A MISTURA DO POVO BRASILEIRO

Sara Cadena Montoya

c. c. 1007678890
Português III, Segundas-feiras

O povo brasileiro é uma mistura entre os portugueses que chegaram, mais os índios silvícolas e campineiros,
pretos africanos e uns que outros escravos. O que tenham os brasileiros de singular em relação aos
portugueses decorre das qualidades diferenciadoras oriundas de suas matrizes indígenas e africanas. Ditas
qualidades foram evolucionando ate chegar a um resultado que é uma massa homogênea composta pelas
diferentes culturas e tradições das que faze parte o povo brasileiro.

O Brasil poderia ser considerado como um estado uni-étnico, já que, não obstante o facto de que tem
diferentes sotaques e micro culturas no mesmo, tem a identidade, é uma nação, um só povo, unificando assim
todas as culturas, línguas, etnias e raças que ali convivem; com uma única exceção que são as micro etnias
tribais que, não é que afetem numa forma importante a conformação nacional.

Em certas regiões do Brasil é possível falar sobre uma identidade tanto cultural quanto racial, mais essa
unidade étnica não implica uma uniformidade em quanto ao sentimento de nação, porque atuaram sobre ela
três forças diversificadoras. A ecológica, fazendo surgir paisagens humanas distintas onde as condições de
meio ambiente obrigaram a adaptações regionais particulares de cada região. A econômica, criando diferentes
formas de produção, que conduziram a especializações concordo a suas formas de vida. E, por último, a
imigração, que
introduziu, nesse magma, novos contingentes humanos, principalmente europeus, árabes e japoneses. Mas já
o encontrando formado e capaz de absorve‐los e abrasileira‐los, apenas estrangeirou alguns brasileiros ao
gerar diferenciações nas áreas ou nos estratos sociais onde os imigrantes mais se concentraram.

Num intento por conservar ditas tradições e culturas pode-se ver no filme quando os irmãos fundam o Parque
Nacional do Xingu no ano 1961, esta é uma mestra dos intentos da civilização por recrear um ambiente
próprio das culturas indígenas, e intentar fornecer y salvaguardar suas culturas o mais natural possível.

A urbanização mediante o processo de homogeneização das diferentes etnias e costumes da nova sociedade
incipiente apagou certas tradições de regiões inteiras onde ainda não havia chegado esta nova febre de
colonização e, num intento de proteger as novas culturas emergentes (industrialização) no Brasil, criaram
umas ilhas fabris nas suas regiões. E todo isto terminou na construção de uma identidade nacional na que,
ainda existem diferenças culturais, como os sotaques, e regionalismos conservam um mesmo idioma, a língua
portuguesa que não é muito diferente ao redor do Brasil.

Essa unidade resultou de um processo perpetuo e violento de unificação política, logrando a supressão de toda
identidade étnica discrepante com a imperante; e opressão de toda tendência virtualmente separatista do
significado de unificação que se pretendia conformar nesse momento.

Como se pode ver no filme Xingu, Brasil não é uma unidade homogênea de uma só cultura, ao contrário, é
uma mistura de um monte dessas, uma região completamente heterogênea, que foi criada a partir da
confluência de diversas culturas, raças, histórias, passados e muito mais. O Brasil é mais que a soma de suas
regiões. É a demonstração que a multicultura e o pluralismo jurídico se unem para conformar uma nação.