Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Material Teórico
Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Territorialidade e diversidade étnica
no Brasil
5
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Contextualização
O Brasil é um país onde existem muitas raças e culturas, no qual houve também grande
processo de miscigenação, ou seja, os diversos grupos que vieram para o Brasil, em menor
ou maior grau foram se mesclando, num processo de relações inter-raciais e culturais entre
homens e mulheres, que ocasionaram diferentes características físicas e culturais ao povo
brasileiro.
Contudo, tais processos nem sempre foram ocasionados pelo respeito ao próximo e a outra
cultura, mas também pela coerção a que foram submetidos os escravos, por exemplo. Desse
processo de miscigenação, derivam palavras como mulato, cafuzo e caboclo.
Quando os colonizadores portugueses chegaram ao que hoje chamamos de território do
Brasil, havia inúmeros povos que passamos a denominar de indígenas, embora alguns ainda
os chamem de índios, termo que é genérico demais para expressar as diferenças culturais
existentes entre eles.
Depois vieram também diversos grupos oriundos da África, tornados escravos, e igualmente
diversos em relação às crenças e aos modos de vida e cultura que tinham.
Por fim, vários grupos de imigrantes ao longo da história brasileira aqui aportaram legal
ou ilegalmente, formados principalmente pelos europeus, mas não exclusivamente. Além de
alemães, italianos, espanhóis, portugueses, ucranianos e poloneses, europeus que vieram em
maior número, houve também imigração de judeus, árabes (sírio-libaneses principalmente),
japoneses, chineses, coreanos, bolivianos, entre tantos outros.
Assim, existem diversos grupos e territorialidades no Brasil, vivendo de formas variadas em
diferentes condições no território brasileiro, sob as leis do marco jurídico-político do Brasil.
Há também, sobretudo nas metrópoles do Brasil, diferentes territorialidades socioculturais
urbanas, caso da territorialidade dos jovens da periferia do funk, ou dos góticos e dos roqueiros
etc. Desse modo, podemos vincular a concepção de territorialidade a um gosto musical, a um
modo de vida em comum, entre outros aspectos relacionados à cultura.
Leia o texto teórico, para aprofundar algumas das territorialidades existentes no Brasil.
6
Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Nesse sentido, o território não é somente aquele oriundo da escala nacional, do Estado-
Nação, do país, com delimitação formal, legal, definido como o território de um país.
Pode haver vários territórios dentro do Brasil, conforme as diferentes apropriações do
espaço e com diversas territorialidades. Conforme explica o geógrafo Rogério Haesbaert
sobre território:
7
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Territorialidades indígenas
A história dos diversos grupos indígenas no Brasil é uma história de lutas e de perdas
territoriais e de transformações significativas. Embora não se tenha ideia ao certo de quantos
grupos indígenas havia no Brasil quando se iniciou a colonização portuguesa.
Conforme afirma o pesquisador Ronaldo Vainfas:
8
Em 1961, foi criado o Parque Nacional do Xingu, situado no Norte do Mato Grosso,
reunindo algumas etnias indígenas, entre elas: Kamayurás, Yawalapitís, Waurás,
Kalapalos, Awetis e Ikpengs, sendo o primeiro território indígena constituído
formalmente no Brasil, por lei.
Em 1967, no período dos governos militares, é criada a Fundação Nacional do Índio
(FUNAI), mantendo a tutela dos grupos indígenas pelo Estado e suas terras também, cuja
política era principalmente de assimilação do indígena ao modo de vida do “branco”,
desconsiderando sua diversidade.
Em relação ao período pós 1950, a demarcação de terras indígenas
9
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Conforme se observa no mapa (Figura 1), existem diferentes tipos de terras indígenas no
Brasil e em diferentes situações. A maioria absoluta desses territórios delimitados, tanto em
maior número quanto em área, situa-se na Amazônia brasileira e possui grande diversidade
étnico-linguística.
Apesar dos inúmeros conflitos existentes e com perdas territoriais de diversos grupos
indígenas no Brasil, há alguns aspectos positivos ocorridos nas últimas décadas.
Um deles refere-se à legislação da educação brasileira, que a partir da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDBEN) n. 9394/1996 e das Diretrizes Curriculares Nacionais
da Educação Escolar Indígena (1999), instituiu especificidades na educação escolar indígena,
entre elas: a educação poderá ser em português e também na língua nativa de cada povo,
tornando-se uma educação bilíngue; uma educação que fortaleça a memória e a cultura dos
povos indígenas.
Tal tarefa não é simples, pois há situações bastante variadas de crianças indígenas que são
monolíngues (falam uma só língua), mas não falam a língua portuguesa, ou também o caso contrário.
10
Além disso, há outras questões em relação de como se dá concretamente a produção de
uma educação indígena. Em que essa educação deve ser diferenciada e específica em relação
à educação escolar comum? Como será o material didático? Quem será o professor? Como
introduzir conhecimentos novos e, ao mesmo tempo, contribuir para a preservação cultural de
uma determinada etnia indígena?
Saiba Mais
Educação indígena
Cerca de 600 delegados indígenas de 210 povos se reuniram nesta terça-feira, 17,
em Luziânia (GO), para discutir educação escolar, territorialidade e autonomia. As
discussões fazem parte da programação da 1ª Conferência Nacional de Educação
Escolar Indígena, que ocorre até sexta-feira, dia 20.
Um dos delegados do Amazonas, Marivaldo Bosco, acredita que os debates são
importantes para que antigas reivindicações de diferentes povos sejam ouvidas.
“Nós, do povo parintintin, sempre defendemos que os livros didáticos mostrem
traços mais específicos de cada povo”, disse.
Na opinião dele, os atuais livros trazem conteúdos muito amplos e não conseguem
dar conta da diversidade de etnias. “Os livros do nosso povo poderiam ter
atividades com as nossas principais festas, como a do guerreiro, no mês de
agosto”, exemplifica. Reunidos em dez grupos de discussão sobre os temas, os
indígenas terão a oportunidade de propor ideias como a defendida por Marivaldo.
Na opinião do coordenador de educação indígena da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secadi), Gersem Baniwa, o encontro
também é importante para que estados, municípios e o governo federal aperfeiçoem
o sistema de colaboração por meio da articulação de políticas educacionais que
privilegiem as características dos povos.
“Hoje, a oferta da educação leva em consideração o espaço geográfico delimitado
por estados e municípios”, disse. “Ao ouvir as demandas dos indígenas, os governos
poderão mudar isso, de maneira que a oferta da educação passe a valorizar as
características de povos que se reconheçam semelhantes”, explicou.
Na região onde mora Marivaldo, há oito etnias distintas, mas que guardam
semelhanças relevantes, como a língua. “Nós falamos o tupi-guarani e temos festas
parecidas. Poderíamos ter livros didáticos parecidos também”. Ele mora na aldeia
Traíra, onde vivem 185 pessoas na BR 230, a cerca de 40 quilômetros da cidade
de Humaitá (AM). “Na região há mais ou menos 3 mil indígenas das oito etnias”.
Fonte: Extraído de: MACHADO, Maria Clara. Para indígenas, livro didático precisa refletir diversidade.
Notícia. Brasília: Ministério da Educação, 17/09/2009.
Disponível em: http://goo.gl/A1rWKt.
Acesso em: 21 mai. 2015.
11
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
12
Em geral, não se caracterizam por uma ocupação por lotes individuais, mas de uso comum,
obedecendo às características existentes nas formas e modos de vida e produção, seja agrícola,
extrativista ou outra forma de sobrevivência. O modo de vida e as relações socioculturais
baseiam-se principalmente em laços de vizinhança e parentesco.
Segundo o Decreto n. 4887/2003, a definição de comunidades remanescentes de quilombos
e a demarcação de suas terras:
• Caso 2: O Quilombola Santa Rosa dos Pretos, no município de Itaperuco Mirim Barro,
no Maranhão, conhecida como Santa Rosa do Barão, já que um antigo barão dono de
terras na região deixou as terras para os descendentes de escravos que trabalharam para
ele. Nele situam-se cerca de 700 famílias que vivem da pesca e da agricultura e que têm
problemas com suas terras devido a ocupações de fazendeiros e também por conta de
obras de uma ferrovia.
13
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Saiba Mais
14
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação (Parecer CNE/CEB 07/2010 e a
Resolução CNE/CEB 04/2010) definem:
Desse modo, as políticas públicas federais vêm buscando tratar da diversidade existente no
Brasil, estimulando o respeito para a pluralidade cultural no Brasil.
Reflita
15
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
O processo de imigração no Brasil ocorreu principalmente pós 1850, quando foi criada a
Lei de Terras no Brasil. Ocorre o fim do tráfico de escravos e tanto o governo provincial quanto
alguns empresários do café e de outros empreendimentos começam a realizar propagandas no
exterior para trazer os imigrantes principalmente para a lavoura, mas também para trabalharem
em obras de infraestrutura, caso das ferrovias.
No sul do Brasil, devido às disputas territoriais que houve no século XIX com os países
vizinhos, o governo brasileiro procurou criar colônias de povoamento, em lugares cuja
ocupação era menos densa, iniciada, por exemplo, com alemães, em São Leopoldo, no Rio
Grande do Sul, em 1824.
Na maioria dos casos no sul do Brasil, os imigrantes ganhavam pequenos lotes de terra
no campo, e também criavam cidades que ganhavam características culturais e a paisagem
desses imigrantes, formando em alguns casos típicas territorialidades de imigrantes europeus,
encravados no sul do Brasil.
Esses foram os casos dos alemães no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, em cidades de
Brusque, Blumenau e Joinville, e também em São Leopoldo e Novo Hamburgo, no Rio
Grande do Sul.
Outro grupo bastante comum em São Paulo e no sul foram os italianos. Em São Paulo
vieram para trabalhar na produção do café, e no sul tornaram-se colonos, por exemplo, na
Serra Gaúcha, em cidades como Flores da Cunha, Caxias do Sul e Bento Gonçalves.
Para os italianos e seus descendentes, a construção de sua territorialidade no sul do Brasil
se fez principalmente pelas construções, pela inserção de alimentos e pratos que eram comuns
na Itália (ainda que adaptados à realidade brasileira) e também pela religiosidade católica.
Como explica a pesquisadora sobre os imigrantes do Rio Grande do Sul:
16
Em relação aos imigrantes alemães, estes vinham de diferentes territórios do que viria
a ser a Alemanha (unificada em 1871) e também de outras localidades. Diferentemente
dos italianos, cuja língua é oriunda do latim, assim como a língua portuguesa, e que
são católicos, os alemães tinham uma diversidade maior e principalmente a língua muito
distinta da falada no Brasil.
Os alemães, além dos grupos que foram para o sul do Brasil e para o estado de São Paulo,
formaram territórios mais isolados em Santa Isabel e Santa Leopoldina (ES); Nova Friburgo e
Petrópolis (RJ); Teófilo Otoni e Juiz de Fora (MG) e São Jorge dos Ilhéus (BA).
Saiba Mais
Imigração alemã
A composição dos grupos de imigrantes e os seus destinos dependiam de agentes
na Alemanha, que os arrebanhavam, e de receptores brasileiros, que os distribuíam,
considerando habilidades, interesses (geo)políticos e econômicos. A entrada dos
alemães no Brasil, durante o Primeiro Reinado, ocorria pela Praia da Armação em
Niterói, a partir da qual eram distribuídos aos seus locais de destino. Depois, foram
utilizados outros portos, como o de Santos, Itajaí e de Rio Grande. As colônias,
depois de criadas, iam recebendo colonos de diferentes origens.
Desta forma, as colônias eram compostas por alemães oriundos de diversas
localidades da Europa. A região do Hunsrück forneceu o maior contingente de
imigrantes camponeses para as colônias da Região Sul, os quais, majoritariamente,
eram católicos e falavam o dialeto alemão hunsrück.
Nem todos os imigrantes alemães que vieram para o Brasil foram ou tornaram-
se proprietários de terras por ocasião da chegada. Muitos deles eram artesãos,
industriais, comerciantes e profissionais do meio urbano, bem como religiosos
e professores. Alguns deles permaneceram ou foram para as cidades, quer pela
falta de infraestrutura nas colônias, quer pela não adaptação às condições da
vida rural e do trabalho agrícola no Brasil ou até mesmo por não ter tido a
experiência das lidas do campo.
Nos processos de imigração e colonização européia, a heterogeneidade e a
pluralidade de nacionalidades, representadas no Brasil por fluxos quase que contínuos
até 1940, é uma das características específicas dos Estados do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e Paraná, uma vez que a presença de europeus não portugueses
fez com que se formassem núcleos com grupos étnicos com identidades próprias e
culturalmente distintos. Outra característica importante é a diversidade de objetivos e
de formas de colonizar a porção meridional do Brasil. Aquela região estava destinada
ao povoamento com colonos, pequenos agricultores que produzissem alimentos
básicos em lotes de sua propriedade, objetivo diverso da política imigratória adotada
na província de São Paulo, destinada a solucionar a carência de mão-de-obra nas
propriedades de café. No Sul, interessava povoar áreas de florestas próximas a vales
de rios, destacando-se os do Jacuí e Itajaí, fazendo do povoamento e da colonização
mecanismos de conquista e de manutenção de domínio territorial.
Fonte: Texto literal extraído de GREGORY, Valdir. Imigração alemã: formação de uma comunidade teuto-brasileira. In:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Brasil: 500 anos de povoamento. Centro de Documentação e
Disseminação de Informações. Rio de Janeiro: IBGE, 2007, p. 145 - 146.
Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf.
Acesso em: 20 mai. 2015.
17
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
18
Sobre esta questão os geógrafos Marcos Saquet e Michele Briskievicz explicam:
A identidade desses grupos se evidencia pelos modos de vida e cultura, caso dos poloneses
no sudoeste do Paraná e também dos alemães no oeste de Santa Catarina.
Alguns denominam suas comunidades com nomes de cidades europeias e tais nomes
posteriormente viraram nomes de cidades brasileiras, tais como Nova Trento, Novo Hamburgo etc.
Contudo, os processos de vida capitalistas também têm alterado os modos de vida nesses
núcleos de imigrantes europeus no sul do Brasil, sobretudo os que permanecem no campo.
Os mais jovens migram para as grandes cidades e abandonam a vida no campo, assim como
a lógica da produção que era o trabalho familiar fica cada vez mais inserida na lógica da
produção para as grandes empresas.
Outros grupos de imigrantes que criaram algumas territorialidades no Brasil foram os
poloneses, principalmente no Paraná; os árabes e judeus na cidade de São Paulo; os coreanos
em São Paulo; os japoneses em São Paulo (capital e oeste do Estado), no Norte do Paraná e
na Amazônia, entre tantos outros.
Em São Paulo, tem havido novos processos de imigrantes oriundos da Bolívia, de alguns
países africanos (Congo, Nigéria etc.) e também do Haiti. No caso dos bolivianos, estes
possuem territorialidades específicas em alguns bairros próximos do centro expandido, onde
trabalham nas confecções de roupas. Além de morarem na região, existem atividades de
serviços voltadas para esse grupo especificamente.
Finalizando esta unidade, observamos que existem diferentes territorialidades culturais no
Brasil, incluindo-se etnias com línguas próprias. É fundamental reconhecê-las e respeitarmos
a pluralidade cultural existente no Brasil, sob diversos pontos de vista.
19
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
Material Complementar
Vídeos:
HAMBURGER, Cao (Diretor). Xingu. Filme, 2011.
Disponível em: http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-xingu-nacional-online.html.
Acesso em: 19 mai. 2015.
SALDANHA, Paula. Parque do Xingu. Documentário. Série Expedições.
Produção RW Cine, 25 min. 28.
Disponível em: http://tvbrasil.ebc.com.br/expedicoes/episodio/parque-nacional-do-xingu.
Acesso em: 19 mai. 2015.
Livros:
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (CNE). Diretrizes curriculares nacionais
para a educação escolar quilombola: algumas informações. Brasília, MEC, 2011.
Disponível em: http://www.defensoria.sp.gov.br/dpesp/repositorio/39/Cartilha%20Quilombola-screen.pdf.
Acesso em: 16 mai. 2015.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Brasil: 500
anos de povoamento. IBGE, Centro de Documentação e Disseminação de Informações.
Rio de Janeiro: IBGE, 2007.
Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf.
Acesso em 06 mai. 2015.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC). Quilombos: espaço de resistência de homens e
mulheres negros. Brasília: Rede de Desenvolvimento Humano/UNESCO/MEC, 2005.
Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me002193.pdf.
Acesso em: 16 mai. 2015.
20
Referências
BOMTEMPO, Denise Cristina; SPOSITO, Eliseu Savério. Lugar, sonhos e migração: uma
leitura dos movimento migratórios entre Japão e Brasil. In: SPOSITO, Eliseu Savério et
alli (orgs.). Geografia e migração: movimentos, territórios e territorialidades. São Paulo:
Expressão Popular, 2010, p. 59 - 84.
BORJA, Carolina dos Anjos. Territorialidade quilombola: o direito étnico sobre a terra
na comunidade de Rincão dos Martimianos – RS. Porto Alegre, Dissertação (Mestrado),
UFRGS, 2008.
BRASIL. Diretrizes curriculares gerais para educação básica. Brasília, MEC, 2010.
GREGORY, Valdir. Imigração alemã: formação de uma comunidade teuto-brasileira. In: INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Brasil: 500 anos de povoamento.
Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Rio de Janeiro: IBGE, 2007,
p.141 - 158. Disponível em: <http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf>.
Acesso em: 19 mai. 2015.
21
Unidade: Territorialidade e diversidade étnica no Brasil
SOUZA, Marcelo Lopes. de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento.
In: CORRÊA, Roberto Lobato (Org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1995, pp.77 - 116.
22
Anotações
23