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Material Teórico
O Espaço Geográfico das Religiões
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
O Espaço Geográfico das Religiões
• Introdução
• A prática religiosa e o espaço
• Territorialidades de algumas das grandes religiões do mundo
• Intolerância religiosa
• Geografia das religiões no Brasil
Nesta unidade sobre “O espaço geográfico das religiões”, a leitura do texto teórico e o
desenvolvimento das atividades são fundamentais para o acompanhamento do conteúdo a ser
desenvolvido.
Para que os exemplos e discussões teóricas fiquem mais claros, é fundamental perceber as
diferentes concepções sobre a temática da religião.
Fique atento(a) às principais territorialidades religiosas do mundo e no Brasil, considerando
a importância da tolerância religiosa.
Observe, também, que a religião é um elemento cultural, mas tal tema pode vincular-se a
questões geopolíticas, políticas, sociais e econômicas.
Bom estudo!
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Unidade: O Espaço Geográfico das Religiões
Contextualização
Nos anos 1950 – 1960, algumas publicações começaram a se destacar com temáticas
relacionadas à Geografia das Religiões, baseadas em teorias de Carl Sauer e de geógrafos
humanistas. Nos anos 1980, houve, por exemplo, obras e estudos com abordagem geográfica
e espacial sobre a peregrinação islâmica para Meca e o budismo no Japão, com abordagens
interdisciplinares.
No Brasil, tais estudos tornaram-se mais comuns a partir dos anos 1990, conforme explica
o pesquisador Hélio Carlos Miranda de Oliveira:
Dessa forma, observa-se que as temáticas relacionadas à visão geográfica sobre religião
podem ser bastante variadas, desde a compreensão da territorialidade de uma determinada
religião, até sua expansão geográfica, entre outras questões.
Importante lembrar que a territorialidade é um conceito empregado por alguns geógrafos
humanistas ou críticos para a expressão sociocultural no espaço. Um determinado grupo vive,
convive e se expressa num determinado território e isso é sua territorialidade.
Como esta unidade diz respeito à questão religiosa, cabe entender o que é religião, quais
as características das práticas religiosas e principalmente quais as relações da religião com o
espaço e outras categorias geográficas.
Para compreender melhor sobre essas questões, leia o texto teórico da disciplina.
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Introdução
Nesta unidade vamos tratar da questão religiosa e sua relação com a Geografia, evidenciando
principalmente as grandes religiões no mundo, bem como algumas situações existentes no
território brasileiro.
A prática religiosa não se encerra em si mesma nem tem apenas elementos materiais e
concretos, mas depende também de abstrações que medeiam a relação do homem com o
mundo sobrenatural e transcendental.
A religião carrega múltiplas formas simbólicas, geralmente vinculadas aos mitos fundadores
das religiões, dogmas, preceitos e rituais, produzindo uma carga simbólica e certo formalismo,
já que seus adeptos devem seguir alguns preceitos definidos por cada uma das religiões.
Outra característica da religião é a separação do que se considera o mundo profano e
sagrado. O sagrado é estabelecido por cada religião, constituindo-se nas divindades, em objetos
e coisas que são considerados sagrados, tais como certos alimentos, objetos (bíblias, escrituras,
amuletos etc.) ou até mesmo espaços que são tornados sagrados.
Para isso as religiões se constituem elaborando um discurso que opõe o bem e o mal, o
sagrado e o profano, o terreno e o sobrenatural, bem como definindo as práticas que espera
do adepto.
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As práticas religiosas são bastante simbólicas e se dão por meio rituais, que variam
conforme a religião e podem variar ao longo da história e também conforme os lugares; sendo
assim, elas têm relação com o espaço e o tempo.
A religião islâmica, por exemplo, prega que seu adepto reze 5 vezes ao dia em direção à
cidade de Meca, isso é uma prática religiosa. Assim como em alguns rituais do candomblé
existem os cânticos e as comidas específicas para os orixás.
Importante entender a religião como um campo de análise da cultura que pode ser
compreendido também pelo viés político, econômico, geopolítico e social. Nesse sentido, o
estudo da Geografia das religiões permite a abordagem interdisciplinar, vinculando, por
exemplo, questões de disputas territoriais - do campo da Geopolítica, com a questão religiosa.
Podem-se estudar em Geografia algumas temáticas, entre elas: a territorialidade das
religiões; os espaços sagrados; a expansão geográfica das religiões e sua abrangência espacial,
evidenciando-se os fatores que levam a tais processos.
A religião é um elemento cultural, que como outros, pode variar conforme os diferentes
grupos socioculturais e lugares do mundo. Em princípio, portanto, trata-se de uma decisão
pessoal ou do grupo escolher a sua religião ou mesmo não ter nenhuma. Entretanto, há
influências espaciais, conforme o lugar do mundo onde se nasce. Primeiramente, porque as
paisagens e os diversos lugares do mundo estão impregnados de símbolos religiosos e de suas
práticas religiosas.
Por outro lado, existem lugares nos quais há maior liberdade de se escolher a religião; já em
outros, existem perseguições e intolerância religiosa. No Brasil, existe liberdade religiosa e por
lei é proibido coibir quaisquer religiões.
Como cidadão (cidadã) e, sobretudo, como professor(a), é fundamental o respeito pela
diversidade e pluralidade cultural e religiosa. Respeitar, portanto, significa compreender a
diversidade existente no mundo, sem ironizar ou ofender as práticas religiosas dos diversos
povos e lugares.
Por outro lado, é fundamental que essas práticas religiosas estejam em consonância com os
Direitos Humanos, cujos princípios foram declarados em 1948 pela Organização das Nações
Unidas (ONU).
É comum ao longo da história termos tido guerras que foram produzidas em nome da
religião. Esse foi o caso das disputas entre cristãos e muçulmanos nas Cruzadas (durantes os
séculos XI – XIII na Idade Média), bem como das disputas entre palestinos e israelenses, com
desdobramentos mais recentes.
Tais eventos geralmente reproduzem o discurso do fator religioso como o mais importante,
quando na verdade, em geral, há disputas territoriais e políticas, nas quais a religião passa a
ser um fator a mais nessas complexas questões.
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Unidade: O Espaço Geográfico das Religiões
[...] sugere que o eixo central em que deve ser pautada a análise
geográfica da religião é a produção de bens simbólicos. Há, segundo
a autora, uma economia simbólica que se efetiva no espaço e que
elabora a sacralidade dos lugares. Junto dessa economia simbólica
da religião, há também uma dimensão política do sagrado,
que, se explorada, permite que possamos compreender as
territorialidades formuladas pelas estratégias espaciais existentes
na produção de espacialidades pela religião. Em sua dimensão
institucional, a religião configura ainda um importante agente com
caráter de estrategista geográfico que exerce o poder e o controle
sobre pessoas e territórios. Podemos perceber, dessa maneira,
a importância que têm as dimensões políticas e econômicas no
estudo geográfico das religiões a partir de uma perspectiva cultural
(SOUSA, 2011, p. 253).
Assim, podemos analisar a questão religiosa tanto pelo viés do sagrado, dos espaços
sagrados - numa dimensão somente cultural, quanto por outras perspectivas, relacionando-a a
questões de ordem política, social e geopolítica, de uma forma integrada.
A seguir, vamos evidenciar algumas características das grandes religiões no mundo.
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Territorialidades de algumas das grandes religiões do mundo
Há crenças e religiões específicas de pequenos grupos étnicos que não se tornaram universais.
Por outro lado, há religiões que foram difundidas pelo mundo, tornando-se universais.
Ainda assim, há regiões e países do mundo em que há maiorias religiosas, criando-se uma
identidade espacial com certos símbolos, práticas e rituais - materiais e imateriais.
Criam-se verdadeiras territorialidades religiosas, que permeiam a vida dos territórios
com suas formas de expressão, que podem ser observadas nos gestos, rituais, práticas e
também mediante suas igrejas, templos, sinagogas etc.
Por meio da religião pode-se construir a história espacial de um lugar. Podem-se verificar
os monumentos erguidos para a prática religiosa, que se tornam símbolos da existência e do
poder de certas religiões. Quando observamos tais símbolos na paisagem, já nos lembramos
dessa religião.
As mais conhecidas e grandes religiões do mundo surgiram no continente asiático; são
elas: o cristianismo, o hinduísmo, o islamismo, o budismo e o judaísmo. Todas elas possuem
símbolos e materialidades que nos permitem distingui-las nas paisagens dos diversos lugares
do mundo.
Três delas surgiram no Oriente Médio (islamismo, cristianismo e judaísmo) e têm algumas
características dos mitos fundadores em comum, já que são monoteístas (acreditam num deus
superior único), acreditam na existência de um messias e na dicotomia entre o bem e o mal,
buscando sempre alcançar o bem.
A mais antiga delas é o judaísmo, que se baseia nas escrituras do Talmud, Torá e Mishna
- alguns dos livros sagrados do judaísmo. Trata-se da primeira grande religião monoteísta,
segundo a qual suas leis foram reveladas a Moisés por Deus.
Seu adepto é chamado de judeu, não sendo uma raça, mas sim o adepto da religião. Há
muitos judeus em Israel, nos EUA, na Etiópia e em vários países, principalmente do mundo
ocidental.
Os judeus formam um grupo religioso que abriga tanto os descendentes de judeus como
os que foram convertidos ao judaísmo. Existem nesses grupos desde aqueles chamados de
“ortodoxos”, que buscam preservar as tradições da religião, até aqueles mais liberais.
Ao longo da história, os judeus se dispersaram pelo mundo ocidental (Europa Ocidental,
EUA, entre outros lugares) e também para o Leste Europeu, em países como Rússia e Polônia.
Nos territórios onde viviam, na região do Oriente Médio, hoje se localizam o Estado de Israel
e os territórios palestinos.
Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Estado de Israel, permitindo
legalmente que alguns judeus espalhados pelo mundo voltassem a viver na região, constituindo
para eles um país próprio. Tal situação criou inúmeros conflitos com os palestinos que já
estavam lá e professavam outra religião - o islamismo.
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O islamismo é uma religião cujo mito fundador diz que Maomé (Mohammad) é seu principal
profeta. O Alcorão é o livro sagrado dos muçulmanos e traz, segundo essa religião, a palavra
de Deus. Conforme explica Haddad:
Cristianismo
Islamismo
Hinduísmo
Budismo
Judaísmo
Religiões Chinesas
Religiões Coreanas
Religiões Nativas
Sem dados/Religião
A relação entre a questão territorial e a religião muçulmana tem sido bastante discutida ao
longo dos séculos XX - XXI. O primeiro desses embates geopolíticos é a relação entre judeus e
muçulmanos que vivem no território da Cisjordânia (Israel), já que existe uma disputa territorial
entre palestinos e israelenses que se mescla à questão religiosa.
Logo, é importante perceber que embora a dimensão política seja fundamental nessa disputa,
há um pano de fundo religioso que serve para fomentar ainda mais as tensões existentes entre
esses grupos.
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Cabe ressaltar que a maioria dos povos árabes é muçulmana, mas existem outros povos que
professam essa religião; entre eles podemos destacar os diversos povos africanos - de diversas
etnias, bem como os persas no Irã e os povos da Indonésia.
Outra grande religião monoteísta é o cristianismo, que possui diversas divisões internas.
Originalmente, a religião foi criada no Oriente Médio, já que Jesus Cristo nasceu e viveu na região
onde hoje se localiza o Estado de Israel e a Cisjordânia (onde se situam as cidades de Belém e
Jerusalém). O Cristianismo foi a religião que mais se difundiu espacialmente pelo mundo.
O próprio discurso cristão traz a mensagem dessa difusão:
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Conforme explica Diniz:
Sua expansão para outros países começou pelo envio de missionários para além do Nordeste
da Ásia por um antigo rei (Asoka) e depois com migrantes asiáticos que acabaram levando sua
religião para outras partes do mundo, caso de países do continente americano (EUA, Brasil
etc.), Austrália, entre outros.
Apesar da difusão de diversas religiões pelo mundo, ainda há muita intolerância religiosa,
situações que vamos explicar a seguir.
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Intolerância religiosa
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Ressalta-se que um Estado laico deve respeitar as diferenças das crenças e religiões
existentes. Isso consta na Constituição Federal do Brasil. No trecho dos “Direitos e Garantias
Fundamentais”, artigo 5º - parágrafo VI, está escrito: “[...] é inviolável a liberdade de consciência
e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da
lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias” (BRASIL, 1988).
Contudo, ainda há muitos casos de intolerância no Brasil que precisam ser coibidos.
Conforme menciona Silva:
Seja pelo respeito às leis, seja pelos direitos universais, é fundamental respeitar o princípio
de liberdade religiosa das pessoas.
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Outra religião que vem crescendo no Brasil são as neopentecostais. Conforme informa
Silva:
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Saiba Mais
Há relação entre renda e espaço na definição das religiões existentes no Brasil. Assim,
por exemplo, os espíritas kardecistas têm em geral o maior número entre os com alta
escolarização. Outro aspecto é o fato de que o êxodo rural (movimento do campo para
a cidade), mais comum nos anos 1960 - 1970, trouxe mudanças nas possibilidades de
escolhas religiosas.
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Nas grandes cidades e metrópoles, o número de evangélicos e de pessoas que se declaram
sem religião aumenta em relação às cidades menores e do interior do Brasil, sobretudo do
Sul do Brasil e do Nordeste. Os movimentos migratórios e regionais também levaram a tais
mudanças.
A igreja católica é mais rígida na abertura de novas igrejas, e o sacerdote da igreja católica
tem anos de estudo para tornar-se padre, bispo etc. Já as igrejas neopentecostais, tais como a
Universal do Reino de Deus, a Igreja da Graça de Deus, entre outras, são menos burocratizadas
e hierarquizadas, o que facilita sua expansão geográfica para as periferias das grandes cidades
e para regiões do Brasil com maior fluxo de migrantes.
Tais igrejas utilizam-se de espaços refuncionalizados, como antigas casas de show, cinemas,
galpões de antigas indústrias, entre outros, como espaços para uso de suas igrejas.
Além disso, suas formas de divulgação em grandes shows - em estádios de futebol, também
aliam o uso de espaços profanos para elaborar seus cultos e práticas religiosas.
Há em geral um templo-sede, situado nas áreas centrais ou nos centros expandidos das
grandes cidades e outros inúmeros em bairros periféricos, com pregações em variados tipos de
espaços, incluindo-se aí a própria casa, que pode servir para reunir grupos e fazer pregação.
Ao se obter sucesso, tais espaços vão aumentando e virando uma nova sede da igreja.
Assim, nos bairros mais antigos, é possível ver a igreja católica, e nas periferias populares,
é mais comum a existência de um maior número de igrejas neopentecostais, criando-se uma
territorialidade dessas igrejas, com menos burocracia do que a igreja católica. Sobre isso,
Oliveira explica:
Formam espaços coesos, pois geralmente tais igrejas localizam-se perto de pontos de
ônibus, em espaços refuncionalizados, onde se localizam estabelecimentos comerciais etc.,
tornando-se espaços atrativos.
Finalizando, verifica-se que a questão religiosa pode ser mais um elemento a ser analisado
pela Geografia, podendo relacioná-la à expansão geográfica das religiões, às territorialidades
das religiões, aos espaços sagrados, entre outras questões.
É fundamental reiterar que devemos respeitar as religiões e a diversidade cultural e religiosa
existentes. Faz parte da Declaração dos Direitos Humanos a possibilidade de se escolher uma
religião e mesmo de não se ter religião alguma.
Não cabe, portanto, quaisquer formas de intolerância religiosa.
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Material Complementar
Livros:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Censo
demográfico 2010: características gerais da população, religião e pessoas com
deficiência. Rio de Janeiro, IBGE, 2012, p. 83 - 105.
Disponível em: http://goo.gl/lNjfmZ.
Acesso em: 16 fev. 2015.
OLIVEIRA, Hélio Carlos Miranda de. Espaço e religião, sagrado e profano: uma contribuição
para a Geografia da religião do movimento pentecostal. Caderno Prudentino de
Geografia, Presidente Prudente, n. 34, v. 2, ago./dez. 2012, p. 135 - 161.
Disponível em: http://revista.fct.unesp.br/index.php/cpg/article/viewFile/2036/2291.
Acesso em: 20 jan. 2015.
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Referências
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de Janeiro: Eduerj, 2002. (eBook).
GIL FILHO, S. F. Geografia da religião: reconstrução teórica sob o idealismo crítico. In: Anais
I Colóquio Nacional do Núcleo de Estudo em Espaço e Representações - NEER.
Curitiba. UFPR-NEER, 2004.
GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço sagrado: estudos em geografia da religião. Curitiba:
Intersaberes, 2012. (eBook).
LODY, Raul. Candomblé : religião e resistência cultural. São Paulo: Ática, 1987.
OLIVEIRA, Hélio Carlos Miranda de. Espaço e religião, sagrado e profano: uma contribuição
para a Geografia da religião do movimento pentecostal. Caderno Prudentino de Geografia,
Presidente Prudente, n. 34, v. 2, ago./dez. 2012, p. 135 - 161.
ROSENDAHL, Zeny. Espaço, cultura e religião: dimensões de análise. In: CÔRREA, Roberto
Lobato; ROSENDAHL, Zeny (Org.). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2007, p. 187 - 224.
SILVA, Alex Sandro da; GIL FILHO, Sylvio Fausto. Geografia da religião a partir das formas
simbólicas em Ernst Cassier: um estudo da Igreja Internacional da Graça de Deus no Brasil. In
Revista de estudos da religião, junho, 2009, p. 73 - 91.
SILVA, Rachel Cabral. Geografia e religião afro-brasileira: uma análise das práticas espaciais de
intolerância religiosa no espaço urbano do Rio de Janeiro. XI Congresso Luso-Brasileiro
de Ciências Sociais: diversidades e (des)igualdades. Salvador, ago, 2011, p. 1 - 16.
SOUSA, Patrício Pereira Alves de. Notas para uma geografia da religião. Revista de C.
Humanas, Viçosa, v. 11, n. 2, jul./dez. 2011, p. 245 - 258.
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Anotações
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