Pca Posto 13 Maio Iii

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GEOTEC ENGENHARIA & SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA

A marca que facilita a sua vida
Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

Laudos Geotécnicos, Projetos Construtivos, Projeto de terraplanagem, Estudos
hidrológicos e hidrogeológicos
PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

TERRAPLANAGEM
AUTO POSTO FENIX LTDA (CNPJ: 39.320.692/0001-90)
Viana, 2022.
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CNPJ: 42.342.541/0001-48
Rua Julia Lacourt Penna, 65. Jardim Camburi. Vitória/ES – CEP: 29.090-210
(27) 30203844/ 98804-7939
geotec.licenciamento@gmail.com
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APRESENTAÇÃO
Por Controle Ambiental entende-se o conjunto de procedimentos aplicáveis ao

licenciamento, monitoramento e fiscalização de atividades com potencial de impacto ao
meio ambiente, que no contexto deste PCA significam todas as alterações adversas
decorrentes da atividade de clube social e esportivo da empresa AUTO POSTO FENIX
LTDA, doravante denominada POSTO 13 DE MAIO III. Evidente que ações dessa
magnitude não podem ser empreendidas sem observância rigorosa de critérios técnicos
de engenharia e de controle de impactos ambientais.
Ao contrário do que pode sugerir o conceito de controle ambiental, a responsabilidade

por manter as intervenções sobre o meio natural, social e econômico em níveis
sustentáveis de qualidade, de modo a impedir e/ou minimizar a ocorrência de impactos
adversos, não se restringe ao poder público. Os instrumentos normativos aplicáveis
imputam a empreendedores responsabilidades por danos à biodiversidade e aos demais
recursos naturais, ao estabelecer critérios e condicionantes ao licenciamento ambiental
de atividades com potencial de impacto e instituir a relação poluidor – pagador.
Assim, este Plano de Controle Ambiental foi concebido prevendo a integração de ações
a serem desempenhadas em atividade de terraplanagem pela empresa supracitada,
aliando a identificação de potenciais impactos à mitigação dos mesmos. Os
procedimentos preventivos, corretivos e mitigadores de impactos ambientais que
integram este PCA correspondem aos definidos em Normas Regulamentadoras,
Instruções Normativas, Portarias e legislação de controle ambiental, elaboradas por
organismos públicos de padronização e gestão ambiental.
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

2.1. Razão Social e Nome Fantasia
2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pela Atividade
2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência
2.4. Dados para contato
2.5. Atividade realizada
2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização
2.7. Extensão da área a ser licenciada, definindo a área construída e não construída
2.8. Número de Funcionários
2.9. Horário de Funcionamento
2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental
2.11. Planta de Situação e de Localização
2.12. Relatório fotográfico
3. DESCRIÇÃO GERAL DAS ATIVIDADES
3.1. Fluxograma do processo ou serviços prestados, com destaque para pontos de
emissão de efluentes líquidos domésticos e industriais, resíduos sólidos
domésticos e industriais, emissões atmosféricas e ruídos
3.2. Descrição do processo ou serviços prestados
3.3. Sistemas de tratamento existentes para os impactos gerados
3.4. Fonte de água industrial e doméstica e seu consumo
3.5. Consumo energético
3.6. Equipamentos utilizados no processo ou serviços prestados e em unidades auxiliares
3.7. Descrição e consumo das matérias-primas e produtos auxiliares
3.8. Descrição de produtos utilizados nos serviços prestados ouequipamentos
3.9. Descrição das unidades de armazenamento de matérias-primas e produtos auxiliares (forma
e capacidade de armazenamento)
4. DESCRIÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS
4.1. Efluentes Líquidos
4.2. Resíduos Sólidos

4.2.1. Classificação, origem e quantidade gerada
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4.2.2. Segregação dos Resíduos
4.2.3. Acondicionamento
4.2.4. Armazenamento Temporário
4.2.5. Destinação Final
4.3. Emissões atmosféricas

4.4. Ruídos
4.5. Ocupação da Zona de Proteção Ambiental (ZPA)
5. AÇÕES MITIGADORAS
5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados
5.2. Efluentes Líquidos
5.3. Resíduos Sólidos
5.4. Emissões Atmosféricas
5.5. Ruídos
5.6. Ocupação da Zona de Proteção Ambiental (ZPA)
6. REFERÊNCIAS
7. ANEXOS
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1. INTRODUÇÃO
A Geotec Projetos e Serviços Ambientais (CNPJ: 42.342.541/0001-48), é uma empresa

especializada em serviços e análises de obras de terra tais como sondagem SPT,
topografia, laudos geológico-geotécnicos, fundações, projetos construtivos e
licenciamento ambiental e de obras. Com expertise e capacidade técnica reunidas em
dez anos de atuação no mercado capixaba e região (RJ, MG). Isto posto, qualifica esta
presente consultoria ambiental para confecção do Plano de Controle Ambiental (PCA)
para atividade de terraplanagem em área situada dentro da propriedade da empresa
Posto 13 de Maio III, localizada em Viana/ES, como requisito parcial do processo de
licença ambiental para terraplanagem.
Na primeira parte, foram descritos aspectos informativos da instituição e de seus

representantes legais, bem como a apresentação de plantas de situação e localização e
planta baixa da área objeto do licenciamento ambiental.
Na segunda parte ocorreu a descrição do processo em si, com demonstração dos

efluentes e resíduos gerados, matérias-primas utilizadas, fontes de água e energia
consumidas e suas especificações.
Na terceira parte, foram demonstrados os impactos gerados em relação aos efluentes

líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas e, na quarta parte, as ações
mitigadoras e corretivas adotadas e a serem adotadas pela empresa como forma de
mitigação e controle dos passivos ambientais produzidos.
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2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO
2.1. Razão Social e Nome Fantasia
2.1.1. Razão Social: AUTO POSTO FENIX LTDA.

2.1.2. Nome Fantasia: POSTO 13 DE MAIO III.
2.1.3. CNPJ: 39.320.692/0001-90
2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pelo empreendimento
JADER FARIA SANGLARD (CPF: 560.753.327-15)
2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência
Rodovia BR 262, SN, Km 9,5. Primavera. Viana/ES – CEP: 29.135-160.
2.4. Dados para contato
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2.5. Atividade realizada
47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores
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2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização
COORDENADAS UTM 24K: 351450.83 m E/ 7748245.22 m S
Figura 01. Croqui de localização do empreendimento Posto 13 de Maio III
Fonte: Google Earth, dados organizados pelo autor.
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2.7. Extensão da área a ser licenciada, definindo a área construída e não

construída.
 Área total do terreno: 13.900 m²

 Área total construída: 2.017,68 m²
 Área de terraplanagem (a ser considerada no licenciamento): 4.615,71 m²
2.8. Número de Funcionários
Dezesseis (16) funcionários diretamente ligados à empresa realizando atividades ligadas

à rotinas administrativas, abastecimento e de limpeza e manutenção das áreas.
2.9. Horário de Funcionamento
 De segunda a domingo, das 08:00 h as 00:00 h
2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental
Júlio David Archanjo

Dr em Eng. Geológica (CREA-ES: 6671/D)
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2.11. Layout da atividade de terraplanagem
Figura 02. Fluxograma da atividade de terraplanagem com resíduos gerados.
2.12. Relatório fotográfico.
Figura 02. Área externa dentro do raio de 100 m Figura 03. Área externa dentro do raio de 100 m
do empreendimento. do empreendimento
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Figura 04. Área interna do Posto. Figura 05. Área interna do Posto.
Figura 06. Talude objeto da terraplanagem Figura 07. Talude objeto da

terraplanagem.
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3. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE TERRAPLANAGEM
3.1. Objetivo da Terraplanagem
A terraplanagem que se objetiva ocorrerá numa porção da propriedade que sedia o Posto
13 de Maio III, especificamente, trata-se de um talude de corte existente aos fundos da
edificação do posto, cujo objetivo é realizar obras de contenção no mesmo, a fim de
minimizar riscos de escorregamentos de massa na área, com implantação de sistema de
drenagem pluvial, redução da inclinação do mesmo para um ângulo seguro e
revegetação do maciço terroso.
3.2. Caracterização da área de intervenção, quanto aos aspectos físicos (geologia,

pedologia, geomorfologia), bióticos (vegetação e fauna), e antrópicos (área
rural/urbana, uso do solo e edificações/instituições no entorno) e distancia dos
cursos d´água.
3.2.1. Aspectos Físicos
O Estado do Espírito Santo situa-se na Província Estrutural Mantiqueira, a sudeste do

Cráton São Francisco (Almeida 1976, 1977). A província Mantiqueira representa um
sistema orogênico Neoproterozóico com direção preferencial NESW. Em decorrência
do fato de a partir da divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo ocorrer uma
mudança de direção de NE-SW para N-S alguns autores tem incluído este trecho na
faixa Araçuaí (Alkmim & Mashark 1998) sendo esta uma das feições estruturais mais
importantes da Faixa Ribeira. As rochas magmáticas do Orógeno Araçuaí foram
agrupadas segundo a seguinte sistemática: 1) hierarquização tectônica (γ1 = pré- a
sincolisinal, γ2 = sin- a tardicolisional, γ3 = tardi- a pós-colisional, γ4 =pós- tectônico);
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2) Classificação química (I = tipo I cordilheirano; S = tipo S; C = chanockito) (geologia

da Folha Se-24-V-A-III – Rio Doce).
O magmatismo pré a sinorogênico inclui os granitóides γ1S e γ1I. γ1S é representada

pelo Granito Brasilândia e γ1I é composto por tonalitos foliados e granodioritos, esses
granitóides normalmente apresentam fenocristais foliados deformados, geralmente
ortoclásio, e uma matriz biotítica foliada, podendo apresentar enclaves estirados
sugundo a foliação gnáissica. Predominam texturas miloníticas. Datação U-Pb indica
idade de cristalização em 595 Ma (Silva Leite, 2003).
Na porção norte do Cinturão Móvel Ribeira, no Estado do Espírito Santo, são

reconhecidos três complexos metamórficos paralelos à costa, correspondendo a três
domínios crustais: Complexo Juiz de Fora, Complexo Alegre (Complexo Paraíba do
Sul) e Complexo Costeiro (Wiedemann et al. 1986, Campos Neto e Figueiredo 1990). O
Complexo Alegre, de idade brasiliana, é separado de ambas as unidades por zonas de
cisalhamento dúctil, compondo-se de rochas supracrustais dobradas (biotita-gnaisses,
kinzigitos, gnaisses bandados, migmatitos, quartzitos, quartzo xistos, gnaisses
calciossilicáticos e mármores) e ortognaisses de composições diversas.
As estruturas exibem um trend geral NESW a NNW-SSE e o estilo de deformação e

metamorflsmo aponta para um cavalgamento de leste para oeste, em direção ao cráton
do São Francisco. Um plutonismo granitóide/charnockitóide do final do
Proterozóico/início do Cambriano intrude essas unidades crustais e marca os estágios
finais de um ciclo tectônico (Wiedemann ET al. 2002). O Maciço intrusivo de Várzea
Alegre é parte de tal evento magmático, encontrando-se encaixado em gnaisses para e
orto-derivados do Complexo Alegre. NPps (Complexo Paraíba do Sul) O Terreno
Paraíba do Sul aflora como uma klippe sinformal complexamente dobrada sobre o
Terreno Ocidental. É constituído por ortognaisses paleoproterozóicos do Complexo
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Quirino e por um conjunto metassedimentar rico em intercalações de mármores

dolomíticos e de idade ainda incerta, denominado de Complexo Paraíba do Sul
(Tupinambá, M. et. al., 2007).
A comparação entre este segmento da Faixa Ribeira e o segmento meridional da Faixa

Araçuaí, ainda em andamento, sugere a continuidade lateral do Domínio Juiz de Fora
para o denominado Domínio Externo e o prolongamento dos Domínios Cambuci e
Costeiro do Terreno Oriental para o Domínio Interno da Faixa Araçuaí. Neste sentido,
os metassedimentos do Grupo Rio Doce e os ortognaisses equivalentes ao Tonalito
Galiléia poderiam ser correlacionados às unidades litoestratigráficas do Domínio
Cambuci, enquanto os metassedimentos de alto grau atribuídos ao Complexo Paraíba do
Sul e ortognaisses da porção leste do Estado do Espírito Santo poderiam ser correlatos
às unidades do Domínio Costeiro, incluindo o arco Rio Negro. Suite Máfica do Orógeno
Araçuaí εaδ4 – Trata-se de Charnockito rico em plagioclásio, apresentando composição
de hiperstênio tonalito. A sua assembléia mineralógica é quartzo, plagioclásio,
hiperstênio e magnetita. Rocha de cor cinza-escura de granulometria media a grosseira.
Esta unidade ocorre nas proximidades de Viana (ES). G1jq - Tonalito Jequitibá – Trata-
se de uma rocha de cor clara, de granulação grosseira, composta essencialmente por
quartzo, feldspato, biotita e granada (Féboli, 1993; Viera, 2007). Qhfl (Depósitos
Fluviolagunares) Os depósitos Flúvio-Lagunares estão geneticamente relacionados a
episódios distintos de progradação fluvial sobre um ambiente transicional/marinho raso,
possivelmente em função de variações climáticas e/ou glácio-eustáticas (Caruso Júnior,
F. et. al, 2001).
Estas feições encontram-se bem representadas na região de Campos, onde infere-se que
esta área representava um ambiente do tipo laguna-barreira no auge da transgressão
marinha holocênica (5,1ka). No auge da transgressão holocênica, o rio Paraíba do Sul
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desaguava na margem oeste da laguna e, com a fase regressiva marinha que se seguiu o
rio iniciou sua progradação através de um delta intralagunar. Litologicamente, estes
depósitos encontram-se registrados na área através de uma extensa sedimentação
superficial areno-lamosa, sobrejacente acamadas de areias biodetríticas e sedimentos
lamosos de fundo lagunar. Em algumas áreas tem-se a presença de turfas.
Na região central do litoral do Estado as planícies sedimentares quaternárias

apresentam-se pouco desenvolvidas estando sua evolução geológica associada às
flutuações do nível do mar e a disponibilidade de sedimentos fluviais. O maior
desenvolvimento é encontrado nas adjacências da desembocadura do rio doce e também
nos vales entalhados dos rios São Mateus, Piraquê-Açu, Reis Magos, Jucu, Itapemirim e
Itabapoana. Nos demais segmentos litorâneos as planícies costeiras são estreitas ou
inexistentes.
3.2.2. Vegetação e Fauna
O município de Viana/ES possui todo o seu território abrangido pelo Bioma da Mata
Atlântica. A fauna é característica e adaptada ao bioma citado. Na área de intervenção
que se pretende realizar a terraplanagem é composta apenas pela presença de gramíneas,
pois trata-se de área densamente ocupada e descaracterizada.
3.2.3. Aspectos de Uso e ocupação do solo
A porção da área que se pretende realizar a terraplanagem está inserida dentro da

propriedade do Posto 13 de Maio III, sendo uma área urbana, cujo uso do solo,
considerando um raio de 100 metros, é de ocupação comercial por galpões que sediam
empresas e residências na porção a montante do talude que se pretende realizar a
terraplanagem.
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3.3. Descrição das atividades que serão executadas
O início das operações deve ser precedido da execução dos serviços de destocamento e
limpeza. Todas as escavações devem ser executadas nas larguras e com a inclinação
dos taludes indicada no projeto.
A escavação dos cortes deve obedecer aos elementos técnicos fornecidos pelo projeto
de terraplenagem. O desenvolvimento dos trabalhos deve otimizar a utilização
adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Constatada a conveniência técnica e
econômica de reserva de materiais escavados em cortes para execução de camadas
superficiais da plataforma, é recomendável o depósito dos referidos materiais em
locais indicados pela fiscalização para sua oportuna utilização.
Quando alcançada o nível da plataforma de corte, se verificado a ocorrência de rocha

sã ou em decomposição, deve-se promover o rebaixamento do greide, da ordem de
0,40 m, e o preenchimento do rebaixo com material inerte, indicado no projeto de
engenharia. Se for verificada a ocorrência de solos do subleito inadequados, isto é,
constituídos por solos de expansão maior que 2%, que possuem baixa capacidade de
suporte ou orgânicos, é necessário o rebaixamento do greide de terraplenagem na
espessura estabelecida em projeto, ou de 60 cm no mínimo, ou a definida pela
fiscalização nos casos não previstos em projeto.
Neste caso, deve-se proceder à execução de novas camadas, constituídas de materiais

selecionados, os quais devem ser objeto de fixação no projeto de engenharia ou em sua
revisão. Após o processo de corte devem ser verificadas as condições do solo “in
natura” nas camadas superficiais (0,60m superiores, equivalente à camada final do
aterro), em termos de grau de compactação. Os segmentos que, após o processo de
corte, não atingirem as condições mínimas de compactação, devem ser escarificados,
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homogeneizados, levados à umidade adequada e então devidamente compactados.
Os taludes ao final das escavações devem possuir a geometria indicada em projeto e

superfície desempenada. Somente devem ser efetuadas alterações de inclinação caso
novos dados geotécnicos justifiquem a alteração da inclinação, ou quando ocorrerem
escorregamentos durante a execução. O talude deve apresentar a superfície
desempenada, obtida pelos equipamentos de escavação. As cristas de corte e entradas
dos taludes devem ser arredondadas e as banquetas, sempre que possível, devem
possuir concordância com terreno natural. Os taludes em que houver diferentes
inclinações, a concordância deve ser contínua, e executada de modo evitar a formação
de elevações e depressões. As etapas dos serviços constam na tabela abaixo (Tabela
01).
Tabela 01. Cronograma de execução das etapas dos serviços de terraplanagem
Fonte: Dados organizados pelo autor.
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3.4. Descrição de intervenções associadas à terraplanagem que estejam previstas.
Não estão previstas demolições ou a edificação de muros de contenção na poligonal

objeto de terraplanagem. Apenas a construção de estrutura de drenagem pluvial (Ver
projeto de drenagem) e retaludamento para diminuição do ângulo critico de
cisalhamento do solo.
3.5. Planta de localização ou projeto de terraplanagem
Os projetos de topografia, de corte e volumetria e drenagem pluvial encontram-se

apensados ao processo de licenciamento ambiental para terraplanagem.
3.6. Caracterização da movimentação de solo
 Área do Empreendimento (Posto 13 de Maio III): 13.900 m²

 Área da terraplanagem: 4.615,71 m²
 Volume movimentado total: 48.892,36 m³
 Caracterização e destino do material destinado a bota-fora: material mobilizado
de origem argilosa e areno-argilosa (Horizonte B e C) com destino ao bota fora
situado no município de Cariacica.
 Altura e inclinação do talude: 40 metros de altura com inclinação aproximada
de 60º (medidas atuais). O objetivo da terraplanagem é reduzir essa inclinação
para 30º.
 Maquinário a ser utilizado: Retroescavadeira (01), caminhão caçamba (02),
caminhão pipa (01).
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3.7. Área de Bota Fora
Os RCC originados no serviço de terraplanagem, especificamente solo

mobilizado, serão descartados numa área de bota fora localizado a Rodovia
Darly Santos (Vila Velha) a BR 262 (Cariacica), pertencendo ao município de
Cariacica, cujo processo de licença ambiental foi fornecido pelo Instituto
Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) sob processo nº
40271706 (processo de licença ambiental em anexo). A figura 02 demonstra
a localização da área do bota fora que será utilizada como destinação final
do solo mobilizado pelo serviço de terraplanagem.
Figura 02. Localização da área de bota fora para o solo mobilizado.
Fonte: Google Earth, 2022
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4. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS GERADOS
4.1. Erosão durante e após a realização da terraplanagem
A erosão durante a mobilização dos serviços de corte do talude é um fator de impacto a

ser considerado, bem como erosões posteriores, após a finalização dos serviços. Durante
a execução dos serviços, a minimização da erosão se faz pelo acompanhamento de
responsável técnico pela execução da terraplanagem, bem como respeitar os
procedimentos e informações técnicas do projeto de terraplanagem.
Já na fase posterior à terraplanagem, é imperioso que toda a estrutura de drenagem

constante no projeto de drenagem seja implementada para evitar erosões e
comprometimento da estabilidade do talude e residências de terceiros.
4.2. Carreamento de sedimentos para corpos d’água e estruturas de drenagem
O carreamento de sedimentos diretamente para corpos d’água não ocorrerá pelo fato
de não haver qualquer corpo hídrico no raio de influência direta do Posto 13 de Maio
III. Todavia, é sabido que o sedimento poderá ser carreado por sistema drenagem e
atingir, posteriormente, algum corpo hídrico mais próximo.
4.3. Instabilidade dos taludes e possíveis danos decorrentes de movimentos de

massa/ deslizamentos
O serviço de terraplanagem, quando não executado dentro das normas técnicas e de

segurança, poderá provocar a desestabilização do talude. Contudo, o presente serviço
de movimentação de terra no Posto 13 de Maio III deverá obedecer aos preceitos
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técnicos indicados no projeto de terraplanagem apensado ao processo de requerimento

da licença ambiental de terraplanagem para a área em questão.
4.4. Alteração hidrológica provocada pelo empreendimento: represamento a

montante e aumento de vazões de pico a jusante
Em relação a este possível impacto, não foram identificados elementos técnicos que
corroborem para que a intervenção no talude do Posto 13 de Maio III provoque
represamentos a montante e aumento de vazões de pico a jusante.
4.5. Intervenção em áreas sensíveis (proximidade de corpos hídricos e áreas com

vegetação em regeneração, etc.)
Não foram identificadas intervenções em áreas próximas a corpos hídricos e em áreas

com vegetação em regeneração.
4.6. Intervenção em áreas protegidas (APP’s, UC’s)
O talude objeto da terraplanagem não está localizado em área de APP ou Unidade de

Conservação.
4.7. Identificação dos possíveis transtornos causados ao meio antrópico (geração

de ruído e poeira, comprometimento de edificações terceiros, intervenção em vias
de transporte, etc.)
A geração de ruído e poeira é um fator a ser considerado. Já o comprometimento da

edificação de terceiros não ocorrerá, considerando o projeto de terraplanagem, pois foi
considerada uma distancia de segurança em relação às edificações existentes a
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montante do talude de corte onde se pretende realizar a terraplanagem. Ademais, os

moradores dessa localidade se beneficiarão pela intervenção, uma vez que trará mais
segurança com a minimização dos riscos potenciais de escorregamento na localidade.
Por último, não haverá intervenção em vias de transporte, uma vez que os serviços
ocorrerão dentro da propriedade do Posto 13 de Maio III.
4.8. Descrição dos resíduos a serem gerados na obra (caso haja demolição de
alguma estrutura ou geração de resíduo por outras atividades) e destinação dos
mesmos
O único resíduo a ser gerado pela obra é o material terroso a ser destinado em área de
bota fora (Classe A, de acordo com CONAMA 307/2002). Não haverá a demolição de
nenhuma estrutura ou geração de resíduos por outras atividades. Os resíduos sólidos a
serem gerados pelos funcionários da empresa responsável pela terraplanagem são
classificados como resíduos classe II A (lixo orgânico) e classe B (papel, papelão,
plástico e etc...) e utilizarão a estrutura do Posto 13 de Maio III para realizar o descarte
correto dos mesmos.
4.9. Descrição dos efluentes hídricos a serem gerados na obra (caso haja
instalação de canteiro para realização da terraplanagem)
Não está prevista a instalação de canteiro de obras. Apenas a atuação da máquina

específica para o corte do talude. Os funcionários da empresa que realizará a
terraplanagem utilizarão a estrutura já existente do Posto 13 de Maio III.
4.10. Identificação das áreas e das técnicas utilizadas para desmonte de rocha (se
necessário).
Não está prevista a desmonte a quente ou a frio de rochas.
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5. AÇÕES MITIGADORAS
Foram definidos por esta consultoria ambiental, dentre todos elencados no item 4, como
os impactos ambientais mais significativos advindos do serviço de terraplanagem,
considerando a realidade da área onde se objetiva realizar tal atividade.
 Desestabilização do talude;
 Emissão de materiais particulados para atmosfera;
 Transporte de sedimentos por águas pluviais;
 Alteração da configuração da drenagem superficial;
 Geração de ruídos pela operação e movimentação de máquinas e equipamentos;
 Alteração da paisagem após a execução dos cortes no talude.
Medidas mitigadoras serão discutidas nos itens que se seguem.
5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados
O recolhimento de dados e a análise da potencialidade de cada impacto adjunto aos

itens avaliados, similar ao seu grau de relevância, fundamentou-se na metodologia do
checklist, exposta por Assumpção (2004). Esta forma de trabalho permitiu o
diagnóstico, de maneira sistemática, dos impactos consecutivos de variadas formas de
agir do empreendimento, o potencial causador de alterações ambientais, de maneira
que qualifica e quantifica tais impactos.
As etapas consecutivas basearam-se na realização das seguintes atividades:
 Identificação dos aspectos ambientais associados às atividades, produtos ou

serviços e classificando-os;
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 Identificação dos impactos ambientais associados ao mesmo;
 Análise, mensuração e avaliação dos potenciais impactos ambientais;
 Registro e gerenciamento dos aspectos e impactos ambientais significativos.
A avaliação da gravidade (G) dos impactos obtidos durante o levantamento dos dados
foi realizada tendo como parâmetro a escala descrita na tabela 02 a seguir.
Tabela 02. Classificação do índice de gravidade dos impactos ambientais identificados na

terraplanagem do Posto 13 de Maio III.
Diretrizes para classificar o índice de gravidade do aspecto e/ou impacto ambiental.
Valoração de índice de gravidade (G) Interpretação
1-2 Dificilmente será visível. Muito baixa para ocasionar

um impacto no meio ambiente.
3-4 Impacto baixo ou muito baixo sobre o meio

ambiente.
5-6 Potencial de prejuízo moderado ao meio ambiente
7-8 Sérios prejuízos à saúde das pessoas diretamente

envolvidas com as tarefas.
9-10 Sérios riscos ao meio ambiente
Fonte: Adaptado de Assumpção (2004).
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Em comparação a eventualidade da causa ocorrência (O), que mostra a expectativa de

uma caracterização causa/mecanismo, a mesma foi considerada conforme a escala
descrita na Tabela 03.
Tabela 03. Classificação do índice de ocorrência das causas do aspecto e impacto ambiental
Diretrizes para classificar o índice de ocorrência da causa do aspecto e/ou impacto ambiental.
Valoração da Classificação Interpretação

Ocorrência (O)
1-2 Remoto É altamente improvável que ocorra.
3-4 Baixo Baixa possibilidade de ocorrer em 1 semestre.
5-6 Moderado Razoável possibilidade de ocorrência em 1 semestre
7-8 Alto Ocorre com regularidade mais de uma vez por semestre.
9-10 Muito Alto Grande possibilidade de ocorrer cada vez que executada a
tarefa.
O grau de detecção (D) foi definido a partir do parâmetro de escala de 1-10 da tabela
04, relacionado à detecção e a solução de alguma ocorrência.
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Tabela 04. Classificação do grau de detecção dos aspectos e impactos ambientais
Diretrizes para classificar o grau de detecção do aspecto e/ou impacto ambiental
Valoração do Grau de Detecção (D) Interpretação
1 Detecção rápida e solução rápida
2 Detecção rápida e solução a médio prazo
3 Detecção a médio prazo e solução rápida
4 Detecção rápida e solução a longo prazo
5 Detecção a médio prazo e solução a médio prazo
6 Detecção a longo prazo e solução rápida
7 Detecção a médio prazo e solução a longo prazo
8 Detecção a longo prazo e solução médio prazo
9 Detecção a longo prazo e solução longo prazo
10 Sem detecção e/ou sem solução
Neste sentido, os impactos relacionados à terraplanagem, com influência nos aspectos

ambientais analisados foram caracterizados, por meio da significância dos impactos
conforme a hierarquia indicada no item resultado, sendo considerado:
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 Não significativo (NS): admitiu-se quando o resultado obtido for inferior a 6,

não havendo necessidade de nenhuma atitude de controle ou recuperação
ambiental imediata;
 Pouco significativo (PS): admitiu-se quando o resultado obtido for maior ou

igual a 6 e menor ou igual a 10, indicando a necessidade de mecanismos de
controle ambiental o plano de recuperação ambiental que podem ser executados
em longo prazo;
 Relativamente significativo (RS): admitiu-se quando o resultado obtido for

maior que 10 e menor ou igual a 25, indicando a necessidade de mecanismos de
controle e recuperação ambiental em médio prazo;
 Altamente significativo (AS): admitiu-se quando o resultado obtido for maior

que 26, indicando a necessidade de mecanismos de controle e recuperação
ambiental em curto prazo (imediato) (ASSUMPÇÃO, 2004).
As atividades identificadas que estão associadas aos aspectos e impactos ambientais

são: Desestabilização do talude, emissão de materiais particulados para atmosfera,
transporte de sedimentos por águas pluviais, alteração da configuração da drenagem
superficial, geração de ruídos pela operação e movimentação de máquinas e
equipamentos e alteração da paisagem após a execução dos cortes no talude. Os
resultados expostos a seguir (Tabela 05) devem ser compreendidos como estimativa de
tal importância dos impactos apontados, aplicando os resultados como sinal de
possibilidade.
Na tabela 06, apresenta-se a relação dos aspectos ambientais atribuídos à atividade de

terraplanagem a ser desenvolvida no terreno do Posto 13 de Maio III, associando aos
mesmos, os aspectos e impactos apontados, assim como a avalição de cada item
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listado. Avaliando os resultados contidos nas tabelas apurou-se que os aspectos e

impactos relacionados são todos normais e de incidência direta, isto é, estão
exatamente associados às atividades desenvolvidas no empreendimento avaliado.
Outro dado avaliado na tabela refere-se ao fato que para todos os aspectos e impactos
ambientais listados, nota-se uma relação direta de possível dano ao meio ambiente. Já
para o item instalações, foi identificado o item “desestabilização do talude” como
aspecto e impacto ambiental que poderá gerar algum comprometimento desse
componente avaliado, uma vez que um escorregamento de solo, além de causar danos
ambientais, também traz consigo danos ao patrimônio e à vida humana.
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Tabela 05. Relação entre os aspectos e impactos ambientais
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental Regime Incidência Referente a: O aspecto pode causar danos a:
Atividade Produto Serviço Homem Meio Ambiente Instalações
Desestabilização do Erosão e
talude escorregamento de N D X X X X
massa
Emissão de materiais
particulados para Poluição do solo e N D X X X
atmosfera atmosférica
Transporte de
sedimentos por águas Poluição hídrica e N D X X X
pluviais subsolo
Alteração da
configuração da Carreamento de N D X X X
drenagem superficial sedimentos,
poluição hídrica.
Geração de ruídos pela Poluição sonora X X
operação e
movimentação de N D X
máquinas e
equipamentos
Alteração da paisagem
após a execução dos X
cortes no talude Poluição visual N D X X
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Tabela 06. Grau de significância dos impactos identificados para atividade de terraplanagem no
Posto 13 de Maio III.
Grau de Significância dos Impactos Identificados para atividade de terraplanagem
Identificação dos Aspectos e Impactos Ambientais Avaliação da significância
Grau de detecção
Significância
Ocorrência
Gravidade
Aspecto Ambiental Impacto Ambiental
Total
Desestabilização do Comprometimento dos recursos naturais/ 10 9 4 23 RS
talude erosão e escorregamento de massa
Emissão de materiais Comprometimento dos recursos naturais/ 5 9 1 15 RS

particulados para poluição atmosférica
atmosfera
Transporte de Comprometimento da qualidade das águas 5 8 2 15 RS

sedimentos por subterrâneas e superficiais
águas pluviais
Comprometimento da qualidade do solo 4 2 2 8 RS
Alteração da Comprometimento da qualidade dos 6 8 5 19 RS

configuração da recursos hídricos
drenagem superficial
Comprometimento da qualidade do solo 3 2 1 6 RS
Geração de ruídos Comprometimento/ poluição sonora 3 9 1 13 RS

pela operação e
movimentação de
máquinas e
equipamentos
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Alteração da 3 10 4 17
paisagem após a
execução dos cortes
no talude
Na tabela 06, notou-se praticamente um padrão na avaliação do grau de significância.

Todos os resultados se mostraram relativamente significativos (RS). Dessa forma,
torna-se necessário um cuidado maior com esta atividade, visando minimizar os
impactos ambientais e prevenir possíveis danos ao meio ambiente. Encontrou-se
maiores valores de significância para os aspectos: desestabilização do talude (23) e
alteração no padrão de drenagem pluvial (19).
5.2. Desestabilização do talude
A desestabilização do talude é o fator de maior preocupação durante a execução do

serviço de terraplanagem. Para que não haja qualquer incidente durante a etapa de
execução dos serviços e posteriormente também, deve-se executar as inclinações
conforme descrita em projeto de terraplanagem elaborado, a fim de se evitar rupturas.
5.3. Emissão de materiais particulados para atmosfera
Aspersão com água das áreas internas do empreendimento onde serão realizadas as
citadas atividades, através de caminhão pipa. Além disso, deve-se realizar a aspersão
com água no trecho da via de acesso, através de caminhão pipa, devendo ser dada
atenção especial à manutenção da limpeza das rodas dos equipamentos, quando estes
forem circular em vias públicas dos bairros adjacentes.
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Não efetuar carregamento de caminhões em excesso, para evitar transbordamentos nas

vias públicas, observando-se ainda, o lonamento dos caminhões.
5.4. Transporte de sedimentos por águas pluviais
Implantação de um sistema dinâmico de drenagem pluvial, para controle de sedimentos

durante as obras. Além disso, deve-se privilegiar a execução da terraplanagem em
estações secas, onde a probabilidade de chuvas é menor.
5.5. Alteração da configuração da drenagem superficial
Construção de sistema de drenagem pluvial no talude resultante da terraplanagem,

conforme descrito tecnicamente em projeto de drenagem.
5.6. Geração de ruídos pela operação e movimentação de máquinas e

equipamentos
Os ruídos não são significativos, ainda considerando-se que os lotes vizinhos são
ocupados por empresas. Ainda assim, recomenda-se obrigatoriamente que as atividades
de terraplanagem e manuseio de veículos pesados sejam realizadas durante período
diurno e em dias úteis (excluindo sábados, domingos e feriados).
5.7. Alteração da paisagem após a execução dos cortes no talude
A alteração na configuração da paisagem local tráz consigo impactos visuais que

poderão ser minimizados através de serviços de recomposição da geometria do talude
com técnicas especificas a serem definidas pelo Programa de Recuperação de Áreas
Degradadas (PRAD).
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6. REFERENCIAS
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resíduos Sólidos

– Classificação – NBR 10.004. Rio de Janeiro, 2004.
ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Critérios para

lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto
sanitário – NBR 9800. Rio de Janeiro, 1987.
ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de Gestão Ambiental: Manual Prático

para Implementação de SGA e Certificação ISO 14001. Curitiba: Juruá, 2004.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Dispõe sobre a

classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu
enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes, e dá outras providências. Resolução 357, 2005.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE – CONAMA. Dispõe sobre as

condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução
no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-
CONAMA. Resolução 430, 2011.
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7. ANEXOS
 Anexo A. Layout da área
 Anexo B. Anotação de Responsabilidade Técnica.
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Anexo. Anotação de Responsabilidade Técnica.
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GEOTEC ENGENHARIA & SERVIÇOS AMBIENTAIS LTDA

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL

AUTO POSTO FENIX LTDA (CNPJ: 39.320.692/0001-90)

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

Por Controle Ambiental entende-se o conjunto de procedimentos aplicáveis ao

Ao contrário do que pode sugerir o conceito de controle ambiental, a responsabilidade

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

4.1. Efluentes Líquidos

4.2. Resíduos Sólidos

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

4.2.2. Segregação dos Resíduos

4.2.4. Armazenamento Temporário

4.2.5. Destinação Final

4.3. Emissões atmosféricas

5.1. Quantificação e Qualificação dos Impactos Identificados

5.2. Efluentes Líquidos

5.3. Resíduos Sólidos

5.4. Emissões Atmosféricas

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

A Geotec Projetos e Serviços Ambientais (CNPJ: 42.342.541/0001-48), é uma empresa

Na primeira parte, foram descritos aspectos informativos da instituição e de seus

Na segunda parte ocorreu a descrição do processo em si, com demonstração dos

Na terceira parte, foram demonstrados os impactos gerados em relação aos efluentes

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

2. DESCRIÇÃO GERAL DO EMPREENDIMENTO

2.1. Razão Social e Nome Fantasia

2.1.1. Razão Social: AUTO POSTO FENIX LTDA.

2.2. Pessoa Física ou Jurídica Responsável pelo empreendimento

JADER FARIA SANGLARD (CPF: 560.753.327-15)

2.3. Endereço do Local do Empreendimento e Endereço para Correspondência

Rodovia BR 262, SN, Km 9,5. Primavera. Viana/ES – CEP: 29.135-160.

2.4. Dados para contato

2.5. Atividade realizada

47.31-8-00 - Comércio varejista de combustíveis para veículos automotores

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2.6. Coordenadas Geográficas do Local e Croqui de Localização

COORDENADAS UTM 24K: 351450.83 m E/ 7748245.22 m S

Figura 01. Croqui de localização do empreendimento Posto 13 de Maio III

Fonte: Google Earth, dados organizados pelo autor.

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2.7. Extensão da área a ser licenciada, definindo a área construída e não

 Área total do terreno: 13.900 m²

2.8. Número de Funcionários

Dezesseis (16) funcionários diretamente ligados à empresa realizando atividades ligadas

2.9. Horário de Funcionamento

 De segunda a domingo, das 08:00 h as 00:00 h

2.10. Responsável Técnico pelo Empreendimento junto ao Órgão Ambiental

Júlio David Archanjo

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2.11. Layout da atividade de terraplanagem

Figura 02. Fluxograma da atividade de terraplanagem com resíduos gerados.

2.12. Relatório fotográfico.

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Figura 06. Talude objeto da terraplanagem Figura 07. Talude objeto da

Licenciamento Ambiental, Licença de Obra, Sondagem SPT, Topografia,

3. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE TERRAPLANAGEM

3.1. Objetivo da Terraplanagem

3.2. Caracterização da área de intervenção, quanto aos aspectos físicos (geologia,

3.2.1. Aspectos Físicos