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PROGRAMA DE CONTROLE AMBIENTAL DE O

PROGRAMA DE SANEAMENTO AMBIENTAL,


MACRODRNAGEM E RECUPERAÇÃO DE IGARAPÉS E
MARGENS DO RIO PARAUAPEBAS - PROSAP

TRANSVIAS CONSTRUÇÕES E TERRAPLENAGEM LTDA


1 APRESENTAÇÃO
1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

TRANSVIAS - TRANSVIAS CONSTRUÇÕES E


Nome/Razão Social: TERRAPLENAGEM LTDA
54.883.194/0004-92
CPF/CNPJ:
Rua: Gonçalves Dias, número 111.
Endereço para CEP: 68515-000; Município: Parauapebas-Pa.
Correspondência:
Carlos André Andrioni Salgueiro Lourenço
Representante(s) legal(is): Guilherme Andrioni Salgueiro Lourenço
(11) 3789-0500
Telefone:
psg@transviasct.com.br
E-mail:
Sérgio Sábia Rocha
Pessoa de Contato: E-mail: ssr@gomeslourenco.com.br
Telefone: (34) 3283.7334 / 9.9889.5400

1.2 Responsável Técnico Pelo PCAO- Execução trecho 7 - PROSAP

Nome CTCA Registro Profissional Formação


M

Ruth Fernandes de Freitas 020/21 CREA-PA 892469 Engenheira Ambiental

*CTCAM – Cadastro Técnico dos Consultores Ambientais do Município – Obtido na SEMMA – Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.

1.3 Responsabilidades
Continua abaixo uma tabela da empresa (TRANSVIAS) com relação à implementação
e execução do PCAO- TRECHO 7
FUNÇÕES ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Diretoria
Aprova o PCAO, disponibiliza recursos para sua aplicação e
dos planos de ação ali definidos.
Aprova recursos para aplicação dos planos de ação do PCAO e
Coordenador de obra coordena sua execução.

Desenvolve serviços administrativos de controle de legislações


ambientais, bem como, elabora os relatórios e programas de
Engenheiro controle e monitoramento ambiental e instrui os colaboradores
Ambiental para cumprimentos das normas e padrões ambientais. É
também o responsável pelo andamento dos requisitos
ambientais em toda obra.

Realiza o levantamento e interpretação de dados de controle


Técnico em Meio ambiental, auditorias e elabora laudos.
Ambiente
Desenvolve projetos para tratamento de efluentes e controle de
resíduos, analisando amostras físico-químicas e
microbiológicas. Elabora programas de educação ambiental na
conservação e preservação dos recursos naturais.
Supervisiona os aspectos ambientais inerentes à obra
preenchendo o diário de inspeção ambiental da obra/serviço,
fornecendo assim as informações necessárias para a elaboração
do RCA mensal e final da obra.
Participa dos treinamentos de conscientização e orientação
Encarregado quanto aos planos de prevenção da empresa e PCAO; Aplicar
os recursos disponíveis nos planos de ação e ordena sua
execução; Cobra de seus subordinados a aplicação do PCAO.
Participa dos treinamentos de conscientização e orientação
Colaborador ambiental quanto ao atendimento das diretrizes estabelecidas no
PCAO.
Executa os planos de ação pré-definidos no PCAO.

2- Introdução

PROSAP- Projeto de Saneamento Ambiental, Macrodrenagem e Recuperação de


Igarapés e Margens do Rio Parauapebas, segundo dados do IBGE (2019) está localizado
em Parauapebas, município brasileiro do estado do Pará, pertencente à mesorregião do
Sudeste Paraense e sede da microrregião de Parauapebas. De acordo com o Plano de
Gestão Ambiental e Social – PGAS, o PROSAP o tem por objetivo melhorar a
qualidade de vida da população - em especial dos segmentos mais pobres - e promover
o desenvolvimento social e econômico sustentável da área de intervenção, que
compreende uma área significativa do Município (EIA-PROSAP). O objetivo proposto
será alcançado mediante a oferta de infraestrutura básica de saneamento ambiental,
acessibilidade e mobilidade urbana, qualificação dos espaços públicos, remanejamento
de famílias e de atividades comerciais, remanejados de pessoas das áreas de risco e a
integração de áreas hoje isoladas, ao restante dos elementos urbanos que constituem a
cidade de Parauapebas.

O Projeto ainda possui os seguintes objetivos específicos:


I. Melhoria das condições ambientais, de saúde pública e de moradia na área de
intervenção do projeto por meio da reabilitação e/ou implantação dos sistemas de
drenagem (macro e micro drenagem);
II. Ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário;
III. Melhoraria das condições de moradia da população de baixa renda que vivem na
área de intervenção do Projeto, mediante o reordenamento urbano, regularização
fundiária, e a implantação de soluções habitacionais adequadas;
IV. Recuperação ambiental com a melhoria das condições ambientais (construção de
parques), implantação de áreas de esporte, lazer e educação sanitária e ambiental para a
população;
V. Implantação de infraestrutura urbana, incluindo vias marginais de manutenção e de
acesso ao transporte urbano;
VI. Aumento da capacidade de gestão técnica, operacional e institucional do prestador
de serviço de água e esgoto do Município (SAAEP), e de alguns órgãos públicos
municipais;
VII. Promoção da sustentabilidade socioambiental por meio da implementação das
ações do Plano de Gestão Sócio Ambiental do projeto, instalação de programas de
geração de emprego e renda e a incorporação da participação comunitária no processo
decisório.
O PROSAP é um programa de obras múltiplas, este relatório será referente ao
Plano de Controle ambiental de obras no trecho 7, área T4 que atualmente está na fase
de execução de , supressão vegetal, resgate e afugentamento de fauna , terraplenagem,
pavimentação, construção de passarela. Sua operacionalização subentende o
cumprimento de inúmeras etapas relacionadas às distintas fases das obras e serviços de
engenharia. Para este trecho destaca-se as obras seguinte:
• Lagoa de Detenção e Urbanização - estabelecida por um muro vertedouro, formando
um lago com bacia delimitada pela cota 149,00m. Esta cota, de acordo com os dados
históricos coletados, é a maior cota atingida pelo rio Parauapebas. Dessa forma, esta
cota foi considerada como a mínima para limite da urbanização com estruturas que
possam eventualmente ser submersos (trilhas de caminhada, vias de acesso e
manutenção, campos esportivos etc.). Para a formação do lago à montante do canal
(Lagoa de Detenção e Urbanização) está prevista uma obra de controle de nível de água
com os seguintes componentes:
• Muro de Interceptação; Vertedouro;
• Descargas de Fundo; e Transição vertedouro-coletor de drenagem.

No perímetro molhado da lagoa (figura a 2 ) não será necessário o revestimento,


uma vez que a velocidade da água na lagoa será muito pequena, não havendo o risco de
processos erosivos. O muro de interceptação do fluxo natural foi projetado para
possibilitar a manutenção de uma lâmina de água no lago na cota 149,00m, cota esta
que determinará as ações de urbanização no seu entorno. A lagoa terá 9,76 ha de
espelho d’água, com 1 metro de profundidade, o que equivale a um volume de 97.600
m³. O muro será de alvenaria de pedra com argamassa de cimento e areia, ou de
concreto ciclópico com 35% de pedra de mão. Sua seção transversal será trapezoidal
com largura de coroamento de 3,00m. Será assentado sobre rocha ou solo com STP
superior a 8. Sua cota de coroamento será 149,00m e sua altura máxima de 2,00m.
Haverá ainda um trabalho de urbanização e paisagismo no interior da Lagoa e do Canal,
com previsão de ciclovias, calçadões, academias ao ar livre, quadras poliesportivas,
quadras de areia, playground e estacionamento.
Figura 2 - Lagoa de detenção e urbanização do seu entorno.

(colocar imagem da lago , cita a fonte)

3- ÁREAS DE INFLUÊNCIA- Diagnóstico Ambiental Simplificado

A definição das áreas de influência, constitui-se na delimitação das unidades espaciais


de análise adotadas no estudo, norteando não apenas a elaboração do diagnóstico ambiental,
mas também a avaliação dos impactos ambientais potencialmente decorrentes da implantação e
operação do empreendimento. Essa metodologia de análise permite uma avaliação dos impactos
decorrentes do empreendimento em escalas locais e regionais, permitindo uma melhor forma de
avaliação dos impactos.

O traçado das áreas de influência é resultante da espacialização dos impactos


diretos e indiretos previstos para a implantação e operação do empreendimento,
levando-se em consideração os meios físico, biótico e socioeconômico.

A área de influência neste estudo é analisada sob três diferentes perspectivas,


definidas conforme segue:

• Área Diretamente Afetada – ADA: sinônimo de Área de Intervenção (AI),


corresponde à área que está sujeita às intervenções diretas em função das atividades de
implantação e operação do empreendimento em questão, considerando as alterações
físicas, biológicas e socioeconômicas. Neste PCAO- Trecho 7 a ADA corresponde à área
onde se localiza toda a extensão da obra e também sua área de ampliação, além de seu entorno próximo,

como as vias de acesso, a vizinhança com um dado uso e ocupação do solo e os corpos hídrico
diretamente afetados (PCAO 2020).
• Área de Influência Direta – AID: área sujeita aos impactos diretos das etapas de
planejamento, implantação e operação do empreendimento. A sua delimitação se dá em
função da abrangência dos impactos frente às características sociais, econômicas, físicas
e biológicas dos sistemas a serem estudados e das particularidades do empreendimento.
Compreende como AID todo o município de Parauapebas-Pa que recebe um grande impulso no índice de

qualidade de vida da sua população, a qual receberá mais acesso à esgotamento sanitário, abastecimento

de água tratada, estabelecimento dos sistemas de macro e micro drenagem.

• Área de Influência Indireta – AII: é a área real ou potencialmente ameaçada pelos


impactos indiretos do planejamento, implantação e operação do empreendimento,
abrangendo os ecossistemas e o sistema socioeconômico que podem ser impactados por
alterações ocorridas na AID. AID abrange um território que é afetado pelo empreendimento, mas
no qual os impactos e efeitos decorrentes do empreendimento são considerados menos significativos do
que nos territórios das outras duas áreas de influência (ADA e a AID).

Toda execução da obra é realizada pela divisão das áreas em trechos, esses
trechos são definidos mediante as Ordens de Serviços. Este PCAO abrange o trecho 7, e
a Área Diretamente Afetada compreende -se com traçado apresentado na figura 01 .
Figura 01- Trecho 7 da ADA em vermelho

Fonte : Transvias 2020

3- DEFINIÇÕES

3-1 Plano de Controle Ambiental de Obras (Trecho 7)

Este Plano de Controle Ambiental de Obras constitui-se o conjunto de


procedimentos aplicáveis ao licenciamento, monitoramento e fiscalização de execução
de obra Trecho 7 na área T4, que no contexto deste plano significam todas as alterações
adversas decorrentes das obras e serviços de engenharia vinculados a implantação e
consolidação do (Prosap). PCAO foi idealizado prevendo a integração de ações a serem
desempenhadas pela empresa Transvias, sem prejuízo das atribuições dos organismos
estadual e municipal de gestão ambiental. Os procedimentos preventivos, corretivos e
mitigadores de impactos ambientais que integram este PCAO seguem , Resoluções do
Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, normas legais brasileiras que
regulam demandas que afeta à proteção do meio socioambiental, efetuando as Políticas
Operacionais do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID para obras civis e
meio ambiente em acordo com o Manual de Gestão ambiental e Social-SGAS proposto
pela UEP-Unidade Executora do Projeto, normas regulamentadoras para construção
civil da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e Instruções Internas do
Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes – DNIT/ Ministério dos
Transportes. Abrangência deste Programa de Controle Ambiental de Obras abrange uma
a área de instalação do empreendimento, incluindo as obras de terraplenagem,
pavimentação e construção de passarela, sendo a execução do mesmo prevista
especificamente para a fase de implantação do projeto

3.2 Supervisão Ambiental

Além do estabelecimento de diversas medidas de controle, o presente Plano de


Controle Ambiental também prevê a atuação da equipe de supervisão ambiental de
obras, a qual ficará encarregada do acompanhando e documentação das diversas
atividades pertinentes ao controle e monitoramento ambiental das obras. Neste sentido,
o PCAO, aliado com a supervisão ambiental da obra, objetivam:
 o Reduzir os impactos ambientais durante a implantação da passarela,
terraplenagem e pavimentação do trecho 7 do PROSAP, através de medidas
mitigadoras e compensatórias definidas e estruturadas nos programas ambientais
ora definidos.
 o Garantir a manutenção da qualidade ambiental das áreas afetadas pelo
empreendimento; o Definir as regras e procedimentos na gestão dos aspectos
ambientais do empreendimento, englobando as atividades de obras;
 o Evitar, prevenir e controlar eventuais impactos ambientais decorrentes das
atividades inerentes à execução das obras;
 o Definir as competências e responsabilidades do controle ambiental,
estabelecendo uma política de conformidade ambiental e as atribuições de
planejamento, controle, registro e recuperação.
Considerando que todas as atividades da obra são potencialmente geradoras de
impacto ambiental, estabeleceram-se aspectos comuns entre as mais diversas atividades
construtivas, os quais serão utilizados para a definição das medidas de controle.

4-Justificativa

As atividades de execução das obras compreendem a implantação dos canteiros,


mobilização de operários, trânsito de veículos, movimentação de solo, entre outras que
conjectura impactos em diferentes fatores ambientais e dimensão. Assim, o PCAO-
Trecho 7 se justifica pela necessidade em se delinear as medidas de prevenção e o
controle dos impactos associados a instalação do empreendimento e consolidar todas as
medidas preventivas, mitigadoras e corretivas que serão adotadas durante na
implantação do empreendimento. Estas medidas serão detalhadas para cada tema
específico de acordo com os impactos previstos para execução das obras. Dessarte, é
fundamental a definição das diretrizes voltadas às ações de monitoramento, que servirão
para avaliar a eficácia e acompanhar a aplicação das medidas propostas neste programa
e nas demais ações de programas inter-relacionados.

5- Objetivos do PCAO

Recomendar medidas de controle ambiental para que sejam aplicadas na


execução das obras de terraplenagem e pavimentação e construção de passarela área t4,
de modo a reduzir ou eliminar os impactos ambientais negativos, atender à legislação
ambiental e adotar boas práticas de sustentabilidade. Objetivando seguir as Instruções
existente no PCAO- Trecho 7 que dispõe sobre a responsabilidade ambiental da
empresa Transvias Construções e Terraplenagem Ltda, contratada para execução dos
serviços de engenharia nesta área.

Nesse sentido, cabe destacar os seguintes objetivos específicos:

 Orientar os trabalhadores com relação aos possíveis impactos e medidas


relacionadas durante a execução das obras e assegurar o cumprimento da
legislação ambiental vigente e procedimentos de saúde e segurança
 Apresentar medidas preventivas, mitigadoras e corretivas que deverão ser
seguidas pela empresa durante a fase de implantação do projeto;
 Controlar, mitigar e monitorar os impactos que foram identificados para a fase
de implantação e execução da obra.
 Controlar os impactos diretos associados à execução do empreendimento;
 Manter o padrão de qualidade ambiental local, o máximo possível, sem
alteração;
 Cumprir as diretrizes do estudo de avaliação ambiental;
 Atender às determinações legais pertinentes às questões ambientais

6 SUPERVISÃO AMBIENTAL

A operacionalização desse PCAO iniciará com a consolidação de uma equipe


técnica voltada ao controle ambiental, responsável por coordenar as ações de
fiscalização, monitoramento, gerenciamento e comunicação de todos os procedimentos
e atividades realizados na fase de obras, repassando aos coordenadores dos demais
Programas Ambientais ou responsáveis pelas eventuais não conformidades observadas.
O PCAO será gerido e fiscalizado por esta equipe, e deverá ser adotado pela
TRANSVIAS CONSTRUÇÕES E TERRAPLENAGEM LTDA sob a supervisão por
parte do empreendedor, bem como pela UEP e contemplará as seguintes atividades:
 Gerenciar os impactos e riscos ambientais associados às obras de
implantação;
 Supervisionar/fiscalizar os aspectos ambientais das obras;
 Avaliar o apontamento de desvios, bem como as medidas corretivas e
preventivas adotadas;
 Orientar e fiscalizar a execução dos planos e programas;
 As atividades realizadas deverão estar em acordo com os planos e a
legislação aplicável;

7- Aspectos e Impactos Ambientais das obras

Os aspectos ambientais decorrentes das atividades de construção do


empreendimento são aqueles que podem deflagrar impactos aos diferentes meios
socioeconômicos e ambientais, considerando essa etapa de obras necessárias para a
execução do PROSAP, indicando as medidas necessárias que o empreendedor deverá
seguir para prevenir, mitigar, controlar e/ou compensar, quando necessário, tais
impactos negativos.
O conjunto das obras principais, acessórias e de apoio para implantação do
Empreendimento poderá afetar o meio ambiente devido à ação dos agentes listados a
seguir.
 Supressão de Vegetação;
 Deslocamento de animais de seus nichos ecológicos;
 Resíduos e efluentes;
 Poeira;
 Geração e Disposição Temporária de Resíduos sólidos;
 Geração e Disposição Final Efluentes líquidos;
 Resíduos da construção civil;
 Aumento no fluxo de veículos
Esses agentes poderão causar poluição do solo, água e ar, instabilidade de taludes,
perturbação à fauna e perda da flora entre outros. Nesse sentido, é de responsabilidade
da empresa minimizar ou mitigar esses impactos ambientais durante todas as fases de
terraplenagem, pavimentação e construção civil do Projeto.

7- PROCEDIMENTOS DE EXECUÇÃO DE OBRAS TRECHO 7- PROSAP

Os aspectos ambientais considerados relevantes para os diversos componentes do


empreendimento e as ações estão em funcionamento na área T4, como procedimentos
ambientais, para a construção, são apresentados a seguir:

 Canteiro de obras: implantação da infraestrutura necessária ao funcionamento


das atividades administrativas.
 Abertura de caminhos de serviço: implantação de vias utilizadas para
propiciar deslocamento de equipamentos e veículos a serem acionados para
atendimento às várias finalidades inerentes à execução das obras.
 Limpeza da área e destocamentos: consiste na retirada de entulhos decorrentes
das demolições e da disposição irregular de resíduos pela população local, bem
como de vegetação situada na área de intervenção direta das obras e serviços.
 Execução das obras e serviços de macro e micro drenagem: atividades de
dragagem do curso d’água, conformação e revestimento de canais, instalação de
bueiros, poços de visita, implantação de coletores-tronco de águas pluviais, etc..
 Recuperação de margens: compreende ações necessárias à recomposição e
estabilização de taludes marginais e encostas, que pode ou não ocorrer a partir
da implantação de estruturas de arrimo.
 Implantação de projeto urbanístico: subentende a implantação de áreas
comuns de lazer e prestação de serviços (parques, ciclovias, etc. )

8. Programas de controle e monitoramento ambiental de obras.

As modificações causadas pelas atividades previstas no empreendimento podem


ser mitigadas, controladas, monitoradas, compensadas ou ainda potencializadas (no caso
específico de impactos positivos) por meio de medidas e ações que estão organizadas e
agrupadas nos programas ambientais abaixo apresentados. A estruturação das medidas
apresentadas nestes programas ambientais, intenta aprimorar sua gestão, propiciando
maior eficiência em sua aplicação. Assim, a seguir são apresentados os programas
ambientais, ainda de forma conceitual, para os meios físico, biótico e socioeconômico.

8.1 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Este programa assesta o estabelecimento de procedimentos, critérios e diretrizes para a


gestão adequada dos resíduos sólidos . A geração de resíduos sólidos constitui um dos
principais aspectos ambientais do empreendimento, estando associada às principais
atividades operacionais das fases de implantação e operação. Trata-se dos materiais
extraídos a partir das atividades de supressão vegetal (decapeamento, destocamento),
bem como dos materiais excedentes da construção de estruturas, e manutenção de
máquinas e equipamentos, ou ainda da utilização de banheiros e outras estruturas de
apoio, para os quais são previstas destinações diferenciadas, conforme a sua natureza,
contendo informações sobre a segregação, classificação, armazenamento e destinação
final. A Área para Depósito de Materiais Excedentes – ADME, será o local de aterro destinado a
depósitos de materiais que não foram utilizados nos aterros solicitados por projetos das obras. Seja por
motivos de má qualidade, por ter ocorrido o excesso de volume de material escavado ou mesmo por estar

a uma Distância Média de Transporte (DMT) considerável de outro local que necessite de material.

OBJETIVOS:

Possibilitar a gestão adequada dos resíduos sólidos gerados nas atividades


operacionais, sobretudo estruturais, nas fases de implantação e operação do
empreendimento, a fim de proporcionar o aumento da qualidade ambiental nas áreas de
influência do Projeto, e o pleno desempenho das estruturas a ser instaladas. Destarte, o
controle de resíduos sólidos durante a execução das obras do Trecho 7 -PROSAP terá
por objetivo diminuir os riscos de contaminação do solo e dos corpos d’água pelo
manuseio, tratamento e disposição inadequados dos resíduos sólidos gerados durante
sua implantação, em conformidade com a legislação vigente (tabela 01).
Tabela 01 : Classificação e procedimentos para disposição final dos Resíduos.
Tipo de Origem Classificaçã Composiçã Procedimento Destinação
Resíduos o o s final
Fitomassa Supressão Folhas, Estocagem DME
Vegetal galhos, temporária
tronco, raízes
e
serrapilheiras
Material Supressão Totalidade de
Lenhoso vegetal troncos,
galhos e raízes
Resíduos Área de Armazenamento
Não Vivência temporário em
Recicláveis coletores seletivo
Plásticos Canteiro Classe A (NBR Armazenamento Cooperativa
de Obras e 10004/2004) temporário
Area de Coletor Vermelho
Vivência
RCC- Canteiros Classe Baias de DME-
Resíduos da de Obras
Resolução segregação Depósito de
construção
CONAMA temporária Materiais
civil
307/2002 Excedentes
Baias de segregação temporária de resíduos da construção civil : área destinada ao
armazenamento temporário dos materiais segregados, e posterior remoção para destinação
adequada , observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos a
saúde pública e a segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.
Obs colocar fotos das áreas de transbordo

8.2 CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Durante a instalação das obras serão utilizados veículos automotores e


equipamentos que em atividades atreladas a emissão de poluentes e de poeira em
suspensão, que podem causar impactos negativos a qualidade do ar e ao conforto e
segurança dos trabalhadores. Neste sentido, para prevenir e controlar os possíveis
impactos advindos da emissão de poluentes será realizado monitoramento do índice de
emissão de monóxido de carbono dos veículos e equipamentos com motor do ciclo
diesel, empregando o método de ensaio com Escala de Ringelmann Reduzida, conforme
previsto no Programa relacionado a essa questão, para determinação do grau de
enegrecimento da fumaça emitida por fontes fixas e móveis. Com relação a suspensão
do nível de poeira nas áreas abertas e acessos com solo exposto e sem pavimentação, o
controle a ser realizado, periodicamente, com umectação do solo com água (caminhão-
pipa) quando constatada necessidade, Tabela 02.

Objetivos : Reduzir os impactos negativos na qualidade do ar, proporcionando conforto


aos trabalhadores e usuários da rodovia, prevenindo acidentes no trecho das obras.
A equipe de monitoramento do PCAO deverá garantir que as medidas do Programa de
Monitoramento das Emissões Atmosféricas e Qualidade do Ar estejam sendo
devidamente aplicadas.

Tabela 02 ; os principais poluentes de controle da emissão atmosférica serão as


seguintes:
Poluente Origem Controle
MP Material Particulado Fluxo de Caminhões de Umectação sempre que
(Poeiras) Transporte necessário
Monóxido de carbono Veículos automotores e Manutenção Periódicas +
(CO). Maquinários Monitoramento
Escala de Ringelmann
Reduzida

Outras providências devem ser adotadas no transporte.


- Como forma de evitar a propagação de poeira, uma prática eficiente é a aspersão de
água, a utilização do caminhão-pipa na umectação de vias é uma metodologia muito
utilizada na contenção de particulados
- O tráfego dos veículos em baixa velocidade e com as caçambas devidamente cobertas
também contribui para o controle das emissões de poeira. Além disso, é imprescindível
a utilização de EPI’s pelos trabalhadores.
- Durante o transporte de material oriundo das escavações, os caminhões basculantes
devem ser enlonados a fim de evitar a dispersão de particulados no ar, bem como
também funciona como sistema de contenção contra derramamento nas vias de acesso.
Para prevenir e controlar os possíveis impactos advindos da emissão de poluentes será
realizado monitoramento do índice de emissão de monóxido de carbono dos veículos e
equipamentos com motor do ciclo diesel, empregando o método de ensaio com Escala
de Ringelmann Reduzida, conforme previsto no Programa de Controle de Poluentes
Atmosféricos - PCPA, para determinação do grau de enegrecimento da fumaça emitida
por fontes fixas e móveis. Ao fim de cada jornada de trabalho a equipe responsável pela
limpeza das vias de intervenção deverá ser acionada.

CONTROLE DE EFLUENTES LIQUIDOS

Para as efluentes líquidos gerados nas obras, como efluentes sanitários, a NBR 7229 da ABNT
estabelece que o tratamento dos efluentes domésticos devem ser feitos com fossas sépticas e/ou filtros,
não sendo permitido o uso de valas a céu aberto ou de caixas sem tampas adequadas. A norma também
estabelece que os efluentes domésticos dos refeitórios passem previamente por caixa retentora de gordura,
antes de serem levados a tratamento em fossa séptica ou filtro anaeróbio. Já as águas de lavagem de
veículos e peças, as águas de drenagem dos pátios de estocagem de materiais e derivados de petróleo,
como os óleos lubrificantes utilizados, deverão passar por caixa de areia (caixa sedimentadora) e caixa
retentora de óleos. O efluente da caixa de retenção de óleos deverá passar por filtro de areia,
por gravidade, antes de sua remoção para a disposição final. Já os resíduos oleosos retidos na caixa
separadora deverão ser removidos e armazenados em tanque apropriado para posterior reciclagem em
indústrias especializadas. A armazenagem desses resíduos deverá ser feita em local com piso
impermeável e dotado de sistema retentor de óleo para evitar os riscos de contaminação de águas e solos
nas áreas próximas. As funções da caixa separadora de água e óleo são coletar efluentes oleosos, tratar
resíduos oleosos livres, sólidos flutuantes e sedimentáveis, e destinar esses efluentes para um corpo
receptor ou uma rede coletora. A fim de preservar o meio ambiente, essas impurezas são contidas e a água
não contaminada segue para uma rede coletora, já tratada. Enquanto isso, os óleos ficam separados em
depósitos para que, posteriormente, sejam descartados de maneira correta. Deverá ser realizada proteção
do solo com colchão de brita nas áreas de estacionamento de veículos e equipamentos. Tanto nas frentes
de obra como no canteiro central devem estar à disposição
Kits de Mitigação Ambiental para qualquer eventual derramamento de óleo no solo. Os efluentes líquidos
a serem gerados no Canteiro de Obras e nas frentes de obras serão:
a) Efluentes sanitários: cuja fonte de geração será o banheiro exclusivo para funcionários.
b) Tipo de efluentes, volume e características Os efluentes gerados caracterizam-se exclusivamente
por efluentes orgânicos.
O tratamento dos efluentes sanitários se dá por meio de Tanque Séptico com Sumidouro,
conforme ABNT NBR 7229, que estabelece as normas para Projeto,

Construção e Operação de Sistemas de tanques sépticos.


Os efluentes gerados nos banheiros químicos instalados nas frentes de obras
terão seu tratamento e destinação final adequada sob a responsabilidade da
empresa contratada, a qual deverá ser licenciada para este fim, pelos órgãos
ambientais competentes.
b) Efluentes Líquidos Industriais:
A Resolução nº. 313, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA),
determina que:
Resíduos sólidos industriais são todos os resíduos que resultem de
atividades industriais e que se encontrem nos estados sólido,
semissólido, gasoso - quando contido, e líquido - cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede
pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviável em face da
melhor tecnologia disponível. Ficam incluídos nesta definição os
lodos provenientes de sistemas de tratamento de água e
aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle
de poluição (CONAMA, 2002, p. 659).
Entre os principais poluentes de origem industrial capazes de degradar o meio
ambiente estão o petróleo e seus derivados. Quando em contato com a água, esses
produtos formam uma emulsão de fácil propagação e difícil remoção. O óleo
presente na água forma na superfície do corpo d’água um filme flutuante insolúvel
que impede a transferência de oxigênio do ar para a água, aumentando a carga
orgânica em corpos d’água e degradando-os.
Entende-se por poluição qualquer alteração das propriedades químicas, físicas
ou biológicas dos recursos naturais ― águas do mar, rios e lagos, ar, solo e subsolo ―
causada por agentes poluidores. Seus efeitos podem ser agudos ou crônicos, causar
sérios danos à qualidade de vida e esgotar ou tornar os recursos naturais impróprios
para uso, implicando em custos sociais e econômicos significativos e colocando em
risco o meio ambiente e a saúde humana (SECRON; GANDHI; FILHO, 2010).
Durante a fase de implantação do projeto serão gerados efluentes sanitários e
oleosos, demandando ações específicas de controle, monitoramento e destinação.
Dada a relevância deste aspecto, o mesmo será monitorado continuamente.
O objetivo é evitar impactos ambientais no solo e/ou nos recursos hídricos, além
de mitigar e/ ou eliminar possíveis problemas de contaminação provenientes da
emissão de efluentes líquidos.
Os efluentes líquidos gerado previstos nos Canteiros nas áreas administrativas
tratam-se de efluentes sanitários, a disposição correta desses efluentes líquidos são de
vital importância para que o solo e os recursos hídricos, sob influência do
empreendimento, sejam preservados.
Para o eficaz controle dos Efluentes Líquidos gerados durante a etapa
construtiva do empreendimento, é importante identificar as principais fontes geradoras
minimizar sua emissão de efluentes e garantindo o tratamento de destinação final
adequada dos mesmos.

SINALIZAÇÃO
A sinalização de obras tem o objetivo de informar, alertar e prevenir os
trabalhadores, população do entorno e eventuais passageiros que transitam pelos
locais das obras, ou entorno próximo, sobre os riscos de acidentes envolvendo as
atividades construtivas e dos locais de tráfego e veículos e equipamentos. A
sinalização de cada área em construção será planejada atentamente para cada
etapa da instalação do empreendimento, delimitação de áreas de restrição,

8.3 Controle de poluição do solo e água

Os equipamentos e veículos que utilizam óleos e graxas e produtos químicos, serão


manejados de forma adequada de maneira a prevenir a contaminação do solo e,
consequentemente, águas subterrâneas.
As medidas para prevenção da contaminação do solo são:
 Manutenção preventiva e corretiva de veículos e equipamentos, evitando, desta
forma, vazamentos e, consequentemente, a contaminação do solo e água por
óleos e graxas;
 Os equipamentos fixos que utilizem combustível, deverão sempre contar com
dique, bandeja ou outro dispositivo de contenção de vazamentos;
 Os combustíveis, óleos lubrificantes e produtos químicos perigosos devem ser
armazenados em local impermeável, coberto e apresentar medidas de contenção
em caso de vazamentos, seguindo normas vigentes;
 Os locais em que houver manutenção e/ou lavagem de máquinas e equipamentos
deverão possuir as seguintes medidas preventivas: piso impermeável; canaletas
para escoamento; sistema de separação de água e óleo para o efluente coletado
pela canaleta; bacias de contenção ou outra medida de contenção nos casos de
armazenamento aéreo de produtos químicos.

Controle da supressão da vegetação

Delimitação das Áreas de Supressão Vegetal

Os polígonos a serem objeto de supressão serão delimitados após a emissão da Autorização


para Supressão de Vegetação (ASV) pelo órgão ambiental (IAP) e serão plotados pela CEBI em
mapas georreferenciados a serem entregues à(s) empresa(s) responsável(is) pela execução
(vide exemplo da Figura 8-1). Em campo, a(s) empresa(s) deverá(ão) demarcar e materializar
os limites de forma topográfica, abrindo um aceiro ao longo dos limites que não sejam
definidos por curso de água, em conformidade com as informações, mapas e coordenadas
fornecidos pelo CEBI. As cotas superiores de cada polígono deverão estar limitadas à cota de
259,00 m (NAMáximo Normal do reservatório). Esta delimitação deverá preceder todas as
demais atividades a serem realizadas. As atividades de supressão estarão limitadas ao interior
do polígono autorizado pela ASV e previamente liberado pela CEBI. Os polígonos liberados
serão tratados como parcelas e conterão as informações referentes à fitofisionomia vegetal,
área total da parcela e área de cada fisionomia. Será também informado o número da ASV
correspondente.

(colocar mapa da área a ser suprimida)

Figura 8-1 – Modelo de mapa de campo com delimitação de áreas e fitofisionomias ocorrentes.

8.2. Implantação de Acessos Embora a área a ser trabalhada, em função da intensa ocupação
antrópica, já apresente diversos acessos e estradas vicinais, poderá haver a necessidade de
implantação de novos acessos. Neste caso, os acessos deverão ser implantados antes das
atividades de supressão vegetal, de forma a permitir o acesso das equipes de resgate de fauna
e flora, e de segurança do trabalho. Para facilitar o processo de acesso e transporte, os
perímetros das parcelas, quando em terra firme, deverão ser abertos com largura suficiente
para funcionarem como estradas e aceiros. Haverá casos em que será necessária a abertura de
estradas em APPs e áreas de florestas não incluídas nas parcelas de supressão, para
escoamento dos produtos florestais para os pátios e acesso às áreas de operação. Neste caso,
deverá haver a recuperação vegetal dessas áreas após o encerramento do uso dessas estradas.
Mesmo após o início da operação de supressão da vegetação, por ocasião do refinamento do
planejamento, poderá surgir a necessidade de abertura de acessos extras, provavelmente nas
APPs de difícil previsão. Nestes casos, estas aberturas também estarão condicionadas à
recuperação a posteriori. Importante frisar que todas as atividades de abertura ou
melhoramento de estradas e acessos realizadas em áreas de terceiros (não adquiridas ou
indenizadas pelo CEBI) deverão ter a concordância do proprietário. Da mesma forma,
eventuais danos ou alterações no interior destas propriedades deverão ser corrigidos ao final
dos trabalhos. Havendo dificuldade de acesso às propriedades ou de obtenção de autorização
para interferências em estradas e acessos, a empresa deverá comunicar o fato ao CEB

Figuras xx yy Demarcação de limites de parcelas e abertura de acessos

Uma vez delimitada a parcela e aberto os acessos, inicia-se o processo de limpeza do sub-
bosque, operação denominada bosqueamento. Nesta etapa, toda a vegetação, arbórea ou
arbustiva, localizada no estrato inferior da floresta e com DAP < 0,20 m, deverá ser derrubada
e enleirada. O enleiramento, além de iniciar o processo de limpeza, poderá ser utilizado como
rota de fuga nas operações subsequentes e é considerado como item de segurança. A
realização desta operação poderá ser feita de forma manual ou mecanizada, em função das
condições de relevo da área. O material enleirado é composto de material classificado como
lenha ou resíduo e deverá ser separado durante o processo de enleiramento. O material a ser
classificado como lenha é aquele composto por fustes com DAP entre 0,10 e 0,20 m. Como
resíduo, classificamse todos os fustes e galhos com DAP < 0,10 m, troncos podres e ocados,
palmeiras, embaúbas, arbustos e parte da serrapilheira. A lenha será empilhada e transportada
para as áreas de estocagem, enquanto os resíduos deverão permanecer enleirados em campo
para posterior tratamento. Importante lembrar que o bosqueamento deverá ser precedido
pelo trabalho das equipes de resgate de fauna e flora, que deverão ter acesso prévio a todas as
áreas a serem trabalhadas

O Subprograma de Controle da Supressão, apresentado no Programa de Conservação da Flora,


apresenta todos os procedimentos e requisitos para que as atividades de supressão da
vegetação
sejam realizadas gerando o menor impacto possível ou mitigando possíveis impactos para a
flora,
fauna, trabalhadores e população da região, em geral.
Assim, durante as atividades de supressão da vegetação serão realizadas ações de
monitoramento nas
frentes de supressão, de forma a garantir a adequada implantação destas medidas de controle.
Além
disso, como responsabilidade do PCAO, previamente a atividade ocorrer serão realizadas
inspeções
na área de forma a caracterizar a mesma antes da intervenção para facilitar a posterior
recuperação
e identificação de passivos pré-existentes
Controle da supressão da vegetação O Subprograma de Controle da Supressão, apresentado no
Programa de Conservação da Flora, apresenta todos os procedimentos e requisitos para que as
atividades de supressão da vegetação sejam realizadas gerando o menor impacto possível ou
mitigando possíveis impactos para a flora, fauna, trabalhadores e população da região, em geral.
Assim, durante as atividades de supressão da vegetação serão realizadas ações de
monitoramento nas frentes de supressão, de forma a garantir a adequada implantação destas
medidas de controle. Além disso, como responsabilidade do PCAO, previamente a atividade
ocorrer serão realizadas inspeções na área de forma a caracterizar a mesma antes da
intervenção para facilitar a posterior recuperação e identificação de passivos pré-existentes

12- SUPRESSÃO VEGETAL


Para execução doas obras desta etapa do PROSAP, a qual compreende os serviços descritos
anteriormente ao longo do Igarapé Ilha do Coco, faz-se necessário a execução de supressão
vegetal às margens no canal. A atividade de supressão vegetal na área de intervenção
localizada ao longo do Igarapé Ilha do Coco foi autorizada pela Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e Sustentabilidade – SEMAS/PA através da Autorização AU nº 4306/2020, a qual
autoriza a supressão vegetal de área correspondente a 36,84 ha.
Toda Supressão Vegetal realizada deverá ser acompanhada por profissional competente
(Engenheiro Florestal), habilitado pelo órgão ambiental fiscalizador. Bem como deve ser
precedida de planejamento através dos dados levantados no Inventário Florestal da área, e
como referência para a execução da atividade, devem ser observadas as orientações contidas
no Plano de Supressão Vegetal. Todos os detalhes da execução da atividade estão contidos no
Plano de Supressão Vegetal. Em síntese a Supressão Vegetal deve ocorrer conforme as ações
descritas a seguir:
▪ Antes de iniciar a supressão vegetal a área deve ser inspecionada pela equipe de resgate e
captura de fauna a fim de realizar o afugentamento natural dos animais ali presentes;
▪ A equipe de topografia deverá realizar a marcação da área de supressão conforme descrição
de projeto;
▪ As técnicas de supressão, mecanizada e manual, deverão ocorrer conforme plano de
supressão, bem como de acordo com as orientações do profissional habilitado para
acompanhamento da atividade.
▪ Os colaboradores que exercem a função de motosserristas deverão receber treinamento para
execução da atividade, bem como ser capacitados quanto à presença de animais perigosos e
peçonhentos.
▪ Deverão ser separados material lenhoso (troncos), raízes e galhadas;
▪ Todo o material deverá ser encaminhado a Área para Depósito de Materiais Excedentes (Bota-
fora), nesta área os materiais serão depositados de forma organizada e separada
▪ Todo material lenhoso deverá ser romaneado pelo profissional habilitado;
▪ Deverão ser realizados relatórios periódicos da atividade de Supressão Vegetal.

AFUGENTAMENTO, RESGATE, CAPTURA E SOLTURA DE FAUNA

A atividade de Afugentamento, Resgate, Captura e Soltura de fauna é de suma importância para


a minimização de impactos ambientais que afetam diretamente a fauna natural das áreas de
intervenção das obras do PROSAP. Devido modificação dos espaços naturais, decorrentes
principalmente da supressão vegetal em áreas de preservação permanente - APP, como é o
caso das
É elaborado com base nas características do projeto de engenharia, no estudo ambiental, na
legislação ambiental e nas exigências e recomendações do órgão ambiental.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA PROJETO DE MACRODRENAGEM, PROTEÇÃO


DE FUNDOS DE VALE E REVITALIZAÇÃO DAS MARGENS DO RIO PARAUAPEBAS/PA –
PROSAP-AMBGIS
<https://www.parauapebas.pa.gov.br/images/ANO2018/JANEIRO/PROSAP/AAE_P3_Caracteriz
aao_Impactos.pdf > Acessado em 19/042021

< http://www.der.sp.gov.br/WebSite/Arquivos/BancoMundial/SP088/PCAO_SP088.pdf >


Complementações Plano de Controle Ambiental – PCA CGH Três Pedras – Rio dos Patos
Prudentópolis- PR< http://www.iat.pr.gov.br/sites/agua-terra/arquivos_restritos/files/documento/
2020-09/plano_de_controle_ambiental.pdf > Acessado em 20/4/2021

< http://sudema.pb.gov.br/consultas/downloads/arquivos-eia-rima/elizabeth/rima/06_impactos-
ambientais-e-medidas-mitigadoras >
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL E RELATÓRIO DE IMPACTO AMBIENTAL – EIA/RIMA OBRAS
DE CONTROLE DE INUNDAÇÕES DA BACIA DO CÓRRÉGO TREMEMBÉ <
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/arquivos/TRE_EIA.pdf
>
< OS ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL E A ECONOMIA DE VISIBILIDADES DO
DESENVOLVIMENTO https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v36n105/1806-9053-rbcsoc-36-105-
e3610501.pdf
>

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