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JULIA UENO, RHAISSA MARIA, ARIANE SANTIAGO, JULIA QUADRO,

INGRYD SANTOS, IRIS MATEUS, JANAINA

BRASIL CABLOCO

ITAPICIRICA-SP

2023
CONTESTO HISTORICO ..............................................................................

OQUE É BRASIL CABLOCO..........................................................................

FASE POLITICA...........................................................................................

ÁREA DA SOCIOLOGIA...............................................................................

ÁREA DA ARTE..........................................................................................

RELIGIOSO................................................................................................

ÁREA DA ARQUITETURA...........................................................................
BRASIL CABLOCO – O QUE FOI, E ONDE OCORREU

Tem como traço relevante o profundo conhecimento da floresta, seus hábitos alimentares e
suas moradias.A herança colonial portuguesa, a força emigratória do nordestino, juntamente
com o ciclo da borracha, contribuíram para forjar o caráter do caboclo.

Originalmente ocupada por tribos indígenas especializadas em floresta tropical, a região norte
era formada por aldeias agrícolas que não chegaram a desenvolver núcleos urbanos nem se
estratificaram em classes.

Além de ser uma designação utilizada antigamente para se referir aos indígenas do Brasil, a
palavra caboclo identifica os mestiços da união entre índias e brancos. Outras definições
conhecidas são curiboca, cariboca, caiçara, mameluco e caboco.

No Brasil, a região norte apresenta o maior número de caboclos, principalmente na Amazônia.


Outras áreas onde há grande densidade populacional de caribocas são: Paraíba, Ceará,
Alagoas, Piauí e Rio Grande do Norte (região Nordeste). Embora numerosos no país,
quantificar os caboclos é um tarefa complicada para o IBGE, pois, dentro do mesmo grupo
estão os cafuzos, mulatos e outras combinações entre índias e brancos como índio e oriental,
negro e oriental, negro índio e oriental, entre outras.

Além das características étnicas, o termo caboclo é utilizado na religião. De acordo com a
definição do Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, caboclo é, “nas religiões ou
seitas afro-brasileiras, designação genérica dos espíritos de ancestrais indígenas brasileiros que
supostamente surgem nas cerimônias rituais e que foram idealizados, já no século XX, segundo
os modelos de orixás da teogonia jeje-nagô e do Indianismo literário da fase romântica”.

Além de sua utilização no campo religioso, o vocábulo caboclo também é utilizado como
sinônimo para tapuio, uma expressão utilizada por alguns povoados de índios para se referir
com desprezo a indivíduos que não fossem de seu grupo. Outra palavra utilizada com este
mesmo intuito é caburé, caboclo de cabelos lisos e cor de cobre.

BRASIL CABLOCO – OQUE É BRASIL CABLOCO

Darcy Ribeiro, um dos maiores antropólogos brasileiros e do mundo, teve como uma das
maiores missões de sua vida entender toda a complexidade do povo brasileiro e dos povos
originários e, assim, entender a construção complexa do nosso país.

De acordo com dicionário etmologico da língua portuguesa, caboclo pode ser definido como
“índio, mestiço de branco com índio, indivíduo de cor acobreada e cabelos lisos”.Sua origem
remonta ao tupi kari’ uoka (<kara’ iua ‘homem branco + oka ‘casa), e um de seus primeiros
registros data de 1645, sob a forma cabocolo.
A herança indígena: os caboclos descendem dos índios que se misturaram a brancos e negros
na região amazônica.

O caboclo original, gestado a partir do encontro do europeu e do branco, falava tupi-guarani.

BRASIL CABLOCO – ÁREA DA SOCIOLOGIA

A expressão "Brasil Caboco" não é amplamente reconhecida em termos sociológicos ou


antropológicos, e a sociologia em relação ao Brasil é frequentemente abordada de várias
maneiras, considerando a diversidade étnica, social e cultural do país. A sociologia no Brasil
tem uma longa história de estudo das relações raciais, desigualdades sociais, mobilidade social
e outros aspectos da sociedade brasileira.

A sociologia no Brasil aborda uma ampla gama de tópicos, incluindo desigualdades sociais,
mobilidade social, questões de gênero, raça e etnia, desenvolvimento econômico, políticas
públicas e muito mais. Dada a rica miscigenação étnica no Brasil, a sociologia muitas vezes
investiga as dinâmicas sociais que envolvem as diferentes origens étnicas, incluindo a
população "cabocla", que é uma referência aos brasileiros de ascendência indígena e europeia.

Estudos sociológicos no Brasil frequentemente se concentram nas desigualdades sociais e


econômicas, destacando as disparidades entre diferentes grupos étnicos e sociais. Além disso,
a sociologia também examina as políticas de inclusão social, políticas de cotas e a luta contra o
racismo estrutural no país.

Se você tiver alguma pergunta específica sobre um tópico relacionado à sociologia no Brasil ou
a relação entre a sociologia e a população "cabocla", sinta-se à vontade para perguntar, e eu
ficarei feliz em fornecer informações adicionais.

BRASIL CABLOCO – ÁREA DA ARTE

Desde o início, parece uma viagem de volta no tempo. Vemos imagens de um lugar onde não
há carros, devido ao estilo de acessos, onde apenas cabem bicicletas, como os triciclos que
usamos a passeios em parques ou praias, mas com um design único daquele lugar.E é bem
comum vermos “esses carros” dentro das varandas de algumas casas.Além desses carrinhos de
bicicleta, é claro, existem os barcos. Falando sobre as casas dos caboclos, elas possuem uma
arquitetura rica e única. Pois além de serem palafitas, possuem também várias características
particulares, como: as cores vibrantes das fachadas, com suas misturas de duas, três ou mais
cores juntas, a variedade de cercas, que além de serem variadas em cores também há uma
grande gama de materiais utilizados em sua composição, como as garrafas Pet ou bambus.
Os espaços interiores dessas habitações também são muito particulares. São sempre cheios de
cores extravagantes. “Puro Almodóvar. Os eletrodomésticos, móveis e objetos são todos
protegidos com várias capas coloridas. Vale ressaltar a cerâmica também.

Fotos: cortesia Carlos Alcantarino, menos imagem dele, fotografada por Andréa Magalhães, no
apartamento do designer em Ipanema, durante esta entrevista./ Photos: courtesy of Carlos
Alcantarino, except his picture taken by Andréa Magalhães, in his apartment in Ipanema
neighborhood, during

BRASIL CABLOCO – RELIGIOSIDADE

Para Darcy Ribeiro, a região denominada “brasil caboclo” é classificada como um lugar de
beleza natutal incomparável, com rios caudalosos e habitada por diversas tribos indígenas, que
dominavam – e ainda dominam – os conhecimentos sobre a natureza e os seus poderes para
curas de muitas doenças. Ou seja, o domínio sobre os saberes acerca da natureza.

As populações indígenas que viviam nas margens do rio Amazônia eram enormes, mas os
europeus apareceram como pragas, que traziam doenças e matava muitos indígenas ao
longo do processo de colonização (expropriação de riquezas naturais e exploração dos povos
que lá habitavam), além disso, trouxeram os aspectos negativos como : pobreza, poluição e
violência. Sem contar que depois da guerra começa a destruição dos locais que antes eram
isolados, a questão de terra no Brasil é muito complicada pois lugares que sempre
pertenceram aos povos indígenas hoje tem seus determinados "donos" que tem poder sobre
terras que hj ainda habitam esses povos.

Os caboclos são as misturas que houveram entre as culturas, a partir disso uma nova realidade
na Amazônia, os caboclos não eram indígenas nem português, eram a mestiçagem (mistura
sexual e cultural) entre povos indígenas, portugueses e negros africanos foi responsável pela
mudança étnica que passou a povoar a região amazônica, ela foi ocupada por cearenses e não
só indígenas. O aspectos positivos nisso tudo foi o desenvolvimento: crescimento econômico e
empregos.

No final do século XIX, a Amazônia é inserida em um novo contexto internacional com a


extração da borracha, o que levou a um período de florescimenmto econômico na região,
tornando Manaus a “capital mundial da borracha” e Belém, a “capital da amazônia”. No
entanto, após o final da segunda guerra mundial, a região sofreu uma debandada de setores
econômicos, o que levou a um processo de degradação social, pois, durante o ciclo financeiro
de extração da borracha, essa região chegou a ser uma das regiões mais desenvolvidas do
Brasil.

Por fim, Darcy Ribeiro nos lembra que o “brasil caboclo”, nos dias atuais, mantém um grande
pólo de desenvolvimento tecnológico, com a “Zona Franca de Manaus”. O que, para o autor,
pode trazer imensas riquezas para a população local, integrando a região amazônica ao
restante do Brasil, com um desenvolvimento econômico e sustentável à sua comunidade local,
algo tão necessário no momento histórico que vivemos.

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