Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Número de referência
ABNT NBR 10897:2020
118 páginas
© ABNT 2020
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio................................................................................................................................................xi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Ocupações...........................................................................................................................9
4.1 Ocupações de risco leve....................................................................................................9
4.2 Ocupações de risco ordinário............................................................................................9
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
C.4.2 Manômetros.....................................................................................................................107
C.4.3 Alarmes............................................................................................................................107
C.4.4 Válvulas............................................................................................................................108
C.5 Manutenção.....................................................................................................................108
C.5.1 Chuveiros automáticos...................................................................................................108
C.5.2 Válvulas............................................................................................................................108
C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções.....................................................................109
Bibliografia........................................................................................................................................ 118
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Figuras
Figura 1 – Sistema tipo anel fechado.................................................................................................7
Figura 2 – Sistema tipo grelha............................................................................................................7
Figura 3 – Controle setorial...............................................................................................................18
Figura 4 – Tomada de recalque na fachada da edificação.............................................................19
Figura 5 – Tomada de recalque em coluna......................................................................................20
Figura 6 – Tomada de recalque em caixa de alvenaria...................................................................20
Figura 7 – Comprimento máximo das derivações..........................................................................23
Figura 8 – Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes......23
Figura 9 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação A.........................................24
Figura 10 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação B......................................25
Figura 11 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação C......................................25
Figura 12 – Suportes..........................................................................................................................26
Figura 13 – Área de cobertura...........................................................................................................33
Figura 14 – Área de cobertura – Exemplo........................................................................................34
Figura 15 – Distância máxima até as paredes (risco leve).............................................................39
Figura 16 – Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta).............................39
Figura 17 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm............42
Figura 18 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm...........42
Figura 19 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de
cobertura estendida, sob teto obstruído........................................................................43
Figura 20 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de
cobertura estendida sob teto obstruído com defletor acima da superfície inferior do
elemento estrutural...........................................................................................................43
Figura 21 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura-padrão ou de
cobertura estendida sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos
estruturais..........................................................................................................................43
Figura 22 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente
sob a cumeeira (ramais acompanham a inclinação do telhado)..................................44
Figura 23 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinação
do telhado).........................................................................................................................45
Figura 24 – Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados.................................45
Tabelas
Tabela 1 – Identificação das características de descarga dos chuveiros automáticos.............. 11
Tabela 2 – Limites de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos.....12
Tabela 3 – Espessura de parede para tubos unidos por solda ou por acoplamento mecânico,
fabricados conforme a ABNT NBR 5590.........................................................................14
Tabela 4 – Diâmetro dos tirantes em função dos tubos.................................................................21
Tabela 5 – Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos......................................................22
Tabela 6 – Distância máxima entre suportes ..................................................................................22
Tabela 7 – Tempo de descarga em sistemas de ação prévia com bloqueio duplo......................29
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Tabela 8 – Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento.......................31
Tabela 9 – Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos......32
Tabela 10 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura-padrão).............................................................................................................35
Tabela 11 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura estendida).........................................................................................................36
Tabela 12 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de
cobertura-padrão).............................................................................................................36
Tabela 13 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos para
chuveiros CCAE................................................................................................................37
Tabela 14 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros ESFR....................37
Tabela 15 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga
(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e
cobertura estendida).........................................................................................................48
Tabela 16 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé
e pendentes de cobertura-padrão e cobertura estendida)............................................50
Tabela 17 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções (chuveiros
automáticos tipo spray laterais)......................................................................................53
Tabela 18 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo da
parede (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão)..................54
Tabela 19 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray laterais
de cobertura-padrão)........................................................................................................55
Tabela 20 – Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções à descarga de chuveiros
CCAE..................................................................................................................................56
Tabela 21 – Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático (chuveiros
automáticos CCAE)...........................................................................................................59
Tabela 22 – Posicionamento dos chuveiros ESFR para evitar obstruções à descarga..............61
Tabela 23 – Fatores K mínimos permitidos por categoria de risco...............................................66
Tabela 24 – Demanda de sistemas de chuveiros automático de cobertura-padrão, para áreas
com tetos de até 18 m de altura.......................................................................................67
Tabela 25 – Demanda de sistemas de chuveiros automáticos de cobertura estendida com fator
K 160 e K 200, para áreas com tetos de até 13,5 m de altura........................................67
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 10897 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio por Chuveiros Automáticos (CE-024:103.009).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 04.02.2020
a 06.04.2020.
A ABNT NBR 10897:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 10897:2014, a qual foi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard specifies minimum requirements for the design and installation of automatic sprinkler
systems for fire protection, including water supply characteristics, selection of automatic sprinklers,
fittings, piping, valves and all materials and accessories involved in building installations.
NOTE It is not the intent of this Standard to restrict the development or use of new technology or alternative
methods, provided that these do not reduce the level of safety afforded by automatic sprinkler systems, nor
eliminate or reduce the requirements herewith established.
1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteção
contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleção
de chuveiros automáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
instalações prediais.
NOTA Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias
ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado pelos sistemas
de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, nem eliminem ou reduzam os requisitos nela
estabelecidos.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos – Especificação
ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados –
Requisitos
ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais para tubos e
métodos de ensaio
ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 1,00 MPa
ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 0,75 MPa
ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC-U 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 0,60 MPa
ABNT NBR 6925, Conexão de ferro fundido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação
ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca ABNT NBR NM ISO 7-1, para
tubulações
ABNT NBR 7674, Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil
ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição
de água – Requisitos
ABNT NBR 11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Requisitos
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos –
Requisitos
ABNT NBR 13792, Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas de
armazenamento em geral – Procedimento
ABNT NBR 15345, Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento
ABNT NBR 15489, Soldas e fluxos para união de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre –
Especificação
ABNT NBR 15647, Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 15648, Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Procedimentos de instalação
ABNT NBR 15561, Tubulação de polietileno PE 80 e PE 100 para transporte de água e esgoto sob
pressão – Requisitos
ABNT NBR 15593, Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de esgotos
sob pressão – Requisitos para conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE 100
ABNT NBR 16400, Chuveiros automáticos para controle e supressão de incêndios – Especificações
e métodos de ensaio
ABNT NBR 16704, Conjuntos de bombas estacionárias para sistemas automáticos de proteção contra
incêndios – Requisitos
ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação
ISO 2531, Ductile iron pipes, fittings, accessories and their joints for water applications
ISO 6182-12, Fire protection – Automatic sprinkler systems – Part 12: Requirements and test methods
for grooved-end components for steel pipe systems
3 Termos e definições
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
3.1
aprovado
aceito pela autoridade competente
3.2
autoridade competente
órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislação
vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com base
em legislação específica local
3.3
barreira de fumaça
anteparo vertical instalado junto ao teto cuja função é dificultar a passagem de ar quente e fumaça
entre áreas adjacentes nas proximidades do teto
3.4.1
chuveiro em pé
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima,
contra o defletor
3.4.2
chuveiro embutido
chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro
embutido
3.4.3
chuveiro flush
chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior do
teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto
3.4.4
chuveiro lateral
chuveiro projetado para ser instalado em paredes e descarregar água em direção à parede oposta.
Pode ser do tipo horizontal ou vertical
3.4.5
chuveiro oculto
chuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro
3.4.6
chuveiro pendente
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo,
contra o defletor
3.5.1
chuveiro automático de resposta-rápida
chuveiro automático que possui elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR
igual ou menor que 50 (m.s)1/2
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
3.5.2
chuveiro automático de resposta-padrão
chuveiro automático que possui elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR
igual ou maior que 80 (m.s)1/2
3.6.1
chuveiro decorativo
chuveiro automático, pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante
3.6.2
chuveiro resistente à corrosão
chuveiro automático fabricado com materiais resistentes à corrosão ou com revestimentos especiais,
para ser utilizado em atmosferas agressivas
3.6.3
chuveiro seco
chuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada, para permitir
que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro
3.7.1
chuveiro automático de controle para aplicações específicas
CCAE
chuveiro que atua no modo de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de água, e que
é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de alta intensidade
3.7.2
chuveiro automático de resposta e supressão rápidas
ESFR
chuveiro que atua no modo de supressão e que se caracteriza por ter resposta rápida e por distribuir
água em grande quantidade e de forma especificada, sobre uma área limitada, de modo a proporcionar
rápida supressão do fogo, quando instalado apropriadamente
3.8.1
chuveiro de cobertura-padrão
chuveiro projetado para cobrir as áreas de cobertura apresentadas na Tabela 10
3.8.2
chuveiro de cobertura estendida
chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão
3.8.3
chuveiro tipo spray
chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água,
ou nenhuma, para o teto
3.9
compartimento
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
3.10.1
chuveiro automático
dispositivo para supressão ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu
elemento termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que
a água seja descarregada sobre uma área específica
3.10.2
chuveiro aberto
chuveiro que não possui elemento termossensível
3.10.3
coluna de alimentação
tubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos
3.10.4
coluna principal de alimentação do sistema (riser)
tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de água
e as tubulações gerais e subgerais, contando com uma válvula de governo e alarme
3.10.5
ramais
tubos aos quais os chuveiros automáticos são fixados
3.10.6
tubulações gerais
tubos que alimentam as tubulações subgerais, diretamente ou com conexões
3.10.7
tubulações subgerais
tubos que alimentam os ramais
3.10.8
válvula de governo e alarme
conjunto composto por válvula seccionadora, válvula de retenção e sistema de alarme de fluxo,
manômetros, drenos e acessórios, instalado em cada coluna de alimentação (riser) de um sistema
de chuveiros automáticos
3.11
controle de incêndio
limitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação
de calor, pré umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto
para evitar danos estruturais
3.12
dobramento de tubo
toda e qualquer ação que implique alteração permanente da linearidade original do tubo
3.13
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
supressão de incêndio
redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela
aplicação direta de quantidade suficiente de água por meio de coluna de gases ascendentes gerados
pelo fogo até atingir a superfície incendiada do material combustível
3.14
fator K
fator que relaciona a vazão do chuveiro automático com a pressão dinâmica nele atuante e define
a capacidade de vazão do chuveiro automático
3.15
material de combustibilidade limitada
materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, subcobertura e isolantes termo
acústicos, que não atendem à definição de material incombustível
3.16
material incombustível
materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, subcoberturas e isolantes
termo acústicos, que, sob as condições esperadas de uso, sejam classificados como incombustíveis
em ensaio executado de acordo com a ISO 1182
3.17
mezanino
pavimento que subdivide parcialmente um andar em dois andares, com área máxima total de 1/3
da área do andar subdividido
3.18.1
ação prévia
sistema que utiliza chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha ar, que pode ou não
estar sob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma área dos
chuveiros automáticos
3.18.2
anel fechado
sistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo
a permitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro
em operação. Neste sistema, os ramais não são conectados entre si, conforme Figura 1
3.18.3
dilúvio
sistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos acoplados a uma tubulação conectada
a uma fonte de abastecimento de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela operação
de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros. Com a abertura da válvula ocorre
a entrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros simultaneamente
3.18.4
grelha
sistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações subgerais são conectadas a ramais múltiplos.
Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal, enquanto outros ramais
auxiliam a transportar água entre as tubulações subgerais, conforme Figura 2
3.18.5
sistema calculado por tabela
sistema de chuveiros automáticos cujos diâmetros de tubulação são selecionados em tabelas
preparadas conforme a classificação da ocupação e no qual um dado número de chuveiros automáticos
pode ser alimentado por diâmetros específicos de tubulação
3.18.6
sistema projetado por cálculo hidráulico
sistema de chuveiros automáticos no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base
na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária ou a pressão
mínima de descarga ou vazão por chuveiro automático exigida, distribuída com um grau razoável
de uniformidade sobre uma área específica
3.18.7
tubo molhado
sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha água e conectada a uma
fonte de abastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:11, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
3.18.8
tubo seco
sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha ar ou nitrogênio sob pressão.
A partir da abertura de um chuveiro, a pressão de água abre uma válvula, conhecida como válvula para
sistema seco, deixando a água entrar na tubulação para controle do incêndio, sendo descarregada
pelos chuveiros abertos
3.19
pé-direito
altura livre de um andar de um edifício, medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado)
3.20
pressão de trabalho do sistema
máxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada, que é aplicada aos componentes
do sistema, excetuando-se surtos de sobre pressão esporádica
3.21
responsável técnico
pessoa física ou jurídica responsável, legalmente habilitada, que goza da prerrogativa legal de prestar
serviços especializados de execução, projeto e manutenção da instalação do sistema de proteção
contra incêndio de uma edificação
3.22
sensibilidade térmica
medida da velocidade de operação de um elemento termossensível, na maneira como instalado
em um chuveiro automático específico. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo
de resposta (ITR) medido sob condições padronizadas de ensaio
3.23
sistemas de chuveiros automáticos
sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas alimentado por uma ou mais fontes
de abastecimento automático de água para fins de proteção contra incêndio. A parte do sistema
de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada por
tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto
ao teto, à qual são conectados chuveiros automáticos segundo um padrão regular, alimentado por
uma tubulação que abastece o sistema, provida de uma válvula de controle e dispositivo de alarme.
O sistema é ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio
3.24
tetos desobstruídos
tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água,
portanto não afetam fisicamente a capacidade de controle ou supressão de incêndio pelos chuveiros
automáticos
3.25
tetos horizontais
tetos cuja inclinação seja inferior ou igual a 16,7 %
3.26
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
tetos inclinados
tetos cuja inclinação seja superior a 16,7 %
3.27
tetos lisos
tetos contínuos, sem irregularidades, saliências ou depressões significativas
3.28
tetos obstruídos
tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impeçam o fluxo de calor e a distribuição de água,
afetando fisicamente a capacidade de controle ou supressão de incêndio pelos chuveiros automáticos
3.29
tetos planos
tetos contínuos, em um único plano
4 Ocupações
O Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta Norma.
São compreendidas as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade
do conteúdo (carga incêndio) for baixa, tendendo à moderada, e onde for esperada uma taxa
de liberação de calor de baixa a média.
4.2.1 Grupo I
4.2.2 Grupo II
4.3.1 Grupo I
4.3.2 Grupo II
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Qualquer tipo de armazenamento, mesmo transitório, e de qualquer altura, deve ser protegido
de acordo com a ABNT NBR 13792
5 Materiais e componentes
5.1 Generalidades
5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliados
com relação à conformidade dos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis.
5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho
à qual são empregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa.
5.1.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser identificados
com a cor vermelho-segurança de acordo com a ABNT NBR 6493. Opcionalmente, a tubulação pode
ser identificada com anéis pintados em vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distância.
Sistemas com tubulações aparentes de CPVC não necessitam de pintura vermelha para identificação
5.1.5 Para efeito de aplicação desta norma, combustibilidade limitada serão os materiais
de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, subcobertura e isolantes termo acústicos,
que não atendem à definição de material incombustível e atendem ao descrito em a) ou b). Quando
as características de combustibilidade limitada puderem ser comprometidas em função do tempo
de uso do material ou da variação cíclica de seu conteúdo de umidade em razão das variações
da umidade do ar, não podem ser considerados como sendo de combustibilidade limitada:
a) materiais que tenham substrato composto por material incombustível e espessura máxima
de 3,2 mm, com índice de propagação superficial de chama, determinado de acordo com
a ABNT NBR 9442, menor ou igual a 50;
b) materiais, na forma e espessura utilizadas, que não atendam ao descrito em a) e que apresentem
índice de propagação superficial de chama até 25, determinado de acordo com a ABNT NBR 9442,
nem evidência de combustão progressiva contínua.
5.2.1 Generalidades
5.2.1.1 Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados.
Q
K =
P
onde
K é o fator de descarga, expresso em litros por minuto por bar elevado à meio [L/min/(bar)1/2];
5.2.2.2 Os valores do fator K, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício,
devem estar de acordo com a Tabela 1.
5.2.3 Temperatura
5.2.3.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas na Tabela 2.
Máxima
Limites de
temperatura Classificação da Código de Cor do líquido do
temperatura
no teto temperatura cores bulbo de vidro
°C
°C
5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos
chuveiros automáticos.
5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não pode ser pintado e qualquer
chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesmas características.
5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante.
5.2.5.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro
automático.
5.2.5.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes
devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.
5.2.6 Proteções
Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos
de proteção contra estes danos.
5.2.7.1 Devem ser mantidos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata
em caso de operação ou danos. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características
dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38 °C.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar
disponível junto aos chuveiros sobressalentes.
a) seis chuveiros no mínimo para instalações com até 300 chuveiros automáticos;
b) 12 chuveiros no mínimo para instalações com 301 a 1 000 chuveiros automáticos;
c) 24 chuveiros no mínimo para instalações com mais de 1 000 chuveiros automáticos.
5.3.1 Generalidades
Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender ou exceder os requisitos
estabelecidos em 5.3.2 a 5.3.4. O tipo e a classe de tubos, bem como as proteções adicionais para
uma instalação específica, devem ser determinados considerando-se sua resistência ao fogo, pressão
máxima de serviço etc.
5.3.2.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580
ou ABNT NBR 5590.
5.3.2.2 Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa,
devem ser conforme a ABNT NBR 5580 (classe leve) ou ABNT NBR 5590.
Tabela 3 – Espessura de parede para tubos unidos por solda ou por acoplamento mecânico,
fabricados conforme a ABNT NBR 5590
Diâmetro nominal Espessura mínima de parede
mm mm
25 2,77
32 2,77
40 2,77
50 2,77
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
65 3,05
80 3,05
90 3,05
100 3,05
125 3,4
150 3,4
200 4,78
250 4,78
300 8,38
5.3.2.4 Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser
conforme as ABNT NBR 5580 (classe média) e ABNT NBR 5590 (classe normal).
Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206.
Os tubos de policloreto de vinila clorado (CPVC), unidos por conexões soldadas conforme as ABNT
NBR 15647 e ABNT NBR 15648, podem ser utilizados em sistemas de proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos para ocupações de risco leve até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas
ambientes até 65 °C.
Outros tipos de materiais para tubos podem ser utilizados, desde que comprovadamente ensaiados
(acreditados) por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica,
atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos, especificando: condições de uso e ocupação (classificação de risco), pressão
máxima de trabalho do sistema e temperatura ambiente máxima da instalação.
Não se recomenda o dobramento em tubos de aço, tubos de cobre e tubos de outros tipos de materiais.
Tubos de condução enterrados, utilizados em sistemas de chuveiros automáticos, devem atender aos
requisitos estabelecidos a seguir:
a) tubos de aço (com ou sem costura), conforme ABNT NBR 5580 e ABNT NBR 5590;
b) tubos de ferro dúctil, conforme ABNT NBR 7675 e ISO 2531;
c) tubos de PVC, conforme ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3
e ABNT NBR 5647-4;
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
5.5 Conexões
5.5.1 As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender aos requisitos
estabelecidos a seguir:
a) ferro fundido maleável, conforme ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925;
c) junta elástica para tubos e conexões, conforme ABNT NBR 7674;
g) policloreto de vinila clorado (CPVC), conforme as ABNT NBR 15647 e ABNT NBR 15648, para
utilização em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos para ocupações
de risco leve até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C;
i) outros tipos de conexões podem ser utilizados, desde que comprovadamente ensaiados
(acreditados) por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica,
atendendo aos requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio
por chuveiros automáticos, especificando condições de uso e ocupação (classificação de risco),
pressão máxima de trabalho do sistema e temperatura ambiente máxima de instalação.
5.5.2 Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não podem ser usadas em tubulações
de diâmetro maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem ser
do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.
5.5.3 Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma
mudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.
5.5.4 A junção de tubos e conexões roscadas deve ser conforme 5.5.4.1 e 5.5.4.2.
5.5.4.1 As roscas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com
as ABNT NBR 12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1.
5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente
na rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer.
5.5.5 A junção por meio de tubos e conexões de aço soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5.
5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme a AWS
B2.1.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
5.5.5.2 Tubos de aço de qualquer diâmetro podem receber derivações soldadas com diâmetros
inferiores ou iguais a DN 50 somente quando forem utilizadas conexões indicadas para uso
em sistemas de chuveiros automáticos, de acordo com os critérios de 5.5.5.4. Os furos devem ser
feitos em bancada, com serra-copo, corte automático por plasma ou tecnologia de precisão similar.
O uso de maçarico não é permitido.
5.5.5.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados.
5.5.5.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes
procedimentos:
a) devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes
de estas serem soldadas;
b) materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;
c) cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda
devem ser retirados;
d) conexões não podem transpassar para região interna dos tubos;
e) chapas de aço não podem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;
g) acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não podem ser
utilizados na soldagem de tubos ou conexões;
h) na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas.
5.5.5.5 Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante
antes da realização de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas qualificações
do processo de solda e dos soldadores de acordo com a AWS B2.1.
5.5.6 A junção por meio de acoplamento mecânico ranhurado deve ser conforme 5.5.6.1 e 5.5.6.2.
5.5.6.1 Tubos, conexões e válvulas ranhurados devem ser unidos por meio de acoplamentos
mecânicos ranhurados e ranhuras normalizadas. As ranhuras dos tubos, conexões e válvulas devem
ser de acordo com os dimensionais descritos conforme ANSI/AWWA C 606 ou ISO 6182-12.
5.5.7 A junção de tubos e conexões de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5.
5.5.7.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões, utilizando-se brasagem capilar.
5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve,
desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100 °C.
5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco
leve e ordinário, Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos,
desde que a tubulação esteja sobre o forro.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
5.5.7.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 15489. Materiais
de adição para brasagem, se utilizados, não podem ser do tipo corrosivo.
5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345.
5.5.8 Em acoplamento para tubos e conexões de CPVC, os tubos e conexões de CPVC, com seu
respectivo adesivo, devem atender aos requisitos das ABNT NBR 15647 e ABNT NBR 15648.
5.5.9.2 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema
de chuveiros automáticos.
5.6 Válvulas
5.6.1 Todas as válvulas de bloqueio que controlam as ligações entre sistemas de alimentação
de água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser
do tipo indicadoras de posição aberta/fechada. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira
que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 s, considerando
a máxima velocidade possível de operação.
5.6.2 Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas
de identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Estas placas
de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meio
aprovado.
Cada sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de uma conexão de teste de alarme, cuja
principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo).
A conexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada
de válvula-globo e de um bocal com orifício não corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro
automático de menor orifício utilizado no sistema, e de acordo com as condições descritas a seguir:
a) o orifício pode ser obtido com um chuveiro automático cujo defletor tenha sido removido;
b) a conexão deve ser instalada em qualquer ponto da rede, desde que esteja situada após o sistema
de alarme de fluxo de água;
c) a conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga
de água.
Em edificações de múltiplos pavimentos, a conexão de teste de alarme de cada pavimento deve fazer
parte do controle setorial, conforme a Figura 3.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Legenda
1 válvula de bloqueio
2 manômetro: O mostrador do manômetro deve ter capacidade para indicar pressões de até no mínimo duas
vezes a pressão nominal de operação da bomba, mas não menos que 13,8 bar
3 chave de fluxo com retardo pneumático, ligada ao painel de alarmes
4 válvula-teste (T)
5 dreno (D)
6 visor de fluxo
7 união de aço galvanizado assento plano, com placa de orifício resistente à corrosão, e orifício igual
ao menor chuveiro utilizado na instalação
NA Normalmente aberta
NF Normalmente fechada
5.7.3.1 Uma conexão de teste deve ser instalada em sistemas de ação prévia utilizando
o ar supervisório.
5.7.3.2 A conexão usada para controlar o nível de água de escorva pode ser usada para testar
o funcionamento dos alarmes que monitoram a pressão do ar supervisório.
5.7.3.3 Em sistemas com bloqueio duplo, uma conexão para teste de acionamento ou um cabeçote
com diâmetro mínimo de 25 mm, com orifício liso, resistente à corrosão, capaz de fornecer uma vazão
equivalente à de um chuveiro usado no sistema, deve ser instalado.
5.7.3.4 Em sistemas com bloqueio duplo, a conexão para teste de acionamento ou cabeçote deve
ser instalada na extremidade da tubulação de chuveiros mais distante da válvula, no pavimento
mais alto, e deve ser provida de válvula de fechamento acessível e um bujão de no mínimo 25 mm,
de bronze.
5.7.3.5 Quando a vazão for proveniente de quatro chuveiros, a tubulação usada para teste
de acionamento deve simular dois chuveiros em cada um de dois ramais.
5.8.1 A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conforme
descrito em 5.8.3.
5.8.2 O dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de água de DN 65,
providas de adaptadores e tampões tipo engate rápido.
a) na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m e máxima
de 1,00 m em relação ao piso, conforme Figura 4;
b) em coluna, junto à via de acesso de veículos ou via de circulação interna, de modo que permita
a fácil localização e acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, conforme Figura 5;
Legenda
1 válvula de retenção
2 adaptador storz com tampão
3 parede de alvenaria
L1 0,60 m a 1,00 m
Legenda
1 válvula de retenção
2 adaptador storz com tampão
L1 0,60 m a 1,00 m
Legenda
1 válvula de retenção
2 adaptador storz com tampão
3 caixa em alvenaria
4 tampa de calçada de ferro fundido
5.8.4 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes, pode-se ter
uma única tomada de recalque para ambos os sistemas.
5.9.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos
e deve ser ativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro automático de menor
orifício instalado no sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 min após o início
do fluxo e deve continuar até a sua interrupção.
5.9.2 Para sistemas de tubulação molhada, os equipamentos de alarme devem ser constituídos
de uma válvula de governo e alarme ou outro detector de fluxo.
5.9.3 Para sistemas de pré-ação e dilúvio, os equipamentos de alarme devem ser constituídos
de dois alarmes acionados independentemente, sendo um pelo sistema de detecção e outro pelo fluxo
de água.
5.9.4 As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta com retardo automático devem ser instaladas
apenas em sistemas de tubo molhado.
5.9.5 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audível, pelo
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
menos 20 dB acima do ruído normal da área considerada. Caso o nível de ruído da área considerada
não permita o cumprimento deste requisito, um sinalizador visual tipo estroboscópio deve ser utilizado.
5.9.6 Toda a tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão
e em diâmetro não inferior a DN 20.
5.9.8 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento.
5.10 Suportes
5.10.3 As tubulações não podem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casos
especiais, quando as telhas forem formadas por elementos de chapas metálicas ou por concreto com
resistência suficiente para suportá-los, considerados os requisitos estabelecidos em 5.10.2.
5.10.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura
da edificação ou pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir à carga especificada em
5.10.2.
5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas
especificadas em 5.10.2, e com diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4.
5.10.6 Os suportes em “U” devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas
especificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 5.
De 200 12,7
5.10.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC deve ser conforme
a Tabela 6.
5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automático instalado entre dois suportes,
a distância máxima permitida entre os suportes não pode exceder 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m
para tubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que o chuveiro automático
deve estar instalado no centro das distâncias mencionadas.
5.10.9 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automáticos, exceto nos casos estabelecidos
a seguir:
a) quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a distância entre
suportes não pode exceder 3,65 m, não sendo necessária a colocação de suportes em cada
trecho da tubulação;
b) em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30 m, e para tubos
de aço até DN 25 e comprimento máximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.
c) em seções contínuas de tubulação providas de derivações mecânicas ou soldadas para chuveiros,
pode ser utilizado o espaçamento descrito na Tabela 6.
5.10.11 A distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais e o suporte
mais próximo não pode exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN 25 e DN 32, respectivamente.
Para tubos maiores, não pode exceder 1,5 m. Quando estes limites forem excedidos, a tubulação
deve ser prolongada além do chuveiro automático dos ramais até ultrapassar a terça ou viga mais
próxima e sustentar os chuveiros automáticos, conforme Figura 8.
5.10.12 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto à subgeral medir até 1,80 m,
o suporte não é necessário, conforme Figura 8.
5.10.13 Para tubos de CPVC, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta
dos ramais e o suporte mais próximo não pode exceder 0,15 m e 0,20 m para tubos de DN 20 e DN
25, respectivamente, e 0,30 m para tubos acima de DN 32.
5.10.14 Para tubos de cobre, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta
dos ramais e o suporte mais próximo não pode exceder 0,45 m e 0,60 m para tubos DN 25 e DN 32
respectivamente, e 0,75 m para tubos acima de DN 40.
5.10.15 Nas subgerais, deve ser instalado no mínimo um suporte entre cada dois ramais, exceto nos
casos estabelecidos a seguir:
a) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados dois ramais, o suporte
intermediário da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro
trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral,
conforme Figura 9;
b) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados três ou mais ramais, somente
um suporte intermediário na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte
no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
c) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro de cantoneira, fixado
nas terças em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima tesoura
ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediário entre
os ramais.
5.10.16 Nas tubulações gerais, deve ser colocado no mínimo um suporte a cada 4,60 m de tubulação.
5.10.17 Nas subidas ou descidas, deve ser colocado no mínimo um suporte em cada nível, próximo
à extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios.
5.10.18 Na subida principal, deve ser colocado no mínimo um suporte próximo à extremidade
superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme.
5.10.19 Na Figura 12, são mostrados tipos de suportes normalmente empregados em sistemas
de chuveiros automáticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construídos de maneira
a atender aos requisitos de 5.10.2.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:17, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Figura 12 (conclusão)
6.1.1 Manômetros
Nas válvulas de governo e alarme, um manômetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cada
válvula. Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema
no ponto em que forem instalados, e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.
6.1.2.1 Todo sistema de tubo molhado deve ter uma válvula de alívio de no mínimo 12,7 mm,
regulada para operar a no máximo 1,21 MPa. Preferencialmente está válvula deve ser instalada
na coluna principal de alimentação, imediatamente acima da válvula de governo e alarme.
6.1.2.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a válvula de alívio
deve abrir 70 kPa acima da pressão máxima do sistema.
A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente, independentemente
dos detectores e dos chuveiros automáticos. O acionamento manual pode ser feito com auxílio
de dispositivo hidráulico, pneumático ou mecânico.
6.2.2 Manômetros
Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em
que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:
6.2.3 Detecção
Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo, chuveiros automáticos), pneumáticos, detectores
de fumaça, de calor, de radiação infravermelha/ultravioleta ou outros tipos de detectores, dependendo
do tipo de risco a ser protegido.
6.2.4.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos.
6.2.4.2 Os abrigos de válvulas devem ser de fácil acesso, ventilados e devem ter iluminação ambiente
e de emergência.
a) sistema com bloqueio simples: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos
após a operação dos detectores;
b) sistema sem bloqueio: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após
a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos;
c) sistema com bloqueio duplo: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos
quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos.
No máximo 1 000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia.
6.2.5.2.2.1 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja no máximo 1 900 L podem ser
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
instalados e não necessitam cumprir qualquer exigência relacionada ao tempo de descarga de água
até a conexão de ensaio de acionamento.
6.2.5.2.2.2 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja maior que 1 900 L devem ser
dimensionados de modo que o tempo máximo até que ocorra a descarga de água pela conexão
de ensaio seja 60 s. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema, após operação
do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste for totalmente aberta.
Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, cada válvula de ação prévia deve ser
dimensionada para descarregar água pela conexão de ensaio em não mais que o tempo máximo
de descarga de água especificado na Tabela 7. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar
no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de ensaio for
totalmente aberta.
Leve 1 60
Ordinário I 2 50
Ordinário II 2 50
Extra I 4 45
Extra II 4 45
6.2.5.3 Supervisão
6.2.5.4.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar
o acúmulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ação prévia
devem utilizar chuveiros automáticos em pé.
6.2.5.4.2 Chuveiros automáticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovados
para este fim.
6.2.5.4.3 Chuveiros automáticos pendentes, instalados com curvas de retorno, podem ser usados
quando os chuveiros automáticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
a congelamento.
6.2.5.4.4 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados, desde que instalados
de modo a não permitir que a água fique retida no chuveiro.
Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo não podem ser do tipo grelha.
7 Requisitos de instalação
7.1 Generalidades
7.1.1 A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto em áreas onde
a proteção não é requerida por esta Norma.
7.1.2 O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de cobertura
permitida por chuveiro.
7.1.3 As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção
e manutenção. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser
instalados em abrigos com portas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar
obstruídos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares.
7.1.4 Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais.
7.1.5 O projeto e instalação de sistemas de chuveiros automáticos devem atender, além dos
requisitos desta Norma, às condições específicas para as quais os equipamentos foram certificados.
7.2.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão só podem ser usados
em ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
ocupações de risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e aprovados
para este fim.
7.2.3 Os chuveiros automáticos de cobertura estendida só podem ser utilizados em locais cujos
tetos sejam planos, lisos, sem obstruções, com uma inclinação máxima de 16,7 %.
7.2.4 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser
usados dentro de treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm
ou espaçamento maior que 2,3 m entre si.
7.3.1 A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principal
de alimentação deve estar de acordo com a Tabela 8. A área de piso ocupada por mezanino não pode
ser incluída nos limites de área previstos na Tabela 8.
7.3.2 Cada coluna pode alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igual
ou inferior à indicada na Tabela 8. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que
a especificada na Tabela 8, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias para
o atendimento da Tabela 8.
7.3.3 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área
de risco extraordinário ou de armazenamento e uma área de risco leve ou ordinário, a área de risco
extraordinário ou de armazenamento não pode exceder a área especificada a seguir e a área total
de cobertura não pode exceder 4 800 m2.
Tabela 8 – Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento
Área máxima servida por
uma coluna de alimentação
Tipo de risco Método de cálculo por pavimento
m²
Leve Cálculo hidráulico 4 800
Ordinário Cálculo hidráulico 4 800
Leve/ordinário Tabelas (se permitido por 8.4.2) 2 300
Extraordinário Cálculo hidráulico 3 700
Armazenamento Cálculo hidráulico 3 700
7.4 Temperatura
7.4.1 Chuveiros automáticos de temperatura ordinária (57 °C a 77 °C) devem ser preferencialmente
usados em todos os edifícios. Em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário, podem ser
usados chuveiros automáticos de temperatura intermediária e temperatura alta.
7.4.2 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha
dos chuveiros automáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de tetos
especificados na Tabela 2.
7.4.3 Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
e locais próximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de operação
conforme a Tabela 9.
NOTA Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.
7.5.2 Chuveiros automáticos de resposta normal podem ser utilizados quando forem feitas
modificações ou adições em sistemas existentes em ocupações de risco leve que utilizem chuveiros
automáticos de resposta normal.
7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupações de risco leve forem convertidos para o uso
de chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos que fizerem parte
da mesma área de incêndio devem ser substituídos por chuveiros automáticos de resposta rápida.
7.5.4 Chuveiros automáticos de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra
ou extraordinário, se o sistema for calculado pelo método de área-densidade.
A área de cobertura por chuveiro (As) é estabelecida pela multiplicação da dimensão S pela dimensão
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
L, ou seja:
a) ao longo dos ramais (S): determinar a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede
ou obstrução no caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior
entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução, ou a distância até
o próximo chuveiro;
b) entre ramais (L): determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente
(ou até a parede ou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro
em questão está posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até
a parede ou obstrução, ou a distância até o próximo chuveiro automático.
Se A x 2 > B, então A x 2 = S
Se B > A X 2, então B = S
Se C x 2 > D, então C x 2 = L
Se D > C x 2, então D = L
Área por chuveiro = S x L
A área de cobertura (As) de chuveiros automáticos de cobertura estendida não podem ser menores
do que aquelas especificadas para cada tipo de chuveiro a ser utilizado de acordo com as características
ensaiadas e aprovadas por entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. As áreas
de proteção devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 11.
A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S
pela dimensão L, ou seja:
a) ao longo da parede (S): determinar a distância entre chuveiros automáticos ao longo da parede
(ou até a parede, no caso do último chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher
a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou a distância até
o próximo chuveiro;
b) de um lado a outro do quarto (L): determinar a distância do chuveiro automático até a parede
oposta ao chuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automáticos
em duas paredes opostas (ver 7.7.1).
Em pequenas salas de risco leve, com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m2, fechada
por paredes e teto, a área de cobertura de cada chuveiro automático deve ser a área da sala dividida
pelo número de chuveiros existentes na sala.
de cobertura-padrão
Tabela 10 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes
de cobertura-padrão)
Distância máxima entre chuveiros
Área de cobertura
Método de automáticos
Tipo de teto m²
cálculo m
Leve Ordinária Extra Leve Ordinária Extra
Não combustível Calculado por
18,6 8,4 3,7
obstruído e tabela
não obstruído;
combustível não Cálculo 9,3 a
20,9 3,7 a 4,6 b
obstruído hidráulico 12,1 a
Calculado por
8,4 3,7
Combustível tabela
15,6 12,1 4,6
obstruído Cálculo 9,3 a
3,7 a 4,6 b
hidráulico 12,1 a
Combustível Calculado por
8,4 3,7
com elementos tabela
estruturais 12,1
distanciados a Cálculo 9,3 a
3,7 a 4,6 b
menos de 0,90 m hidráulico 12,1 a
a Área de cobertura, risco extra: 9,3 m2, se densidade ≥ 10,2 mm/min, e 12,1 m2, se densidade < 10,2 mm/min.
b Espaçamento máximo: 3,7 m, se densidade ≥ 10,2 mm/min, e 4,6 m, se densidade < 10,2 mm/min.
Tabela 11 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura
estendida)
Risco leve Risco ordinário Risco extra
7.6.2.3 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão
A área máxima de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve ser conforme o valor indicado
na Tabela 12. A área máxima de cobertura nunca pode exceder 18,2 m2.
Tabela 12 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão)
Risco leve Risco ordinário
Acabamento Acabamento
incombustível incombustível
Acabamento Acabamento
ou de ou de
combustível combustível
combustibilidade combustibilidade
limitada limitada
A área máxima de cobertura permitida para um chuveiro de controle de aplicação específica (CCAE)
deve ser conforme a Tabela 13. A área mínima de cobertura deve ser de 7,4 m2.
Tabela 13 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos para
chuveiros CCAE
Distância
máxima entre
Área de proteção
Área protegida Tipo de teto chuveiros
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
m² automáticos
m
Incombustível
Sem estruturas Combustível 12,1 3,7
porta-paletes desobstruído a
Combustível obstruído a 9,3 3,1
Incombustível
Com estruturas Combustível 9,3 3,7
porta-paletes desobstruído a
Combustível obstruído 9,3 3,1
a Ver Seção 3.
A área máxima de cobertura permitida para um chuveiro ESFR deve ser conforme a Tabela 14. A área
mínima de cobertura deve ser de 6 m2.
Incombustível
Combustível 9,3 3,7 3,1
desobstruído a
Combustível obstruído a Não é permitido
a Ver Seção 3.
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância entre
chuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser
medida ao longo da inclinação do telhado.
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura
estendida deve atender à Tabela 11.
7.7.1.3 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão
7.7.1.3.1 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser medida ao longo
do ramal, acompanhando sua inclinação, se houver.
7.7.1.3.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão devem ser instalados
ao longo de uma única parede, de acordo com os valores máximos de espaçamento listados
na Tabela 12.
7.7.1.3.3 Quando a largura da área em questão for superior à largura máxima permitida (até 7,3 m
para risco leve ou 6,1 m para risco ordinário), os chuveiros automáticos laterais devem ser instalados
em duas paredes opostas, com o espaçamento requerido pela Tabela 12, desde que nenhum chuveiro
automático esteja localizado dentro da área máxima de cobertura de outro chuveiro.
7.7.1.4 Distância máxima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica (CCAE)
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos CCAE deve atender à Tabela 13.
A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos ESFR deve atender à Tabela 14.
A distância de um chuveiro automático até uma parede não pode exceder metade da distância
máxima permitida entre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à parede deve ser medida
perpendicularmente à parede.
7.7.2.1.1 A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder a metade da distância
máxima entre chuveiros automáticos indicada nas Tabelas 10 e 11. A distância do chuveiro automático
à parede deve ser medida perpendicularmente à parede.
7.7.2.1.2 Nos casos em que as paredes formem ângulos, ou seja, irregulares, a distância máxima
horizontal entre um chuveiro automático e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro
automático não pode exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos, desde
que a distância máxima perpendicular não seja excedida (ver Figura 15).
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.7.2.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automáticos podem ser posicionados a até 2,7 m
de qualquer parede. As limitações de espaçamento contidas em 7.7 e as limitações de área da Tabela
10 não podem ser excedidas.
7.7.2.1.4 Sob superfícies curvas, a distância horizontal deve ser medida no piso, a partir da parede
ou da interseção da superfície curva com o piso até a projeção do chuveiro automático mais próximo,
e não pode ser maior que metade da distância permitida entre chuveiros automáticos.
A distância (d) máxima entre um chuveiro automático na extremidade do ramal e a parede perpendicular
à parede do ramal (ver Figura 16) deve ser a metade da distância máxima entre chuveiros automáticos
indicada na Tabela 12.
A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder metade da distância máxima entre
chuveiros automáticos indicada na Tabela 13.
A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder metade da distância máxima entre
chuveiros automáticos indicada na Tabela 14.
7.7.3.1 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes
de cobertura-padrão
7.7.3.2 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray laterais
de cobertura-padrão
7.7.3.3 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos de controle para aplicação
específica (CCAE)
A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m. Caso sejam instalados anteparos
entre os chuveiros atendendo a todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que 1,8 m:
a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos de
modo a proteger os elementos termossensíveis;
b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante
a operação dos chuveiros;
c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;
d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor
de chuveiros em pé;
e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.
A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m. Caso sejam instalados anteparos
entre os chuveiros atendendo a todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser menor que
2,4 m:
a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos
de modo a proteger os elementos termossensíveis;
b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante
a operação dos chuveiros;
c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;
d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor
de chuveiros em pé;
e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.
7.7.4.3 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m, exceto nos casos citados
em 7.8.2.3.
7.7.4.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica
(CCAE)
7.8.1.1.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deve
ser no mínimo de 25 mm e no máximo de 300 mm.
7.8.1.1.2 Para chuveiros automáticos específicos para forros (ocultos, embutidos ou flush),
o elemento de operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro,
desde que o tipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade
ou laboratório de reconhecida competência técnica.
7.8.1.1.3 Quando um desnível no telhado dentro da área de cobertura do chuveiro implica uma
distância entre o defletor e o nível mais alto maior que 900 mm, um plano vertical na projeção
do desnível do telhado deve ser considerado como parede para efeito de determinação do espaçamento
de chuveiros, conforme Figura 17.
Máximo
1
/2 S
X
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Máximo
1
/2 S
Plano vertical - considerar como
parede para espaçamento
dos chuveiros
X > 900 mm
Legenda
S = Distância máxima permitida entre chuveiros
X > 900 mm
S distância máxima permitida entre chuveiros
Figura 17 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm
7.8.1.1.4 Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm,
é permitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano, desde que
observadas as regras de obstrução, conforme Figura 18.
Legenda
X ≤ 900 mm
S distância máxima permitida entre chuveiros
Figura 18 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm
Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado entre 25 mm
e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm de distância
do teto (ver Figura 19), com exceção do seguinte:
a) o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural,
caso as distâncias laterais recomendadas em 7.10.1 sejam respeitadas e o defletor fique
no máximo a 560 mm de distância do teto (ver Figura 20);
b) o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro
automático em cada vão formado por dois elementos estruturais (ver Figura 21).
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Chuveiro
7.8.1.3.1 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro automático instalado sob ou
próximo a uma cumeeira deve ser de 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 22 e 23).
l1 l1
l1
Telhado
Corte
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
l1 l1
Linha da cumeeira
l2
l2
l3
l1
l1
Telhado
Corte
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
l1 l1
Linha da cumeeira l2
l2
l1 l1 l2 l2 l3 l3
0,90 m
0,90 m máximo
máximo
1,2 m
mínimo
Viga
Chuveiros devem ser instalados em todas as reentrâncias no teto, exceto onde todas as condições
a seguir são seguidas:
a) a área total do ambiente deve ser protegidas por chuveiros de resposta rápida;
b) o volume total das reentrância não protegida não pode exceder 30 m3;
c) a altura da reentrância não protegida não pode exceder 900 mm;
d) toda a área na projeção das reentrâncias não protegidas deve ser coberta por chuveiros instalados
no nível mais baixo do teto;
e) quando a distância entre as reentrâncias for menor que 3 m e o somatório dos volumes delas não
exceder 30 m3;
f) a reentrância não protegida deve ter acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada.
7.8.2 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
cobertura-padrão
7.8.2.1 A distância entre o defletor de um chuveiro automático lateral e o teto deve ser no máximo
150 mm e no mínimo 100 mm (ver Figura 25).
7.8.2.2 Os defletores de chuveiros automáticos tipo spray laterais devem estar entre 100 mm e 150
mm de distância das paredes nas quais estão montados.
7.8.2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros automáticos
laterais, estas não podem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. As molduras
de acabamento podem ser maiores que 200 mm, quando chuveiros automáticos adicionais forem
instalados abaixo delas.
Teto
y
Moldura para
acabamento x
Chuveiro
lateral
z
x: ≥ 50 mm + y
Parede y: mínimo 100 mm e máximo 150 mm
z: ≤ 200 mm
7.8.3 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos de controle para área
específica (CCAE)
7.8.3.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro CCAE e o teto deve ser
no mínimo de 150 mm e no máximo de 200 mm.
7.8.3.2 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro CCAE deve ser posicionado de acordo com
uma das seguintes condições:
b) defletores instalados entre 25 mm e 150 mm abaixo de treliças de madeira, com distância máxima
de 560 mm do teto;
c) em construções com vigas de alma cheia, com distância no mínimo de 0,9 m e no máximo de 2,3
m entre eixos de vigas, os defletores devem ser instalados no plano horizontal, distantes 25 mm
abaixo da face inferior da viga ou acima deste plano e que atendam à Tabela 21.
7.8.4.1 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter
a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 350 mm.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:25, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.8.4.2 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 320 ou 360 devem ter
a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 450 mm.
7.8.4.3 Chuveiros ESFR em pé com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter a distância
entre o defletor e o teto de no mínimo 75 mm e no máximo 300 mm.
7.8.4.4 Em tetos com obstruções, permite-se instalar os ramais transversalmente às vigas, porém
os chuveiros ESFR devem estar posicionados nos vãos e não abaixo das vigas.
7.9.1.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou à inclinação
de escadas. Quando a declividade for inferior a 16,7 %, os defletores podem ser instalados paralelos
ao piso.
7.9.1.2 O defletor do chuveiro automático deve estar na posição horizontal quando instalado sob
a cumeeira.
7.9.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Quando a declividade
for inferior a 16,7 % os defletores podem ser instalados paralelos ao piso.
7.9.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros automáticos laterais devem estar
localizados no ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo
da inclinação.
Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Quando a declividade for
inferior a 16,7 %, os defletores podem ser instalados paralelos ao piso.
Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Quando a declividade for
inferior a 16,7 %, os defletores podem ser instalados paralelamente ao piso.
7.10.1.1 Geral
Teto
Obstrução
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.10.1.1.2 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores
que 1,2 m de largura, desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros
automáticos não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos.
7.10.1.1.3 Obstruções menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem ser
protegidas de acordo com a Figura 27.
Teto
Obstrução
D A
D
Teto
A
Obstrução
A
C
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.10.1.2.4 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos da obstrução, desde
que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros automáticos não exceda metade
da distância permitida entre chuveiros automáticos.
7.10.1.2.5 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 500 mm
ou maior, os chuveiros automáticos podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução
criada pela treliça, desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que 100 mm.
7.10.1.2.6 Os chuveiros automáticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior
de uma treliça ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura
desses elementos estruturais não ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo 150 mm
acima desses elementos. A distância dos chuveiros automáticos até uma diagonal da tesoura
ou treliça deve ser no mínimo três vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé
e pendentes de cobertura-padrão, e quatro vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos
em pé e pendentes de cobertura estendida.
A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, como divisórias em áreas de risco leve, deve
atender à Tabela 16 e à Figura 29.
Teto ou telhado
A B
Piso
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.10.1.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco
em sistemas de chuveiros tipo spray em pé e pendentes de cobertura-padrão e cobertura
estendida
7.10.1.4.1 Este requisito deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas
que interrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado a mais de 450 mm abaixo
do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos
leves e ordinários, as exigências devem ser aplicadas para obstruções localizadas a 450 mm
ou menos abaixo do chuveiro automático.
7.10.1.4.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior
que 1,2 m, como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.
7.10.1.4.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra
a descarga dos chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica, por
exemplo).
7.10.2.1 Geral
7.10.2.1.1 O posicionamento dos chuveiros automáticos deve ser feito com o objetivo de minimizar
obstruções à descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros automáticos adicionais
para garantir a cobertura adequada do risco.
7.10.2.1.2 Chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura-padrão devem ser instalados
no mínimo a 1,2 m de distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas
a mais de 1,2 m de distância do chuveiro devem ser conforme a Tabela 17 e Figura 30.
Telhado ou teto
Obstrução
Parede
7.10.2.1.3 As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros automáticos devem
estar de acordo com a Tabela 18 e Figura 31.
Chuveiro
B lateral na
parede
Obstrução
7.10.2.2.2 Os chuveiros automáticos devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior
do que a maior dimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 600 mm (por exemplo, vigas, colunas,
tubos e luminárias). Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser posicionados conforme
Figura 32 (quando houver obstruções).
Teto
D A
Chuveiro Obstrução
C C
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
D
Obstrução
A
Parede
Parede
Planta - Coluna Elevação - Bandeja de tubos ou luminária
Condição:
Condição
A ≥ 3C ou 3D A ≥ 3C ou 3D
A ≤ 600 mm
A ≤ 600 mm Usar a maior dimensão (C ou D)
Usar a maior dimensão (C ou D)
A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, como divisórias em áreas de risco leve, deve
atender à Tabela 19 e Figura 33.
Tabela 19 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray laterais
de cobertura-padrão)
Distância vertical mínima
Distância horizontal (A)
abaixo do defletor (B)
mm
mm
0 ou menos 75
≥ 150 e < 225 100
≥ 225 e < 300 150
≥ 300 e < 375 200
≥ 375 e < 450 240
≥ 450 e < 600 310
≥ 600 e < 750 390
≥ 750 450
NOTA Para (A) e (B), ver Figura 33.
Teto
A B
Obstrução
Parede
Piso
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.10.2.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em
sistemas de chuveiros tipo spray laterais de cobertura-padrão
7.10.2.4.1 Esta subseção deve ser atendida quando houver obstruções contínuas ou descontínuas
que interrompam a descarga de água em um plano horizontal localizado mais de 450 mm abaixo do
defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido.
7.10.2.4.2 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior que
1,2 m, como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.
7.10.3.1 Geral
7.10.3.1.1 Os chuveiros devem ser instalados de forma a minimizar obstruções à sua descarga. Caso
isso não seja possível, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura adequada
do risco.
Tabela 20 (conclusão)
Distância máxima acima da face inferior
Distância do chuveiro a lateral da
da obstrução permitida para o defletor
obstrução (A)
do chuveiro (B)
mm
mm
≥ 1 050 e < 1 200 300
≥ 1 200 e < 1 350 380
≥ 1 350 e < 1 500 460
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Telhado
Obstrução
7.10.3.1.3 Os requisitos de 7.10.3.1.2 não se aplicam quando chuveiros são instalados em lados
opostos de uma obstrução.
7.10.3.2.2 Independentemente das regras desta subseção, as obstruções sólidas contínuas devem
cumprir os requisitos de 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3.
7.10.3.2.3 A menos que as exigências de 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3 sejam aplicáveis, para obstruções
com 200 mm ou menos de largura, conforme mostrado na Figura 35, os chuveiros devem ser instalados
de forma que fiquem localizados a uma distância de pelo menos três vezes a maior dimensão
da obstrução (por exemplo, tesouras, tubos, pilares e luminárias).
D Telhado
A
Obstrução
A
C
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Figura 35 – Pilar visto em planta e treliça vista em elevação – Distância mínima de obstruções
(CCAE)
7.10.3.2.4 Ramais
Chuveiros automáticos em pé devem ser posicionados, em relação a seus ramais, de acordo com
uma das alternativas a seguir:
a) em ramais com diâmetro nominal menor ou igual a 50 mm, os chuveiros automáticos podem ser
conectados diretamente;
c) chuveiros automáticos podem ser alimentados por um tubo prolongador, de forma que o defletor
fique no mínimo a 330 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 65 mm e 380
mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 80 mm.
7.10.3.3 Obstruções que impedem a descarga do chuveiro de atingir o risco a ser protegido
7.10.3.3.2 A distância horizontal mínima entre os chuveiros automáticos e a lateral de obstruções com
largura maior que 600 mm, localizadas inteiramente abaixo do chuveiro, deve estar de acordo com
a Tabela 21 e a Figura 36.
Teto
610 mm ou mais
B
7.10.3.3.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos vazados devem ser protegidos contra
a descarga dos chuveiros automáticos que se encontram nos níveis acima.
7.10.3.3.4 Quando a parte inferior da obstrução estiver localizada a 610 mm ou mais abaixo do defletor
do chuveiro automático, deve ser atendido o seguinte:
a) os chuveiros devem ser posicionados de modo que a obstrução fique centralizada entre chuveiros
adjacentes, conforme apresentado na Figura 37;
— a obstrução deve ter uma largura máxima de 600 mm, conforme Figura 37. Obstrução maior
que 600 mm localizada abaixo do chuveiro (CCAE);
— se a largura da obstrução for maior que 600 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem
ser instaladas abaixo da obstrução;
— a obstrução não pode prolongar-se mais que 300 mm para qualquer um dos lados do ponto
médio entre os chuveiros automáticos, conforme Figura 37;
— se o comprimento da obstrução exceder 300 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem
ser instaladas abaixo da obstrução;
d) uma distância mínima de 460 mm deve ser mantida entre o topo do armazenamento e a parte
inferior da obstrução, conforme Figura 37.
7.10.3.3.5 No caso de uma obstrução que esteja paralela ou diretamente abaixo de um ramal, deve
ser atendido o seguinte:
a) o chuveiro automático deve ser instalado a no mínimo 900 mm acima da parte superior
da obstrução, conforme Figura 38;
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
b) a obstrução deve ter uma largura máxima de 300 mm, conforme Figura 38;
c) a obstrução deve ter um comprimento máximo de 150 mm para ambos os lados da linha central
do ramal, conforme Figura 38.
Teto
600 mm
máximo
> 600 mm
Obstrução
300 mm
Eixo central
1/2 S 1/2 S
460 mm
mínimo S
Teto
900 mm 900 mm
mínimo 150 mm mínimo
máximo
Obstrução Obstrução
300 mm 300 mm
máximo máximo
7.10.4.1 Geral
7.10.4.1.1 Chuveiros automáticos ESFR devem ser instalados de acordo com a Tabela 22 e Figura 39.
Teto
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Obstrução
7.10.4.1.2 O requisito de 7.10.4.1.1 não se aplica quando chuveiros estão localizados em lados
opostos de obstruções menores que 600 mm de largura, desde que a distância do eixo central
da obstrução até os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros.
7.10.4.2.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções isoladas, como luminárias
e equipamentos singelos, que restringem o padrão de descarga de um único chuveiro, exceto
nos seguintes casos:
a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.10.4.1.1;
b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 600 mm de
largura e o chuveiro ESFR estiver instalado a 300 mm ou mais da borda mais próxima da obstrução;
c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm de
largura e localizada a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mm,
medidos horizontalmente até o chuveiro ESFR.
7.10.4.3.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções contínuas como dutos,
luminárias, tubulações e transportadoras etc., que restringem o padrão de descarga de dois ou mais
chuveiros, exceto nos seguintes casos:
a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo com
7.10.4.1.1;
b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm
de largura e localizada a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou no mínimo a 300 mm
horizontalmente distante do chuveiro ESFR;
c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 300 mm de largura
e localizada no mínimo a 300 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR;
d) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 600 mm de largura
e localizada no a mínimo 600 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR.
Chuveiros ESFR devem ser instalados no mínimo a 300 mm horizontalmente da borda mais próxima
de qualquer elemento estrutural de uma treliça aberta.
A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior. Caso
outras normas requeiram distâncias mínimas maiores, estas devem ser seguidas.
7.11.2 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros laterais
de cobertura-padrão
A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior.
7.11.3 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros de controle
para aplicação específica (CCAE)
A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior.
7.11.4 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros ESFR
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser de 900 mm ou maior.
b) espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4,6 m2;
c) quando forem usados materiais rígidos e as superfícies expostas tiverem um coeficiente de
propagação de chama de 25 ou menos, e o material tiver demonstrado não propagar o fogo da
maneira como foi instalado no local;
d) espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto, quando o
conteúdo de calor da face externa e do substrato do isolamento não exceder 11 400 kJ/m2;
e) entre forros compostos por forros e espaço oculto sem presença de material combustível.
7.12.1.2 Chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos que não podem ser usados para
armazenamento ou outros usos devem ser projetados para risco leve.
7.12.2 Shaft
7.12.2.1 Um chuveiro automático deve ser instalado no topo do shaft, exceto nos casos em que o
shaft for inacessível, incombustível ou de incombustibilidade limitada.
7.12.2.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis, um chuveiro automático deve ser
instalado a cada dois pavimentos. Caso a água desses chuveiros automáticos não consiga atingir
alguns pontos do shaft, estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais. Quando um shaft for
acessível e tiver superfícies incombustíveis, deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo.
7.12.3 Escadas
Chuveiros automáticos devem ser instalados sob todas as escadas, exceto em escadas enclausuradas.
7.12.4.1 Escadas rolantes, escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveiros
automáticos e barreiras de fumaça.
7.12.4.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura, devem ter profundidade
de pelo menos 460 mm e devem ser de material incombustível ou de combustibilidade limitada. Os
chuveiros automáticos devem ser espaçados a no máximo 1,8 m, e entre 150 mm e 300 mm de
distância da cortina, no lado externo à abertura (ver Figura 40).
7.12.4.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento ao redor de grandes
aberturas, como as encontradas em shopping centers, átrios e estruturas similares, quando todos os
níveis adjacentes forem protegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiverem
dimensões horizontais de 6 m ou maiores, e áreas de 93 m2 ou maiores.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
7.12.5.1 Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser instalados no fundo de cada poço de
elevador, a no máximo 600 mm acima do piso do poço, exceto quando este for fechado e incombustível
e não contiver fluidos hidráulicos combustíveis.
7.12.5.3 Quando instalados, chuveiros automáticos no topo do poço do elevador devem ser em pé ou
pendentes.
Quando combustível, o espaço sob plataformas externas de cargas deve ser protegido por chuveiros
automáticos, exceto quando todas as condições a seguir forem satisfeitas:
a) o espaço não pode ser acessível para armazenamento e deve ser protegido contra o acúmulo de
lixo trazido pelo vento;
b) o espaço não pode conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores que
utilizem combustíveis líquidos ou gasosos;
d) nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado, manuseado ou armazenado no
piso acima do espaço.
7.12.7.1 Marquises e similares de construção combustível e com largura maior que 1,2 m devem ter
proteção por chuveiros automáticos.
que transitória, independentemente do tipo de construção e largura, devem ter proteção por chuveiros
automáticos. A proteção dessas áreas pode ser para risco ordinário, desde que a altura de estocagem
seja máxima de 3,7 m.
7.12.7.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos em marquises e similares não combustíveis
exclusivamente para circulação de pessoas.
7.12.8.1 Todos os sistemas de chuveiros automáticos devem ser limpos internamente, quando
necessário.
7.12.8.2 Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral.
7.12.8.4 Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpeza
interna.
7.12.9.1 Curvas de retorno devem ser usadas quando chuveiros automáticos pendentes forem
alimentados por água crua ou outra fonte que contenha impurezas.
7.12.9.2 As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo de
sedimento (ver Figura 41).
7.12.9.3 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas de dilúvio nem quando forem usados
chuveiros automáticos pendentes secos.
Laje
Chuveiro
em pé
Niple cuto
Ø nom. 25 mm
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:29, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Ramal
Luva de
Ramal
redução
7.13 Proteção de áreas sem armazenagem com tetos e/ou telhados altos
(acima de 6,1 m)
7.13.1 Os critérios de proteção em áreas tetos e/ou telhados altos não utilizadas para armazenagem
devem seguir os parâmetros listados nas Tabelas 23 a 27.
160 a 4 140 ‒ ‒
Pendente
200 b 4 140 ‒ ‒
Leve
160 a 4 140 8 230
Em pé
200 b 4 140 8 230
160 a ‒ ‒ ‒ ‒
Pendente
Ordinário 200 b 8 230 ‒ ‒
‒ Grupos 1 e 2 160 a 12 140 8 230
Em pé
200 b 12 90 8 230
160 a ‒ ‒ ‒ ‒
Pendente
Extraordinário 200 b 12 230 ‒ ‒
‒ Grupos 1 e 2 160 a 12 140 12 230
Em pé
200 b 12 90 12 230
a Além de atender aos requisitos de densidade e área apresentados nesta Tabela, o cálculo de sistemas com bicos K 160 de cobertura
estendida deve considerar no mínimo a operação de seis chuveiros com pressão mínima de 0,8 bar.
b Além de atender aos requisitos de densidade e área apresentados nesta Tabela, o cálculo de sistemas com bicos K 200 de cobertura
estendida deve considerar no mínimo a operação de quatro chuveiros com pressão mínima de 1,2 bar.
8 Métodos de cálculo
8.1 Métodos utilizados
Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser dimensionados pelos seguintes métodos de cálculo:
tabela ou cálculo hidráulico.
O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos. Os casos onde
o cálculo por tabela é aceito estão em 8.4.2.
8.4.1 A Tabela 28 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidas
para riscos leves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por tabela. Para riscos
extraordinários e armazenamento, o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico; os
parâmetros de pressão e vazão devem ser baseados nos métodos de cálculo hidráulico, conforme 8.5.
mínima requerida
ocupação demanda de hidrantes) min
kPa
L/min
Risco leve 100 2 850 60
Risco ordinário 140 5 650 90
8.4.2 O método de cálculo por tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima
de 465 m2, ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por tabela.
Excepcionalmente, o método de cálculo por tabela pode ser usado em sistemas com área superior
a 465 m2, quando a vazão exigida pela Tabela 28 estiver disponível na base da coluna principal
a uma pressão residual mínima de 340 kPa, acrescida da pressão correspondente à diferença
de altura manométrica, desde a base da coluna principal até o chuveiro automático mais elevado
deste sistema.
8.4.3.1 As pressões residuais indicadas na Tabela 28 devem ser atingidas no chuveiro automático
hidraulicamente mais desfavorável em relação à coluna principal do sistema, o de menor pressão
residual.
8.4.3.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por tabela, a perda
de carga devida às válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável
no nível mais alto dos chuveiros automáticos.
8.5.1.1 Para fins de cálculo hidráulico e dimensionamento da reserva de água, a demanda do sistema
de hidrantes deve ser adicionada ao cálculo da demanda do sistema de chuveiros.
8.5.1.2 A demanda do sistema de hidrantes deve atender à Tabela 29, mesmo nos casos em que
os sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos sejam independentes.
8.5.1.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes devem atender à ABNT NBR 13714.
8.5.1.4 A demanda de chuveiros automáticos, quando projetados por cálculo hidráulico, deve ser
determinada pela Figura 42 e pela reserva, considerando a duração da Tabela 29.
A demanda de água dos chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade
e área da Figura 42, quando for usado o método de densidade e área ou o método baseado no recinto.
2,0 4,1 6,1 8,1 10,2 12,2 14,3 16,3
465 465
Área de operação (m2)
370 370
280 280
230 230
Extra Grupo 1 Extra Grupo 2
140 140
Leve Ordinário 1 Ordinário 2
Densidade (L/min/m2)
Em sistemas em vários tipos de riscos, a demanda de hidrantes deve atender a uma das seguintes
condições:
b) ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquele
risco;
c) ser a demanda de hidrantes do risco predominante, desde que os riscos mais graves estejam
localizados somente em recintos com área máxima de 40 m² e desde que nenhum deles seja
adjacente.
8.5.4 Restrições
No dimensionamento dos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, devem ser
consideradas as seguintes restrições:
a) em riscos leves e ordinários, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor
que 140 m2, deve ser usada a densidade para 140 m2;
b) em risco extra, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 230 m²,
deve ser usada a densidade para 230 m2;
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
c) a demanda de água de cortinas d’água deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos
do teto, no ponto de conexão. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior
pressão;
d) a demanda de água dos chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos ou sob
obstruções, como dutos, não precisa ser adicionada à demanda do teto, exceto em áreas
de armazenamento, que devem seguir a ABNT NBR 13792.
A demanda de água dos chuveiros automáticos deve ser determinada pelas curvas de densidade
e área da Figura 42. Ao utilizar a Figura 42, os cálculos devem satisfazer um ponto da curva
de densidade e área selecionada, não sendo necessário atender a todos os pontos dessa curva.
8.5.5.2.1 As densidades e áreas da Figura 42 devem ser usadas somente com chuveiros automáticos
tipo spray.
8.5.5.2.2 Chuveiros automáticos de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de risco
extra ou extraordinário.
8.5.5.2.3 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados em ocupações de risco leve e,
quando especificamente certificados, em ocupações de risco ordinário grupos 1 e 2.
8.5.5.2.4 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida, a área de projeto mínima deve ser
aquela que corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 42, ou à área protegida por cinco
chuveiros automáticos, escolhendo-se a maior entre as duas.
y
40 Altura do teto y
m
30 >3e<6 - 5 x + 55
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
<3 40
20
>6 0
10
NOTA y = − 5x + 55
x
3 6 9
8.5.5.3.2 O número de chuveiros automáticos na área de operação nunca pode ser menor que cinco.
8.5.5.3.3 Quando forem usados chuveiros automáticos de resposta rápida em tetos inclinados,
a máxima altura do telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área
de operação (ver 8.5.5.4).
8.5.5.3.4 Quando forem instalados chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros
automáticos no mesmo compartimento devem ser de resposta rápida.
A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade, quando
chuveiros automáticos tipo spray, incluindo chuveiros automáticos de resposta rápida, forem usados
em tetos com inclinação maior que 16,7 %.
Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, a área de operação deve ser aumentada em 30 %,
sem alteração da densidade.
Quando forem usados chuveiros automáticos de temperatura alta em ocupações de risco extra
ou extraordinário, a área de operação dos chuveiros automáticos pode ser reduzida em 25 %, sem
alteração da densidade, até o limite de 190 m2.
Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação, estes devem ser cumulativos,
com base na área de operação escolhida originalmente na Figura 42.
8.5.6.1 O fornecimento de água para chuveiros automáticos deve ser baseado no recinto que
apresentar a maior demanda.
8.5.6.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 42, correspondendo ao tamanho do recinto.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
8.5.6.3 Para utilizar o método de cálculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com
paredes com resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela
29.
8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 42, devem ser
aplicadas as restrições descritas em 8.5.4 a) e b).
a) risco leve: portas de fechamento automático, sem resistência mínima ao fogo;
b) risco leve sem proteção de aberturas: quando as aberturas não forem protegidas, o cálculo deve
incluir os chuveiros automáticos no recinto e dois chuveiros automáticos nos espaços comunicantes
mais próximos de cada abertura desprotegida. Caso o espaço comunicante tenha somente
um chuveiro, o cálculo deve incluir a operação desse chuveiro. Os chuveiros automáticos
escolhidos do recinto e dos espaços comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior
demanda hidráulica;
c) risco ordinário e extra ou extraordinário: portas automáticas ou de fechamento forçado com
resistência ao fogo compatível às das paredes.
8.5.6.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um
corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos providos de aberturas protegidas de
acordo com 8.5.6.5, o número máximo de chuveiros automáticos que precisa ser calculado é cinco.
8.5.6.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros
automáticos em uma ocupação de risco leve, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros
automáticos do corredor até o número máximo de cinco.
8.5.6.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros
automáticos, e as aberturas não forem protegidas, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros
automáticos do corredor até o número máximo de sete.
Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros automáticos, a área de operação
deve incluir todos os chuveiros automáticos na fileira até o número máximo de sete.
8.5.8.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d’água devem ser projetados por cálculo hidráulico
para descarregar 37 L/min por metro linear de cortina d’água, com descarga mínima de 55 L/min por
chuveiro.
8.5.8.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros automáticos da cortina d’água
e os da área de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água
da cortina e do sistema projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base
na demanda da área calculada.
8.5.8.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida, de modo a incluir
os chuveiros automáticos de teto adjacentes à cortina d’água.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
9 Plantas e cálculos
9.1 Plantas de trabalho e memória descritiva
9.1.1 As plantas de trabalho devem ser feitas em escala, em folhas de tamanho uniforme, com
uma planta por pavimento-tipo, e devem mostrar o indicado na lista a seguir, que se refere ao projeto
do sistema:
c) vista em corte da altura total, ou diagrama esquemático, incluindo informações sobre elementos
estruturais, quando necessário, para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de proteção
de tubulação não metálica;
h) todos os ambientes pequenos nos quais não são instalados chuveiros automáticos;
j) fabricante, tipo, modelo, fator K nominal e número de identificação dos chuveiros automáticos;
m) número de chuveiros automáticos ligados a cada coluna de alimentação, em cada pavimento;
n) número total de chuveiros automáticos em cada sistema de ação prévia ou sistema de dilúvio;
p) diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, é necessário
dimensionar somente um ramal típico;
r) tipos de conexões e uniões, e localização de todas as soldas e curvas. O instalador deve
especificar nas plantas todas as seções que são pré-montadas, em local isolado e protegido, e os
tipos de conexões que são usadas;
x) diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos, hidrantes, mangotinhos,
canhões monitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveiros
automáticos;
y) dimensões, localização e materiais da rede externa de água, assim como de válvulas e outros
acessórios;
z) informação sobre pontos da tubulação que são utilizados para sua lavagem interna;
aa) em caso de ampliação ou modificação do sistema existente, deve ser indicada uma parte
suficientemente grande do sistema existente para que todas as condições sejam claramente
demonstradas;
ab) em sistemas projetados por cálculo hidráulico, a informação hidráulica deve constar na legenda
da planta;
ae) indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculo
hidráulico;
af) vazão e pressão dinâmica requeridas, quantidade mínima de aplicação de água (densidade),
a área de aplicação de água e vazão necessária para hidrantes internos e externos, quando
aplicável;
ag) quantidade total de água e pressão dinâmica requeridas, indicada em um ponto de referência
comum de cada sistema;
ah) cotas relativas dos chuveiros automáticos, pontos de conexão e de fontes de abastecimento, ou
pontos de referência;
ai) se for usado o método de cálculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes
em todo o pavimento protegido;
al) diâmetro e localização de hidrantes, mostrando diâmetro e número de saídas, e se as saídas são
equipadas com válvulas-gaveta independentes. Se há gabinetes de mangueiras e equipamentos,
e o nome do fornecedor;
9.1.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer
equipamento especial, incluindo descrições, aplicações e limitações de quaisquer chuveiros
automáticos, equipamentos, tubulações ou conexões.
a) localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual,
com relação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s);
e) vazão;
f) data;
g) hora;
9.2.2 As seguintes informações sobre tratamento de água devem ser incluídas, quando requerido:
a) data;
d) descrição do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinário grupo 1);
— densidade mínima de água, em litros por minuto por metro quadrado (L/min/m2);
h) demanda total calculada, incluindo a demanda de hidrantes internos e externos e cortina d’água,
quando aplicável;
i) limitações (dimensão, vazão e pressão) apresentadas por chuveiros automáticos de cobertura
estendida ou outros chuveiros automáticos especiais.
m) anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas, ou para esclarecer
informações prestadas;
n) diagrama que deve acompanhar os cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direções
de fluxo nos ramais com chuveiros automáticos operando na área remota (ver Figura 44);
o) cálculo do fator K combinado de chuveiros automáticos em derivações, quando os cálculos não
se iniciarem no chuveiro.
38,15 64,80
801,25 412,91
22 9
89,03
712,22 501,94
21 8
87,82
624,40 589,76
20 7
87,63
536,77 677,39
19 6
85,32
451,45 762,71
18 5
87,78
363,67 850,49
17 4
88,01
275,66 938,50
16 3
88,44
187,22 1 026,94
15 2
92,74
94,48 1 119,68
1
14
94,48 1 214,16
Figura 44 – Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – Sistema tipo grelha
9.3.4 Uma representação gráfica da função matemática do cálculo hidráulico deve ser linearizada
pela representação da vazão em escala logarítmica (Q1.85) e deve incluir (ver Figura B.5):
9.4.1 Generalidades
9.4.1.1 As regras referentes aos sistemas dimensionados por tabela não se aplicam aos sistemas
dimensionados por cálculo hidráulico, sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemas
existentes, exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área.
9.4.1.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN 25, e os de
cobre ou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN 20.
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
9.4.1.3 O diâmetro dos tubos, quantidade de chuveiros automáticos por ramal e o número de ramais
por tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível.
9.4.1.4 O espaçamento entre chuveiros automáticos e todas as outras regras cobertas nesta Norma
e em outras aplicáveis devem ser observados.
9.4.2 Equações
9.4.2.1.1 A perda de carga em tubos deve preferencialmente ser determinada com base na equação
de Hazen-Williams, apresentada a seguir. Opcionalmente pode ser usada a equação universal de
perda de carga.
Qm 1,85 5
J = 605 4 ,87 10
C1,85dm
onde
C é o fator de Hazen-Williams;
9.4.2.1.2 A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte equação:
255Q 2
Pv =
D4
onde
9.4.2.1.3 A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte equação:
Pn = Pt − Pv
onde
9.4.3.1 As pressões nos pontos de cálculo hidráulico devem ser balanceadas com tolerância de 1 kPa.
9.4.3.2 A maior pressão no ponto de união e as vazões totais ajustadas devem ser transportadas
no cálculo hidráulico.
9.4.3.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para
ramais ou partes de sistemas usando a seguinte equação:
K p = Q ( p )0,5
9.4.4.1 Generalidades
A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica, com base nos
critérios da Seção 8 (ver Figura 45).
X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X
X
X
X
X X X X X X
A
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
B
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
C D
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
X X X X X
E
X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X
X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X
X
B
X
X
X X
X X
A X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X
X
B
X
X X
X X
X X
Quando o projeto for baseado no método de densidade e área, a área de operação deve ser retangular
e o comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vez
o valor da raiz quadrada da área de operação dos chuveiros automáticos, que deve permitir a inclusão
NOTA 1 Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer
posição, de B a E.
NOTA 2 Em sistemas tipo espinha de peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser
colocado na posição mais próxima à tubulação subgeral.
EXEMPLO Área de operação de 140 m2 e área de cobertura por chuveiro automático de 11,1 m2.
Área de operação
Número de chuveiros =
Área de chuveiro
140
= = 12, 7 = arredondar → 13
11,1
1, 2 140
Número de chuveiros automáticos por ramal = = 3, 84
3, 7
Quando o projeto for feito pelo método de cálculo por recinto, os cálculos devem considerar o recinto
e os espaços comunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidráulica (ver 8.5.6).
9.4.4.4.1 Em sistemas tipo grelha, o projetista deve verificar se a área de maior demanda hidráulica
está sendo utilizada.
9.4.4.4.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima
perda de carga da área de operação, com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos
os lados, nos mesmos ramais, a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas
de computador, que confirmem que a área de operação selecionada é a de maior perda de carga
(ver Figura 47).
1 X X X X X X
2 X X X X X X
3 X X X X X X
4 X X X X X X
A B C D E F
A1
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
A2
A3
9.4.4.5.1 A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se
as densidades e áreas de operação recomendadas em 8.5.5. A densidade deve ser calculada com
base na área de operação do chuveiro automático. A área coberta por um chuveiro automático é o
produto da distância horizontal entre chuveiros automáticos em um ramal e entre chuveiros automáticos
em ramais adjacentes, conforme 7.6.
9.4.4.5.2 Quando forem instalados chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro,
ou quando mais de duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais, tanto os ramais
quanto a fonte de abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água.
Cada chuveiro automático na área de operação e no restante do sistema dimensionado por cálculo
hidráulico deve ter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área
de operação do chuveiro. O cálculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto. A pressão calculada
em cada chuveiro automático deve ser usada para determinar a vazão desse chuveiro.
A perda de carga em tubos deve ser calculada pela equação de Hazen-Williams, com valores de C
da Tabela 30, conforme a seguir:
a) incluir tubos, conexões e equipamentos, como válvulas e filtros, e calcular as variações
de elevação que afetem a descarga dos chuveiros automáticos. Incluir chaves de fluxo somente
em tubos DN 50 ou menores;
c) calcular as perdas em tês e cruzetas quando houver mudança de direção de fluxo, com base
no comprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence;
d) o tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. O tê na base de um niple
de elevação deve ser incluído no niple de elevação. O tê ou cruzeta na interseção de uma
tubulação subgeral com uma tubulação geral deve ser incluído na tubulação subgeral;
e) não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo;
f) calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade
de menor diâmetro;
g) usar o comprimento equivalente para cotovelo-padrão em todas as curvas abruptas de 90°;
h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°;
i) perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro automático não pode ser considerada;
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
j) perdas de carga por meio de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base
na condição de pressão normal na entrada.
Placas de orifício ou chuveiros automáticos com diferentes diâmetros de orifício não podem ser usadas
para balanceamento de pressões do sistema.
9.4.4.9 Pressões
O cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn), calculada
pela diferença entre a carga de velocidade e a pressão total. Quando a Pn for usada, deve ser
em todos os ramais e tubulações subgerais, onde aplicável. O cálculo da vazão de um chuveiro
automático deve considerar o fator K nominal.
A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 48 kPa, a menos que
ensaios específicos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação
em questão.
9.5.1 Generalidades
9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com tabelas só pode ser utilizado se a área
do sistema for inferior a 465 m2. Entretanto, as tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas
Documento impresso em 06/06/2021 20:20:32, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
para ampliações e modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse
método.
9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico:
b) sistemas que utilizem tubulações que não de aço inoxidável ou cobre;
Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros automáticos
ligados a ela em um determinado pavimento.
Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como
uma só área com relação aos diâmetros dos tubos. As tubulações gerais e colunas de alimentação
devem ter o diâmetro necessário para alimentar o número total de chuveiros automáticos.
9.5.4.1 Ramais
Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.
Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes
alterações sejam feitas:
a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão;
b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.
Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 31. Áreas não compartimentadas que necessitem
de um número maior de chuveiros automáticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser
calculadas para risco ordinário.
50 10 50 12
65 30 65 40
80 60 80 65
90 100 90 115
100 Ver 7.3 100 Ver 7.3
9.5.4.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,
conforme as Figuras 48 a 50, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo
conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada
ramal não pode ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo
do teto/forro, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento dos tubos com diâmetro
até DN 65 deve ser feito conforme o indicado na Tabela 34, utilizando o maior número de chuveiros
automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.
DN50 DN50 DN50 DN40 DN40 DN40 DN32 DN32 DN25 DN25
Chuveiro em
espaço encoberto
Redução
Forro
305 mm
mínimo
Chuveiro Placa
Niple
Tê
Chuveiro em pé em Defletor
espaço encoberto em pé
Redução
Forro
(inferior)
Placa
Chuveiro pendente
Defletor pendente
Figura 50 – Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo do teto/forro
Tabela 32 – Número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto ou forro (risco leve)
Aço Cobre
DN (mm) Número de chuveiros DN (mm) Número de chuveiros
20 – 20 –
25 02 25 02
32 03 32 03
40 07 40 07
50 15 50 18
65 50 65 65
9.5.4.3.2 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior
que o número especificado na Tabela 32 para tubos de DN 65, o tubo que alimenta esses chuveiros
automáticos deve ser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 31,
para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução que
exigir o tubo de maior diâmetro.
9.5.5.1 Ramais
Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.
Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes
alterações sejam feitas:
a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão;
b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.
25 02 25 02
32 03 32 03
40 05 40 05
50 10 50 12
65 20 65 25
80 40 80 45
90 65 90 75
9.5.5.3.1 Quando a distância entre os chuveiros automáticos em um ramal for maior que 3,7 m,
ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o número de chuveiros automáticos para
um determinado diâmetro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 34.
65 15 65 20
80 30 80 35
90 60 90 65
9.5.5.4.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,
conforme as Figuras 48 a 50, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo
conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral, cada
ramal não pode ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos abaixo
de cada teto, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento de tubos com diâmetro
até DN 80 deve ser feito conforme mostrado na Tabela 35, utilizando o maior número de chuveiros
automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.
25 02 25 dois
32 04 32 quatro
40 sete 40 sete
50 15 50 18
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
65 30 65 40
80 60 80 65
9.5.5.4.3 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior
que número especificado na Tabela 35 para tubos de DN 80, o tubo que alimenta esses chuveiros
automáticos deve ser aumentado para DN 90 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 31
ou a Tabela 33, para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se
a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.
9.5.5.4.4 Quando a distância entre os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada for maior
que 3,7 m, ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos ramais
deve ser feito conforme a Tabela 34, levando-se em conta somente os chuveiros automáticos que
protegem a área ocupada, ou conforme a Tabela 35, escolhendo-se a solução que requerer o tubo
de maior diâmetro.
Os sistemas em áreas de risco extra ou extraordinário devem ser dimensionados por cálculo hidráulico.
Os sistemas em áreas de armazenamento devem ser dimensionados por cálculo hidráulico conforme
ABNT NBR 13792.
Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico
de acordo com as normas aplicáveis.
10 Aceitação de sistemas
10.1 Ensaios de aceitação
10.1.1 Condições gerais
10.1.1.1 Os ensaios de aceitação no sistema de chuveiros automáticos devem ser conduzidos por
profissional habilitado sob a supervisão de um responsável técnico, de acordo com os requisitos
10.1.1.2 Caso não ocorra o atendimento aos critérios estabelecidos em algum dos ensaios, deve-se
realizar as correções necessárias na instalação do sistema. Após a regularização das ocorrências,
deve-se refazer os ensaios até o atendimento dos requisitos.
10.1.2.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete 20 ou menos chuveiros
automáticos, o ensaio hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema. Caso a alteração
ou ampliação afete mais de 20 chuveiros automáticos, a nova parte do sistema deve ser isolada e
ensaiadas à pressão de 1 380 kPa no mínimo, durante 2 h. Modificações que não possam ser isoladas
não precisam ser ensaiadas a uma pressão superior à pressão de trabalho do sistema. As alterações
realizadas no sistema devem ser registradas e o projeto do sistema deve ser atualizado, gerando um
novo projeto “como construído”.
10.1.2.3 Aditivos e substâncias corrosivas, como silicato de sódio ou seus derivados, salmoura
ou outras substâncias químicas, não podem ser usados durante o ensaio hidrostático dos sistemas
ou para estancar vazamentos.
10.1.2.5 Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quando
instalados. Esses flanges devem ser numerados e o instalador deve possuir um método de registro
que assegure sua remoção ao término dos trabalhos.
O ensaio dos dispositivos de detecção de fluxo d’água, incluindo os circuitos de alarme, deve ser
realizado no dreno de ensaios. O ensaio deve gerar um alarme audível, iniciado até 5 min após
a abertura do dreno, que deve parar quando cessar o fluxo de água.
10.1.3.2 Dilúvio
A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser ensaiada de acordo com
o manual do fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também devem
ser ensaiadas.
A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema
seja estabilizada. As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de ensaio
do instalador.
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado,
sob pressão do sistema. Quando houver bombas de incêndios, este ensaio deve ser feito com estas
em funcionamento. Todas as válvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas sob
pressão do sistema para assegurar uma adequada operação.
As válvulas redutoras de pressão devem ser ensaiadas após a conclusão da instalação para assegurar
o seu funcionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a válvula regula
adequadamente a pressão de saída em condições de operação normal e com máxima pressão.
Os resultados do ensaio de fluxo de cada válvula redutora devem ser registrados no certificado
de ensaio e materiais do instalador. Os resultados devem incluir a pressão estática e a pressão
dinâmica residual, na entrada e na saída, assim como a vazão.
As válvulas de retenção devem ser ensaiadas para assegurar o seu adequado funcionamento. A vazão
mínima deve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes, se aplicável.
O instalador deve identificar o sistema de chuveiros automáticos dimensionado por cálculo hidráulico
com uma placa metálica ou de plástico rígido, à prova de intempéries, permanentemente marcada,
fixada com arame resistente à corrosão, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser
colocada na válvula de governo, válvula de ação prévia, ou válvula de dilúvio que controla a área do
projeto hidráulico correspondente. A placa deve incluir as seguintes informações:
Devem ser entregues ao responsável pela edificação, após a realização dos ensaios de aceitação,
conforme os requisitos e critérios dispostos em 10.1 e 10.2, os documentos apresentados em 10.3.1
a 10.3.6.
10.3.1 Relatório contendo os resultados obtidos nos ensaios descritos em 10.1.2 e 10.1.3, conforme
formulários apresentados no Anexo C. O relatório deve ser validado pelo profissional habilitado que
acompanhou os ensaios, o responsável técnico pela execução dos ensaios e o responsável ou
representante da edificação.
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
10.3.2 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pelo projeto executivo
e projeto legal do sistema de chuveiros automáticos.
10.3.4 Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico pela execução dos
ensaios de aceitação do sistema de chuveiros automáticos instalado.
Anexo A
(informativo)
Exemplos de ocupações
A.1 A classificação deste Anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às indicadas
na Tabela A.1.
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
estábulos
fabricação de produtos de couro
bibliotecas – áreas de prateleiras altas
áreas de usinagem
indústria metalúrgica
lojas
Risco ordinário – Grupo 2 fábricas de papel e celulose
processamento de papel
píeres e embarcadouros
correios
gráficas
oficinas mecânicas
áreas de aplicação de resinas
palcos
indústrias têxteis
fabricação de pneus
fabricação de produtos de tabaco
processamento de madeira
montagem de produtos de madeira
hangares
áreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis
fundições
extrusão de metais
fabricação de compensados e aglomerados
gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100
Risco extraordinário – Grupo 1 °F (38 °C)]
recuperação, formulação, secagem, moagem e vulcanização de
borracha
serrarias
processos da indústria têxtil: escolha da matéria-prima, abertura
de fardos, elaboração de misturas, batedores, cardagem etc.
estofamento de móveis com espumas plásticas
processamento de plásticos
limpeza com solventes
pintura e envernizamento por imersão
A.2 Para riscos especiais, são necessários critérios de projeto e instalação adicionais que não
se encontram nesta Norma. Na Tabela A.2, são relacionadas algumas Normas de proteção contra
incêndios em riscos especiais.
using chemicals
Laboratório
NFPA 45 (Proteção contra incêndios em
Armazéns
laboratórios de manuseio de
Áreas de manipulação
produtos químicos)
Water-cooling towers
Torres de resfriamento
NFPA 214 (Proteção contra incêndios em
Motores
torres de resfriamento)
Protection of records
NFPA 232 (Proteção contra incêndios em Salas de arquivos
arquivos eletrônicos)
Anexo B
(normativo)
B.1.1 Generalidades
B.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automáticos deve possuir pelo menos um abastecimento
de água exclusivo e de operação automática.
b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas, rios,
lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio;
B.1.2.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros automáticos fornecer água para outros
serviços, as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos, de modo
que a capacidade efetiva para os chuveiros automáticos seja sempre mantida com exclusividade.
B.1.2.3 O reservatório elevado deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível
baixo de água.
B.1.2.4 O reservatório elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a não
prejudicar o bom funcionamento do sistema de chuveiros automáticos.
B.1.2.5 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada a altura e a distância entre
o topo do tubo da tomada e o nível da água, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros
automáticos.
B.1.2.7 A reposição da capacidade efetiva deve ser dimensionada de modo que o tanque seja cheio
em no máximo 8 h.
B.1.2.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros automáticos
deve ser provido de válvula de retenção e válvula-gaveta.
B.1.2.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento para
limpeza por um período de no mínimo 15 anos.
B.1.2.10 O reservatório deve ser totalmente fechado, a fim de não permitir a entrada de luz solar
e/ou materiais estranhos que possam contaminar a água.
B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas,
açudes, represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
B.1.3.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada de sucção
da bomba de incêndio localizado junto ao fundo deste reservatório, conforme ilustram os exemplos
das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c), e Tabela B.1.
65 250 80
80 310 80
100 370 100
150 500 100
200 620 150
250 750 150
B.1.3.2 Para cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada a altura e a distância entre o nível
normal da água e o nível “X” da água, conforme os exemplos das Figuras B.1-a), B.1-b) e B.1-c).
B.1.3.3 O nível “X” é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba
em plena carga e é determinado pela distância “A” das Figuras B.1-a), B.1-b) e B.1-c).
B.1.3.4 Quando o tubo de sucção “D” dispuser de um dispositivo antivórtice, pode-se considerar
a dimensão “A” da Tabela B.1, sendo o nível “X” medido em relação à face superior do dispositivo.
B.1.3.5 No caso do exemplo da Figura B.1-b), não podem ser utilizados dispositivos antivórtice.
B.1.3.6 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de poço de sucção, como mostrado
em traço e ponto nos exemplos da Figura B.1), e com as dimensões mínimas “A” e “B” da Tabela B.1,
respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro “D” do tubo de sucção.
B.1.3.7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes
de água praticamente inesgotáveis, como açudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas
as dimensões indicadas nos exemplos da Figura B.2, e Tabela B.2.
B.1.3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras B.2-a) e B.2-b), a profundidade “d” da água em canais
abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção), abaixo
do menor nível da água conhecido da fonte, não pode ser inferior ao indicado na Tabela B.2, para
as correspondentes largura “W” e vazão “Q”.
B.1.3.9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto
da água conhecido da fonte.
B.1.3.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção independente com sua respectiva
câmara de decantação.
da água conhecido e a distância em relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos
da Figura B.1.
B.1.3.13 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade
de arame ou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nível da água e com uma área efetiva
de aberturas de no mínimo 150 mm2 para cada L/min da vazão “Q”. A grade deve ser suficientemente
resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução.
B.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operação, a outra
esteja separada para limpeza.
B.1.3.15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para
limpeza e manutenção.
B.1.3.16 No caso do exemplo da Figura B.2-c), o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação
mínima constante de 0,8 % no sentido da câmara de decantação.
B.1.3.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura B.2-c) deve ser
determinado pela seguinte equação:
D = 21, 68 Q0,357
onde:
B.1.3.18 Ainda no caso do exemplo da Figura B.2-c), a entrada do conduto de alimentação deve
possuir um ralo e estar submersa no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível conhecido do açude,
represa, rio, lago ou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm
de diâmetro.
B.1.3.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo deve atender aos requisitos
de B.1.2.2, B.1.2.3, B.1.2.4, B.1.2.6, B.1.2.7, B.1.2.9 e B.1.2.11.
Tabela B.2 – Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função da vazão
de alimentação
Profundidade
250 mm 500 mm 1 000 mm
W Q máx. W Q máx. W Q máx.
mm L/min mm L/min mm L/min
88 280 82 522 78 993
125 497 112 891 106 1 687
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
D
Capacidade efetiva
Nível “X” da água
D
“A”
Parede do poço
de sucção Tubo de sucção
“B” da bomba
Capacidade efetiva
Nível “X” da água
“A”
Parede do poço D
de sucção
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Mínimo 6 x D
Capacidade efetiva
Nível “X” da água
Tubo de sucção
da bomba
c) Reservatório com poço de sucção – Exemplo3
Menor nível de
água conhecido “X”
d “A”
h
“B”
Mínimo
4,4 √h Mínimo 5 x D 0,3 x D
Câmara de decantação Câmara de D
sucção
d
“A”
h
“B”
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Mínimo Mínimo
4,4 √h 5xD 0,3 x D
Câmara de decantação Câmara de D
sucção
D “A”
h
Conduto
“B”
Ralo
Mínimo Mínimo
4,4 √h 5xD 0,3 x D
Câmara de decantação D
Câmara de
sucção
B.1.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso, não podem estar sujeitos a danos
e, quando instalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificação protegida por chuveiros
automáticos ou isolada por parede corta-fogo.
B.1.4.2 Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar
a pressão interna.
B.1.4.3 Deve haver meios de reabastecer os tanques automática e permanentemente com água e ar.
B.1.4.4 As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas
de bloqueio e de válvulas de retenção, localizadas o mais próximo possível do tanque.
B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixa
pressão de ar, por meio de circuito elétrico, independentemente da bomba e do compressor de ar.
B.1.4.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos que
não o sistema de chuveiros automáticos ou o sistema de hidrantes e mangotinhos ligado à tubulação
do sistema de chuveiros automáticos.
B.1.4.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque.
B.1.4.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser ensaiada periodicamente sem
alteração de sua regulagem. Esta válvula deve ser dotada de meios que impeçam alterações na sua
regulagem por pessoas não autorizadas.
B.1.4.9 Devem ser mantidos em boas condições, verificando-se a cada três anos seu estado interno
e externo e efetuando-se limpeza e pintura, quando necessário.
B.1.4.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender
à demanda do sistema, durante o tempo especificado para o risco a ser protegido.
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
a) proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque, que deve ser no mínimo de 1/3;
b) pressão mínima requerida pelo chuveiro automático hidraulicamente mais desfavorável do local a
ser protegido, no momento em que o esvaziamento do tanque se completar;
c) posição do tanque em relação ao chuveiro automático hidraulicamente mais desfavorável do local
a ser protegido, aplicando-se uma das equações de B.1.4.12.
B.1.4.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação aos
chuveiros automáticos, aplicando-se uma das equações a seguir:
no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automático mais alto:
Anexo C
(normativo)
C.1 Geral
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Este Anexo apresenta as informações necessárias para registro das inspeções e ensaios iniciais de
sistemas de chuveiros automáticos e para inspeções, ensaios e manutenção de rotina. As Tabelas C.1
e C.2 devem ser utilizadas para registro dos ensaios de entrega dos sistemas. A Tabela C.3 deve ser
usada para determinar as frequências mínimas exigidas de inspeções, ensaios e manutenção.
C.2.2 Deve-se usar uma etiqueta de desativação do sistema para indicar que o sistema ou parte
dele foi desativado. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros e
em cada válvula de controle do sistema, indicando qual sistema, ou parte dele, está desativado.
C.2.3 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede de
proteção contra incêndios. Antes de ser dada a autorização, o responsável pela rede deve verificar se
foram tomadas as seguintes providências:
f) obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma
mais rápida possível;
g) em caso de desativação por mais de 4 h, as seguintes providências adicionais são sugeridas:
C.2.4 Quando o sistema for novamente ativado, o responsável pela rede deve verificar se foram
tomadas as seguintes providências:
a) realização de todas as inspeções e ensaios necessários para verificar se os sistemas envolvidos
estão operacionais;
b) notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado;
C.2.5 Para evitar alarmes falsos, o local que recebe a sinalização do alarme deve ser sempre
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
C.2.6 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção e assinado por responsável técnico, com
a anotação de responsabilidade técnica correspondente.
C.3 Inspeções
C.3.1.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão, materiais estranhos, tinta
e danos físicos, e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima, pendentes
ou em parede lateral). Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado, corroído, danificado,
operado ou em posição imprópria.
As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente. Devem estar em boas condições
e livres de danos, vazamentos, corrosão e desalinhamento. A tubulação dos chuveiros automáticos
não pode estar sujeita a sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados nos
tubos.
C.3.3 Suportes
Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente e não podem estar danificados
ou soltos. Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados.
C.3.4 Manômetros
Deve ser inspecionada trimestralmente, se existir, para verificar se está legível e adequadamente
fixada à coluna principal de alimentação.
C.3.7 Válvulas
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
C.3.7.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado,
ou deve ser eletricamente supervisionada.
C.3.7.2 As inspeções de válvula devem verificar se as válvulas estão nas seguintes condições:
c) acessíveis;
e) identificadas.
C.4 Ensaios
C.4.1.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos, ou uma
amostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório de ensaios.
Caso aprovados, os ensaios devem ser repetidos a cada dez anos. Chuveiros automáticos com
elementos de resposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser ensaiados e reensaiados
posteriormente a cada dez anos.
C.4.1.2 Uma amostra representativa de chuveiros automáticos é formada por um mínimo de quatro
peças, ou 1 % do número de chuveiros automáticos do sistema, escolhendo-se o maior dos dois.
Se um chuveiro da amostra não atender aos requisitos de ensaio, todos os chuveiros automáticos
representados por aquela amostra devem ser substituídos.
C.4.2 Manômetros
Devem ser substituídos a cada cinco anos ou ensaiados a cada cinco anos por comparação com
manômetros calibrados. Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3 % do fundo
de escala devem ser novamente calibrados ou substituídos.
C.4.3 Alarmes
C.4.3.2 Os ensaios em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitos
abrindo-se a conexão de ensaios (dreno de ensaios). As bombas de incêndio não podem ser desligadas
durante os ensaios.
C.4.3.3 Os ensaios em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser
feitos pela conexão de “by-pass”.
C.4.4 Válvulas
C.4.4.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta ou fechada anualmente, conforme
fique normalmente fechada ou aberta, e recolocada em sua posição normal. Válvulas com colunas
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:01, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção da haste, indicando que
a haste não se separou da válvula. Em válvulas com colunas indicadoras e válvulas-gaveta de haste
ascendente, deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente aberta para evitar emperramento.
Este ensaio deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo.
C.4.4.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. Um sinal distinto
deve indicar mudança da posição normal da válvula, tanto durante as duas primeiras voltas de um
volante ou quando a haste da válvula for movimentada um quinto da distância de sua posição normal.
O sinal não pode ser reiniciado em nenhuma posição da válvula, exceto na posição normal.
C.5 Manutenção
C.5.1.1 A substituição dos chuveiros automáticos deve ser feita com peças que tenham as mesmas
características de desempenho e construção.
C.5.1.2 Os chuveiros automáticos especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente
por peças de mesma fabricação, modelo, diâmetro do orifício, limite de temperatura, características
de resposta térmica e fator K.
C.5.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de seis) deve ser
proporcionalmente representativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros automáticos utilizados.
O armário de sobressalentes deve estar em local coberto, protegido das intempéries e de temperaturas
superiores a 38 °C.
C.5.1.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por spray podem ser protegidos dos resíduos
de tinta com sacos de papel de baixa gramatura. Os sacos devem ser substituídos sempre que houver
depósitos ou resíduos acumulados.
C.5.1.5 Chuveiros automáticos não podem ser alterados de maneira alguma, ou receber qualquer
tipo de ornamentação, tinta ou revestimentos, exceto quando feito pelo fabricante.
C.5.2 Válvulas
Endereço
Projeto Instalação em conformidade com o projeto? Sim ( ) Não ( )
Equipamentos usados correspondem aos especificados no projeto? Sim ( ) Não ( )
Se não, explicar divergências:
Instruções O responsável pelo uso dos equipamentos de combate a incêndios
foi instruído quanto à localização de válvulas de controle e sobre Sim ( ) Não ( )
cuidados e manutenção dos novos equipamentos?
Nome do responsável
Se não, explicar:
Localização
Edificações atendidas pelo sistema:
do sistema
Ano de Tamanho Temperatura de
Marca Modelo Quantidade
fabricação do orifício operação
Chuveiros
automáticos
Tipo de
Tubos e tubo
conexões Tipo de
conexões
Gongo ( ) Chave de fluxo ( ) Pressostato ( ) Tempo máximo para funcionamento
Outros ( ) _______________ por meio de dreno de ensaio
Alarme de
fluxo Marca Modelo min s
Endereço
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou
3,4 bar acima da pressão estática (pressão máxima) maior que 10,4 bar por 2 h. Todos os
vazamentos da tubulação aérea devem ser eliminados.
Descrição do
ensaio
Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não
pode exceder 0,1 bar em 24 h. Ensaiar tanques de pressão com nível normal de água e de
pressão de ar, e medir perda de pressão, que não pode ser maior que 0,1 bar em 24 h.
Endereço
Toda tubulação foi hidrostaticamente ensaiada a _______ bar por
Sim ( ) Não ( )
_______ h
Equipamentos funcionam adequadamente Sim ( ) Não ( )
Se não, explicar:
Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, é
garantido que não foram empregados aditivos e produtos químicos
corrosivos, silicato de sódio ou derivados de silicato de sódio, água Sim ( ) Não ( )
salgada ou salmoura, ou outros produtos químicos para ensaios dos
sistemas ou interrupção de vazamentos.
Ensaio de dreno - Leitura da pressão no manômetro a montante da válvula de governo com
Ensaios
dreno completamente fechado: ________ bar
Ensaio de dreno - Leitura da pressão residual no manômetro a montante da válvula de
governo com dreno completamente aberto: ________ bar
Tubulação subterrânea e interligação do sistema foram lavadas
internamente antes da conexão com a tubulação de chuveiros Sim ( ) Não ( )
automáticos
Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim ( ) Não ( )
Se forem usados chumbadores em concreto fixados por tiro, há
Sim ( ) Não ( )
amostra de ensaios?
Se não explicar
Flanges Nº em uso: Localização: Nº removidos:
cegos
Endereço
Cortes
Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os
Sim ( ) Não ( )
discos cortados da tubulação foram removidos?
(discos)
A placa de informações foi instalada? Sim ( ) Não ( )
Placa de
informações Se não, explicar:
hidráulicas
Testemunhas
Assinaturas
Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data
Endereço
Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim ( ) Não ( )
Equipamento usado foi aprovado Sim ( ) Não ( )
Projeto
Se não, explicar divergências:
Limpeza interna da tubulação: Deixar que a água flua até que se torne clara como indicado
e até que não haja presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma
extremidade aberta da tubulação. Vazão a não menos de 1 500 L/min por tubo DN 100,
3 300 L/min por tubo DN 150, 6 000 L/min por tubo DN 200, 9 300 L/min por DN 250, e
Descrição do
13 300 L/min por DN 300. Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a
ensaio
limpeza com a máxima vazão possível.
Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,8 bar por 2 h, ou 3,4
bar acima da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h.
Endereço
Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a
Sim ( ) Não ( )
norma _______ pela (companhia)
Se não, explicar:
Endereço
Observações Data em que a instalação foi entregue em funcionamento
Nome do instalador
Testemunhas
Assinaturas
Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data
Válvulas de controle
Semanal
(com lacre)
Válvulas de controle
Mensal
(com cadeado ou ligadas ao sistema de alarme)
Alarmes Trimestral
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:03, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
Manômetros Mensal
Conexão de inspeção
Mensal
(dreno de ensaio) Inspeção
Placa de dados Trimestral
Suportes Anual
Alarmes Trimestral/semestral
Bombas Semanal
Anual, ou conforme
Válvulas
necessário
Manutenção
A cada cinco anos, ou
Investigação de obstruções
conforme necessário
Bibliografia
[2] FM Global Property Loss Prevention Data Sheets 03-26 ‒ Fire Protection Water Demand For Non
Storage Sprinklered Properties
Documento impresso em 06/06/2021 20:21:03, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA