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FACULDADE DE DIREITO
Elementos do grupo
Dinazarda Liomba
Lézio Elidio
Lot Marvin
Mídia Adelino
Orlando Matos
Nampula
2019
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE DIREITO
Orlando Matos
Nampula
2019
EPÍGRAFE
(Albert Einstein)
LISTA DE ABREVIATURAS
Al. - Alínea
Art.º - artigo
N º - número
Introdução ..................................................................................................................................................... 2
1. Tema ..................................................................................................................................................... 3
2. Delimitação Do Tema ........................................................................................................................... 4
3. Problematização .................................................................................................................................... 5
4. Hipóteses ............................................................................................................................................... 6
5. Justificativas .......................................................................................................................................... 6
6. Objectivos ............................................................................................................................................. 7
a) Objectivo Geral ................................................................................................................................. 7
b) Objectivos específicos ...................................................................................................................... 7
7. Metodologia .......................................................................................................................................... 7
7.1. Técnica de recolha de dados ............................................................................................................. 8
7.1.1. Estratégias ou discussão de resultados ...................................................................................... 9
8. Referencial teórico .................................................................................................................................. 11
Noções gerais .......................................................................................................................................... 11
Conceito das autarquias locais ................................................................................................................ 12
Características das autarquias locais ....................................................................................................... 12
Autonomia das autarquias locais............................................................................................................. 13
Autarquia Local Como Representação do Estado................................................................................... 13
Tutela administrativa .............................................................................................................................. 14
Tipos de autarquias locais ....................................................................................................................... 14
Considerações finais ............................................................................................................................... 15
9.Cronograma de actividades ...................................................................................................................... 16
10. Referências bibliográficas ..................................................................................................................... 17
Legislação ............................................................................................................................................... 17
Doutrina .................................................................................................................................................. 17
Introdução
Este documento é o resultado de um trabalho de pesquisa. O tema em estudo - Autonomia
Administrativa Das Autarquias Locais No Ordenamento Jurídico Moçambicano, Na organização
democrática do Estado, o poder local compreende a existência de Autarquias Locais as quais se
definem como pessoas colectivas públicas dotadas de órgãos representativos próprios que visam
a prossecução dos interesses das populações das respectivas áreas de jurisdição. Insere-se nos
debates modernos sobre a necessidade de reformar o Estado, redemocratização política da
sociedade com vista ao reforço da eficiência e eficácia na provisão de bens e serviços. A
autonomia local respeita à “possibilidade de exercício de certas atribuições ou competências
segundo princípios organizativos da decisão e da acção autónomos em relação à «organização»
estadual”
O que se designa, nos nossos dias, por Autarquias Locais compreende o Município e as
povoações, através dos quais se exerce o poder local. A sua constituição e a designação dos seus
representantes resultam, nos sistemas democráticos, de um processo de eleição no qual
participam, através do voto, os cidadãos que residem num determinado território e que se
encontram recenseados como eleitores.
O que interessa agora avaliar é a aptidão das Autarquias Locais no que tange a sua
autonomia, para dar conteúdo ao poder local, para vitalizar e viabilizar as Autarquias Locais,
tornando-as autênticas, na tomada e na execução das suas decisões.
É de referir que o mesmo trabalho ao abordar sobre o tema em foque seguira no seu processo,
dez etapas, desde o tema até as referências bibliográficas. No qual será no marco teórico que se
vai trazer conceitos pertinentes ao tema, isto é, conceitos chaves, de modo que se possa perceber
o tema em alusão.
2
1. Tema
A questão de autonomia das autarquias, é um tema muito bem discutido em Moçambique nos
últimos anos. Na esteira do quadro legal, Moçambique ganhou novo ímpeto em 1994, com a
aprovação da Lei nº 3/94 de 13 de Setembro que criava os Distritos Municipais, entidades de
população e território, dotados de autonomia administrativa, financeira e patrimonial.
Principalmente, a partir da entrada em vigor da Constituição da República de Moçambique
(CRM) de 1990 Ao longo desses anos a compreensão e as exigências sobre a implementação da
descentralização aumentaram. Exemplo disso é a criação das autarquias locais pela Lei n.º 2/972,
atribuindo-lhes o poder de serem detentoras de finanças e património próprios de modo a torná-
las administrativa, financeira e patrimonialmente autónomas, posição que veio a ser integrada na
nova CRM de 2004 (pontualmente revista).
3
2. Delimitação Do Tema
O estudo destacado neste projecto de pesquisa vai inserir nas autarquias locais no
Ordenamento Jurídico Moçambicano. Em princípio é de referenciar que a escolha do tema, foi
devido a sua relevância jurídica, uma vez que este tema já foi, é e será de grande debate a nível
da área social, jurídica e administrativa.
4
3. Problematização
O processo de autonomia administrativa é relativamente antigo em Moçambique apesar
de que se tornou um pouco consistente a partir do fim dos anos 80. Contudo, esta obra legislativa
não foi, em grande parte, aplicada. Duas razões fundamentais foram a causa deste fracasso.
Desde a sua origem, a organização administrativa das províncias ultramarinas portuguesas era
baseada no princípio da “assimilação” das colónias em geral, e Moçambique, em especial, à
metrópole. Insistia-se para considerar as colónias como simples províncias do reino – as
“províncias ultramarinas” - às quais aplicava-se, com ligeiras alterações, as leis aprovadas para a
parte continental do império, os critérios da administração e os planos de governo estabelecidos e
traçados pela metrópole.
A segunda razão residia no carácter fortemente centralizado do Estado colonial, não só pela
preservação na metrópole dos centros de decisão sobre as questões consideradas estratégicas,
mas também pelo facto da existência de uma forte centralização interna do poder.
Assim a Lei Fundamental atribui objectivos ao “Poder Local” que este deverá prosseguir.
Contudo, a realização destes objectivos precisa de estruturas e um grau de autonomia suficiente
para permitir a realização concreta dos interesses e fins consagrados pela Constituição. No
entanto, a criação das autarquias locais não liberta o Estado da sua responsabilidade global sobre
o país e o funcionamento das diversas instituições constitucionalmente existentes; deve, por
conseguinte, exercer algum controlo sobre as autarquias locais, mas tendo em atenção esta
autonomia consagrada e atribuída pela lei fundamental.
Bem sabe, quanto a nível das autarquias, isto é, no que tange a administração das autarquias
locais é confiada à dois tipos de órgãos: um órgão deliberante e representativo: a assembleia
municipal ou de povoação e órgãos executivos: o conselho municipal ou de povoação e o
presidente do conselho municipal ou de povoação.
Porem o grave problema é sobre a efectivação desta autonomia por parte do Estado, ou seja, será
que o Estado quando vai fazer o devido controlo das autarquias, tem deixado ao arbítrio as
decisões para serem executadas directamente pelas autarquias, até que ponto as autarquias locais
são autónomas administrativamente? Será que se confirma que a autonomia administrativa, está
sendo materializada?
5
4. Hipóteses
Respondendo a questão, avançamos com o pressuposto de que, apesar dos instrumentos teóricos
e do quadro legal estimularem uma maior coordenação, transferência de funções e competências
para as autarquias, regista-se certa fragilidade na coordenação entre Órgãos do Poder Local e os
Órgãos Locais do Estado resultando num baixo cumprimento das actividades planificadas e
crises no relacionamento entre as instituições.
5. Justificativas
O interesse pelo tema surge pelo facto da questão de autonomia das autarquias locais,
especificamente a administrativa estar directamente ligado a ciência da administração Publica, e
que para sua efectiva consolidação merecer maior destaque, em várias perspectivas. Neste ponto
de vista, pretende-se contribuir com algum subsídio numa área não tão nova mais que merece
destaque.
Porem este estudo prende-se pela importância de se ter domínio das acções do Estado sobre a
actuação desta entidade nas autarquias locais, no que tange as autonomias que se dizem ter.
Assim sendo, justifica-se primeiro, por ser o Governo central o órgão representativo de todo o
território nacional, E por sua vez por este preocupar-se em participar na tomada de decisão sobre
os destinos desta área Jurisdicional (autarquias locais) pelo que pode haver necessidade de
despertar o Estado, para que de forma concisa veja, o que é que está acontecendo no que toca às
inovações ou mudanças na administração e ou gestão das autarquias e suas autonomias.
Incumbe-nos ter domínio sobre Autonomia Local, e contribuir para a análise dessas atribuições,
o processo e o progresso
No geral, pretendemos demonstrar até que ponto as autarquias locais são capazes de
coordenar e decidir suas actividades administrativas por si so, a partir das leis, decretos, normas,
regulamentos, existentes. Todavia, esperamos que após a conclusão da pesquisa, tendo em conta
o grau de conhecimento adquirido, possamos contribuir para uma melhor visualização das
responsabilidades das autarquias locais, assumindo que é um órgão autónomo. Este trabalho é
relevante, na medida em que analisa a autonomia administrativa num contexto concreto,
procurando encontrar aspectos convergentes e divergentes entre a teoria e a prática, porque um
6
dos grandes problemas que tem afectado as organizações públicas é a imprecisão das normas e
procedimentos.
6. Objectivos
a) Objectivo Geral
Analisar o grau da efectivação da autonomia administrativa nas autarquias locais e ver até
que ponto o estado tem concedido instrumentos e directivas para que a dita autonomia seja
materializada, no seio das autarquias
b) Objectivos específicos
Identificar os autores envolvidos no processo da efectivação e materialização da
autonomia administrativa;
• Verificar os pontos fracos e fortes das autarquias locais e a capacidade profissional que estas
têm na gestão da administração;
7. Metodologia
De acordo com Eva Maria Lakatos e Maria de Andrade Marconi, “o método é o conjunto das
actividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o
objectivo — conhecimentos válidos e verdadeiros1 —, traçando o caminho a ser seguido,
detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”. Para estas autoras, quando o método se
1
EVA MARIA LAKATOS e MARIA DE ANDRADE MARCONI, Fundamentos da Metodologia Científica, 5ª
Ed., Editora Atlas, São Paulo, 2003 pag 233
7
caracteriza por uma abordagem mais ampla, em nível de abstracção mais elevado, dos
fenómenos da natureza e da sociedade, é denominado por método de abordagem.
Na literatura sobre pesquisa pode-se encontrar diferentes classificações dos tipos ou modelos de
pesquisa, por isso, constitui grande desafio para qualquer principiante em pesquisas escolher
métodos adequados ao seu estudo. Contudo, nós seguimos a classificação que nos é apresentada
pelos autores Fernando Canastra, Frans Haanstra e Martins Vilanculos que tratam a questão de
metodologia partindo de tipos. Eles defendem que existem vários tipos de pesquisa,
nomeadamente, a bibliográfica, qualitativa, documental.2
Usamos a revisão bibliográfica, por ser vantajosa na medida em que desenvolve, esclarece e
modifica conceitos e ideias, permitindo a formulação precisa de problemas ou hipóteses
pesquisáveis, proporcionam uma visão geral acerca de determinados factos. Mais também
corremos o risco de lermos tudo que é livro, artigos, esperando encontrar qualquer coisa que
explique o objectivo do trabalho.
. Por isso, para esta pesquisa olhamos como sendo a forma mais eficaz para debruçar melhor a
pesquisa bibliográfica, uma vez que procuramos questões bibliográficas tendo em atenção os
manuais ou doutrinas e os acontecimentos sociojurídicos, de modo a aferir se esta é ou não
autónoma administrativamente. Para tal recorremos ao método hermenêutico para tentar
interpretar, até onde existe e se efectiva a autonomia das autarquias locais, partindo do
pressuposto de que uma autarquia só pode ser administrativamente autónoma se executar suas
próprias decisões no seu circulo de circunscrição sem de uma forma directa depender do órgão
central, isto é, de forma minimamente livre executar, decidir e fazer valer suas decisões com um
faro de independência e autonomia.
2
FERNANDO CANASTRA, FRANS HAANSTRA e MARTINS VILANCULOS, Manual de Investigação
Científica da Universidade Católica de Moçambique, Instituto Integrado de Apoio à Investigação Científica, Beira,
2015, p. 8
8
técnicas de consulta, objectivando resultados que evitem possíveis distorções de análise e
interpretação, possibilitando uma maior margem de segurança”
Severino D. da Silva Júnior e Francisco J. Costa, relatam que a a revisão bibliográfica é um dos
meios pelos quais são acessados os dados para compreender os fatos e fenómenos de interesse,
sendo que o desenvolvimento mais consistente de estudos tecnico-cientificos porem se tornou
viável devido aos avanços na teoria. Portanto, os dados patentes neste trabalho foram
conseguidos graças a técnica de revisão bibliográfica.3
Porem para a forma de processamento e tratamento dos dados, uma vez que nos referimos de
revisão bibliográfica, então foi-nos imperioso procurar o programa que de forma fácil e eficaz
processaria os dados sem diversa insegurança e incerteza, com isso nos vimo-nos obrigado a usar
o Microsoft word 2010.
3
SEVERINO DOMINGOS DA SILVA JUNIOR e FRANCISCO JOSE COSTA, Mensuração e escalas de
verificação, São Paulo, Brasil, pag 243
9
Despesas Gerais das autarquias locais
Partindo do conceito de actividade financeira que nos é apresentado por Vasco Guimarães, como
a actividade de recolha de receitas e efetivação de despesas levada a cabo pelo ente público,
somos incentivados a tratar nos parágrafos a seguir sobre as despesas realizadas nas autarquias
locais. As despesas podem-se classificar em despesas correntes, que consistem em custos com
remunerações, custos de operação como aquisição de bens e serviços para funções
administrativas, e transferências correntes do município para outras instituições públicas,
privadas e socais, e em despesas de capital que, por seu turno incluem todos os custos com a
aquisição de património fixo e património governamental, cobertos por todas as receitas, ou seja,
internas e externas.
Vale realçar que antes de mais, é necessário olhar para as despesas como sendo um dos
indicadores que pode vir a proporcionar a autonomia de uma autarquia, quer essa autonomia seja
administrativa ou não, isto porque, é a partir das despesas que são avaliadas ou concluídos até
que ponto as autarquias podem por si so suster-se, porque se não olhar-se este indicador sob pena
das autarquias estarem a deriva e consequentemente uma possível queda das mesmas.
Quando as receitas não próprias cobrirem acima da metade das receitas totais, ou seja, estiverem
mais próximas ao valor das receitas totais isto indica que esta autarquia local é dependente, ou
10
seja, não é autónoma . E se as receitas não próprias cobrirem apenas a metade das receitas totais
isso significa que a outra metade é coberta por receitas próprias o que atribui certo grau de
autonomia.
8. Referencial teórico
Este capítulo apresenta o referencial teórico e conceitos que serviram de base para a
compreensão dos elementos discutidos neste estudo. O centro da discussão é Autonomia
Administrativa Das Autarquias Locais No Ordenamento Jurídico Moçambicano.4
A razão da sua opção baseou-se no facto de estas fornecerem elementos específicos e relevantes
para a compreensão do sistema administrativo em Moçambique no geral, e também pelo facto do
seu foco estar centrado nas questões sobre gestão das autarquias locais, nos processos de
execução e decisões definitivas.
Noções gerais
As autarquias locais são pessoas colectivas publicas dotadas de órgãos representativos
próprios que visam a prossecução dos interesses das populações respectivas, sem prejuízo dos
interesses nacionais e da participação do Estado (Lei no. 6/2018, art. 1).5
Ora, independentemente da discussão sobre a substância do conceito, tem o seu interesse indagar
sobre a entrada e a fixação, doutrinária e legislativa, da expressão “autarquia local” em
Moçambique.
Segundo Marcello Caetano, a expressão “autarquias locais” não teria sido introduzida
entre nós pela doutrina, mas por via legislativa. Ainda assim, nas décadas seguintes, a expressão
4
CISTAC, GILLES, Manual de Direito das Autarquias Locais, Livraria Universitária, Universidade Eduardo
Mondlane, Maputo, 2001, pag 333
5
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, lei nº 6/2018, lei das Autarquias Locais, Maputo, 2018, artigo 1
6
CISTAC, GILLES, Manual de Direito das Autarquias Locais, Livraria Universitária, Universidade Eduardo
Mondlane, Maputo, 2001, pag 343
11
“autarquias locais” não viria a merecer grande adesão, nem nas leis, nem na prática, onde
continuou a ser preferentemente utilizada a expressão “corpos administrativos.7
7
CAETANO, MARCELLO, Manual de Direito Administrativo, Vol. I, 10ª Ed., Ver. e atualiz., 10ª reimp.,
Almedina, Coimbra, 2010, pag 234
8
AMARAL, DIOGO FREITAS DO, Curso de Direito Administrativo, 2ª Ed., Vol. I, Almedina, Coimbra, 1998.,
pag 432
9
CISTAC, GILLES, Manual de Direito das Autarquias Locais, Livraria Universitária, Universidade Eduardo
Mondlane, Maputo, 2001, pag 567
12
goza de uma autonomia de auto-governação para o desenvolvimento económico e social da
circunscrição territorial.10
10
AMARAL, DIOGO FREITAS DO, Curso de Direito Administrativo, 2ª Ed., Vol. I, Almedina, Coimbra, 1998,
pag 458
11
AMARAL, DIOGO FREITAS DO, Curso de Direito Administrativo, 2ª Ed., Vol. I, Almedina, Coimbra, 1998,
pag 543
13
Locais são tidos como representantes do Estado, uma vez que, trata-se de uma forma indirecta de
Administração Pública pelo Estado.12
Tutela administrativa
A autonomia de que beneficiam as autarquias locais significa, igualmente, que não há
relação de subordinação hierárquica das autarquias locais ao Estado. Contudo, a não
subordinação hierárquica não significa que as autarquias locais se tornaram independentes do
poder central. Por outras palavras, a criação das autarquias locais não liberta o Estado da sua
responsabilidade global sobre o país e o funcionamento das diversas instituições
constitucionalmente existentes.13
12
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, lei nº 6/2018, lei das Autarquias Locais, Maputo, 2018, artigo 11.
13
CISTAC, GILLES, Institucionalização, organização e problemas do poder local. Livraria Universitária,
Universidade Eduardo Mondlane, Maputo 2012, pag 129
14
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, lei nº 6/2018, lei das Autarquias Locais, Maputo, 2018, artigo 2
14
das cidades e vilas, enquanto as povoações, a circunscrição territorial da sede de posto
administrativo.
Considerações finais
As autarquias são entidades jurídicas criadas por lei para servir o Estado, no
desenvolvimento nacional. É uma forma indirecta de administração pública, em que os Estados
através dos seus órgãos comandam ou controla as actividades de desenvolvimentos dessas
autarquias.
As autarquias locais funcionam como uma pessoa jurídica que dispõe de uma autonomia de
autogovernação. Com a capacidade autónoma na área administrativa, financeira e patrimonial, e
que todo bem localizado na autarquia local é usado para o desenvolvimento da circunscrição
territorial local.15
15
AMARAL, DIOGO FREITAS DO, Curso de Direito Administrativo, 2ª Ed., Vol. I, Almedina, Coimbra, 1998,
pag 566
15
9. Cronograma de actividades
16
10. Referências bibliográficas
Legislação
1. REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, lei nº 6/2018, lei das Autarquias Locais, Maputo,
2818.
Doutrina
CISTAC, GILLES, Institucionalização, organização e problemas do poder local.
Livraria Universitária, Universidade Eduardo Mondlane, Maputo 2012.
17