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Material Teórico
O Conceito de Geografia Cultural
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
O Conceito de Geografia Cultural
Esta unidade vai tratar sobre o conceito de cultura e as diversas concepções geográficas
sobre essa dimensão.
É fundamental compreender que existem diferentes conceitos para cultura, ou seja, há
diversificadas maneiras e concepções para defini-la e abordá-la na Geografia Cultural.
Assim, é importante perceber que a questão cultural tem relação também com as dimensões
política, social e econômica.
Para alcançar esses objetivos, leia atentamente o texto da disciplina, realize as atividades
propostas e procure ler os materiais complementares.
Bom estudo!
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Unidade: O Conceito de Geografia Cultural
Contextualização
A Geografia Cultural tem alguns autores principais, caso do americano Carl Sauer (1889-
1995), considerado um clássico, assim como outros mais recentes como Denis Cosgrove.
No Brasil, principalmente após os anos 1990, passamos a ter um número maior de
produções, relacionando-se às perspectivas geográficas crítica e principalmente humanista,
com diferentes temáticas e aspectos culturais analisados.
Os geógrafos brasileiros Roberto Lobato Corrêa e Zeny Rosendahl foram responsáveis por
agrupar, produzir e organizar muitas dessas pesquisas brasileiras e também por traduzir obras
de autores estrangeiros.
Rosendahl, por exemplo, produziu pesquisas em torno de temáticas culturais. Entre elas
citamos: espaço e lugares sagrados; difusão e abrangência das religiões; religião, território
e territorialidade; entre outras, geralmente vinculadas à temática da religião e sua relação
com o espaço.
Leia o texto a seguir, um excerto extraído de uma obra desses autores.
A Geografia Cultural
Parcialmente influenciada pelas traduções, mas dotada de forte criatividade, a produção
brasileira em geografia cultural tem crescido muito a partir da década de 1990. Paisagem
cultural, percepção e significados, religião como uma construção cultural, espaço geográfico
e literatura, cinema e espaço de festas populares, tanto o carnaval do Rio de Janeiro como
festas de origem rural, território, imaginário e identidade, são alguns dos temas abordados e
publicados quer na revista Espaço e Cultura, quer em outros periódicos e anais de Congresso,
quer ainda na série Geografia Cultural [...]
Com uma superfície de 8,5 milhões de Km² e uma população superior a 170 milhões de
habitantes, a geografia cultural tem muito mais a fazer do que já foi feito. Especialmente
porque rápidos e intensos processos de transformação econômica, social e cultural alteram
a distribuição espacial da população, valores, hábitos e crenças, a paisagem cultural e os
significados atribuídos à natureza e às formas socialmente produzidas. E ainda há áreas a
serem efetivamente povoadas. País industrializado e urbanizado, com moderna atividade
agropecuária e áreas de fronteira de povoamento, o Brasil oferece contrastes que incluem
desde a região metropolitana de São Paulo, com 18 milhões de habitantes, até selvagens
vales da bacia amazônica, áreas de colonização alemã e áreas de decadentes plantações
canavieiras, entre outras [...].
Admite-se que pesquisas empíricas em um contexto policultural como o Brasil pode
alimentar novos conceitos e ampliar a base teórica da geografia cultural. Hipotetiza-se, a
partir da produção brasileira em geografia cultural, que conceitos como regiões culturais
emergentes, regiões culturais residuais, paisagem poligenética e simulacros espaços-
temporais (disneyfication) possam ser enriquecidos a partir do Brasil, país de contrastes
culturais e de forte dinamismo espacial.
Fonte: Extraído de CORREA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny.
A Geografia Cultural no Brasil. Revista da ANPEGE, n. 2, 2005, p. 99-101.
Leia o texto da disciplina e terá mais informações sobre o que é cultura e as diversas visões
da Geografia Cultural.
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Introdução
Nesta unidade, vamos tratar de conceitos sobre cultura, bem como as concepções existentes
sobre Geografia Cultural, algumas temáticas e abordagens dessa área do conhecimento.
Desse modo, todos os grupos humanos têm alguma cultura, que pode ser alterada ao
longo da existência ou da história. Por isso, apesar das mudanças que podem ocorrer numa
determinada cultura, não existem grupos em si aculturados.
Já para a Geografia, é essencial considerar a cultura sob o prisma do espaço geográfico.
Assim, a cultura tem a mediação do espaço e precisa ser entendida como uma dimensão espacial.
O geógrafo francês Paul Claval define cultura desta forma:
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Unidade: O Conceito de Geografia Cultural
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A Geografia e a questão cultural
A Geografia, também a partir do século XIX, começa a discutir os povos e sua cultura,
com a mediação espacial. Ratzel, geógrafo alemão, tratou em seus estudos sobre essa
temática, em obras como Antropogeografia e As raças humanas, abordando a relação
dos povos com o meio, evidenciando a influência do meio na diversidade das raças e
também em suas culturas.
Já a Geografia Tradicional de Vidal de La Blache, no início do século XX, também buscava
tratar a questão dos grupos humanos, mostrando a relação do homem com o meio, levando
em conta as técnicas utilizadas pelos diversos grupos, quem em geral, segundo essa concepção,
adquiria tais técnicas em sua relação com a natureza.
Geralmente, nessa abordagem mais tradicional, descreviam-se as técnicas de agricultura
e de criação de animais, a domesticação de plantas e dos animais, as técnicas de construção,
mostrando-se a relação estabelecida entre os grupos humanos e o meio que os circunda.
Evidenciando-se que a cultura tem relação com o meio, mas que mediante contato com os
povos civilizados, os chamados “povos primitivos” poderiam adquirir novos conhecimentos.
Isso denota o interesse dos colonizadores em justificar o processo de colonização, mostrando
que o contato com os povos civilizados traria benefícios aos nativos, o que nem sempre ocorria.
A visão científica sobre a questão cultural foi sendo alterada com novas abordagens
metodológicas, tanto pela Antropologia Cultural quanto pela Geografia ao longo do século
XX - XXI.
Importante salientar que cabe à Geografia Cultural analisar a questão da cultura, mediante
análise das categorias geográficas, que são o espaço, o território, o lugar, a paisagem e a
região. Sem isso, poderia ser confundida com a Antropologia Cultural, que é outra ciência.
Se antes eram estudadas as características culturais dos povos mediante os métodos do
empirismo e positivismo, surgiram novos procedimentos e métodos, principalmente a partir
da década de 70 do século XX.
Uma dessas novas abordagens é a concepção humanista, que a partir dos anos 1970
passa a tratar a dimensão cultural numa visão mais simbólica, buscando elementos da relação
e percepção cultural dos diferentes grupos sobre o espaço. Autores como Relph, Tuan,
Bonnemaison, entre outros, passaram a discutir Geografia e cultura numa perspectiva
humanista.
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Unidade: O Conceito de Geografia Cultural
Importante!
Geografia Humanista
Até agora me referi apenas ao contexto interno, ao mundo acadêmico da
geografia. Mas para compreendermos as forças que levaram a um campo
disciplinar autônomo, denominado “geografia humanista”, torna-se
necessária a referência ao ambiente intelectual do final dos anos sessenta: o do
movimento hippie, da revolta estudantil e do questionamento feroz dos padrões
culturais e políticos instituídos. Um pequeno artigo de um geógrafo econômico
(Parsons, 1969) é revelador deste clima geral de mudança, e permite uma
ligação com o mundo acadêmico da geografia. Para o autor em questão,
os jovens, naquele momento, não estavam interessados em uma geografia
operacional e não acreditavam em leis mecanicistas ou em modelos de mundo.
Seu interesse era pelos valores humanos, a estética e um novo estilo de vida.
No caso da geografia, dizia Parsons, o cientificismo e o economicismo que
a dominavam eliminaram os valores morais e a subjetividade humana. Uma
geografia que fosse ao encontro desses novos valores deveria basear-se em uma
“aproximação humanística”, tendo como objeto a apreciação da paisagem
enquanto ambiente natural e humanizado, o que contribuiria para a preservação
e valorização do ambiente terrestre.
Fonte: Trecho literal extraído de HOLZER, Werther. A Geografia Humanista: uma revisão. Rio de Janeiro,
Espaço e Cultura, UERJ, RJ, Edição Comemorativa, 2008, p. 139.
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É comum termos exemplos, no Brasil e no mundo, de atividades turísticas que
transformaram festas tradicionais, mudando suas características, bem como, em alguns
casos, até o período dessas festas.
Seja como for, em um estudo de Geografia Cultural, é fundamental que este relacione as
diversas dimensões do espaço geográfico, sejam sociais, culturais ou econômicas. É difícil
separar cultura e sociedade, sobretudo no atual momento, no qual as comunidades tradicionais
vêm diminuindo, em detrimento de formas de vida que seguem uma lógica global.
É importante sempre considerar a totalidade do espaço geográfico, nas dimensões
culturais, sociais, econômicas e políticas - de forma integrada. Conforme explica Paul Claval,
é necessário tratar o espaço geográfico em sua totalidade e relacionar a cultura a outros
aspectos espaciais:
Assim, seja numa visão mais crítica ou numa abordagem humanista, a Geografia Cultural
vem passando por transformações em suas análises. Ora relacionando sociedade e cultura,
ora economia e cultura, buscando discutir a construção das identidades culturais, as
vivências e os modos de vida dos diferentes lugares e, ao mesmo tempo, mostrando a força da
globalização, que tem alterado os modos de vida mais tradicionais.
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Saiba Mais
Por meio da paisagem se pode analisar a diversidade cultural, tanto explícita quanto implícita, pois
nem sempre a leitura da paisagem deve ser feita apenas com uma simples observação. Importante
que se busque compreender para além da aparência dos fenômenos apresentados e visíveis.
Conforme nos explica Corrêa e Rosendhal, a leitura que se faz da paisagem pode ser
diferente para os moradores locais e aqueles provenientes de outros lugares.
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Denis Cosgrove lembra-nos da importância de compreender a Geografia Cultural
observando-se os elementos simbólicos do espaço e da paisagem. Assim, para o autor, é
fundamental que num estudo de Geografia Cultural, resgate- se o procedimento de observação
típico e tradicional, mas, ao mesmo tempo, busque-se compreender os elementos simbólicos,
que nem sempre são facilmente observáveis.
O autor explica sua concepção sobre a leitura do mundo e da paisagem, a partir de uma
perspectiva mais simbólica. Jackson e Cosgrove refletem sobre o atual momento da história,
denominado por eles de “mundo pós-moderno”:
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Unidade: O Conceito de Geografia Cultural
Conforme se lê em sua citação, o autor vai além da leitura que comumente se faz no
espaço, em relação à temática cultural.
Importante observar os elementos espaciais da paisagem, buscando entendê-los em sua
totalidade e não apenas descrevendo suas formas de existência. Ir além do que é visível na
paisagem, buscando compreender o porquê da existência daquela paisagem, seus usos sociais,
culturais, políticos e econômicos.
Além disso, é fundamental observar que no mundo atual existem diferentes atores sociais,
que agem, interagem e transformam o espaço geográfico e a paisagem.
Há diversificados tipos de valores que são atribuídos às paisagens e a determinadas culturas.
Esse é o caso dos setores de marketing e propaganda, que vendem certos lugares e cultuam
certas formas de existência em detrimento de outras.
Então, de alguma forma, existe uma ideologia que perpassa também a questão sociocultural.
Outra perspectiva de estudos geográficos e cultura é sua análise sob a ótica da região.
Historicamente no Brasil, foram construídos discursos de identidade regional e nacional.
No governo Vargas (1930 - 1945), por exemplo, foram criadas as regiões brasileiras
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a partir daí surgem os discursos
regionalistas buscando criar uma identidade regional.
Tal perspectiva do governo da época era minar o interesse dos estados brasileiros do ponto
de vista político e também de possíveis interesses de disputas territoriais.
A Geografia da época passou a descrever o modo de vida das regiões, caso, por exemplo,
do homem gaúcho, o modo de vida nordestino, a vida do amazônida, o homem pantaneiro,
entre outros. Relacionando o modo de vida das regiões, sua cultura, com as técnicas usadas
por tais grupos em sua condição natural e do meio no qual viviam; portanto, numa abordagem
geográfica tradicional.
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Isso demonstra que uma identidade cultural também pode ser criada por um interesse político.
Importante notar que para além da existência da cultura como modo de vida aprendido
ao longo da existência do homem num determinado lugar, há também influências de certas
características culturais que foram impostas, seja mediante o processo de colonização, do
imperialismo, das ditaduras ou por coerção sociocultural de um grupo ou classe social em
relação ao outro.
Desse modo, há também uma construção de identidades culturais produzidas por diferentes
atores sociais, tais como governos, grupos socioculturais e hoje, inclusive, pelo marketing
e pela propaganda.
Em metrópoles como Nova York (Figura 2), por exemplo, existem diversos grupos imigrantes,
com diferentes nacionalidades, formando bairros na cidade ou no seu entorno que evidenciam
as diferenças socioculturais - entre elas os diversos sotaques existentes, os vários idiomas, os
tipos de alimentação, as formas de se vestir, as diversas manifestações religiosas, entre outros
aspectos, que podem ser vivenciados numa visita à cidade.
No caso de Nova York, há a coexistência de indianos, chineses, portugueses, italianos,
brasileiros, mexicanos, filipinos, irlandeses, entre tantos outros grupos e seus descendentes.
É possível observar na paisagem da cidade as diferenças culturais existentes. No bairro que
lá denominam de “Pequena China” (Little China) ou Chinatown (Figura 2) podem-se observar
algumas construções e elementos paisagísticos que remetem a bairros existentes no extremo oriente.
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Unidade: O Conceito de Geografia Cultural
É possível observar algumas características orientais, seja pelas cores em tom vermelho,
seja pelas inscrições dos painéis escritos em chinês ou ainda pelos transeuntes com fisionomia
oriental. Além disso, é possível encontrar nesse bairro restaurantes e mercados que produzem
ou vendem comidas orientais.
Já em São Paulo, devido à forte imigração de japoneses no início do século XX e mais para
o final do século, de coreanos e chineses, houve a criação de um bairro cuja identidade remete-
se ao oriente. Trata-se do bairro da Liberdade, onde se podem encontrar inúmeras lojas e
restaurantes com produtos típicos da culinária japonesa, chinesa e coreana, além de serviços
específicos para esses grupos.
Nas últimas décadas do século XX, houve também grande imigração de bolivianos para São
Paulo, os quais se concentraram principalmente no entorno da área central antiga da cidade,
para trabalharem principalmente nas oficinas de costura.
Por conta disso, em alguns bairros, como é o caso do Brás, houve uma transformação
em relação às atividades econômicas existentes. Em algumas ruas, por exemplo, passaram a
disponibilizar serviços específicos para esses imigrantes, tais como comidas típicas, serviços do
consulado para os imigrantes, cabeleireiros, serviços de emprego etc.
Isso mostra que os elementos do espaço geográfico vão sendo modificados na medida em
que há mudanças socioculturais nos lugares, transformando também suas paisagens.
Roberto Lobato Corrêa explica como a paisagem urbana pode ser analisada em estudos
geográficos:
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Para esses grupos ou identidades socioculturais urbanas, há espaços e territorialidades
específicas. Como casas de show especializadas num ritmo musical, ou lojas especializadas
em roupas e acessórios temáticos. Tais atividades econômicas aproveitam-se da diversidade
cultural existente nas grandes metrópoles do mundo para criar espaços especializados ou
territorialidades que se relacionam a um modo de vida urbano.
Desse modo, tais especializações evidenciam a concentração econômica e a diversidade de
grupos sociais e culturais nas metrópoles, permitindo a existência de serviços especializados,
que geralmente se concentram nas áreas centrais – tanto nos centros antigos como nas
centralidades mais modernas.
Para pensar
A geógrafa Núria Benach (2011), de Barcelona, relaciona em suas pesquisas sobre Barcelona
a dimensão política e cultural da cidade, evidenciando que os eventos esportivos relacionados
às Olimpíadas, em 1992, ocorridas na cidade, ocasionaram transformações urbanas, tais
como a reabilitação do centro histórico e novas construções no espaço da cidade.
Segundo a autora, houve inúmeros discursos oficiais sobre as transformações da cidade,
criando-se uma identificação dos cidadãos com o projeto olímpico e o modelo da cidade,
gerando certo patriotismo e regionalismo dos moradores.
A autora evidencia que os elementos culturais, simbólicos e das representações socioculturais
eram indispensáveis para compreender as mudanças concretas existentes na paisagem. Ou
seja, as mudanças materiais (novas construções, requalificações urbanas etc.) empreendidas
na cidade tinham relação também com o simbólico - os discursos existentes sobre a cidade,
fundindo-se a materialidade com a imaterialidade.
Assim, a autora propõe que se una o entendimento de um evento como as Olimpíadas ao
ponto de vista político, econômico e sociocultural, bem como às escalas local e global, já que se
trata de um evento mundial, mas que afeta a dinâmica dos lugares por onde tal evento ocorre.
Conforme explica a autora:
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Material Complementar
Vídeos:
UERJ. IX Simpósio Internacional sobre Espaço e Cultura: José Arilson Xavier de
Souza. Rio de Janeiro, 30-10-2014.
https://www.youtube.com/watch?v=8GFwjZHQr2I.
Acesso em: 15 fev. 2015.
UERJ. IX Simpósio Internacional sobre Espaço e Cultura: Paulo César da Costa
Gomes. Rio de Janeiro, 29-10-2014.
https://www.youtube.com/watch?v=11eJjgzgkAM.
Acesso em: 15 fev. 2015.
UERJ. IX Simpósio Internacional sobre Espaço e Cultura: Roberto Lobato Corrêa.
Rio de Janeiro, 29-10-2014.
https://www.youtube.com/watch?v=L2MZK5bCD8E.
Acesso em: 15 fev. 2015.
Livros:
CLAVAL, Paul Charles Christophe. Geografia Cultural: um balanço. Londrina, Revista
Geografia, v. 20, n. 3, set-dez, 2011, p. 5-24.
http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/article/view/14160/11911.
Acesso em: 10 jan. 2015.
CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. A Geografia Cultural no Brasil. Revista da ANPEGE,
n. 2, 2005, p. 98-102.
http://www.anpege.org.br/downloads/revista2.pdf.
Acesso em: 10 jan. 2015.
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Referências
BENACH, Núria. Perspectivas culturais para o estudo da cidade. In: CARLOS, A. F. A.;
CARRERAS, C (orgs.). Urbanização e mundialização: estudos sobre a metrópole. São
Paulo: Contexto, 2011.
CORRÊA, Roberto Lobato. A Geografia Cultural e o urbano. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL,
Z. (orgs.). Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2007, p. 167-186.
COSGROVE, Denis. Em direção a uma Geografia Cultural radical: problemas da teoria. In:
Introdução à Geografia Cultural. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertand Brasil, 2007, p. 103-134.
COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens
humanas. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. (orgs.). Paisagem, tempo e
cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998, p. 92-122.
HOLZER, Werther. A Geografia Humanista: uma revisão. Rio de Janeiro, Espaço e Cultura,
UERJ, RJ, Edição Comemorativa, 2008, p. 137-147.
ROSENDAHL, Zeny. Espaço, cultura e religião. In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHL, Z. (orgs.).
Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 147-161.
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Anotações
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