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1
º
Período
Introdução a gestão
ambiental
Introdução a
gestão ambiental
Projeto gráfico
Núcleo de Educação a Distância
Editoração eletrônica e capa
Núcleo de Educação a Distância
Revisão
Núcleo de Educação a Distância
Impressão
##
Ficha catalográfica
[Biblioteca Dr. Geraldo Viana Cruz (Univale)]
2011
Univale Virtual - Núcleo de Educação a Distância
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Cep.: 35020-220
Governador Valadares - MG
Telefone: (33) 3279-5512
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Sumário
1 Biodiversidade e sua importância . . . . . . . . . . . . . . . 12
1.1 Biodiversidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.2 Os ciclos globais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3 Aspectos econômicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.1 Índice Dow Jones de Sustentabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
4 Educação ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
Desejamos que, com a obtenção deste recurso didático, você tenha em mãos mais um
instrumento capaz de ampliar seus conhecimentos, transformar sua forma de pensar
e agir através da construção de novos saberes.
Capítulo 1
organismos vivos, a grande maioria composta por microrganismos. Atualmente
os biólogos e os demais profissionais das ciências naturais já identificaram cerca
de 1,4 milhão de espécies com predomínio dos insetos com cerca de 751 mil
espécies identificadas, seguido pelas demais classes de animais superiores com
281 mil espécies. As espécies vegetais identificadas são cerca de 249 mil. Os
fungos e espécies do gênero protista somam um pouco mais de 135 mil espécies.
A água existente no planeta nas suas diversas formas (água líquida dos rios
e mares, congeladas nas geleiras e na forma de vapor na atmosfera) compõe
a hidrosfera. A litosfera é composta de rocha e uma fina camada da crosta
terrestre onde se localiza o solo.
Capítulo 1
(plantas, animais e microrganismos). Apesar da sua grande importância para
a vida no planeta, comparando com uma maçã, a biosfera tem espessura
semelhante a sua casca. Os sistemas estão intimamente interligados e qualquer
alteração nos sistemas interfere no todo causando efeito em cadeia.
Apenas a bilionésima parte da energia emitida pelo sol atinge o nosso planeta
na forma de ondas eletromagnéticas. Apesar de chegar até a terra, grande parte
desta energia é refletida de volta para o espaço ou absorvida pelos elementos
químicos presentes na atmosfera. Os raios solares que atingem a superfície
da terra são, em grande parte, compostos por comprimentos de onda de luz
visível que podem ser facilmente identificadas no arco-íris. Da radiação solar
visível, os comprimentos de onda de cor vermelha e azul são fundamentais
para o processo de fotossíntese das plantas e produção de matéria orgânica.
Outra classe de comprimento de onda da radiação solar que atinge o planeta é
o infravermelho. Esta radiação interage na atmosfera com a água, CO2, CH4,
N2O, O3, elevando os seus estados energéticos e liberando calor, fundamental
para manutenção da vida no planeta. Desta forma podemos concluir que
a radiação solar aquece a atmosfera, recicla a água, gera o vento e sustenta
energeticamente o crescimento e o desenvolvimento vegetal.
1.1 Biodiversidade
Capítulo 1
Capítulo 1
Os seres vivos do planeta estão interligados pelos sistemas de ciclagem dos
elementos. Estes ciclos também denominados de ciclos biogeoquímicos estão
relacionados à vida no planeta. Os elementos minerais circulam continuamente
entre os diversos componentes da biosfera como o ar, água, solo, rocha e
organismos vivos.
O ciclo hidrológico
Capítulo 1
Capítulo 1
oxigênio e matéria orgânica e liberando CO2 no meio ambiente, o mesmo
ocorrendo com os decompositores, onde a grande maioria são aeróbicos
e heterotróficos, também liberando CO2 no meio ambiente. A ação dos
organismos vivos promove a circulação do carbono na biosfera. Elementos como
o oxigênio e o hidrogênio, componentes essenciais das moléculas orgânicas,
circulam juntamente com o carbono.
Recapitulando
Capítulo 2
ambiental
Neste capítulo será analisado o histórico de colonização do planeta pelo homem
e seu processo de ocupação e exploração dos recursos naturais. O papel do
aumento populacional no consumo dos recursos naturais. O crescimento e
desenvolvimento econômico associado à pobreza mundial. Consumo exagerado
de recursos – comportamento e geração de poluentes. O papel do PNRS no
processo de gestão dos poluentes.
mudanças impostas aos sistemas naturais do planeta para atender aos padrões
de vida sofisticados e confortáveis – e um número cada vez maior de pessoas.
Nas civilizações antigas, a transição para estruturas sociais e políticas mais
complexas esteve intimamente ligada a grandes projetos de engenharia que
trariam alguma vantagem ao homem, tais como desmatar florestas para dar
lugar à agricultura e alterar o curso dos rios para irrigar as lavouras.
Capítulo 2
Fonte: IBGE
Milhões de pessoas
3
0
Anos D.C.
É preciso que o homem reconheça que sua ação, consciente ou não, tende a
explorar os recursos naturais renováveis de forma mais intensa que a natureza
consegue renovar. Diversos são os exemplos que caracterizam esta situação
como nos solos utilizados para fins de produção de alimentos. Em condições
naturais, sob vegetação nativa, a formação dos solos ocorre de forma lenta
Sustentabilidade dos recursos e da qualidade ambiental 25
e gradual. Para a formação de uma camada de 1 centímetro de solo no
Capítulo 2
limite com a rocha, a natureza demora de 100 a 150 anos. Sob condições
antrópicas e uso agrícola, o processo acelera em função de sua exposição
ao meio ambiente externo, a ação de máquinas, implementos e compostos
químicos como fertilizantes e agrotóxicos. Desta forma, o processo de
formação de uma camada de 1 centímetro de solo é reduzido para poucas
décadas ou até mesmo anos, dependendo das condições climáticas da região.
Mas, sob condições de manejo inadequado e exposição ao ambiente externo,
principalmente às chuvas, o centímetro de solo formado em alguns anos é
perdido em poucas horas através dos processos erosivos.
Capítulo 2
naturais. Entretanto, a questão que envolve a degradação ambiental nos países
desenvolvidos passou ser analisada sob outro ponto de vista, após o Relatório
“Nosso Futuro Comum” (WCED, 1987). Neste relatório desenvolve-se a
visão de que os países em desenvolvimento exercem papel na degradação dos
recursos naturais e ambientais mais expressivos do que os países desenvolvidos.
A partir desse relatório, conhecido também como Relatório Brundtland, a
degradação ambiental passou a ser associada ao grau de pobreza da população,
levando muitos pesquisadores a estudar de forma mais detalhada este tema,
com objetivo de verificar alguma relação entre a condição de pobreza e a
degradação ambiental.
Capítulo 2
Para que a ação ou reação venha a ocorrer é preciso que um estímulo seja
introduzido no sistema, decorrente de fatores externos ou proveniente do
próprio organismo. Esta teoria nos dá ideia do ciclo motivacional.
Quando o ciclo motivacional não se concretiza, a frustração torna-se um fator
significativo na vida do indivíduo que poderá assumir várias posturas diante
da situação:
1. Comportamento ilógico ou sem normalidade;
2. Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;
3. Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos;
4. Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;
5. Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às
modificações, insegurança, não colaboração, etc.
• Ir às compras é o seu hobby predileto.
30 Introdução a gestão ambiental
Serrano (2003) cita exemplos muito claros a respeito. Se ficarmos sem tomar
água por algum tempo, o nosso organismo reagirá de uma forma tal que
constantemente nos sentiremos compelidos a buscar nosso objetivo, ou seja,
saciar a sede. O comportamento motivado tenderá a prosseguir até que nosso
objetivo seja alcançado, de forma a reduzir a tensão que estamos sentindo.
Muitas vezes conseguimos driblar a necessidade com outro aspecto. Se estamos
com sono, por exemplo, todo o nosso comportamento se voltará a perseguir
o objetivo de acabar com o sono, ou seja dormir. Se, no entanto, algum outro
fato nos motivar, um filme na televisão, por exemplo, ou uma reunião de
amigos, o nosso comportamento fará com que os sintomas de sono sejam
temporariamente esquecidos.
Capítulo 2
consumo das reservas naturais do planeta, o comportamento dos gestores e
das pessoas começou a mudar na década de 70, percebendo que o acúmulo de
riquezas não precisava, necessariamente, estar associado à redução da qualidade
ambiental. Várias nações prevêem atualmente em seus orçamentos recursos
para o desenvolvimento de tecnologias visando a redução da poluição, da
degradação ambiental e do desperdício de recursos. Nos Estados Unidos, por
exemplo, a qualidade da água e do ar atualmente é melhor quando comparada
à década de 70.
Capítulo 2
Resíduos Tempo necessário
Jonais 2 a 6 semanas
Cascas de fruta 3 meses
Guardanapos de papel 3 meses
Embalagens de papel 1 a 4 meses
Pontas de cigarro 2 anos
Pastilhas elásticas 5 anos
Pedaços de madeira com tinta 13 anos
Ferro 100 anos
Pilhas 100 a 500 anos
Latas de alumínio 100 a 500 anos
Sacos e copos de plástico 200 a 450 anos
Embalagens de plástico e vidro Tempo indeterminado
Disponível em: <http://candeiascidadedasluzes.blogspot.com/2010/01/tempo-de-
decomposicao-de-lixos-no-mar-e.html> . Acesso em: 8 de set. 2011.
Destino final dos resíduos sólidos por unidade de destino dos resíduos, em %,
no Brasil de 1989 a 2008.
34 Introdução a gestão ambiental
a)resíduos domiciliares:
Capítulo 2
d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: Resíduos
gerados nessas atividades, excetuados os resíduos de limpeza urbana, os resíduos
de serviços públicos de saneamento básico, de serviço de saúde, serviços de
transporte e de construção civil. Se os resíduos de estabelecimentos comerciais
e prestadores de serviços forem caracterizados como não perigosos, os mesmos
podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados aos
resíduos domiciliares pelo poder público municipal.
f ) resíduos industriais:
i)resíduos agrossilvopastoris:
k) resíduos de mineração:
36 Introdução a gestão ambiental
minérios.
a)resíduos perigosos:
1. Não geração;
2. Redução;
3. Reutilização;
4. Reciclagem;
Capítulo 2
PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
P LANO N ACIONAL DE R ESÍDUOS S ÓLIDOS
Recapitulando
Exercícios de fixação
Educação ambiental
Histórico das políticas públicas de gestão ambiental
-- Estudo de Impacto Ambiental
-- Relatório de Impacto Ambiental
-- Licenciamento ambiental
-- Instrumento econômico de gestão ambiental
-- Instrumentos fiscais
-- Instrumentos de mercado
-- Permissões de emissões transferíveis
-- Sistema depósito-retorno
-- Responsabilidade estendida
-- Responsabilidade compartilhada
-- Logística reversa
-- Estruturação e implementação do sistema de logística reversa
Unidade 2
40 Introdução a gestão ambiental
3 Aspectos econômicos
Capítulo 3
Neste capítulo será descrito a responsabilidade das empresas e do cidadão na
manutenção da sustentabilidade ambiental através da produção e consumo de
produtos ecologicamente corretos. O papel dos governos no estímulo a adoção
das boas práticas pelas empresas e suas penalizações associados ao caráter
poluidor. A criação do Índice Dow Jones de Sustentabilidade.
O PIB (Produto Interno Bruto) e o PIB per capta são modelos de avaliação
Capítulo 3
Estes custos não são incluídos no preço final dos produtos, mas, de alguma
forma, o indivíduo que adquiriu o bem e toda a sociedade serão prejudicados
e terão que custear estes valores embutidos na forma de comprometimento da
saúde, taxa de controle de poluição, dentre outros. Por exemplo, a empresa
que fabricou a geladeira que você comprou polui o mesmo rio que é utilizado
no abastecimento de sua cidade. Com isso, o custo de tratamento da água
aumenta e, consequentemente, você estará pagando por isto.
Aspectos econômicos 43
Aumento da emissão de CO2 de algumas nações
Capítulo 3
Na nova visão econômica de muitos profissionais da área, em um modelo de
mercado correto ambientalmente, os custos indiretos do impacto ambiental
causado pela produção do bem ou do serviço embutido é acrescentado no
seu valor final, visando adequar o seu valor ao custo total real, ou seja, custos
diretos e indiretos.
A introdução desse modelo de inserção dos custos nos valores das mercadorias
e serviços desagrada a todos, sendo que poucas empresas reduziriam por
livre e espontânea vontade seus lucros para se tornarem ambientalmente
corretas, principalmente as pequenas empresas que trabalham com margem
de lucro reduzida.
Capítulo 3
ambiental criou um novo nicho de mercado; compradores dispostos a pagar
um pouco mais por produtos ecologicamente corretos. Pesquisa realizada pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) verificou que 68% dos brasileiros
estão dispostos a pagar um pouco mais para não agredir o meio ambiente. Para
isto, as empresas devem ter a capacidade de perceber que a sustentabilidade não
é um mero capricho, mas um diferencial na capacidade competitiva industrial.
O hábito de consumo da população influencia
no sistema de produção das indústrias
Recapitulando
4 Educação ambiental
Capítulo 4
Neste capítulo veremos a importância da educação ambiental para a socieda-
de e os princípios que norteiam suas ações. A importância do conhecimento
na definição da tomada de decisão sobre as ações ambientais e avaliação das
suas implicações.
Capítulo 4
de vários conceitos que irão nortear suas ações.
Capítulo 4
construído, que é subsidiado pela diversidade cultural e ideológica e pelos
conflitos de interesse.
Recapitulando
Capítulo 5
ambiental
Neste capítulo você conhecerá os diferentes mecanismos criados pelos governos
das diferentes regiões do planeta. Muitos desses mecanismos visam a redução
da poluição baseado nos processos de cobrança e subsídios financeiros, em
função do grau de envolvimento das empresas no ajuste de seus sistemas
produtivos que priorizam a otimização dos recursos e redução dos impactos
ambientais de sua atividade.
Há algumas décadas a discussão ambiental nos países ocorria apenas nas esferas
Capítulo 5
Capítulo 5
os trabalhos com uma singular combinação de inspiração visionária e pragmatismo.
Fonte: http://www.greennation.com.br/pt/dica/112/Equipe-GreenNation/Grandes-
tratados-ambientais
Os avanços nas leis ambientais ocorreram de forma mais intensa nas décadas
de 80 e 90, período onde foram definidas as políticas públicas para o meio
ambiente em várias nações do planeta, dando respaldo legal às autoridades.
Atualmente existem políticas integradas e definidas pelos governos para
proteção da natureza compatibilizando a conservação dos recursos naturais
com as metas de crescimento econômico de cada país.
• Padrões de Emissão
• Padrões Tecnológicos
Capítulo 5
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) é uma etapa anterior à execução do
projeto onde são avaliados os possíveis impactos dos empreendimentos com
potencial de degradação ambiental. O EIA foi criado nos Estados Unidos em
1969. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) passou
a influenciar a política dos bancos internacionais como o Banco Internacional
para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) e o Banco Interamericano
para o Desenvolvimento (BID). Desta forma, a concessão de empréstimos
passou a ocorrer mediante a apresentação do EIA. Durante a ECO 92, no Rio
de Janeiro, o EIA foi incluído na declaração do Rio, consolidando-o como
instrumento de gestão ambiental.
Eco-92 no Rio de Janeiro: Foco no desenvolvimento sustentável
• O diagnóstico ambiental;
• O plano de manejo;
Capítulo 5
O Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) tem como base os componentes
utilizados para elaboração do EIA e confecção de uma avaliação final.
No RIMA, a equipe que elaborou o EIA manifesta a sua decisão concluindo
se o projeto é ou não um risco ao meio ambiente. O teor de seu conteúdo,
segundo a Resolução CONAMA 1/1986, no parágrafo único do artigo 9º,
deve ser apresentado de forma simples, objetiva e adequada à sua compreensão.
As informações devem ser traduzidas em linguagem simples, acompanhadas
por mapas, cartas, quadros, gráficos e demais técnicas de comunicação visual
de modo que se possa entender as vantagens e desvantagens do projeto, bem
como todas as consequências ambientais de sua implementação.
Capítulo 5
concluir sobre a classe da empresa.
Potencial poluidor/degradador
geral da atividade
P M G
P 1 1 3
Porte do Empreendimento M 2 3 5
G 4 5 6
Capítulo 5
Nos instrumentos fiscais existe a transferência de recursos da iniciativa privada
para o poder público por meio de tributos. Parte destes recursos é destinada
a remediação de problemas ambientais causados pela própria empresa, sendo
também denominados “impostos ambientais”. Apesar das empresas inserirem
no preço final do produto essas taxas, o seu produto se torna mais caro, perdendo
a competitividade no mercado, encorajando a empresa a adotar práticas
sustentáveis de produção, reduzindo seus impostos e o preço final dos produtos.
Uma forma alternativa de subsídio pode ser pago pelo governo à vítima
da poluição, para compensar os danos causados. Neste caso, o subsídio,
cujos recursos podem ser provenientes de taxas ambientais aplicadas sobre a
atividade poluidora, tem um caráter puramente compensatório e não reduz
o nível de poluição.
Capítulo 5
O sistema depósito retorno envolve diretamente o consumidor final. Ao
adquirir produtos embalados em plásticos, vidros ou latas o consumidor
paga a mais e recebe um vale referente a este valor. Para rever o dinheiro o
consumidor deve devolver as embalagens vazias ao supermercado, facilitando
as práticas de reciclagem das embalagens.
Capítulo 5
É um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar
a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou destinação
final ambientalmente adequada. A logística reversa ocorre por meio do retorno
dos produtos e embalagens após o uso pelo consumidor, aos comerciantes e
distribuidores e desses para os fabricantes e importadores para que seja dada
a destinação ambientalmente adequada, de forma independente do serviço
público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
• Pilhas e baterias;
• Pneus;
Recapitulando
Capítulo 5
Exercícios de Fixação
Gerenciamento de
sistemas ambientais
Gerenciamento de sistemas
ambientais
Nesta unidade veremos que o gerenciamento de sistemas ambientais nos
diferentes setores da sociedade, principalmente na gestão da qualidade
total, que envolvem a adoção de sistemas inovadores e sustentáveis, é fator
fundamental de desenvolvimento social e econômico. Para a indústria, a criação
da ISO 14000 foi importante para classificar as indústrias em relação ao seu
comprometimento com o meio ambiente. A criação de modelos de produção
mais limpa surgiu para somar as ações já existentes de aprimoramento da
sustentabilidade ambiental. A criação dos selos verdes surgiu como uma forma
de comunicação entre a indústria e o consumidor visando a sua divulgação
junto à sociedade de empresa que produz de forma ecologicamente correta.
Capítulo 6
quantidade de produto beneficiado com preocupação única e exclusiva na
lucratividade. Com o passar dos tempos novas indústrias foram surgindo gerando
a competição por mercado. A partir deste período o empresário percebeu
que precisava ter a preferência do consumidor, sendo necessário produzir com
qualidade e a custo reduzido. No século 20, a partir do final da Segunda
Guerra Mundial, o desenvolvimento industrial acelerou vertiginosamente
com o surgimento de novos mercados que tinham como princípios básicos
a qualidade dos produtos. Atualmente, para garantir a qualidade do produto
a preços competitivos é necessário o aperfeiçoamento constante do processo,
avaliar a cadeia produtiva, reduzir os gastos de produção, o desperdício e
aprimorar os processos produtivos. O conjunto destas preocupações fez surgir
nas empresas os sistemas de gestão de qualidade empresarial.
Fábricas do início do século 20
Capítulo 6
de uma fábrica no Brasil. O início do
processo de análise de gestão ambiental
é o estudo dos efeitos previstos
que a fábrica produzirá no
local de sua instalação e seus
arredores: água, energia,
matéria prima, mão de
obra e descarte de efluentes
industriais são alguns itens
que devem necessariamente
fazer parte da pauta do gestor nesta
etapa inicial. Após o início das atividades
produtivas da indústria é fundamental o
monitoramento dos impactos ambientais
considerando-se os ciclos biogeoquímicos do ecossistema visando seu manejo,
evitando o esgotamento dos recursos naturais.
o gestor cria suas metas e caracteriza o que precisa ser mudado para promoção
Capítulo 6
1. Política ambiental
A direção da empresa deve elaborar uma Política Ambiental que represente seus
produtos e serviços. Além disso, a empresa precisa divulgar essa política entre
os funcionários e a comunidade. A direção precisa demonstrar compromisso
com o cumprimento legal dessa política e buscar o melhoramento contínuo do
desempenho ambiental da empresa.
2. Aspectos ambientais
3. Exigências legais
A empresa deve desenvolver uma sistemática para obter e ter acesso a todas
as exigências legais pertinentes à sua atividade. As exigências devem ser claras
para a direção da empresa. Os funcionários devem conhecer quais são essas
exigências e quais as obrigações necessárias para seu cumprimento.
Gestão da qualidade total 77
4. Objetivos e metas
Capítulo 6
A empresa deve criar objetivos e traçar metas alinhadas com o cumprimento
da política ambiental que foi definida. Esses objetivos e metas devem refletir
os aspectos ambientais, os resíduos gerados e seus impactos no meio ambiente.
Também deve considerar exigências legais e outros aspectos inerentes a atividade.
7. Conscientização e treinamento
8. Comunicação
Capítulo 6
A empresa deverá ter um programa de auditoria ambiental periódica com os
seus resultados documentados e apresentados à alta administração da empresa.
Baseado nos resultados da auditoria do SGA, a empresa deve fazer uma análise
crítica do Sistema de Gestão Ambiental e as devidas alterações, para que atenda
às exigências do mercado, clientes, fornecedores e aspectos legais, na busca da
melhoria contínua.
Recapitulando
Capítulo 7
ignorância sobre os impactos das atividades econômicas tornaram os aspectos
ambientais de um empreendimento pouco importantes. Desde a década
de 80, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA)
e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
(ONUDI) se uniram visando a elaboração de um modelo mais “limpo” de
desenvolvimento econômico. Segundo estes princípios e pressionados pela
sociedade, criou-se o conceito de Desenvolvimento Industrial Ecologicamente
Sustentável, adequando o processo de industrialização com a qualidade de
vida das gerações atuais e futuras. A proposta está baseada na eficiência e na
sustentabilidade dos ciclos contínuos dos recursos naturais.
Desenvolvimento de
técnicas preventivas
Redução da quantidade
de resíduos
Reuso e reciclagem
Recuperação de matéria
e energia
Disposição final de
resíduos inevitáveis
82 Introdução a gestão ambiental
Capítulo 7
Tarefa 05 - Pré-avaliação;
Tarefa 10 – Barreiras;
Tarefa 17 – Implementação;
Minimização de Reuso de
redíduos e emissões redíduos e emissões
Capítulo 7
organismos terrestres, marinhos e de outros ecossistemas aquáticos e os
complexos ecológicos dos quais fazem parte; isso abrange a diversidade dentro
das próprias espécies, entre as espécies e os ecossistemas.”
responsabilidades ambientais;
Capítulo 7
pressão. A primeira é oriunda dos próprios mercados e dos protocolos estabelecidos
entre seus membros para definir as regras do comércio. Até algum tempo atrás
as regras eram, basicamente, de origem comercial, abrangendo as questões de
custo, qualidade e entrega. Mas, desde a década de 1990, com a consolidação
de uma economia globalizada e, a partir deste novo século, com a intensificação
da discussão sobre impactos da produção no meio ambiente e o crescente senso
de urgência associado às mudanças climáticas, os critérios socioambientais vêm
ganhando importância como elemento novo, de natureza ética.
Capítulo 7
Recapitulando
Exercícios de Fixação
Referências Bibliográficas
Sites
Leituras Complementares