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GESTÃO CULTURAL COMO VISÃO ESTRATÉGICA

PARA MOBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO


SUSTENTÁVEL

Prof.ª Dr.ª Suelma de Souza Moraes


Coord. do curso de Gestão Cultural
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
GESTÃO CULTURAL COMO VISÃO ESTRATÉGICA
PARA MOBILIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
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POLÍTICAS PÚBLICAS CULTURAIS – ILUMIARA PEDRA DO REINO COMO


ELEMENTO DE FRUIÇÃO PARA ECOSSOCIOECONOMIA DO MOVIMENTO
ARMORIAL

Profa. Dra. Suelma Moraes

Justificativa
Justificativa:
As reflexo?es das ac?o?es para o desenvolvimento da arte local e regional nos possibilitam o resgate e
valorizac?a?o da memo?ria e identidade, por meio de conhecimentos acerca da cosmovisa?o entre o sagrado e
o profano mi?stico-religioso, que subjaz uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular do nordeste
do Brasil, como exemplos, as festas e tradic?o?es religiosas presentes na cultura popular. Afim de, analisar e
compreender as relac?o?es identita?rias e afetivas de uma memória oral, história, cultural e religiosa iremos
nos utilizar da transversalidade do espaço geográfico e ambiente fisíco, em que o imaginário do campo simbo?
lico constro?i as relações do conviver de suas rai?zes culturais brasileiras, potencializando elementos sagrados
ligados a? natureza e a arte possibilitando novos paradigmas de leitura no Estado da Parai?ba com destaque de
internacionalizac?a?o de nossas pesquisas na esfera poli?tica, ambiental, cultural, arti?stica e econo?mica.

Objetivos
Objetivo geral:
Contribuir para o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico, desenvolvendo ações
educativas e culturais nos âmbitos artístico, patrimonial, ambiental e turístico, com foco no
despertar coletivo da consciência cidadã, no desenvolvimento de políticas públicas e
atividades sociais que reduzam as desigualdades.

Objetivo específico:
a) Consolidar políticas públicas, na dimensão da ODS 10, no Centro Histórico da capital
paraibana, sobretudo no universo do Centro Cultural de São Francisco e da Casa da Pólvora;
b) Promover a manutenção e conservação de seus entornos históricos e paisagísticos,
favorecendo o acesso social sistemático a seus equipamentos, como espaços oportunos
destinados à cultura, ao turismo e ao lazer;
c) Requalificar suas edificações para a realização de múltiplas atividades aliadas ao
patrimônio cultural de forma a contribuir para a dinamização e o desenvolvimento sustentável
do Centro Histórico;
d) Promover a integração entre Cidade Alta e Cidade Baixa;
e) Instalar e disponibilizar serviços educativos e culturais, através atividades formadoras e
reflexivas aos usuários desses espaços históricos;
f) Realizar, de forma permanente e sistemática, ações de educação patrimonial em parceria
com institutos patrimoniais, com as organizações e associações culturais de bairros, de modo
a favorecer a apropriação, valorização e preservação da nossa cultura;
g) Incentivar e promover a prática de atividades educativas que valorizem a melhoria da
qualidade de vida da população, bem como o convívio entre suas diversas faixas etárias;
h) Promover ações artísticas e culturais de alta qualidade, em suas múltiplas linguagens, para
a formação de um público fruidor assíduo.

Políticas Culturais e Gestão de Equipamentos


O Movimento Armorial propõe uma interessante sinergia entre "cultura popular" e
"cultura erudita" fundamentado nas manifestações artísticas nordestinas de raiz, enaltecendo,
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cultivando e revigorando aquelas linguagens rizomáticas 1 sedimentadas no universo do


cancioneiro popular, da literatura de cordel, da xilogravura, da cavalhada, do teatro de rua, das
festas e folguedos, do circo, dos sistemas de crenças, lendas e estórias não oficiais do Povo,
que inspiram o repertório imaginoso de Ariano Suassuna e fomentam tanto os processos
criativos quanto as possíveis ações na esfera da gestão cultural, e da gestão de projetos que
cultivem a estética da recriação - conforme expõe Santos ao discorrer sobre arte e processo
criativo neste escopo específico:

A referência à obra popular constitui o cimento do Movimento Armorial e confere-


lhe sua peculiaridade na história da cultura brasileira. Orienta a pesquisa e
condiciona a criação. Contudo, não poderia ser exclusiva: o Movimento não reúne
artistas populares, mas artistas cultos que recorrem à obra popular como a um
“material” a ser recriado e transformado segundo modos de expressão e
comunicação pertencentes a outras práticas artísticas. Esta dimensão culta e até
erudita manifesta-se tanto na reflexão teórica, desenvolvida em paralelo à criação,
quanto na multiplicidade das referências culturais. (SANTOS, 2000: 97-98).

Buscando orientar, portanto as ações culturais e sua gestão política, dirigimos nossa
atenção à "cultura local", condicionando a Centro Cultural de São Francisco e a Casa da
Pólvora à reflexão do papel que a instituição pública deve dispensar, por vocação, ao Povo,
por isto nos fundamentamos no compromisso de difundir, popularizar e incluir a produção
artística na vida cotidiana do público fruidor e da sociedade como um todo, visando tanto seu
deleite estético, quanto a conscientização da dimensão social da arte no campo expandido da
cultura contemporânea; bem como a formação contínua de público, de artistas, professores e a
preservação dos bens culturais, do patrimônio material e imaterial que constituem objeto de
nosso interesse biopsicossocial.

Conclusão
Sob essa visão prática, antropológico-cultural, que tanto envolve a "história da cultura"
quanto a "história das ações", ou seja, a cultura, a arte e o processo de criação na gestão
cultural, concluímos que o Centro Cultural de São Francisco e a Casa da Pólvora, enquanto
centros irradiadores de conhecimento e sabedoria, podem ser percebidos hoje como espaços
"construído socialmente". A partir de então nós podemos demarcar institucionalmente uma
"nova história cultural" que se desenrola transversalmente à "história tradicional".
Consideramos, portanto, esses Centros como não apenas um lugares históricos muito
especiais em nossa cidade, pois atravessam gerações e reverberam socioculturalmente no
cotidiano da cidade, mas como locais de cultura viva, impregnados do que o professor Carlos
Newton Júnior (2011) classifica como a terceira fase do Movimento Armorial, chamada de
Ilumiara (batizada de Arraial por Suassuna).

Passados cinquenta anos do seu lançamento, estamos certos de que o legado de Ariano
Suassuna, por meio de sua literatura, seu teatro e seu engajamento cultural, estamos certos de
sua uma imensa riqueza biopsicossocial ainda a ser explorada e fomentada no Brasil
profundo, prático, vivo, popular, amalgamando os códigos culturais contemporâneos às suas
raízes ancestrais, criando ou viabilizando as possibilidades da concretização de seus
pressupostos lúdicos, imaginosos e acadêmicos, pois:
1
[Filosofia] se refere, pertence ou é próprio a rizoma, conceito filosófico que ilustra a estrutura do conhecimento
como uma raiz que origina múltiplos ramos, sem respeitar uma subordinação hierárquica estrita, como ocorre no
modelo arbóreo: rede rizomática.
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(...) podemos dizer que o Movimento Armorial começa a deixar a condição de


objeto de interesse exclusivo da crítica de arte, passando a interessar, também, à
História da Arte - que possui, entre outras, a tarefa de ratificar ou retificar as
posições da crítica. Isto se torna cada dia mais evidente, à medida que vão surgindo
livros, teses acadêmicas e outros textos de interpretação nos quais se reconhece a
coerência de um projeto estético cujas sementes têm frutificado ao longo dos anos,
mostrando que, se nem sempre as propostas do Movimento Armorial obtiveram a
repercussão de que eram merecedores, o tempo se encarregou de resgatá-las,
revelando a sua verdadeira substância, toda ela feita de futuro. (JÚNIOR, 2011, 41).

Referências Bibliográficas
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
JÚNIOR, Carlos Newton. Novo Almanaque Armorial. Suplemento Correio da Artes Nº 40.
João Pessoa: A UNIÃO, 2011.
SANTOS, Idelette Muzart Fonseca dos. “O decifrador de brasilidades”. Cadernos de
literatura brasileira – Ariano Suassuna. Nº 10. São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2000, p.
94-110.
SUASSUNA, Ariano. O Movimento Armorial. Recife: CONDEPE, 1977. Separata da Revista
Pernambucana de Desenvolvimento, Recife, 4 (1): 39-64. 1977.
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ALIMENTAÇÃO E CULTURA

Mariana Bueno de Andrade Matos (USP)

Ementa
A construção social do gosto; Alimentação, comensalidade e cultura ao longo da história
humana; Formação da culinária brasileira; O processo de Industrialização e suas
consequências na alimentação; Alimentação e relações de classe; Gastronomia no Brasil e no
Mundo; Aspectos culturais na alimentação contemporânea.

Objetivo Geral
Discutir a evolução histórica da alimentação humana, analisando a formação do gosto, os
aspectos intrínsecos às relações de classe e a maneira como alguns acontecimentos históricos
moldaram hábitos e costumes atuais.

Referências Bibliográficas
BOURDIEU, P. A Distinção: crítica social do julgamento. Porto Alegre: Zouk, 2007.
CÂMARA CASCUDO, L. História da Alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2011.
DÓRIA, C. A. Formação da Culinária Brasileira: escritos da cozinha inzoneira. São Paulo:
Três Estrelas, 2014.
FLANDRIN, J.L.; MONTANARI, M. História da Alimentação. 6 ed. São Paulo: Estação
Liberdade, 1998.
FREYRE, G. Açúcar. São Paulo: Global, 2007.
GOODY, J. Cocina, cuisine y classe: studio de sociología comparada. Barcelona: Editorial
Gedisa, 1995.
MONTANARI, M. Comida como Cultura. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2013.
SAVARIN, B. A Fisiologia do Gosto. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
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TECENDO PEDAGOGIAS EMANCIPATÓRIAS – PERSPECTIVAS DO SUL


GLOBAL

Débora Barbosa Agra (G-ETS-USA)

Ementa
A pedagogia proposta pelo educador Paulo Freire materializa-se como ação cultural em
benefício da equidade social. Sua pedagogia construída por meio do diálogo e do respeito
mútuo elabora conceitos fundamentais para a criação de pedagogias
emancipatórias intrinsicamente conectada aos princípios da EDS que visam a ação,
participação, transdisciplinaridade e desenvolvimento sustentável. O curso refletirá sobre a
importância da criação de ações político-cultural-pedagógicas que contribuam para a
formação de seres humanos autônomos, éticos, críticos e conscientes de sua tarefa como
“fazedores e fazedoras” de sua história. 
 
Objetivo
Analisar os princípios epistemológicos freireanos identificando   conceitos fundamentais para
a elaboração de uma pedagogia decolonial
 
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ARIANO SUASSUNA E A IDEIA DE CULTURA

Lucimara de Andrade Carga (UFMG – UFJF)

Ementa
Ariano Suassuna: vida e obra. A estética de Ariano Suassuna. A ideia de Cultura e o papel da
Arte segundo Ariano. Cultura: diversidade, desenvolvimento e direito.

Objetivo principal
Apresentar a estética de Ariano Suassuna e o seu pensamento sobre a Cultura articulando com
os princípios do ODS 4 cujo objetivo é contribuir para que o educando entenda a importância
do papel da cultura para o alcance da sustentabilidade.

Discriminação do Conteúdo Programático: (proposta inicial)


O programa estará articulado em quatro unidades que contemplarão a ementa do curso:
 Ariano Suassuna: vida e obra.
 Ariano Suassuna: elementos da composição do universo literário e artístico.
 O popular e o erudito.
 A estética Armorial.
 A ideia de cultura suassuniana
 A Arte como missão: as aulas-espetáculo
 Cultura como direito e condição humana
 Diversidade Cultural e desenvolvimento humano

Referências Bibliográficas
BARROS, José Márcio. Diversidade Cultural: da proteção à promoção. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
LEMOS, Anna Paula. O popular e o erudito: Ariano Suassuna e algumas dualidades. In:
BUENO, André (org.). Literatura e sociedade: narrativa, poesia, cinema, teatro e canção
popular. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. p. 106-116.
MATOS, Geraldo da Costa. O palco popular e o texto palimpséstico de Ariano Suassuna.
Juiz de Fora: s.n., 1988.
MICHELETTI, Guaraciaba (Org). Discurso e Memória em Ariano Suassuna. São Paulo:
Paulistana, 2007.
NEWTON JÚNIOR, Carlos (org.). Almanaque Armorial. Rio de Janeiro: José Olympio,
2008. NEWTON JÚNIOR, Carlos. O pai, o exílio e o reino: a poesia armorial de Ariano
Suassuna. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 1999.
NEWTON JÚNIOR, Carlos. Vida de Quaderna e Simão. Recife: Ed. Universitária da UFPE;
Editora Artelivro, 2003.
NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O cabreiro tresmalhado: Ariano Suassuna e a
universalidade da cultura. São Paulo: Palas Athena, 2002.
O PERCEVEJO: revista de teatro, crítica e estética. Rio de Janeiro: Departamento de Teoria
do Teatro. Programa de Pós-graduação em Teatro, Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro, ano 8, n. 8, 2000. Dossiê: Ariano Suassuna. RABETTI, Beti (Org.). Teatro e
comicidades: estudos sobre Ariano Suassuna e outros ensaios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005.
SUASSUNA, Ariano Villar. O Movimento Armorial. Recife: Universidade Federal de
Pernambuco/Editora Universitária, 1974.
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TAVARES, Bráulio. ABC de Ariano Suassuna. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007.

RELIGIOSIDADE POPULAR: SINCRETISMOS E CULTURA DE PAZ

Renato Ferreira Machado

Ementa
O módulo aborda diferentes expressões pacifistas presentes nas práticas
religiosas populares brasileiras, realizando uma leitura do sincretismo religioso
como potencializador da acolhida, diálogo e respeito a diferentes visões de mundo, no
fomento de uma cultura de paz e não-violência. Para tanto, o estudo propõe chaves de leitura
que aproximem estas expressões a partir de características em comum, como as tradições ou
matrizes religiosas de origem ou as práticas concretas destas expressões por similaridade.
Com isso, o módulo pretende dialogar com o ODS 16.1

Objetivo geral
Reconhecer práticas culturais pacifistas presentes em expressões de
religiosidade popular brasileiras, contribuindo para a promoção da igualdade e da cultura de
paz e não-violência na sociedade.
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MOSAICO NORDESTINO: HISTÓRIA E MÚSICA EM SONORIDADES


CULTURAIS BRASILEIRAS

Francisco Andrade

O curso propõe um diálogo entre os campos da História e da Música em suas perspectivas


Cultural e Etnomusicológica, para se compreender o processo de criação da música armorial e
suas fontes de inspiração no universo da cultura popular. Através da escuta musical, se propõe
uma reflexão de como as características da cultura brasileira defendidas pelo escritor Ariano
Suassuna encontraram ressonância nas obras de compositores identificados como armoriais
(Antonio Madureira, Antonio Nóbrega, Egildo Vieira do Nascimento, Cussy de Almeida,
Guerra Peixe, Jarbas Marciel, José Tavares do Amorim). Assim, o objetivo deste curso é
compreender o contexto histórico cultural dessa produção, e interpretá-las, por meio de um
eixo temático simbólico recorrente nas obras, de um certo minimalismo nordestino, ou seja, de
uma busca do elemento essencial, identificado em sonoridades de práticas e saberes culturais
do “povo” do nordeste, revelando assim, uma geografia sonora de um mosaico nordestino da
música brasileira.

Palavras-chave: Etnomusicologia; Cultura Brasileiras; História; Movimento Armorial;


Música Instrumental; Nordeste.
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BEM VIVER E ECOSSOCIOECONOMIAS

Liliane Cristine Schlerner Alcântara (UFMT)

Ementa
Alternativas ao desenvolvimento. Correntes pós-desenvolvimentistas/ecologistas e neo-
desenvolvimentistas: Bem Viver, Transition Towns, Bem Viver e decrescimento.

Objetivo
Promover e fomentar a cultura do Bem Viver na perspectiva inter e multicultural na
dimensão: socioeconômica e ambiental que atenda as expectativas da sociedade do século
XXI pós-pandemia.

Referências Bibliográficas
ACOSTA, A. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos.
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Bem Viver como paradigma de desenvolvimento:
utopia ou alternativa possível? Desenvol. Meio Ambiente, vol. 40, abril 2017. DOI:
10.5380/dma.v40i0.48566
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Bem Viver e Ecossocioeconomias. EdUFMT,
Cuiabá: 2019.
ALCÂNTARA, L. C. S.; SAMPAIO, C. A.C. Indicadores de Bem Viver: pela valorização de
identidades culturais. Desenvol. Meio Ambiente, vol. 53, p. 78-101, jan./jun. 2020. DOI:
10.5380/dma.v53i0.62963. e-ISSN 2176-9109
BOFF, L. Modelos atuais de sustentabilidade e sua crítica.
SAMPAIO, C.A. C.; PARKS, CRAIG, David; MANTOVANELI Junior, O.; QUINLAN, Robert
Joseph; ALCÂNTARA, L. C. S. Bem viver para a próxima geração: entre subjetividade e bem
comum a partir da perspectiva da ecossocioeconomia. Saude soc., Mar 2017, vol.26, no.1,
p.40-50. ISSN 0104-1290
SUESS, P. 2010. Elementos para a busca do bem viver (sumak kawsay) para todos e sempre.
Disponível em: https://cimi.org.br/2010/12/elementos-para-a-busca-do-bem-viver-sumak-
kawsay-para-todos-e-sempre/
SUESS, P. O BEM VIVER DOS POVOS INDÍGENAS: Crítica sistêmica e proposta
alternativa para um mundo pós capitalista 2016. Disponível em:
https://www.cimi.org.br/pub/Porantim/2015/Encarte_Porantim381_dez2016.pdf
SORRENTINO, Marcos. Et. al. Comunidade, diálogo, potência de ação e felicidade:
fundamentos pra educação ambiental. In: SORRENTINO, Marcos (Organizadores).
Educação ambiental e políticas públicas: conceitos, fundamentos e vivências. 1 ed. Curitiba:
Appris, 2012 (Coleção ambientalismo). 499p.
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RELIGIÕES E CULTURA NA AMAZÔNIA

Manoel Ribeiro de Moraes Junior (UEPA)

Ementa
Conhecer, Discutir e Compreender as Dimensões Geográficas, Arqueológicas, Ancestrais,
Tradicionais e Dinâmico-Culturais na Amazônia Brasileira, a partir de teorias e expressões
sócio-culturas locais. O estudo se propõe introdutório às investigações humanas na Amazônia,
considerando enfoques sobre às religiões do ponto de vista das humanides e também em
interlocuções teóricas interdisciplinares (bioantropologia, etnobotânica,  biodiversidade etc.).

Objetivo Geral
Conhecer introdutóriamente as dimensões histórica, poliétnica, ambiental e intercultural da
Amazônia, sob dois horizontes fundamentais de debate: Religião e Cultura.
Tópicos:
1. Estudos sobre a Formação Geológica e Biocultural das Primeiras Populações Amazônicas;
2. As Terras Baixas da Amazônia na Fricção entre Nativos, Exilados e Colonizadores;
3. A Contrução Geografico-Nacional do Brasil e sua Hiper Sobreposição Sobre os Povos
Ontogênicos na Amazônia. Casos: culturas e sociedades ribeirinhas, indígenas e quilombolas;
3. Expressões étnicas, narrativas, literárias, gráficas de alguns povos amazônicos, e seus
teores religiosos;
4. A Globalização em rede intra étnica e cultural na Amazônia. 

Metodologia
As aulas serão expositivas de textos produzidos especificamente para o curso com recursos
informativos etnográficos em fotos e vídeos. Uma revisão bibliográfica de cada tópico será
indispensável. 

Avaliação
Serão requeridos uma monografia na forma de texto ou "podcast" dependendo da tradição
escriturária ou oral que a/ participante estiver mais afinada/o. 
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CENÁRIO CULTURAL E NOVAS TECNOLOGIAS EM CONTEXTOS DE CRISE E


RISCOS. INOVAÇÃO ORIENTADA PARA A PRODUÇÃO E GESTÃO CULTURAL.
DESENHO DE NEGÓCIOS CRIATIVOS. GESTÃO DE MUDANÇAS E
ADAPTABILIDADE NO SETOR CRIATIVO

Alberto Cabral (UFPB); Daniela Rocco (UEMG)

Objetivo
A partir da perspectiva do empoderamento das pessoas, via soerguimento de autoestima, o
que pode contribuir com saída da pobreza, da contribuição para o bem estar - afinal estamos
tratando de arte (alimento da alma e do corpo), gerando postos de trabalho decentes,
contribuindo para a redução das desigualdades e, sempre com a temática do consumo
consciente. Não esquecendo a dimensão cultural da sustentabilidade
ODS 1, 3, 8, 10 e o 12.

Referências Bibliográficas
BENEDIKT Frey, Carl e OSBORNE, Michael A (2013). THE FUTURE OF EMPLOYMENT:
HOW SUSCEPTIBLE ARE JOBS TO COMPUTERISATION? Oxford, University of Oxford.
Disponível em:
<http://www.oxfordmartin.ox.ac.uk/downloads/academic/The_Future_of_Employment.pdf >.
Acessado em 20/03/2019.
FIRJAN (2016). MAPEAMENTO DA INDÚSTRIA CRIATIVA NO BRASIL. Diretoria de
Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro. Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro. Disponível em:
<http://www.firjan.com.br/economiacriativa/download/mapeamento-industria- criativa-
sistema-firjan-2016.pdf>. Acessado em 16/03/2019.
FIRJAN (2008). MAPEAMENTO DA INDÚSTRIA CRIATIVA NO BRASIL Diretoria de
Desenvolvimento Econômico. Rio de Janeiro. Federação das Indústrias do Estado do Rio de
Janeiro. Disponível em:
<http://www.academia.edu/7952409/A_Cadeia_da_Ind%C3%BAstria_Criativa_no_Brasil>.
Acessado em 16/03/2019.
CABRAL, Alberto dos Santos; GUALBERTO FILHO, Antônio (2007). PROGRAMA
EMPREENDEDORISMO NA RUA – PENARUA. In XII Buenos Ayres. Seminario Latino-
Iberoamericano de Gestión Tecnológica - ALTEC 2007. Disponível em:
<http://www.uece.br/nit/index.php?
option=com_docman&task=doc_download&gid=481&Itemid=5 7>. Acessado em
26/04/2019.
HALLETT, R. HUTT, R. (2016). 10 JOBS THAT DIDN’T EXIST 10 YEARS AGO. Word
Economic Forum. Disponível em: <https://www.weforum.org/agenda/2016/06/10-jobs-that-
didn-t- exist-10-years-ago/>. Acessado em 06/02/2019.
IBGE (2010). CENSO DEMOGRÁFICO. Brasília. Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acessado em 08/03/2019.
IBGE (2013). PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS – PNAD. Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística Disponível em: <www.ibge.gov.br>. Acessado em
08/03/2019.
IBGE. (2016) PESQUISA NACIONAL POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS: SÍNTESE DE
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INDICADORES 2015 / IBGE, Coordenação de Trabalho e Rendimento. - Rio de Janeiro:


IBGE, 2016. 108p. Disponível em:
<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv98887.pdf >.
Acessado em 16/03/2019.
KHOSLA Vinod (2012). DO WE NEED DOCTORS OR ALGORITHMS? In techcrunch.com.
Disponível em: <https://techcrunch.com/2012/01/10/doctors-or-algorithms/>. Acessado em
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LEITÃO, C. S., GUILHERME, L. L., OLIVEIRA, L. A. G., GONDIM, R. V. (2011)
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In XXXV
Encontro da AMPAD. Rio de Janeiro - 4 a 7 de setembro de 2011. Disponível em:
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MANJOO, Farhad (2015). UBER’S BUSINESS MODEL COULD CHANGE YOUR WORK.
New York. The New York Times. Publicado em 28 de janeiro. Disponível em:
<https://www.nytimes.com/2015/01/29/technology/personaltech/uber-a-rising-business-
model.html>. Acessado em 22/02/2019.
MARKOFF John (2011). ARMIES OF EXPENSIVE LAWYERS, REPLACED BY CHEAPER
SOFTWARE. Artigo publicado no New York Times 4/4/2011. Disponível em:
<http://www.nytimes.com/2011/03/05/science/05legal.html>. Acessado em 15/03/2017.
Ministério da Cultura (2012). PLANO DA SECRETARIA DA ECONOMIA CRIATIVA:
POLÍTICAS, DIRETRIZES E AÇÕES, 2011 – 2014. Brasília. Disponível em:
<http://www.cultura.gov.br/documents/10913/636523/PLANO+DA+SECRETARIA+DA+EC
ONO MIA+CRIATIVA/81dd57b6-e43b-43ec-93cf-2a29be1dd071>. Acessado em 11/03/2019.
SANTOS-DUISENBERG Edna (2016). A ECONOMIA CRIATIVA PODERIA NOS
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CONHECIMENTOS BÁSICOS PARA RESTAURAÇÃO DE BENS ARTÍSTICOS

Maria da Piedade Farias (IPHAEP)

O curso terá duração de 1 (um) mês: cada etapa em uma semana.


Cada aula corresponde a 3 (três) horas de aula.
Total de 60 horas/aula.
Se destina a 20 alunos.
Materiais necessários individuais: Prancheta de mão, papel e caneta.
Material coletivo: 1 caixa de luvas para procedimentos.
1 caixa de máscaras descartáveis.
4 caixas de tinta guache contendo 6 cores por caixa.
20 pincéis nº 2.
4 folhas de papel tamanho duplo
4 impressões coloridas.

1ª etapa
A arte como referência cultural
Aula 1 – A obra de arte
O que é arte. Identificação e registros da obra de arte.
Aula 2 – A obra de arte como referência cultural
Patrimônio (ou bem) natural e cultural (material e imaterial).
Aula 3 – Bem cultural móvel e integrado
Tipos de bens culturais móveis e integrados
Aula 4 – Bem cultural móvel e integrado
. Características de bens culturais móveis e integrados
Aula 5 – Visita técnica ao conjunto franciscano
Identificação do bem móvel e integrado.
2ª etapa
Estado de Conservação
Aula 1 – Preservação da obra de arte
Preservação Institucional (catalogação, levantamentos e Inventário).
Preservação legal (Registros e Tombamentos).
Preservação técnica (Conservação preventiva, Conservação e Restauração).
Aula 2 – Agentes de degradação
Tipos de agentes de degradação.
Aula 3 – Agentes de degradação Biológicos
A madeira, pintura e azulejaria.
Aula 4 – Agentes de degradação químicos e físicos
A madeira, pintura e azulejaria.
Aula 5 – Visita técnica ao conjunto franciscano
Identificação geral do estado de conservação.
3ª etapa
Diagnóstico
Aula 1 – Outros agentes de degradação
Depreciação. Desgaste. Danos: Vandalismo, intempéries, acidentes, roubos.
Descaracterizações: Intervenções técnicas inadequadas.
Ética e atitude profissional.
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Aula 2 – Visita técnica ao conjunto franciscano


Divisão em 4 grupos para escolha de um objeto específico de estudo.
Diagnóstico e mapeamento de danos no objeto específico.
Aula 3 – Aula interativa
2 grupos apresentarão os tipos de danos encontrados.
O uso dos termos técnicos: pintura em madeira tabuada e em Imagem sacra.
Aula 4 – Aula interativa
2 grupos apresentarão os tipos de danos encontrados.
O uso dos termos técnicos: azulejaria e mobiliário.
Aula 5 – Correções e ajustes
Trabalho prático com os 4 grupos.
4ª etapa
Proposta de Intervenção técnica: Restauro
Aula 1 – Serviços e cuidados que antecedem o restauro.
Registros, observações, testes. Outros.
Aula 2 – Etapas de trabalho e emprego de termos técnicos
Aula 3 – Elaboração de Proposta de Restauração
Aula 4 – Apresentação da Proposta de Restauração
Apresentação dos trabalhos dos 4 grupos.
Aula 5 – Oficina de Reintegração cromática
Encerramento.
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JUSTIÇA E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Flamarion Caldeira Ramos (UFABC)

Objetivo
A partir da apresentação de algumas teorias contemporâneas sobre a Justiça, o curso
apresentará a proposta de Amartya Sen para o desenvolvimento econômico e humano nos
países periféricos que, segundo sua concepção, deve estar atrelado à liberdade e à garantia de
condições para a sobrevivência das gerações futuras.

Referências Bibliográficas
NUSSBAUM, M. Fronteiras da Justiça: Deficiência, nacionalidade, pertencimento à espécie.
São Paulo: WMF Martins Fontes, 2013.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça, São Paulo, Martins Fontes, 2002.
RICOEUR, Paul. O justo 1: a justiça como regra moral e como instituição. São Paulo:
Martins Fontes, 2008.
RICOEUR, Paul. O justo 2: justiça e verdade e outros estudos. São Paulo: Martins Fontes,
2008.
SANDEL, Michael. Justiça: O que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 2011.
SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
SEN, A. A ideia de justiça. São Paulo: Cia. Das Letras, 2011.
SOARES, Luiz Eduardo. Justiça: pensando alto sobre violência, crime e castigo. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 2011.
19

PATRIMÔNIO CULTURAL E ARTÍSTICO BRASILEIRO: PROTEÇÃO E


FOMENTO

Omar Bradley Oliveira de Sousa

Ementa
Direito Ambiental e meio ambiente cultural. Proteção do patrimônio cultural material e
imaterial. Tombamento. Unidade ou conjunto arquitetônico, urbanístico, artístico, histórico e
paisagísticos como bens protegidos. Licenciamento ambiental do patrimônio cultural. Artes
clássicas e contemporânea. Cultura popular, desenvolvimento, fomento e tutela.

Objetivos gerais
Desenvolver o senso crítico do discente frente às questões atuais da preservação, proteção e
fomento do patrimônio cultural e artístico brasileiro

Objetivos específicos
Transmitir as teorias relacionadas ao Direito Cultural, capacitando os estudantes,
pesquisadores e profissionais das áreas da cultura no reconhecimento e aplicação da tutela
jurídica desse campo em nosso país.
Habilitar o acadêmico para a tomada de decisões dentro dos limites impostos pela legislação
quando em interface com o setor produtivo (público e privado).
Analisar as peculiaridades jurídicas e administrativas da proteção jurídica do direito à cultura
e ao patrimônio histórico e artístico.
Estimular o desenvolvimento da capacidade de pesquisa e análise da legislação, doutrina e de
outras fontes atinentes às matérias do curso.
Refletir sobre as causas da eficácia ou ineficácia da aplicação da Legislação brasileira em
face das matérias do curso, de modo a aperfeiçoar os instrumentos de tutela ao patrimônio
cultural brasileiro.

Conteúdo
Direito ambiental. Classificação. Direito Ambiental Cultural. O que são direitos culturais?
Competência em Matéria Ambiental. Licenciamento Ambiental do patrimônio cultural.
Etapas do Licenciamento. Competência para Licenciamento. Tombamento. Unidade ou
conjunto arquitetônico, urbanístico, artístico, histórico e paisagísticos. Artes em suas formas
clássica e contemporânea. Cultura popular, desenvolvimento, fomento e tutela.

Metodologia
Atividades docentes: seleção de textos, apresentação do conteúdo por meio de aulas
expositivas via EAD e off-line, orientação de leituras dirigidas de textos e promoção de
debates, inclusive por videoconferência, e trabalhos individuais ou em grupos. Atividades
discentes: participação em aulas, leituras dos textos indicados, elaboração de trabalhos
individuais ou em grupos, participação ativa nos debates e estudos dirigidos, inclusive quando
a ferramenta for virtual.
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LITERATURA E CULTURA POPULAR NA OBRA DE ARIANO SUASSUNA

Kelly Sheila Inocêncio Costa Aires

Ementa
Ariano Suassuna: das feiras de Taperoá ao Movimento Armorial. A obra de Ariano Suassuna
no rastro da Cultura Popular. O teatro de Ariano Suassuna entre o erudito e o popular: “a
recriação da cultura popular e a sua devolução para o povo”. A diversidade cultural nas peças
O Auto da Compadecida e A Farsa da Boa Preguiça: reflexões sobre a sustentabilidade
cultural.

Objetivo Geral
Refletir sobre a importância da obra de Ariano Suassuna e a sua relação com a Cultura
Popular no contexto da sustentabilidade cultural.

Referências Bibliográficas
Básica
AYALA, Marcos; AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil. São Paulo: Ática,
1987.
COSTA, Kelly Sheila Inocêncio. A Farsa da Boa Preguiça na sala de aula: o ideário cristão
e o riso entre a cultura popular e a erudita. 224f. Dissertação (Mestrado em Literatura e
Ensino). CCHLA. Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2006.
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Desenvolvimento Sustentável, UNESCO, 2017. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/.
Acesso em: 18/04/20.
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______. Farsa da boa preguiça. Rio de Janeiro: José Olympio, 1974.

Complementar
ARANTES, A. A. O que é cultura popular. São Paulo: Brasiliense, 1983.
AYALA, Maria Ignez Novais. Riqueza de pobre. In: Literatura e Sociedade. Revista de teoria
literária e literatura comparada, n. 2. São Paulo, 1997.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento – O contexto de
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Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2013.
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______. Aventuras de um cavaleiro do sertão. Depoimento concedido a Gilse Campos.
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Recife: Comunicarte, 1983.
______. Ariano: fim do silêncio de seis anos. Entrevista concedida a Carlos Tavares.
Correio das Artes, suplemento quinzenal de A União. João Pessoa, nº 194, 17.abr.1983.
______. Iniciação à Estética. 2. ed. Recife: Editora Universitária – UFPE, 1979.
______. História do rei degolado nas caatingas do sertão: romance armorial e novela
romançal brasileira – ao sol da onça caetana. Rio de Janeiro: José Olympio, 1977.
XIDIEH, Osvaldo Elias. Cultura popular. In: ______ et al. Feira nacional de cultura
popular. São Paulo: SESC, 1976, p. 1-6.
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SIDNEY ALLESSANDRO DA CUNHA DAMASCENO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA


Campus I - Lot. Cidade Universitaria, PB, 58051-900
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