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Justificativa
Justificativa:
As reflexo?es das ac?o?es para o desenvolvimento da arte local e regional nos possibilitam o resgate e
valorizac?a?o da memo?ria e identidade, por meio de conhecimentos acerca da cosmovisa?o entre o sagrado e
o profano mi?stico-religioso, que subjaz uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do nordeste
do Brasil, como exemplos, as festas e tradic?o?es religiosas presentes na cultura popular. Afim de, analisar e
compreender as relac?o?es identita?rias e afetivas de uma memória oral, história, cultural e religiosa iremos
nos utilizar da transversalidade do espaço geográfico e ambiente fisíco, em que o imaginário do campo simbo?
lico constro?i as relações do conviver de suas rai?zes culturais brasileiras, potencializando elementos sagrados
ligados a? natureza e a arte possibilitando novos paradigmas de leitura no Estado da Parai?ba com destaque de
internacionalizac?a?o de nossas pesquisas na esfera poli?tica, ambiental, cultural, arti?stica e econo?mica.
Objetivos
Objetivo geral:
Contribuir para o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico, desenvolvendo ações
educativas e culturais nos âmbitos artístico, patrimonial, ambiental e turístico, com foco no
despertar coletivo da consciência cidadã, no desenvolvimento de políticas públicas e
atividades sociais que reduzam as desigualdades.
Objetivo específico:
a) Consolidar políticas públicas, na dimensão da ODS 10, no Centro Histórico da capital
paraibana, sobretudo no universo do Centro Cultural de São Francisco e da Casa da Pólvora;
b) Promover a manutenção e conservação de seus entornos históricos e paisagísticos,
favorecendo o acesso social sistemático a seus equipamentos, como espaços oportunos
destinados à cultura, ao turismo e ao lazer;
c) Requalificar suas edificações para a realização de múltiplas atividades aliadas ao
patrimônio cultural de forma a contribuir para a dinamização e o desenvolvimento sustentável
do Centro Histórico;
d) Promover a integração entre Cidade Alta e Cidade Baixa;
e) Instalar e disponibilizar serviços educativos e culturais, através atividades formadoras e
reflexivas aos usuários desses espaços históricos;
f) Realizar, de forma permanente e sistemática, ações de educação patrimonial em parceria
com institutos patrimoniais, com as organizações e associações culturais de bairros, de modo
a favorecer a apropriação, valorização e preservação da nossa cultura;
g) Incentivar e promover a prática de atividades educativas que valorizem a melhoria da
qualidade de vida da população, bem como o convívio entre suas diversas faixas etárias;
h) Promover ações artísticas e culturais de alta qualidade, em suas múltiplas linguagens, para
a formação de um público fruidor assíduo.
Buscando orientar, portanto as ações culturais e sua gestão política, dirigimos nossa
atenção à "cultura local", condicionando a Centro Cultural de São Francisco e a Casa da
Pólvora à reflexão do papel que a instituição pública deve dispensar, por vocação, ao Povo,
por isto nos fundamentamos no compromisso de difundir, popularizar e incluir a produção
artística na vida cotidiana do público fruidor e da sociedade como um todo, visando tanto seu
deleite estético, quanto a conscientização da dimensão social da arte no campo expandido da
cultura contemporânea; bem como a formação contínua de público, de artistas, professores e a
preservação dos bens culturais, do patrimônio material e imaterial que constituem objeto de
nosso interesse biopsicossocial.
Conclusão
Sob essa visão prática, antropológico-cultural, que tanto envolve a "história da cultura"
quanto a "história das ações", ou seja, a cultura, a arte e o processo de criação na gestão
cultural, concluímos que o Centro Cultural de São Francisco e a Casa da Pólvora, enquanto
centros irradiadores de conhecimento e sabedoria, podem ser percebidos hoje como espaços
"construído socialmente". A partir de então nós podemos demarcar institucionalmente uma
"nova história cultural" que se desenrola transversalmente à "história tradicional".
Consideramos, portanto, esses Centros como não apenas um lugares históricos muito
especiais em nossa cidade, pois atravessam gerações e reverberam socioculturalmente no
cotidiano da cidade, mas como locais de cultura viva, impregnados do que o professor Carlos
Newton Júnior (2011) classifica como a terceira fase do Movimento Armorial, chamada de
Ilumiara (batizada de Arraial por Suassuna).
Passados cinquenta anos do seu lançamento, estamos certos de que o legado de Ariano
Suassuna, por meio de sua literatura, seu teatro e seu engajamento cultural, estamos certos de
sua uma imensa riqueza biopsicossocial ainda a ser explorada e fomentada no Brasil
profundo, prático, vivo, popular, amalgamando os códigos culturais contemporâneos às suas
raízes ancestrais, criando ou viabilizando as possibilidades da concretização de seus
pressupostos lúdicos, imaginosos e acadêmicos, pois:
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[Filosofia] se refere, pertence ou é próprio a rizoma, conceito filosófico que ilustra a estrutura do conhecimento
como uma raiz que origina múltiplos ramos, sem respeitar uma subordinação hierárquica estrita, como ocorre no
modelo arbóreo: rede rizomática.
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Referências Bibliográficas
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
JÚNIOR, Carlos Newton. Novo Almanaque Armorial. Suplemento Correio da Artes Nº 40.
João Pessoa: A UNIÃO, 2011.
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. “O decifrador de brasilidades”. Cadernos de
literatura brasileira – Ariano Suassuna. Nº 10. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2000, p.
94-110.
SUASSUNA, Ariano. O Movimento Armorial. Recife: CONDEPE, 1977. Separata da Revista
Pernambucana de Desenvolvimento, Recife, 4 (1): 39-64. 1977.
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ALIMENTAÇÃO E CULTURA
Ementa
A construção social do gosto; Alimentação, comensalidade e cultura ao longo da história
humana; Formação da culinária brasileira; O processo de Industrialização e suas
consequências na alimentação; Alimentação e relações de classe; Gastronomia no Brasil e no
Mundo; Aspectos culturais na alimentação contemporânea.
Objetivo Geral
Discutir a evolução histórica da alimentação humana, analisando a formação do gosto, os
aspectos intrínsecos às relações de classe e a maneira como alguns acontecimentos históricos
moldaram hábitos e costumes atuais.
Referências Bibliográficas
BOURDIEU, P. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007.
CÂMARA CASCUDO, L. História da Alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2011.
DÓRIA, C. A. Formação da Culinária Brasileira: escritos da cozinha inzoneira. São Paulo:
Três Estrelas, 2014.
FLANDRIN, J.L.; MONTANARI, M. História da Alimentação. 6 ed. São Paulo: Estação
Liberdade, 1998.
FREYRE, G. Açúcar. São Paulo: Global, 2007.
GOODY, J. Cocina, cuisine y classe: studio de sociología comparada. Barcelona: Editorial
Gedisa, 1995.
MONTANARI, M. Comida como Cultura. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2013.
SAVARIN, B. A Fisiologia do Gosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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Ementa
A pedagogia proposta pelo educador Paulo Freire materializa-se como ação cultural em
benefício da equidade social. Sua pedagogia construída por meio do diálogo e do respeito
mútuo elabora conceitos fundamentais para a criação de pedagogias
emancipatórias intrinsicamente conectada aos princípios da EDS que visam a ação,
participação, transdisciplinaridade e desenvolvimento sustentável. O curso refletirá sobre a
importância da criação de ações político-cultural-pedagógicas que contribuam para a
formação de seres humanos autônomos, éticos, críticos e conscientes de sua tarefa como
“fazedores e fazedoras” de sua história.
Objetivo
Analisar os princípios epistemológicos freireanos identificando conceitos fundamentais para
a elaboração de uma pedagogia decolonial
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Ementa
Ariano Suassuna: vida e obra. A estética de Ariano Suassuna. A ideia de Cultura e o papel da
Arte segundo Ariano. Cultura: diversidade, desenvolvimento e direito.
Objetivo principal
Apresentar a estética de Ariano Suassuna e o seu pensamento sobre a Cultura articulando com
os princípios do ODS 4 cujo objetivo é contribuir para que o educando entenda a importância
do papel da cultura para o alcance da sustentabilidade.
Referências Bibliográficas
BARROS, José Márcio. Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
LEMOS, Anna Paula. O popular e o erudito: Ariano Suassuna e algumas dualidades. In:
BUENO, André (org.). Literatura e sociedade: narrativa, poesia, cinema, teatro e canção
popular. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. p. 106-116.
MATOS, Geraldo da Costa. O palco popular e o texto palimpséstico de Ariano Suassuna.
Juiz de Fora: s.n., 1988.
MICHELETTI, Guaraciaba (Org). Discurso e Memória em Ariano Suassuna. São Paulo:
Paulistana, 2007.
NEWTON JÚNIOR, Carlos (org.). Almanaque Armorial. Rio de Janeiro: José Olympio,
2008. NEWTON JÚNIOR, Carlos. O pai, o exílio e o reino: a poesia armorial de Ariano
Suassuna. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1999.
NEWTON JÚNIOR, Carlos. Vida de Quaderna e Simão. Recife: Ed. Universitária da UFPE;
Editora Artelivro, 2003.
NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O cabreiro tresmalhado: Ariano Suassuna e a
universalidade da cultura. São Paulo: Palas Athena, 2002.
O PERCEVEJO: revista de teatro, crítica e estética. Rio de Janeiro: Departamento de Teoria
do Teatro. Programa de Pós-graduação em Teatro, Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro, ano 8, n. 8, 2000. Dossiê: Ariano Suassuna. RABETTI, Beti (Org.). Teatro e
comicidades: estudos sobre Ariano Suassuna e outros ensaios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.
SUASSUNA, Ariano Villar. O Movimento Armorial. Recife: Universidade Federal de
Pernambuco/Editora Universitária, 1974.
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TAVARES, Bráulio. ABC de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.
Ementa
O módulo aborda diferentes expressões pacifistas presentes nas práticas
religiosas populares brasileiras, realizando uma leitura do sincretismo religioso
como potencializador da acolhida, diálogo e respeito a diferentes visões de mundo, no
fomento de uma cultura de paz e não-violência. Para tanto, o estudo propõe chaves de leitura
que aproximem estas expressões a partir de características em comum, como as tradições ou
matrizes religiosas de origem ou as práticas concretas destas expressões por similaridade.
Com isso, o módulo pretende dialogar com o ODS 16.1
Objetivo geral
Reconhecer práticas culturais pacifistas presentes em expressões de
religiosidade popular brasileiras, contribuindo para a promoção da igualdade e da cultura de
paz e não-violência na sociedade.
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Francisco Andrade
Ementa
Alternativas ao desenvolvimento. Correntes pós-desenvolvimentistas/ecologistas e neo-
desenvolvimentistas: Bem Viver, Transition Towns, Bem Viver e decrescimento.
Objetivo
Promover e fomentar a cultura do Bem Viver na perspectiva inter e multicultural na
dimensão: socioeconômica e ambiental que atenda as expectativas da sociedade do século
XXI pós-pandemia.
Referências Bibliográficas
ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos.
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Bem Viver como paradigma de desenvolvimento:
utopia ou alternativa possível? Desenvol. Meio Ambiente, vol. 40, abril 2017. DOI:
10.5380/dma.v40i0.48566
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Bem Viver e Ecossocioeconomias. EdUFMT,
Cuiabá: 2019.
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Indicadores de Bem Viver: pela valorização de
identidades culturais. Desenvol. Meio Ambiente, vol. 53, p. 78-101, jan./jun. 2020. DOI:
10.5380/dma.v53i0.62963. e-ISSN 2176-9109
BOFF, L. Modelos atuais de sustentabilidade e sua crítica.
SAMPAIO, C.A. C.; PARKS, CRAIG, David; MANTOVANELI Junior, O.; QUINLAN, Robert
Joseph; ALCÂNTARA, L. C. S. Bem viver para a próxima geração: entre subjetividade e bem
comum a partir da perspectiva da ecossocioeconomia. Saude soc., Mar 2017, vol.26, no.1,
p.40-50. ISSN 0104-1290
SUESS, P. 2010. Elementos para a busca do bem viver (sumak kawsay) para todos e sempre.
Disponível em: https://cimi.org.br/2010/12/elementos-para-a-busca-do-bem-viver-sumak-
kawsay-para-todos-e-sempre/
SUESS, P. O BEM VIVER DOS POVOS INDÍGENAS: Crítica sistêmica e proposta
alternativa para um mundo pós capitalista 2016. Disponível em:
https://www.cimi.org.br/pub/Porantim/2015/Encarte_Porantim381_dez2016.pdf
SORRENTINO, Marcos. Et. al. Comunidade, diálogo, potência de ação e felicidade:
fundamentos pra educação ambiental. In: SORRENTINO, Marcos (Organizadores).
Educação ambiental e políticas públicas: conceitos, fundamentos e vivências. 1 ed. Curitiba:
Appris, 2012 (Coleção ambientalismo). 499p.
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Ementa
Conhecer, Discutir e Compreender as Dimensões Geográficas, Arqueológicas, Ancestrais,
Tradicionais e Dinâmico-Culturais na Amazônia Brasileira, a partir de teorias e expressões
sócio-culturas locais. O estudo se propõe introdutório às investigações humanas na Amazônia,
considerando enfoques sobre às religiões do ponto de vista das humanides e também em
interlocuções teóricas interdisciplinares (bioantropologia, etnobotânica, biodiversidade etc.).
Objetivo Geral
Conhecer introdutóriamente as dimensões histórica, poliétnica, ambiental e intercultural da
Amazônia, sob dois horizontes fundamentais de debate: Religião e Cultura.
Tópicos:
1. Estudos sobre a Formação Geológica e Biocultural das Primeiras Populações Amazônicas;
2. As Terras Baixas da Amazônia na Fricção entre Nativos, Exilados e Colonizadores;
3. A Contrução Geografico-Nacional do Brasil e sua Hiper Sobreposição Sobre os Povos
Ontogênicos na Amazônia. Casos: culturas e sociedades ribeirinhas, indígenas e quilombolas;
3. Expressões étnicas, narrativas, literárias, gráficas de alguns povos amazônicos, e seus
teores religiosos;
4. A Globalização em rede intra étnica e cultural na Amazônia.
Metodologia
As aulas serão expositivas de textos produzidos especificamente para o curso com recursos
informativos etnográficos em fotos e vídeos. Uma revisão bibliográfica de cada tópico será
indispensável.
Avaliação
Serão requeridos uma monografia na forma de texto ou "podcast" dependendo da tradição
escriturária ou oral que a/ participante estiver mais afinada/o.
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Objetivo
A partir da perspectiva do empoderamento das pessoas, via soerguimento de autoestima, o
que pode contribuir com saída da pobreza, da contribuição para o bem estar - afinal estamos
tratando de arte (alimento da alma e do corpo), gerando postos de trabalho decentes,
contribuindo para a redução das desigualdades e, sempre com a temática do consumo
consciente. Não esquecendo a dimensão cultural da sustentabilidade
ODS 1, 3, 8, 10 e o 12.
Referências Bibliográficas
BENEDIKT Frey, Carl e OSBORNE, Michael A (2013). THE FUTURE OF EMPLOYMENT:
HOW SUSCEPTIBLE ARE JOBS TO COMPUTERISATION? Oxford, University of Oxford.
Disponível em:
<http://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf >.
Acessado em 20/03/2019.
FIRJAN (2016). MAPEAMENTO DA INDÚSTRIA CRIATIVA NO BRASIL. Diretoria de
Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro. Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro. Disponível em:
<http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamento-industria- criativa-
sistema-firjan-2016.pdf>. Acessado em 16/03/2019.
FIRJAN (2008). MAPEAMENTO DA INDÚSTRIA CRIATIVA NO BRASIL Diretoria de
Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro. Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro. Disponível em:
<http://www.academia.edu/7952409/A_Cadeia_da_Ind%C3%BAstria_Criativa_no_Brasil>.
Acessado em 16/03/2019.
CABRAL, Alberto dos Santos; GUALBERTO FILHO, Antônio (2007). PROGRAMA
EMPREENDEDORISMO NA RUA – PENARUA. In XII Buenos Ayres. Seminario Latino-
Iberoamericano de Gestión Tecnológica - ALTEC 2007. Disponível em:
<http://www.uece.br/nit/index.php?
option=com_docman&task=doc_download&gid=481&Itemid=5 7>. Acessado em
26/04/2019.
HALLETT, R. HUTT, R. (2016). 10 JOBS THAT DIDN’T EXIST 10 YEARS AGO. Word
Economic Forum. Disponível em: <https://www.weforum.org/agenda/2016/06/10-jobs-that-
didn-t- exist-10-years-ago/>. Acessado em 06/02/2019.
IBGE (2010). CENSO DEMOGRÁFICO. Brasília. Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acessado em 08/03/2019.
IBGE (2013). PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS – PNAD. Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acessado em
08/03/2019.
IBGE. (2016) PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS: SÍNTESE DE
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1ª etapa
A arte como referência cultural
Aula 1 – A obra de arte
O que é arte. Identificação e registros da obra de arte.
Aula 2 – A obra de arte como referência cultural
Patrimônio (ou bem) natural e cultural (material e imaterial).
Aula 3 – Bem cultural móvel e integrado
Tipos de bens culturais móveis e integrados
Aula 4 – Bem cultural móvel e integrado
. Características de bens culturais móveis e integrados
Aula 5 – Visita técnica ao conjunto franciscano
Identificação do bem móvel e integrado.
2ª etapa
Estado de Conservação
Aula 1 – Preservação da obra de arte
Preservação Institucional (catalogação, levantamentos e Inventário).
Preservação legal (Registros e Tombamentos).
Preservação técnica (Conservação preventiva, Conservação e Restauração).
Aula 2 – Agentes de degradação
Tipos de agentes de degradação.
Aula 3 – Agentes de degradação Biológicos
A madeira, pintura e azulejaria.
Aula 4 – Agentes de degradação químicos e físicos
A madeira, pintura e azulejaria.
Aula 5 – Visita técnica ao conjunto franciscano
Identificação geral do estado de conservação.
3ª etapa
Diagnóstico
Aula 1 – Outros agentes de degradação
Depreciação. Desgaste. Danos: Vandalismo, intempéries, acidentes, roubos.
Descaracterizações: Intervenções técnicas inadequadas.
Ética e atitude profissional.
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Objetivo
A partir da apresentação de algumas teorias contemporâneas sobre a Justiça, o curso
apresentará a proposta de Amartya Sen para o desenvolvimento econômico e humano nos
países periféricos que, segundo sua concepção, deve estar atrelado à liberdade e à garantia de
condições para a sobrevivência das gerações futuras.
Referências Bibliográficas
NUSSBAUM, M. Fronteiras da Justiça: Deficiência, nacionalidade, pertencimento à espécie.
São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça, São Paulo, Martins Fontes, 2002.
RICOEUR, Paul. O justo 1: a justiça como regra moral e como instituição. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.
RICOEUR, Paul. O justo 2: justiça e verdade e outros estudos. São Paulo: Martins Fontes,
2008.
SANDEL, Michael. Justiça: O que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2011.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
SEN, A. A ideia de justiça. São Paulo: Cia. Das Letras, 2011.
SOARES, Luiz Eduardo. Justiça: pensando alto sobre violência, crime e castigo. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.
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Ementa
Direito Ambiental e meio ambiente cultural. Proteção do patrimônio cultural material e
imaterial. Tombamento. Unidade ou conjunto arquitetônico, urbanístico, artístico, histórico e
paisagísticos como bens protegidos. Licenciamento ambiental do patrimônio cultural. Artes
clássicas e contemporânea. Cultura popular, desenvolvimento, fomento e tutela.
Objetivos gerais
Desenvolver o senso crítico do discente frente às questões atuais da preservação, proteção e
fomento do patrimônio cultural e artístico brasileiro
Objetivos específicos
Transmitir as teorias relacionadas ao Direito Cultural, capacitando os estudantes,
pesquisadores e profissionais das áreas da cultura no reconhecimento e aplicação da tutela
jurídica desse campo em nosso país.
Habilitar o acadêmico para a tomada de decisões dentro dos limites impostos pela legislação
quando em interface com o setor produtivo (público e privado).
Analisar as peculiaridades jurídicas e administrativas da proteção jurídica do direito à cultura
e ao patrimônio histórico e artístico.
Estimular o desenvolvimento da capacidade de pesquisa e análise da legislação, doutrina e de
outras fontes atinentes às matérias do curso.
Refletir sobre as causas da eficácia ou ineficácia da aplicação da Legislação brasileira em
face das matérias do curso, de modo a aperfeiçoar os instrumentos de tutela ao patrimônio
cultural brasileiro.
Conteúdo
Direito ambiental. Classificação. Direito Ambiental Cultural. O que são direitos culturais?
Competência em Matéria Ambiental. Licenciamento Ambiental do patrimônio cultural.
Etapas do Licenciamento. Competência para Licenciamento. Tombamento. Unidade ou
conjunto arquitetônico, urbanístico, artístico, histórico e paisagísticos. Artes em suas formas
clássica e contemporânea. Cultura popular, desenvolvimento, fomento e tutela.
Metodologia
Atividades docentes: seleção de textos, apresentação do conteúdo por meio de aulas
expositivas via EAD e off-line, orientação de leituras dirigidas de textos e promoção de
debates, inclusive por videoconferência, e trabalhos individuais ou em grupos. Atividades
discentes: participação em aulas, leituras dos textos indicados, elaboração de trabalhos
individuais ou em grupos, participação ativa nos debates e estudos dirigidos, inclusive quando
a ferramenta for virtual.
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Ementa
Ariano Suassuna: das feiras de Taperoá ao Movimento Armorial. A obra de Ariano Suassuna
no rastro da Cultura Popular. O teatro de Ariano Suassuna entre o erudito e o popular: “a
recriação da cultura popular e a sua devolução para o povo”. A diversidade cultural nas peças
O Auto da Compadecida e A Farsa da Boa Preguiça: reflexões sobre a sustentabilidade
cultural.
Objetivo Geral
Refletir sobre a importância da obra de Ariano Suassuna e a sua relação com a Cultura
Popular no contexto da sustentabilidade cultural.
Referências Bibliográficas
Básica
AYALA, Marcos; AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil. São Paulo: Ática,
1987.
COSTA, Kelly Sheila Inocêncio. A Farsa da Boa Preguiça na sala de aula: o ideário cristão
e o riso entre a cultura popular e a erudita. 224f. Dissertação (Mestrado em Literatura e
Ensino). CCHLA. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2006.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU), Educação para os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável, UNESCO, 2017. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/.
Acesso em: 18/04/20.
SUASSUNA, Ariano. O auto da Compadecida. Rio de Janeiro: Agir, 1997.
______. Farsa da boa preguiça. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.
Complementar
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1983.
AYALA, Maria Ignez Novais. Riqueza de pobre. In: Literatura e Sociedade. Revista de teoria
literária e literatura comparada, n. 2. São Paulo, 1997.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento – O contexto de
François Rabelais. Tradução de: Yara Frateschi Vieira. São Paulo: HUCITEC, 1987.
BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
______. Cultura brasileira: temas e situações. 2. ed. São Paulo: Ática, 1992.
BOSI, Ecléa. Cultura de massa e cultura popular. 8. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013.
CHAUI, Marilena. Cidadania Cultural: o direito à cultura. 1. ed. São Paulo. Perseu
Abramo, 2006.
21
______. Eu não faço concessão nenhuma. Revista Caros Amigos. Ano VII. n.75. São Paulo:
Casa Amarela, 2003. p. 34-41.
______. O movimento armorial. Recife: Departamento de Extensão Cultural da UFPE.
PróReitoria para Assuntos Comunitários. Ed. Universitária, 1974.
______. O que é cultura popular. Revista Última Hora. São Paulo, 01 dez.1963.
______. O castigo da soberba. In: SANTIAGO, Silviano. Seleta em prosa e verso. Rio de
Janeiro: José Olympio, 1974.
______. Almanaque armorial do Nordeste. In: Jornal da Semana. Recife, dez. de 1972 a jun.
de 1974.
______. Aventuras de um cavaleiro do sertão. Depoimento concedido a Gilse Campos.
Jornal do Brasil, 20. set.1972.
______. A visão mágica do Nordeste de Ariano Suassuna – O auto da Compadecida.
Entrevista concedida ao Jornal Correio da Manhã. 08 set.1971.
______. A arte popular no Brasil. In: Revista Brasileira de Cultura. Rio de Janeiro, nº 02,
out/dez 1969.
______. A literatura popular nordestina e o Brasil. Revista Centenária. S.1, 1963. 126
______. A pena e a lei. Rio de Janeiro: Agir, 1994.
______. Aula Magna. João Pessoa: Editora Universitária – UFPB, 1994.
______. ... E sejam felizes. In: NETO, Geneton Moraes. Caderno de confissões brasileiras.
Recife: Comunicarte, 1983.
______. Ariano: fim do silêncio de seis anos. Entrevista concedida a Carlos Tavares.
Correio das Artes, suplemento quinzenal de A União. João Pessoa, nº 194, 17.abr.1983.
______. Iniciação à Estética. 2. ed. Recife: Editora Universitária – UFPE, 1979.
______. História do rei degolado nas caatingas do sertão: romance armorial e novela
romançal brasileira – ao sol da onça caetana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
XIDIEH, Osvaldo Elias. Cultura popular. In: ______ et al. Feira nacional de cultura
popular. São Paulo: SESC, 1976, p. 1-6.
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