
pelo número de homens em idade escolar matriculados nos níveis primário e secundário em
escolas públicas e particulares (numerador) dividido pelo número total de homens em idade escolar
(denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem.

As definições de escola primária e secundária estão definidas em 3.5 e 3.6 e devem ser aplicadas.

Convém reportar matrículas em escolas públicas e particulares, e cidades devem observar se os


dados de escolas particulares estão inclusos. Em muitas cidades, as escolas particulares são um
componente importante da educação na cidade. Escolas particulares devem ser reconhecidas como
as que proporcionam educação real e de boa índole; muitos ministérios ou departamentos de educação
possuem um programa de reconhecimento destas escolas. Matrículas em escolas religiosas e home
schools devem ser incluídas, se reconhecidas.

Matrículas de tempo parcial de mais de meio período serão contabilizadas como matrículas em tempo
integral.

Se as delimitações geográficas dos distritos escolares forem diferentes da cidade, convém usar o
melhor julgamento para relacionar os dados de matrícula com os limites da cidade.

6.5.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sobre matrículas escolares sejam obtidos a partir dos conselhos
escolares locais ou Secretarias de Educação. Se os dados de inscrição a partir destas fontes não
estiverem disponíveis, podem ser utilizados, de forma alternativa, inquéritos ou censos das matrículas.

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6.6 Porcentagem de população em idade escolar matriculada em escolas (indicador


de apoio)

6.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Educação é um dos aspectos mais importantes do desenvolvimento humano. Este indicador
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aborda a questão da oportunidade educacional, indicando quão disseminada a educação formal está na
cidade entre a população em idade escolar.

6.6.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem da população em idade escolar matriculada em escolas deve ser calculada pelo
número de pessoas em idade escolar matriculados nos níveis primários e secundários de educação
em escolas públicas e particulares (numerador), dividido pelo número total da população em idade
escolar. O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Matrículas nas escolas públicas e particulares devem ser reportadas, e cidades devem observar na
seção de comentários se os dados das escolas particulares estão inclusos. Em muitas cidades, as
escolas particulares são um componente importante da educação na cidade. Escolas particulares
devem ser reconhecidas como as que proporcionam educação real e de boa índole; muitos ministérios
ou departamentos de educação possuem um programa de reconhecimento destas escolas. Matrículas
em escolas religiosas e home schools devem ser incluídas, se reconhecidas.

Matrículas de tempo parcial de mais de meio período serão contabilizadas como matrículas em tempo
integral.

Se as delimitações geográficas dos distritos escolares forem diferentes da cidade, convém usar o
melhor julgamento para relacionar os dados de matrícula com os limites da cidade.

6.7 Número de indivíduos com ensino superior completo por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)

6.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Educação é um componente principal do bem-estar e é um indicador de desenvolvimento econômico


e de qualidade de vida. Receber educação superior proporciona aos indivíduos uma base para a participação
no mercado de trabalho e ajuda a reduzir a pobreza e a desigualdade. Este pilar do desenvolvimento humano
é amplamente reconhecido como a via principal para a mobilidade social.

6.7.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de indivíduos com ensino superior (educação terciária) completo por 100 000 habitantes
deve ser calculado pelo número de pessoas com ensino superior completo (numerador), dividido
pela 100 000a parte da população total da cidade. O resultado deve ser expresso como o número de
pessoas com ensino superior por 100 000 habitantes.

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6.7.3 Fontes dos dados

Convém que os dados sobre a matrícula escolar sejam obtidos a partir de conselhos locais de
educação, ou Ministério ou Secretaria de Educação, se disponível. Se os dados de matrícula a partir
destas fontes não estiverem disponíveis, podem ser utilizados dados de inquéritos ou censos.

7 Energia
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7.1 Uso de energia elétrica residencial total per capita (kWh/ano) (indicador essencial)

7.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O conhecimento da quantidade de energia elétrica consumida é necessário à efetiva gestão de


sua geração, consumo e conservação. Áreas residenciais são uma das principais consumidoras de energia
elétrica e de seus recursos associados. Todas as formas de geração de energia elétrica têm algum nível de
impacto ambiental.

7.1.2 Requisitos do indicador essencial

O uso de energia elétrica residencial total per capita deve ser calculado pelo uso de energia elétrica
residencial total da cidade, em quilowatt-hora (numerador), dividido pela população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o uso de energia elétrica residencial total per
capita, em quilowatt-hora por ano (kWh/ano).

NOTA BRASILEIRA No Brasil, o cálculo considera a energia elétrica total anual consumida pelas
edificações residenciais. Desta forma, a denominação do indicador fica melhor representada como
“Uso de energia elétrica residencial total anual per capita”.

7.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sejam obtidos a partir das distribuidoras de energia elétrica. As esta-
tísticas para o consumo de energia elétrica são tipicamente coletadas em três categorias: residencial,
comercial e industrial.

NOTA Distribuidores de energia elétrica geralmente informam as estatísticas de consumo de energia


elétrica por cliente e não por habitante, ou informam o consumo por setor (residencial, comercial e industrial)
e, em seguida, informam estatísticas mais detalhadas como médias.

7.2 Porcentagem de habitantes da cidade com fornecimento regular de energia elétrica


(indicador essencial)

7.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem de habitantes da cidade com conexão regulamentada ao sistema de distribuição


de energia elétrica (rede elétrica) é um indicador de provisão regular de serviços urbanos básicos, sendo
de especial relevância para cidades localizadas em regiões menos desenvolvidas do mundo. O serviço de
distribuição de energia elétrica é um indicador de sustentabilidade, resiliência, produtividade econômica e saúde.

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7.2.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de habitantes da cidade com conexão regulamentada ao sistema de distribuição


de energia elétrica deve ser calculada pelo número de habitantes na cidade com ligação regular à
rede de distribuição (numerador), dividido pelo número total de habitantes da cidade (denominador).
O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem.

O número de moradias com ligação regular à rede de distribuição de energia elétrica deve ser
multiplicado pela média do número de pessoas por moradia na cidade, para se determinar o número
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de habitantes com ligação regular à rede de distribuição de energia elétrica.

NOTA As distribuidoras de energia elétrica podem distinguir as faturas de consumo de energia elétrica
entre “residencial” e “não residencial”. A categoria residencial, na maioria das cidades, refere-se aos
considerados domicílios (embora, em alguns condomínios, uma pessoa jurídica detenha a fatura de consumo
para múltiplas famílias).

NOTA BRASILEIRA No Brasil, para a categoria residencial, não é usual a fatura de consumo de energia
elétrica emitida de modo conjunto para múltiplas famílias.

7.3 Consumo de energia de edifícios públicos por ano (kWh/m2) (indicador essencial)

7.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA As edificações são grandes consumidores de energia nas cidades. É possível que o uso racional
e eficiente de energia elétrica proporcione economia substancial e aumente a segurança no fornecimento de
energia. Reduzir o consumo de energia pelos edifícios também reduz as emissões de gases de efeito estufa
e sua pegada ecológica, o que pode ajudar a combater as mudanças do clima e alcançar uma economia de
baixo carbono.

7.3.2 Requisitos do indicador essencial

O consumo de energia de edifícios públicos deve ser calculado a cada ano pelo consumo total de
energia elétrica em edifícios públicos em estágio final de consumo (kWh) da cidade (numerador),
dividido pela área total destes edifícios, em metros quadrados (m2) (denominador). O resultado deve
ser expresso pelo consumo total de energia elétrica dos edifícios públicos por ano, em quilowatt-horas
por metro quadrado.

NOTA Edifícios públicos são edifícios de propriedade do governo, como repartições públicas, hospitais e
escolas.

7.4 Porcentagem da energia total proveniente de fontes renováveis, como parte do


consumo total de energia da cidade (indicador essencial)

7.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A promoção das fontes de energia renováveis é uma grande prioridade para o desenvolvimento
sustentável, devido à segurança e diversificação do fornecimento de energia e à proteção do meio ambiente.

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7.4.2 Requisitos do indicador essencial

A parcela do consumo total de energia de uma cidade proveniente de fontes renováveis deve ser
calculada como o consumo total de energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis (numerador),
dividido pelo consumo total de energia (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por
100 e expresso como percentagem. Convém que o consumo por fontes renováveis inclua a energia
geotérmica, solar, eólica, hídrica, das marés e das ondas marítimas, e as combustíveis, como a
biomassa.
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7.4.3 Fontes dos dados

Dados disponíveis a partir dos produtores de energia locais, agência de energia da cidade ou agência
de meio ambiente, e a partir de várias fontes internacionais, como a Agência Internacional de Energia (IEA)
e o Banco Mundial.

7.4.4 Interpretação dos dados

Por energia renovável deve-se incluir as fontes renováveis combustíveis e não combustíveis.
As fontes renováveis não combustíveis abrangem as fontes geotérmica, solar, eólica, hídrica, das
marés e das ondas marítimas. Para a energia geotérmica, a quantidade de energia é a entalpia obtida
a partir do calor geotérmico que entra no processo. Para as fontes de energia solar, eólica, hídrica,
das marés e das ondas, a quantidade de energia obtida no processo é igual à energia elétrica gerada.
Os combustíveis renováveis e resíduos (CRW – Combustible Renewables and Waste) consistem
em biomassa (lenha, resíduos vegetais, etanol) e produtos de origem animal (materiais e resíduos
de origem animal e sulfito lixívias), nos resíduos municipais (resíduos produzidos pelos setores
residenciais, comerciais e de serviços públicos, os quais são recolhidos pelas autoridades locais para
descarte em centrais locais para a produção de calor e/ou de energia) e resíduos industriais.

NOTA 1 Convém indicar a composição do consumo de energia por fonte, se estes dados estiverem
disponíveis (isto é, % derivado de combustíveis fósseis; % derivado de energia nuclear; % derivado de fontes
renováveis etc.).

NOTA 2 Dados sobre energias renováveis particulares para certos países em desenvolvimento podem ser
uma limitação.

7.5 Uso total de energia elétrica per capita (kWh/ano) (indicador de apoio)

7.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O conhecimento da quantidade da energia elétrica consumida é necessário à efetiva gestão de


sua geração, consumo e conservação. A energia elétrica é usada para produzir bens e serviços que são
necessários para o crescimento econômico e a melhoria da qualidade de vida. O consumo de energia elétrica
total reflete o consumo global nos setores comerciais, industriais e residenciais. Todas as formas de geração
de energia têm algum nível de impacto ambiental.

7.5.2 Requisitos do indicador de apoio

O uso de energia elétrica total per capita deve ser calculado pelo uso de energia elétrica total da cidade,
em quilowatt-hora, incluindo uso residencial e não residencial (numerador), dividido pela população
total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o uso total de energia elétrica per
capita, em quilowatts-hora por ano.

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7.5.3 Fontes dos dados

Os dados devem ser obtidos a partir das distribuidoras e produtores de energia elétrica. As estatísticas
de consumo de energia elétrica são normalmente coletadas em três categorias: residencial, comercial
e industrial.

NOTA Distribuidoras de energia elétrica geralmente informam as estatísticas de consumo de energia


elétrica por cliente e não por habitante, ou informam o consumo por setor (residencial, comercial e industrial)
e, em seguida, informam estatísticas mais detalhadas como médias.
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7.5.4 Interpretação dos dados

Convém indicar a compilação das fontes usadas para gerar energia com base em fontes fósseis e
renováveis; tipos de energia renovável já em uso; identificação de fontes de energia renováveis exis-
tentes no local; compilação da energia necessária para processos de aquecimento e resfriamento;
ações concluídas e planejadas para economizar energia e melhorar a eficiência energética; atividades
concluídas e planejadas para o isolamento térmico e o resfriamento das edificações de modo ambien-
talmente amigável.

7.6 Número médio de interrupções de energia elétrica por consumidor por ano
(indicador de apoio)

7.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número médio de interrupções no fornecimento de energia elétrica auxilia no rastreamento e na


fixação de parâmetros de confiabilidade do serviço de distribuição de energia elétrica.

7.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O número médio de interrupções no fornecimento de energia elétrica por consumidor por ano deve ser
calculado pelo número total de interrupções ao consumidor (numerador), dividido pelo número total
de consumidores atendidos (denominador). O resultado deve ser expresso como o número médio de
interrupções no fornecimento de energia elétrica por consumidor por ano.

Interrupções no fornecimento de energia elétrica devem incluir tanto edificações residenciais quanto
não residenciais.

São normais interrupções no fornecimento de energia elétrica por inúmeras razões, incluindo as
manutenções programadas e a quebra de equipamentos. Para estabelecer a oportunidade de obter-
se razoável comparação entre as distribuidoras de energia, as tempestades e os eventos climáticos
significativos devem ser excluídos, em virtude de sua imprevisibilidade e aleatoriedade, de difícil
previsão, prevenção ou mitigação de efeitos.

NOTA Este indicador é afetado pela idade, pelo padrão de manutenção e pela confiabilidade da
infraestrutura que constitui as redes elétricas e pela capacidade de transmissão da energia pela rede.
A capacidade de ambas, da rede e da transmissão de energia, em suprir a demanda e suportar as cargas em
horário de pico também é uma consideração importante.

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7.7 Duração média das interrupções de energia elétrica (em horas) (indicador de apoio)

7.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A duração média das no fornecimento de energia elétrica auxilia no rastreamento e na fixação de
parâmetros de confiabilidade do serviço de distribuição de energia elétrica.
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7.7.2 Requisitos do indicador de apoio

A duração média das interrupções no fornecimento de energia elétrica deve ser calculada pelo
somatório da duração de todas as interrupções aos consumidores, em horas (numerador), dividido
pelo número total de interrupções aos consumidores (denominador). O resultado deve ser expresso
como a duração média das interrupções no fornecimento de energia elétrica, em horas.

Interrupções no fornecimento de energia elétrica devem incluir tanto edificações residenciais quanto
não residenciais.

São normais interrupções no fornecimento de energia elétrica por inúmeras razões, incluindo as
manutenções programadas e a quebra de equipamentos. Para estabelecer a oportunidade de obter-
se razoável comparação entre os serviços de fornecimento de energia, as tempestades e os eventos
climáticos significativos devem ser excluídos, em virtude de sua imprevisibilidade e aleatoriedade, de
difícil previsão, prevenção ou mitigação de efeitos.

NOTA Este indicador é afetado pela idade, pelo padrão de manutenção e pela confiabilidade da
infraestrutura que constitui as redes elétricas e pela capacidade de transmissão da energia pela rede.
A capacidade de ambas, da rede e da transmissão de energia, em suprir a demanda e suportar as cargas em
horário de pico também é uma consideração importante.

8 Meio ambiente
8.1 Concentração de material particulado fino (PM 2.5) (indicador essencial)

NOTA BRASILEIRA No Brasil, ambas as siglas são conhecidas e utilizadas para representar os mate-
riais particulados, PM e MP.

8.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O material particulado fino (PM 2.5) pode causar enormes problemas de saúde nas cidades.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualquer concentração de material particulado é
prejudicial à saúde humana. Materiais particulados são cancerígenos e prejudiciais aos sistemas circulatório
e respiratório. Assim como ocorre com outros poluentes atmosféricos, há conexão com questões de “justiça
ambiental”, uma vez que geralmente os cidadãos menos privilegiados podem sofrer exposições mais severas.
A evidência do material particulado e seu impacto à saúde pública é representada pelas reações adversas à
saúde dos indivíduos expostos nas populações urbanas, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em
desenvolvimento. O alcance destes efeitos à saúde é amplo, mas predominantes aos sistemas respiratório e
cardiovascular.

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8.1.2 Requisitos do indicador essencial

A concentração de material particulado fino (PM 2.5) deve ser calculada pela massa total de partículas
coletadas iguais ou menores a 2,5 μ de diâmetro (numerador), dividida pelo volume de ar amostrado
(denominador). O resultado deve ser expresso como a concentração de PM 2.5, em microgramas por
metro cúbico padrão (μg/m3).

O método para a medição deve incluir o uso de um amostrador de ar que capte o ar ambiente
em velocidade de fluxo constante por meio de um receptor especialmente dimensionado, no qual
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o material particulado em suspensão é separado por inércia em uma ou mais dimensões entre as
escalas de medida do PM 2.5. As medições da concentração de PM 2.5 são diárias (a cada 24 h) e
encaminhadas para um banco de dados onde os resumos anuais de cada estação de monitoramento
são computados.

NOTA Não estando disponíveis dados para PM 2.5, os níveis de concentração geralmente são calculados
com base na emissão do PM 10, sendo reportado como um indicador à parte.

8.2 Concentração de material particulado (PM 10) (indicador essencial)

NOTA BRASILEIRA No Brasil, ambas as siglas são conhecidas e utilizadas para representar os
materiais particulados, PM e MP.

8.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador (a não ser que estejam
reportando para o PM 2.5 submetido ao descrito em 8.1), em conformidade com os seguintes requisitos.

NOTA A evidência do material particulado (PM) transportado pelo ar e seu impacto à saúde pública é
representada pelas reações adversas à saúde dos indivíduos expostos nas populações urbanas, tanto nos
países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. O PM é uma preocupação para a saúde humana,
pois pode ser inalado e acumulado no interior de seu sistema respiratório.

As pessoas com doenças de coração ou de pulmão, os idosos e as crianças têm maior risco à poluição
por material particulado. A exposição de longo prazo (mais de um ano) ao material particulado, como
ocorre com pessoas que vivem durante anos em áreas com alto nível de material particulado, tem
sido associada a problemas como redução das funções respiratórias e desenvolvimento de bronquite
crônica – e até morte prematura. A exposição de curto prazo (24 h) ao material particulado pode agravar
doenças pulmonares, causando ataques de asma e bronquite aguda, e aumentar a suscetibilidade
a infecções respiratórias. A alta poluição por material particulado nas grandes cidades tem impactos
negativos no crescimento da economia e dos negócios, devido ao declínio de investidores estrangeiros.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)[12], estima-se que a poluição do ar cause
aproximadamente 2 milhões de mortes prematuras pelo mundo por ano. Em muitas cidades, os níveis
médios de PM 10 ultrapassam 70 μg por metro cúbico (μg/m3).

8.2.2 Requisitos do indicador essencial

A concentração de material particulado (PM 10) deve ser calculada pela massa total de partículas
coletadas na escala de medida do PM 10 (numerador), dividida pelo volume de ar amostrado
(denominador). O resultado deve ser expresso como a concentração de PM 10, em microgramas por
metro cúbico padrão (μg/m3).

O método para a medição deve incluir o uso de um amostrador de ar que capte o ar ambiente em
velocidade de fluxo constante, por meio de um receptor especialmente dimensionado, no qual o mate-

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rial particulado em suspensão é separado por inércia em uma ou mais dimensões entre as escalas de
medida do PM 10. As medições da concentração de PM 10 são diárias (a cada 24 h) e encaminhadas
para um banco de dados onde são computados os resumos anuais de cada estação de monitoramento.

NOTA O material particulado é uma mistura de sólidos e gotículas microscópicos – aerossóis - suspensos
no ar. Estes particulados compõem-se por um número variado de componentes, incluindo ácidos (como
nitratos e sulfatos), químicos orgânicos, metais, solo e partículas de poeira, e alergênicos (como fragmentos
de pólen ou esporos de fungos). As partículas são maiores que 2,5 μ e menores ou iguais a 10 μ de diâmetro,
e são definidas como “material particulado respirável” ou PM 10. As fontes destas partículas incluem
operações de demolição, britagem, moagem, polimento e as poeiras das estradas pavimentadas ou não.
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8.3 Emissão de gases de efeito de estufa, medida em toneladas per capita (indicador
essencial)

8.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA As emissões de gases de efeito estufa de todas as atividades dentro da cidade são um indicador
da contribuição adversa da cidade às mudanças climáticas.

8.3.2 Requisitos do indicador essencial

As emissões de gases de efeito estufa, medidas em toneladas per capita, devem ser calculadas
como a quantidade total de gases de efeito estufa, em toneladas (unidades equivalentes de dióxido
de carbono), gerada durante um ano civil por todas as atividades dentro da cidade, incluindo-se
emissões indiretas fora dos limites da cidade (numerador), dividida pela população atual da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o total de emissões de gases de efeito estufa,
em toneladas per capita.

A tonelagem total agregada (expressa em unidades equivalentes de dióxido de carbono dos gases de
efeito estufa) das emissões de gases com efeito estufa deve ser calculada para todas as atividades
dentro da cidade para os 12 meses anteriores.

O Protocolo Global de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) de dimensão comunitária (GPC
- Global Protocol for Community-Scale GHG Emissions) (2012 Accounting and Reporting Standard)
refere-se a um protocolo consensual e multilateral para o desenvolvimento de inventários e relatórios
de gases de efeito de estia para cidades e comunidades, reconhecido e aceito internacionalmente.
Este protocolo define as fontes de emissões básicas e categorias dentro de setores para um inventário
de GEE de dimensão comunitária, a fim de padronizar os inventários de GEE entre comunidades e
dentro de uma comunidade ao longo do tempo. O protocolo fornece metodologias de inventário e
orientação passo a passo para a coleta de dados, quantificação e recomendações para o reporte de
cada fonte de emissão.

Tanto as fontes de emissões quanto as categorizações por setor refletem a natureza única das
cidades e suas fontes de emissões primárias. Estes incluem emissões de: 1) unidades estacionárias,
2) unidades móveis, 3) resíduos e 4) setores de processos industriais e de uso de produtos. Para mais
especificações, consultar a metodologia completa do GPC. Deve ser esperado que os governos locais
forneçam informações (ou seja, as emissões quantificadas) para cada uma destas fontes de emissão.

A fim de abordar a questão das fontes de emissões entre cidades que transcendem a mais de um
órgão jurisdicional, o GPC integra as definições de escopo do GHG Protocol, como a seguir:

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Emissões de Escopo 2: emissões indiretas relacionadas com a energia que resultam em consequência
do consumo de energia elétrica fornecida pela rede, aquecimento e/ou arrefecimento, dentro dos
limites geopolíticos da Comunidade.

Emissões de Escopo 3: todas as outras emissões indiretas que ocorrem como resultado de atividades
dentro de um limite geopolítico da Comunidade.

Para obter orientação passo a passo sobre coleta de dados e metodologia de inventário, ver Seção 3
do GPC. http://www.ghgprotocol.org/files/ghgp/GPC%20v9%2020120320.pdf.
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NOTA Gases de efeito estufa (GEE) são os gases na atmosfera, que absorvem a radiação infravermelha
que, caso contrário, iriam escapar para o espaço, contribuindo assim para o aumento das temperaturas
de superfície. Existem seis principais GEE: dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O),
hidrofluorcarbonetos (HFC), perfluorocarbonetos (PFC) e hexafluoreto de enxofre (SF6). O potencial de
aquecimento para estes gases varia de vários anos de décadas a séculos.

Os usuários também podem consultar a série ISO 14064[82], sobre os Gases de Efeito Estufa, para
orientações adicionais.

8.4 Concentração de NO2 (dióxido de nitrogênio) (indicador de apoio)

8.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O NO2 (dióxido de nitrogênio) é um dos principais poluentes do ar, que podem ter impactos
significativos sobre a saúde humana e para o ambiente. NO2 contribui para a formação de smog fotoquímico
e, em níveis elevados, podem aumentar a probabilidade de problemas respiratórios. O dióxido de nitrogênio
inflama o revestimento dos pulmões e pode reduzir a imunidade a infecções pulmonares. Isto pode causar
problemas como chiados, tosse, resfriados, gripe e bronquite. O aumento dos níveis de dióxido de nitrogênio
pode ter impactos significativos sobre as pessoas com asma, porque pode causar ataques mais frequentes
e mais intensos. NO2 transforma-se quimicamente em ácido nítrico e contribui para a chuva ácida. O ácido
nítrico pode corroer os metais e tecidos descoloridos, e degradar a borracha. Quando depositado, pode
também contribuir para acidificação de águas e danificar árvores e plantações, resultando em perdas
substanciais.

8.4.2 Requisitos do indicador de apoio

A concentração de NO2 deve ser calculada como a soma das concentrações diárias para o ano todo
(numerador), dividida por 365 dias (denominador). O resultado deve ser expresso como a média anual
de concentração de NO2 diária em µg/m3. As concentrações diárias devem ser determinadas pela
média das concentrações horárias ao longo de um período de 24 h, obtidas de todas as estações de
monitoramento existentes dentro da cidade.

NOTA Se a estação de monitoramento da qualidade de ar local medir NO2 em partes por bilhão, a
seguinte conversão deve ser feita para a razão µg/m3: 1 ppb = 1,88 µg/m3. A conversão assume a pressão
ambiente de 1 atmosfera e a temperatura de 25 °C. A equação geral é μg/m3 = (ppb)*(12.187)*(M) / (273.15 + °C),
onde M é o peso molecular do poluente gasoso. Assume-se a pressão atmosférica de 1 atmosfera.

Convém que os usuários desta Norma notem a frequência de exposições de NO2. A exposição de pico
é determinada pelo cálculo do número de vezes que a média por hora excedeu 200 ug/m3 de NO2 no
calendário de um ano. A exposição a longo prazo é determinada pelo cálculo do número de vezes que
a média diária excedeu 40 µg/m3 de NO2 no calendário de um ano.

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8.4.3 Fontes dos dados

As concentrações horárias médias são medidas pelo equipamento de monitoramento e reportadas


às autoridades de controle da qualidade do ar (isto é, City Environment Office, National Environment
Office etc.).

NOTA BRASILEIRA No Brasil, as autoridades de controle da qualidade do ar podem ser as Secretarias


de Meio Ambiente, o Ministério do Meio Ambiente e as agências de controle ambiental.
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8.5 Concentração de SO2 (dióxido de enxofre) (indicador de apoio)

8.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O SO2 (dióxido de enxofre) é um dos principais poluentes do ar que podem ter impactos significativos
sobre a saúde humana e para o ambiente. Os efeitos à saúde causados pela exposição a altos níveis de SO2
incluem problemas respiratórios, doenças respiratórias, alterações de imunidade dos pulmões e pioras em
doenças respiratórias e cardiovasculares. Pessoas com asma ou doenças crônicas pulmonares ou cardíacas
são as mais sensíveis ao SO2. Ele também prejudica árvores e plantações. O SO2, combinado com óxidos
de nitrogênio, é o principal precursor da chuva ácida. Isto contribui para a acidificação dos lagos e rios,
corrosão acelerada das edificações, visibilidade reduzida e desmatamento. O SO2 também causa a formação
de aerossóis ácidos microscópicos, os quais têm implicações sérias à saúde assim como contribuem para as
mudanças climáticas.

8.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A concentração de SO2 deve ser calculada como a soma das concentrações diárias para o ano todo
(numerador), dividida por 365 dias (denominador). O resultado deve ser expresso como a média anual
de concentração de SO2, diária em µg/m3. As concentrações diárias devem ser determinadas pela
média das concentrações horárias ao longo de um período de 24 h, obtidas de todas as estações de
monitoramento existentes dentro da cidade.

Convém que os usuários desta Norma notem a frequência de exposições de SO2. A exposição de pico
é determinada pelo cálculo do número de vezes que a média durante 10 min, excedeu 500 ug/m3 de
SO2 no calendário de um ano. A exposição a longo prazo é determinada pelo cálculo do número de
vezes que a média diária excedeu 20 µg/m3 de SO2 no calendário de um ano.

NOTA Se a estação de monitoramento da qualidade de ar local medir SO2 em partes por bilhão, a seguinte
conversão deve ser feita para a razão µg/m3: 1 ppb = 2,62 µg/m3. A conversão assume a pressão ambiente
de 1 atmosfera e a temperatura de 25 °C. A equação geral é μg/m3 = (ppb)*(12.187)*(M) / (273.15 + °C), onde
M é o peso molecular do poluente gasoso. Assume-se a pressão atmosférica de 1 atmosfera.

8.5.3 Fontes dos dados

As concentrações horárias médias são medidas pelo equipamento de monitoramento e reportadas


às autoridades de controle da qualidade do ar (isto é, City Environment Office, National Environment
Office etc.).

NOTA BRASILEIRA No Brasil, o controle da qualidade do ar é regulamentado por órgãos de governo


(Federal, Estadual e Municipal).

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8.6 Concentração de O3 (ozônio) (indicador de apoio)

8.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Altas concentrações de ozônio no ambiente aéreo são perigosas tanto para humanos quanto para
a vegetação. É possível que altas concentrações de ozônio irritem o sistema respiratórios e relacionem-se à
asma, bronquite e ataques cardíacos.
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Os idosos são especialmente vulneráveis. Há relações sendo feitas entre a concentração de ozônio e
a justiça ambiental, em particular relacionadas aos grupos sociais desprivilegiados com alta exposição
e vulnerabilidade.

8.6.2 Requisitos do indicador de apoio

A concentração de O3 deve ser calculada como a soma das concentrações diárias para o ano todo
(numerador), dividida por 365 dias (denominador). O resultado deve ser expresso como a média
anual de concentração de O3 diária, em µg/m3. O O3 é normalmente monitorado a intervalos de 8 h.
Para determinar a concentração diária média em 24 h, as três concentrações em 8 h devem ser
determinadas e calculada sua média ao longo de um período de 24 h, obtidas de todas as estações
de monitoramento existentes dentro da cidade.

NOTA Se a estação de monitoramento medir o O3 em partes por bilhão, a seguinte conversão deve ser
feita para a razão µg/m3: 1 ppb = 2,00 µg/m3. A conversão assume a pressão ambiente de 1 atmosfera e
a temperatura de 25 °C. A equação geral é μg/m3 = (ppb)*(12.187)*(M) / (273.15 + °C), onde M é o peso
molecular do poluente gasoso. Assume-se a pressão atmosférica de 1 atmosfera.

A exposição a longo prazo deve ser determinada pelo número de dias em que a concentração média
diária sobre as 8 h de exposição exceder 100 µg/m3. A exposição a longo prazo deve ser registrada.

8.7 Poluição sonora (indicador de apoio)

8.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Exposição prolongada ao ruído pode levar a efeitos de saúde significativos, tanto físicos quanto
mentais.

8.7.2 Requisitos do indicador de apoio

A poluição sonora deve ser calculada pelo mapeamento do nível de ruído Lden (dia-tarde-noite)
provável de causar incômodo, como indicado na ISO 1996-2:1987, identificando as áreas da cidade
onde Lden é maior do que 55 dB(A) e estimando a população nestas áreas como uma porcentagem da
população total da cidade. O resultado deve ser expresso como a porcentagem da população afetada
pela poluição sonora.

Convém que os usuários desta Norma notem que a poluição sonora também pode ser registrada
como Ln (noite) e, quando exceder 50 dB(A), é provável que cause privação do sono.

NOTA Outro indicador útil para os níveis de ruído nas cidades é o grau de incômodo, como especificado
na ISO/TS 15666:2003.

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NOTA BRASILEIRA No Brasil, há normas técnicas que estabelecem os requisitos para a avaliação
da aceitabilidade do ruído em comunidades. Estas Normas especificam os métodos para a medição de
ruído, a aplicação de correções nos níveis medidos, se o ruído apresentar características especiais, e
uma comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários fatores. O método de
avaliação proposto por estas Normas envolve as medições do nível de pressão sonora equivalente (LAeq),
em decibels ponderados em “A”, comumente chamado dB(A).

8.7.3 Fontes dos dados


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As concentrações médias são medidas por equipamentos de monitoramento e reportadas às


autoridades de controle da qualidade do ar (isto é, City Environment Office, National Environment
Office etc.).

NOTA BRASILEIRA No Brasil, o controle da qualidade do ar é regulamentado por órgãos de governo


(Federal, Estadual e Municipal).

8.8 Variação percentual em número de espécies nativas (indicador de apoio)


8.8.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A urbanização afeta a biodiversidade por meio do espalhamento das cidades e da fragmentação
dos ecossistemas, da perda de terras cultiváveis férteis e da disseminação de espécies invasoras externas.
A perda da biodiversidade ameaça o suprimento de alimentos, reduz oportunidades de recreação e turismo e
impacta a diversa gama de fontes medicinais, de variedades de madeira e de energia. Ela também interfere
nas funções ecológicas essenciais, como o sequestro de carbono e a filtragem do ar. As variações em
número de espécies nativas em uma cidade são um indicativo de perda ou ganho em diversidade biológica.

8.8.2 Requisitos do indicador de apoio

A variação percentual em número de espécies nativas deve ser calculada como a variação total da
rede de espécies (numerador), dividida pelo número total de espécies dos 5 grupos taxonômicos
da pesquisa mais recente (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso em
percentual.

A variação total da rede de espécies deve ser calculada como o número de novas espécies no âmbito
da cidade, a partir dos três principais grupos taxonômicos, e a seleção da cidade sobre outros dois
grupos taxonômicos adicionais (como resultado da reintrodução, redescobrimento, novas espécies
encontradas etc.), subtraído do número de espécies que têm sido extirpadas ou localmente extintas
no âmbito da cidade.

Os três principais grupos taxonômicos devem se referir às plantas vasculares, pássaros e borboletas.
Para os grupos taxonômicos adicionais que convém às cidades selecionar, é possível incluir os
seguintes: mamíferos, insetos, briófitas, fungos, anfíbios, répteis, peixes de água doce, moluscos,
libélulas, besouros, aranhas, corais, peixes marinhos, ervas marinhas esponjas, etc. A lista completa
pode ser encontrada no User’s Manual for the City Biodiversity Index.[83]

8.8.3 Fontes dos dados

Fontes de dados possíveis incluem agências governamentais encarregadas da biodiversidade,


secretaria municipais, agências de planejamento urbano, departamentos florestais das cidades,
centros de biodiversidade, grupos de estudos da natureza, universidades, etc.

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9 Finanças
9.1 Taxa de endividamento (expansão do serviço da dívida como uma porcentagem da
receita própria do município) (indicador essencial)
9.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.
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NOTA Amplamente aceito como uma medida correta de gestão financeira, este indicador reflete a
quantidade de recursos financeiros que estão disponíveis nas operações corriqueiras, do dia a dia, e quanto
dinheiro é gasto no pagamento da dívida. É possível que seja um indicador no controle de custos e que
auxilie na definição de prioridades.

9.1.2 Requisitos do indicador essencial

A taxa de endividamento é a razão dos gastos do serviço do débito municipal, expressa como um
percentual das receitas de fontes próprias das finanças municipais. A taxa de endividamento deve ser
calculada pelo custo do serviço total da dívida de longo prazo, incluindo pagamentos de leasing, finan-
ciamentos temporários e outros débitos (numerador), dividido pelo total das receitas de fontes próprias
(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como uma porcentagem
do serviço da dívida, expresso como um percentual das fontes próprias de recursos municipais.

A fonte total de receitas deve ser calculada como o total de receitas menos as transferências.

9.1.3 Interpretação dos dados

Um número baixo pode indicar tanto uma maior habilidade para se tomar empréstimos, como uma
decisão do município em estabelecer limites no endividamento para permitir o financiamento de outras
áreas de serviços.

Cautela deve ser aplicada na avaliação deste indicador. Uma alta taxa de endividamento pode
indicar que um município tomou muitos empréstimos, mas também pode indicar que o município tem
adotado uma posição agressiva de pagamento de dívida e está liquidando suas dívidas rapidamente.
Da mesma forma, uma pequena taxa de endividamento pode indicar um município forte financeiramente
e que é capaz de financiar a maioria de seus projetos por meio de fontes alternativas de financiamento.
Também pode indicar que uma municipalidade é financeiramente mais fraca e postergou projetos
capitais e permitiu a deterioração de infraestruturas importantes.

9.2 Despesas de capital como porcentagem de despesas totais (indicador de apoio)


9.2.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O montante das despesas de capital da cidade é expresso como uma porcentagem do total das
despesas da cidade, e é um indicador do reinvestimento do capital e da saúde fiscal da cidade.

9.2.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem das despesas de capital em função do total das despesas deve ser calculada pelo total
das despesas em ativos fixos do ano anterior (numerador), dividido pelo total das despesas (operacio-
nal e capital) (denominador) pela cidade no mesmo período. O resultado deve então ser multiplicado
por 100 e expresso como uma porcentagem do capital utilizado como percentual dos gastos totais.

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NOTA Não é esperado que ativos fixos sejam consumidos ou convertidos em dinheiro para o uso cor-
riqueiro de negócio. Eles são itens de longo prazo, mais permanentes ou “fixos”, como terras, edificações,
equipamentos, manutenção, móveis e melhorias em propriedades arrendadas.

9.2.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sejam obtidos diretamente a partir da auditoria financeira da cidade,
sem emendas ou variações.

9.2.4 Interpretação dos dados


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O indicador precisa ser considerado em conjunto com o indicador de taxa de endividamento para
se obter um entendimento da capacidade da cidade em manter suas despesas de capital. O nível
de despesas de capital em relação aos gastos recorrentes pode refletir na capacidade financeira da
cidade de investir nos itens necessários para sustentar o futuro crescimento e desenvolvimento.

9.3 Porcentagem da receita própria em função do total das receitas (indicador de apoio)
9.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Em linhas gerais, este indicador mede o nível de dependência da cidade em outras esferas
governamentais de receita própria, para oferecer seus serviços públicos.

O equilíbrio entre a receita própria e transferências providas pelo governo em uma esfera superior gera
uma indicação da viabilidade, independência e controle da cidade, no que tange aos seus próprios
recursos, e é possível revelar a habilidade da cidade em ser eficaz no financiamento e planejamento
de sua gestão.

9.3.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem da receita própria em função do total das receitas deve ser calculada pelo total
dos fundos obtidos por taxas de funcionamento, cobranças por utilização de serviços públicos ao
usuário e impostos coletados pela cidade com destino a ela própria somente (numerador), dividido
por todos os rendimentos operacionais ou recorrentes, incluindo aquelas providas por outras esferas
governamentais, transferidos à cidade (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por
100 e expresso como uma porcentagem.

A porcentagem da receita própria em função do total das receitas representa a porcentagem de renda
do governo local, proveniente de taxas, encargos e impostos, conforme permitido por lei ou legislação
em relação a todas as receitas, incluindo aquelas provenientes de outras esferas estatais, que inclui
receitas operacionais ou recorrentes determinadas por métodos como a fórmula de pagamentos ou
restituição destes impostos, doações de concessão de níveis governamentais superiores – estadual
ou nacional – e outros tipos de transferências financeiras que podem ser destinadas à realização de
serviço específico.

9.4 Porcentagem dos impostos recolhidos em função dos impostos cobrados


(indicador de apoio)
9.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

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NOTA O recolhimento de impostos é uma importante fonte de renda para todas as esferas governamentais,
incluindo as cidades. Este indicador tem a intenção de medir a eficácia da capacidade de gestão financeira
de uma cidade, e de certa forma é um indicador da vontade dos seus cidadãos de pagar impostos.

9.4.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem dos impostos recolhidos em função dos impostos cobrados mede o alcance da
efetiva coleta de impostos daqueles para os quais ele foi destinado. Deve ser calculada pelo total
de receita gerada pela coleta de impostos (numerador), dividida pelo volume de impostos faturados
(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem.
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10 Resposta a incêndios e emergências


10.1 Número de bombeiros por 100 000 habitantes (indicador essencial)
10.1.1 Generalidades

Aqueles que implementam esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A resposta a incêndios é um dos serviços fundamentais que todas as cidades oferecem no seu
papel de proteger a vida e a propriedade dos seus cidadãos.

10.1.2 Requisitos do indicador essencial

O número de bombeiros por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total de bombeiros
remunerados em tempo integral (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de bombeiros por 100 000 habitantes.

Um bombeiro deve referir-se a cada membro da equipe operacional em tempo integral instalado na
unidade de combate a incêndio que responde regularmente as chamadas diárias, e não pode incluir
o pessoal de prevenção de incêndios, segurança, treinamento, administração e gerência sênior não
diretamente envolvidos na supressão, comunicação e expedição de incêndios.

Este indicador destina-se apenas a identificar o número de bombeiros remunerados envolvidos no


serviço de segurança contra incêndio ou nas atividades diretamente relacionadas. Este indicador não
pode incluir bombeiros voluntários e deve ser reportado como um indicador a parte.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, segurança contra incêndio abrange todas as atividades, bem como a
prevenção, combate, fiscalização, análise e aprovação de projeto.

NOTA A escolha de 100 000 habitantes foi feita para permitir a comparação de resultados entre cidades
de diferentes tamanhos, de modo relativamente fácil e efetivo. Convém notar que em alguns países esta
estatística é tipicamente coletada per 1 000 capita e um leve ajuste matemático pode ser necessário para
refletir esta diferença na obtenção de uma comparação mais apurada.

10.2 Número de mortes relacionadas a incêndios por 100 000 habitantes (indicador
essencial)

10.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

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NOTA Uma das muitas medidas utilizadas para demonstrar a eficácia dos serviços de incêndio de uma
cidade é o número de mortes relacionadas a incêndios ocorridas anualmente.

10.2.2 Requisitos do indicador essencial

O número de mortes relacionadas a incêndios por 100 000 habitantes deve ser expresso pelo número
de mortes atribuído diretamente a um incêndio com morte ocorrendo dentro de 30 dias. Este indicador
deve ser calculado como o número total de mortes de cidadãos relacionadas a incêndios registrados
em um período de 12 meses (numerador), dividido por um centésimo de milésimo (100 000) do total
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de habitantes da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de mortes
relacionadas a incêndios por 100 000 habitantes.

NOTA Alguns fatores que podem influenciar a taxa de fatalidades em uma cidade incluem: idade e
densidade habitacional, esforços de prevenção e educacionais, sócio demográfico, execução do Code Fire e
presença de detectores de fumaça e sistemas de alarme em funcionamento.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça


contém os dados do setor.

10.3 Número de mortes relacionadas a desastres naturais por 100 000 habitantes
(indicador essencial)

10.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A atratividade das cidades para os cidadãos e investidores é afetada pela frequência e magnitude
dos desastres naturais que ocorrem em uma cidade e pela capacidade de resposta da cidade. O desastre
natural relacionado a mortes no passado pode ser um indicativo de uma potencial exposição da cidade no futuro.

10.3.2 Requisitos do indicador essencial

O número de mortes relacionadas a desastres naturais por 100 000 habitantes deve ser expresso
como o número de mortes diretamente atribuídas a incidentes de desastres naturais. Este indicador
deve ser calculado como o número total de mortes relacionadas a desastres naturais registrados em
um período de 12 meses (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de mortes relacionadas a desastres
naturais por 100 000 habitantes.

NOTA Como os desastres naturais geralmente não são restritos aos limites geográficos exatos de uma
cidade, o conteúdo do banco de dados de desastres pode precisar de pequenos ajustes/novos cálculos para
produzir resultados correspondentes aos limites geográficos exatos de uma determinada cidade.

10.3.3 Fontes dos dados

Companhias de seguros e agências de gestão de desastres são entidades fundamentais no


fornecimento destes dados.

10.3.4 Interpretação dos dados

Este indicador pode ser expandido para além das fatalidades. Perdas monetárias também podem ser
avaliadas como resultado de desastres naturais. Estes dados são frequentemente disponibilizados
por empresas de seguros.

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10.4 Número de bombeiros voluntários e em tempo parcial por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)

10.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Socorro a incêndios é um serviço fundamental para a proteção da vida e dos bens dos cidadãos.
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Enquanto muitas cidades grandes (com 25 000 ou mais habitantes) são atendidas por bombeiros profissionais,
muitas comunidades são também protegidas por bombeiros voluntários. Estes são frequentemente alocados
em departamentos menores, geralmente rurais.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, existe o bombeiro voluntário municipal.

10.4.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de bombeiros voluntários e em tempo parcial por 100 000 habitantes deve ser calculado a
partir do número total destes (numerador) dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de bombeiros voluntários e em tempo
parcial por 100 000 habitantes.

Bombeiros voluntários devem se referir àqueles indivíduos que atendem aos incidentes sem receber
pagamento.

Bombeiros em tempo parcial devem se referir àqueles indivíduos que não são considerados bombeiros
profissionais e são pagos apenas por incidentes por eles atendidos.

NOTA O termo “voluntário” pode ser usado para designar o grupo de bombeiros em tempo parcial ou
aqueles que atendem a chamados, os quais podem ter outras ocupações quando não estão engajados em
combates ocasionais a incêndios. Então, bombeiros voluntários e em tempo parcial são admitidos na mesma
classificação.

10.5 Tempo de resposta dos serviços de emergência a partir do primeiro chamado


(indicador de apoio)

10.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O tempo médio de resposta (em minutos e segundos) que um departamento de atendimento a
emergências e resgates leva para atender a um primeiro chamado de emergência é um indicador de quão
protegidos estão os residentes de uma cidade contra ameaças à segurança e à integridade física.

10.5.2 Requisitos do indicador de apoio

O tempo médio de resposta dos serviços de emergência a partir do primeiro chamado deve ser
calculado como a soma anual de todos os tempos, desde o primeiro chamado até a chegada ao
local da equipe de emergência e seu equipamento em minutos e segundos (numerador), dividida
pelo número de atendimentos a emergências no mesmo ano (denominador). O resultado deve ser
expresso como o tempo de resposta para serviços de atendimento a emergências, desde o primeiro
chamado em minutos e segundos.

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O número total de minutos e segundos gastos para atender a todas as chamadas de resgates
emergenciais deve incluir o tempo decorrido desde a recepção do primeiro contato por socorro até a
chegada ao local da equipe de atendimento a emergências, e seu equipamento e é calculado para os
12 meses precedentes.
NOTA Por fornecer uma impressão de objetividade, o tempo de resposta a emergências é uma valiosa
medida operacional usada para avaliar o desempenho do sistema do ponto de vista do cidadão.

10.6 Tempo de resposta do Corpo de Bombeiros a partir do primeiro chamado (indicador


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de apoio)
10.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O tempo médio de resposta (em minutos e segundos) que o Corpo de Bombeiros leva para atender
um primeiro chamado de emergência é um indicador de quão protegidos estão os residentes de uma cidade
contra incêndios e emergências.

10.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O tempo de resposta do Corpo de Bombeiros a partir do primeiro chamado deve ser calculado como
a soma anual de todos os tempos, desde o primeiro chamado até a chegada ao local da equipe
do Corpo de Bombeiros e seu equipamento, em minutos e segundos (numerador), dividida pelo
número de atendimentos do Corpo de Bombeiros no mesmo ano (denominador). O resultado deve ser
expresso como o tempo de resposta do Corpo de Bombeiros, desde o primeiro chamado em minutos
e segundos.

O número total de minutos e segundos gastos para atender a todas as chamadas de resgates
emergenciais deve incluir o tempo decorrido desde a recepção do primeiro contato por socorro até
a chegada ao local da equipe do Corpo de Bombeiros e seu equipamento, e é calculado para os
12 meses precedentes.

NOTA Por fornecer uma impressão de objetividade, o tempo de resposta é uma valiosa medida operacional
usada para avaliar o desempenho do sistema do ponto de vista do cidadão.

11 Governança
11.1 Porcentagem de participação dos eleitores nas últimas eleições municipais em
função do total de eleitores aptos a votar (indicador essencial)
11.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem de eleitores aptos que votaram na última eleição municipal é um indicador do nível
de participação do público e grau de interesse no governo local.

11.1.2 Requisitos do indicador essencial

A participação dos eleitores nas últimas eleições municipais deve ser calculada pelo número de pessoas
que votaram na última eleição municipal (numerador), dividido pela população apta a votar da cidade
(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem.

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Um resultado igual a zero deve ser indicado, se não tiver havido eleições municipais nos últimos cinco
anos, e isto deve ser observado nos comentários.

Em países onde o voto é obrigatório, a porcentagem de votos (cédulas) válidos (descontados os


brancos e nulos) deve ser reportada. Isto indicará a quota de participação positiva dos eleitores.

Há uma distinção entre aptos a votar e registrados para votar. Em alguns países as pessoas têm que
se registar (ativamente) para poderem votar. Em todos os outros países, eleitores aptos e registrados
são os mesmos. Convém que isto seja observado.
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11.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sejam obtidos a partir das autoridades locais ou ministério responsável
pelos governos locais.

11.1.4 Interpretação dos dados

Este indicador só revelará o nível de participação, não o nível de satisfação da população. Em alguns
casos, altas taxas de participação significarão que a população não está satisfeita com a liderança e
ações do seu governo local.

11.2 Porcentagem de mulheres eleitas em função do número total de eleitos na gestão


da cidade (indicador essencial)

11.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem de mulheres eleitas para cargos da gestão da cidade é um reflexo direto da inclusão
na governança.

11.2.2 Requisitos do indicador essencial

O número de mulheres eleitas para os cargos da gestão da cidade deve ser calculado pelo número
total destes cargos a serem ocupados pelas mulheres eleitas (numerador) dividido pelo número total
de cargos da gestão da cidade (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e
expresso como porcentagem.

O número de cargos da gestão da cidade deve referir-se ao número de assentos na prefeitura ou


administração da cidade que são eleitos diretamente. Isto deve incluir funções gerenciais eletivas,
quando pertinente.

11.3 Porcentagem de mulheres empregadas na gestão da cidade (indicador de apoio)

11.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem de funcionárias mulheres na gestão da cidade é um reflexo direto da equidade do


sistema de contratação da administração pública.

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11.3.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de mulheres empregadas na gestão da cidade deve ser calculado pelo número total de
funcionárias mulheres na gestão da cidade (numerador), dividido pelo número total do funcionalismo
da gestão da cidade (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso como
porcentagem.

O funcionalismo da gestão da cidade deve ser calculado pelo número total de empregados que
trabalham na administração da cidade.
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11.4 Número de condenações de servidores da cidade por corrupção e/ou suborno por
100 000 habitantes (indicador de apoio)
11.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementam esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Os princípios de governança incluem abnegação, imparcialidade, prestação de contas,


transparência, honestidade e liderança. O número de condenações por corrupção/suborno possivelmente
reflete em que medida a governança adere a estes princípios essenciais.

11.4.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de condenações de servidores da cidade por corrupção e/ou suborno deve ser calculado
pelo número total condenações de servidores da cidade por corrupção e/ou suborno (numerador),
dividido pela 100 000a parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser
expresso como o número de condenações de servidores da cidade por corrupção e/ou suborno por
100 000 habitantes.

Os servidores da cidade são os representantes da cidade, eleitos ou contratados.

11.5 Representação de cidadãos: número de autoridades locais eleitas para o cargo


por 100 000 habitantes (indicador de apoio)
11.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de autoridades públicas eleitas pelos cidadãos e o direito dos cidadãos, garantido por
lei, para examinar e então fazer observações/objeções ao planejamento urbano e a políticas/planos/projetos
de desenvolvimento e de infraestrutura antes de sua aprovação/construção é um indicador dos direitos dos
cidadãos de participar nos assuntos de sua cidade.

11.5.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de autoridades locais eleitas para o cargo por 100 000 habitantes deve ser calculado
pelo número total de autoridades locais eleitas para o cargo (numerador), dividido pela 100 000a
parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de
autoridades locais eleitas para o cargo por 100 000 habitantes.

O termo “autoridades públicas eleitas para cargos locais pelos cidadãos” deve incluir todas as posições
no serviço público relacionadas à cidade que exigem eleição ao cargo pelos seus cidadãos. Ele inclui
todos os conselhos, comissões etc. onde os membros são eleitos pelos cidadãos, mas não inclui
políticos de esferas de governo nacional ou estadual.

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NOTA Este indicador revela apenas o número de autoridades locais eleitas ao cargo e não determina se
os cidadãos têm ou não o direito, garantido por lei, para examinar e, em seguida, fazer observações/objeções
ao planejamento urbano e às políticas/planos/projetos de desenvolvimento e de infraestrutura antes de sua
aprovação/construção. É a lei consolidada e aplicável da cidade que garante aos cidadãos este direito de
examinar e então fazer observações/objeções ao planejamento urbano e às políticas/planos/projetos de
desenvolvimento e de infraestrutura, antes de sua aprovação/construção para que as cidades registrem a
existência deste elemento de participação dos cidadãos. Se estes direitos existirem, convém que eles sejam
observados.

11.5.3 Comentários e limitações


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Um aumento no número de autoridades da cidade eleitas e um aumento correspondente de funcionários


da cidade podem, em algumas circunstâncias, indicar uma administração onerosa da cidade.

11.6 Porcentagem de eleitores registrados em função da população com idade para


votar (indicador de apoio)

11.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Determinar a porcentagem do número de eleitores registrados sobre a população com idade para
votar pode revelar a legitimidade e a qualidade do processo eleitoral em uma cidade. Para os cidadãos exercerem
o seu direito democrático de votar, deve haver um registro eleitoral abrangente e inclusivo, também chamado
de lista de eleitores; e isto deve ser mantido cuidadosamente para garantir que cada cidadão apto a votar seja
registrado uma única vez. Uma lista de eleitores torna possível separar duas das mais importantes funções da
autoridade eleitoral: verificar a aptidão dos eleitores e controlar a legitimidade do processo de votação.

11.6.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de eleitores registrados em função da população com idade para votar deve ser
calculada pelo número total de eleitores registrados, como determinado pelo registro oficial de
eleitores (numerador), dividido pela população com idade para votar (denominador). O resultado deve
ser multiplicado por 100 e expresso como porcentagem.

O número de eleitores registrados deve referir-se ao número de nomes no registo de eleitores no


momento em que o processo de registro se encerra (data-limite), como relatado pela autoridade
eleitoral. Convém que a autoridade eleitoral use uma das três opções para registro de eleitores: uma
lista periódica, um registro/lista constante ou um registro civil. Qualquer uma destas opções possibilita
determinar o número de eleitores registrados.

A população com idade para votar deve incluir todos os cidadãos com idade legal para votar.

NOTA A população com idade para votar não é necessariamente uma medida exata do número de
cidadãos com direito a votar, uma vez que não considera as barreiras legais ou sistêmicas para o exercício
deste direito e não considera membros inaptos da população, como residentes sem cidadania ou, em certas
jurisdições, pessoas que estejam cumprindo sentença de prisão em uma instituição penal ou correcional
(a população de eleitores aptos para votar capturaria estas discrepâncias, mas é muito difícil obter dados
para mensurá-la). No entanto em alguns países, não cidadãos, como imigrantes, receberam o direito de voto
nas eleições municipais, antes mesmo de se tornem cidadãos.

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12 Saúde
12.1 Expectativa média de vida (indicador essencial)

12.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.
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NOTA A expectativa de vida reflete de modo geral, o nível de mortalidade de uma população. A expectativa
de vida está intimamente ligada às condições de saúde, que são uma parte integrante do desenvolvimento.
A mortalidade é também uma das variáveis que determinam o tamanho das populações humanas e seu
potencial de crescimento futuro. A esperança de vida à nascença é também uma medida da qualidade de
vida em um país e resume a mortalidade em todas as idades. Ele também pode ser pensado como indicando
o potencial de retorno sobre o investimento em capital humano e é necessário para o cálculo de várias
medidas atuariais.

12.1.2 Requisitos do indicador essencial

A expectativa média de vida deve ser calculada pelo valor médio de anos a ser vivido por um grupo de
pessoas nascidas no mesmo ano, se as condições de saúde e de vida no momento de seu nascimento
permaneceram as mesmas durante toda a vida.[3] [86]

12.2 Número de leitos hospitalares por 100 000 habitantes (indicador essencial)

12.2.1 Generalidades

Aqueles que implementam esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O número de leitos hospitalares públicos é um dos poucos indicadores disponíveis que monitoram
o nível de uma prestação de serviços de saúde. A prestação de serviços é uma parte importante dos sistemas
de saúde, e a densidade de leitos hospitalares públicos é um dos poucos indicadores que podem ser coletados
em todo o mundo (WHO, 2006).[12]

12.2.2 Requisitos do indicador essencial

O número de leitos hospitalares por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total de leitos
de hospitalares públicos e privados (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da
cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de leitos hospitalares públicos
e privados por 100 000 habitantes da cidade.

Leitos hospitalares devem incluir leitos de paciente e leitos da maternidade. Devem incluir leitos nas
enfermarias que são fechadas por razões como falta de pessoal de saúde e obras de construção.
Deve igualmente incluir leitos para pacientes internados que necessitam de assistência contínua,
incubadoras e atendimento especializado. Não podem incluir leitos de creche, leitos de pré-anestesia,
leitos de despertar, leitos para os membros da família de um paciente e leitos para a equipe médica.[6]

12.2.3 Fontes dos dados

Convém que este indicador seja apoiado em registros administrativos, com base nos dados reportados
pelas instalações hospitalares públicas. Os dados também podem ser provenientes de censos de
serviços de saúde.

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12.3 Número de médicos por 100 000 habitantes (indicador essencial)


12.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A disponibilidade de médicos é um importante indicador da força do sistema de saúde de uma


cidade. Há evidências de que o número de médicos está positivamente associado com a cobertura de
imunização, extensão dos cuidados primários e bebês, sobrevivência infantil e materna (WHO, 2006).[12]
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Nesta Norma, médicos podem também ser referidos como doutores.

12.3.2 Requisitos do indicador essencial

O número de médicos por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número de médicos de clínica
geral ou especializado, cujo local de trabalho seja na cidade (numerador), dividido pela 100 000a
parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de
médicos por 100 000 habitantes.

Para este indicador, um médico deve ser definido como alguém graduado por qualquer instituição ou
escola de medicina, cuja localização de trabalho seja na cidade.

Equivalência de tempo integral deve ser aplicada, a fim de capturar os médicos que trabalham em
tempo parcial nos hospitais e nas práticas.

12.3.3 Fontes dos dados

Convém que as cidades informem o número de médicos com base em registros administrativos, como
médicos registrados na cidade. A informação também pode ser obtida a partir do censo, estatísticas
da força de trabalho ou entrevistas sobre a ocupação.

A exatidão e integridade dos dados de recursos humanos em países pode ser um problema, porque
os bancos de dados não são atualizados com frequência, os dados do setor privado, muitas vezes
não estão incluídos e definições dos trabalhadores podem variar. É por esta razão que convém que
sejam usadas as fontes de dados atualizadas anualmente, como registros administrativos. A definição
apresentada acima deve ser a definição utilizada na coleta de dados para informar sobre este indicador.

12.4 Taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos a cada 1 000 nascidos
vivos (indicador essencial)
12.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade, com os
seguintes requisitos.

NOTA A taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos é um indicador importante do nível de
saúde infantil e desenvolvimento global nas cidades. A mortalidade infantil é um indicador do estado da cidade
como um lugar saudável ou não para viver. Além disso, as taxas de mortalidade estão entre os indicadores
utilizados com mais frequência para comparar os níveis de desenvolvimento socioeconômico entre os países.
Melhorar a taxa de mortalidade infantil é um componente vital dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.[21]

12.4.2 Requisitos do indicador essencial

A taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos a cada 1 000 nascidos vivos refere-se à
probabilidade de uma criança nascida em um ano específico morrer antes de completar cinco anos de
idade, e deve ser expresso como uma taxa por 1 000 nascidos vivos.

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NOTA A taxa de mortalidade de crianças menores de cinco anos é, estritamente falando, não uma taxa
(isto é, o número de mortes dividido pelo número de população em risco durante um determinado período
de tempo), mas a probabilidade de morte derivada de uma tabela de vida e expressa como taxa por 1 000
nascidos vivos.

As taxas de mortalidade específicas por idade entre as crianças e bebês devem ser calculadas a
partir de dados de nascimento e morte derivados da certidão de nascimento, censo e/ou pesquisas
domiciliares. As estimativas baseadas em dados de pesquisas domiciliares devem ser obtidas:

a) diretamente, utilizando a certidão de nascimento, como em pesquisas demográficas e de saúde,


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ou

b) indiretamente, utilizando o método de Brass, como especificado no Multiple Indicator Cluster


Surveys.[26]

Os dados devem ser então adicionados para crianças menores de cinco anos de idade e devem ser
expressos como uma taxa por 1 000.

12.4.3 Fontes dos dados

Ao nível da cidade, convém usar um sistema de registro vital estatístico completo que abranja pelo
menos 90 % dos eventos de sobrevida na população, uma vez que estes representam a melhor fonte
de dados. Tais sistemas são incomuns nos países em desenvolvimento, de modo que as estimativas
possam ser obtidas a partir de pesquisas por amostragem ou derivadas através da aplicação de
técnicas de estimativa diretas e indiretas aos dados de registro, censo ou pesquisa.

NOTA Nos países em desenvolvimento, pesquisas domiciliares são essenciais para o cálculo deste
indicador, mas existem alguns limites para a sua qualidade. Os dados da pesquisa são sujeitos ao erro,
bem como as pesquisas que estimam número de mortes de menores de cinco anos, que requerem grandes
amostras, porque tais incidentes são incomuns e as famílias representativas geralmente não podem ser
identificadas pela amostragem. Além disso, a frequência da pesquisa é feita geralmente apenas a cada três
a cinco anos. Ao utilizar pesquisas domiciliares, o usuário deve levar em conta erros de amostragem. Além
disso, estimativas indiretas contam com tabelas (“de vida”) atuariais estimadas que podem ser inadequadas
para a população em questão.

12.5 Número de pessoas da equipe de enfermagem e obstetrícia por 100 000 habitantes
(indicador de apoio)

12.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de pessoas da equipe de enfermagem e obstetrícia é um bom indicador do sistema de


saúde da cidade e da força de seu alcance para a saúde materna.

12.5.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de pessoas da equipe de enfermagem e obstetrícia deve ser calculado pelo número total
de enfermeiros e obstetrizes (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de pessoas da equipe de enfermagem
e obstetrícia por 100 000 habitantes.

O número de enfermeiros deve incluir enfermeiros e obstetrizes praticantes e empregados ativos em


hospitais públicos e privados, clínicas e outros estabelecimentos de saúde, incluindo enfermeiros

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e parteiras autônomos. Ambos os enfermeiros totalmente qualificados, com ensino pós-secundário


em enfermagem e profissional/associado/auxiliar/estagiários de enfermagem com um menor nível de
habilidades de enfermagem, mas também normalmente registrado, devem ser indicados.

NOTA Alguns números podem ser subestimados ou superestimados quando não é possível distinguir se
os dados incluem os trabalhadores de saúde do setor privado, contagens duplas de profissionais de saúde
que ocupam dois ou mais postos de trabalho em diferentes locais, prestadores de serviços de saúde que
trabalham fora do setor dos cuidados de saúde (por exemplo, os enfermeiros que trabalham em uma escola
ou grande empresa privada), trabalhadores não remunerados ou não regularizados, mas realizando cuidados
de saúde (por exemplo, agentes comunitários de saúde voluntários) ou pessoas com formação profissional
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de saúde que não estão atualmente envolvidas no mercado de trabalho nacional de saúde (por exemplo,
desempregados, migrantes, aposentados ou fora do mercado de trabalho por razões pessoais).

12.6 Número de profissionais de saúde mental por 100 000 habitantes (indicador de
apoio)

12.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A saúde mental é fundamental para o desenvolvimento humano. A boa saúde mental está ligada
a uma série de resultados de desenvolvimento, incluindo um melhor estado de saúde, maior grau de
escolaridade, maior produtividade e ganhos, melhores relações interpessoais, melhor paternidade, conexões
sociais mais próximas e melhor qualidade de vida. Boa saúde mental é também fundamental para lidar com
adversidades.

Por outro lado, a má saúde mental impede a capacidade do indivíduo de perceber seu potencial,
trabalhar de forma produtiva e contribuir para a sua comunidade. O impacto social e econômico de
deficiências mentais e psicológicas é diversificado e de grande alcance, levando à falta de moradia,
resultados educacionais e de saúde ruins e altas taxas de desemprego, culminando em altas taxas de
pobreza. Todas estas questões estão diretamente relacionadas com os Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio (ODM).

12.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de profissionais de saúde mental por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número
total de profissionais de saúde mental, cujo local de trabalho seja na cidade (numerador), dividido pela
100 000a parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o
número de profissionais de saúde mental por 100 000 habitantes.

Profissional de saúde mental refere-se a psiquiatras, psicólogos clínicos, assistentes sociais, enfer-
meiros psiquiátricos e conselheiros de saúde mental.

12.7 Taxa de suicídio por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

12.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Taxa de suicídio é um problema sério em muitas cidades e reflete sobre a saúde mental em uma
cidade, o que é central para o desenvolvimento humano.

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12.7.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de mortes por suicídio por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total de
mortes relatadas por suicídio (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de mortes por suicídio por 100 000
habitantes.

A morte por suicídio refere-se a atos deliberadamente iniciados e executados por uma pessoa que
reconhece plenamente o resultado fatal de tais atos.
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12.7.3 Fontes dos dados

Convém que os dados sejam obtidos a partir do escritório do legista, autoridade regional de saúde ou
censo nacional.

NOTA Os suicídios nem sempre são relatados como tal. Em particular, os suicídios às vezes podem ser
relatados como homicídios ou acidentes.

13 Recreação
13.1 Área em metros quadrados, de espaços públicos de recreação cobertos per capita
(indicador de apoio)

13.1.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Recreação é um aspecto importante da vida da cidade, contribuindo para a saúde dos cidadãos
e para a vitalidade da cidade. A recreação é um serviço que muitas cidades fornecem através de um
departamento de parques e recreação ou de escritórios relacionados.

13.1.2 Requisitos do indicador de apoio

A área em metros quadrados, de espaços públicos de recreação cobertos per capita deve ser calculada
pelo número de metros quadrados de espaços públicos de recreação cobertos (numerador), dividido
pela população da cidade (denominador), e deve ser expressa como o número de metros quadrados
de espaço de recreação coberta per capita.

NOTA A necessidade de espaços públicos de recreação cobertos varia de acordo com as condições
climáticas e culturais locais.

Espaço público de recreação é definido amplamente para significar terrenos e edifícios abertos ao
público para a recreação. Espaço de recreação deve incluir somente o espaço que serve primariamente
a um propósito de recreação.

Convém que espaços públicos de recreação incluam:

a) edifícios pertencentes ou mantidos pela cidade;

b) outros edifícios de recreação dentro da cidade não pertencentes ou operados pela cidade, desde
que sejam abertos ao público. Esta categoria pode incluir prédios de propriedade estadual ou
distrital, escolas e faculdades, bem como sem fins lucrativos. Se as cidades apresentarem apenas
espaços de recreação pertencentes à cidade, isto deve ser apontado.

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Para os edifícios de vários andares, a área útil de todos os andares do edifício deve ser contabilizada,
se conhecida.

Para instalações multiuso, apenas a parte do edifício dedicada à recreação será contabilizada (as
áreas de recreação em uma escola ou faculdade, por exemplo, não todo o espaço da escola).

A área de todo o local de recreação deve ser incluída (incluindo, por exemplo, a construção de áreas
de manutenção e utilitários), mas devem ser excluídas as áreas de estacionamento.

NOTA Muitas cidades apresentam espaços de recreação de propriedade da cidade e isto não inclui a
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contribuição espaços de recreação não pertencentes à cidade. Isto pode ser muito importante nos países em
desenvolvimento. Embora a metodologia desta Norma seja mais complexa, o resultado acabará por ser mais
significativo. Recomenda-se que um inventário de espaço de recreação seja criado.

13.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sejam obtidos a partir do Departamento de Planejamento da Cidade,
juntamente com os departamentos com conhecimento sobre a cidade.

Espaços de recreação também podem ser delineados por foto aérea e/ou mapas de uso e ocupação
do solo. Uma vez que as áreas tenham sido identificadas em um mapa, a área, em metros quadrados,
pode ser calculada utilizando Sistemas de Informação Geográfica (SIG) de baixo custo ou, se não
estiver disponível, através do uso de dispositivos de medição portáteis. A área pode ser calculada em
hectares ou acres, e convertida para metros quadrados.

13.2 Área, em metros quadrados, de espaços públicos de recreação ao ar livre per


capita (indicador de apoio)
13.2.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Recreação é um aspecto importante da vida da cidade, contribuindo para a saúde dos cidadãos e
para a vitalidade da cidade. A recreação é um serviço que muitas cidades fornecem através de um departa-
mento de parques e recreação ou escritórios relacionados. Isto irá incluir espaço de recreação ao ar livre.

13.2.2 Requisitos do indicador de apoio

A área, em metros quadrados, de espaços públicos de recreação ao ar livre per capita deve ser
calculada pelo número de metros quadrados de espaço público de recreação ao ar livre (numerador),
dividido pela população da cidade (denominador), e deve ser expresso como o número de metros
quadrados de espaço de recreação ao ar livre per capita.

Espaço público de recreação é definido amplamente para significar terrenos e espaços abertos ao
público para a recreação. Espaço de recreação deve incluir apenas o espaço que serve primariamente
a um propósito de recreação.

Convém que espaços de recreação ao ar livre incluam:

a) espaços pertencentes ou mantidos pela cidade;

b) outros terrenos de recreação dentro da cidade não pertencentes ou operados pela cidade, desde
que sejam abertos ao público. Esta categoria pode incluir terrenos de propriedade estadual
ou distrital, escolas e terrenos de faculdade, bem como sem fins lucrativos. Se as cidades
apresentarem apenas espaços de recreação pertencentes à cidade, isto deve ser apontado.

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Para instalações multiuso, somente a porção do terreno dedicada à recreação será contabilizada
(as áreas de recreação em uma escola ou faculdade, por exemplo, não todo o espaço da escola).
A contagem dupla deve ser evitada. Por exemplo, não são incluídas as instalações cobertas no parque.

A área de todo o espaço de recreação ao ar livre deve ser incluída (incluindo, por exemplo, áreas
arborizadas de parques, construção de áreas de manutenção e utilitários), mas devem ser excluídas
as áreas de estacionamento.
NOTA Muitas cidades apresentam espaços de recreação de propriedade da cidade e isto não inclui a
contribuição de espaços de recreação não pertencentes à cidade. Isto pode ser muito importante nos países
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em desenvolvimento. Embora a metodologia desta Norma seja mais complexa, o resultado acabará por ser
mais significativo. Recomenda-se que um inventário de espaço de recreação seja criado.

13.2.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sejam obtidos a partir do Departamento de Planejamento da Cidade
juntamente com os departamentos com conhecimento sobre a cidade.

Espaços de recreação ao ar livre também podem ser delineados por foto aérea e/ou mapas de uso e
ocupação do solo. Uma vez que as áreas tenham sido identificadas em um mapa, a área, em metros
quadrados, pode ser calculada utilizando Sistemas de Informação Geográfica (SIG) de baixo custo
ou, se não estiver disponível, através do uso de dispositivos de medição portáteis. A área pode ser
calculada em hectares ou acres, e convertida para metros quadrados.

14 Segurança
14.1 Número de agentes de polícia por 100 000 habitantes (indicador essencial)
14.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.
NOTA O número de agentes oficiais de polícia por 100 000 habitantes é um indicador geral do programa
de prevenção ao crime implementado na cidade.

14.1.2 Requisitos do indicador essencial

O número de agentes de polícia por 100 000 habitantes deve ser calculado como o número de agentes
oficiais de polícia em dedicação plena e em tempo integral (numerador), dividido pela 100 000a parte
da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de
agentes de polícia por 100 000 habitantes.

Convém que os agentes oficiais de polícia atendam aos seguintes critérios: trabalhar em caráter oficial,
poder dar voz de prisão, portar identificação e ser custeado por fundos governamentais reservados
especificamente para o pagamento de representantes de agentes oficiais de polícia.

Anualmente, as agências de polícia devem informar o número total de agentes oficiais de polícia em
datas determinadas. A contagem deve basear-se em agentes permanentes, com dedicação de tempo
integral. Os agentes com dedicação em tempo parcial podem ser convertidos em equivalente aos de
tempo integral (por exemplo, quatro agentes trabalhando 10 h por semana equivaleriam a um agente com
a dedicação de tempo integral de 40 h por semana). Os agentes temporários não podem ser contabilizados.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, são considerados contingentes de agentes oficiais policiais (Federal,
Estadual e Municipal) os alocados na cidade.

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14.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados para este indicador sejam obtidos por meio de informação da polícia, recolhidos
anualmente.

14.2 Número de homicídios por 100 000 habitantes (indicador essencial)

14.2.1 Generalidades
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Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O número de homicídios é um indicador de quantidade de crimes e um indicador de percepção de


segurança pessoal e pode afetar os incentivos aos investimentos.

14.2.2 Requisitos do indicador essencial

O número de homicídios por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número de homicídios
registrados (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso como o número de homicídios por 100 000 habitantes.

Homicídios devem incluir mortes intencionais e não intencionais. Homicídios intencionais devem se
referir às mortes deliberadamente causadas a uma pessoa por outra, incluindo infanticídio. Homicídios
não intencionais devem se referir às mortes não deliberadamente causadas a uma pessoa por outra.
Devem ser incluídos os homicídios culposos, mas deve-se excluir os acidentes de trânsito que resultam
em morte e suicídios.

14.2.3 Fontes dos dados

Convém que os dados sejam obtidos da polícia ou outras agências de aplicação da lei.

NOTA Homicídios nem sempre são registrados como tais. Em particular, homicídios domésticos são
algumas vezes reportados como suicídios ou acidentes.

14.3 Crimes contra a propriedade por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

14.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de crimes contra a propriedade é um indicador da quantidade de crimes contra a


propriedade privada e um indicador do sentimento de segurança pessoal e pode afetar os incentivos aos
investimentos. O número de crimes contra a propriedade em uma cidade é considerado uma referência para
o nível global de segurança na cidade. Por fornecer uma impressão de objetividade, a estatística sobre o
crime contra a propriedade é uma valiosa medida operacional usada para avaliar o desempenho do sistema
em matéria de proteção do espaço privado do ponto de vista do cidadão.

14.3.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de crimes contra a propriedade deve ser calculado como o número total de todos os crimes
relatados contra a propriedade (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de crimes contra a propriedade por
100 000 habitantes.

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Crimes contra a propriedade devem ser definidos como sendo todas as infrações que envolvem a
ocupação ilícita ou destruição de propriedade, mas sem a ameaça de uso da força contra a pessoa.

Crimes contra a propriedade devem incluir: roubo; furto, pequenos delitos; roubo de veículo a motor;
e incêndio criminoso.

14.4 Tempo de resposta da polícia a partir do primeiro chamado (indicador de apoio)


14.4.1 Generalidades
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Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O tempo médio (em minutos e segundos) que o departamento de polícia leva para dar resposta à
um pedido de ajuda é um indicador de quão protegidos estão os residentes de uma cidade contra ameaças à
segurança e à integridade física. Por fornecer uma impressão de objetividade, o tempo de resposta da polícia
é uma valiosa e fundamental medida operacional usada para avaliar o desempenho do sistema do ponto de
vista do cidadão.

14.4.2 Requisitos do indicador de apoio

O tempo de resposta da polícia a partir do primeiro chamado deve ser calculado como a soma do
tempo entre o primeiro chamado de ajuda até a chegada do policial no local, de todos os chamados
no ano, expresso em minutos e segundos (numerador), dividida pelo número de pedidos de ajuda
atendidos por policiais no mesmo ano (denominador). O resultado do tempo de resposta da polícia a
partir do primeiro chamado deve ser expresso em minutos e segundos.

O número total de minutos e segundos gastos para atender a todos os chamados de emergência deve
incluir o tempo decorrido entre o recebimento do primeiro chamado para assistência e a chegada da
polícia no local, e é calculado para os 12 meses precedentes.

14.5 Taxa de crimes violentos por 100 000 habitantes (indicador de apoio)
14.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O número de crimes violentos é um indicador da quantidade de infrações penais graves em uma
cidade e um importante indicador da percepção da segurança pessoal. O número de crimes violentos na
cidade é considerado medida de referência do nível de segurança na cidade.

14.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A taxa de crimes violentos por 100 000 habitantes deve ser calculada pelo número total de crimes
violentos reportados (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade (deno-
minador). O resultado deve ser expresso como o número de crimes violentos por 100 000 habitantes.

Crimes violentos devem incluir delitos que envolvam força ou atentar contra a vida de alguém.
O total de crimes violentos reportados deve ser calculado como a soma do número de assassinatos e
homicídios dolosos, o número de estupros, o número de roubos e assaltos à mão armada.

Além disso, convém que um crime violento seja classificado como um dos quatro delitos (em ordem de
severidade): assassinato e homicídio doloso; estupro; roubo e assalto à mão armada.

Para múltiplos delitos, somente o mais sério/severo deve ser considerado.

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15 Habitação
15.1 Porcentagem da população urbana morando em favelas (indicador essencial)

NOTA BRASILEIRA No Brasil, o termo “favelas”, traduzido do original, pode ser substituído por
“assentamentos precários” ou “ assentamentos subnormais”, como utilizado pelo IBGE.

15.1.1 Generalidades
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Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade, com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população morando em favelas é um indicador do número de residentes das


cidades ocupando habitações subnormais ou inseguras. As evidências mostram que favelas estão crescendo
e se tornando itens permanentes da paisagem urbana. Um em cada três moradores das cidades ocupam
hoje as favelas. É importante medir este fenômeno, pois as favelas abrigam hoje uma proporção significativa
da população urbana.

15.1.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população urbana morando em favelas deve ser calculada pelo número de pessoas
morando em favelas (numerador), dividido pela população da cidade (denominador). O resultado deve
então ser multiplicado por 100 e expresso como percentual.

O número de pessoas morando em favelas deve ser calculado como o número de unidades habitacionais
existentes nas favelas, multiplicado pela média da quantidade de moradores em cada unidade.

Diferentes culturas e países definem de diferentes maneiras, tanto físicas como sociais, os atributos
das favelas. A UN-HABITAT (Agência Habitat das Nações Unidas) registra esta diversidade e o fato de
que favelas assumem diferentes formas e denominações.

A unidade habitacional na favela deve se referir a um grupo de indivíduos vivendo sob um mesmo teto,
em uma área urbana, que não apresente pelo menos uma das seguintes cinco condições:

a) Durabilidade: uma moradia é considerada durável se for construída em um local fisicamente


seguro e que tenha uma estrutura permanente e suficientemente adequada para proteger os seus
moradores de condições climáticas extremas, como chuvas, calor, frio e umidade.

b) Área suficiente: uma moradia deve possuir uma área suficiente para que no máximo três de seus
moradores compartilhem um mesmo cômodo.

c) Acesso à água tratada: uma moradia é considerada como tendo acesso à água tratada se possuir
uma quantidade suficiente de água para o consumo de sua família, por um preço acessível,
disponível a todos os seus membros, sem que estejam sujeitos a esforços extremos, especialmente
por parte de mulheres e crianças.

d) Acesso ao saneamento: uma moradia é considerada como tendo acesso ao saneamento se


possuir um sistema de coleta de esgotos para banheiro individuais ou coletivos compartilhados
por um número razoável de pessoas e disponível para todos os membros da família.

e) Segurança fundiária: a segurança fundiária é o direito que as pessoas e os grupos têm de que
não serão objeto de despejo forçado. As pessoas detêm este direito quando existe evidência
documental que possa ser utilizada como prova do status de segurança fundiária ou quando
exista de fato ou de alguma maneira uma proteção contra os despejos forçados.

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Cuidados devem ser tomados para evitar dupla contagem, de modo a não exagerar ou sobrepor os
valores na contabilidade do percentual de população em favelas.

EXEMPLO Uma moradia que não tenha acesso à água tratada e que também não tenha segurança
fundiária deve ser contada como apenas uma moradia.

15.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados para as condições indicadas sejam obtidos a partir dos recenseamentos e de
pesquisas e informações desenvolvidas em agências que atuam nas favelas.
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NOTA BRASILEIRA No Brasil, a entidade que elabora as metodologias consolidadas para levantamento
de dados sobre favelas e assentamentos precários é o IBGE.

15.2 Número de sem-teto por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

15.2.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Ter uma moradia pode ser considerado uma necessidade básica. Pode haver diversas razões para
a situação de sem-teto, como a relação entre o preço da moradia e a renda da família.

15.2.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de sem-teto por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total de sem-teto
(numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da cidade (denominador). O resultado
deve ser expresso como o número de sem-teto por 100 000 habitantes.

A seguinte definição é utilizada pelas Nações Unidas[41] para definir sem-teto: os verdadeiramente
sem-teto se referem àqueles que não possuem qualquer tipo de moradia física, por exemplo, aqueles
que vivem ao relento, em parques, sob marquises, em veículos estacionados, em estacionamentos,
assim como aqueles que moram em abrigos de emergência ou em moradias transitórias, como as
mulheres que foram submetidas a abuso.

15.3 Porcentagem de moradias sem títulos de propriedade registrados (indicador de


apoio)

15.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O conhecimento da porcentagem de moradias sem título de propriedade registrado informa os


gestores municipais a respeito da segurança habitacional para os habitantes das cidades, assim como provê
informação das condições de moradia, das necessidades de infraestrutura, contribuindo para melhorar a
base de dados relativa às partes menos formais da cidade.

15.3.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de moradias sem títulos de propriedade registrados deve ser calculada pelo número
de moradias existentes e sem registro legal de propriedade (numerador) dividido pelo número total de
moradias (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

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Títulos de propriedade não registrados incluem os seguintes tipos: concessão, aluguel, direito de
ocupação, direito de uso (incluindo subconcessão, sublocação e direito de co-habitação).

16 Resíduos sólidos

NOTA BRASILEIRA No Brasil, há a Política Nacional do Meio Ambiente[86], a Política Nacional de


Resíduos Sólidos[87], Resoluções vigentes do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)[88] e
ABNT NBR ISO 14021, que define materiais de pós-consumo e pré-consumo, intitulada “Rótulos e
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declarações ambientais - Autodeclarações ambientais (Rotulagem do tipo II)”.

16.1 Porcentagem da população urbana com coleta regular de resíduos sólidos


(domiciliar) (indicador essencial)

16.1.1 Generalidades

Aqueles que implementam esta Norma devem reportar este indicador em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população da cidade servida de coleta regular de resíduos sólidos é um indicador
de saúde da cidade, limpeza e qualidade de vida. Sistemas de resíduos sólidos contribuem de muitas
maneiras para a saúde pública, a economia local, o meio ambiente e a compreensão social e educação.

16.1.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população urbana com coleta regular de resíduos sólidos deve ser calculada a
partir do número de pessoas dentro da cidade servidas com a coleta de resíduos sólidos (numerador),
dividido pela população total da cidade (denominador). O resultado deve ser multiplicado por 100 e
expresso em porcentagem.

O número de famílias na cidade servidas por coleta regular de resíduos sólidos deve ser previamente
determinado. Deve-se então multiplicar este número de famílias servidas por coleta regular de resíduos
sólidos pela média corrente do número de pessoas por família, definida para a cidade. O resultado
será o número de pessoas servidas por coleta regular de resíduos sólidos.

NOTA Utilizar o número de pessoas ao invés da área da cidade como métrica para este indicador evita a
distorção decorrente de áreas do governo local, que incluem áreas urbanas e não urbanas.

16.1.3 Fontes dos dados

A informação deve ser obtida pelo operador local do sistema de coleta de resíduos sólidos, dados do
censo e instalações municipais de resíduos.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, instalações municipais de resíduos correspondem a: cooperativas,


áreas de transbordo e triagem (ATT), aterros, locais de reciclagem.

16.1.4 Interpretação dos dados

Os resultados informarão somente a quantidade populacional que tem acesso ao sistema de coleta de
resíduos sólidos e não a qualidade do sistema: qualidade do serviço nas ruas, os níveis de reciclagem
(e de desvio de aterros sanitários) ou a capacidade do aterro sanitário em atender à demanda. Alguns
destes temas serão abordados nos indicadores de apoio.

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O descarte apropriado, transporte e tratamento dos resíduos sólidos são alguns dos elementos mais
importantes da gestão de uma cidade e uma das primeiras áreas na qual governo e instituições
deveriam focar. Sistemas de resíduos sólidos contribuem de muitas maneiras para a saúde pública,
economia local, meio ambiente e para a compreensão e educação social. Um sistema apropriado de
resíduos sólidos pode fomentar práticas de reciclagem para maximizar a vida útil de aterros sanitários
e criar uma microeconomia. Além disso, pode-se proporcionar fontes alternativas de energia para
ajudar na redução do consumo de energia elétrica e/ou combustíveis a base de petróleo.

16.2 Total de coleta de resíduos sólidos municipais per capita (indicador essencial)
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16.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Este indicador fornece a quantidade de resíduo produzido no município e o nível de serviço da
coleta. Níveis elevados de resíduos municipais contribuem para maiores problemas ambientais e, portanto, os
métodos de coleta e os métodos de descarte dos resíduos sólidos municipais são um importante componente
da gestão ambiental municipal. A coleta de resíduos sólidos municipais é também um indicador de gestão da
cidade no que diz respeito à limpeza, saúde e qualidade de vida. Sistemas de resíduos sólidos contribuem
de muitas maneiras para a saúde pública, economia local, meio ambiente e compreensão e educação social.

16.2.2 Requisitos do indicador essencial

O total de coleta de resíduos sólidos municipais per capita deve ser expresso como o total de resíduos
sólidos produzidos no município por pessoa. Este indicador deve ser calculado como a soma da
quantidade de resíduos sólidos (doméstico e comercial) gerados em toneladas (numerador), dividida
pela população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o total de coleta
de resíduos sólidos municipais per capita, em toneladas.

Os resíduos municipais devem referir-se aos resíduos coletados por ou em nome dos municípios.

Os dados devem referir-se somente ao fluxo de resíduos gerenciado sob a responsabilidade da


administração local, incluindo resíduos coletados em nome da autoridade local, por empresas privadas
ou associações regionais fundadas para este fim.

Convém considerar que os resíduos municipais sejam provenientes das seguintes fontes:

—— domicílios;

—— comércio, pequenos negócios, edifícios comerciais e institucionais (por exemplo, escolas,


hospitais, edifícios governamentais).

Convém que a definição também inclua:

—— resíduos volumosos (por exemplo, produtos de linha branca, móveis velhos, colchões);

—— resíduos de jardim, folhas, corte de grama, varrição de rua, conteúdo de caçambas de lixo e
resíduos de limpeza de mercado, se gerenciados como resíduos;

—— resíduos de serviços municipais selecionados, ou seja, resíduos provenientes da manutenção


de parques e jardins, resíduos de limpeza de ruas (por exemplo, varrições, varrição de rua, o
conteúdo de caçambas de lixo e resíduos de limpeza de mercado), se gerenciados como resíduos.

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A definição deve excluir:

—— resíduo proveniente da rede municipal de esgoto e tratamento;

—— resíduo municipal proveniente de construção e demolição.

16.2.3 Interpretação dos dados

O descarte apropriado, transporte e tratamento dos resíduos sólidos são alguns dos elementos mais
importantes da gestão de uma cidade e uma das primeiras áreas na qual governo e instituições
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deveriam focar. Sistemas de resíduos sólidos contribuem de muitas maneiras para a saúde pública,
economia local, meio ambiente e para a compreensão e educação social. Um sistema apropriado de
resíduos sólidos pode fomentar práticas de reciclagem para maximizar a vida útil de aterros sanitários
e criar uma microeconomia. Além disso, pode-se proporcionar fontes alternativas de energia para
ajudar na redução do consumo de energia elétrica e/ou combustíveis à base de petróleo.

16.3 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos que são reciclados (indicador essencial)

16.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade, com os
seguintes requisitos.

NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema. Desviar materiais recicláveis do fluxo de resíduos é uma estratégia para abordar
esta questão municipal. Um sistema de coleta de resíduos sólidos contribui de muitas maneiras para a
saúde pública, economia local, meio ambiente, compreensão e educação social. Um sistema apropriado de
resíduos sólidos pode fomentar práticas de reciclagem para maximizar a vida útil de aterros sanitários e criar
uma microeconomia. Além disso, pode-se proporcionar fontes alternativas de energia para ajudar na redução
do consumo de energia elétrica e/ou combustíveis à base de petróleo.

16.3.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos que são reciclados deve ser calculada como a quantidade
total, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos reciclados (numerador), dividida pela quantidade
total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na cidade (denominador). O resultado deve então
ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Materiais reciclados devem designar materiais desviados do fluxo de resíduos, recuperados e


processados em novos produtos, seguindo legislação, permissão e regulamentação local. (Associação
Internacional de Resíduos Sólidos, ISWA[23]).

Resíduos perigosos produzidos na cidade que são reciclados devem ser reportados separadamente.

16.3.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletados de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

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16.4 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em aterros sanitários


(indicador de apoio)

16.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
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municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema. Lixões a céu aberto e aterros sanitários não controlados são as vezes os principais
locais de descarte, particularmente em cidades de menor renda; aterros sanitários são a regra em apenas
um limitado número de cidades em todo o mundo.

16.4.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em aterros sanitários deve ser calculada como
a quantidade, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos dispostos em aterros sanitários (numerador),
dividida pela quantidade total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na cidade. O resultado
deve então ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Aterro sanitário deve referir-se a uma estrutura cuidadosamente concebida, que utiliza um revestimento
de argila ou sintético, a fim de isolar os resíduos sólidos a partir do ambiente circundante. Este
isolamento é realizado com um forro de fundo e cobertura diária de solo.

16.4.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletadas de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

Quando não houver dados disponíveis, convém que sejam fornecidas uma estimativa da proporção
de resíduos descartados em aterros sanitários e a proporção de resíduos descartados em lixões a
céu aberto.

16.5 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos descartados para incineração (indicador


de apoio)

16.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema. Como aterros sanitários são limitados, as cidades procedem com outras alternativas
de descarte, como incineração.

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16.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos descartados para incineração deve ser calculada como
a quantidade, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos para incineração (numerador), dividida pela
quantidade total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na cidade. O resultado deve então ser
multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Um incinerador deve se referir a uma unidade ou serviço usado para queimar resíduos, muitas vezes
referida como uma unidade de incineração.
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16.5.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletadas de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

Quando não houver dados disponíveis, convém que sejam fornecidas uma estimativa da proporção
de resíduos descartados em aterros sanitários e a proporção de resíduos descartados em lixões a
céu aberto.

16.6 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos queimados a céu aberto (indicador de


apoio)

16.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema. A queima a céu aberto como um método de disposição continua a ser uma
alternativa para algumas cidades que enfrentam limitações orçamentárias, particularmente nas cidades de
renda mais baixa.

16.6.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos queimados a céu aberto deve ser calculada como a
quantidade, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos que são queimados (numerador), dividida pela
quantidade total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na cidade (denominador). O resultado
deve então ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Queimados a céu aberto devem referir-se à combustão de resíduos sólidos em um lixão ou espaço
abertos.

16.6.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

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ABNT NBR ISO 37120:2017

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletadas de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

Quando não houver dados disponíveis, convém que sejam fornecidas uma estimativa da proporção
de resíduos descartados em aterros sanitários e a proporção de resíduos descartados em lixões a
céu aberto.
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16.7 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em lixões a céu aberto


(indicador de apoio)

16.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema. Lixões a céu aberto, como um método de disposição, continua a ser uma alternativa
para algumas cidades que enfrentam limitações orçamentárias, particularmente nas cidades de renda mais baixa.

16.7.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos em lixões a céu aberto deve ser calculada
como a quantidade, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos que são dispostos em lixões a céu
aberto (numerador), dividida pela quantidade total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na
cidade (denominador).

Lixão a céu aberto deve referir-se a um espaço ou buraco descobertos onde os resíduos sólidos são
descartados sem qualquer tratamento.

16.7.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletadas de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

Quando não houver dados disponíveis, convém que sejam fornecidas uma estimativa da proporção
de resíduos descartados em aterros sanitários e a proporção de resíduos descartados em lixões a
céu aberto.

16.8 Porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos por outros meios (indicador
de apoio)

16.8.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

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NOTA Muitas cidades geram mais resíduos sólidos do que podem dispor. Mesmo quando os orçamentos
municipais são adequados para a coleta, a disposição adequada dos resíduos coletados frequentemente
permanece um problema.

16.8.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos sólidos urbanos dispostos por outros meios é calculada como a quantidade
total, em toneladas, de resíduos sólidos urbanos dispostos por outros meios (numerador), dividida
pela quantidade total, em toneladas, de resíduos sólidos produzidos na cidade (denominador).
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Outros meios devem referir-se aos métodos de disposição por meios que não os indicados em 16.3
(reciclagem), 16.4 (aterro sanitário), 16.5 (incineração), 16.6 (queimado a céu aberto) e 16.7 (lixão a
céu aberto).

16.8.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida de órgãos municipais, serviços públicos e grandes empresas
privadas que lidam com coleta e descarte de resíduos sólidos. Os dados podem ser obtidos a partir de
estudos específicos realizados sobre resíduos sólidos em projetos específicos.

Convém que informações sobre métodos de descarte selecionados sejam coletadas de instalações e
operadores municipais, de paraestatais e empresas privadas que lidam com o tratamento de resíduos
sólidos. Especialistas em resíduos sólidos, bem como as ONG que trabalham nesta área, podem ser
consultados.

Quando não houver dados disponíveis, convém que sejam fornecidas uma estimativa da proporção
de resíduos descartados em aterros sanitários e a proporção de resíduos descartados em lixões a
céu aberto.

16.9 Geração de resíduos perigosos per capita (toneladas) (indicador de apoio)

16.9.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A quantidade de resíduos perigosos gerados é uma indicação de risco para a saúde humana e
o ambiente a partir de substâncias perigosas. Resíduos perigosos impactam a saúde humana e degradam
o meio ambiente. Resíduos perigosos podem representar um perigo imediato, como queimaduras da pele
devido ao contato, ou a longo prazo, a saúde humana ou riscos ambientais devido à acumulação e persistência
de tóxicos no ambiente. Como muitas substâncias perigosas são persistentes, quebram muito lentamente no
ambiente, acumulando no ar, água, alimentos e solo. Se descartados sem tratamento adequado, resíduos
perigosos podem causar danos graves e de longa duração aos ecossistemas terrestres e aquáticos. Isto
pode levar à fragmentação de habitat e à perturbação do funcionamento de ecossistemas, que, por sua vez,
pode levar à perda de espécies e à diminuição da capacidade dos ecossistemas para apoiar os meios de
subsistência humanos e atividades comerciais.

16.9.2 Requisitos do indicador de apoio

A geração de resíduos perigosos per capita é calculada como a quantidade total anual de resíduos
perigosos em toneladas (numerador), dividida pela população total da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso como o total de resíduos perigosos gerados per capita, em toneladas.

Resíduos perigosos gerados na cidade incluem resíduos perigosos coletados conforme diretivas ou
regulamentos nacionais ou municipais com relação a resíduos perigosos, e de acordo com sistemas

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de informação e vigilância da cidade. Aceitam-se geralmente resíduos perigosos em aterros sanitários,


instalações de tratamento de resíduos perigosos (incluindo incineradores) e instalações de tratamento
de águas residuais, localizadas nos limites da cidade. Este indicador abrange também aqueles resíduos
perigosos exportados para a eliminação.

NOTA Normalmente, o setor industrial é o maior produtor de resíduos perigosos e responsável pela
disposição adequada e reciclagem dos seus resíduos. No entanto, casas particulares também produzem
resíduos perigosos, que devem ser recolhidos separadamente para descarte adequado e reciclagem. Convém
que o município informe aos cidadãos os impactos negativos deste tipo de resíduo no meio ambiente e
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incentive-os a usar os métodos de coleta diferentes (por exemplo, coleta seletiva ou pontos de coletas
dedicados).

Resíduos perigosos devem referir-se a qualquer substância destinada à eliminação, que pode ser
prejudicial para as pessoas, plantas, animais ou ambiente. Um resíduo deve ser definido como perigoso
se apresentar uma ou mais das seguintes características: toxicidade, inflamabilidade, corrosividade
ou reatividade. Eles podem estar em qualquer forma - líquidos, sólidos, gases (em recipientes) ou
lamas e são produzidos por processos de fabricação, indústria química, indústria de petróleo e outros
setores industriais. Exemplos incluem ácidos, álcalis, solventes, resíduos hospitalares, resinas, lamas
e metais pesados.

Resíduos perigosos são aquelas substâncias que exigem tecnologias avançadas especiais de
métodos de disposição para torná-los inofensivos ou menos perigosos para os seres humanos e o
meio ambiente. Resíduos perigosos devem ser tratados, armazenados e descartados corretamente em
locais designados. A maioria dos resíduos perigosos é eventualmente eliminada em aterros sanitários,
represamentos de superfície (que acabaria por se tornar aterro), unidades de aplicação de terra ou
disposição em poço profundo.

16.9.3 Fontes dos dados

Aterros municipais de resíduos perigosos; autoridades distritais ou estaduais que regulam as operações
das instalações locais; dados do censo.

16.10 Porcentagem de resíduos urbanos perigosos que são reciclados (indicador de


apoio)

16.10.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Resíduos perigosos impactam a saúde humana e degradam o meio ambiente. Recuperação,
reciclagem e reutilização de resíduos perigosos podem:

—— reduzir riscos para a saúde humana,

—— evitar os riscos ambientais,

—— conservar e proteger os recursos naturais escassos,

—— proporcionar benefícios econômicos, e

—— reduzir a dependência de matérias-primas e energia.

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16.10.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de resíduos urbanos perigosos que são reciclados é calculada como a quantidade
total, em toneladas, de resíduos perigosos que são reciclados (numerador), dividida pela quantidade
total, em toneladas, de resíduos perigosos que é gerada (denominador). O resultado deve então ser
multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

Resíduos perigosos reciclados (ou materiais recicláveis perigosos) devem referir-se aos resíduos
perigosos que são usados, reutilizados ou recuperados.
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16.10.3 Fontes dos dados

Aterros municipais de resíduos perigosos; autoridades distritais ou estaduais que regulam as operações
das instalações locais; dados do censo.

17 Telecomunicações e inovação
17.1 Número de conexões de internet por 100 000 habitantes (indicador essencial)

17.1.1 Generalidades

Aqueles que implementaremm esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O número de conexões de internet é um indicador de acesso à informação e de conectividade com


tecnologia de comunicação.

17.1.2 Requisitos do indicador essencial

O número de conexões de internet, por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número de
conexões de internet na cidade (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total da
cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de conexões de internet por
100 000 habitantes.

17.1.3 Fontes dos dados

Os registros de acesso à internet são mantidos pelas empresas fornecedoras dos serviços de tele-
comunicações e de internet por meio das funções de localização de assinantes e das contas. Outras
fontes incluem os recenseamentos do governo, os registros de telecomunicações e as estimativas
oficiais.

17.2 Número de conexões de telefone celular por 100 000 habitantes (indicador
essencial)

17.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA É possível que o número de conexões de telefone celular dos habitantes de uma cidade reflita
os níveis de tecnologia de telecomunicações, de tecnologia da informação e comunicação e de inovação.
A conectividade dentro de uma cidade, entre regiões e globalmente, é uma contribuição significativa para
o crescimento econômico e o desenvolvimento. Isto também está incluído no âmbito dos Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio.[22]

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17.2.2 Requisitos do indicador essencial

O número de conexões de telefone celular por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número
total de conexões de telefone celular na cidade (numerador) dividido pela 100 000a parte da população
total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número de conexões de telefone
celular por 100 000 habitantes.

Os indivíduos podem ter mais de uma conexão de telefone celular e estas devem ser contabilizadas.
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17.2.3 Fontes dos dados

Os registros do serviço de telefone celular são mantidos pelas empresas fornecedoras dos serviços
de telecomunicações por meio das funções de localização de assinantes e das contas. Outras fontes
incluem os recenseamentos do governo, os registros de telecomunicações e as estimativas oficiais.

17.3 Número de conexões de telefone fixo por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

17.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos

NOTA O número de conexões telefônicas é um indicador de tecnologia de informação e comunicação e


de conectividade. A conectividade dentro de uma cidade, entre regiões e globalmente, é uma contribuição
significativa para o crescimento econômico e o desenvolvimento.

17.3.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de conexões de telefone fixo por 100 000 habitantes deve ser calculado pelo número total
de conexões de telefonia fixa na cidade (numerador), dividido pela 100 000a parte da população total
da cidade (denominador). Este resultado deve ser expresso como o número de conexões fixas por
100 000 habitantes.

O número total de conexões de telefonia fixa da cidade não pode incluir as conexões de telefone
celular, que devem ser registradas separadamente.

O número total de conexões telefônicas deve incluir as domésticas, empresariais e outras organizações.

17.3.3 Fontes dos dados

Os registros do serviço de telefonia são mantidos pelas empresas fornecedoras dos serviços de tele-
comunicações por meio das funções de localização de assinantes e das contas. Outras fontes incluem
os recenseamentos do governo, os registros de telecomunicações e as estimativas oficiais.

18 Transporte
18.1 Quilômetros de sistema de transporte público de alta capacidade por 100 000 habitantes
(indicador essencial)

18.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

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NOTA É possível que a extensão da rede de transporte forneça indicações sobre o congestionamento
do tráfego, flexibilidade do sistema de transporte e forma urbana. Cidades com extensa rede de transporte
público tendem a ser geograficamente mais compactas e favoráveis a meios de transporte não motorizado.

18.1.2 Requisitos do indicador essencial

Os quilômetros do sistema de transporte público de alta capacidade por 100 000 habitantes devem
ser calculados pela soma dos quilômetros de sistema de transporte público de alta capacidade
operando dentro da cidade (numerador), dividida pela 100 000ª parte da população total da cidade
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(denominador). O resultado deve ser expresso como quilômetros de sistema de transporte público de
alta capacidade por 100 000 habitantes.

Transporte público de alta capacidade pode incluir metrô, sistemas subterrâneos e trens urbanos.

18.1.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sobre a quantidade de quilômetros de transporte público de alta
capacidade sejam obtidos com as empresas municipais de transporte e autoridades locais/regionais
de trânsito, e também é possível que sejam contabilizados através de mapeamento computadorizado,
fotografia aérea, ou mapas existentes em papel, os quais devem ser todos verificados em campo.
Estes dados podem ser obtidos dos planos dos sistemas de transporte e outros planos diretores.

18.2 Quilômetros de sistema de transporte público de média capacidade por 100 000
habitantes (indicador essencial)

18.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA É possível que a extensão da rede de transporte forneça indicações sobre o congestionamento
do tráfego, flexibilidade do sistema de transporte e forma urbana. Cidades com extensa rede de transporte
público tendem a ser geograficamente mais compactas e favoráveis a meios de transporte não motorizado.

18.2.2 Requisitos do indicador essencial

A quantidade de quilômetros de sistema de transporte público de média capacidade por 100 000
habitantes deve ser calculada pela soma dos quilômetros de sistema público de transporte leve
disponibilizados dentro da cidade (numerador), dividida pela 100 000ª parte da população total da
cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como quilômetros de sistema de transporte
público de média capacidade por 100 000 habitantes.

Sistema de transporte público de média capacidade pode incluir veículos leves sobre trilhos (VLT) e
bondes, ônibus, trólebus ou outro serviço leve de transporte de passageiros.

18.2.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sobre a quantidade de quilômetros de transporte de média capacidade
sejam obtidos com as empresas municipais de transporte e autoridades locais/regionais de trânsito,
e também é possível que sejam contabilizados através de mapeamento computadorizado, fotografia
aérea, ou mapas existentes em papel, os quais devem ser todos verificados em campo. Estes dados
podem ser obtidos dos planos dos sistemas de transporte e outros planos diretores.

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18.3 Número anual de viagens em transporte público per capita (indicador essencial)

18.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador em conformidade, com os
seguintes requisitos.

NOTA O uso do transporte é um indicador-chave sobre a facilidade de deslocar-se pela cidade por outros
modos que não veículos de ocupação individual. O indicador também pode fornecer indicações sobre as
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políticas de transporte, congestionamento de tráfego e forma urbana. Cidades com maiores taxas de usuários
de transporte público tendem a investir mais em seus sistemas de transporte e são geograficamente mais
compactas. O uso de transporte também se refere aos padrões de viagem dentro da cidade, e não apenas
ao deslocamento para o trabalho.

18.3.2 Requisitos do indicador essencial

O número anual de viagens por transporte público per capita deve ser calculado como o número total
anual de viagens por transporte que se originam dentro da cidade – “usuários de transporte público”
– (numerador), dividido pela população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso
como o número anual de viagens em transporte público per capita.

Viagens por transporte devem incluir viagens por transporte ferroviário pesado ou metrô, trens urbanos,
veículos leves sobre trilhos e bondes, trólebus e outros serviços de transporte público.

As cidades devem calcular apenas a quantidade de viagens de transporte que se originam na própria
cidade.

NOTA Os sistemas de transporte frequentemente servem áreas metropolitanas inteiras, e não apenas
as cidades centrais. O uso da quantidade de viagens em transporte que se originam na própria cidade ainda
irá registrar muitas viagens, cujos destinos estão fora da cidade, mas em geral irá registrar o impacto que a
cidade tem na rede de transporte regional.

18.3.3 Fontes dos dados

Convém que os dados coletados sobre o transporte sejam obtidos de variadas fontes, incluindo:
pesquisas oficiais de transporte, sistemas de coleta de receitas (por exemplo, quantidade de tarifas
compradas) e censos nacionais.

NOTA 1 Os registros das bilheterias (por exemplo, tarifas de transporte pagas) são usualmente a fonte
primária de dados para este indicador. No entanto, a relação entre bilhetes adquiridos e viagens realizadas
não é sempre exata. Por exemplo, muitos sistemas de transporte não verificam ativamente a evidência
de compra das passagens – frequentemente, espera-se que os usuários validem seus bilhetes e sejam
severamente multados se um bilhete não for apresentado, mas a aplicação de tais regras não é uniforme
para cada usuário de cada viagem. Outros sistemas de transporte oferecem passes mensais ou semanais,
que não permitem uma contagem exata de cada viagem.

NOTA 2 Em muitos países, um grande número de viagens é feito via serviços de “transporte informal”
(por exemplo, micro-ônibus não operados pelo governo ou pelas empresas municipais de transporte). Estas
viagens informais não fazem parte da rede de transporte oficial e não podem ser contabilizadas.

NOTA 3 Embora taxas maiores de usuários de transporte sejam geralmente consideradas desejáveis, é
possível que taxas extremamente altas de usuários também indiquem cidades com problemas de superlotação.

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18.4 Número de automóveis privados per capita (indicador essencial)

18.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Medir cada tipo de infraestrutura de transporte esclarece o comportamento de viagens. O uso de
automóveis como modo de viagem permite acesso ao trabalho, compras, escola e outros serviços comunitários.
É possível que esta medição também informe a necessidade de mais equipamentos de transporte.
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18.4.2 Requisitos do indicador essencial

O número de automóveis privados per capita deve ser calculado como o número total de automóveis
privados registrados em uma cidade (numerador), dividido pela população total da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso como o número de automóveis privados per capita.

O número total de automóveis privados registrados deve incluir automóveis utilizados para uso pessoal
em empresas comerciais.

Este número não pode incluir automóveis, caminhões e vans que são utilizados para a entrega de
mercadorias e serviços por empresas comerciais.

18.5 Porcentagem de passageiros que se deslocam para o trabalho de forma alternativa


ao automóvel privado (indicador de apoio)

18.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA O meio de transporte utilizado para ir ao trabalho é um indicador-chave de políticas de transporte,


congestionamento de tráfego, forma urbana e uso de energia. Cidades com menor taxa de utilização de
veículos privados tendem a ser mais favoráveis ao transporte público, e são geograficamente mais compactas.
Uma menor utilização de veículos com único ocupante (SOV – Single Occupancy Vehicles) está cada vez
mais relacionada com menor consumo de energia e menos emissões de produtos químicos que produzem
fumaça.

18.5.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de passageiros que utilizam um meio de deslocamento para o trabalho que não seja
um veículo pessoal deve ser calculada como o número de passageiros que trabalham na cidade
que utilizam um meio de transporte que não seja um veículo com único ocupante (SOV) como sua
principal forma de viajar para o trabalho (numerador), dividido por todas as viagens para o trabalho,
independentemente do modo (denominador). O resultado deve ser então multiplicado por 100 e
expresso como uma porcentagem de passageiros que usam um modo de viagem que não seja um
veículo pessoal.

Outros meios que não sejam um veículo com único ocupante (SOV) podem incluir carona, veículo
compartilhado, ônibus, micro-ônibus, trem, bonde, barca, motocicleta e veículos não motorizados de
duas rodas, como bicicletas, ou caminhadas e outros modos.

NOTA Este indicador usa os passageiros que trabalham na cidade de destino, independentemente de
onde eles vivam. Mesmo se estes indivíduos não viverem na cidade de destino, eles usam recursos de
transporte da cidade e, portanto, geram impacto em todo o sistema de transporte da cidade.

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Para casos em que múltiplos modos são utilizados, o indicador deve refletir o modo de transporte pri-
mário, seja por duração da viagem naquele modo ou por distância viajada naquele modo. Por exemplo,
se uma pessoa dirigir um veículo com único ocupante (SOV) de casa até uma estação de trem do
subúrbio (5 min), fizer uma viagem de 30 min em trem até o centro da cidade e então fizer uma viagem
de 5 min de ônibus para o seu escritório, o modo primário de transporte é o trem de passageiros.

18.5.3 Fontes dos dados

As fontes de dados mais prováveis para este indicador são pesquisas de viagem que coletam as
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informações de frequência de viagem, duração da viagem e modo de viagem de uma amostra esta-
tisticamente significante da população da cidade. Tais pesquisas são frequentemente realizadas em
intervalos irregulares (principalmente devido ao custo e tempo associado com tais compromissos).

Uma forma comum de pesquisa é um diário de viagem escrito. Indivíduos ou famílias usam um livro
de registros ou caderno de notas para registrar informações, como modo, distância e duração de cada
viagem.

Esta informação é frequentemente coletada em censos gerais da população, os quais ocorrem em


intervalos regulares.

18.6 Número de veículos motorizados de duas rodas per capita (indicador de apoio)
18.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Este indicador é importante para cidades que utilizam veículos motorizados de duas rodas, como
motocicletas e scooters, como um de seus principais meios de transporte. Um indicador de veículos não
motorizados de duas rodas como bicicletas é também uma importante medida para a mobilidade sustentável
da cidade e é reportado como um indicador separado.

18.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de veículos motorizados de duas rodas deve ser calculado como a quantidade total de
veículos motorizados de duas rodas na cidade (numerador) dividida pela população total da cidade
(denominador). O resultado deve ser expresso como o número de veículos motorizados de duas rodas
per capita.

Veículos motorizados de duas rodas devem incluir scooters e motocicletas. Não podem ser incluídos
veículos não motorizados como bicicletas.

18.7 Quilômetros de ciclovias e ciclofaixas por 100 000 habitantes (indicador de apoio)
18.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Um sistema de transporte que é propício ao uso da bicicleta pode colher muitos benefícios em
termos de congestionamento de tráfego reduzido e melhoria da qualidade de vida. Recompensas econômicas,
tanto para o indivíduo quanto para a sociedade também são obtidos através de gastos reduzidos com saúde
e redução da dependência da propriedade de automóveis (e os custos resultantes com seguro, manutenção
e combustível). Ciclofaixas também exigem investimentos menores em infraestrutura do que em outros tipos
de infraestrutura para transporte. Andar e bicicleta tem um menor impacto ambiental. Este indicador fornece
às cidades uma medida útil de um sistema diversificado de transporte.

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ABNT NBR ISO 37120:2017

18.7.2 Requisitos do indicador de apoio

A quantidade de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas por 100 000 habitantes deve ser calculada pelo
total de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas (numerador), dividido pela 100 000ª parte da população
total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso em quilômetros de ciclovias e ciclofaixas
por 100 000 habitantes.

Ciclofaixas devem referir-se à parcela da faixa de rodagem destinada a bicicletas e diferenciada do


restante da via/faixa de rodagem por marcações longitudinais na via.
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Ciclovias devem referir-se à via independente ou parte de uma via destinada a bicicletas e sinalizada
como tal. Uma pista de bicicletas é separada de outras vias ou outras partes da mesma via por formas
estruturadas.

18.8 Mortalidades de trânsito por 100 000 habitantes (indicador de apoio)

18.8.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Taxas de acidentes de trânsito e, especificamente, taxas de mortalidade, podem servir como
indicador para a segurança geral do sistema de transporte, a complexidade e o congestionamento da rede
viária e de transportes, a quantidade e a eficácia da aplicação da lei de trânsito, a qualidade da frota de
transporte (pública e privada) e a condição das próprias vias. Mortes de trânsito representam o tipo de falha
de segurança no trânsito mais grave, permitindo que as cidades se concentrem em suas necessidades de
trânsito mais urgentes.

18.8.2 Requisitos do indicador de apoio

O número de mortalidades de trânsito por 100 000 habitantes deve ser calculado como a quantidade de
mortes relacionadas com trânsito de qualquer tipo, dentro dos limites da cidade (numerador), dividida
pela 100 000ª parte da população total da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como
o número de mortalidades de trânsito por 100 000 habitantes.

A cidade deve incluir neste indicador mortes devido a quaisquer causas imediatas relacionadas a qual-
quer modo de viagem (automóvel, transporte público, caminhada, bicicleta etc.). A cidade deve conta-
bilizar qualquer morte diretamente relacionada a um incidente de trânsito dentro dos limites da cidade,
mesmo que a morte não ocorra no local do incidente, mas seja diretamente atribuível ao acidente.

NOTA Mortalidades de trânsito são utilizadas aqui como uma representação para todas as lesões de
trânsito. Considerando que muitas lesões menores nunca são reportadas – e desta forma não podem ser
mensuradas – mortes são quase sempre reportadas. Vale também notar que as diferenças na qualidade do
sistema viário, a qualidade dos veículos motorizados e a natureza da aplicação da lei podem mudar a relação
entre lesão e morte. Cidades e países podem ter diferentes definições de causalidade, especificamente
relacionadas à quantidade de tempo que pode transcorrer entre um acidente de trânsito e uma morte.

18.9 Conectividade aérea (número de partidas de voos comerciais sem escalas)


(indicador de apoio)

18.9.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

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NOTA A diversidade de destinos sem escala da aviação comercial é indicativo da conectividade de uma
cidade com o resto da nação e do mundo. Cidades com alta conectividade aérea comercial geralmente têm
economias mais robustas e são capazes de fornecer um maior nível de serviço aos residentes. Embora as
rotas comerciais aéreas sejam uma demonstração de conectividade, outros modais, como o ferroviário, tam-
bém podem medir a conectividade e ser considerados uma alternativa mais sustentável ao transporte aéreo.

18.9.2 Requisitos do indicador de apoio

Conectividade aérea comercial pode ser expressa como a soma de todos os voos comerciais sem
escala (ou seja, programadas), partindo de todos os aeroportos que servem a cidade.
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Aeroportos que servem à cidade devem incluir todos os aeroportos a até 2 h de distância de viagem
a partir da cidade de destino.

EXEMPLO Paris poderia contabilizar os voos partindo dos aeroportos Charles de Gaulle e Orly.

Voos com conexão devem ser excluídos, porque viagens são teoricamente possíveis entre duas
cidades no mundo com um ilimitado número de conexões.

18.9.3 Fontes dos dados

Listas de destinos comerciais aéreos devem ser obtidos com os operadores de aeroportos, planejadores
de instalações aeroportuárias de passageiros e/ou agências federais de aviação. Recursos da web,
incluindo sites das companhias aéreas e o Official Airline Guide (OAG), também podem ser utilizados.

19 Planejamento urbano
19.1 Áreas verdes (hectares) por 100 000 habitantes (indicador essencial)

19.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A quantidade de área verde, parques naturais e seminaturais e demais espaços abertos é um
indicador de quanto espaço verde a cidade possui. As áreas verdes realizam importantes funções ambientais
em um ambiente urbano. Elas melhoram o clima urbano, capturam poluentes atmosféricos e melhoram a
qualidade de vida, proporcionando lazer para os habitantes urbanos.

19.1.2 Requisitos do indicador essencial

Área verde (hectares) por 100 000 habitantes deve ser calculada como a área total (em hectares) de
verde na cidade (numerador), dividido por um 100 000ª da população total da cidade (denominador).
O resultado deve ser expresso em hectares de área verde por 100 000 habitantes.

Este indicador reflete a área verde que é “acessível ao público”, em oposição à área verde protegida
ou não.

NOTA Área verde é mais ampla que o espaço de recreação (ver Seção 13).

19.1.3 Fontes dos dados

As informações sobre áreas verdes devem ser obtidas a partir de departamentos municipais de
recreação e parques, departamentos de planejamento, serviços florestais e censos.

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19.2 Número de árvores plantadas anualmente por 100 000 habitantes (indicador de
apoio)
19.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.
NOTA O número anual de árvores plantadas por 100 000 habitantes é uma medida útil do compromisso
de uma cidade para a sustentabilidade urbana e ambiental, bem como o embelezamento municipal. Árvores,
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em um contexto urbano, são frequentemente citadas como uma ferramenta importante na redução dos
impactos das mudanças climáticas, devido ao seu papel na remoção de dióxido de carbono da atmosfera.

19.2.2 Requisitos do indicador de apoio

O número anual de árvores plantadas por 100 000 deve ser calculado como o número total de árvores
plantadas em um determinado ano (numerador), dividido por um 100 000ª da população total da
cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o número anual de árvores plantadas por
100 000 habitantes.

O número de árvores plantadas deve incluir árvores plantadas e/ou financiadas pelo governo (ou por
um terceiro, sob a supervisão do governo). Este número deve incluir árvores plantadas por empresas
privadas e organizações não governamentais sob a alçada da arborização e reflorestamento de
iniciativas governamentais.

19.2.3 Fontes dos dados

Números e figuras devem basear-se nos registros de plantios e despesas do governo municipal e não
em estimativas genéricas. A informação pode ser obtida a partir de registros do governo municipal,
recenseamento, secretarias municipais de meio ambiente, de planejamento ou demais departamentos
de planejamento ambiental.

19.2.4 Interpretação dos dados

A estratégia de plantio de árvores de uma cidade deve refletir não apenas no número de árvores
plantadas, mas também dar maior atenção às espécies nativas.

19.3 Porcentagem de área de assentamentos informais em função da área total da


cidade (indicador de apoio)
19.3.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.
NOTA Assentamentos caracterizados por posse irregular, desenvolvimento não planejado e abrigo não
autorizado, que não estejam em conformidade com os códigos de construção locais e regulamentos, são
geralmente marginalizados e precários, e afetam o bem-estar social, a saúde humana e o desenvolvimento
econômico. O tamanho dos assentamentos informais é um indicador da extensão dos desafios para a cidade,
relatando a satisfação das necessidades de abrigo e demanda.

19.3.2 Requisitos do indicador de apoio

O tamanho real dos assentamentos informais representa uma porcentagem da área da cidade e deve
ser calculado como área de assentamentos informais em quilômetros quadrados (numerador), dividido
pela área da cidade em quilômetros quadrados (denominador). O resultado é então multiplicado por
100 e expresso como uma porcentagem.

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Para simplificar a medição dos assentamentos informais, convém que aqueles menores que 2 km2
não sejam incluídos.

Assentamentos informais são conhecidos por muitos nomes diferentes ao redor do mundo, incluindo
favelas (Brasil), acampamentos ilegais (África do Sul) e habitações insalubres em áreas da língua
francesa. A Divisão de Estatísticas das Nações Unidas desenvolveu a seguinte definição que é utili-
zada aqui:

a) áreas onde grupos de unidades habitacionais foram construídos em terras que os ocupantes não
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têm qualquer forma legal de reinvidicação;

b) assentamentos não planejados e áreas onde a habitação não esteja em conformidade com o
planejamento atual e com os regulamentos da construção (habitação não autorizada).[17]

NOTA Enquanto muitos assentamentos informais também atendem à definição de favela, os termos não
são sinônimos. Favelas podem existir em áreas que não atendem à definição de assentamentos informais.
Alguns assentamentos informais podem ter melhorado, tal que eles não atendam à definição de favela.

19.3.3 Fontes dos dados

Os dados devem ser recolhidos a partir do Departamento de Planejamento da Cidade, juntamente


com as informações obtidas nos bairros da cidade. Instituições acadêmicas locais também podem
colaborar. Áreas de assentamentos informais devem ser delimitadas por fotografia aérea e/ou mapas
de uso do solo, e a área deve ser calculada em quilômetros quadrados. Alguns métodos de medição
mais sofisticados e de baixo custo têm sido desenvolvidos. Uma vez que as áreas foram identificadas
em um mapa, a área em quilômetros quadrados deve ser calculada utilizando SIG a baixo custo ou,
se não estiver disponível, podem ser usados dispositivos manuais de medição.

19.4 Relação empregos/habitação (indicador de apoio)

19.4.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA Uma cidade bem planejada incide sobre as implicações de um novo crescimento em sua economia,
nas comunidades existentes e no meio ambiente. O crescimento deve se concentrar em áreas que podem
acomodar uma mistura de habitação, comércio, indústria e recreação para maximizar o uso da infraestrutura
existente, reduzir os tempos de viagem para o trabalho e minimizar os custos de manutenção resultantes de
um novo crescimento. Desenvolvimento de uso misto encorajadores, combinando habitação e oportunidades
de emprego, é essencial para atingir estes objetivos.

19.4.2 Requisitos do indicador de apoio

A relação de emprego/habitação deve ser calculada com o número total de postos de trabalho
(numerador), dividido pelo número total de unidades habitacionais (denominador). O resultado deve
ser expresso com um número inteiro, refletindo na relação de emprego por habitação na cidade.

Trabalho deve referir-se a todos os tipos de oportunidades de emprego, incluindo as previstas nos
setores comercial, industrial, do governo e de escritórios localizados dentro dos limites da cidade.
Moradia deve referir-se a todas as unidades habitacionais disponíveis para a habitação.

Este indicador não leva em conta o setor informal, de trabalho ou de emprego, como um emprego não
oficial que não se presta conta.

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20 Esgotos

NOTA BRASILEIRA No Brasil, há a Política Nacional do Saneamento e a ABNT NBR 24510, Atividades
relacionadas aos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário – Diretrizes para a
avaliação e a melhoria do serviço prestado aos usuários, que trata de serviços públicos de rede.

20.1 Porcentagem da população urbana atendida por sistemas de coleta e afastamento


de esgoto (indicador essencial)
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NOTA BRASILEIRA No Brasil, adotou-se o termo “coleta e afastamento de esgoto”, para melhor
evidenciar o mesmo contexto do referencial teórico internacional de saneamento básico, o contexto da
Política Nacional do Saneamento e do Sistema Nacional de Informação de Saneamento (SNIS). Assim,
coleta de esgoto trata de coleta e afastamento de esgoto. Portanto, sempre que esta Norma citar “coleta
de esgoto”, significa a coleta e afastamento de esgoto.

20.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população da cidade servida por coleta de esgoto é um indicador da saúde da
cidade, limpeza e qualidade de vida. A coleta e o tratamento de esgoto são um componente significativo dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.[22]

20.1.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população da cidade atendida por coleta de esgoto deve ser calculada como o
número de pessoas dentro da cidade que são atendidas por coleta de esgoto (numerador), dividido
pela população da cidade (denominador). O resultado é então multiplicado por 100 e deve ser expresso
como uma porcentagem.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, a entidade que monitora a porcentagem da população da cidade


atendida por coleta de esgoto que corresponde ao índice de atendimento dos domicílios com esgotamento
sanitário da área indicada (urbana ou total) é o Sistema Nacional de Informação de Saneamento (SNIS),
que aplica-se à comunidade objeto do monitoramento.

Os números de domicílios na cidade atendidos com serviços regulares de coleta de esgotos devem
ser previamente determinados pela contagem do número de domicílios conectados a um sistema
público ou de propriedade da comunidade da descarga de esgotamento sanitário por meio de uma
rede ou conduto similar, que é interligado a um interceptor para aduzi-lo a uma estação onde é tratado.

O número de domicílios atendidos com ligação de esgoto deve então ser multiplicado pelo número
médio de habitantes por família para aquela cidade, a fim de determinar o número de pessoas
atendidas com coleta de esgoto.

NOTA Os resultados somente indicarão se um domicílio tem acesso a sistemas de esgotamento sanitário,
e não a qualidade do sistema, a capacidade e a qualidade do serviço, os níveis de extravasamento de esgoto
(contaminação) ou a capacidade das estações de tratamento para atender ao crescimento nos volumes de
esgotamento sanitário. Algumas destas limitações serão abordadas em outros indicadores de apoio.

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20.1.3 Fontes dos dados

Convém que estas informações sobre o número de domicílios atendidos na cidade com coleta de
esgoto regular sejam obtidas a partir do(s) operador(es) local(is) dos serviços públicos de esgotamento
sanitário.

20.2 Porcentagem de coleta do esgoto da cidade, que não recebeu qualquer tratamento
(indicador essencial)
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20.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Tem-se comprovado que a melhoria do tratamento de água reduz a incidência de uma variedade
de doenças de veiculação hídrica. Um sistema de tratamento de esgoto confiável é o principal indicador do
nível de desenvolvimento local e de saúde da comunidade. A poluição da água a partir de esgoto domiciliar é
um problema menor em países que podem tratar esgoto, e a poluição da água pode ser minimizada com um
investimento adequado em sistemas de tratamento. A porcentagem de esgoto tratado é um indicador-chave
da gestão da qualidade da água.

20.2.2 Requisitos do indicador essencial

Porcentagem de esgoto da cidade que não recebeu tratamento deve ser calculada como a quantidade
total de esgoto da cidade, que não foi submetido a tratamento (numerador), dividida pela quantidade
total de esgoto produzido e coletado na cidade (denominador). Este resultado deve então ser
multiplicado por 100 e ser expresso em porcentagem.

Nenhum tratamento deve referir-se a esgoto coletado que é lançado em um corpo de água sem
qualquer tratamento, incluindo os períodos quando o volume de esgoto for superior à capacidade da
planta de tratamento.

20.2.3 Fontes dos dados

Esta informação pode ser obtida de autoridades municipais e dos principais prestadores de serviços
de abastecimento de água e tratamento.

20.3 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento primário (indicador


essencial)

20.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem de esgoto tratado é um indicador-chave da gestão da qualidade da água. Tem-se


comprovado que a melhoria do tratamento de água reduz a incidência de uma variedade de doenças de veiculação
hídrica. Um sistema de tratamento de esgoto confiável é o principal indicador do nível de desenvolvimento local e
de saúde da comunidade. A poluição da água a partir de esgoto domiciliar é um problema menor em países que
podem tratar esgoto, e a poluição da água pode ser minimizada com um investimento adequado em sistemas
de tratamento. A porcentagem de esgoto tratado é um indicador-chave da gestão da qualidade da água.

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ABNT NBR ISO 37120:2017

20.3.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de esgoto que recebe tratamento primário deve ser calculada como a quantidade total
de efluente da cidade, que foi submetido a tratamento primário (numerador), dividida pela quantidade
total de esgoto coletado (denominador). Este resultado deve ser multiplicado por 100 e expresso como
uma porcentagem de esgoto da cidade que recebe tratamento primário.

O tratamento de esgoto primário refere-se à separação física de sólidos em suspensão, do fluxo de


esgoto, utilizando os clarificadores primários. Esta separação reduz os níveis de sólidos suspensos
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totais, bem como da Demanda Biológica de Oxigênio (DBO), e prepara o efluente para o passo
seguinte no processo de tratamento de esgoto.

NOTA Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio dissolvido necessária para
oxidar ou neutralizar a matéria biodegradável na água. Altos níveis de DBO representam grandes quantidades
de material contaminante, e a redução da DBO é uma medida comum para determinação da eficácia do
tratamento de água.

Algumas cidades não têm qualquer sistema de tratamento de esgoto. Isto deve ser indicado.

20.3.3 Fontes dos dados

Esta informação pode ser obtida de autoridades municipais e dos principais prestadores de serviços
de abastecimento de água e tratamento.

20.4 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento secundário (indicador


essencial)
20.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Tem-se comprovado que a melhoria do tratamento de água reduz a incidência de uma variedade
de doenças de veiculação hídrica. Um sistema de tratamento de esgoto confiável é o principal indicador do
nível de desenvolvimento local e de saúde da comunidade. A poluição da água a partir de esgoto domiciliar é
um problema menor em países que podem tratar esgoto, e a poluição da água pode ser minimizada com um
investimento adequado em sistemas de tratamento. A porcentagem de esgoto tratado é um indicador-chave
da gestão da qualidade da água.

20.4.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de esgoto da cidade que recebe tratamento secundário deve ser calculada como
a quantidade total de esgoto da cidade, que foi submetido a tratamento secundário (numerador),
dividida pela quantidade total de esgoto produzido na cidade e coletado (denominador). O resultado é
então multiplicado por 100 e deve ser expresso como uma porcentagem.

O tratamento secundário refere-se ao processo de remoção ou redução de contaminantes ou florações


que são deixados no efluente do processo de tratamento primário. O tratamento secundário reduz a
Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) por oxidação microbiana.

NOTA Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio dissolvido necessária para
oxidar ou neutralizar a matéria biodegradável na água. Altos níveis de DBO representam grandes quantidades
de material contaminante, e a redução da DBO é uma medida comum para determinação da eficácia do
tratamento de água.

Algumas cidades não têm qualquer sistema de tratamento de esgoto. Este deve ser informado.

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20.4.3 Fontes dos dados

Esta informação pode ser obtida de autoridades municipais e dos principais prestadores de serviços
de abastecimento de água e tratamento.

20.5 Porcentagem do esgoto da cidade que recebe tratamento terciário (indicador


essencial)
20.5.1 Generalidades
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Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Tem-se comprovado que a melhoria do tratamento de água reduz a incidência de uma variedade
de doenças de veiculação hídrica. Um sistema de tratamento de esgoto confiável é o principal indicador do
nível de desenvolvimento local e de saúde da comunidade. A poluição da água a partir de esgoto domiciliar é
um problema menor em países que podem tratar esgoto, e a poluição da água pode ser minimizada com um
investimento adequado em sistemas de tratamento. A porcentagem de esgoto tratado é um indicador-chave
da gestão da qualidade da água.

20.5.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem de esgoto da cidade que recebe tratamento terciário deve ser calculada como a
quantidade total de efluente da cidade, que foi submetido a tratamento terciário (numerador), dividida
pela quantidade total de esgoto produzido na cidade e coletado (denominador). O resultado é então
multiplicado por 100 e deve ser expresso como uma porcentagem.

O tratamento terciário refere-se ao próximo processo de tratamento de esgoto após o tratamento


secundário. Este passo remove os contaminantes persistentes que o tratamento secundário não
foi capaz de remover. O esgoto efluente torna-se ainda mais limpo neste processo de tratamento,
por meio do uso de sistemas de tratamento mais efetivos e avançados. Tecnologias do tratamento
terciário podem ser extensões do tratamento biológico convencional secundário para reduzir os níveis
de Demanda Biológica de Oxigênio (DBO), adicionalmente estabilizar substâncias que demandam
oxigênio na água residual e remover nitrogênio e fósforo. O tratamento terciário pode também
envolver técnicas de separação físico-químicas, como adsorção de carbono, floculação/precipitação,
membranas para filtração avançada, troca iônica, cloração, desclorinização e osmose reversa.

NOTA Demanda Biológica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio dissolvido necessária para
oxidar ou neutralizar a matéria biodegradável na água. Altos níveis de DBO representam grandes quantidades
de material contaminante, e a redução da DBO é uma medida comum para determinação da eficácia do
tratamento de água.

Algumas cidades não têm qualquer sistema de tratamento de esgoto. Isto deve ser informado.

20.5.3 Fontes dos dados

Esta informação pode ser obtida de autoridades municipais e dos principais prestadores de serviços
de abastecimento de água e tratamento.

21 Água e saneamento

NOTA BRASILEIRA No Brasil, há a Política Nacional do Saneamento e a ABNT NBR 24510, Atividades
relacionadas aos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário – Diretrizes para a
avaliação e a melhoria do serviço prestado aos usuários, que trata de serviços públicos de rede.

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21.1 Porcentagem da população da cidade com serviço de abastecimento de água


potável (indicador essencial)

21.1.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA A porcentagem da população da cidade servida por serviços de abastecimento de água potável
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é um indicador de saúde da cidade e da qualidade de vida e um componente significativo dos Objetivos de


Desenvolvimento do Milênio.[22]

21.1.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população da cidade com serviço de abastecimento de água potável deve ser
calculada como o número total de pessoas com serviço de abastecimento de água potável (numerador),
dividido pela população total da cidade (denominador). O resultado deve então ser multiplicado por
100 e ser expresso como uma porcentagem da população da cidade atendida por um serviço de
abastecimento de água potável.

O número total de pessoas com serviço de abastecimento de água potável deve ser calculado como o
número total de domicílios na cidade ligados a um serviço de rede de abastecimento de água potável,
multiplicado pelo número médio de habitantes por domicílio na cidade.

NOTA Os resultados irão indicar apenas se uma casa tem acesso à água potável, não indicando a
qualidade da entrega, os níveis de perdas, consumo ou uso indevido, ou a capacidade das fontes para
atender à demanda.

A água potável refere-se à água que é tratada e assegurada para consumo humano. Um serviço de
abastecimento de água potável refere-se a um serviço que proporciona água potável por meio de rede
ou conduto similar ligado a uma rede, cujo fornecimento é relativamente contínuo, dado que inclui um
reservatório construído para armazenamento local. Se uma casa ou um grupo de casas tiver uma rede
principal ligada, quer provisória ou permanentemente, ela deve ser considerada como tendo acesso
à água potável.

NOTA BRASILEIRA No Brasil, convém atender aos parâmetros de potabilidade preconizados pelas
normas vigentes.[89]

Uma casa não pode ser considerada com acesso à água potável, quando individualmente ou em
grupo é servida por um sistema de distribuição construído com, por exemplo, madeira, bambu ou
mangueira de borracha, ligado diretamente a um rio, ou outra casa.

21.1.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida a partir do(s) operador(es) local(is) de sistemas de
abastecimento de água.

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21.2 Porcentagem da população da cidade com acesso sustentável a uma fonte de


água adequada para o consumo (indicador essencial)
21.2.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA Acesso a saneamento adequado é fundamental ao atendimento de necessidade vital para a


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dignidade e a saúde de todas as pessoas. Cerca de 2,6 bilhões de pessoas não têm sequer uma simples
fossa “adequada”. Além disso, 1,6 milhão de pessoas morrem todos os anos de doenças diarreicas atribuíveis
à carência de água potável e saneamento básico. Os benefícios à saúde e econômicos provenientes do
aperfeiçoamento do abastecimento de água às famílias e indivíduos estão bem documentados.[12]

21.2.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população da cidade com acesso sustentável a uma fonte de água adequada para
o consumo deve ser calculada como o total da população com acesso a uma fonte de água melhorada
(numerador), dividido pela população total da cidade. O resultado é então multiplicado por 100 e deve
ser expresso como uma porcentagem.

A fonte de água melhorada refere-se a serviços de rede de água, torneira pública, poço ou bomba,
quiosques públicos, nascentes protegidas ou água da chuva.

A porcentagem da população da cidade com acesso sustentável a uma fonte de água melhorada
representa o percentual da população com acesso razoável a um fornecimento adequado de água
segura na sua habitação ou a uma distância que conveniente dela. O acesso razoável à água é
definido como a disponibilidade de pelo menos 20 L de água por pessoa por dia, a partir de uma fonte
de abastecimento dentro de um raio de 1 km da habitação.

21.3 Porcentagem da população da cidade com acesso a saneamento melhorado


(indicador essencial)
21.3.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

NOTA O acesso a saneamento adequado é fundamental ao atendimento de necessidades essenciais


para a dignidade e a saúde de todas as pessoas. Cerca de 2,6 bilhões de pessoas não têm sequer uma
simples fossa melhorada. Além disso, 1,6 milhão de pessoas morrem todos os anos de doenças diarreicas
atribuíveis à falta de água potável e saneamento básico.

21.3.2 Requisitos do indicador essencial

A porcentagem da população com acesso a saneamento melhorado deve ser calculada como o número
total de pessoas que utilizam instalações sanitárias adequadas (numerador), dividido pela população
da cidade total (denominador). O resultado é então multiplicado por 100 e deve ser expresso como
uma porcentagem.

Acesso a instalações sanitárias adequadas deve se referir à porcentagem da população da cidade com
acesso ao menos a instalações adequadas de disposição de dejetos que podem prevenir eficazmente
contato humano, animal e de insetos com excrementos. Instalações adequadas variam de simples, mas
protegidas, fossas sépticas a vasos sanitários com uma conexão a tratamento de esgoto. Para serem
eficazes, as instalações sanitárias devem ser corretamente construídas e mantidas adequadamente.

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As instalações sanitárias melhoradas devem incluir:

—— lançamento ou descarga para sistema de esgoto canalizado, tanque séptico ou latrina,

—— fossa séptica com ventilação forçada,

—— latrina com laje, e

—— banheiro seco.
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NOTA Instalações sanitárias compartilhadas com outros domicílios ou disponíveis para o uso público não
são consideradas melhoradas.

Saneamento precário deve incluir:

—— lançamento ou descarga para outro lugar,

—— latrina sem laje ou poço aberto,

—— balde, banheiro suspenso ou latrina suspensa, e

—— sem instalações ou moita ou campo (defecação a céu aberto).

21.4 Consumo doméstico total de água per capita (litros por dia) (indicador essencial)

21.4.1 Generalidades

Aqueles que implementarem esta Norma devem reportar este indicador, em conformidade com os
seguintes requisitos.

O consumo de água deve estar em harmonia com os recursos hídricos para ser sustentável.
Esta harmonia pode ser alcançada através de melhorias nos sistemas de abastecimento de água e de
mudanças nos padrões de consumo de água. Este indicador necessitará ser mensurado em termos de
mudanças ano a ano dentro da cidade, considerando uma abrangência de índices compatível com a
variabilidade entre as cidades. O consumo de água doméstico por pessoa depende da disponibilidade
e do preço da água, do clima, e dos tipos de uso de água consumida habitualmente por indivíduos
(beber, banhos, lavagem, jardinagem). Em muitas cidades, o abastecimento de água potável não é
constante e domicílios dependem de poucas horas de disponibilidade de água na torneira, ao longo do
dia. O consumo de água geralmente é muito maior em cidades de países de maior renda.

21.4.2 Requisitos do indicador essencial

O consumo doméstico total de água per capita (litros por dia) deve ser calculado como a quantidade
total do consumo de água da cidade em litros por dia para uso doméstico (numerador), dividido pelo
total da população da cidade (denominador). O resultado deve ser expresso como o consumo total de
água per capita em litros por dia.

Apenas água consumida para fins domésticos deve ser considerada. Água consumida para fins
industriais e comerciais deve ser excluída.

NOTA Água de consumo doméstico é uma pequena parte do consumo total de água (por exemplo, 10 %
na União Europeia), considerando usos agrícolas e industriais. Antes de atender aos usuários residenciais,
uma parte da água distribuída pode ser perdida por vazamento ou ligações clandestinas. Em cidades com
sistemas de redes antigas de água, uma proporção substancial de água distribuída pode ser perdida por

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trincas e conexões da rede, por exemplo, até 30 % da água em alguns países da Europa Oriental é perdida
desta forma. Por isso, é importante considerar na medição do consumo final e, se possível, não tomar como
referência o volume de distribuição real como o consumo final.

21.4.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida a partir dos principais prestadores de serviços de
abastecimento de água, que mantêm o registro de água fornecida, disponibilizada, consumida e,
finalmente, paga pelos usuários finais.
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21.4.4 Interpretação dos dados

Na interpretação deste indicador, convém que o consumo de água per capita esteja inserido em um
intervalo que seja sustentável para o clima da cidade. Convém estabelecer um mínimo de subsistência
para atender às necessidades de saúde pública e segurança. Convém que elevações de médias de
consumo de água per capita demonstrem reduções na direção das médias mínimas ou sustentáveis
de consumo.

NOTA As tarifas de consumo de água podem temporariamente ter picos de consumo com a inserção de
novos aparelhos adquiridos e até incremento da fatura de água; medidas de incentivo para o mercado de
aparelhos economizadores de água são encorajadas.

21.5 Consumo total de água per capita (litros por dia) (indicador de apoio)

21.5.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

O consumo de água deve estar em harmonia com os recursos hídricos para ser sustentável.
Esta harmonia pode ser alcançada através de melhorias nos sistemas de abastecimento de água e de
mudanças nos padrões de consumo de água. Este indicador necessitará ser mensurado em termos
de mudanças ano a ano dentro da cidade, em uma escala de índices, devido à variabilidade entre
cidades. O consumo de água por pessoa depende da disponibilidade e do preço da água, do clima, e
dos tipos de uso de água que habitualmente são expressos para indivíduos (beber, banhos, lavagem,
jardinagem) e para entidades industriais, comerciais e agrícolas. Em muitas cidades, o abastecimento
de água potável não é constante e domicílios dependem de poucas horas de disponibilidade de água
na torneira, ao longo do dia. O consumo de água é muito maior em cidades de países de maior renda,
assim como a maioria das outras formas de consumo.

21.5.2 Requisitos do indicador de apoio

O consumo total de água per capita (litros por dia) deve ser calculado como a quantidade total do con-
sumo de água da cidade em litros por dia (numerador), dividida pelo total da população da cidade (de-
nominador). O resultado deve ser expresso como o consumo total de água per capita em litros por dia.

21.5.3 Fontes dos dados

Convém que esta informação seja obtida a partir das principais companhias de abastecimento de
água, que mantêm o registro de água fornecida, disponibilizada, consumida e, finalmente, paga pelos
usuários finais.

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21.6 Valor médio anual de horas de interrupção do abastecimento de água por domicílio
(indicador de apoio)

21.6.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

NOTA A confiabilidade do serviço de água para o usuário é a consideração final na avaliação do


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abastecimento de água, apesar desta confiabilidade ser baseada em considerações tanto em quantidade
quanto em qualidade, e em sistemas interconectados de disponibilidade de recursos hídricos, de tratamento
de água e de distribuição de água. Este indicador determina se um sistema de abastecimento de água é
confiável, ou se o sistema de abastecimento de água necessita de melhorias fundamentais ou adicionais.

21.6.2 Requisitos do indicador de apoio

O valor médio anual de horas de interrupção do abastecimento de água por domicílio deve ser calculado
tomando-se a soma de horas de interrupção multiplicada pelo número de domicílios impactados
(numerador), dividida pelo número de domicílios (denominador). O resultado deve ser expresso como
o valor médio anual de horas de interrupção do abastecimento de água por domicílio.

Ocorrências de completo fechamento, de limitação a baixa vazão, de campanhas para ferver água, de
descargas de redes, interrupções planejadas ou não planejadas devem ser igualmente levadas em conta.

Este indicador deve excluir:

—— ocorrências em que haja alguma redução do nível de atendimento, mas em que atividades
normais (chuveiro, máquina de lavar, descarga de sanitários) ainda sejam possíveis, e

—— rupturas nos ramais de ligação domiciliar.

Uma “interrupção não planejada” é uma interrupção causada por uma falha no serviço de abastecimento.
Uma “interrupção planejada” é uma interrupção em que a concessionária providenciou um aviso com
ao menos 24 h de antecedência (ou de outra forma prescrita pelos requisitos regulatórios).

21.6.3 Interpretação dos dados

Cidades com infraestrutura mais velha, em áreas com interrupções de energia elétrica, em áreas em
guerra ou conflito civil, ou em áreas que são mais suscetíveis a desastres naturais, como terremotos
ou grandes alagamentos, irão tender a reportar mais ocorrências de interrupção do serviço.

Uma área de serviço fisicamente maior provavelmente terá mais quilômetros de tubos e adutoras no
sistema de distribuição vulneráveis a interrupções do serviço. Pode ser necessário comparar este
indicador distintamente, entre serviços de distribuição de área grande (maior que 25 000 ligações ou
fornecedores de água bruta), média (1 000 a 25 000 ligações) e pequena (menos que 1 000 ligações).
Para facilitar a comparação entre cidades, o número de interrupções também pode ser relacionado à
área de abastecimento de água, em hectares, dentro da cidade.

21.7 Porcentagem de perdas de água (água não faturada) (indicador de apoio)

21.7.1 Generalidades

Para aqueles que implementarem esta Norma, convém reportar este indicador, em conformidade com
os seguintes requisitos.

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NOTA Antes de alcançar os usuários, uma parte da água fornecida pode ser desperdiçada em vazamentos
ou ligações ilegais. Em cidades com sistemas de redes de água velhos e deteriorados, uma porção substancial
de água canalizada pode ser perdida através de fendas e defeitos nas tubulações – por exemplo, mais de 30 %
da água é perdida desta maneira em alguns países do Leste Europeu.

21.7.2 Requisitos do indicador de apoio

A porcentagem de perdas de água (água não faturada) deve ser calculada como o volume de água
fornecido menos o volume de água utilizado (numerador), dividido pelo volume total de água fornecido
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(denominador). O resultado deve então ser multiplicado por 100 e expresso em porcentagem.

A porcentagem de perdas de água (água não faturada) representa a porcentagem de água que é
perdida a partir da água tratada inserida no sistema de distribuição e que é contabilizada e faturada
pelo fornecedor de água. Isto inclui perdas reais de água, por exemplo em tubos com vazamento, e
perdas de faturamento, por exemplo através de ligações irregulares ou ilegais.

21.7.3 Fontes dos dados

Convém que dados sejam obtidos a partir de concessionárias de serviços de água que servem a
cidade.

22 Relatório e manutenção de registros


Relatórios de indicadores das cidades devem compilar os dados requeridos nos métodos de ensaio
individuais utilizados.

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Anexo A
(informativo)

Indicadores das cidades

Tabela A.1 – Serviços urbanos e qualidade de vida


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Indicador essencial Indicador de apoio


Porcentagem da população com
Taxa de desemprego da cidade
emprego em tempo integral
Valor de avaliação de propriedades
comerciais e industriais como uma
Taxa de desemprego de jovens
Economia porcentagem do valor de avaliação
(Seção 5) total de todas as propriedades
Porcentagem da população abaixo da Número de empresas por 100 000
linha de pobreza habitantes
Número de novas patentes por 100 000
habitantes por ano
Porcentagem da população feminina
Porcentagem de população masculina
em idade escolar matriculada em
em idade escolar matriculada em escolas
escolas
Porcentagem de estudantes com Porcentagem de população em idade
Educação
ensino primário completo escolar matriculada em escolas
(Seção 6)
Porcentagem de estudantes com
ensino secundário completo Número de indivíduos com ensino
Relação estudante/professor no ensino superior completo por 100 000 habitantes
primário
Uso de energia elétrica residencial Uso total de energia elétrica per capita
total per capita (kWh/ano) (kWh/ano)
Porcentagem de habitantes da cidade
Número médio de interrupções de
com fornecimento regular de energia
energia elétrica por consumidor por ano
elétrica
Energia
(Seção 7) Consumo de energia de edifícios Duração média das interrupções de
públicos por ano (kWh/m2) energia elétrica (em horas)
Porcentagem da energia total
proveniente de fontes renováveis,
como parte do consumo total de
energia da cidade

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Tabela A.1 (continuação)

Indicador essencial Indicador de apoio


Meio ambiente Concentração de material Concentração de NO2 (dióxido de
(Seção 8) particulado fino (PM 2.5) nitrogênio)
Concentração de material Concentração de SO2 (dióxido de
particulado (PM 10) enxofre)
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Emissão de gases de efeito de


estufa medida, em toneladas per Concentração de O3 (ozônio)
capita
Poluição sonora
Variação percentual em número de
espécies nativas
Finanças Taxa de endividamento (expansão Despesas de capital como porcentagem
(Seção 9) do serviço da dívida como uma de despesas totais
porcentagem da receita própria do Porcentagem da receita própria em
município) função do total das receitas
Porcentagem dos impostos recolhidos em
função dos impostos cobrados

Resposta a Número de bombeiros por 100 Número de bombeiros voluntários e em


Incêndios e 000 habitantes tempo parcial por 100 000 habitantes
Emergências Número de mortes relacionadas a Tempo de resposta dos serviços de
(Seção 10) incêndios por 100 000 habitantes emergência a partir do primeiro chamado
Número de mortes relacionadas
Tempo de resposta do Corpo de
a desastres naturais por 100 000
Bombeiros a partir do primeiro chamado
habitantes
Porcentagem de participação dos
Governança eleitores nas últimas eleições Porcentagem de mulheres empregadas
(Seção 11) municipais em função do total de na gestão da cidade
eleitores aptos votar
Porcentagem de mulheres eleitas Número de condenações de servidores
em função do número total de da cidade por corrupção e/ou suborno por
eleitos na gestão da cidade 100 000 habitantes
Representação de cidadãos: número de
autoridades locais eleitas para o cargo
por 100 000 habitantes
Porcentagem de eleitores registrados
em função da população com idade para
votar

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Tabela A.1 (continuação)

Indicador essencial Indicador de apoio


Expectativa média de vida Número de pessoas da equipe de
Saúde
Número de leitos hospitalares enfermagem e obstetrícia por 100 000
(Seção 12) habitantes
por 100 000 habitantes
Número de médicos por 100 000 Número de profissionais de saúde mental
habitantes por 100 000 habitantes
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Taxa de mortalidade de crianças


menores de cinco anos a Taxa de suicídio por 100 000 habitantes
cada 1 000 nascidos vivos

Recreação Área, em metros quadrados de espaços


públicos de recreação cobertos per
(Seção 13) capita
Área, em metros quadrados de espaços
públicos de recreação ao ar livre per
capita
Segurança Número de agentes de polícia Crimes contra a propriedade por 100 000
(Seção 14) por 100 000 habitantes habitantes
Número de homicídios por 100 Tempo de resposta da polícia a partir do
000 habitantes primeiro chamado
Taxa de crimes violentos por 100 000
habitantes
Habitação Porcentagem da população Número de sem-teto por 100 000
(Seção 15) urbana morando em favelas habitantes
Porcentagem de moradias sem títulos de
propriedade registrados
Porcentagem da população
Resíduos sólidos Porcentagem de resíduos sólidos
urbana com coleta regular de
(Seção 16) urbanos dispostos em aterros sanitários
lixo (domiciliar)
Total de coleta de resíduos Porcentagem de resíduos sólidos
sólidos municipais per capita urbanos descartados para incineração
Porcentagem de resíduos
Porcentagem de resíduos sólidos
sólidos urbanos que são
urbanos queimados a céu aberto
reciclados
Porcentagem de resíduos sólidos
urbanos dispostos a céu aberto
Porcentagem de resíduos sólidos
urbanos dispostos por outros meios
Geração de resíduos perigosos per
capita
Porcentagem de resíduos urbanos
perigosos que são reciclados

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Tabela A.1 (continuação)

Indicador essencial Indicador de apoio


Telecomunicações
e inovação Número de conexões de internet por Número de conexões de telefone
100 000 habitantes fixo por 100 000 habitantes
(Seção 17)
Número de conexões de telefone
celular por 100 000 habitantes
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Porcentagem de passageiros que


Transporte Quilômetros de sistema de transporte
se deslocam para o trabalho de
público de alta capacidade por 100
(Seção 18) forma alternativa ao automóvel
000 habitantes
privado
Quilômetros de sistema de transporte
Número de veículos motorizados
público de média capacidade por
de duas rodas per capita
100 000 habitantes
Número anual de viagens em Quilômetros de ciclovias e
transporte público per capita ciclofaixas por 100 000 habitantes
Número de automóveis privados per Mortalidades de trânsito por 100
capita 000 habitantes
Conectividade aérea (número de
partidas de voos comerciais sem
escalas)
Áreas verdes (hectares) por 100 Número de árvores plantadas
Planejamento 000 habitantes anualmente por 100 000 habitantes
Urbano Porcentagem de área de
(Seção 19) assentamentos informais em
função da área total da cidade
Relação empregos/habitação

Esgotos Porcentagem da população da


cidade atendida por sistemas de
(Seção 20) coleta e afastamento de esgoto
Porcentagem do esgoto da
cidade que não recebeu qualquer
tratamento
Porcentagem do esgoto da cidade
que recebe tratamento primário
Porcentagem do esgoto da cidade
que recebe tratamento secundário
Porcentagem do esgoto da cidade
que recebe tratamento terciário

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Tabela A.1 (continuação)

Indicador essencial Indicador de apoio


Água e Porcentagem da população
Consumo total de água per capita (litros
saneamento da cidade com serviço de
por dia)
(Seção 21) abastecimento de água potável
Porcentagem da população da
Valor médio anual de horas de
cidade com acesso sustentável
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interrupção do abastecimento de água


a uma fonte de água adequada
por domicílio
para consumo
Porcentagem da população
Porcentagem de perdas de água (água
da cidade com acesso a
não faturada)
saneamento melhorado
Consumo doméstico total de
água per capita (litros por dia)

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Anexo B
(informativo)

Indicadores de perfil

A lista de indicadores de perfil fornece estatísticas básicas e informações do contexto, para auxiliar a
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identificação de quais cidades são interessantes para comparações, é apresentada abaixo e não está
incluída como parte desta Norma. Definições e metodologias para os indicadores de perfil estão em
elaboração neste momento.

Tabela B.1 – Indicadores de perfil

Indicador
População total da cidade
Densidade populacional (por quilômetro quadrado)
Porcentagem da população do país
Porcentagem infantil da população (0-14 anos)
Porcentagem jovem da população (15-24 anos)
Porcentagem adulta da população (25-64 anos)
População Porcentagem idosa da população (+65 anos)
Relação homem/mulher (número de homens por 100 mulheres)
Variação populacional anual
População não economicamente ativa
Porcentagem da população que é estrangeira
Porcentagem da população que é de novos imigrantes
Porcentagem de residentes que não são cidadãos (naturalizados)
Número total de domicílios
Número total de domicílios ocupados (próprios ou alugados)
Habitação
Pessoas por domicílio
Densidade de domicílios (por quilômetro quadrado)

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Tabela B.1 (continuação)


Indicador
Renda familiar média (USD)
Taxa anual de inflação baseada na média dos últimos 5 anos
Custo de vida
Distribuição de renda (Índice Gini)
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Economia PIB do país (USD)


PIB per capita do país (USD)
PIB per capita da cidade (USD)
Porcentagem do PIB da cidade em função do PIB do país
Variação da taxa de empregos baseada nos últimos 5 anos
Tipo de administração (por exemplo, local, regional, estadual)
Orçamento operacional bruto
Governo Orçamento operacional bruto per capita
Orçamento de capital bruto (USD)
Orçamento de capital bruto per capita (USD)
Região
Tipo de clima
Área territorial (quilômetros quadrados)

Geografia e Porcentagem de área não residencial (quilômetros quadrados)


clima Número de espécies nativas
Temperatura média anual (graus Celsius)
Precipitação média anual de chuva (mm)
Precipitação média anual de neve (cm)

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Anexo C
(informativo)

Termos e definições complementares

As definições são da ISO TR 37150: 2014 e da ISO TS 37151: 2015.


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Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ISO 37101, e os seguintes:

C.1
comunidade
grupo de pessoas com um arranjo de responsabilidades, atividades e relações

NOTA No contexto da Especificação Técnica ISO TS 37151: 2015, uma comunidade compartilha as
mesmas áreas geográficas.

[FONTE: ISO 24510:2007, 2.7, modificada e adaptada para o desenvolvimento sustentável e resiliência
de comunidades.]

C.2
infraestrutura comunitária
sistema de instalações, equipamentos e serviços que suportam as operações e atividades de
comunidades

NOTA Tais infraestruturas da comunidade incluem, mas não estão limitadas a, energia, água, transporte,
resíduos e tecnologias de informação e comunicação (TIC).

[FONTE: ISO 9000:2005, 3.3.3 “infraestrutura”, modificada e adaptada para comunidades.]

C.4
sustentabilidade
estado do sistema global, incluindo aspectos ambientais, sociais e econômicos, em que as necessida-
des do presente são satisfeitas sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades

NOTA 1 Os aspectos ambientais, sociais e econômicos interagem, são interdependentes e são muitas vezes
referidos como as três dimensões da sustentabilidade.

NOTA 2 Sustentabilidade é o objetivo do desenvolvimento sustentável (C.5).

[FONTE: Guia ISO 82:2014, 3.1]

C.5
desenvolvimento sustentável
desenvolvimento que satisfaz as necessidades ambientais, sociais e econômicas do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras em suprir as suas próprias necessidades

NOTA Derivada do relatório Brundtland.

[FONTE: Guia ISO 82:2014, 3.2]

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C.6
meio ambiente
arredores onde uma organização opera, incluindo ar, água, terra, recursos naturais, flora, fauna, seres
humanos e suas inter-relações

NOTA Neste contexto, arredores se estendem a partir de dentro de uma organização para o sistema global.

[FONTE: ISO 14050:2009, 3.1]


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C.7
impacto ambiental
qualquer alteração do ambiente, adversa ou benéfica, total ou parcialmente resultante dos aspectos
ambientais de uma organização

[FONTE: ISO 14001:2004, 3.7]

C.9
ciclo de vida
fases consecutivas e interligadas do sistema de um produto, desde a aquisição de matéria-prima,
ou a geração a partir de recursos naturais até a disposição final

[FONTE: ISO 14044:2006, 3.1]

C.10
custo do ciclo de vida
investimento total no desenvolvimento do produto, fabricação, teste, distribuição, operação, suporte,
treinamento e descarte

[FONTE: ISO/IEC 26702:2007, 3.1.21]

C.11
métrica
método definido de medição e escala de medição utilizada

[FONTE: ISO/IEC 14598-1:1999, 4.20, modificada — Nota 1 e Nota 2 foram removidas.]

C.13
fornecedor
pessoa ou organização envolvidos ou associados com a entrega de produtos e/ou serviços

[FONTE: ISO/TR 12773-1:2009, 2.40, modificada.]

C.14
comprador
pessoa que pretende obter a posse de um bem, serviço e/ou direito através da troca por um valor
equivalente aceitável, geralmente em dinheiro, para a pessoa que fornece o bem, serviço e/ou direito

[FONTE: ISO/IEC 15944-1:2002, 3.8]

C.15
segurança
inexistência de risco inaceitável

[FONTE: ISO/Guia IEC 51:2014, 3.14, modificada.]

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princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada
e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos
geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

[90]  Resoluções Conama, que tratam de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios
e padrões relativos à proteção ambiental, ao uso sustentável dos recursos ambientais e gestão
de resíduos.

[91]  Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (Portaria nº 1469, de 29 de


dezembro de 2000).

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