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468/0001-00]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16400

Segunda edição
20.04.2018
[04.928.468/0001-00]

Chuveiros automáticos para controle


e supressão de incêndios — Especificações
e métodos de ensaio
Automatic sprinklers for fire control and suppression — Specifications and
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testing methods

ICS 13.220.20 ISBN 978-85-07-07506-6

Número de referência
ABNT NBR 16400:2018
78 páginas

© ABNT 2018
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Sumário Página

Prefácio..............................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
[04.928.468/0001-00]

3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos construtivos e propriedades dos chuveiros automáticos...........................6
4.1 Identificação........................................................................................................................6
4.2 Requisitos físicos e estruturais.........................................................................................7
4.3 Materiais...............................................................................................................................7
4.4 Temperatura nominal..........................................................................................................7
4.4.1 Chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo liga fusível..................7
4.4.2 Chuveiros automáticos que utilizem elementos termossensíveis do tipo ampola
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de vidro................................................................................................................................8
4.5 Fator K..................................................................................................................................8
4.6 Sensibilidade térmica.........................................................................................................9
5 Procedimentos..................................................................................................................10
5.1 Requisitos gerais..............................................................................................................10
5.2 Sequência de ensaios e número de amostras...............................................................10
6 Ensaios laboratoriais........................................................................................................10
6.1 Exame visual......................................................................................................................10
6.1.1 Princípio.............................................................................................................................10
6.1.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................10
6.1.3 Requisito de avaliação...................................................................................................... 11
6.2 Estanqueidade................................................................................................................... 11
6.2.1 Princípio............................................................................................................................. 11
6.2.2 Metodologia de ensaio...................................................................................................... 11
6.2.3 Requisito de avaliação...................................................................................................... 11
6.3 Resistência hidrostática................................................................................................... 11
6.3.1 Princípio............................................................................................................................. 11
6.3.2 Metodologia de ensaio...................................................................................................... 11
6.3.3 Requisito de avaliação......................................................................................................12
6.4 Exposição ao calor para chuveiros com ampolas de vidro..........................................12
6.4.1 Princípio.............................................................................................................................12
6.4.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................12
6.4.3 Requisito de avaliação......................................................................................................12
6.5 Choque térmico.................................................................................................................12
6.5.1 Princípio.............................................................................................................................12
6.5.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................13
6.5.3 Requisito de avaliação......................................................................................................13
6.6 Funcionamento..................................................................................................................13
6.6.1 Princípio.............................................................................................................................13
6.6.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................13

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6.6.3 Requisito de avaliação......................................................................................................15


6.7 Resistência à vibração......................................................................................................15
6.7.1 Princípio.............................................................................................................................15
6.7.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................15
[04.928.468/0001-00]

6.7.3 Requisito de avaliação......................................................................................................16


6.8 Resistência ao impacto....................................................................................................17
6.8.1 Princípio.............................................................................................................................17
6.8.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................17
6.8.3 Requisito de avaliação......................................................................................................17
6.9 Resistência à corrosão.....................................................................................................19
6.9.1 Princípio.............................................................................................................................19
6.9.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................19
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6.9.3 Requisito de avaliação......................................................................................................20


6.10 Resistência ao golpe de aríete.........................................................................................20
6.10.1 Princípio.............................................................................................................................20
6.10.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................20
6.10.3 Requisito de avaliação......................................................................................................20
6.11 Resistência ao vazamento por 30 dias............................................................................20
6.11.1 Princípio.............................................................................................................................20
6.11.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................20
6.11.3 Requisito de avaliação......................................................................................................21
6.12 Resistência ao vácuo........................................................................................................21
6.12.1 Princípio.............................................................................................................................21
6.12.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................21
6.12.3 Requisito de avaliação......................................................................................................21
6.13 Resistência ao calor..........................................................................................................21
6.13.1 Princípio.............................................................................................................................21
6.13.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................21
6.13.3 Requisito de avaliação......................................................................................................21
6.14 Temperatura.......................................................................................................................22
6.14.1 Princípio.............................................................................................................................22
6.14.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................22
6.14.3 Requisito de avaliação......................................................................................................22
6.15 Distribuição de água.........................................................................................................23
6.15.1 Princípio.............................................................................................................................23
6.15.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................24
6.15.3 Requisito de avaliação......................................................................................................55
6.16 Sensibilidade térmica – Determinação do índice de tempo de resposta (ITR)
e fator de condutividade (C).............................................................................................57
6.16.1 Princípio.............................................................................................................................57
6.16.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................57
6.17 Vazão (fator K)...................................................................................................................64
6.17.1 Princípio.............................................................................................................................64

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6.17.2 Metodologia de ensaio......................................................................................................64


6.17.3 Requisito de avaliação......................................................................................................65
6.18 Ensaio para verificação da capacidade de penetração das gotículas de água de
chuveiros ESFR na coluna de ar quente.........................................................................66
[04.928.468/0001-00]

6.18.1 Empuxo para chuveiros ESFR.........................................................................................66


6.18.2 Força de reação de chuveiros ESFR...............................................................................68
Anexo A (normativo) Aplicabilidade dos ensaios conforme o tipo de chuveiro automático.......70
Anexo B (informativo) Sequência de ensaios e número de amostras utilizadas nos ensaios.....71
Anexo C (informativo) Resposta de chuveiros – Exemplos de cálculos........................................78
C.1 Cálculo do fator C.............................................................................................................78
C.2 Cálculo do ITR...................................................................................................................78
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Figuras
Figura 1 – Estufa típica para ensaio de funcionamento.................................................................14
Figura 2 – Dispositivo para ensaio de impacto...............................................................................18
Figura 3 – Banho utilizado no ensaio de temperatura (ver 6.14)...................................................23
Figura 4 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 20,25 m2 (81 coletores).......25
Figura 5 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 12,25 m2 (49 coletores).......26
Figura 6 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 9 m2 (36 coletores)..............26
Figura 7 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 6,25 m2 (25 coletores).........27
Figura 8 – Vista em planta da sala de coleta de distribuição de água para chuveiros laterais.....29
Figura 9 – Instalação de chuveiro lateral para ensaio de distribuição de água...........................30
Figura 10 – Ensaio de distribuição – Configuração para ensaio de 16 coletores........................33
Figura 11 – Configuração da tubulação para chuveiros em pé.....................................................34
Figura 12 – Configuração da tubulação para chuveiros pendentes.............................................35
Figura 13 – Distribuição de chuveiros laterais (ensaio com 100 coletores).................................36
Figura 14 – Distribuição de chuveiros laterais................................................................................37
Figura 15 – Dimensões mínimas do dispositivo de coleta do ensaio de distribuição de água
para chuveiros ESFR........................................................................................................40
Figura 16 – Tubulação aérea para ensaio de distribuição de água para chuveiros ESFR..........41
Figura 17 – Configuração de dispositivo para ensaio de distribuição com chuveiro ESFR......42
Figura 18 – Configuração de dispositivo para ensaio de distribuição com vários chuveiros
ESFR............................................................................................................................................. 43
Figura 19 – Detalhe da tubulação – Dispositivo de ensaio de distribuição de água para
chuveiros ESFR.................................................................................................................44
Figura 20 – Disposição dos coletores do dispositivo de ensaio de distribuição de água para
chuveiros ESFR.................................................................................................................44
Figura 21 – Dimensões mínimas do ambiente para ensaio de distribuição de água..................45
Figura 22 – Configuração da tubulação aérea do ensaio de distribuição de água......................46
Figura 23 – Configuração da tubulação para ensaio de distribuição de água com um único
chuveiro.............................................................................................................................47
Figura 24 – Configuração da tubulação para ensaio de distribuição de água com múltiplos
chuveiros...........................................................................................................................48

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Figura 25 – Detalhe da tubulação para ensaio de distribuição de água.......................................49


Figura 26 – Distribuição dos coletores para ensaio de distribuição de água..............................49
Figura 27 – Disposição do ensaio de distribuição para chuveiros de cobertura
estendida para risco leve, de orientação em pé, pendente e lateral............................54
[04.928.468/0001-00]

Figura 28 – Instalação de chuveiro lateral para ensaio de distribuição.......................................56


Figura 29 – Limites de ITR e C para orientação-padrão.................................................................63
Figura 30 – Dispositivo de ensaio para a medição de fator de descarga K.................................64
Figura 31 – Dispositivo para realização do ensaio de empuxo de chuveiros ESFR K 200 e K 240....67
Figura 32 – Dispositivo para ensaio de força de reação para chuveiros ESFR K 200................69
Figura B.1 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo spray em pé e pendentes........72
Figura B.2 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo spray laterais............................73
Figura B.3 – Número de amostras e ensaios de chuveiros ESFR K200 pendentes....................74
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Figura B.4 – Número de amostras e ensaios de chuveiros ESFR K240 pendentes....................75


Figura B.5 – Número de amostras e ensaios de chuveiros
tipo cobertura estendida pendente ou em pé.................................................................76
Figura B.6 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo cobertura estendida lateral.....77

Tabelas
Tabela 1 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático
(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão).............3
Tabela 2 – Faixa de temperatura nominal, classificação e código de cores
de chuveiros com elemento termossensível do tipo liga fusível e ampola de vidro....8
Tabela 3 – Fator K nominal dos chuveiros automáticos..................................................................9
Tabela 4 – Pressões estáticas para o ensaio de funcionamento...................................................13
Tabela 5 – Condições para o ensaio de vibração com amplitude variável...................................16
Tabela 6 – Condições do banho........................................................................................................22
Tabela 7 – Distribuição de água........................................................................................................28
Tabela 8 – Ensaio de distribuição de chuveiros tipo spray, em pé e pendentes ........................31
Tabela 9 – Distribuição de água de chuveiros ESFR......................................................................39
Tabela 10 – Critérios de distribuição de água para chuveiros ESFR K 200 pendentes...............51
Tabela 11 – Critérios de distribuição de água para chuveiros ESFR K 240 pendentes...............52
Tabela 12 – Condições do ensaio de distribuição para chuveiros em pé
e pendentes de cobertura estendida para risco leve.....................................................53
Tabela 13 – Condições do ensaio de distribuição para chuveiros laterais de cobertura
estendida para risco leve.................................................................................................54
Tabela 14 – Limites de condições para ensaio de imersão na seção de teste
(localização do chuveiro).................................................................................................58
Tabela 15 – Limites de condições de determinação do fator de condutividade (C)
na seção de teste (localização do chuveiro)..................................................................60
Tabela 16 – Fator K nominal e limites de tolerância.......................................................................65
Tabela 17 – Empuxo...........................................................................................................................68
Tabela 18 – Força de reação mínima exigida...................................................................................69
Tabela A.1 – Aplicabilidade de ensaios............................................................................................70

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ABNT NBR 16400:2018

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.


As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB),
[04.928.468/0001-00]

dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais


(ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas
no tema objeto da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR 16400 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio por Chuveiros Automáticos (CE-024:103.009).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 08.01.2018 a 08.03.2018.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 16400:2015), a qual foi tecni-
camente revisada.

O Escopo em inglês desta Norma Brasileira é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the minimum requirements for construction and laboratory tests for fire
protection automatic sprinklers. The following automatic sprinklers are included in this standard:

a) control mode automatic sprinklers with K-factors of K 80, 115, 160, 200, 240;

b) ESFR automatic sprinklers with K-factors of K 200, 240.

Not all tests are applicable to all automatic sprinklers. The description of the test methods and the
Annex A specify the applicability of the tests for each sprinkler type.

This Standard does not intend to restrict the development or use of new technologies or alternative
measures, as long as these do not reduce the safety level of automatic sprinklers evaluated in
accordance with this standard, nor eliminate or reduce the requirements established by it.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16400:2018

Chuveiros automáticos para controle e supressão de incêndios —


Especificações e métodos de ensaio
[04.928.468/0001-00]

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para construção e ensaios laboratoriais para os chu-
veiros automáticos de sistemas de proteção contra incêndio. Esta Norma se aplica aos chuveiros de:

 a) controle com fator K 80, 115, 160, 200, 240;

 b) ESFR com fator K 200, 240.

Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias
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ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado pelos
chuveiros automáticos avaliados segundo esta Norma, nem eliminem ou reduzam os requisitos nela
estabelecidos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos – Especificação

ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca ABNT NBR NM ISO 7-1, para tubulações

ISO 6182-1:2014, Fire protection – Automatic sprinkler systems – Part 1: Requirements and test
methods for sprinklers

ISO 6182-7:2004, Fire protection – Automatic sprinkler systems – Part 7: Requirements and test
methods for early suppression fast response (ESFR) sprinklers

FM 2000:2006, Approval Standard for Automatic Control Mode Sprinklers for Fire Protection

FM 2008:2006, Approval Standard for Suppression Mode [Early Suppression Fast Response (ESFR)]
Automatic Sprinklers

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 Geral

3.1.1
chuveiro automático para controle ou supressão de incêndios (sprinklers)
dispositivo pulverizador de água para supressão ou controle de incêndios, que funciona automatica-
mente quando seu elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima
dela, permitindo que a água seja descarregada sobre uma área específica
NOTA Os componentes básicos dos chuveiros automáticos são listados em 3.1.1.1 a 3.1.1.6

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3.1.1.1
corpo
componente do chuveiro automático provido de rosca para fixação na tubulação, braços e orifício
de descarga, que serve como suporte dos demais componentes
[04.928.468/0001-00]

3.1.1.2
defletor
componente destinado a quebrar o jato compacto, de modo a distribuir a água

3.1.1.3
obturador
componente destinado à vedação do orifício de descarga nos chuveiros automáticos

3.1.1.4
elemento termossensível
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componente destinado a liberar o obturador pelo efeito de elevação de temperatura, quando atingida
a temperatura nominal de operação

3.1.1.5
orifício
abertura no corpo do chuveiro pela qual a água é descarregada

3.1.1.6
disco de proteção (water shield)
placa metálica instalada sobre um chuveiro automático intraprateleira, com o objetivo de impedir que
ele seja atingido pela água descarregada por outros chuveiros em cota mais elevada, retardando
ou impedindo seu funcionamento

NOTA O disco de proteção é componente obrigatório em chuveiros intraprateleiras e em chuveiros utili-


zados em níveis intermediários.

3.1.2
coeficiente de descarga K
fator K
fator que relaciona a vazão do chuveiro automático com a pressão dinâmica nele atuante, servindo
para definir a capacidade de vazão do chuveiro automático

3.1.3
sensibilidade térmica
medida da velocidade de operação de um elemento termossensível, na maneira como instalado em
um chuveiro automático específico

NOTA Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de resposta (ITR), medido sob condi-
ções padronizadas de ensaio.

3.1.4
fator de condutividade C
fator C
medida de condutância entre o elemento termossensível e a conexão

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3.2 Tipos de chuveiros automáticos conforme o tipo de elemento termossensível

3.2.1
chuveiro automático com elemento termossensível do tipo liga fusível
chuveiro automático que opera a liberação do obturador pela fusão de um de seus componentes sob
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a influência do calor

NOTA Os chuveiros do tipo liga fusível têm desempenho equivalente aos chuveiros do tipo ampola de
vidro e podem ser usados indistintamente.

3.2.2
chuveiro automático com elemento termossensível do tipo ampola de vidro
chuveiro automático que opera a liberação do obturador pela ruptura do bulbo de vidro, por meio
de pressão resultante da expansão do fluido nele contido, sob a ação do calor do ambiente

3.3 Classificação dos chuveiros automáticos quanto à distribuição de água


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3.3.1
chuveiro de cobertura-padrão
chuveiro projetado para cobrir as áreas de cobertura apresentadas na Tabela 1

Tabela 1 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático


(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão)

Área de cobertura
Tipo de teto Método de cálculo m2
Leve Ordinário Extra

Não combustível obstruído e não Calculado por tabela 18,6 8,4


obstruído; combustível não obstruído Cálculo hidráulico 20,9 9,3 a 12,1a
Calculado por tabela 8,4
Combustível obstruído 15,6 12,1
Cálculo hidráulico 9,3 a 12,1 a

Combustível com elementos estruturais Calculado por tabela 8,4


12,1
distanciados a menos de 0,90 m Cálculo hidráulico 9,3 a 12,1 a
a Área de cobertura com risco extra de 9,3 m2, se a densidade for ≥ 10,2 mm/min, e de 12,1 m2, se a
densidade por < 10,2 mm/min.

3.3.2
chuveiro de cobertura estendida
chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão

3.3.3
chuveiro tipo spray
chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água,
ou nenhuma, para o teto, podendo ser de cobertura-padrão ou estendida

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3.4 Classificação dos chuveiros automáticos quanto à velocidade de operação

3.4.1
chuveiro automático de resposta rápida
chuveiro automático que possui elemento termossensível com índice de tempo de resposta (ITR)
[04.928.468/0001-00]

igual ou menor que 50 (m·s)1/2

3.4.2
chuveiro automático de resposta-padrão
chuveiro automático que possui elemento termossensível, com índice de tempo de resposta (ITR)
igual ou maior que 80 (m·s)1/2

3.5 Classificação dos chuveiros automáticos quanto à orientação de instalação

3.5.1
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chuveiro em pé
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição em que o jato de água seja direcionado para
cima, contra o defletor

3.5.2
chuveiro embutido
chuveiro decorativo (ver 3.6.1), cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um
invólucro embutido

3.5.3
chuveiro flush
chuveiro decorativo (ver 3.6.1), cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano
inferior do teto e que, ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto

3.5.4
chuveiro lateral
chuveiro projetado para ser instalado em paredes e para descarregar água em direção oposta à
parede em que esteja instalado

3.5.5
chuveiro oculto
chuveiro embutido, coberto por uma placa, que é liberada antes do funcionamento do chuveiro

3.5.6
chuveiro pendente
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição em que o jato de água seja direcionado para
baixo, contra o defletor

3.6 Classificação dos chuveiros automáticos quanto às condições especiais de uso

3.6.1
chuveiro decorativo
chuveiro automático, pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante

3.6.2
chuveiro resistente à corrosão
chuveiro automático, fabricado com materiais resistentes à corrosão ou com revestimentos especiais,
para ser utilizado em atmosferas agressivas

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3.6.3
chuveiro seco
chuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada, para permitir
que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro
[04.928.468/0001-00]

3.7 Classificação do chuveiro quanto às características de desempenho e projeto

3.7.1
chuveiro automático de controle para aplicações específicas (CCAE)
chuveiro que atua no modo de controle, caracterizado por produzir gotas grandes de água e que é
testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de alta intensidade

3.7.2
chuveiro automático de resposta e supressão rápidas (ESFR)
chuveiro que atua no modo de supressão, caracterizado por ter resposta rápida e por distribuir água
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em grande quantidade e de forma especificada sobre uma área limitada, de modo a proporcionar
rápida supressão do fogo, quando instalado apropriadamente

3.8
controle de incêndio
limitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação de
calor, pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto,
para evitar danos estruturais

3.9
supressão de incêndio
redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela
aplicação direta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes gerados
pelo fogo, até atingir a superfície incendiada do material combustível

3.10
orientação-padrão
orientação mais favorável do chuveiro, que resulta na temperatura que causa a mais rápida operação,
ou menor índice de tempo de resposta (ITR), quando ensaiado no túnel utilizado para o ensaio de
sensibilidade térmica (ver 6.16)

NOTA No caso de elementos termossensíveis simétricos, a orientação-padrão é aquela em que o fluxo de


ar está perpendicular ao eixo do orifício de descarga de água e ao plano formado pelos braços do chuveiro.
No caso de elementos termossensíveis assimétricos, a orientação-padrão ocorre com o fluxo de ar perpen-
dicular ao eixo do orifício de descarga de água e ao plano formado pelos braços do chuveiro que resultam
no menor tempo de resposta.

3.11
alojamento
defeito durante a operação de um chuveiro, quando operado sob pressão de trabalho, que consiste
na retenção de um componente operacional (obturador, gaxeta, alavanca etc.) no corpo do chuveiro,
defletor ou parafuso de compressão, ou entre estas partes

NOTA O alojamento afeta negativamente a distribuição de água.

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4 Requisitos construtivos e propriedades dos chuveiros automáticos


4.1 Identificação

4.1.1 Cada chuveiro automático deve ter a seguinte identificação:


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 a) nome ou marca registrada do fabricante;

 b) identificação do modelo;

 c) código de identificação do fabricante;

 d) letra código (conforme 4.1.6);

 e) ano de fabricação nominal, que pode incluir os últimos três meses do ano anterior;
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 f) temperatura nominal de operação.

4.1.2 O descrito em 4.1.1 deve ser marcado de forma permanente em partes não removíveis,
excetuando-se os chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo liga fusível, que podem
ter o descrito na alínea f) identificado no próprio elemento termossensível.

4.1.3 Em chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo liga fusível, a identificação
deve ser aplicada nos braços do chuveiro.

4.1.4 Em chuveiros automáticos com elemento termossensível tipo ampola, a temperatura nominal
de operação deve ser indicada pela cor do líquido da ampola.

4.1.5 Os chuveiros automáticos laterais não horizontais devem incluir claramente o sentido do fluxo
de água. Os chuveiros automáticos laterais horizontais devem incluir marcação clara para indicar a
sua orientação.

4.1.6 As siglas a seguir, ou combinações destas, devem ser indicadas, quando aplicáveis, nas partes
não removíveis dos chuveiros automáticos:

 a) EC – chuveiro de cobertura estendida;

 b) QR – chuveiro de resposta rápida;

 c) SU ou SSU ou F – chuveiro em pé tipo spray;

 d) SP ou SSP ou H – chuveiro pendente tipo spray;

 e) WU – chuveiro lateral pendente;

 f) WUP – chuveiro lateral em pé;

 g) WH ou LH – chuveiro lateral horizontal;

 h) ESFR – chuveiro de supressão imediata e resposta rápida.

4.1.7 Canoplas de chuveiros automáticos do tipo embutido e placas protetoras de chuveiros automáti-
cos do tipo oculto devem possuir marcações indiquem os modelos de chuveiro automático com os quais
devem ser utilizadas, exceto quando tais peças forem partes que não podem ser removidas.

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4.1.8 Placas protetoras de chuveiros automáticos do tipo oculto devem possuir, na sua superfície
externa, marcação permanente com as palavras “NÃO PINTAR” e/ou “DO NOT PAINT”.

4.2 Requisitos físicos e estruturais


[04.928.468/0001-00]

4.2.1 Os componentes estampados não podem apresentar qualquer tipo de trinca, rachadura ou
rebarbas.

4.2.2 Os defletores devem estar bem fixados ao corpo do chuveiro automático, de forma que não
girem ou possam ser desmontados.

4.2.3 Os chuveiros devem ser desenhados e fabricados de forma que a carga de montagem ou
substituição dos elementos de operação não seja possível sem que danos permanentes ao chuveiro
possam ser facilmente observados.
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4.2.4 O diâmetro nominal da rosca de conexão deve estar de acordo com a Tabela 3.

4.2.5 Chuveiros automáticos especiais, como os do tipo seco ou flush, podem utilizar diâmetros
nominais maiores que os indicados na Tabela 3.

4.2.6 Apenas os fabricantes podem aplicar qualquer tipo de acabamento, pintura ou revestimento ao
chuveiro, e tal procedimento deve fazer parte do processo de produção e de controle da qualidade.

4.3 Materiais

4.3.1 Todos os materiais utilizados na produção dos chuveiros automáticos devem estar de acordo
com a sua finalidade.

4.3.2 Partes dos chuveiros automáticos expostas ou mantidas em contato com água devem ser
construídas com materiais resistentes à corrosão.

4.3.3 É vedada a utilização de quaisquer elementos elastoméricos, como o-rings na vedação do


obturador.

4.4 Temperatura nominal

4.4.1 Chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo liga fusível

4.4.1.1 Chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo liga fusível devem ser identifi-
cados utilizando o código de cores descrito na Tabela 2.

4.4.1.2 Pelo menos 50 % da superfície de cada braço do corpo deve ser pintado com tinta da cor
descrita na Tabela 2. A pintura deve ser visível a partir de qualquer direção.

4.4.1.3 Chuveiros automáticos dotados de revestimento metálico protetor ou pintados em fábrica


com cores decorativas, ou chuveiros do tipo oculto, embutido e flush, não precisam ser identificados
com cor.

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Tabela 2 – Faixa de temperatura nominal, classificação e código de cores


de chuveiros com elemento termossensível do tipo liga fusível e ampola de vidro
Faixa de Temperatura
Cor dos
temperatura máxima ambiente Cor do líquido em
Classificação braços em
nominal de na altura do chuveiros do tipo
[04.928.468/0001-00]

da temperatura chuveiros do
operação chuveiro automático ampola de vidro
tipo liga fusível
°C °C
57 a 77 38 Ordinária Incolor ou preta Vermelha ou laranja
79 a 107 66 Intermediária Branca Amarela ou verde
121 a 149 107 Alta Azul Azul
163 a 191 149 Extra-alta Vermelha Roxa
204 a 246 191 Muito extra-alta Verde Preta
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260 a 302 246 Ultra-alta Laranja Preta


320 a 343 329 Ultra-alta Laranja Preta

4.4.2 Chuveiros automáticos que utilizem elementos termossensíveis do tipo ampola de vidro

4.4.2.1 Chuveiros automáticos que utilizem elementos termossensíveis do tipo ampola de vidro,
incluindo aqueles revestidos ou pintados em fábrica com cores decorativas, ou chuveiros do tipo oculto,
embutido e flush, devem ter o líquido contido em suas ampolas na cor indicada na Tabela 2.

4.4.2.2 A coloração do líquido da ampola deve ser considerada um método de identificação válido,
quando em adição à marcação permanente feita em outro local do chuveiro automático.

4.5 Fator K

4.5.1 O fator K é uma constante característica de cada chuveiro, dada pela equação:

Q = Km P

onde

Km é o coeficiente de descarga, expresso em litros por minuto por bar elevado à meia
[L/min/(bar)1/2];

Q é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);

P é a pressão, expressa em bar (1 bar ≡ 105 Pa)

4.5.2 Chuveiros de controle para aplicações específicas (CCAE) e chuveiros ESFR devem ter fator
K mínimo de 160.

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Tabela 3 – Fator K nominal dos chuveiros automáticos


Fator nominal K Diâmetro nominal da rosca
L/min/bar1/2 gpm/psi1/2 mm
20 1,4 DN 15
[04.928.468/0001-00]

25 1,9 DN 15
40 2,8 DN 15
60 4,2 DN 15
80 5,6 DN 15
115 8,0 DN 15 ou DN 20
160 11,2 DN 15 ou DN 20
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200 14,0 DN 20
240 16,8 DN 20
280 19,6 DN 25
320 22,4 DN 25
360 25,2 DN 25
400 28,0 DN 25

4.6 Sensibilidade térmica

4.6.1 A sensibilidade térmica do chuveiro pode ser medida pelo índice de tempo de resposta (ITR),
medido sob condições padronizadas de ensaio e calculado de acordo com a equação:

ITR = t u

onde

t é igual à constante de tempo, expressa em segundos (s), do elemento sensível ao calor;

u é a velocidade do gás, expressa em metros por segundo (m/s).

NOTA O índice de tempo de resposta é expresso em metros por segundo elevado à meia (m/s)1/2.

4.6.2 Um chuveiro automático de resposta rápida é aquele que possui elemento termossensível
com índice de tempo de resposta (ITR) igual ou menor que 50 (m/s)1/2, quando ensaiado de acordo
com 6.16.

4.6.3 Um chuveiro automático de tempo de resposta-padrão é aquele que possui elemento termos-
sensível com índice de tempo de resposta (ITR) igual ou maior que 80 (m/s)1/2, quando ensaiado
de acordo com 6.16.

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5 Procedimentos
5.1 Requisitos gerais

5.1.1 Os ensaios laboratoriais devem ser realizados para cada tipo de chuveiro automático.
[04.928.468/0001-00]

5.1.2 Antes do início dos ensaios, para cada modelo de chuveiro automático a ser avaliado,
deve ser apresentado um desenho de conjunto e as especificações técnicas, contendo as dimensões
dos componentes e do chuveiro automático montado, em escala apropriada para leitura e interpreta-
ção dos desenhos.

5.1.3 Os chuveiros automáticos devem ser ensaiados considerando todos os componentes apresen-
tados no projeto técnico do produto e de acordo com a sua orientação de instalação.

5.1.4 Todos os chuveiros automáticos que compõem a amostra a ser submetida aos ensaios labora-
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toriais devem ser unidades plenamente representativas das linhas normais de produção e comercia-
lização do fabricante.

5.2 Sequência de ensaios e número de amostras

No Anexo B encontram-se os fluxogramas, de acordo com tipo e a orientação de instalação do chu-


veiro automático a ser avaliado. Os fluxogramas sugerem sequências de ensaios laboratoriais para
otimizar o número de amostras necessárias para avaliação do produto.

6 Ensaios laboratoriais
6.1 Exame visual

6.1.1 Princípio

Os chuveiros automáticos designados para os ensaios laboratoriais devem ser examinados antes
de serem submetidos aos ensaios, com relação aos seguintes aspectos:

 a) identificação, de acordo com 6.1.2.1;

 b) conformidade com o desenho de conjunto, contendo dimensões e tolerâncias, e especificações


técnicas, conforme 6.1.2.2;

 c) uniformidade da amostra, conforme 6.1.2.2.

6.1.2 Metodologia de ensaio

6.1.2.1 Geral

As características construtivas e propriedades dos chuveiros automáticos descritas em 4.1 a 4.4


devem ser verificadas visualmente.

6.1.2.2 Conformidade com o projeto e especificações técnicas

6.1.2.2.1 Cada chuveiro automático, antes de ser submetido aos ensaios, deve ser submetido à verifi-
cação de todas as dimensões apresentadas na documentação técnica, com um instrumento calibrado.

6.1.2.2.2 É recomendável a realização de registro fotográfico da amostra antes do início dos ensaios.

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6.1.3 Requisito de avaliação

6.1.3.1 Os componentes do chuveiro automático não podem apresentar rachaduras, trincas, fissuras
ou rebarbas.
[04.928.468/0001-00]

6.1.3.2 Os chuveiros automáticos devem apresentar as características construtivas e propriedades


descritas em 4.1 a 4.4.

6.1.3.3 Os chuveiros automáticos a serem ensaiados devem estar conforme as especificações


técnicas fornecidas pelo fabricante, conforme 5.1.2.

6.2 Estanqueidade

6.2.1 Princípio
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Este ensaio verifica se ocorre qualquer tipo de vazamento visível em chuveiros submetidos à pressão
hidrostática especificada no ensaio.

6.2.2 Metodologia de ensaio

Submeter vinte chuveiros não ensaiados previamente às condições especificadas a seguir:

 a) elevar a pressão de 0 kPa a 3 000 kPa, à razão de (100 ± 25) kPa/s;

 b) manter a pressão de 3 000 kPa, durante 3 min;

 c) reduzir a pressão a 0 kPa;

 d) elevar a pressão de 0 kPa a 50 kPa, em 5 s;

 e) manter a pressão de 50 kPa, durante 15 s;

 f) elevar a pressão de 50 kPa a 1 000 kPa, à razão de (100 ± 25) kPa/s

 g) manter a pressão de 1 000 kPa, durante 15 s.

6.2.3 Requisito de avaliação

Nenhum chuveiro deve apresentar sinais de vazamentos, quando ensaiado de acordo com este
procedimento.

6.3 Resistência hidrostática

6.3.1 Princípio

Os chuveiros devem ser capazes de resistir, sem ruptura, à pressão hidrostática especificada na meto-
dologia do ensaio.

6.3.2 Metodologia de ensaio

Após o ensaio de estanqueidade descrito em 6.2.2, os mesmos 20 chuveiros devem ser submetidos
ao ensaio de resistência hidrostática, conforme 6.3.2.1 e 6.3.2.2.

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6.3.2.1 Elevar a pressão até 4,8 MPa (48 bar), a uma razão de até 2,0 MPa/min (20 bar/min),
e mantê-la por 1 min.

6.3.2.2 Caso um vazamento visível no orifício ocorra antes que seja atingida a pressão de 4,8 MPa,
o ensaio deve ser realizado por 1 min com a máxima pressão atingível, desde que superior a 3,4 MPa.
[04.928.468/0001-00]

Vazamentos no orifício acima da pressão hidrostática de 3,4 MPa são aceitáveis.

6.3.3 Requisito de avaliação

Nenhum chuveiro deve romper, operar ou liberar qualquer de suas partes, quando testado de acordo
com 6.3.2.

6.4 Exposição ao calor para chuveiros com ampolas de vidro

6.4.1 Princípio
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Avaliar a resistência de elementos termossensíveis do tipo ampola de vidro, quando ensaiado a aque-
cimento, seguido de resfriamento gradual.

6.4.2 Metodologia de ensaio

6.4.2.1 Quatro chuveiros automáticos com elemento termossensível do tipo ampola de vidro devem
ser ensaiados separadamente, um por vez.

6.4.2.2 Chuveiros com temperatura nominal de operação menor ou igual a 79 °C devem ser aque-
cidos em água desmineralizada, e chuveiros com temperatura nominal de operação maior que 79 °C
devem ser aquecidos em óleo vegetal, glicerina ou óleo sintético.

6.4.2.3 O aquecimento de cada amostra deve partir de uma temperatura de (20 ± 5) °C até atingir
(20 ± 2) °C abaixo da temperatura nominal de operação. A razão de aumento da temperatura não pode
exceder 20 °C/min.

6.4.2.4 Após atingir a temperatura de (20 ± 2) °C abaixo da temperatura nominal de operação,


a temperatura deve então ser elevada a uma razão uniforme de 1 °C/min ± 10 %, até o ponto em que
desapareça a bolha de ar existente na ampola de vidro ou até alcançar uma temperatura 5 °C abaixo
da temperatura nominal de operação, o que ocorrer primeiro.

6.4.2.5 O chuveiro deve ser retirado de dentro do líquido e colocado com o selo da ampola de
vidro para baixo. O chuveiro deve permanecer nesta posição e ser resfriado à temperatura ambiente,
até que a bolha de ar reapareça ou no mínimo por 5 min.

6.4.2.6 Repetir os passos de 6.4.2.2 a 6.4.2.5, para cada um dos quatro chuveiros automáticos.

6.4.3 Requisito de avaliação

Ao final dos ensaios, nenhum dos chuveiros automáticos deve ter operado e apresentado qualquer
tipo de vazamento, trinca e/ou deformação na ampola de vidro.

6.5 Choque térmico


6.5.1 Princípio
Avaliar a integridade da ampola de vidro do chuveiro automático, quando submetida à variação brusca
de temperatura.

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6.5.2 Metodologia de ensaio

6.5.2.1 Os chuveiros automáticos com temperatura nominal de operação menor ou igual a 79 °C


devem ser ensaiados em recipiente com água desmineralizada.
[04.928.468/0001-00]

6.5.2.2 Os chuveiros automáticos com temperatura nominal de operação acima de 79 °C devem ser
ensaiados em recipiente com óleo vegetal refinado ou glicerina.

6.5.2.3 Cinco chuveiros automáticos novos devem ser ensaiados à temperatura ambiente, conforme
procedimento a seguir:

 a) aquecer o líquido até (10 ± 0,5) °C abaixo da temperatura nominal de operação do chuveiro
automático;

 b) mergulhar o chuveiro automático no líquido durante 5 min;


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 c) retirar o chuveiro automático do líquido e imediatamente mergulhá-lo em outro à temperatura


de (10 ± 0,5) °C, durante 1 min;

 d) retirar o chuveiro automático do líquido e realizar a inspeção visual.

6.5.2.4 Os chuveiros automáticos, após serem submetidos ao ensaio de choque térmico, devem ser
submetidos ao ensaio de funcionamento descrito em 6.6.

6.5.3 Requisito de avaliação

Os chuveiros automáticos ensaiados não podem apresentar trincas e/ou deformações na ampola
de vidro e devem atender aos requisitos do ensaio de funcionamento descrito em 6.6.

6.6 Funcionamento

6.6.1 Princípio

Avaliar a ocorrência de alojamento dos componentes removíveis do mecanismo de desarme em qual-


quer parte do chuveiro automático.

6.6.2 Metodologia de ensaio

6.6.2.1 Os chuveiros devem ser submetidos às pressões determinadas na Tabela 4 e aquecidos em


um forno, como apresentado na Figura 1, com capacidade para elevar a temperatura a (400 ± 20) °C,
em 3 min. O aquecimento deve continuar até a operação do chuveiro.

6.6.2.2 Oito chuveiros novos devem ser ensaiados em cada posição normal de instalação e em cada
uma das pressões hidrostáticas indicadas na Tabela 4 (total de 24 chuveiros).

Tabela 4 – Pressões estáticas para o ensaio de funcionamento


Pressão estática
kPa
35 ± 05
350 ± 25
1 200 ± 50

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Após a operação do chuveiro, a pressão dinâmica deve ser no mínimo 75 % da pressão estática
correspondente da Tabela 4, por um período mínimo de 1 min.

Dimensões em milímetros
1
[04.928.468/0001-00]
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2 5
160
250

3
610

250 6 7
4

620 520

Legenda

1 Aberturas de ventilação
2 Tubo do medidor
3 Janela
4 Porta
5 Conexão roscada para chuveiro
6 Tubo removível para chuveiros em pé
7 Fonte de calor
8 Descarga de água

Figura 1 – Estufa típica para ensaio de funcionamento

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6.6.3 Requisito de avaliação

6.6.3.1 Quando ensaiado conforme 6.6, o chuveiro deve abrir e, até 5 s após a liberação do elemento
termossensível, operar de acordo com 6.17.
[04.928.468/0001-00]

6.6.3.2 Os componentes móveis devem ser liberados após a operação do elemento termossensível
em até 60 s para chuveiros de resposta-padrão e em até 10 s para chuveiros de resposta rápida

6.6.3.3 Em caso de alojamento em qualquer nível de pressão e posição de instalação, 24 chuveiros


adicionais devem ser ensaiados na mesma pressão e posição de instalação. O número total de
chuveiros com ocorrência de alojamento não pode exceder 1 do total de 32 chuveiros ensaiados na
mesma pressão e posição de instalação.

6.6.3.4 Considera-se que houve alojamento quando um ou mais componentes móveis são retidos na
armação do chuveiro, de modo a ocasionar falha no ensaio de distribuição (6.15), após os períodos
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especificados em 6.6.3.1 e 6.6.3.2.

6.6.3.5 Após os ensaios, os chuveiros automáticos não podem apresentar qualquer tipo de dano ou
deformidade.

6.7 Resistência à vibração

6.7.1 Princípio

Os chuveiros automáticos devem ser capazes de resistir aos efeitos de vibração sem deterioração
de suas características de desempenho.

6.7.2 Metodologia de ensaio

A avaliação da resistência à vibração dos chuveiros automáticos pode ser feita de acordo com os
métodos descritos em 6.7.2.1 ou 6.7.2.2.

6.7.2.1 Vibração com amplitude constante

6.7.2.1.1 Cinco chuveiros automáticos devem ser fixados verticalmente a uma mesa vibratória e
submetidos a vibrações senoidais em temperatura ambiente. A direção de vibração deve ser ao longo
do eixo axial do orifício.

6.7.2.1.2 No caso de chuveiros automáticos do tipo seco pendente, deve ser adotado para a
realização dos ensaios o modelo de maior comprimento fabricado.

6.7.2.1.3 Os chuveiros automáticos devem ser continuamente vibrados à frequência de 5 Hz a 40 Hz,


a uma taxa máxima de 5 min/oitava e com uma amplitude de 1 mm (valor de 1/2 pico a pico).

6.7.2.1.4 Se uma ou mais frequências de ressonância forem detectadas, os chuveiros automáticos,


depois de alcançarem 40 Hz, devem ser vibrados em cada uma dessas frequências de ressonância,
por um período de 120 h.

6.7.2.1.5 Se não forem observadas frequências de ressonância, a vibração de 5 Hz a 40 Hz deve ser


mantida por um período de 120 h.

6.7.2.1.6 Ao término dos procedimentos de vibração, os chuveiros automáticos devem ser subme-
tidos aos ensaios de estanqueidade (6.2) e funcionamento (6.6). O ensaio de funcionamento deve
ser realizado considerando-se apenas a pressão de 35 KPa.

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6.7.2.2 Vibração com amplitude variável

6.7.2.2.1 Antes de iniciar os procedimentos de vibração, quatro chuveiros automáticos novos devem
ser submetidos ao ensaio de estanqueidade (6.2), não podendo apresentar qualquer tipo de vaza-
mento visível.
[04.928.468/0001-00]

6.7.2.2.2 Os chuveiros automáticos ensaiados de acordo com 6.7.2.2 devem ser submetidos às
condições de vibração estabelecidas na Tabela 5.

Tabela 5 – Condições para o ensaio de vibração com amplitude variável


Deslocamento total Frequência Tempo
mm Hz h
0,51 28 5
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1,02 28 5
3,81 28 5
1,02 8 a 37 (variável) 5
1,78 8 a 37 (variável) 5

6.7.2.2.3 Nas condições da Tabela 5, em que existe a variação de frequências, estas devem ser
variadas considerando um tempo de ciclo de 25 ± 5 s.

6.7.2.2.4 Os chuveiros automáticos devem ser acoplados a uma base rígida, que deve ser apara-
fusada a uma mesa vibratória, de forma que os chuveiros sejam vibrados verticalmente. A direção de
vibração deve ser ao longo do eixo axial do orifício.

6.7.2.2.5 A vibração nos chuveiros automáticos deve ser realizada com os chuveiros automáticos
despressurizados.

6.7.2.2.6 Os chuveiros automáticos devem ser submetidos a cada condição estabelecida na Tabela 5
e continuamente monitorados durante os 15 min iniciais para cada condição.

6.7.2.3 Frequências de ressonância

6.7.2.3.1 Caso seja detectada frequência de ressonância, os chuveiros devem ser vibrados nessa
frequência até completar 5 h de ensaio.

6.7.2.3.2 Quando mais de uma frequência de ressonância for detectada nos ensaios com frequência
variável, o chuveiro deve ser ensaiado em cada uma dessas frequências, sendo que o tempo
restante para completar 5 h de ensaio deve ser alocado igualmente a cada frequência de ressonância
encontrada.

6.7.3 Requisito de avaliação

Após os ensaios, os chuveiros automáticos devem manter suas características de estanqueidade,


conforme 6.2, e de funcionamento, conforme 6.6, além de não apresentar qualquer tipo de dano ou
deformidade.

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6.8 Resistência ao impacto

6.8.1 Princípio

Chuveiros automáticos, exceto os do tipo pendente seco, devem suportar impactos associados à mani-
[04.928.468/0001-00]

pulação, transporte e instalação, sem apresentar degradação de desempenho ou confiabilidade.

6.8.2 Metodologia de ensaio

6.8.2.1 Cinco chuveiros automáticos devem ser individualmente ensaiados, utilizando o dispositivo
descrito na Figura 2.

6.8.2.1.1 Um peso deve ter sua queda liberada, de forma que atinja o centro do defletor na direção
do eixo axial do orifício do chuveiro automático.

6.8.2.1.2 Chuveiros automáticos equipados com protetores removíveis para transporte devem
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ser ensaiados com os protetores instalados.

6.8.2.1.3 A energia cinética do peso em queda exercida sobre o ponto de impacto deve ser equi-
valente à que seria obtida com a queda do chuveiro automático de uma altura de 1 m (ver Figura 2).
No caso de chuveiros automáticos dotados de discos de proteção, o peso de queda deve ser equiva-
lente ao peso do chuveiro automático sem o disco de proteção.

6.8.2.1.4 Devem ser tomadas medidas para evitar que cada amostra seja atingida mais de uma vez
pelo peso.

6.8.2.2 Somente para chuveiros dotados de discos de proteção, após o ensaio descrito em 6.8.2.1,
a integridade do disco de proteção deve ser avaliada, fazendo com que ele caia de uma altura de 1 m
sobre uma superfície plana de concreto, de tal forma que o disco de proteção atinja o chão a um
ângulo de aproximadamente 45°.

6.8.2.3 Ao término dos ensaios de impacto, os chuveiros automáticos devem ser submetidos a
ensaios de estanqueidade, conforme 6.2, e de funcionamento, conforme 6.6, considerando apenas a
pressão de 35 KPa.

6.8.3 Requisito de avaliação

6.8.3.1 Após os ensaios, os chuveiros automáticos devem manter suas características de estan-
queidade e funcionamento, além de não apresentar qualquer tipo de dano ou deformidade.

6.8.3.2 No caso de chuveiros automáticos dotados de discos de proteção, eles não podem se soltar
ou apresentar danos que impeçam ou prejudiquem o seu funcionamento ao final dos ensaios.

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Dimensões em milímetros
1

2
3 X 4
[04.928.468/0001-00]

X
0
∅ 14,1 − 0,13
5
∅ 12,7

2b
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1m
0,06 × 45°

6b
28,6

∅ 165

Legenda

1 Tubo de aço sem costura, trefilado a frio


2 Peso
3 Pino de travamento
4 Abraçadeiras ajustáveis
5 Suporte rígido
6 Suporte para chuveiro
7 Comprimento a ser determinado (comprimento ou peso necessário).
8 Aço com acabamento a frio.

Figura 2 – Dispositivo para ensaio de impacto

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6.9 Resistência à corrosão


6.9.1 Princípio

Avaliar a resistência à corrosão de chuveiros automáticos revestidos ou não revestidos, quando subme-
tidos à névoa salina.
[04.928.468/0001-00]

6.9.2 Metodologia de ensaio

6.9.2.1 Chuveiros não revestidos (destinados a atmosferas normais)

6.9.2.1.1 Dez chuveiros automáticos novos devem ser expostos em uma câmara de névoa salina.
No caso de chuveiros automáticos do tipo seco, deve ser utilizado para o ensaio o modelo fabricado
de menor comprimento.

6.9.2.1.2 Durante a exposição corrosiva, o orifício de entrada de cada chuveiro deve ser preenchido
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com água deionizada e selado com uma tampa feita de material não reativo (por exemplo, plástico).

6.9.2.1.3 A solução salina deve ser composta por uma solução de cloreto de sódio a 20 % em massa
em água destilada. O pH deve estar entre 6,5 e 7,2, e a densidade entre 1,126 g/mL e 1,157 g/mL,
quando a solução for pulverizada a 35 °C.

6.9.2.1.4 Os chuveiros automáticos devem ser fixados em sua posição-padrão de funcionamento e


expostos à névoa salina dentro de uma câmara com volume mínimo de 0,43 m3. A zona de exposição
deve ser mantida a uma temperatura de (35 ± 2) °C.

6.9.2.1.5 Registros da temperatura devem ser feitos ao menos uma vez por dia e em intervalos de no
mínimo 7 h (exceto fins de semana e feriados, quando a câmara não é normalmente aberta).

6.9.2.1.6 A solução salina deve ser fornecida a partir de um reservatório de recirculação de ar, por
meio dos bocais de aspiração, a uma pressão entre 0,07 MPa (0,7 bar) e 0,17 MPa (1,7 bar). A solução
salina proveniente das amostras expostas deve ser coletada, mas não pode retornar ao reservatório
para recirculação.

6.9.2.1.7 As amostras devem ser protegidas contra gotejamento por condensação.

6.9.2.1.8 A névoa salina deve ser medida em pelo menos dois pontos na zona de exposição,
para determinar a taxa de aplicação e a concentração de sal.

6.9.2.1.9 A névoa deve ser tal que, para cada 80 cm2 de área de coleta, cerca de 1 mL a 2 mL de
solução sejam coletados por hora, durante um período de 16 h. A concentração deve estar em (20 ±
1) % em massa.

6.9.2.1.10 Os chuveiros automáticos devem ser expostos à névoa salina por um período de 10 dias.
Após esse período, devem ser retirados da câmara e deixados para secar por um período de 4 a 7 dias,
a uma temperatura máxima de (20 ± 5) °C, em atmosfera com umidade relativa do ar máxima de 70 %.

6.9.2.1.11 Ao término de todos os ciclos, os chuveiros automáticos devem ser submetidos a ensaios
adicionais de estanqueidade (conforme descrito em 6.2) e funcionamento (conforme descrito em 6.6).
O ensaio de funcionamento deve ser realizado considerando-se apenas a pressão de 35 kPa.

6.9.2.2 Chuveiros revestidos (destinados a atmosferas corrosivas)

Chuveiros automáticos destinados a serem utilizados em atmosferas corrosivas devem ser subme-
tidos aos ensaios especificados em 6.9.2.1, exceto pela duração de exposição à névoa salina,
que para este tipo de chuveiro deve ser de 30 dias.

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6.9.3 Requisito de avaliação

Os chuveiros automáticos devem manter suas características de estanqueidade (conforme descrito


em 6.2) e funcionamento (conforme descrito em 6.6), além de não apresentar qualquer tipo de dano
ou deformação.
[04.928.468/0001-00]

6.10 Resistência ao golpe de aríete

6.10.1 Princípio

Avaliar a resistência de chuveiros automáticos a vazamentos, quando submetidos a aumentos cíclicos


de pressão.

6.10.2 Metodologia de ensaio


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6.10.2.1 Cinco chuveiros automáticos devem ser conectados, em sua posição normal de operação,
ao equipamento de ensaio.

6.10.2.2 O ar dos chuveiros automáticos e dos equipamentos de ensaio deve ser removido.

6.10.2.3 Devem ser realizados 3 000 ciclos de pressão, variando de (0,4 ± 0,05) MPa a (3,0 ± 0,1) MPa.

6.10.2.4 A pressão deve ser aumentada de 0,4 MPa até 3,0 MPa, a uma taxa de (10 ± 1,0) MPa/s.

6.10.2.5 Devem ser realizados no mínimo 30 ciclos de pressão por minuto.

6.10.2.6 A pressão deve ser medida com um transdutor elétrico de pressão devidamente calibrado
ou manômetro digital com registrador.

6.10.2.7 Ao longo de todo o ensaio, cada um dos chuveiros automáticos deve ser visualmente inspe-
cionado em busca de vazamentos.

6.10.2.8 Ao término de todos os ciclos, os chuveiros automáticos devem ser submetidos a ensaios
adicionais de estanqueidade, conforme 6.2, e de funcionamento, conforme 6.6. O ensaio de funciona-
mento deve ser realizado considerando-se apenas a pressão de 35 kPa.

6.10.3 Requisito de avaliação

6.10.3.1 Caso seja identificado qualquer tipo de vazamento ou dano físico antes do término dos
3 000 ciclos de pressão, as amostras devem ser reprovadas.

6.10.3.2 Os chuveiros automáticos devem manter suas características de estanqueidade e funciona-


mento, além de não apresentar qualquer tipo de dano ou deformação.

6.11 Resistência ao vazamento por 30 dias

6.11.1 Princípio

Avaliar a resistência de chuveiros automáticos a vazamentos e a danos mecânicos, quando subme-


tidos a alta pressão hidrostática por um período contínuo de 30 dias.

6.11.2 Metodologia de ensaio

6.11.2.1 Cinco chuveiros automáticos novos devem ser instalados em uma tubulação de ensaio cheia
de água e mantida à pressão constante de 2 MPa (20 bar), por um período de 30 dias.

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6.11.2.2 A temperatura do ambiente de ensaio deve ser de (20 ± 5) °C.

6.11.2.3 Os chuveiros automáticos devem ser visualmente inspecionados ao menos uma vez por
semana, em busca de vazamentos.
[04.928.468/0001-00]

6.11.2.4 Ao término de todos os ciclos, os chuveiros automáticos devem ser submetidos a ensaios
adicionais de estanqueidade, conforme 6.2.

6.11.3 Requisito de avaliação

Após os ensaios, os chuveiros automáticos devem manter suas características de estanqueidade,


além de não apresentar qualquer tipo de dano ou deformação.

6.12 Resistência ao vácuo


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6.12.1 Princípio

Avaliar a resistência ao vácuo de chuveiros automáticos.

6.12.2 Metodologia de ensaio

6.12.2.1 Três chuveiros automáticos devem ser submetidos a um aumento gradual de vácuo até
61 kPa, aplicado à entrada do chuveiro automático por um período de 1 min e com temperatura
ambiente de (20 ± 5) °C.

6.12.2.2 Ao término dos ensaios, os chuveiros automáticos devem ser submetidos a ensaios adicio-
nais de estanqueidade, conforme descrito em 6.2.

6.12.3 Requisito de avaliação

Após a aplicação do vácuo e ensaio de estanqueidade, os chuveiros automáticos devem manter suas
características de estanqueidade, além de não apresentar qualquer tipo de dano ou deformidade.

6.13 Resistência ao calor

6.13.1 Princípio

Avaliar a resistência dos chuveiros automáticos sem o elemento termossensível e partes removíveis
após a exposição a alta temperatura.

6.13.2 Metodologia de ensaio

6.13.2.1 Um único chuveiro proveniente do ensaio de funcionamento (ver 6.6) deve ser aquecido em
um forno a 800 °C, por um período de 15 min, com o chuveiro automático instalado em sua posição
normal de operação.

6.13.2.2 O chuveiro deve ser removido, segurando-o pela entrada da rosca, e imediatamente imerso
em banho de água a uma temperatura de 15 °C, durante 1 min.

6.13.3 Requisito de avaliação

Após o ensaio, o chuveiro automático não pode apresentar, visualmente, deformação ou ruptura.

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6.14 Temperatura

6.14.1 Princípio

Verificar a temperatura nominal de operação de chuveiros automáticos, ampolas e placas de cober-


[04.928.468/0001-00]

tura (cover plates), ao serem imersos em um banho com taxa constante de elevação de temperatura.

6.14.2 Metodologia de ensaio

6.14.2.1 Devem ser ensaiados 10 chuveiros automáticos novos do tipo liga fusível ou 50 chuveiros
novos do tipo ampola de vidro.

6.14.2.2 O tipo de líquido do banho e a taxa de elevação de temperatura encontram-se na Tabela 6.

Tabela 6 – Condições do banho


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Temperatura nominal Taxa de elevação


do chuveiro Líquido utilizado da temperatura
°C °C/min
0 – 79 Água
80 – 182 Glicerina 0,4 a 0,7
Acima de 183 Óleo vegetal

6.14.2.3 O banho deve possuir uma temperatura uniforme, de modo que as diferenças de temperatura
entre as suas regiões não ultrapassem 0,5 %.

6.14.2.4 Os chuveiros devem ser mantidos em uma grelha ou suporte suspenso acima do fundo do
recipiente. O nível de líquido acima do topo do chuveiro não pode ser maior que 25 mm e, sempre
que possível, não pode ser maior que 38 mm acima do topo do elemento termossensível. O recipiente
deve ser provido de uma fonte de aquecimento do líquido, um meio para agitação do líquido e um
dispositivo para medição de temperatura do líquido (ver Figura 3 para um exemplo de dispositivo).

6.14.2.5 Os chuveiros devem ser aquecidos a partir da temperatura ambiente até (20 ± 1) °C abaixo
das suas temperaturas nominais de operação, a uma razão de elevação que não exceda 20 °C/min.
Esta temperatura deve ser mantida por 10 min.

6.14.2.6 A temperatura do banho deve ser elevada a uma razão constante de (0,4 a 0,7) °C/min,
até que o elemento termossensível opere. A temperatura deve ser medida com instrumentos que
ofereçam precisão de ao menos ± 1,5 %.

6.14.3 Requisito de avaliação

6.14.3.1 Todos os chuveiros automáticos devem operar dentro da faixa de temperatura de


t ± (0,035 t + 0,62) °C, onde t é a temperatura nominal de operação.

6.14.3.2 A operação do chuveiro automático durante este ensaio é caracterizada pela ocorrência
de qualquer ruptura na ampola de vidro, dentro da faixa prescrita de temperatura, de forma que seja
permitido o deslocamento do obturador. A ocorrência de fratura parcial de uma ampola no chuveiro, que
não promova o deslocamento do obturador, requer a realização de ensaio adicional de funcionamento,
conforme 6.6.

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Dimensões em milímetros
1 2
[04.928.468/0001-00]

∅ 250
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40 ± 0,5
∅ 180
240

4
5

6
7,8

Legenda

1 Agitador, 150 rpm


2 Termômetro calibrado para imersão de 40 mm e PT-100 ou termopar
3 Nível do líquido
4 Anel de apoio para chuveiros
5 Agitador de duas pás de 100 mm × 20 mm
6 Tela
7 Recipiente de vidro comum
8 Dessecador com 250 mm de diâmetro e volume de líquido aproximado de 7 L
9 Aquecedor de imersão

Figura 3 – Banho utilizado no ensaio de temperatura (ver 6.14)

6.15 Distribuição de água

6.15.1 Princípio

6.15.1.1 Determinar se os chuveiros automáticos, quando ensaiados conforme os métodos descritos


em 6.15.2.1 a 6.15.2.5, são capazes de descarregar água uniformemente e com a densidade desejada
sobre uma área predeterminada.

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6.15.1.2 Os ensaios de distribuição descritos em 6.15 aplicam-se aos seguintes tipos de chuveiros:

 a) chuveiros tipo spray em pé, pendentes e laterais, com fator K até 115 (ver 6.15.2.1);

 b) chuveiros tipo spray em pé, pendentes, com fator K até 240, e chuveiros laterais (ver 6.15.2.2);
[04.928.468/0001-00]

 c) chuveiros ESFR, com fator K 200 (ver 6.15.2.3);

 d) chuveiros ESFR, com fator K 200 e K 240 (ver 6.15.2.4);

 e) chuveiros de cobertura estendida para risco leve (ver 6.15.2.5).

6.15.1.3 Nos casos em que mais de um método de ensaio de distribuição for aplicável a um determinado
tipo de chuveiro, deve-se optar por um dos métodos aplicáveis (por exemplo, chuveiros tipo spray
pendentes com fator K115 podem ser ensaiados de acordo com 6.15.2.1 ou 6.15.2.2).
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6.15.2 Metodologia de ensaio

6.15.2.1 Chuveiros tipo spray em pé, pendentes e laterais, com fator K até 115

6.15.2.1.1 Ensaio de distribuição para chuveiros tipo spray pendentes e em pé

6.15.2.1.1.1 O ensaio de distribuição deve ser realizado em um ambiente cujo piso tenha dimensões
mínimas de 7 m × 7 m.

6.15.2.1.1.2 A área de ensaios não pode apresentar correntes de ar ou outro tipo de movimentação
do ar.

6.15.2.1.1.3 Quatro chuveiros do mesmo tipo e diâmetro de orifício devem ser ensaiados.

6.15.2.1.1.4 Os elementos termossensíveis dos chuveiros devem ser removidos previamente pela
aplicação de uma fonte de calor.

6.15.2.1.1.5 A distribuição de água deve ser medida por meio de coletores quadrados com arestas
superiores de 500 mm, dispostas segundo indicado nas Figuras 4 a 7, que também indicam a disposição
da tubulação e dos chuveiros.

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ABNT NBR 16400:2018

Dimensões em metros
≥7

2,25 2,25
[04.928.468/0001-00]

4,5

≥7
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c
1 a b

Legenda

1 Coletores (0,5 m × 0,5 m)


a Diâmetro nominal = 25 mm.
b Vazão de água.
c Diâmetro nominal = 65 mm.

Figura 4 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 20,25 m2 (81 coletores)

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Dimensões em metros
≥7
1,75 1,75
[04.928.468/0001-00]

3,5
≥7
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a b c

a Diâmetro nominal = 25 mm.


b Vazão de água.
c Tubo de aço-carbono preto, tipo médio, de diâmetro nominal de 65 mm, conforme a ABNT NBR 5580.

Figura 5 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 12,25 m2 (49 coletores)

Dimensões em metros
≥7
1,5 1,5
≥7
3

a b c

a Diâmetro nominal = 25 mm.


b Vazão de água.
c Tubo de aço-carbono preto, tipo médio, de diâmetro nominal de 65 mm, conforme a ABNT NBR 5580.

Figura 6 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 9 m2 (36 coletores)

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Dimensões em metros
≥7

1,25 1,25
[04.928.468/0001-00]

2,5

≥7
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a b c

a Diâmetro nominal = 25 mm.


b Vazão de água.
c Tubo de aço-carbono preto, tipo médio, de diâmetro nominal de 65 mm, conforme a ABNT NBR 5580.

Figura 7 – Sala de coleta de distribuição de água – Área medida: 6,25 m2 (25 coletores)

6.15.2.1.1.6 Os braços do corpo dos chuveiros devem estar paralelos à tubulação à qual estão
conectados.

6.15.2.1.1.7 A distância entre o teto e o defletor dos chuveiros deve ser a seguinte:

 a) chuveiros em pé: 50 mm;

 b) chuveiros pendentes: 275 mm.

6.15.2.1.1.8 A distância entre o teto e a aresta superior de cada bandeja deve ser de 2,7 m.

6.15.2.1.1.9 Os chuveiros dos tipos flush, oculto e embutido devem ser conectados à tubulação por
meio de um tê ou cotovelo, ou por um niple com diâmetro nominal de 25 mm e comprimento superior
a 150 mm, com uma conexão redutora.

6.15.2.1.1.10 As dimensões da superfície a ser coberta pela água, a vazão em cada chuveiro e o
espaçamento entre eles dependem do diâmetro nominal do orifício dos chuveiros e devem atender
à Tabela 7.

6.15.2.1.1.11 A água deve ser coletada por pelo menos 3 min.

6.15.2.1.1.12 Caso o ensaio seja realizado com chuveiros do tipo seco, deve ser utilizado o modelo
com tubo de extensão mais curto produzido pelo fabricante.

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Tabela 7 – Distribuição de água


Volume mínimo Número de coletores
Diâmetro Espaçamento
Vazão por por minuto de em que é permitido
nominal Área entre
chuveiro água coletada em um volume menor
do orifício chuveiros
cada bandeja de água
[04.928.468/0001-00]

mm L/min m2 m L/min

10 50,6 20,25 4,5 0,312 8

15 61,3 12,25 3,5 0,625 5

15 135,0 9,00 3,0 1,875 4

20 90,0 9,00 3,0 1,250 4


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20 187,5 6,25 2,5 3,750 3

6.15.2.1.2 Ensaio de distribuição para chuveiros tipo spray laterais

6.15.2.1.2.1 O ensaio de distribuição deve ser realizado em um ambiente cujo piso tenha dimensões
mínimas de 7 m × 7 m.

6.15.2.1.2.2 A área de ensaios não pode apresentar correntes de ar ou outro tipo de movimentação
do ar.

6.15.2.1.2.3 Dois chuveiros laterais do mesmo tipo e tamanho de orifício devem ser ensaiados,
dispostos ao longo de uma parede e separados por uma distância de 3 m.

6.15.2.1.2.4 Os elementos termossensíveis dos chuveiros devem ser removidos previamente pela
aplicação de uma fonte de calor

6.15.2.1.2.5 A distribuição de água entre os dois chuveiros laterais deve ser medida por meio de
36 coletores quadrados, com arestas superiores de 500 mm, dispostas segundo indicado nas
Figuras 8 e 9, que também indicam a disposição da tubulação e dos chuveiros.

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Dimensões em milímetros
≥ 7 000
[04.928.468/0001-00]

1
≥ 7 000

3 000 a

2
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1 500 1 500
600

3 b 3

Legenda

1 Coletores quadrados com 500 mm de aresta superior – típico


2 Parede onde estão montados os chuveiros
3 Chuveiro
a Diâmetro nominal do tubo de 25 mm.
b Fluxo de água.

Figura 8 – Vista em planta da sala de coleta de distribuição de água para chuveiros laterais

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Dimensões em milímetros

1 1 500 1 500 6
X
4
[04.928.468/0001-00]

≤ 1 220
2 5 7

2 140
50 8
3
50

300

600 3 000 3 000


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X X X
150 150 150
7
100

100

100
7 7

a) Em pé b) Lateral c) Pendente

Legenda

1 Teto
2 Parede onde estão montados os chuveiros
3 Anteparo
4 Tê
5 Linha de contato da água na parede onde estão montados os chuveiros
6 Chuveiros (dois são necessários)
7 Cotovelos redutores de 90° (dois são necessários)
8 Área molhada
9 Coletores quadrados com 500 mm de aresta superior
NOTA O diâmetro nominal do tubo é de 25 mm.

Figura 9 – Instalação de chuveiro lateral para ensaio de distribuição de água

6.15.2.1.2.6 A primeira linha do conjunto de 36 coletores deve ser posicionada paralelamente à parede
atrás dos chuveiros, a 600 mm de distância da parede.

6.15.2.1.2.7 Uma linha adicional de seis coletores deve ser posicionada adjacentemente à parede e
entre os dois chuveiros laterais, para coletar a água que atinge a parede. A superfície da parede deve
ser coberta com material não poroso. A água deve ser direcionada do material não poroso para a linha
de coletores, adjacentemente à parede (ver Figuras 8 e 9).

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6.15.2.1.2.8 Um anteparo deve ser colocado sobre esta linha de coletores para evitar entrada de água
descarregada diretamente pelos chuveiros.

6.15.2.1.2.9 Os braços do corpo dos chuveiros devem estar paralelos à tubulação à qual estão
conectados.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.1.2.10 A distância entre o teto e o defletor dos chuveiros deve ser de 100 mm (ver Figura 9).

6.15.2.1.2.11 A distância entre o teto e a aresta superior de cada bandeja deve ser de 2,14 m.

6.15.2.1.2.12 Para chuveiros laterais com diâmetro de orifício nominal de 15 mm ou menor, a vazão
de água deve ser 57 de L/min para cada chuveiro.

6.15.2.1.2.13 Para chuveiros laterais com diâmetro de orifício nominal de 20 mm, a vazão de água
deve ser de 78 L/min em cada chuveiro.
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6.15.2.1.2.14 A descarga de água deve durar 10 min.

6.15.2.2 Chuveiros tipo spray em pé e pendentes com fator K até 240 e chuveiros laterais

6.15.2.2.1 Chuveiros tipo spray em pé e pendentes

6.15.2.2.1.1 Os chuveiros automáticos com pintura de fábrica ou acabamentos decorativos devem


cumprir o mesmo critério de desempenho daqueles sem tais acabamentos.

6.15.2.2.1.2 O ensaio de distribuição deve ser realizado em um ambiente cujo piso tenha dimensões
mínimas de 7 m × 7 m.

6.15.2.2.1.3 O número adequado de amostras previamente não ensaiadas deve ser submetido
às condições do ensaio de distribuição detalhadas na Tabela 8, conforme o tipo de chuveiro automá-
tico avaliado.

Tabela 8 – Ensaio de distribuição de chuveiros tipo spray, em pé e pendentes (continua)


Vazão média Coleta média Mínimo permitido
Número de
Fator K nominal por chuveiro mínima por coletor
chuveiros
L/min L/min/m2 L/min/m2
4 24,2 2,6 2,0
4 31,4 3,4 2,4
40
4 45,4 4,9 3,7
6 31,4 3,4 2,4
4 48,4 5,2 3,9
4 62,8 6,8 5,1
80
4 90,8 9,8 7,3
6 62,8 6,8 5,1

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Tabela 8 (conclusão)
Vazão média Coleta média Mínimo permitido
Número de
Fator K nominal por chuveiro mínima por coletor
chuveiros
L/min L/min/m2 L/min/m2
[04.928.468/0001-00]

4 67,8 7,3 5,5


4 87,8 9,4 7,1
115
4 127,2 13,7 10,2
6 87,8 9,4 7,1
4 134,4 14,7 11,0
4 189,3 20,4 15,3
160
6 136,3 14,7 11,0
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6 189,3 20,4 15,3


4 142 15,3 11,4
4 228,3 24,6 18,3
200
6 142 15,3 11,4
6 228,3 24,6 18,3
4 168,4 18,1 13,4
4 277,5 29,8 22,4
240
6 168,4 18,1 13,6
6 277,5 29,9 22,4

6.15.2.2.1.4 No caso do ensaio com seis chuveiros, para chuveiros em pé, os requisitos da Tabela 8
aplicam-se somente às duas fileiras de coletores mais distantes do tubo. As duas fileiras do meio
devem ser omitidas dos resultados de coleta, devido à inevitável obstrução do tubo.

6.15.2.2.1.5 Todas as amostras devem ser fornecidas completamente montadas. Antes do início
do ensaio, os chuveiros devem ser operados com uma fonte de calor para remover o elemento
termossensível.

6.15.2.2.1.6 A descarga de água proveniente de quatro e de seis chuveiros deve ser coletada em
16 coletores quadrados, com aresta superior medindo 305 mm, posicionados conforme a Figura 10.

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3m

1,2 m
[04.928.468/0001-00]

3m Coletores de

1,2 m
305 mm × 305 mm
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Ensaio com quatro chuveiros

3m 3m

1,2 m

Coletores de
1,2 m
3m

305 mm × 305 mm

Ensaio com seis chuveiros

NOTA Indica a posição do chuveiro.

Figura 10 – Ensaio de distribuição – Configuração para ensaio de 16 coletores

6.15.2.2.1.7 As configurações da tubulação estão indicadas nas Figuras 11 e 12.

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Dimensões em milímetros
Forro de madeira
Ramal Nº 3
[04.928.468/0001-00]

DN 50
3 000

DN 50 para Ramal Nº 2
alimentação

DN 50
3 000
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Ramal Nº 1

Conexão Redução
Tubo rápida DN 32 × DN 25 Tubo Luva
DN 32 280
DN 32 DN 25 DN 25


DN 25 × DN 15 ou
DN 25 × DN 20
300 180 280
3 000 865

Ramal típico

Figura 11 – Configuração da tubulação para chuveiros em pé

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Dimensões em milímetros

Forro de madeira Ramal Nº 3

DN 50 DN 100
[04.928.468/0001-00]

3 000
DN 50 da
alimentação
7 300
Ramal Nº 2

DN 50
3 000
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Ramal Nº 1

7 000
Redução
DN 32 × DN 25
Conexão
Tubo Tubo
flexível Tubo Luva
DN 32 DN 25
Tubo DN 25 DN 25
DN 25
Coluna
DN 50 Tê DN 25 430

280 305 Forro


3 000 865 (superfície inferior)

Ramal típico
Figura 12 – Configuração da tubulação para chuveiros pendentes

6.15.2.2.1.8 A água deve ser coletada por um período não menor do que 3 min, conforme as condições
detalhadas na Tabela 8.

6.15.2.2.1.9 Os chuveiros automáticos em pé, colocados abaixo do teto suspenso, devem ser ensaia-
dos utilizando os ramais da Figura 11.

6.15.2.2.1.10 Todos os chuveiros pendentes devem ser instalados utilizando-se um teto suspenso
e abastecidos com água proveniente de ramais acima do teto (ver Figura 12).

6.15.2.2.1.11 Os chuveiros destinados ao uso em fornos de alta temperatura podem ser instalados
diretamente nos tês, para o objetivo do ensaio de distribuição.

6.15.2.2.1.12 Nos casos onde o ajuste entre a distância do defletor e do teto seja possível
(por exemplo, chuveiro embutido), o ensaio de distribuição deve ser conduzido nas posições mínima
e máxima do defletor em relação ao teto.

6.15.2.2.1.13 Os chuveiros devem ser instalados de tal forma que os seus defletores sejam posicio-
nados 2,3 m acima das arestas superiores dos coletores.

6.15.2.2.1.14 Os chuveiros devem ser aleatoriamente selecionados e instalados com os braços do


corpo alinhados ao ramal.

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6.15.2.2.2 Chuveiros tipo spray laterais

6.15.2.2.2.1 Os chuveiros automáticos com pintura de fábrica ou acabamentos decorativos ser subme-
tidos aos mesmos ensaios e avaliados da mesma forma que aqueles sem tais acabamentos.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.2.2.2 Um quadrado de 3,05 m × 3,05 m deve ser formado por 100 coletores quadrados, com
arestas superiores a 305 mm, dispostos em fileiras de 10 coletores. O quadrado formado por 100
coletores deve estar centralizado entre dois chuveiros laterais, separados por uma distância de 3,05 m.

6.15.2.2.2.3 O conjunto de coletores deve estar a uma distância de 0,6 m da parede onde estão
instalados os chuveiros.

6.15.2.2.2.4 Para chuveiros laterais do tipo vertical, a parte superior dos coletores deve estar 2 m
abaixo dos defletores.
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6.15.2.2.2.5 No caso do chuveiro lateral do tipo horizontal, a parte superior dos coletores deve estar
2,03 m abaixo do eixo longitudinal do chuveiro (ver Figura 13).

6.15.2.2.2.6 Para ambos os tipos de chuveiro, o defletor deve ser localizado a 150 mm a partir da
parede e a 100 mm do teto, conforme ilustrado na Figura 14.

Dimensões em milímetros

535
Tubo e conexões Forro ajustável
DN 25
100
Conexão
rápida
Cotovelo
ou acoplamento
Conexão apropriado
flexível
inoxidável
100
2 000

100 coletores - 10 × 10
Canaleta para coleta (305 mm × 305 mm)
de água na parede

610 3 000

NOTA Todos os tubos DN 25, exceto se indicado de outra maneira

Figura 13 – Distribuição de chuveiros laterais (ensaio com 100 coletores)

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Detalhe da posição do chuveiro


Cotovelo de 90°
Forro ajustável Forro ajustável Forro ajustável
e com redução
150 conforme necessário
100 100 100
[04.928.468/0001-00]

União ou
redução,
Cotovelo de 150
150 conforme
90° e com redução necessário
conforme necessário
Em pé Lateral Pendente

NOTA Toda a tubulação é DN 25


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Detalhe da canaleta

50 6 100

Canaleta
25
355
255
Canaleta

100 coletores
Parede
(10 × 10)

Figura 14 – Distribuição de chuveiros laterais

6.15.2.2.2.7 A vazão em cada chuveiro deve ser de 56,8 L/min, sendo que água deve ser coletada
por um período mínimo de 3 min.

6.15.2.2.2.8 Durante o ensaio, deve ser feita a medição da quantidade de água descarregada na
parede onde estão instalados os chuveiros. A água deve ser coletada nessa parede entre os chuveiros,
utilizando-se coletores dispostos em linha, com largura de 51 mm, ou outros instrumentos de coleta,
como uma canaleta fixada à parede.

6.15.2.2.2.9 A abertura superior dos coletores deve estar a não mais que 457 mm acima do piso.

6.15.2.2.2.10 A parede deve ser inspecionada visualmente, para garantir que esteja completamente
molhada, de acordo com os requisitos de 6.15.3.2.2.

6.15.2.3 Chuveiros ESFR K 200

6.15.2.3.1 Três amostras ou três conjuntos de amostras devem ser ensaiados. Cada modelo de chuveiro
ensaiado deve atender a todas as condições estabelecidas na Tabela 8, totalizando 45 ensaios.

6.15.2.3.2 O elemento termossensível deve ser removido previamente pela aplicação de uma fonte
de calor.

6.15.2.3.3 A área de ensaio deve ser construída de acordo com as Figuras 15 a 19.

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6.15.2.3.4 O dispositivo de ensaio de distribuição de água deve ser feito conforme as especificações
da Figura 20.

6.15.2.3.5 A superfície superior dos coletores, demonstrados na figura 20, deve estar no mínimo 1 m
acima da superfície sólida do piso.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.3.6 O dispositivo de ensaio deve ser instalado em um ambiente que tenha volume suficiente,
de modo a facilitar a dispersão da água nebulizada.

6.15.2.3.7 Evitar correntes de ar ou outro tipo de movimentação do ar na área de ensaios.

6.15.2.3.8 Cobrir os coletores até que a pressão desejada seja atingida. Nesse momento, rapidamente
remover a cobertura, de modo que a água acumulada nas tampas não caia dentro dos coletores.

6.15.2.3.9 O ensaio deve durar 5 min.


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6.15.2.3.10 Ao final do ensaio, cobrir imediatamente os coletores, para evitar que qualquer quan-
tidade de água adicional seja coletada nos coletores.

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Tabela 9 – Distribuição de água de chuveiros ESFR


Densidade
Densidade Densidade Densidade
Número de Distância entre média mínima Densidade
Espaçamento Espaçamento média mínima média mínima média mínima
chuveiros sobre o teto e os Pressão a, b nos quatro mínima em um
dos chuveiros da tubulação nos 16 coletores nos 20 em 10 coletores
o sistema de coletores de água MPa (bar) coletores coletor central c
m m quadrados c coletores c quadrados c, d
coleta de água m centrais c L/min/m2
L/min/m2 L/min/m2 L/min/m2
L/min/m2

1 0 0 3,04 0,34 (3,4) 21,22 40,80 NA NA NA

1 0 0 4,42 0,34 (3,4) 19,58 36,31 NA NA NA

1 0 0 4,42 0,51 (5,1) NA 69,36 37,13 20,40 10,61

2 3,04 0 1,27 0,34 (3,4) 24,48 NA NA NA NA

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2 3,04 0 3,04 0,34 (3,4) 22,03 NA NA NA NA

2 0 3,04 1,27 0,34 (3,4) 23,66 NA NA NA NA

2 0 3,04 3,04 0,34 (3,4) 23,66 NA NA NA NA

2 3,66 0 1,27 0,34 (3,4) 17,95 NA NA NA NA

2 0 3,66 1,27 0,34 (3,4) 18,36 NA NA NA NA

2 3,04 0 1,27 0,51 (5,1) NA NA 31,42 24,48 8,16

2 0 3,04 1,27 0,51 (5,1) NA NA 31,42 24,48 8,16

4 3,04 3,04 1,27 0,34 (3,4) 27,74 NA NA NA NA

4 3,04 3,04 3,04 0,34 (3,4) 35,09 NA NA NA NA

4 2,44 3,6 1,27 0,34 (3,4) 26,93 NA NA NA NA

4 3,04 3,04 1,27 0,51 (5,1) NA NA 28,97 24,48 15,10

a Todos os ensaios a 0,34 MPa (3,4 bar) são realizados em um sistema alimentado em duas direções (alimentação dupla).
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b Todos os ensaios a 0,51 MPa (5,1 bar) são realizados em um sistema alimentado em uma direção (alimentação única), exceto os ensaios com dois chuveiros com um único tubo, que são
realizados com um sistema de alimentação dupla.
c Não aplicável (ver Figuras 15 a 20).
d Média dos 10 coletores quadrados com o menor volume de água.
ABNT NBR 16400:2018

39
[04.928.468/0001-00]
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ABNT NBR 16400:2018

Dimensões em metros

0,6
[04.928.468/0001-00]

8,5
1
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0,6 7 0,6

Legenda

1 forro falso

Figura 15 – Dimensões mínimas do dispositivo de coleta do ensaio de distribuição de água


para chuveiros ESFR

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Dimensões em metros
3,4

0,6
[04.928.468/0001-00]

1,1
1

5,8
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2
3

3,05 0,6 1,7


5
Legenda

---- Indica tubulação sob o forro falso (ver Figuras 17 e 18)


1 tubo (DN 100)
2 sentido do fluxo de água
3 tubo (DN 75)
4 ramal (DN 50)
5 distribuidor sob teto (DN 50)

Figura 16 – Tubulação aérea para ensaio de distribuição de água para chuveiros ESFR

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Dimensões em metros

0,6
[04.928.468/0001-00]

4
2
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3,4 0,6

3 2 4 2 3

3 3

5 5
a
2

6
Legenda

1 distribuidor
2 tubo (DN 50)
3 bujão
4 cruzeta roscada (DN 50 × 50 × 50)
5 tê roscado (DN 50 × 50 × 50)
6 linha de alimentação acima do teto, com redutor (DN 75)
Localização do chuveiro em ensaio com dois chuveiros
× Localização do chuveiro em ensaio com quatro chuveiros
NOTA Ver espaçamento na Tabela 8.
a comprimento mínimo = 300 mm.
Figura 17 – Configuração de dispositivo para ensaio de distribuição com chuveiro ESFR

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Dimensões em metros
3,66

0,6
[04.928.468/0001-00]

4
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3,4 0,6

3 2 4 2 3

3 3

5 5
a
2

1 distribuidor
2 tubo (DN 50)
3 bujão
4 cruzeta roscada (DN 50 × 50 × 50)
5 tê roscado (DN 50 × 50 × 50)
6 linha de alimentação acima do teto, com redutor (DN 75)
Localização do chuveiro em ensaio com dois chuveiros
× Localização do chuveiro em ensaio com quatro chuveiros
NOTA Ver espaçamento na Tabela 8.
a comprimento mínimo = 300 mm.

Figura 18 – Configuração de dispositivo para ensaio de distribuição com vários chuveiros ESFR

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]

1 230

2
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Legenda

1 tê rosqueado (DN 50)


2 tubo DN 50

Figura 19 – Detalhe da tubulação – Dispositivo de ensaio de distribuição de água para


chuveiros ESFR

Dimensões em milímetros
2 150

2 2 2 2

2 2 2 2

152 1 1 2 150

2 2 2 2

500 2 2 2 2

500 152

Legenda

1 tê rosqueado (DN 50)


2 tubo DN 50

Figura 20 – Disposição dos coletores do dispositivo de ensaio de distribuição de água para


chuveiros ESFR

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6.15.2.4 Chuveiros ESFR pendentes K 200 e K 240

6.15.2.4.1 Antes do ensaio, todas as amostras devem ser operadas usando-se uma fonte de calor
adequada para remoção do elemento termossensível.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.4.2 A área de ensaio deve ser montada de acordo com as Figuras 21 a 25. As áreas de coleta
de água devem estar de acordo com as especificações da Figura 26 e a superfície superior dos
coletores, também demonstrados na Figura 26, deve estar a pelo menos 1 m de altura em relação ao
nível do piso.

Dimensões em milímetros

600
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Forro

8 500

600 600
7 000

Sem escala

NOTA Para altura do forro ver Tabelas 9 e 10.

Figura 21 – Dimensões mínimas do ambiente para ensaio de distribuição de água

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Dimensões em milímetros

600 3 400
[04.928.468/0001-00]

1 100
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Tubo
DN 100
Tubo
DN 50
fluxo de água
5 800

Tubo
DN 75

1 700
3 050

Tubo de
600 distribuição 600
DN 50
sob o forro
Sem escala
Indica tubulação sob o forro

Figura 22 – Configuração da tubulação aérea do ensaio de distribuição de água

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Dimensões em milímetros

600
Tubo de distribuição
[04.928.468/0001-00]

Ver desenho abaixo

4 000

Tubo
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DN 50
Forro ×

Tubo de distribuição
Ver desenho abaixo
600
3 400
Sem escala

Cruzeta roscada
DN 50
plugue Tubo DN 50 plugue
Tubo DN 50

plugue
plugue

Tê roscado Tê roscado
DN 50 DN 50
Tubo DN 50
Comprimento
mínimo 300 Tubo de alimentação DN 75
Vem de cima do forro com redução

Legenda

О Posição para um chuveiro


× Posição para dois chuveiros em um único ramal
NOTA Ver Tabelas 9 e 10 para o espaçamento dos tubos.

Figura 23 – Configuração da tubulação para ensaio de distribuição de água com um único chuveiro

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Dimensões em milímetros

600
[04.928.468/0001-00]

Tubo de distribuição
Ver desenho abaixo

Tubo
DN 50
4 000
× ×
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Forro
× ×

Tubo de distribuição
Ver desenho abaixo

600
Sem escala 3 400

Cruzeta roscada
DN 50
plugue
Tubo DN 50 Tubo DN 50
plugue
plugue

Tê roscado Tubo DN 50 Tê roscado


DN 50 Comprimento DN 50
mínimo 300
Tubo de alimentação DN 75
Vem de cima do forro com redução

Figura 24 – Configuração da tubulação para ensaio de distribuição de água com múltiplos


chuveiros

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Dimensões em milímetros
[04.928.468/0001-00]

Tê-rosca
DN 50 × DN 50 × DN 20 230

Tubo
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DN 50 Chuveiro

Figura 25 – Detalhe da tubulação para ensaio de distribuição de água

Dimensões em milímetros

2 150

Coletor Coletor Coletor Coletor


quadrado quadrado quadrado quadrado
Coletor central

Coletor Coletor Coletor Coletor


quadrado quadrado quadrado quadrado

152 Coletor central Coletor central 2 150

Coletor Coletor Coletor Coletor


Coletor central

quadrado quadrado quadrado quadrado

Coletor Coletor Coletor Coletor


500
quadrado quadrado quadrado quadrado

500 152

A superfície superior dos coletores deve estar a pelo menos 1 m de altura em relação ao nível do piso.
NOTA Ver Tabelas 9 e 10.

Figura 26 – Distribuição dos coletores para ensaio de distribuição de água

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6.15.2.4.3 A área de ensaios não pode apresentar correntes de ar ou outro tipo de movimentação de
ar. O sistema de coleta de água mostrado na Figura 26 deve permanecer coberto até que a pressão
necessária tenha sido atingida. Neste momento, a cobertura deve ser rapidamente removida, de modo
a não permitir que a água acumulada sobre a cobertura caia dentro dos coletores.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.4.4 O ensaio deve ter duração de 5 min ou menos, caso a água no coletor mais cheio atinja
o ponto máximo no qual pode ser feita a medição antes do término do período de 5 min.

6.15.2.4.5 No final do ensaio, a cobertura deve ser imediatamente reposta sobre os coletores,
para evitar a entrada de água adicional.

6.15.2.4.6 Para chuveiros ESFR K 200 pendentes, o número adequado de amostras previamente não
ensaiadas deve ser submetido às condições do ensaio de distribuição detalhadas na Tabela 10.

6.15.2.4.6.1 Todos os ensaios a 3,4 bar devem ser feitos em um sistema alimentado por duas direções.
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6.15.2.4.6.2 Todos os ensaios a 5,2 bar devem ser feitos em um sistema alimentado por uma única
direção, exceto nos ensaios com dois chuveiros e tubo único, que são realizados com um sistema
de dupla alimentação.

6.15.2.4.7 Para chuveiros ESFR K 240 pendentes, o número adequado de amostras previamente
não ensaiadas deve ser submetido às condições do ensaio de distribuição detalhadas na Tabela 11.

6.15.2.4.7.1 Todos os ensaios a 2,4 bar devem ser feitos em um sistema alimentado por duas direções.

6.15.2.4.7.2 Todos os ensaios a 3,4 bar devem ser feitos em um sistema alimentado por uma única
direção, exceto nos ensaios com dois chuveiros e tubo único, que são realizados com um sistema de
dupla alimentação.

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Tabela 10 – Critérios de distribuição de água para chuveiros ESFR K 200 pendentes


Densidade Densidade média Densidade Densidade
Número de Distância entre Densidade
Espaçamento Espaçamento a,b média mínima mínima nos média mínima média mínima
chuveiros sobre o teto e os Pressão média mínima
entre chuveiros entre tubos nos 16 coletores quatro coletores em 10 coletores em um coletor
o sistema de coletores de água bar nos 20 coletores
m m quadrados centrais quadrados central
coleta de água m L/min/m2
L/min/m2 L/min/m2 L/min/m2 L/min/m2

1 0 0 3 3,4 21,2 40,8 NA NA NA

1 0 0 4,4 3,4 19,6 36,3 NA NA NA

1 0 0 4,4 5,2 NA 69,4 37,1 20,4 10,6

2 3 0 1,3 3,4 24,5 NA NA NA NA

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2 3 0 3 3,4 22,0 NA NA NA NA

2 0 3,0 1,3 3,4 23,7 NA NA NA NA

2 0 3,0 3,0 3,4 23,7 NA NA NA NA

2 3,7 0 1,3 3,4 18,0 NA NA NA NA

2 0 3,7 1,3 3,4 18,4 NA NA NA NA

2 3,0 0 1,3 5,2 NA NA 31,4 24,5 8,2

2 0 3,0 1,3 5,2 NA NA 31,4 24,5 8,2

4 3,0 3,0 1,3 3,4 27,7 NA NA NA NA

4 3,0 3,0 3,0 3,4 35,1 NA NA NA NA

4 2,4 3,6 1,3 3,4 26,9 NA NA NA NA

4 3,0 3,0 1,3 5,2 NA NA 29,0 24,5 15,1


a Média dos dez coletores quadrados com o menor volume de água.
b
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NA = Não aplicável (ver Figuras 21 a 26).


ABNT NBR 16400:2018

51
[04.928.468/0001-00]
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Tabela 11 – Critérios de distribuição de água para chuveiros ESFR K 240 pendentes

52
Densidade Densidade média Densidade Densidade
Número de Distância entre Densidade
Espaçamento Espaçamento média mínima mínima nos média mínima média mínima
chuveiros sobre o teto e os Pressão a,b média mínima
entre chuveiros entre tubos nos 16 coletores quatro coletores em 10 coletores em um coletor
o sistema de coletores de água bar nos 20 coletores
m m quadrados centrais quadrados central
coleta de água m L/min/m2
L/min/m2 L/min/m2 L/min/m2 L/min/m2

1 0 0 3 2,4 21,2 40,8 NA NA NA

1 0 0 4,4 2,4 19,6 36,3 NA NA NA


ABNT NBR 16400:2018

1 0 0 4,4 3,4 NA 69,4 37,1 20,4 10,6

2 3 0 1,3 2,4 24,5 NA NA NA NA

2 3 0 3 2,4 22,0 NA NA NA NA

2 0 3,0 1,3 2,4 23,7 NA NA NA NA

2 0 3,0 3,0 2,4 23,3 NA NA NA NA

2 3,7 0 1,3 2,4 18,0 NA NA NA NA

2 0 3,7 1,3 2,4 18,4 NA NA NA NA

2 3,0 0 1,3 3,4 NA NA 31,4 24,5 8,2

2 0 3,0 1,3 3,4 NA NA 31,4 24,5 8,2

4 3,0 3,0 1,3 2,4 27,7 NA NA NA NA

4 3,0 3,0 3,0 2,4 35,1 NA NA NA NA

4 2,4 3,6 1,3 2,4 26,9 NA NA NA NA

4 3,0 3,0 1,3 3,4 NA NA 29,0 24,5 15,1


a Média dos dez coletores quadrados com o menor volume de água
b NA = Não aplicável (ver Figuras 21 a 26)
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[04.928.468/0001-00]
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6.15.2.5 Chuveiros em pé, pendentes e laterais de cobertura estendida para risco leve

6.15.2.5.1 Os chuveiros em pé e pendentes de cobertura estendida para risco leve devem ser
ensaiados de acordo com todas as condições listadas na Tabela 12 para o fator K adequado.
[04.928.468/0001-00]

6.15.2.5.2 Os chuveiros laterais de cobertura estendida para risco leve devem ser ensaiados de
acordo com todas as condições listadas na Tabela 13 para o fator K adequado.

6.15.2.5.3 Cada coletor utilizado nos ensaios mede 0,5 m × 0,5 m. Os conjuntos de coletores usados
para ensaios dos chuveiros em pé, pendentes e laterais são mostrados na Figura 27.

6.15.2.5.4 Para os ensaios de chuveiros em pé e pendentes, a distribuição de água deve ser medida
e registrada em um quadrante da área de cobertura.

6.15.2.5.5 Para os ensaios com chuveiros laterais, a distribuição de água deve ser medida e registrada
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em metade da área de cobertura. Caso a observação visual indique um padrão de distribuição


assimétrico, a distribuição de água deve ser medida e registrada em toda a área de cobertura.

6.15.2.5.6 A área de cobertura deve ser circundada por uma divisória de 1,2 m de altura revestida com
papel, caso necessário, para facilitar a identificação visual da superfície molhada.

6.15.2.5.7 A água deve ser coletada por um período de no mínimo 6 min.

6.15.2.5.8 Nos casos onde o ajuste entre a distância do defletor e do teto seja possível (por exemplo,
chuveiro embutido), o ensaio de distribuição deve ser conduzido nas posições mínima e máxima
do defletor em relação ao teto.

Tabela 12 – Condições do ensaio de distribuição para chuveiros em pé


e pendentes de cobertura estendida para risco leve
Área de Distância do Pressão no chuveiro
Fator K Vazão
cobertura defletor ao teto mais remoto
nominal L/min
m m bar
4,9 × 4,9 0,10 100 1,5
80 5,5 × 5,5 0,10 125 2,4
6,1 × 6,1 0,10 150 3,5
4,9 × 4,9 0,10 100 0,8
115 5,5 × 5,5 0,10 125 1,2
6,1 × 6,1 0,10 150 1,7
4,9 × 4,9 0,10 115 0,5
160 5,5 × 5,5 0,10 125 0,6
6,1 × 6,1 0,10 150 0,9
4,9 × 4,9 0,10 139 0,5
200 5,5 × 5,5 0,10 139 0,5
6,1 × 6,1 0,10 150 0,5

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Tabela 13 – Condições do ensaio de distribuição para chuveiros laterais de cobertura


estendida para risco leve
Área de Distância do Pressão no chuveiro
Fator K Vazão
cobertura defletor ao teto mais remoto
nominal L/min
m m bar
[04.928.468/0001-00]

4,9 × 4,9 0,10 e 0,30 100 1,5


80 4,9 × 5,5 0,10 e 0,30 115 2,0
4,9 × 6,1 0,10 e 0,30 125 2,4
4,9 × 4,9 0,10 e 0,30 120 1,1
4,9 × 5,5 0,10 e 0,30 135 1,4
115 4,9 × 6,1 0,10 e 0,30 150 1,7
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4,9 × 6,7 0,10 e 0,30 165 2,0


4,9 × 7,3 0,10 e 0,30 180 2,5

Dimensões em milímetros
4 900 L
2 400 L/2
500 500
Chuveiro Típico Típico

500
500 Típico
Típico L/2

L Chuveiro

Vista em planta Vista em planta


Chuveiro lateral de cobertura estendida Chuveiro em pé e pendente de cobertura estendida

L = comprimento característico da sala

2 400 2 200

Coletores de 500

Vista em corte

Figura 27 – Disposição do ensaio de distribuição para chuveiros de cobertura


estendida para risco leve, de orientação em pé, pendente e lateral

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6.15.3 Requisito de avaliação

6.15.3.1 Chuveiros tipo spray em pé, pendentes e laterais, com fator K até 115

6.15.3.1.1 Chuveiros tipo spray em pé e pendentes com fator K até 115


[04.928.468/0001-00]

6.15.3.1.1.1 O volume mínimo de água a ser coletado por cada coletor, de acordo com as caracterís-
ticas do chuveiro e do ensaio, é indicado na Tabela 7.

6.15.3.1.1.2 A quantidade máxima aceitável de coletores com volume de água coletado inferior ao
descrito em 6.15.3.1.1.1 não pode exceder o indicado na Tabela 7.

6.15.3.1.2 Chuveiros tipo spray laterais com fator K até 115

6.15.3.1.2.1 A quantidade total de água coletada nos coletores adjacentes à parede deve ser no
mínimo 3,5 % do volume total de água descarregada pelos chuveiros durante o ensaio.
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6.15.3.1.2.2 Para chuveiros laterais com diâmetro de orifício nominal de 15 mm ou menor, a taxa
média de coleta de água nos coletores não pode ser inferior a 2 mm/min e a taxa mínima de coleta de
água em qualquer coletor deve ser de 1,2 mm/min.

6.15.3.1.2.3 Para chuveiros laterais com diâmetro de orifício nominal de 20 mm, a taxa média de
coleta de água nos coletores não pode ser menor que 2,8 mm/min e a taxa mínima de coleta de água
em um único coletor deve ser de 1,2 mm/min.

6.15.3.1.2.4 Os chuveiros laterais devem molhar uma área curvilínea acima dos coletores na parede
lisa atrás dos chuveiros (ver Figura 28). Toda a área deve ser completamente molhada dentro da
figura curvilínea. O ápice da figura curvilínea deve estar a no máximo 1,22 m abaixo do defletor de
cada chuveiro.

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Dimensões em milímetros
1 500 1 500 6
1
Ver detalhes a, b, c
abaixo 4
[04.928.468/0001-00]

≤ 1 220
2 5 7

2 140
50 8
3
50

300

600 3 000 3 000


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150 150 150


7
100

100

100
7 7

a) Em pé b) Lateral c) Pendente
Legenda

1 forro
2 parede anterior
3 anteparo
4 tê
5 linha de contato de água na parede anterior
6 chuveiros (2)
7 tês redutores de 90° (2)
8 áreas molhadas
9 coletores (500 mm × 500 mm)
NOTA Tubulação com diâmetro nominal de 25 mm.

Figura 28 – Instalação de chuveiro lateral para ensaio de distribuição

6.15.3.2 Chuveiros tipo spray em pé e pendentes, com fator K até 240, e chuveiros laterais

6.15.3.2.1 Chuveiros tipo spray em pé e pendentes, com fator K até 240

Os chuveiros tipo spray em pé e pendentes devem atender aos requisitos da Tabela 8 para o fator K
apropriado.

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6.15.3.2.2 Chuveiros tipo spray laterais com fator K até 240

6.15.3.2.2.1 A quantidade de água coletada em qualquer coletor da área quadrada não pode ser
inferior a 1,22 L/min/m2, e a coleta média não pode ser inferior a 2,04 L/min/m2.
[04.928.468/0001-00]

6.15.3.2.2.2 Os chuveiros laterais devem fornecer no mínimo 3,5 % da descarga total (ou seja, pelo
menos 1,99 L/min na linha de coletores adjacente à parede) e devem molhar a parede completamente
desde o piso até 1,2 m abaixo dos defletores. Não pode haver áreas secas nesta região.

6.15.3.3 Chuveiros ESFR K 200

O modelo de chuveiro ESFR é ser aprovado caso atenda a todos os requisitos indicados na Tabela 9,
ensaiando-se cada condição por três vezes.

6.15.3.4 Chuveiros ESFR pendentes K 200 e K240


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O modelo de chuveiro ESFR será aprovado caso atenda a todos os requisitos indicados na Tabela 10,
para chuveiros pendentes com K 200, e Tabela 11, para chuveiros pendentes com K 240.

6.15.3.5 Chuveiros de cobertura estendida para risco leve

Os chuveiros de cobertura estendida para risco leve devem ser considerados aprovados quando
todas as seguintes condições forem observadas:

 a) nenhum coletor pode estar seco;

 b) no máximo um coletor pode ter coleta de água inferior a 0,61 mm/min;

 c) a coleta média em todos os coletores não pode ser inferior a 1,63 mm/min;

 d) todas as paredes devem estar molhadas na região compreendida entre o piso e 0,9 m de altura.

Nenhuma área seca é permitida nesta região.

6.16 Sensibilidade térmica – Determinação do índice de tempo de resposta (ITR) e fator


de condutividade (C)

6.16.1 Princípio

Determinar o índice de tempo de resposta de chuveiros automáticos.

6.16.2 Metodologia de ensaio

6.16.2.1 Ensaio de aquecimento dinâmico

6.16.2.1.1 Determinação do índice de tempo de resposta (ITR)

6.16.2.1.1.1 Utilizando uma única temperatura nominal, dez ensaios de imersão devem ser feitos
na orientação-padrão. Dez chuveiros automáticos adicionais devem ser ensaiados na orientação de
deslocamento angular, conforme especificado em 6.16.2.1.1.13 a 6.16.2.1.1.15. O valor do ITR deve
ser calculado conforme 6.16.2.1.3 e 6.16.2.1.4, para cada orientação, respectivamente. Para todas as
temperaturas nominais adicionais, dez amostras de cada temperatura nominal devem ser ensaiadas
na orientação-padrão.

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6.16.2.1.1.2 Para realização dos ensaios de imersão, cada chuveiro automático deve ser acoplado
a um suporte de bronze.

6.16.2.1.1.3 O chuveiro a ser ensaiado deve ter entre 1 e 1,5 volta de fita de vedação, à base de
PTFE, aplicada em sua rosca, e deve ser rosqueado no suporte com um torque de (15 ± 3) N.m.
[04.928.468/0001-00]

6.16.2.1.1.4 Cada chuveiro deve ser instalado em suporte adequado, que deve ser acoplado à
cobertura removível do túnel de ensaio. Essa cobertura removível deve ser mantida em câmara para
condicionamento, de modo que permita que o chuveiro e a cobertura atinjam a temperatura ambiente
em um período de no mínimo 30 m.

6.16.2.1.1.5 Pelo menos 25 mL de água, condicionados à temperatura ambiente, devem ser


introduzidos no orifício do chuveiro antes do ensaio.

NOTA Em alguns países, não é necessária a utilização de água na entrada do chuveiro automático para
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realizar o ensaio.

6.16.2.1.1.6 Todos os chuveiros submetidos ao ensaio devem ser conectados a uma fonte de pressão
hidrostática de 0,35 bar.

6.16.2.1.1.7 Para a avaliação de chuveiros secos, deve ser utilizado o menor comprimento produzido
pelo fabricante.

6.16.2.1.1.8 Um cronômetro com precisão de ± 0,01 s, com dispositivo de medição que permita a
determinação do intervalo entre instante em que o chuveiro é imerso no túnel e o instante de tempo
em que o chuveiro opera, deve ser utilizado para a obtenção do tempo de resposta.

6.16.2.1.1.9 O túnel utilizado no ensaio de imersão deve atender as condições de velocidade e de


temperatura de ar estabelecidas na Tabela 14, conforme a temperatura nominal de operação e tipo
de resposta do chuveiro automático a ser ensaiado. Estas condições devem ser obtidas na seção de
teste do túnel (local em que os chuveiros automáticos são instalados).

Tabela 14 – Limites de condições para ensaio de imersão na seção de teste


(localização do chuveiro)
Limites de temperatura do ar a Limites de velocidade b
Temperaturas Chuveiros Chuveiros Chuveiros Chuveiros Chuveiros Chuveiros
nominais de de resposta- de resposta de resposta de resposta- de resposta de resposta
operação padrão especial rápida padrão especial rápida
°C °C °C °C m/s m/s m/s
57 a 77 191 a 203 129 a 141 129 a 141 2,4 a 2,6 2,4 a 2,6 1,65 a 1,85
79 a 107 282 a 300 191 a 203 191 a 203 2,4 a 2,6 2,4 a 2,6 1,65 a 1,85
121 a 149 382 a 432 282 a 300 282 a 300 2,4 a 2,6 2,4 a 2,6 1,65 a 1,85
163 a 191 382 a a432 382 a 432 382 a 432 3,4 a 3,6 2,4 a 2,6 1,65 a 1,85
a A temperatura de ar selecionada deve ser conhecida e mantida constante dentro da seção de teste durante todo
o ensaio, com uma precisão de ± 1 °C para os limites de temperatura de 129 °C a 141 °C, ou um a precisão de
± 2 % para todas as outras temperaturas.
b A velocidade de ar selecionada deve ser conhecida e mantida constante dentro da seção de teste durante todo o
ensaio, com uma precisão de ± 0,03 m/s para os limites de velocidade de 1,65 m/s a 1,85 m/s e 2,4 m/s a 2,6 m/s,
e uma precisão de ± 0,04 m/s para velocidades de 3,4 m/s a 3,6 m/s.

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6.16.2.1.1.10 Para reduzir a troca de radiação entre o elemento sensor e as fronteiras que confinam o
fluxo de ar, a seção de teste do túnel onde deve ser instalado o suporte deve ser construída de modo
a limitar os efeitos da radiação a no máximo ±3% dos valores calculados de ITR.

6.16.2.1.1.11 As condições do túnel devem ser escolhidas de modo a limitar o erro de equipamento
[04.928.468/0001-00]

máximo previsto a 3 %.

6.16.2.1.1.12 As condições e limites estabelecidos para a operação do túnel são fornecidas na


Tabela 14. A condição de operação selecionada deve ser mantida por toda a duração do ensaio com
as tolerâncias especificadas pelas NOTAS a e b da Tabela 14.

6.16.2.1.1.13 O índice de tempo de resposta (ITR) é calculado conforme 6.16.2.1.3 e 6.16.2.1.4,


de acordo com a orientação de instalação.

6.16.2.1.1.14 Se um único modelo de chuveiro for submetido a várias classes de temperatura, o fator C
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deve ser determinado em ensaio de somente uma classe de temperatura.

6.16.2.1.1.15 Quando ensaiado com um deslocamento angular, cada valor de ITR calculado utilizando
o fator C não pode ser superior a 600 m/s1/2 ou 250% (o que for menor) do ITR médio obtido na
orientação-padrão.

6.16.2.1.1.16 Para os chuveiros tipo spray em pé, pendentes e laterais, o ITR será calculado conforme
6.16.2.1.3 e 6.16.2.1.4, podendo, contudo, considerar o fator de condutividade C = 0. Se os resultados
do ITR nessa condição (fator C=0) não atenderem aos limites especificados na Figura 29, o fator de
condutividade C deverá ser calculado por meio dos ensaios descritos em 6.16.2.1.2.2 ou 6.16.2.1.2.3.

6.16.2.1.2 Determinação do fator de condutividade (C)

6.16.2.1.2.1 Geral

O fator de condutividade (C) pode ser determinado utilizando-se os métodos de ensaio de exposição
por imersão de longa duração (ver 6.16.2.1.2.2) ou de elevação da temperatura com exposição por
imersão de longa duração (ver 6.16.2.1.2.3). A critério das partes interessadas, o fator de condutivi-
dade C pode ser considerado igual a zero (caso mais desfavorável) para cálculo do ITR. Nesse caso,
não é necessário realizar a determinação experimental do fator de condutividade C.

6.16.2.1.2.2 Ensaio de exposição por imersão de longa duração

6.16.2.1.2.2.1 O processo de exposição por imersão de longa duração é um processo iterativo para a
determinação do fator de condutividade (C), e para realização de tal método, podem ser necessários
até 20 chuveiros automáticos. Para cada determinação, um novo chuveiro automático deve ser usado,
mesmo que a amostra não opere durante o ensaio.

6.16.2.1.2.2.2 Deve-se aplicar sobre a rosca de acoplamento do chuveiro automático a ser ensaiado
1 a 1,5 volta de fita de vedação à base de PTFE, e posteriormente, deve-se rosqueá-lo na parte
roscada do dispositivo de ensaio com torque de (15 ± 3) N.m.

6.16.2.1.2.2.3 Após a instalação do chuveiro automático no dispositivo de ensaio, este deve ser man-
tido no interior de uma câmara de condicionamento, de forma que o chuveiro automático e o dispo-
sitivo de ensaio estejam em temperatura ambiente, por um período de no mínimo 30 min.

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6.16.2.1.2.2.4 Pelo menos 25 mL de água, condicionados à temperatura ambiente, devem ser intro-
duzidos no orifício do chuveiro antes do ensaio, e devem ser submetidos a uma pressão hidrostática
de 0,35 bar durante a realização do ensaio.

NOTA Em alguns países, não é necessária a utilização de água na entrada do chuveiro automático para
[04.928.468/0001-00]

realizar o ensaio

6.16.2.1.2.2.5 Para o ensaio em chuveiros do tipo seco, deve ser utilizado o menor comprimento
produzido pelo fabricante.

6.16.2.1.2.2.6 Um cronômetro com precisão de 0,01 s, provido de dispositivos de medição adequados


para registrar o momento em que o chuveiro é imerso no túnel e o tempo que o chuveiro opera, deve
ser utilizado para se obter o tempo de resposta do chuveiro automático ensaiado.

6.16.2.1.2.2.7 A temperatura do suporte deve ser mantida em (20 ± 0,5) °C durante todo o ensaio.
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6.16.2.1.2.2.8 A velocidade do ar na seção de teste do túnel deve ser mantida a 2 % da velocidade


escolhida.

6.16.2.1.2.2.9 A temperatura do ar deve ser selecionada e mantida durante o ensaio conforme especi-
ficado na Tabela 15. A faixa de condições permitidas de operação do túnel é dada na Tabela 15.

Tabela 15 – Limites de condições de determinação do fator de condutividade (C)


na seção de teste (localização do chuveiro)
Temperatura nominal Temperatura Variação máxima da temperatura do ar durante a realização
de operação do ar do ensaio, em relação às temperaturas selecionadas
°C °C °C
57 85 a 91 ± 1,0
58 a 77 124 a 130 ± 1,5
79 a 107 193 a 201 ± 3,0
121 a 149 287 a 295 ± 4,5
163 a 191 402 a 412 ± 6,0

6.16.2.1.2.2.10 A condição de operação selecionada deve ser mantida por toda a duração do ensaio,
com as tolerâncias especificadas na Tabela 15.

6.16.2.1.2.2.11 Para a determinação de C, o chuveiro é imerso no túnel de vento de ensaio em


várias velocidades de ar por um máximo de 15 min.

6.16.2.1.2.2.12 As velocidades devem ser escolhidas de modo que a operação ocorra entre duas
velocidades sucessivas de ensaio. Ou seja, duas velocidades devem ser determinadas de modo que a
operação à velocidade mais baixa (µL) não aconteça no intervalo de ensaio de 15 min. Na velocidade
mais alta seguinte (µH), o acionamento deve acontecer dentro do limite de 15 min. Se o chuveiro não
operar na velocidade mais alta, escolher uma temperatura de ar da Tabela 15 para a próxima faixa de
temperatura mais alta.

6.16.2.1.2.2.13 Se for determinado que C é menor que 0,5 (m/s)1/2, deve ser assumido um valor
de 0,25 (m/s) 1/2 para o cálculo de valor de ITR.

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ABNT NBR 16400:2018

A escolha da velocidade de ensaio deve garantir que:

(uH/uL)0,5 ≤ 1,1 onde

O valor C do ensaio é a média dos valores calculados nas duas velocidades, utilizando-se a seguinte
[04.928.468/0001-00]

equação:

 ∆Tg 
C= − 1 u 0,5 , onde
 ∆Tea 

ΔTg é a temperatura real do gás (ar) menos a temperatura do suporte (Tm), expressa em graus
Celsius (°C) (ver 6.14 e 6.16.2.1.1);

ΔTea é a temperatura média de operação do banho líquido menos a temperatura do suporte (Tm),
expressa em graus Celsius (°C) (ver 6.14 e 6.16.2.1.1);
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u é a velocidade real do ar na zona de ensaio, expressa em metros por segundo (m/s).

6.16.2.1.2.2.14 O valor C do chuveiro é determinado repetindo-se o procedimento de ensaio por três


vezes e calculando-se a média aritmética dos três valores de C. Este valor C do chuveiro é utilizado
para o cálculo de todos os valores de ITR de orientação-padrão para determinar o atendimento a 6.16.
Exemplo de cálculo pode ser visto em C.1.

6.16.2.1.2.3 Ensaio de elevação da temperatura com exposição por imersão de longa duração

6.16.2.1.2.3.1 O ensaio de elevação da temperatura com exposição por imersão de longa duração,
para determinação do fator de condutividade C, deve ser conduzido na seção de ensaio inserida no
túnel de vento, atendendo aos requisitos especificados para orientação de instalação descritas no
ensaio de aquecimento dinâmico. O condicionamento prévio das amostras não é necessário.

6.16.2.1.2.3.2 Dez chuveiros automáticos devem ser ensaiados na orientação de instalação-padrão.


Os chuveiros devem ser submetidos a um fluxo de ar constante com velocidade de 1 m/s ± 10 %.
A temperatura do ar no interior do túnel de vento deve ser a mesma temperatura nominal de operação
do chuveiro automático, desde o início do ensaio.

6.16.2.1.2.3.3 A temperatura do ar no interior do túnel de ensaio deve ser elevada a uma taxa de
(1 ± 0,25) °C/min, até a operação do chuveiro automático. A temperatura, a velocidade do ar no
interior do túnel de vento e a temperatura do suporte devem ser monitoradas desde o início do ensaio.
Quando o chuveiro automático operar, estas informações devem ser registradas.

6.16.2.1.2.3.4 O fator de condutividade (C) é determinado pela equação apresentada abaixo, conside-
rando a média dos resultados obtidos nos dez chuveiros automáticos ensaiados conforme a seguinte
equação:

 ∆Tg 
C= − 1 u 0,5
 ∆Tea 

6.16.2.1.2.3.5 Este método é válido para todas as temperaturas nominais de operação dos chuveiros
automáticos apresentadas nesta Norma.

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ABNT NBR 16400:2018

6.16.2.1.3 Cálculo do ITR

A equação utilizada para determinar o valor do ITR é:

−tr (u )0,5 (1 + C / u 0,5 )


ITR =
In 1 − ∆Tea (1 + C / u 0,5 ) /∆Tg 
[04.928.468/0001-00]

onde

tr é o tempo de resposta do chuveiro automático, expresso em segundos (s);

u é a velocidade do ar no interior da seção de ensaio (túnel de vento), de acordo com a


Tabela 14, expressa em metros por segundo (m/s);

∆Tea diferença entre a temperatura de operação média obtida durante o ensaio e a temperatura
ambiente, expresso em graus Celsius (°C) (ver 6.16.2.1.1);
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∆Tg diferença entre a temperatura no interior da seção de ensaio (túnel de vento) e a temperatura
ambiente, expresso em graus Celsius (°C);

C é o fator de condutividade.

6.16.2.2 Avaliação de resultados

Os chuveiros automáticos de resposta-padrão, resposta especial e resposta rápida devem atender


aos limites especificados de ITR e C apresentados na Figura 29, quando ensaiados na orientação
de instalação-padrão, de acordo com 6.16.

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RTI (m/s)1/2
350
[04.928.468/0001-00]

300

250

200
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150

100
80
2
50

0
0 0,5 1,0 1,5 2,0
C (m/s)1/2

Legenda

1 chuveiros de resposta-padrão
2 chuveiros de resposta especial
3 chuveiros de resposta rápida

Figura 29 – Limites de ITR e C para orientação-padrão

6.16.2.2.1 Os valores máximos e mínimos de ITR determinados com o fator de condutividade C, nos
chuveiros automáticos de resposta rápida e resposta-padrão, devem atender aos limites especificados
na Figura 29.

6.16.2.2.2 Os chuveiros automáticos de resposta especial devem ter um valor médio de ITR,
determinado com o fator de condutividade C, de 50 (m/s)1/2 a 80 (m/s)1/2, não apresentando qualquer
valor inferior a 40 (m/s)1/2 ou superior a 100 (m/s)1/2.

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6.16.2.2.3 Requisitos para chuveiros automáticos ensaiados com inclinação diferente da


orientação de instalação-padrão

Quando os chuveiros automáticos forem submetidos aos ensaios para determinação do ITR com
inclinação diferente da orientação de instalação padrão, de acordo com 6.16.2.1.1, os valores obtidos
[04.928.468/0001-00]

do ITR determinados com o fator de condutividade C não podem exceder 600 m/s1/2 ou 250 % –
escolhendo-se o menor – do ITR médio obtido na orientação padrão.

6.17 Vazão (fator K)

6.17.1 Princípio

Determinar o coeficiente de descarga (fator K) do chuveiro automático.

6.17.2 Metodologia de ensaio


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6.17.2.1 Quatro chuveiros automáticos provenientes do ensaio de funcionamento (conforme 6.6)


devem ser ensaiados. Cada chuveiro automático deve ser montado no dispositivo de ensaio apre-
sentado na Figura 30.

6.17.2.2 No caso de chuveiros secos, devem ser ensaiadas quatro amostras do menor comprimento
e quatro amostras do maior comprimento fabricado.

Dimensões em milímetros
1

2 3 4
6

1 600 200 200

5
Legenda

1 manômetro
2 tubo de aço, com diâmetro interno nominal de 40 mm e massa média (de acordo com ABNT NBR 5580)
3 conexão, 10 mm, 15 mm, 20 mm, 25 mm ou 32 mm (de acordo com ABNT NBR 6943)
4 válvula de alívio
5 chuveiro
6 plugue ou tampão com conexão E ou G
Precisão: manômetro ± 2 %; balança ± 1 %

Figura 30 – Dispositivo de ensaio para a medição de fator de descarga K

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6.17.2.3 As seguintes peças, componentes e equipamentos devem ser utilizados no ensaio:

 a) tubo de aço-carbono, preto ou galvanizado, de diâmetro nominal de 40 mm;

 b) tês de ferro galvanizado ou preto, com saídas de 10 mm, 15 mm e 20 mm, sem bucha de redução;
[04.928.468/0001-00]

 c) manômetro com precisão de ± 2 %;

 d) recipiente com capacidade para captar o volume de água descarregado por pelo menos 1 min de
vazão;

 e) balança com resolução mínima de ± 1 %.

6.17.2.4 O ensaio deve ser efetuado de acordo com o seguinte procedimento:

 a) o chuveiro automático a ser ensaiado deve ter os seus braços cortados e ser rosqueado
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diretamente ao tê indicado na Figura 30;

 b) a água utilizada no ensaio deve ser limpa;

 c) a água deve ser coletada após o período de 1 min de vazão e por um período mínimo de 1 min;

 d) medir as vazões correspondentes às pressões manométricas de 50 kPa a 650 kPa, em intervalos
de 100 kPa. A primeira série de medidas deve ser obtida elevando-se a pressão a partir de
50 kPa até cada patamar de medição. Na série seguinte, as medidas devem ser obtidas de forma
decrescente, partindo-se de 650 kPa e terminando em 50 kPa;

 e) calcular o coeficiente de descarga K para cada vazão e pressão manométrica obtida em d);

 f) calcular o coeficiente de descarga K médio a partir dos valores calculados em e).

6.17.3 Requisito de avaliação

Todas as medidas de fator K devem estar dentro dos limites estabelecidos na Tabela 16.

Tabela 16 – Fator K nominal e limites de tolerância


Fator de descarga nominal (fator K) Limites de tolerância do fator K
L/min/(bar)1/2 L/min/(bar)1/2
40 38 – 42
80 76 – 84
115 107 – 118
160 159 – 166
200 195 – 209
240 231 – 254
280 266 – 294
320 304 – 336
360 344 – 382

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6.18 Ensaio para verificação da capacidade de penetração das gotículas de água de


chuveiros ESFR na coluna de ar quente

Opcionalmente pode ser usado o ensaio descrito em 6.18.1 ou 6.18.2 para avaliação da capacidade
de penetração das gotículas de água na coluna de gases quentes.
[04.928.468/0001-00]

6.18.1 Empuxo para chuveiros ESFR

6.18.1.1 Princípio

Determinar o empuxo gerado por um chuveiro ESFR K 200 ou K 240, quando ensaiado de acordo
com 6.18.1.2.

6.18.1.2 Metodologia de ensaio


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6.18.1.2.1 Três chuveiros ESFR pendentes abertos de K 200 ou K 240 devem ser ensaiados
individualmente.

6.18.1.2.2 Cada chuveiro ESFR deve ser instalado no dispositivo mostrado na Figura 31.

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Dimensões em milímetros
1
[04.928.468/0001-00]

230
2
2 100
1 200

3
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6
4
7
5

Legenda

1 forro falso
2 tê rosqueado (50 mm × 50 mm × 20 mm)
3 placa (diâmetro 343 ± 1 mm)
4 envoltório à prova d’água
5 esfera de aço inoxidável
6 rolamento linear de esferas
7 transdutor de célula de carga
8 plataforma

Figura 31 – Dispositivo para realização do ensaio de empuxo de chuveiros ESFR K 200 e K 240

6.18.1.2.3 O empuxo deve ser medido enquanto a água é descarregada nas pressões indicadas na
Tabela 17.

6.18.1.3 Requisito de avaliação

Os chuveiros ensaiados devem atender aos valores mínimos de empuxo indicados na Tabela 17.

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Tabela 17 – Empuxo
Distância entre teto Empuxo mínimo
Pressão Direção do fluxo
Fator K e placa de empuxo requerido
MPa de alimentação
m Pa
[04.928.468/0001-00]

0,34 Dupla 1,2 0,71


200 0,34 Dupla 2,1 0,44
0,51 Única a 2,1 0,991
0,24 Dupla 1,2 0,71
240 0,24 Dupla 2,1 0,44
0,34 Única a 2,1 0,99 a
a Para a direção de fluxo de alimentação única, o empuxo máximo não pode ocorrer em um ponto
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centrado diretamente sob o chuveiro.

6.18.2 Força de reação de chuveiros ESFR

6.18.2.1 Princípio

Determinar a força de reação de chuveiros ESFR K 200, pendentes ou em pé, quando ensaiados
de acordo com 6.18.2.2.

6.18.2.2 Metodologia de ensaio

6.18.2.2.1 Três chuveiros ESFR K 200 pendentes ou em pé devem ser ensaiados individualmente.

6.18.2.2.2 Cada chuveiro ESFR K 200 deve ser instalado no dispositivo mostrado na Figura 32.

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Dimensões em milímetros
1
[04.928.468/0001-00]

1 000 300

2
100

3
5

4
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Legenda

1 chuveiro na posição em pé
2 tubo (DN 50)
3 chuveiro na posição pendente
4 célula de carga
5 tê roscado (50 mm × 50 mm × 20 mm)

Figura 32 – Dispositivo para ensaio de força de reação para chuveiros ESFR K 200

6.18.2.2.3 A força de reação deve ser medida às pressões de 0,34 MPa e 0,51 MPa.

6.18.2.3 Requisito de avaliação

Os chuveiros ensaiados devem atender aos valores mínimos de força de reação indicados na
Tabela 18.

Tabela 18 – Força de reação mínima exigida


Pressão Força de reação mínima exigida
MPa N
0,34 57
0,51 85

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Anexo A
(normativo)

Aplicabilidade dos ensaios conforme o tipo de chuveiro automático


[04.928.468/0001-00]

Alguns dos ensaios descritos nesta Norma aplicam-se somente a tipos específicos de chuveiros
automáticos, conforme a Tabela A.1.

Tabela A.1 – Aplicabilidade de ensaios


6.1 Exame Visual Todos
6.2 Ensaio de estanqueidade Todos
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6.3 Ensaio de resistência hidrostática Todos


6.4 Exposição ao calor para chuveiros com ampolas
Somente com ampola de vidro
de vidro
6.5 Ensaio de choque térmico Somente com ampola de vidro
6.6 Ensaio de funcionamento Todos
6.7 Resistência à vibração Todos
6.8 Resistência ao impacto Todos
6.9 Resistência à corrosão Todos
6.10 Resistência ao golpe de aríete Todos
6.11 Resistência ao vazamento por 30 dias Todos
6.12 Resistência ao vácuo Todos
6.13 Resistência ao calor Todos
6.14 Ensaio de temperatura Todos
 a) Chuveiros tipo spray em pé, penden-
tes e laterais, com fator K até 115
(6.15.2.1)
 b) Chuveiros tipo spray em pé, pendentes
com fator K até 240 e chuveiros
laterais (6.15.2.2)
6.15 Ensaios de distribuição de água
 c) Chuveiros tipo ESFR com fator K 200
(6.15.2.3)
 d) Chuveiros tipo ESFR com fator K 200
e K 240 (6.15.2.4)
 e) Chuveiros de cobertura estendida
para risco leve (6.15.2.2)
6.16 Ensaio de sensibilidade térmica Todos
6.17 Ensaio de vazão Todos
6.18 Ensaio para verificação da capacidade de penetração das
ESFR
gotículas de água de chuveiros ESFR na coluna de ar quente

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Anexo B
(informativo)

Sequência de ensaios e número de amostras utilizadas nos ensaios


[04.928.468/0001-00]

Ver as Figuras B.1, B.2, B.3, B.4, B.5 e B.6.


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6.4
Exposição ao calor

4
6.2 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
a b
20 ou 24 20
[04.928.468/0001-00]

6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade

3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento

5 5 5
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6.17
Vazão (Fator K)

6.6 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1

6.15.2.1.1 ou 6.15.2.2.1
Distribuição

4a6c
6.14

Temperatura
10 chuveiros tipo liga fusível
ou
50 chuveiros tipo ampola de vidro

6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
condutividade térmica (C)
40
6.1
6.8 6.2 6.6
Inspeção visual
Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento
chuveiros tipo mínimo 129
liga fusível máximo 201 5 5 5
ou
chuveiros tipo mínimo 169 6.10 6.2 6.6
ampola de vidro máximo 241
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento

5 5 5

6.5 6.6
Choque térmico Funcionamento
5 5

6.9 6.2 6.6


Resistência à corrosão Estanqueidade Funcionamento
10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento
Estanqueidade
por 30 dias
5 5

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.
c Pode ser utilizado o ensaio de distribuição descrito em 6.15.2.1 ou 6.15.2.2.1.

Figura B.1 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo spray em pé e pendentes

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6.4
Exposição ao calor
4
6.2 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
20 a ou 24 b 20
[04.928.468/0001-00]

6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade

3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento

5 5 5
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Vazão (Fator K)

6.6 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1

6.15.2.1.2 ou 6.15.2.2.2
Distribuição

2c
6.14

Temperatura
10 chuveiros tipo liga fusível
ou
50 chuveiros tipo ampola de vidro

6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
condutividade térmica (C)
40
6.1 6.8 6.2 6.6
Inspeção visual Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento
chuveiros tipo mínimo 129 5 5 5
liga fusível máximo 201
ou 6.10 6.2 6.6
chuveiros tipo mínimo 169
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento
ampola de vidro máximo 241
5 5 5

6.5 6.6
Choque térmico Funcionamento

5 5

6.9 6.2 6.6


Resistência à corrosão Estanqueidade Funcionamento

10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento
Estanqueidade
por 30 dias
5 5

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.
c Pode ser utilizado o ensaio de distribuição descrito em 6.15.2.1.2 ou 6.15.2.2.2.

Figura B.2 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo spray laterais

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6.4
Exposição ao calor
4
62 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
20 a ou 24 b 20
[04.928.468/0001-00]

6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade
3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento

5 5 5

6.17
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Vazão (Fator K)

4
66 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1
6.15.2.3 ou 6.15.2.4
Distribuição
c d
3 a 12 ou 1 a 4

6.14

Temperatura

10 chuveiros tipo liga fusível


ou
50 chuveiros tipo ampola de vidro
6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
condutividade térmica (C)
40
6.1
68 6.2 6.6
Inspeção visual
Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento
chuveiros tipo mínimo 135
liga fusível máximo 207 5 5 5
ou
chuveiros tipo mínimo 175 6.10 6.2 6.6
ampola de vidro máximo 247
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento
5 5 5

65 6.6
Choque térmico Funcionamento
5 5

69 6.2 6.6
Resistência à corrosão Estanqueidade Funcionamento
10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento
Estanqueidade
por 30 dias
5 5

6.18.1 ou 6.18.2
Capacidade de penetração das
gotículas de água
3

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.
c Caso seja utilizado método descrito em 6.15.2.3.
d Caso seja utilizado método descrito em 6.15.2.4.

Figura B.3 – Número de amostras e ensaios de chuveiros ESFR K200 pendentes

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6.4
Exposição ao calor

4
6.2 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
20 a ou 24 b 20
[04.928.468/0001-00]

6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade

3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento

5 5 5

6.17
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Vazão (Fator K)
4

6.6 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1

6.15.2.4
Distribuição

1 a 4c
6.14

Temperatura

10 chuveiros tipo liga fusível


ou
50 chuveiros tipo ampola de vidro

6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
Condutividade Térmica (C)
40
6.1
6.8 6.2 6.6
Inspeção visual
Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento
chuveiros tipo mínimo 135
liga fusível máximo 207 5 5 5
ou
chuveiros tipo mínimo 175 6.10 6.2 6.6
ampola de vidro máximo 247
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento

5 5 5

6.5 6.6
Choque térmico Funcionamento
5 5

6.9 6.2 6.6


Resistência a corrosão Estanqueidade Funcionamento
10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento
Estanqueidade
por 30 dias
5 5

6.18.1 ou 6.18.2
Capacidade de penetração das
gotículas de água
3

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.
c Conforme Tabela 10.

Figura B.4 – Número de amostras e ensaios de chuveiros ESFR K240 pendentes

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6.4
Exposição ao calor
4
6.2 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
[04.928.468/0001-00]

20 a ou 24 b 20
6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade

3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento

5 5 5
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6.17
Vazão (Fator K)
4

6.6 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1

6.15.2.5.1
Distribuição

1
6.14
Temperatura

10 chuveiros tipo liga fusível


ou
50 chuveiros tipo ampola de vidro

6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
condutividade térmica (C)
40

6.1 6.8 6.2 6.6


Inspeção visual Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento

chuveiros tipo mínimo 129 5 5 5


liga fusível máximo 201
ou 6.10 6.2 6.6
chuveiros tipo mínimo 169
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento
ampola de vidro máximo 241
5 5 5

6.5 6.6
Choque térmico Funcionamento

5 5

6.9 6.2 6.6


Resistência à corrosão Estanqueidade Funcionamento

10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento
Estanqueidade
por 30 dias
5 5

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.

Figura B.5 – Número de amostras e ensaios de chuveiros


tipo cobertura estendida pendente ou em pé

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6.4
Exposição ao calor
4
6.2 6.3
Resistência
Estanqueidade
hidrostática
[04.928.468/0001-00]

20 a ou 24 b 20
6.12 6.2
Vácuo Estanqueidade
3 3

6.7.2.2 6.2
Resistência à
Estanqueidade
vibração
4 4

6.7.2.1 6.2 6.6


Resistência à vibração Estanqueidade Funcionamento
5 5 5
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6.17
Vazão (Fator K)

6.6 6.13
Resistência ao
Funcionamento
calor
24 (máximo 96) 1

6.15.2.5.2
Distribuição

1
6.14
Temperatura

10 chuveiros tipo liga fusível


ou
50 chuveiros tipo ampola

6.16 R e 6.16 C
Sensibilidade térmica (ITR) e
condutividade térmica (C)
40
6.1
6.8 6.2 6.6
Inspeção visual
Resistência ao impacto Estanqueidade Funcionamento
chuveiros tipo mínimo 129
liga fusível máximo 201 5 5 5
ou
chuveiros tipo mínimo 169 6.10 6.2 6.6
ampola de vidro máximo 241
Resistência ao golpe de aríete Estanqueidade Funcionamento
5 5 5

6.5 6.6
Choque térmico Funcionamento
5 5

6.9 6.2 6.6


Resistência à corrosão Estanqueidade Funcionamento
10 10 10

6.11 6.2
Resistência ao vazamento por
Estanqueidade
30 dias
5 5

a Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.1.


b Caso seja adotado o método para ensaio de vibração em 6.7.2.2.

Figura B.6 – Número de amostras e ensaios de chuveiros tipo cobertura estendida lateral

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Anexo C
(informativo)

Resposta de chuveiros – Exemplos de cálculos


[04.928.468/0001-00]

C.1 Cálculo do fator C


A temperatura média de operação dos chuveiros obtida dos ensaios em 6.14 é 72°C.
Ensaios sequenciais foram realizados conforme especificado. No primeiro ensaio, uL = 0,288 m/s
e Tm = 20,3 °C. A temperatura real do ar é 125 °C. A operação não ocorreu em 15 min. No segundo
ensaio, uH = 0,342 m/s e Tm = 20 °C e a temperatura real do ar era 127 °C. A operação ocorreu em
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350 s.

(uH/uL)0,5 = (0,342/0,288)0,5 ≤ 1,1

onde

CL = [(125 − 20,3)/(72 − 20,3) − 1](0,288)0,5

CL = 0,55 (m/s)0,5

CH = [(127 − 20)/(72 − 20) − 1](0,342)0,5

CH = 0,62 (m/s)0,5

C = 0,5 (0,55 + 0,62) = 0,59 (m/s)0,5

C.2 Cálculo do ITR


Supondo que o tempo de resposta no ensaio de imersão (tr) seja igual a 30,1 s para um chuveiro
de resposta-padrão e supondo também que:

 a) a temperatura de operação média do chuveiro no banho líquido seja de 72 °C;

 b) a temperatura ambiente seja de 20 °C;

 c) a temperatura real na seção de ensaio seja de 197 °C;

 d) a velocidade real do ar na seção de ensaio seja de 2,56 m/s;

 e) o fator de condutividade deste chuveiro tenha sido determinado como sendo 0,59 (m/s)0,5.
−30,1(2, 56)1/ 2 1 + 0, 59/ (2, 56)1/ 2 
RTI =
( )
In 1 − (72 − 20) 1 + 0, 59/ (2, 56)1/ 2 / (197 − 20) 

RTI = 128 (m ⋅ s )1/ 2

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