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SUMÁRIO
AULA 1 - CONSCIÊNCIA ECOLÓGICAO INÍCIO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................... 4
1.1 - A CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA ........................................................................................................ 4
1.2 - EDUCAÇÃO & CONSCIENTIZAÇÃO ............................................................................................... 4
1.2.1 - Evolução dos Conceitos de Educação Ambiental................................................................... 5
1.2.2 - Características da Educação Ambiental ................................................................................. 6
1.2.3 - Princípios da Educação Ambiental ......................................................................................... 6
1.2.4 - Objetivos da Educação Ambiental ......................................................................................... 6
1.2.5 - Fases do Trabalho em Educação Ambiental ......................................................................... 7
1.2.6 - Formas de Atuação ................................................................................................................ 7
AULA 2 - ECOLOGIA E POLUIÇÃO AMBIENTAL ................................................................................... 8
2.1 - CONCEITOS ................................................................................................................................... 8
2.2 - A VARIÁVEL AMBIENTAL NO CONTEXTO MUNDIAL .................................................................. 12
AULA 3 - GESTÃO AMBIENTAL ISO 14.000 E FERRAMENTAS DA GESTÃO AMBIENTAL.................. 16
3.1 – NORMAS TÉCNICAS ................................................................................................................... 18
AULA 4 - A SÉRIE ISO 14000: ............................................................................................................. 19
4.1 - ISO 14001 - INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 21
4.2 - CONCEITOS ................................................................................................................................. 23
AULA 5 - ESCOPO DA ISO 14001........................................................................................................ 24
5.1 - NBR ISO 14001 E O SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA) .................................................... 24
5.2 - DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DA IMPLEMENTAÇÃO DO SGA: ......................................................... 24
5.3 - VANTAGENS E DESVANTAGENS - ISO 14001 ............................................................................. 27
AULA 6 - GESTÃO AMBIENTAL GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS .................................................... 28
6.1 - INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 28
AULA 7 - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS........................................................................................ 28
7.1 – A MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS ................................................................................................. 31
AULA 8 - FINALIDADES DE UM SISTEMA DE GESTÃO DE RESÍDUOS............................................... 32
8.1 – METODOLOGIA DE IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS: ............................................... 32
AULA 9 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................................... 32
AULA 10 - DEFINIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS ............................................................................... 33
10.1 - CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS ............................................................................................... 33
AULA 11 – TRANSPORTE DE RESÍDUOS ............................................................................................ 36
O homem saiu das cavernas e passou a aspirar a uma vida melhor. De uma condição
primitiva, passiva diante da natureza, o homem evoluiu, estabelecendo uma relação de poder no
uso da terra para sobrevivência.
Com o desenvolvimento, a agressão à natureza foi ficando cada vez mais sofisticada. O
homem passou a dominar a natureza antes mesmo de aprender a dominar a si mesmo. Hoje,
começa a perceber que tem que parar de agredir.
É comum andar de carro e jogar lixo pela janela. É comum poluir. É comum derrubar
árvores. É comum degradar o solo. É comum desviar o curso dos rios, é comum acabar com os
rios. É comum limpar nossa casa, mas não respeitar a limpeza da cidade. É comum desrespeitar a
vida. O homem, na ânsia pelo desenvolvimento, tornou a vida objeto do seu desejo. Reconquistar
o valor da vida, agora, está sendo muito difícil.
- Persuasão moral;
- Taxação por emissão de poluentes;
- Incentivos pela não emissão de poluentes;
- Bolsa de “permissões de emissão.
CONSCIENTIZAÇÃO
REAPROVEITAR
Recircular/Recuperar/ Abordagem Corretiva
Reutilizar
TRATAR
Abordagem Passiva
DISPOR
Como se pode observar, na educação ambiental, os seguintes aspectos deverão estar inter-
relacionados:
Éticos;
Políticos;
Sociais;
Econômicos;
Científicos;
Tecnológicos;
Culturais;
Ecológicos.
Sensibilização;
Mobilização;
Informação;
Ação.
Nenhuma das fases pode ser desenvolvida isoladamente ou de modo linear, necessitando
enfatizar os réus inter-relacionamentos. A Educação Ambiental não pode se resumir a uma delas
somente, sendo que todas devem ocorrer sob o nosso planejamento, controle e avaliação
permanente.
Ecologia Ciência do habitat – A ciência das relações do organismo com o meio ambiente.
O pensamento ecológico mais adequado, para Lago e Pádua (1989), pode ser dividido em
quatro segmentos:
Ecologia natural:
Procurar entender as leis que regem a dinâmica da vida da natureza através do
funcionamento dos ecossistemas.
Ecologia social:
Estuda as relações do homem com o meio ambiente e como a ação humana costuma
incidir destrutivamente na natureza;
Conservacionismo:
Concebido a partir da percepção da destruição ambiental provocada pela ação humana, e
da consequente luta pela preservação dos recursos naturais;
Ecologismo:
Nascido da percepção da atual crise ecológica como consequência de um modelo de
civilização insustentável sob o ponto de vista ecológico, exigindo além de medidas parciais de
conscientização ambiental, outras soluções mais complexas, tais como uma mudança na
economia, na cultura e na própria maneira dos homens se relacionarem entre si e com a natureza.
Trata-se, portanto, de um projeto político de transformação social, calcado em princípios
ecológicos e no ideal de uma sociedade não opressiva e comunitária.
2.1 - CONCEITOS
Biosfera: sistema que inclui todos os organismos vivos da terra interagindo com o
ambiente físico, como um todo.
Espécime: exemplar de uma espécie viva, ou pequena quantidade, que serve para teste.
Poluição ambiental: toda ação ou omissão do homem que, através da descarga de material
ou energia atuando sobre as águas, o solo e o ar, cause um desequilíbrio nocivo, seja de curto ou
longo prazo, sobre o meio ambiente.
ANOTAÇÕES
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Esquema.01:
A poluição:
Poluição Orgânica:
A eutrofização das águas, isto é, o crescimento descontrolado de algas e plantas aquáticas, por
conta da presença de excesso de nutrientes (nitratos, fosfatos).
Poluição Inorgânica:
Poluição térmica :
AR: “...As chaminés são os símbolos mais agressivos para caracterizar o processo de uma
região”
Danos:
À Saúde;
Aos materiais – abrasão, deposição, ataque químico direto ou indireto;
Às propriedades da atmosfera – visibilidade (fatores metereológicos – efeito estufa);
À vegetação – redução da penetração da luz, deposição de poluentes no solo, penetração dos
poluentes pelos estômatos das plantas;
À economia – custo benefício.
SOLO: “...A contaminação do solo está sempre relacionada com a contaminação da água”. Porção
superficial da terra que proporciona substrato para a vida vegetal e animal.
Constituintes:
Partículas minerais – Si, Al, Fé, Ca, Mg, K, Ti, Mn, Na, N, P, S;
Fontes de poluição:
A questão ambiental foi tratada, por muitos anos, como uma externalidade do processo
produtivo, dando origens a desperdícios e à degradação do meio ambiente. Na visão dos
economistas neoclássicos, os problemas ambientais dos estilos de desenvolvimento e suas
preocupações limitavam-se à alocação de bens e recursos em curto prazo, onde os problemas
ambientais só passavam a ser de caráter econômico, quando era necessário otimizar o uso dos
recursos naturais. Estes não eram considerados com preço definido, até por ser um bem livre no
qual não havia raridade, em consequência sua utilização e deteriorização não representavam
custo para o usuário. O mercado já não tem mais essa concepção, há uma preocupação crescente
com a utilização dos recursos naturais, atentando para que essa não acarrete problemas às
gerações futuras.
Tal teoria não foi muito aceita principalmente pelos países em desenvolvimento, uma vez
que só o cancelamento das ambições de crescimento e desenvolvimento econômico seriam a
solução para evitar o desastre ecológico. Os países ricos continuariam ricos, mas estagnados e aos
países pobres não restaria outra solução a não ser contentarem-se com sua condição de pobreza.
Em 1972 foi realizada a 1ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, na Suécia,
ficando conhecida como a Conferência de Estocolmo. A Conferência deu origem a Declaração
sobre o Meio Ambiente Humano, contendo 26 princípios, mostrando que o desenvolvimento
industrial e o crescimento desordenado da população trazem como consequência a exploração
dos recursos naturais, a perda da diversidade biológica, comprometendo os ecossistemas,
principalmente em países pobres. O desenvolvimento deveria acontecer de forma a preservar o
meio ambiente e a realizar uma exploração mais racional dos recursos naturais, atendendo às
necessidades da sociedade.
Após dez anos da conferência de Estocolmo, em maio de 1982, a Organização das Nações
Unidas (ONU), durante uma sessão do Conselho de Administração do PNUMA, em Nariobi, propôs
a criação de uma comissão independente para estudar os problemas ambientais. Sendo criada em
1983, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Comissão de Brundtland),
presidida pela Sra. Gro Brundtland, então ex-Primeira Ministra da Noruega, possuía a finalidade de
apresentar “uma agenda global de mudanças”.
A Conferência do Rio – 92 sugeria que, entre outros aspectos, o encontro viesse a avaliar
tendências de políticas e ações dos países e organizações internacionais para proteger e aprimorar
o meio ambiente, além de examinar como os critérios ambientais haviam sido incorporados nas
políticas e no planejamento econômico e social desde a Conferência de Estocolmo.
Em dezembro de 1997, mais de 160 países reuniram-se em Kyoto, Japão para dar
continuidade às negociações sobre a redução de gases do efeito estufa. As discussões sobre as
medidas necessárias para reduzir a interferência humana no clima terrestre são o desdobramento
da Convenção do Clima, assinada pela maioria dos países durante a Conferência das Nações
Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que teve lugar no Rio de Janeiro, em 1992.
Para alguns especialistas, o acordo acertado em Kyoto é muito tímido diante da urgência
de medidas para se combater as mudanças climáticas.
Em novembro de 2000 foi realizada a Conferência de Haia a fim de que fosse impulsionado
o cumprimento de do Protocolo de Kyoto; porém, esse intuito foi fracassado, segundo a visão do
Chefe da Delegação Brasileira pela insistência norte-americana em modificar o protocolo. Já a
Inglaterra culpou a França pelo insucesso do encontro.
11%. Com isso subiram os custos: para atingir as metas de Kyoto, os EUA gastariam US$ 100
bilhões por ano. Foi proposto pelos EUA, no intuito de minimizar os gastos com a redução da
emissão, que o carbono sequestrado pelas suas florestas fosse abatido das emissões, o que não
agradou os países europeus.
Dez anos depois da ECO-92, no Rio de Janeiro, cujos frutos foram praticamente nulos, os
representantes de 191 países não souberam ou não quiseram mudar em Johannesburgo o rumo
do mundo, onde a pobreza se multiplica e a destruição ambiental põe em perigo a sobrevivência
do planeta. Ao ler o Plano de Ação e a Declaração de Johannesburgo, os dois documentos
elaborados nesta cúpula que serão uma espécie de bíblia prática do desenvolvimento sustentável
durante anos, os dirigentes políticos e membros de ONGs (organizações não governamentais) não
escondem sua decepção. A lista de fracassos se soma a questão da energia. O plano de ação não
inclui metas precisas de energias renováveis, como queriam Europa e América Latina.
Alvo das críticas das ONGs e de países em vias de desenvolvimento por não ter ratificado o
protocolo de Kyoto e bloquear vários acordos, os Estados unidos parecera, ser o único país
satisfeito com o resultado de Johannesburgo.
As questões que entraram nesse debate afetam a vida de todo o planeta. O tema que
permeou todas as discussões é o que o planeta vai ter que fazer para mudar os rumos e caminhar
para a sustentabilidade.
Os acidentes ocorridos nas últimas décadas fizeram com que as organizações avaliassem
seu posicionamento frente às questões ambientais, pois qualquer incidente ambiental pode levar
à geração de grandes passivos ambientais, resultando em multas e penalidades, destruindo muitas
vezes a imagem da empresa perante aos consumidores.
A relação entre as empresas e o meio ambiente tem mudado nos últimos anos. A nova
legislação ambiental brasileira e o interesse da população pelo tema obrigaram as empresas a
adotarem o discurso e, em alguns casos, a prática de eficiência ecológica. Essa postura ainda está
incipiente, e há muito trabalho a ser feito para que se possa atingir o desenvolvimento
sustentável: em outras palavras, compatibilizar crescimento econômico e qualidade ambiental.
O que é a ISO?
A ISO (Organização Internacional de Padronização) é uma entidade não governamental,
com sede na Suíça, que elabora normas internacionais, isto é, especificações e procedimentos que
devem ser seguidos no mundo inteiro. Sua sigla é uma referência à palavra grega ISO, que significa
igualdade.
Constituída como uma organização não governamental, a ISO tem por missão promover o
desenvolvimento da normalização e atividades correlatas no mundo, com vistas a facilitar as
trocas internacionais de bens e serviços e para o desenvolvimento da cooperação nas esferas
intelectual, científica, tecnológica e de atividades econômicas. Os acordos da ISO resultam em
acordos internacionais que são publicados como Normas Internacionais.
O que é a ABNT?
A ABNT foi fundada em 1940 e é considerado o único órgão responsável pela normalização
técnica do país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro. Elabora
as normas brasileiras, além de as traduzirem e de adaptarem as normas à realidade brasileira.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como fórum nacional de
normalização através da Resolução nº 07 do CONMETRO, de 24.08.92.
O que é o INMETRO?
O INMETRO é o único organismo credenciador brasileiro. Trata-se de uma autarquia
Federal, vinculada ao Ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, que atua
como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, normalização e qualidade
industrial (CONMETRO). O INMETRO objetiva fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua
Normas técnicas
Para a ISO, “normas são acordos documentados contendo especificações técnicas e outros
critérios precisos para serem empregados, consistentemente, como regras, guias ou definições de
características, para garantir que materiais, produtos, processos ou serviços estejam adequados
ao seu propósito.”
Objetivos da normalização
SIMPLIFICAÇÃO Redução da crescente variedade de
procedimentos e tipos de produtos.
COMUNICAÇÃO Proporciona meios mais eficientes para a
troca de informação entre o fabricante e o
cliente, melhorando a confiabilidade das
relações comerciais e de serviços.
ECONOMIA Visa a economia global, tanto do lado do
produtor como do consumidor
SEGURANÇA A proteção da vida humana e da saúde é
considerada como um dos principais
objetivos da normalização.
PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR As normas trazem à comunidade a
possibilidade de aferir qualidade dos
produtos
ELIMINAÇÃO DAS BARREIRAS A normalização evita a existência de
COMERCIAIS regulamentos conflitantes sobre produtos
e serviços em diferentes países,
facilitando assim o intercâmbio comercial.
Tabela.02:
Com isso a ISO criou, em 1991, o grupo SALVA – Grupo Aconselhador Estratégico do
Ambiente, responsável por promover a aproximação da Gestão Ambiental com a Gestão da
Qualidade.
Em 1992, através das recomendações do SALVA, foi criado o Comitê técnico (TC) 207, em 4
de março de 1993, com o objetivo de formular normas universais para o gerenciamento
ambiental, passíveis de certificação por entidades credenciadas.
A nova série ISO 14000 foi, então, projetada para cobrir sistemas de administração
ambientais, avaliação de desempenho ambiental, etiquetas ambientais, análise do ciclo de vida e
aspectos ambientais em padrões de produto.
Convém observar que esta norma não estabelece requisitos absolutos para o desempenho
ambiental além do comprometimento, expresso na política de atender à legislação e
regulamentos aplicáveis e com a melhoria contínua. Assim duas organizações que desenvolvam
atividades similares, mas que apresentem níveis diferentes de desempenho ambiental, podem,
ambas, atender aos seus requisitos.
14020
Selos ambientais e declarações
14025
Todas as normas da Série ISO 14000 são de adesão voluntária. Atuam de acordo com a
exigência mercadológica. Se a norma fosse obrigatória, ela perderia o valor de norma e atuaria
como legislação ambiental, que é obrigatória.
A NBR ISO 14001 é a única norma da série 14000 utilizada para fins de certificação,
enquanto os 16 documentos restantes já publicados e os outros 10 documentos em elaboração
são documentos que fornecem diretrizes para auxiliar as organizações a desenvolver e manter
seus Sistemas de Gestão Ambiental, bem como para ajudá-los com os elementos dos programas
de gerenciamento ambiental (como, por exemplo, a avaliação do ciclo de vida), e com as
ferramentas de identificação e avaliação de aspectos e impactos ambientais.
A ISO 14001 pode ser usada para implantação e desenvolvimento de um SGA, credenciado
ou não. A certificação é o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, que
uma organização possui processos, produtos ou serviços em conformidade com determinadas
normas previamente estabelecidas.
A norma ISO 14001 foi redigida de forma a aplicar-se a organizações de todos os tipos e
portes e para adequar-se a diferentes condições geográficas, culturais e sociais.
A Gestão Ambiental se faz com o atendimento da organização, dos fatores e dos processos
que interagem no espaço e no tempo, justamente com a avaliação das interações humanas sobre
o meio. O modelo básico para implementação de um SGA (esquema 02) depende da implantação,
implementação e manutenção dos seguintes requisitos:
1. Compromisso e política;
2. Planejamento;
3. Medição e avaliação;
4. Análise Crítica e Melhoria.
ANOTAÇÕES
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MELHORIA
CONTÍNUA
Esquema.02
POLÍTICA AMBIENTAL
REVISÃO AO
GERENCIAMENTO PLANEJAMENTO
•Aspectos ambientais;
•Requisitos legais e outros;
•Programa de GA;
•Objetivos e metas
MONITORAMENTO
E AÇÕES CORRETIVAS
•Monitoramento e medição;
•Identificação de não conformidades e
ações preventivas e corretivas;
•Registros; IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO
22
Gestão da Qualidade Ambiental
4.2 - CONCEITOS
Para a organização um SGA deve estabelecer uma política ambiental adequada a sua
própria realidade, que identifique os aspectos ambientais significativos, os requisitos legais
relevantes, estabelecendo os objetivos e metas ambientais em um programa de Gestão
Ambiental.
Política Ambiental:
É uma declaração da organização, expondo suas intenções e princípios em relação ao seu
desempenho ambiental global, que provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos e
metas ambientais. É definida, implantada, implementada e mantida pela alta administração da
empresa, através de um processo de melhoria contínua. A Política Ambiental deve ser comunicada
a todas as partes interessadas, ou seja, ao público interno (acionistas, empregados, prestadores de
serviço, etc) ao público externo (órgãos regulamentadores, clientes, organizações não
governamentais) e ao público em geral.
Melhoria Contínua:
É o processo de aprimoramento do SGA de forma a melhorar o desempenho ambiental
geral, em conformidade com a política ambiental.
A ISO 14001 requer uma Política Ambiental desenvolvida pela empresa e apoiada por sua
alta administração. A política deve ser clara e estar relacionada com a Legislação Ambiental,
acentuando um compromisso de melhoria contínua. O propósito da ISO 14001 não é só ajudar
companhias a melhorarem o seu desempenho ambiental, mas também estabelecer e definir
padrões para melhoria de seu sistema organizacional.
a) Política ambiental:
A Alta organização deve definir a política ambiental da organização e, por sua vez, a
organização deve assegurar que:
b) Planejamento:
- Aspectos ambientais:
- Objetivos e metas:
Estabelecer e manter objetivos e metas ambientais documentadas em todos os níveis
relevantes da organização.
c) Implementação e Funcionamento:
- Estrutura e responsabilidades:
Funções, responsabilidades e níveis de autoridade devem ser definidos, documentados e
comunicados para facilitar uma Gestão Ambiental eficaz.
A alta administração deve designar uma pessoa para que a represente para assumir
funções, responsabilidades e autoridade definidas para assegurar que as exigências do SGA
sejam estabelecidas, implementadas e mantidas e para relatar o desempenho do SGA a alta
administração.
- Comunicações:
Criar procedimentos para:
Comunicação interna;
Receber, documentar e responder comunicações relevantes por parte das entidades
externas interessadas;
- Documentação do SGA:
Estabelecer e manter, em papel, ou em meio eletrônico para:
Descrever os elementos essenciais de um SGA e suas interações;
Fornecer diretrizes para a documentação pertinente.
- Controle de documentos:
Procedimentos para controlar todos os documentos exigidos todos os documentos exigidos a fim
de assegurar que:
Os documentos possam ser localizados;
Os documentos sejam avaliados, revisados e aprovados periodicamente quanto a sua
adequação;
Versões atuais dos documentos serem disponíveis onde requeridos;
Documentos obsoletos sejam removidos;
Documentos obsoletos retidos sejam apropriadamente identificados como tais.
- Controle operacional:
A organização deve identificar e planejar as operações associadas aos aspectos ambientais
significativos identificados com coerência com a sua política, objetivos e metas, de modo a
garantir que estas são realizadas sob condições especificadas, através da:
• Definição, implementação e manutenção de procedimentos documentados para controlar
situações nas quais a sua inexistência possa conduzir a desvios relativamente à política ambiental,
objetivos e metas;
• Definição de critérios operacionais nos procedimentos;
• Definição, implementação e manutenção de procedimentos relacionados com aspectos
ambientais significativos identificados ao nível dos bens e dos requisitos aplicáveis aos
fornecedores, incluindo subcontratados.
- Monitoramento e medição:
Procedimentos para monitorar e medir regularmente as características chave das
operações e atividades que possam ter um impacto significativo sobre o meio ambiente.
- Registros:
Procedimentos para identificação, manutenção e disposição dos registros ambientais.
- Auditoria do SGA:
Programa e procedimentos para auditorias periódicas do SGA para determinar:
Se o SGA está em conformidade com o que foi planejado e com a norma ISO 14001;
Se o SGA foi implementado e é mantido;
Para fornecer informações à alta direção.
A alta administração deve em intervalos por ela determinados, realizar análises críticas do
SGA para assegurar que o mesmo esteja sempre adequado e eficaz.
Vantagens:
- Abre um maior espaço no mercado, pois a empresa passa a apresentar um diferencial que
a torna mais competitiva;
- Remoção de barreiras alfandegárias;
- Ser voluntária;
- Permite criar uma nova consciência, promovendo um maior equilíbrio entre a proteção
ambiental e atividades socioeconômicas;
- Permite que seja revisada e aprimorada em intervalos de tempos o que contribui para
adaptar-se à realidade e ao nível de elaboração de normas;
- É uma norma que não é restritiva, ou seja, foi redigida a aplicar-se a organizações de todos
os tipos e portes e, para adequar-se a diferentes condições geográficas, culturais e sociais;
- Atendimento à legislação ambiental.
6.1 - INTRODUÇÃO
É importante, antes de começarmos falar sobre a problemática dos resíduos, ressaltar que
existe diferença entre RESÍDUO e LIXO e apresentar as suas definições.
O RESÍDUO é qualquer material que sobra após uma ação ou processo produtivo. Diversos
tipos de resíduos (sólidos, líquidos e gasosos) são gerados nos processo de extração de recursos
naturais, transformação, fabricação ou consumo de produtos e serviços. Esses resíduos passam a
ser descartados e acumulados no meio ambiente causando não somente problemas de poluição,
como caracterizando um desperdício da matéria prima originalmente utilizada. O RESÍDUO SÓLIDO
é oriundo de: residências, estabelecimentos comerciais, indústrias, hospitais e urbano.
O LIXO é definido como qualquer coisa que seu proprietário não quer mais e que não
possui valor comercial. Se o material não tiver nenhuma possibilidade de se reintegrar na cadeia
produtiva, ou seja, não tiver nenhum consumidor em potencial.
Todo ser vivo interage com seu ambiente e produz resíduos. Tais resíduos podem estar na
forma de matéria ou energia. A menos que o ambiente possa dispô-los convenientemente, eles
poderão interferir no ciclo vital. De modo que a presença, o lançamento ou a liberação nas águas,
no ar ou no solo de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, quantidade,
concentração ou características em desacordo com os padrões de qualidade ambiental
estabelecidos legalmente, provocando assim, interferência prejudicial aos usos preponderantes
das águas, do ar e do solo. Estará ocorrendo o que pode se definir como poluição ambiental.
O maior nível de exigência para o atendimento aos requisitos legais está levando o gerador
a criar procedimentos para tratar o seu resíduo, tornando-se necessário lidar com o resíduo como
uma parte integrante do processo.
Estes estudos devem enfocar a diminuição do volume e/ou toxicidade, tanto quanto
possível, dos resíduos gerados, tratados ou dispostos. Devendo incluir qualquer atividade de
redução do consumo e desperdício na fonte, reuso ou reciclagem de materiais descartados.
ANOTAÇÕES
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Vantagem
Reciclagem / Reuso Fora do Processo Ambiental Relativa
Medidas
de DISPOSIÇÃO FINAL
Controle
BAI X A
Gestão da Qualidade Ambiental
30
Gestão da Qualidade Ambiental
a) Redução na fonte;
b) Reaproveitamento;
c) Reciclagem.
Produtos: redução dos impactos negativos ao longo do ciclo de vida de um produto desde
a extração de matérias-primas até a sua disposição final; Serviços: incorporação das preocupações
ambientais no planejamento e entrega dos serviços.
REUSO: é qualquer prática ou técnica que permite a reutilização do resíduo, sem que o mesmo
seja submetido a um tratamento que altere as suas características físico-químicas.
Aproveitar os resíduos gerados na forma mais otimizada possível, seja pelo gerador ou por
terceiros;
Implementar sistemas de gestão de resíduos;
Obtenção de licenças e certificações ambientais;
Atuar preventivamente para reduzir a poluição provocada;
Reduzir os custos de tratamento dos resíduos gerados.
Sensibilização;
Preparar plano de ação para: coleta, manuseio e armazenamento;
Ações de medição, monitoramento e avaliação de desempenho;
Revisões críticas.
Inventário de resíduos;
Segregação;
Acondicionamento;
Transporte;
Armazenamento;
Destinação final;
Procedimentos de emergência;
Treinamento.
Público: gerados nos serviços de limpeza urbana tais com varrição de vias públicas,
limpezas de praias, de galerias, de córregos e terrenos baldios, podas de árvores e limpeza de
áreas de feiras livres, compostos por restos de vegetais diversos e embalagens.
Outros: resíduos que não se enquadram nas categorias anteriores e aqueles provenientes
de serviços de varrição de logradouros públicos, da limpeza das galerias e bocas de lobo (bueiro).
De acordo com a NORMA NBR –10.004, os resíduos são classificados em função de suas
propriedades físicas, químicas e ou infectocontagiosas, e na concentração de contaminantes
presentes em sua massa que causem riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública. Estes
critérios classificam os resíduos em três classes:
Obs.: Os resíduos radioativos não são classificados pela NBR 10.004, pois estes resíduos são de
competência exclusiva da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
As características que conferem periculosidade a um resíduo são:
- Reatividade: reagem com outras substâncias podendo liberar calor, energia ou formar
substâncias tóxicas, corrosivas ou inflamáveis;
Ex.: Lixo hospitalar; tintas; solventes; amianto; lâmpadas fluorescentes; óleo lubrificante usado;
graxas; latas de lubrificantes vazias; frascos plásticos de amostras de combustíveis; tambores;
bombonas; resíduos oleosos; resíduos de laboratório; borra do SAO; borra de tanques; trapos /
estopa usada; areia e terra contaminadas por óleo; baterias; filtros de combustíveis e produtos
químicos; PCB´s; embalagens contaminadas com produtos perigosos.
São aqueles que não se enquadram nas classificações de Resíduos Classe I – perigosos ou
de resíduos Classe III – inertes, podendo ter propriedades como: combustibilidade,
biodegradabilidade ou solubilidade em água.
Ex: Madeira; rochas; terra; plásticos; polímeros; sucatas metálicas; vidros; papel/papelão.
Coletores:
Funcionários da limpeza pública, ou garis, que atuam na coleta dos resíduos nas fontes
geradoras. Eventualmente o termo coletores é também empregado para designar os recipientes
para descarte de resíduos, como cestos, lixeiras, caçambas e containers.
Referências Normativas:
NBR –9191 – Sacos plásticos para acondicionamento do lixo – classificação
NBR –12980 – Coleta, varrição e acondicionamento de resíduos sólidos urbanos
NBR –13332 – Coletor - compactador de resíduos sólidos e seus principais componentes
NBR –13333 – Caçamba estacionária de 0,8 m3, 1,2 m3e 1,6 m3para a coleta de resíduos sólidos
por coletores-compactadores de carregamento traseiro.
NBR –13334 – Caçamba estacionária de 0,8 m3, 1,2 m3e 1,6 m3para a coleta de resíduos sólidos
por coletores-compactadores de carregamento traseiro - Dimensões
NBR –13463 – Coleta de resíduos sólidos
Os resíduos considerados perigosos para o transporte são classificados pela Portaria 204 do
Ministério dos Transportes e/ ou pela Classe I da NBR 10.004. Estes resíduos serão transportados
para fins de disposição final, reciclagem, reprocessamento, eliminação por incineração,
coprocessamento ou outro método de disposição.
Referências Normativas:
PORTARIA 204 do Ministério dos Transportes de 20 de maio de 1997
DECRETO Nº 96.044 – Aprova o regulamento para o transporte de produtos perigosos
NBR –7500 – Símbolos e risco e manuseio para transporte e armazenamento de materiais.
NBR –7501 – Transporte de produtos perigosos (terminologia).
NBR –7503 – Ficha de emergência para o transporte de produtos perigosos.
NBR –7504 – Envelope para transporte de produtos perigosos.
NBR –8285 – Preenchimento da ficha de emergência para transporte de produtos perigosos.
NBR –8286 – Emprego sinalizado nas unidades de transporte e de rótulos nas embalagens de
produtos perigosos.
NBR –9734 – Conjunto de equipamentos de proteção individual para avaliação de emergência e
fuga no transporte rodoviário de produtos perigosos.
NBR –9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de produtos
perigosos.
NBR –12710 – Proteção contra incêndio por extintores, no transporte rodoviário de produtos
perigosos.
NBR –13095 – Instalação e fixação de extintores de incêndio para carga, no transporte rodoviário
de produtos perigosos.
NBR –13221 – Transporte de resíduos
NBR –14619 – Transportes de Produtos Perigosos – Incompatibilidade química
11.1 – ACONDICIONAMENTO
Landfarming;
Aterro Industrial;
Coprocessamento em fornos de cimento;
Incorporação em artefatos de cerâmica;
12.1 - RECICLAGEM
Dentre as diversas formas de tratamento e/ou destinação final de resíduos, sem dúvida, é a
reciclagem a maneira mais adequada, pois além de segura essa maneira de lidar com resíduos
contribui sobremaneira para a proteção ambiental, segurança das pessoas e redução dos custos.
Reaproveitar ao máximo os resíduos de forma com que estes possam minimizar os custos
da empresa, como uma medida de economia e para não que haja desperdícios. Por outro lado
diminui a quantidade de resíduo a ser gerada e tratada.
Para que a reciclagem seja eficiente é necessário que o material seja segregado de maneira
adequada. A reciclagem é o resultado de uma série de ações integradas de gerenciamento do lixo
para que se obtenha matéria-prima na manufatura de novos produtos.
a) Segregação de materiais:
Hoje em dia existem associações e empresas organizadas de acordo com o tipo de produto
fabricado. Há basicamente dois caminhos para a segregação de materiais:
Coleta seletiva;
Usina de lixo ou triagem.
SIMBOLOGIA UTILIZADA
Alguns modelos de rotulagem para coleta de material para reciclagem.
Fig.02: Simbologia
Padrão de cores para coletores (de acordo com a Resolução CONAMA No 275/01):
AZUL – Papel
VERMELHO – Plástico
AMARELO – Metal
VERDE – Vidro
Um programa de coleta seletiva deve ser parte de um sistema amplo de gestão integrada
do lixo sólido que contempla também a coleta regular, uma eventual segunda etapa de triagem e
finalmente a disposição final adequada.
A coleta seletiva não é uma atividade lucrativa de um ponto de vista de retorno imediato,
pois a receita obtida com a venda dos recicláveis não cobrirá as despesas extras do programa. No
entanto, é fundamental considerar os custos ambientais e os custos sociais, que podem ser
bastante reduzidos.
As usinas de Triagem são empregadas para a separação dos materiais recicláveis do lixo
proveniente da coleta e transporte usual. Conjuntamente com a Usina de Triagem, é comum
existir a compostagem da fração orgânica do lixo, com a retirada dos materiais reciclados o
restante é matéria orgânica.
Não altera o sistema convencional de coleta, apenas o caminhão passa na usina de triagem
ao invés de ir para o aterro;
Possibilita o aproveitamento da fração orgânica (compostagem).
12.4 - LIXÕES
Acrescenta-se a esta situação o total descontrole dos tipos de resíduos recebidos nestes
locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados de serviços da saúde e de
indústrias. Comumente, ainda, associam-se aos lixões a criação de animais a presença de pessoas
de baixa renda que encontram no lixo uma forma de sobrevivência (os catadores), que residem no
próprio local.
solo, segundo normas específicas, de modo a evitar danos ou riscos à saúde e à segurança,
minimizando os impactos ambientais.
Esta técnica utiliza-se dos princípios para confinar o lixo na menor área possível, reduzindo
o seu volume ao mínimo praticável, e para cobrir o lixo assim depositado com uma capa de terra
com frequência necessária, mas pelo menos ao fim de cada jornada.
É uma técnica de disposição de resíduos sólidos municipais no solo, sem causar danos ou
riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Esse método utiliza
alguns princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada
de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.
Com essa técnica de disposição produz-se, em geral, poluição localizada. Assim não
havendo impermeabilização de base comprometendo a qualidade do solo e das águas
subterrâneas. Tampouco haveria sistema de tratamento de percolado (chorume mais água de
infiltração) ou extração e queima controlada dos gases gerados.
A instalação de um aterro deste tipo é regido por legislação própria que tem por objetivo
diminuir os impactos ambientais. Para tanto, sistemas de impermeabilização, drenagem,
tratamento de gases e efluentes são imperativos.
Dependendo do local onde for instalado, caso haja lencóis hídricos próximos, o
monitoramento é exigido também.
12.8 - COMPOSTAGEM
- Método natural:
A fração orgânica do lixo é levada para um pátio e disposta em pilhas de formato variável. A
aeração necessária para o desenvolvimento do processo de decomposição biológica é
conseguida por revolvimentos periódicos, com o auxílio de equipamento adequado. Tempo – 3
a 4 meses.
- Método acelerado:
A aeração é forçada por tubulações perfuradas, sobre as quais se colocam as pilhas de lixo, ou
em reatores, dentro dos quais são colocados os resíduos, avançando no sentido contrário ao
da corrente de ar. Após esse processo segue idêntico ao método natural. Tempo no reator – 4
dias. Tempo total de compostagem – 2 a 3 meses.
Vantagens da compostagem
Redução de 50% do lixo destinado ao aterro;
Economia da vida útil do aterro;
Aproveitamento agrícola da matéria orgânica;
Reciclagem de nutrientes para o solo;
Processo ambientalmente seguro;
Economia de tratamento de efluentes (chorume)
12.9 – INCINERAÇÃO
indicada para resíduos de unidade de saúde ou perigosos. É fundamental que haja grande
quantidade de materiais secos comburentes.
Ao incinerar os resíduos, o que acontece é uma mera mudança de estado (de sólidos e
pastosos a gasosos), e não o seu desaparecimento, podendo esta emissão de material particulado
e de gases (CO, etc) causar graves problemas de poluição atmosférica.
Os remanescentes da incineração são gases (CO2, SO2, NS, OS), água, escórias (de 15 - 20%
do total constituída por metais ferrosos, cinzas, material incombustível). Além da disposição em
aterro, outra destinação adequada é sua reutilização como material de cobertura dos aterros
sanitários ou para correção do solo.
12.10 – COPROCESSAMENTO/INCORPORAÇÃO
CIMENTO
Como é feito?
Argila, calcário, areia e uma pequena quantidade de compostos contendo ferro são
aquecidos num forno robusto e de grande porte, à altas temperaturas, durante tempo suficiente
para reagirem quimicamente e se transformarem em pequenas bolas chamadas clínquer. O
clínquer é então misturado com gesso e moído formando um pó bastante fino, chamado cimento,
componente vital dos edifícios, estradas, casas e escritórios.
Utilizando resíduos como insumo alternativo as indústrias cimenteiras obtêm uma redução
no consumo dos insumos tradicionais e combustíveis fósseis não renováveis (redução no uso de
recursos naturais), com uma grande redução nos custos de produção mantendo o preço
competitivo com os preços internacionais e mantendo os níveis de produção e de emprego.
Todos os resíduos são compostos por materiais orgânicos e inorgânicos. A parte orgânica é
queimada, enquanto que a parte inorgânica, basicamente sílica e metais, passam a fazer parte do
cimento, ou são aprisionados por dispositivos de controle de poluição do ar.
Estudos minuciosos são feitos para que o aceite de resíduos que possam ser utilizados com
segurança (sem causar poluição) e que sejam compatíveis com o processo de fabricação do
cimento.
Resíduos como restos de solventes, tinta endurecida, borras de óleo, pneus velhos, etc.
CERÂMICA
12.11 - LANDFARMING
Portanto, é recomendável a disposição sobre áreas que não tenham alta permeabilidade, ou
próximas de aquíferos importantes para abastecimento de água.
Uma das grandes vantagens do sistema são os baixos custos de implantação e operação e a
desvantagem é a necessidade de grandes áreas.
A utilização deste sistema no Brasil é recente, tendo sido iniciada a sua utilização pela
indústria do petróleo. São os resíduos oriundos de refinarias e terminais, de limpeza de tanques,
separadores água-óleo, bacias de tanques e equipamentos.
12.12 - REUTILIZAÇÃO
12.13 PLASMA
Este gás ionizado é chamado de plasma. O gás sob o estado de plasma apresenta boa
condutividade elétrica e alta viscosidade quando comparado a um gás no estado normal. Um
gerador de plasma (tocha de plasma) é um dispositivo que transforma energia elétrica em calor
transportado por um gás.
Pirólise completa da substância orgânica, assim como funde e pode vitrificar certos
resíduos inorgânicos;
Alta densidade de energia possibilita a construção de reatores de menores dimensões para
mesmas capacidades, também favorece a construção de equipamento móvel;
Favorece a pirólise de substâncias sensíveis a radiação ultravioleta, como os
organoclorados.
IMPORTÂNCIA / DEFINIÇÃO:
A identificação dos Aspectos ambientais tem como objetivo a obtenção dos respectivos
Impactos ambientais das atividades, dos produtos e/ou dos serviços de uma determinada
organização.
13.2 - DEFINIÇÕES:
Impacto ambiental: qualquer mudança no meio ambiente, seja ela adversa ou benéfica, e
que resulte, total ou parcialmente, das atividades, produtos e serviços da organização.
Aspecto ambiental significativo: todo aspecto ambiental que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.
Na implantação do SGA;
Nas modificações dos processos, produtos e serviços de organizações que já possuem um
SGA;
Nas alterações da legislação ambiental;
Exigência das partes interessadas.
13.4 - CLASSIFICAÇÃO
1- Natureza
1-4 – Impacto sinergético: resultante de dois ou mais impactos, cujo efeito é superior a
simples soma dos impactos originais.
2- Característica espacial:
2-1 – Impacto local: quando a ação afeta apenas o próprio sítio e suas imediações.
2-2 – Impacto regional: quando o impacto se faz sentir além das imediações do sítio onde se
dá a ação (área de influência direta do projeto). A Resolução CONAMA define todo e qualquer
impacto ambiental que afete diretamente no todo ou em parte, o território de dois ou mais
estados.
2-3 – Impacto estratégico: quando o componente ambiental afetado tem relevante interesse
coletivo ou nacional.
3- Característica temporal:
4- Duração:
5- Característica de reversibilidade:
5-1 – Impacto reversível – quando o fator ou parâmetro ambiental afetado, cessada a ação,
retorna as suas condições originais.
5-2 – Impacto irreversível – quando uma vez ocorrida a ação, o fator ou parâmetro ambiental
afetado não retorna a suas condições originais em um prazo previsível.
Magnitude: pode ser classificada em alta, média e baixa. Para a avaliação da magnitude
podem ser consideradas a quantidade envolvida, a toxicidade associada, a gravidade da
consequência, etc.
A seleção da atividade, produto ou serviço deve ser criteriosa, de tal modo que sua
abrangência seja suficientemente grande e genérica para ter significado e suficientemente
pequena e detalhada para ser compreendida. É recomendável que disponha-se de uma lista de
atividades, produtos e serviços a serem considerados para o levantamento de aspectos e impactos
ambientais.
Nesta etapa, devem ser levantados os impactos ambientais reais e potenciais, positivos
e negativos, relativos a cada aspecto ambiental levantado.
15.1 INTRODUÇÃO
Do ponto de vista puramente legislativo, o nosso país encontra-se em uma posição que não
é de todo ruim, sendo certo que, em muitos aspectos, o nosso arcabouço legislativo é mais bem
estruturado do que o de muitos países do chamado primeiro mundo. Possuímos uma base legal
mínima capaz de assegurar a proteção ao meio ambiente.
A Lei Fundamental de 1988, naquilo que diz respeito ao meio ambiente e à sua proteção
jurídica, trouxe uma imensa novidade em relação àquelas que a antecederam. Além de ser dotada
de um capítulo próprio para as questões ambientais, a Constituição Federal trata das obrigações
da sociedade e do Estado brasileiro para com o meio ambiente ao longo de diversos outros
artigos.
O direito estabelecido pelo artigo 225 é bastante complexo e possui uma enorme gama de
implicações em sua concepção mais profunda. Para a conceituação do conteúdo deste direito, são
necessários diversos recursos e conhecimentos que não são jurídicos. Configura-se, assim, a
interdisciplinariedade da matéria ambiental.
A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade
prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos. O órgão ambiental
competente poderá estabelecer prazos de validade específicos para a Licença de Operação (LO) de
empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a
encerramento ou modificação em prazos inferiores. Na renovação da Licença de Operação (LO) de
uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho
ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior, respeitados os
limites estabelecidos.
Caberá ao CONAMA fixar os critérios básicos, segundo os quais serão exigidos estudos de
impacto ambiental para fins de licenciamento, contendo, entre outros, os seguintes itens:
a) Pessoas físicas;
b) Pessoas jurídicas.
a) penal;
b) administrativa;
c) civil.
A responsabilidade penal daqueles que praticam atos contra o meio ambiente encontra
seu fundamento jurídico na própria Constituição da República Federativa do Brasil. Entretanto, a
Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, Lei de Crimes Ambientais, se apresenta como uma
tentativa de uma lei uniforme e única sobre o tema. Os conceitos básicos do Direito Penal
permanecem válidos e fundamentais para a responsabilização do autor do ilícito penal.
ANEXOS
NOÇÕES DE ECOLOGIA
Conceitos:
Conjunto de conhecimentos relacionados com a economia da natureza - a investigação de todas as
relações entre o animal e seu ambiente orgânico e inorgânico, incluindo suas relações, amistosas
ou não, com as plantas e animais que tenham com ele contato direto ou indireto, - numa palavra,
ecologia é o estudo das complexas inter-relações, chamadas por Darwin de condições da luta pela
vida. Foi assim que Ernest Haeckel, em 1870, definiu ecologia.
Níveis de organização:
Conjunto de entidades, sejam elas genes, células, ou mesmo espécies, agrupadas em uma ordem
crescente de complexidade.
Genes-células-tecidos-órgãos-sistemas-espécies-populações-comunidades-
ecossitemas-biosfera
Espécie - Dois ou mais organismos são considerados da mesma espécie, quando podem se
reproduzir, originando descendentes férteis. Desta forma, fica claro que, a menos que haja a
intervenção humana, como no caso do jumento e da égua, naturalmente não ocorre reprodução
entre indivíduos de espécies diferentes.
Populações - São formadas por organismos da mesma espécie, isto é, um conjunto de organismos
que podem se reproduzir produzindo descendentes férteis.
Fatores abióticos – É um conjunto formado por regime de chuvas, temperatura, luz, umidade,
minerais do solo enfim, toda parte não viva.
Ecossistemas - Em um determinado local, seja uma vegetação de cerrado, mata ciliar, caatinga,
mata atlântica ou floresta amazônica, a todas as relações dos organismos entre si, e com seu meio
ambiente, ou dito de outra forma, a todas as relações entre os fatores bióticos e abióticos em uma
determinada área, chamamos ecossistema.
Biosfera - A terra é composta por vários ecossistemas sejam eles aquáticos, terrestres ou até
mesmo aéreos. A soma de todos estes ecossistemas chamamos de biosfera. Portanto, a biosfera
seria a parte na qual ocorre vida no planeta e na qual a vida tem o poder de ação sobre o mesmo.
Fig.03:
Florestais - Podem ser formados no Brasil por vegetação de cerrado, caatinga, matas
ciliares, mata atlântica e floresta amazônica; sendo caracterizados por apresentar uma
grande estratificação, ou seja, existem plantas e animais ocorrendo em diferentes alturas
(estratos);
Dunas - No Brasil, não existem desertos, e sim dunas que ocorrem em algumas regiões (Sul e
Nordeste), e caracterizam-se por apresentarem solos arenosos, vegetação rasteira - porém
escassa - e uma fauna pouco diversificada.
Rios - Além dos rios, teríamos ainda riachos e mananciais; são chamados também de
lóticos (de lotus, lavado).
Mares - Os mares são as regiões com a maior variedade de vida do planeta; pode parecer
surpreendente, mas nem as florestas tropicais igualam-se as regiões litorâneas que
também são chamadas de pelágicas.
Paredões rochosos e praias - Ambos ecossistemas são fortemente influenciados pela água
do mar, seja através das marés, ou da pressão exercida pela água.
Brejos - Qualquer área que fique coberta por água doce, pelo menos em alguma época do
ano é considerado um alagado. Os brejos também são importantes, pois abrigam uma
grande variedade de espécies de aves e mamíferos aquáticos ou semi-aquáticos.
POLUIÇÃO AMBIENTAL
Tipos de poluição
1. Poluição hídrica
Poluição da água é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas, que
possa importar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem estar das populações, causar dano à
flora e à fauna, ou comprometer o seu uso para fins sociais e econômicos.
Quando se fala em poluição das águas, devem ser abrangidas não só as águas superficiais como
também as subterrâneas.
Fontes de poluição da água: resíduos urbanos, tanto os industriais quanto os rurais, que são
despejados voluntária ou involuntariamente.
Fig.10 e11
Fig.12-15
2. Poluição atmosférica
Para que se entenda melhor o que é poluição atmosférica, é de suma importância que se
conheça a composição normal do ar, que pode ter alguma variação de região para região.
Composição do ar:
Conceito de poluição do ar: “a modificação da sua composição química, seja pelo desequilíbrio
dos seus elementos constitutivos, seja pela presença de elemento químico estranho, que venha
causar prejuízo ao equilíbrio do meio ambiente e consequentemente à saúde dos seres vivos”.
Principais danos: meio ambiente natural, séria ameaça ao patrimônio cultural da humanidade,
corroendo as obras talhadas em mármore.
Fig.16-18
- Efeito estufa: fenômeno de elevação da temperatura média da Terra, que ocorre pelo aumento
considerável na concentração de gás carbônico na atmosfera, provocado principalmente pela
queima de combustíveis fósseis e desmatamentos, formando assim uma espécie de “coberta”
sobre a Terra impedindo a expansão do calor.
O crescente aumento do teor do gás carbônico na atmosfera faz com que a temperatura da Terra
esteja em constante crescimento, o que pode ocasionar grandes distúrbios climáticos.
Presença do ozônio: troposfera, camada da atmosfera em que vivemos, e também em zonas mais
altas da estratosfera, entre 12 e 50 km de altitude.
Função: proteger o planeta da incidência direta de grande parte dos raios ultravioleta, que é um
dos componentes da radiação solar.
- Graves doenças no ser humano, como câncer de pele, distúrbios cardíacos e pulmonares,
queimaduras, problemas de visão, etc;
3. Poluição do solo:
A poluição do solo e do subsolo consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração,
acumulação, injeção ou enterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos
poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso.
O solo é um recurso natural básico, constituindo um componente fundamental dos
ecossistemas e dos ciclos naturais, um reservatório de água, um suporte essencial do sistema
agrícola e um espaço para as atividades humanas e para os resíduos produzidos.
Controle da qualidade do solo: envolve vários aspectos: produção agrícola ou pastoril, qualidade
dessa produção, planejamento urbano, conservação ou preservação de matas e florestas, etc.
Fig.19-20:
4. Poluição sonora:
É a produção de sons, ruídos ou vibrações em desacordo com as precauções legais, podendo
acarretar problemas auditivos irreversíveis, perturbar o sossego e a tranquilidade alheia.
Consequências: pode causar ainda mau humor, doenças cardíacas e, consequentemente, queda
na produtividade física e mental.
Principais causas: barulho de automóveis, aviões, obras, gritarias etc., podendo ser mais ou menos
nociva, conforme sua duração, repetição e intensidade (em decibéis).
Fontes de poluição sonora: bares, casas noturnas, trânsito intensos e corredores de tráfego,
excesso de barulho no ambiente de trabalho, ruídos acima das especificações produzidos por
eletrodomésticos
Fig.21-22
5. Poluição visual:
Trata-se da degradação do ambiente natural ou artificial que provoca incômodo visual.
O excesso de outdoors, propagandas, cartazes etc., faz com que a cidade fique visualmente
poluída, pois estes além de deixarem a cidade feia, ainda torna-a cada vez mais suja, devido aos
papéis que são jogados na rua.
Fig.23:
6. Poluição Luminosa
Uma das mais modernas formas de poluição é a poluição luminosa, caracterizada pelo excesso
de brilho artificial produzido pelo homem nos centros urbanos e que tem prejudicado as
condições de visibilidade noturna dos corpos celestes.
Fig.24
7. Poluição radioativa
Consequências: causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia,
tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários
órgãos, etc.
Tipos:
- substâncias radioativas naturais: são as substâncias que se encontram no subsolo, e que
acompanham alguns materiais de interesse econômico, como petróleo e carvão, que são trazidas
para a superfície e espalhadas no meio ambiente por meio de atividades mineratórias;
- substâncias radioativas artificiais: substâncias que não são radioativas, mas que nos reatores ou
aceleradores de partículas são “provocadas”.
Fontes poluidoras: indústrias, medicina, testes nucleares, carvão, radônio, fosfato, petróleo,
minerações, energia nuclear, acidentes radiológicos e acidentes nucleares.
Por último podemos observar que em qualquer dos tipos acima expostos, a poluição pode
ocorrer principalmente por meio de:
- Agentes bacteriológicos: tendo como causas esgotos e adubos, e consistindo na contaminação
por bactérias, vírus e outros micróbios portadores de doenças;
- Agentes químicos: tendo como causas óleos, inseticidas, detergentes sintéticos, adubos químicos
e esgotos, e consistindo na contaminação por meio de elementos químicos que podem destruir a
fauna e a flora;
- Agentes físicos: tendo como causas erosão, húmus, vegetação e a própria atividade humana,
resultando alteração da cor, gosto, cheiro e temperatura da água;
- Partículas radioativas: caracterizada pela presença de materiais radioativos das centrais ou
explosões nucleares.
Fig.25
BIBLIOGRAFIA
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Juris, 2000.
Estudo de Impacto Ambiental – EIA. Relatório de impacto ambienal – RIMA. Manual de
Orientação. Governo do estado de São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente.
FALCONI, Vicente Campos. TQC – Controle da Qualidade Total no estilo Japonês. 4ª edição,
Bloch Editores S/A .Rio de Janeiro. 1992.
JORNAL DO MEIO AMBIENTE. Ano VI- Edição nº 68 – Agosto de 2001.
KOMPAC engenharia – Coletânia de documentos sobre incineração
NETO, Pedro Penteado de Castro . Classificação de resíduos industriais – CETESB – Encontro
técnico sobre resíduos industriais. Rio de Janeiro, 1985.
OPPELT, E.T. Incineration of Hazardous Wastes: A critical revew. Journal of the air pollution
control association. V. 37, nº 5. 1987.
COLETÂNIA DE NORMAS ISO 14000 – ABNT Fórum nacional de normalização. Rio de Janeiro.
1998
REIS, Maurício J. L. ISSO 14000 – Gerenciamento ambiental- um novo desafio para sua
competitividade. Quality Mark. Rio de Janeiro. 1996.
Constituição Federal, 1988;
Lei 6.938 de 1981, “Política Nacional de Meio Ambiente”;
Lei 9.605 de 1998, “Lei de Crimes Ambientais”;
Decreto 99.274 de 1990.
http://professorridaltovaz.blogspot.com/2015/01/ecossistemas-brasileiros.html (Imagem
página 54);