Você está na página 1de 53

 

8. PROGRAMAS AMBIENTAIS

8.1 Considerações Gerais

O presente item apresenta os Programas Ambientais (PAs) que foram definidos


na seqüência lógica sugerida pelas hipóteses de impactos mais relevantes,
conforme discutido anteriormente. Os PAs aqui apresentados se somam às
medidas mitigadoras associadas às diversas hipóteses de impactos analisadas,
formando assim um conjunto de ações destinadas a possíveis conflitos
envolvendo, por um lado, a necessidade de levar adiante o empreendimento e,
por outro, o interesse de preservar a qualidade do ambiente no qual se insere o
mesmo.

O objetivo geral dos Programas é dotar o empreendimento de mecanismos


eficientes que garantam a execução e o controle das ações planejadas nos
programas ambientais e a adequada condução ambiental das obras, no que se
refere aos procedimentos ambientais, mantendo-se um elevado padrão de
qualidade na sua implantação e operação. São objetivos específicos deste
programa:

1. Definir diretrizes gerais, visando estabelecer a base ambiental para a


contratação das obras e dos serviços relativos aos programas concebidos;

2. Estabelecer procedimentos e instrumentos técnico-gerenciais para garantir


a execução das ações propostas nos programas ambientais, nas diversas
fases do empreendimento;

3. Estabelecer mecanismos de acompanhamento e supervisão das obras;

4. Estabelecer mecanismos de acompanhamento dos Programas Ambientais.

Os Programas aqui apresentados foram estruturados obedecendo três linhas


de ações, a saber:

• A primeira diz respeito a um conjunto de atividades calcadas em


instrumentos de comunicação e educação que focam o público interno

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐1 
 
 

(mão-de-obra operacional, técnica e gerencial, ligada ao empreendedor e


às empreiteiras contratadas) e externo (sociedade civil, poder público e
agente econômicos) envolvidos pelo empreendimento;

• A segunda linha de ação envolve atividades orientadas para o planejamento


e execução das operações envolvendo transporte de materiais (bota-fora,
aterro, insumos construtivos, máquinas-equipamentos e mão-de-obra), de
modo a minimizar os impactos sobre o sistema viário, o tráfego e o conforto-
comodidade das comunidades situadas na área de influência do projeto; e

• A terceira linha se refere à otimização dos impactos positivos associados à


oferta adicional de oportunidades de negócios e emprego-renda que o
empreendimento irá gerar, procurando-se ao mesmo tempo fazer com que
essas oportunidades não se transformem em impactos negativos sobre o
entorno face à atração que o empreendimento possa exercer sobre
contingentes populacionais que não encontrarão colocação.

8.2 Programas Ambientais Gerais

8.2.1 Fases Instalação / Operação

8.2.1.1 Meios: Físico / Biótico / Socioeconômico

8.2.1.1.1 Política Ambiental da USIMINAS

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS definiu, em 2009,


mudanças significativas na maneira de assumir compromissos e metas em
torno da sustentabilidade. Atenta ao objetivo estratégico de integrar o tema ao
negócio, a Companhia estabeleceu, nas Diretrizes Corporativas de
Sustentabilidade, que, para cada uma das dimensões da sustentabilidade,
serão assumidos compromissos e metas que possam ser verificados por todas
as partes interessadas e que reflitam a perspectiva estratégica de curto (até um
ano), médio (até três anos) e longo prazo (até cinco anos).

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐2 
 
 

¾ Objetivos e Metas das Políticas Ambientais

Nesta etapa serão propostos os Objetivos e Metas do Sistema de Gestão


Ambiental a partir dos aspectos ambientais significativos. Os objetivos e metas
deverão ser desdobrados em programas, que estabelecem as ações, recursos
necessários e responsabilidades para sua implementação.

As atividades podem ser detalhadas como segue:

• Análise da Política corporativa e elaboração da Política Ambiental do


empreendimento;

• Discussão e consolidação da Política com as equipes internas e com a


Alta Administração da empresa;

• Estabelecimento dos Objetivos e Metas, levando em conta as diretrizes


da Política, os aspectos significativos identificados e os requisitos a
serem atendidos;

• Definição da sistemática de acompanhamento do atendimento aos


Objetivos e Metas;

• Definição dos Programas de Gestão, incluindo a definição de recursos


necessários e responsabilidades, de forma que sejam atendidos os
Objetivos e Metas;

8.2.1.1.2 Programa de Gestão Ambiental

Para o gerenciamento e controle dos aspectos ambientais das fases de


construção e operação, será implementado um sistema de gestão ambiental
composto dos seguintes elementos:

¾ Identificação dos aspectos ambientais

Serão elaboradas planilhas com a identificação dos aspectos ambientais. Para


cada atividade, serão identificados os aspectos, avaliando-se sua significância

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐3 
 
 

e os impactos de cada um no meio ambiente. Nas planilhas serão propostos


também, para o controle de cada aspecto, os controles operacionais
correspondentes. Os controles operacionais serão propostos em função da
significância dos aspectos e dos requisitos legais aplicáveis aos mesmos.

¾ Identificação de requisitos legais e outros requisitos

Serão identificados os requisitos legais aplicáveis aos aspectos, e cuja


conformidade deverá ser assegurada nas fases de construção e operação. Da
mesma forma, outros requisitos, incluindo boas práticas ambientais, serão
identificados, e deverão ser atendidos, no controle dos aspectos. – ver campo
legislação na lista de aspectos e algumas normas a seguir:

Código Internacional para a Proteção de Navios e Instalações Portuárias -


ISPS Code Decreto nº 6.869, de 04 de junho de 2009

NORMAM - Norma da Autoridade Marítima NORMAM nº 3

Resolução CONPORTOS nº 23, de 05 de março de 2004

NR - Norma Regulamentadora NR nº 29, de 08 de junho de 1978

NORMAM - Norma da Autoridade Marítima NORMAM nº 11

Resolução ANTAQ nº 1.660, de 08 de abril de 2010

Resolução CONAMA nº 344, de 25 de março de 2004

Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005

¾ Estrutura, responsabilidade e recursos

Para a gestão ambiental do empreendimento, e para o controle dos aspectos


ambientais significativos, serão definidas as responsabilidades e autoridades.
Da mesma forma, serão assegurados os recursos para os procedimentos e
equipamentos de controle.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐4 
 
 

¾ Treinamento, conscientização e competência / comunicação

Todas as pessoas com responsabilidades definidas na gestão ambiental, terão


o devido treinamento e capacitação. Da mesma forma, programas de
conscientização serão implementados, sobretudo para o pessoal das
contratadas. Especial ênfase será dada no sistema de gerenciamento de
resíduos, o que inclui a coleta seletiva e a segregação dos mesmos. A Usinas
Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS desenvolveu um manual com as
“Instruções Técnicas Complementares de Segurança e Saúde nos trabalhos de
construção, montagem e reformas”, para estabelecer instruções técnicas,
princípios, critérios e procedimentos complementares de segurança e saúde
ocupacional a serem observados nos trabalhos de construção, montagem e
reformas nos seus vários setores relacionados com cada atividade.

As seguintes atividades estão previstas:

• Elaboração do procedimento de treinamento e conscientização;

• Identificação das necessidades de treinamento e elaboração do Plano


de Treinamento;

• Elaboração de material didático para utilização em campanhas de


conscientização interna e material para divulgação do Sistema de
Gestão para visitantes e prestadores de serviços;

• Realização de campanhas de conscientização para todos os


empregados da empresa e para todos os terceiros, com intensidade
proporcional aos aspectos ambientais das atividades desses
colaboradores;

• Definição dos instrumentos de comunicação interna e externa para


assuntos relacionados ao meio ambiente;

• Definição da forma de envolvimento das partes interessadas externas,


no que diz respeito às questões ambientais;

• Definição dos canais de comunicação interna e externa;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐5 
 
 

• Elaboração do procedimento de comunicação;

¾ Controle da documentação

Nesta etapa será definida a estrutura da documentação do Sistema de Gestão,


assim como a forma de elaboração e controle dos documentos do sistema.
Inclui as seguintes atividades:

• Definição da estrutura da documentação;

• Definição da estrutura do Manual de Gestão Ambiental;

• Elaboração do Manual do SGA.

¾ Controle operacional

Para todos os aspectos ambientais significativos identificados serão


estabelecidos os respectivos controles. Esses controles podem ser:

• Procedimentos;

• Instalações (sistemas de tratamento e áreas de armazenamento de


resíduos);

• Programas de treinamento, monitoramento, outros.

Nesta fase também são estabelecidos os requisitos ambientais a serem


comunicados a fornecedores e prestadores de serviço

As seguintes atividades serão desenvolvidas:

• Identificação de todas as atividades relacionadas a aspectos ambientais


significativos e definição de critérios operacionais;

• Identificação das ações a serem implementadas e controladas,


relacionadas aos aspectos ambientais significativos;

Definição de requisitos ambientais a serem comunicados a fornecedores e


prestadores de serviços;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐6 
 
 

Elaboração e implementação dos procedimentos gerenciais (operação e


manutenção);

• Elaboração e implementação de procedimentos operacionais;

• Acompanhamento da implementação das ações, incluindo obras,


instalação de equipamentos e implementação de procedimentos
operacionais;

Existem diversas normas na área operacional que tem por objetivo o controle
dos aspectos ambientais identificados nas unidades operacionais, conforme as
características dos processos.

8.2.1.1.3 Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR

O Programa de Gerenciamento de Riscos compreende a identificação,


classificação e avaliação dos riscos e a formulação e a implantação de
medidas e procedimentos técnicos e administrativos que têm por objetivo
prevenir, reduzir e controlar os riscos.

Sendo assim, este Programa de Gerenciamento de Riscos será desenvolvido


visando à gestão dos riscos sociais e ambientais decorrentes das fases de
construção e operação do empreendimento, através da identificação de
possíveis cenários acidentais e estabelecimento de estratégias para atuação,
caso esses cenários se concretizem.

Adicionalmente, o Plano de Ação de Emergência (PAE) é parte integrante


desse PGR, contemplando a prevenção de riscos de acidentes com produtos
perigosos.

¾ Plano de Ação de Emergência

O PAE estabelecerá medidas a serem tomadas, quais os responsáveis pela


aplicação de tais medidas, onde, quando, por que e como tomá-las, no caso de
um acidente que, apesar de todas as ações de gerenciamento de riscos terem

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐7 
 
 

sido cumpridas, ainda venha, eventualmente, a acontecer. A aplicação bem


sucedida do PAE, em caso de situações de emergência, possibilita a redução
da magnitude do evento, minimizando possíveis impactos ambientais.

Assim como no caso da gestão de riscos, a empresa terá uma estrutura de


atendimento a emergências que poderá ser utilizada para o controle de
eventuais acidentes que venham a ocorrer nas dependências da obra.
Entretanto, é necessário que a equipe da obra, também, esteja preparada para
atendimento de possíveis emergências ligadas aos cenários acidentais
específicos da obra.

¾ Monitoramento

Os controles operacionais implantados serão acompanhados por um plano de


monitoramento, onde será verificada sua eficácia e a conformidade com os
requisitos legais e outros requisitos, identificados previamente.

Atividades a serem desenvolvidas:

• Identificação de atividades e parâmetros ambientais a serem


monitorados;

• Assessoria na elaboração dos procedimentos de monitoramento e


calibração;

• Elaboração do Plano de Monitoramento;

• Definição do Plano de Calibração para os equipamentos críticos de


monitoramento ambiental;

¾ Não conformidades e Ações Corretiva e Preventiva, Auditorias do


Sistema de Gestão e Análise Crítica

Atividades a serem desenvolvidas:

• Elaboração do procedimento de tratamento das não conformidades;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐8 
 
 

• Elaboração do procedimento de Análise Crítica;

• Realização de treinamento para a formação dos auditores ambientais


internos do empreendimento.

A USIMINAS possui o manual para Auditorias do Sistema Integrado de Gestão,


que estabelece os requisitos básicos e a metodologia a serem obedecidos para
o planejamento e execução de auditorias do Sistema de Gestão,
proporcionando uma orientação ao auditor para preparação, execução e
registro de suas atividades.

¾ Preparação e resposta a emergências

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais - USIMINAS vai desenvolver, um Plano


de Emergência Individual (PEI) para o “Terminal Marítimo da Ilha da Madeira”.

Atividades a serem desenvolvidas em situações de emergências:

• Identificação dos aspectos emergenciais e seleção dos cenários de


situações de emergência;

• Utilização do(s) Plano(s) de Ação de Emergência para as atividades das


unidades e de suas contratadas;

• Elaboração do procedimento de realização de simulados e elaboração


dos planos de simulados;

• Acompanhamento da realização dos simulados planejados;

8.2.1.1.4 Programa de Controle Ambiental da Obra

Para o presente programa deverão ser criadas manuais e procedimentos de


gestão ambiental visando à prevenção e de mitigação de possíveis impactos
gerados durante a construção do empreendimento. Estas medidas deverão ser
incorporadas no dia-a-dia dos trabalhadores diretamente envolvidos com as
operações da obra.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐9 
 
 

O Programa de Controle Ambiental da Obra - PCAO estabelece princípios que


deverão ser seguidos pelo empreiteiro, obrigando-o ao exercício de métodos
construtivos compatíveis com a minimização das agressões ao meio ambiente
e à melhoria da qualidade de vida de seus empregados e das comunidades
envolvidas.

Sendo assim, o presente Programa deverá servir como instrumento para a


contratação das empresas que executarão a obra, visando esclarecer quais as
responsabilidades e atribuições das mesmas em relação às ações de mitigação
de impactos ambientais.

O PCAO apresenta os aspectos ambientais ligados às partes principais das


obras e ressalta as questões ambientais mais relevantes que deverão ser
consideradas pelo empreiteiro na elaboração dos procedimentos de proteção
ambiental.

As especificações visam ao cumprimento da legislação pertinente e baseiam-


se em técnicas e diretrizes usadas, com sucesso, em obras similares. Sendo
assim, o PCAO tem grande abrangência, contemplando todas as atividades a
serem executadas pelo empreiteiro.

8.3 Programas Ambientais relacionados com os Estudos Ambientais e de


Engenharia para o encerramento e reabilitação da Antiga Unidade
Industrial da Ingá

8.3.1 - Programa de Compatibilização dos Processos de Remediação com as


Atividades de Implantação e Operação do Projeto de Ampliação

As atividades de implantação do Terminal irão utilizar uma série de


metodologias de engenharia que deverão ser integradas para auxiliar no
processo de remediação de possíveis áreas contaminadas.

Caso sejam identificadas áreas contaminadas, processos de engenharia


utilizados na construção das unidades industriais, tais como escavações e

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐10 
 
 

bombeamentos para rebaixamentos de nível d’água, poderão auxiliar no


processo de remediação.

A fase de construção e a sua compatibilização com possíveis processos de


remediação é uma atividade que será considerada já na fase de elaboração do
projeto construtivo, uma vez que poderá facilitar e auxiliar na redução dos
prazos para adequação ambiental da área.

8.3.2 - Melhoria da qualidade ambiental da região com aumentos de qualidade


do ar, do solo e das águas e redução da exposição humana e da biota,
decorrente do gerenciamento da remediação do ambiente contaminado pela
antiga unidade Ingá.

Durante a fase de implantação das obras, deverão ocorrer atividades de


remediação dos passivos existentes na área, que implicarão na remoção de
solo contaminado, de materiais de aterro contaminado com o envelopamento e
águas subterrâneas contaminadas. Estas atividades gerarão uma melhoria na
qualidade ambiental da área da seguinte forma:

• No ar: pela redução da emissão/volatilização de compostos para a atmosfera,


bem como a redução da emissão de material particulado contaminado;

• Nas águas subterrâneas: pela redução das possíveis plumas de


contaminação existentes reduzindo a dispersão de contaminantes pela área;

• Na água superficial: com a redução/eliminação do aporte de contaminantes


para as águas superficiais (rios, drenos) e dispersão destes contaminantes
para ambientes marinhos.

Estas atividades de gerenciamento dos passivos ambientais terão reflexos


positivos durante a operação, uma vez que as etapas de remediação do solo e
água subterrânea propiciarão as adequações ambientais das possíveis áreas
contaminadas, reduzindo as vias de exposição de risco para a vida humana,
para a biota e para as áreas protegidas.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐11 
 
 

¾ Ações e Metas

Para esse impacto recomenda-se a implementação das atividades do


cronograma do Projeto de “Remediação Ambiental do Terminal Portuário de
Itaguaí” concomitante com as obras de Implantação e fase de Operação do
Terminal.

8.4 Programas Ambientais Específicos do Terminal Portuário

8.4.1 Fases Instalação / Operação

8.4.1.1 Meios Físico / Biótico

8.4.1.1.1 Programa de Gerenciamento da Disposição de Material


Dragado

Programa para contemplar as atividades relacionadas com a dragagem, quer


nos meios físico/biótico. Estas atividades provocam impactos potenciais
negativos provenientes das alterações na qualidade dos sedimentos, da
ressuspensão dos sedimentos durante a dragagem.

Devem ser adotadas medidas adicionais para reduzir os impactos potenciais da


atividade de dragagem e do lançamento do material nos ambientes estuarino e
marinho:

¾ Monitoramento da Qualidade do Sedimento

A dragagem dos sedimentos da bacia de evolução e do canal de acesso à


Retroárea causará distúrbio no fundo propiciando a oxigenação dos
sedimentos e alterará momentaneamente as condições físico-químicas deste
ambiente. Após a dragagem, os sedimentos que permanecerão no fundo
ficarão expostos à coluna d’água e servirão de substrato para a recolonização
de organismos. Os sedimentos dispostos pela draga, após sua deposição no
subsolo marinho, podem causar interferências sobre a morfologia e
granulometria dos sedimentos do fundo marinho.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐12 
 
 

Nesse contexto, é fundamental considerar não somente as peculiaridades das


principais legislações que regem as atividades de dragagem (Resolução
CONAMA Nº 344/04 e DZ-1845.R-3 INEA), mas a aplicabilidade do conceito de
monitoramento ambiental para uma atividade causadora de impacto ambiental,
o qual estabelece “as observações repetidas de uma substância química ou
mudança biológica, com um propósito definido de acordo com um
planejamento prévio ao longo do tempo e espaço, utilizando métodos
comparáveis e padronizados “.

Assim, é de suma importância que haja um acompanhamento rotineiro das


áreas de Dragagem a fim de que sejam, primeiramente, estabelecidos
protocolos de coleta/análise padronizados, de forma a permitir comparações,
numa escala espaço-temporal, dos indicadores ambientais selecionados para
as dragagens de manutenção futuras.

Um dos objetivos do Programa é avaliar a qualidade física, química e


ecotoxicológica dos sedimentos remanescentes após o aprofundamento da
bacia de evolução, bem como toda vez que houver necessidade de dragagem,
de forma a monitorar as condições para a reestruturação da comunidade
bentônica.

Ações e Metas

O Programa será desenvolvido considerando as seguintes metas e seus


respectivos indicadores:

Metas Indicadores

Número de campanhas realizadas.


• Realizar campanhas para
- Campanha de Dragagem (em pelo
coleta de amostras de sedimento
menos 10% dos dias de dragagem
antes e após a dragagem.
efetiva).

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐13 
 
 

Campanha de Pós-Dragagem (em 6


meses apos a conclusão da dragagem)

Campanha de Manutenção (em todas


as dragagens de manutenção) – 5 em 5
anos.

• Realizar análises geoquímicas


Número de estações coletadas e
na área da dragagem e
parâmetros analisados.
ecotoxicológicas, quando a
Alterações na qualidade do sedimento
qualidade do sedimento estiver
(geoquímica e ecotoxicológica).
comprometida.

• Cumprir as rotinas
Comparação estatística dos resultados
metodológicas para coleta e análise
entre as campanhas.
do sedimento.

O Programa de Monitoramento da Qualidade do Sedimento deverá ocorrer


durante e após a dragagem, bem como em todas as eventuais dragagens de
manutenção.

A estratégia, o esforço amostral e os procedimentos metodológicos de coleta e


análise deverão ser aprimorados por uma equipe de especialistas, de modo a
permitir que os resultados encontrados em cada campanha possam ser
comparados estatisticamente.

• Definição dos Parâmetros e Procedimentos Analíticos

Os parâmetros para as análises químicas da qualidade dos sedimentos (área


de dragagem e bota-fora) deverão ser escolhidos em consonância com os
indicados na Resolução CONAMA Nº 344/2004 e DZ-1845.R-3 INEA.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐14 
 
 

Os protocolos analíticos serão apresentados, para cada parâmetro, quando o


programa for detalhado no Programas Básicos Ambientais (PBA).

O acompanhamento e avaliação do presente Programa caberão ao


empreendedor, através de fiscalização e de auditorias periódicas nas diferentes
fases da atividade de dragagem (durante/após), confirmando o cumprimento
dos procedimentos e metas apresentados para o Programa.

¾ Monitoramento da Qualidade da Água

Justifica-se a execução de um Monitoramento da Qualidade da Água no


entorno da área de execução da dragagem, a fim de controlar o desempenho
ambiental da atividade com vistas a detectar alterações, visando não consentir
em impactos mais intensos, principalmente o do aumento da turbidez e da
presença de potenciais compostos contaminantes se tornarem biodisponíveis à
biota estuarina-marinha.

Este monitoramento deverá gerar informações a partir da medição de


parâmetros que permitam uma razoável avaliação das condições ambientais no
momento da dragagem, de maneira que as operações possam ser
interrompidas ou ter sua velocidade reduzida, nos momentos críticos.

Além de permitir uma tomada de decisão, no caso de “inconformidades


analíticas”, este Programa justifica-se pela geração do conhecimento e
monitoramento rotineiro da qualidade da água da área de dragagem em
relação à quantidade de sólidos em suspensão, que por sua vez está
relacionada com a turbidez, já que tem potencial de causar modificações no
meio físico-químico e biológico.

Ações e Metas

O Programa será desenvolvido considerando as seguintes metas e seus


respectivos indicadores:

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐15 
 
 

Metas Indicadores

• Realizar campanhas para • Número de campanhas


coleta de amostras de água durante realizadas
a dragagem, incluindo as
de - Campanha de Dragagem (em pelo
manutenção, na área de intervenção. menos 10% dos dias de dragagem

efetiva)

- Campanha de Manutenção (em todas


as dragagens de manutenção)

• Realizar análises físico- • Número de estações coletadas e


químicas da água na área da parâmetros analisados
dragagem.
• Alterações na qualidade da água
(conforme legislação específica)

• Cumprir as rotinas • Comparação estatística dos


metodológicas para coleta e análise resultados entre as campanhas
do sedimento.

A estratégia, o esforço amostral e os procedimentos metodológicos de coleta e


análise deverão ser aprimorados por uma equipe de especialistas, de modo a
permitir que os resultados encontrados possam ser comparados
estatisticamente. Estas diretrizes básicas deverão ser detalhadas no PBA.

O acompanhamento e avaliação do Programa de monitoramento caberá ao


empreendedor, através de fiscalização e de auditorias periódicas, confirmando
o cumprimento dos procedimentos e metas apresentadas para o Programa.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐16 
 
 

8.4.1.1.2 Programa para acompanhar a alteração na hidrodinâmica da


área de dragagem

Na Baía de Sepetiba, especificamente na região onde se localiza a bacia de


evolução e o canal de acesso do Terminal Portuário, os processos de
estratificação e de mistura são controlados, principalmente, pelas marés e,
secundariamente, pela descarga de água doce, causando variação sazonal na
magnitude total da estratificação vertical da salinidade. O principal mecanismo
responsável pela geração de correntes é o fluxo e refluxo da maré. Esta
circulação acompanha a morfologia do fundo, ocorrendo com maior intensidade
através dos canais de 20 a 30 metros de profundidade, entre as ilhas de
Itacuruçá e Jaguanum, e entre as ilhas de Itacuruçá e o continente. Pode-se
observar velocidades da ordem 1m/s na sizígia e de 0,5 m/s na quadratura na
Baía de Sepetiba.

Os ciclos de erosão, ressuspensão e deposição de sedimentos são controladas


principalmente pela dinâmica do material particulado em suspensão na água.
Os ciclos de maré de sizígia, sujeitos às correntes intensas, são importantes
nos processos de ressuspensão e remobilização dos sedimentos de fundo. Nos
ciclos de quadratura, os processos de advecção são dominantes e a
ressuspensão é baixa.

Com a realização da dragagem do canal de acesso complementar de para as


evoluções necessárias às operações de atracação e desatracação dos navios
no porto, até uma cota de -19 metros poderão ocorrer alguns eventos
hidrodinâmicos normais e previsíveis, os quais induzirão à:

1) melhoria na taxa de renovação hídrica, já que a mistura das águas deve


aumentar, possibilitando inclusive um melhora na qualidade da água,
decorrente do aumento da velocidade das correntes.

2) processos de erosão / assoreamento e modificação do aporte de


sedimentos para o canal em relação à situação atual,

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐17 
 
 

3) processos de solapamento submarino, podendo ocasionar o


desmoronamento dos taludes do canal e das margens ao longo da bacia
de evolução e canal de acesso.

Ações e Metas

• Executar as ações do Programa de Gerenciamento do material dragado;

• Acompanhar os estudos relacionados com o aparecimento de processos


erosivos;

• Efetuar estudos hidrográficos para medir as marés e correntes.

• Estabelecer condições com as quais os resultados estudos hidrográficos


subsequentes.

8.4.1.1.3 Programa Contaminação acidental por efluentes e resíduos

Durante a dragagem, o pior cenário acidental com potencialidade de ocorrência


é o que contempla derramamento de óleo combustível na água, por
abalroamento ou no abastecimento. Dentre esses, o acidente por
abastecimento é o mais frequente podendo ocorrer durante abastecimentos.
Caso haja necessidade, os navios deverão utilizar barreiras de contenção que
venham a evitar, por ocasião de um vazamento, que o diesel se espalhe,
comprometendo a qualidade da água no entorno. Recomenda-se o
atendimento das normas de navegação da Marinha do Brasil, bem como
informar ao DHN sobre as operações de dragagem.

Ações e Metas

• Considerar uma efetiva manutenção da frota de embarcações e dos


equipamentos, garantindo uma permanente avaliação de suas
condições de funcionamento e segurança;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐18 
 
 

• Fiscalizar as atividades das empresas contratadas;

• Utilizar de procedimentos operacionais eficazes durante


abastecimentos, como barreiras de contenção, que evitam, por ocasião
de um vazamento, que o óleo se espalhe no corpo receptor;

• Na ocorrência de acidentes com derramamento de óleo combustível de


maiores proporções, que a empresa adote métodos eficazes para conter
e recuperar o volume derramado, antes que a mancha de óleo atinja
áreas de valor ecológico e socioeconômico.

• Manter atualizado e em funcionamento o Programa de Gerenciamento


de Riscos e o Plano de Ação de Emergência.

• Executar as ações dos Programas de Educação Ambiental para os


Trabalhadores e de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes,
destacando as práticas e condutas para minimizar os impactos sobre o
meio ambiente, em relação ao controle da poluição.

• Avaliar as características da estrutura e diversidade da biota no local da


ocorrência do evento.

8.4.1.2 Meio Socioeconômico

8.4.1.2.1 Programa para Risco de acidentes marítimos

Durante a etapa de obras de dragagem está prevista a circulação de


embarcações, gerando o risco de acidente.

Para tanto deve ser implementação de um Programa de Informação, visando a


divulgação do projeto em todas suas etapas: o cronograma de obra, medidas
mitigadoras propostas e compromissos do empreendedor com as partes
envolvidas.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐19 
 
 

Ações e Metas

- Inclusão no treinamento dos trabalhadores quanto ao reforço das normas


de navegação, direcionado para os operadores das embarcações
vinculadas a todo o trabalho ligado ao empreendimento.

- Adoção de um programa de saúde e segurança operacional, visando


principalmente a prevenção de acidentes.

8.4.1.2.2 Programa de Fortalecimento da Pesca Artesanal

As atividades inerentes ao um porto, como as dragagens de manutenção de


canal de acesso, a intensa movimentação de embarcações de grande porte na
baía de Sepetiba e o estabelecimento de áreas de fundeio e de exclusão para
sua operação, faz deste setor um importante componente a ser considerado
com impactante na área.

A área portuária pretendida pela USIMINAS encontra-se inserida na região do


Porto de Itaguaí, e a sua implementação irá representar um aumento das áreas
de exclusão já existentes para a atividade pesqueira.

Algumas atividades relacionadas com a pesca já apresentam como usos


conflitantes na Baía de Sepetiba:

• Áreas de Fundeio sobrepostas com áreas de pesca, áreas de agregação


do Boto Cinza (Solatea guianensis) e prejudicando o turismo;

• Áreas de Exclusão cada vez maiores em função dos empreendimentos,


por consequência diminuindo áreas de pesca, de coleta de marisco e
aumentando as rotas para a pesca.

Segundo as informações levantadas no diagnóstico, os pescadores artesanais


sofrerão impactos mais intensos, uma vez que as áreas de pesca são
consideravelmente menores que aqueles pescadores que utilizam
embarcações com maior autonomia.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐20 
 
 

Trata-se de um dos assuntos mais conflitantes entre os pescadores da região e


os demais setores.

As áreas, criadas em função dos portos e canais de navegação, não apenas


diminuem às áreas de pesca e de coleta de mariscos, mas, aumentam as rotas
de acesso às áreas de pesca.

Ações e Metas

• Implementar o Programa de Educação Ambiental voltada para a


segurança no mar;

• Implementar o Programa de Comunicação Social, no sentido de ser uma


ferramenta na comunicação entre o empreendedor e a sociedade, capaz
de esclarecer dúvidas, receber sugestões e reclamações;

• Implementar o Programa de Educação Ambiental para Trabalhadores,


com o objetivo de explicar e atualizar os profissionais a respeito da
dinâmica de pesca da região.

8.5 Programas Ambientais Específicos da Retroárea

8.5.1 Fase Planejamento

8.5.1.1 Meio socioeconômico

8.5.1.1.1 Programa Dúvidas e ansiedade em relação ao


empreendimento

A implantação de um empreendimento de grande porte atrai a atenção das


populações das áreas de influência, criando um clima de inquietação e
ansiedade nas comunidades locais. Geralmente são dúvidas sobre os impactos
que o empreendimento acarretará na região e quais implicações trarão para a
vida dos habitantes.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐21 
 
 

A maioria da população local sente-se, em algum nível, ameaçada pelo


empreendimento e acredita que o pescador terá mais dificuldade na sua
locomoção marítima em função do aumento no tráfego náutico.

Ações e Metas

Implementar Programa de Comunicação Social observando:

• Apresentação do projeto, seus impactos, importância, medidas e


programas;
• Instituição de um mecanismo de recebimento de dúvidas, sugestões e
reclamações;
• Esclarecimento das dúvidas da população local acerca das atividades
desenvolvidas pelo empreendimento.

8.5.1.1.2 Programa de Mobilização de candidatos às vagas de


emprego

Já na fase de planejamento, o empreendimento dinamizará o mercado de


trabalho local e regional em função do aumento da oferta de emprego para
mão de obra qualificada e não-qualificada.

Para que não ocorra a frustração dos candidatos ao emprego pelo não
aproveitamento, são necessárias:

Ações e Metas

• Realizar uma pesquisa da qualificação da mão-de-obra local;


• Dimensionar o esforço de capacitação;
• Arregimentar e capacitar a mão-de-obra de preferência local;
• Avaliar os resultados

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐22 
 
 

8.5.1.1.3 Programa de Comunicação Social

O Programa de Comunicação Social se volta para a necessidade de


transparência no relacionamento entre o empreendedor e a sociedade, em um
contexto de democracia e construção da cidadania.

O Programa de Comunicação Social tem como premissa básica, minimizar


dúvidas ou receios que possam causar qualquer tipo de desconforto ou falsa
expectativa população, informando-a claramente sobre as principais atividades
que serão realizadas, bem como, sobre as intenções do empreendedor no que
se refere às ações ambientais.

Este Programa deve se estender por toda a fase de implantação.

Ações e Metas

• Informar a população do entorno sobre os impactos gerados pelo


empreendimento na realidade socioambiental da região, de forma clara,
transparente e equânime, buscando valorizar a cultura local, evitar
distorções dos fatos e exercer uma real responsabilidade
socioambiental, promovendo um efetivo diálogo com as partes
interessadas. Dessa forma, mitigando a ansiedade da população em
relação ao empreendimento na fase de planejamento.

• Sustentar as ações de melhor planejamento e arregimentação da mão-


de- obra local, de educação para o trânsito, de sinalização eficiente das
vias de acesso à área do empreendimento, normas de conduta dos
trabalhadores , planejamento dos horários de transporte de cargas;

• Fazer com que o empreendimento se torne conhecido pela população


local, em todas as suas dimensões e desdobramentos, com real
integridade da qualidade dessas informações;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐23 
 
 

8.5.1.1.4 Programa de Contratação de Mão de Obra Local

É um Projeto de Inserção Social pelo trabalho com função importante de


ampliar as oportunidades de acesso da população local economicamente ativa,
aos benefícios socioeconômicos oriundos da implantação do empreendimento,
promovendo assim um desenvolvimento pleno com a valorização de talentos e
recursos locais.

Ações e metas

• Realizar uma pesquisa junto aos candidatos sobre seu perfil e suas
principais dificuldades de inserção profissional que sirvam de orientação
para os planos de divulgação da demanda de empregos temporários
e/ou permanentes;

• Criar e manter um site para fornecimento de informações, inscrição de


candidatos e cadastro de currículos;

• Divulgar as vagas existentes através de meios de comunicação


apropriados;

• Buscar parcerias com a rede pública e o SENAI para a atração de novos


cursos técnicos profissionalizantes para a região e formas de acesso à
população local;

• Prestar informações aos candidatos quanto aos locais para a obtenção


de documentos, necessidade de qualificação, cursos oferecidos pela
rede pública, etc.

8.5.1.1.5 Programa de Planejamento de Transporte e Tráfego

A discussão dos impactos gerados pelo empreendimento sobre o tráfego e


o sistema viário implica, antes de tudo, num problema de titularidade. Quem
gera o impacto e quem é responsável pela sua prevenção e correção?

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐24 
 
 

Na sua grande maioria, os impactos independem de se estar planejando as


obras de instalação do Terminal Portuário no Município de Itaguai,
acessado através da Rodovia Rio-Santos.

Os impactos são, na sua maioria, associados ao fato de que qualquer obra


de maior vulto nessa área irá enfrentar os mesmos problemas: a infra-
estrutura existente representa um gargalo que dificulta o desenvolvimento
das atividades típicas da mesma, com o transporte rodoviário já mostrando
sinais de saturação.

Os veículos de carga exercem uma série de efeitos dentre os quais deve-se


dar destaque a: (i) deterioração da qualidade das vias face ao seu peso; (ii)
redução da velocidade média do tráfego; (iii) geração de incômodos
associados a ruídos e poeira; (iv) adicional de risco de acidentes de trânsito.

Com o objetivo de minimizar os impactos negativos no sistema viário e


trânsito, especialmente durante a fase de obras, recomenda-se que sejam
adotadas medidas que deverão ser cumpridas pelo empreendedor e suas
contratadas.

Ações e Metas

• Fazer vistoria prévia nas estradas para verificar necessidade de


manutenção;
• Elaborar projeto específico de acordo com as especificações,
orientações, recomendações e aprovação do DNIT e outros;
• Incluir informações no Programa de Comunicação Social, com fins de
divulgação prévia das alterações de tráfego;
• Efetuar sinalização (horizontal e vertical) proibitivas, indicativas,
educativas e de advertência para veículos e pedestres;
• Assegurar a garantia de acesso a todas as propriedades (moradias e
comércio) nas áreas afetadas;
• Realizar manutenção periódica das vias de acesso.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐25 
 
 

8.5.2 Fases Implantação / Operação

8.5.2.1 Meio Físico

8.5.2.1.1 Programa de Prevenção e Controle da Erosão e da


Sedimentação

As atividades de implantação do empreendimento serão desenvolvidas em


uma área já bastante alterada, do ponto de vista das suas características
físicas. Entretanto os serviços relacionados à preparação dos terrenos e às
escavações para remoção de antigas estruturas e /ou instalação de novas
poderão provocar o desencadeamento de processos indesejáveis de

instabilização do solo, espalhamento de material das escavações que sob a


ação das chuvas poderá atingir as drenagens superficiais naturais.

Para conter esses processos de degradação, foi formulado o seguinte conjunto


de medidas:

¾ Proteção da Superfície das Obras e Instalações de Apoio

A circulação de veículos e equipamentos pesados na área das obras deverá


ser disciplinada para evitar a compactação da superfície do solo e
desenvolvimento de processos erosivos;

À medida que as obras civis de cada segmento do empreendimento forem


terminando, as superfícies deverão ser rapidamente recuperadas, seja
construindo o novo pavimento ou reconstruindo o anterior, seja utilizando o solo
armazenado e recompondo a vegetação, evitando-se a exposição
desnecessária do solo nu.

¾ Proteção das superfícies e dos taludes expostos

A superfície de todas as instalações provisórias de apoio, de canteiros, de


locais de estocagem de material e pátios de estacionamento deverá ser

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐26 
 
 

protegida contra o impacto das chuvas, mediante instalação de sistemas de


drenagem superficial e recobrimento com enrocamento

Os taludes de aterros que apresentarem rupturas, solapamentos e erosão


serão devidamente recuperados e protegidos contra erosão.

¾ Reordenamento do sistema superficial de escoamento

Para mitigar os efeitos das alterações do escoamento superficial decorrentes


da execução de terraplenagem, aterros e implantação do canteiro de obras,
serão utilizadas valas, valetas, canaletas, galerias e caixas de coleta e de
passagem, e estruturas de descarga nos pontos baixos, com dissipadores de
energia.

Os caimentos serão adequados às áreas drenadas e as seções hidráulicas


serão compatíveis com as vazões previstas.

As pilhas de resíduos e materiais, de caráter provisório, deverão ser


adequadamente dimensionadas e dispostas, de forma a não interferir com o
sistema de drenagem superficial.

¾ Monitoramento dos processos erosivos

O monitoramento da instalação de processos erosivos será feito por


acompanhamento visual sistemático das superfícies dos terrenos e dos taludes
dos aterros, com apoio topográfico quando necessário, e dos sistemas de
drenagem, de forma a se detectar:

• Trincas, solapamentos e rupturas nos taludes;

• Obstruções por vegetação e outros resíduos, assoreamentos, e

• Estado de conservação das estruturas hidráulicas do sistema de


drenagem superficial.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐27 
 
 

• Controle de Recalques e Rupturas de Solos Moles

As medidas propostas para se evitar a ocorrência de recalques excessivos e


rupturas dos solos moles são as seguintes:

• Especificações técnicas do projeto dos aterros

Baseado nos estudos e prospecções geotécnicas, o projeto dos aterros


contemplará:

a) Adequação da declividade dos taludes;

b) Avaliação da necessidade de troca de solo propondo-se a substituição


dos materiais de baixa capacidade de suporte por camadas de solo
devidamente compactadas;

c) Aplicação de sobrecargas, alteando-se os aterros de forma a aumentar


as cargas aplicadas e acelerar os recalques; e

d) Adequação das cargas aplicadas aos parâmetros de resistência da


fundação e tempo necessário para os recalques.

• Identificação e monitoramento de rupturas e recalques

a. Vistorias nos taludes para a identificação e caracterização de trincas,


abatimentos e outras movimentações indicativas de recalques e rupturas

b. Monitoramento dos recalques

O monitoramento dos recalques será feito por meio de controle topográfico,


medidores de recalques e piezômetros para acompanhamento da dissipação
das pressões neutras correspondentes às cargas aplicadas, as quais são
indicativas da evolução do adensamento do solo.

c. Caracterização da superfície e do local de ruptura e/ou recalque

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐28 
 
 

Os recalques e/ ou rupturas serão caracterizados quanto à forma e extensão, e


os volumes de material mobilizado deverão ser estimados, sendo elaborados
croqui e seções ilustrativas.

8.5.2.1.2 Programa de Gestão de Resíduos Sólidos

Este item apresenta as diretrizes aplicáveis na fase de implantação do


Gerenciamento e Disposição de Resíduos Sólidos que compreende um
conjunto de recomendações que visam reduzir a geração de resíduos e
determinar o manejo e disposição dos mesmos, de forma a minimizar os seus
impactos ambientais durante a fase de obras.

Tais procedimentos e diretrizes, a serem desenvolvidos pela empresa


contratada que implantará as novas unidades, deverão estar incorporados à
rotina de atividades desenvolvidas diariamente, desde o início das obras,
mantendo-se até a conclusão das mesmas. Assim, as ações propostas devem
ser incorporadas às atividades diárias dos contratos de execução das obras, de
forma que as empreiteiras assumam, contratualmente, o compromisso de sua
implementação, incorporando os eventuais custos adicionais ao custo de seus
serviços.

De forma resumida, o Programa de Gestão de Resíduos Sólidos, compreende


as seguintes ações:

Classificação e caracterização detalhada de todos os resíduos gerados de


acordo com a Norma NBR 10.004 e Resolução CONAMA Nº 307/02;

• Segregação, respeitando as classes de resíduos apresentadas acima;

• Acondicionamento e armazenamento adequados;

• Transporte e disposição dos resíduos;

• Transporte, de acordo com as normas técnicas para transporte de


resíduos;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐29 
 
 

• Obtenção dos certificados de destinação de resíduos industriais e


emissão dos manifestos de transporte de resíduos industriais quando
aplicável;

• Destinação/disposição final adequada; e

• Fiscalização sobre as atividades geradoras de resíduos.

As ações para o correto gerenciamento dos resíduos gerados durante a fase


de obras e durante a operação do empreendimento, agrupadas na forma de
Programas para os diferentes tipos de resíduos, são apresentadas conforme
segue:

¾ Gerenciamento dos Resíduos Domiciliares

Resíduos sólidos produzidos nos canteiros, tais como: material de escritório


(papel, etiquetas adesivas, papel carbono, fotografias, fitas adesivas, papéis
sanitários, papéis metalizados, plásticos, papéis plastificados, lâmpadas
incandescentes, embalagens de equipamentos, etc) e resíduos orgânicos
(restos de alimentos), classificados segundo a NBR 10.004 como resíduos
Classe II-A, desde que não contaminados.

Para este tipo de resíduo, recomenda-se:

• Instalação de recipientes para a coleta seletiva;

• Coleta diária dos resíduos, os quais deverão ser armazenados em área


identificada, serão segregados e acondicionados em recipientes
adequados às características e quantidades dos resíduos, até sua
retirada final e encaminhamento para as centrais de reciclagem e aterros
sanitários, no caso de não-recicláveis e orgânicos.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐30 
 
 

¾ Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

Os resíduos de serviço de saúde devem ser rigorosamente separados de


acordo com sua classificação e devem ter coleta e destinação, de acordo com
as normas vigentes. No mínimo, os resíduos de serviços de saúde deverão
atender aos seguintes critérios:

• Os resíduos deverão ser segregados na fonte e no momento da


geração, considerando as diferentes características;

• Deverão ser instaladas unidades exclusivas, para executar transferência


deste tipo de resíduo, garantindo que sejam preservadas as condições
iniciais de acondicionamento, sem abertura, rompimento ou
transferência de conteúdo de uma embalagem para outra;

• Os materiais perfurocortantes ou escarificantes (agulhas, lâminas,


ampolas de vidro, etc.) deverão ser acondicionados em coletores
estanques, rígidos, em bom estado de conservação e resistentes à
ruptura;

• Os resíduos de serviços da saúde somente deverão receber tratamento


adequado, devendo ser destinados somente para unidades de
tratamento e disposição final, devidamente licenciados pelo órgão
competente.

¾ Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil

Correspondem aos resíduos oriundos das frentes de obras, como os entulhos


de demolições para limpeza e preparo das áreas das obras, pedras e areias
retiradas de escavações.

Este tipo de resíduo deve ser encaminhado, preferencialmente, para


reutilização e reciclagem, tanto no canteiro de obras quanto externamente, ou
para disposição em locais apropriados e devidamente licenciados.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐31 
 
 

• O resíduo de construção civil é contemplado na Resolução CONAMA nº


307/02, que estabelece classes para os materiais que o compõem.
Estas classes devem ser respeitadas quando da realização da
segregação, acondicionamento, armazenamento e destinação final;

• Os materiais que poderão ser reaproveitados da demolição de


edificações, tais como tijolos e telhas, deverão ser acondicionados em
local adequadamente cercado e segregado das demais atividades;

• Conforme estabelecido na resolução, “os resíduos de construção civil


não poderão ser dispostos em aterros de resíduos domiciliares, em
áreas de bota-fora, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas
protegidas por lei”.

Os resíduos classificados como perigosos deverão ser:

• Coletados, separados de acordo com o tipo e a quantidade,


acondicionados em recipientes adequados e guardados de forma
apropriada em locais de armazenamento temporário, conforme descrito
no item 10.3.11.

• A disposição final dos resíduos perigosos deverá priorizar a reciclagem


ou reutilização ou ser feita em instalações especiais, no caso de
resíduos perigosos (Aterros Classe I e incineradores) ou, para os demais
resíduos, encaminhados para comercialização ou a centros de
reciclagem/recondicionamento autorizados;

• Óleos usados e solventes deverão ser entregues a terceiros, com o


conhecimento prévio de seu destino final, com registro de saída dos
depósitos e canteiros de obras e chegada ao local de reutilização ou
disposição final;

Sempre que ocorrer o envio de resíduos perigosos para locais ou entidades


externas ao empreendimento, é necessário o preenchimento do Certificado de
Autorização para Destinação de Resíduos Industriais (CADRI), com a
aprovação do órgão ambiental competente.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐32 
 
 

8.5.2.1.3 Contaminação acidental por efluentes e resíduos

Durante as obras de instalação do Terminal Portuário, incluindo as atividades


de dragagem e a utilização do canteiro de obras, embora estejam previstos
todos os cuidados operacionais para que o descarte de resíduos sólidos e
efluentes sem tratamento na Baía de Sepetiba seja zero, existe um risco
residual de que esses resíduos alcancem as águas, principalmente através de
runoff, pela ação de ventos, que podem lançar ao mar embalagens vazias de
papel e plástico; por incidentes envolvendo a perda de equipamentos e
materiais diversos, que podem cair em cursos d´água (rios) e diretamente na
Baía.

Ações e Metas

• Executar as ações dos Programas de Educação Ambiental para os


Trabalhadores e de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes,
destacando as práticas e condutas para minimizar os impactos sobre o
meio ambiente, em relação ao controle da poluição.

8.5.2.1.4 Programa de Controle e Monitoramento da Qualidade do Ar

A implantação do Terminal Portuário Usiminas (TPU) prevê medidas de


monitoramento e controle de poluentes do ar para as fases de construção e
operação do Terminal.

A geração e lançamento de material particulado deverá ser o fator


preponderante para efeitos adversos sobre a qualidade do ar durante a etapa
de instalação e operação do empreendimento.

As atividades de implantação e operação do Terminal Portuário Usiminas


(TPU) apresentam baixo potencial de alteração da qualidade do ar
(representada pelas concentrações de material particulado total – PTS e
Partículas Inaláveis – PI) nas áreas próximas aos canteiros de obras (fase de
implantação) e pátios de estocagem (fase de operação), conforme indicado

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐33 
 
 

pelo EIA. No entanto, considera-se que o monitoramento de indicadores deva


ser estabelecido na área de influência do empreendimento, como forma de
controlar o desempenho das atividades geradoras de particulados.

O Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar justifica-se pela


necessidade do acompanhamento da qualidade do ar na área de influência do
Terminal, visando a verificação da eficácia das medidas de controle
implementadas ou ainda a verificação da necessidade da implementação de
ações adicionais de controle.

A partir do monitoramento é possível efetuar uma análise comparativa com os


padrões de qualidade do ar. As concentrações são comparadas tanto com os
padrões para longos períodos de exposição, normalmente médias anuais,
quanto com o padrão de curto tempo de exposição (24 horas). Os padrões
toleram o primeiro valor acima do padrão de curto prazo.

A implantação pretendida do Projeto enquadra-se na Bacia Aérea I que ocupa


uma área de 730 km2 e compreende os distritos de Itaguaí e Coroa Grande,
ambos no Município de Itaguaí, parte dos Municípios de Seropédica,
Queimados, Japeri e Nova Iguaçu, além das Regiões Administrativas de Santa
Cruz e Campo Grande no Município do Rio de Janeiro.

A área de influência do projeto do Terminal Portuário Usiminas para fins de


avaliação dos impactos na qualidade do ar compreende uma área quadrada de
400 km2 (20km x 20km), onde existem núcleos populacionais, distantes, a partir
de 2.500 metros e até cerca de 8.000 metros, em direções diferentes.

A qualidade do ar na área de influência é atualmente monitorada pelo INEA na


Estação Pesagro-Itaguaí (Seropédica) - Bacia Aérea I, incluindo
monitoramento de partículas totais em suspensão e partículas inaláveis e pela
GAIA em Itaguaí nas Estações Vila Califórnia, Brisamar, Sítio Terezinha e Vila
Aparecida, incluindo monitoramento de partículas inaláveis.

O objetivo do Programa de Monitoramento de Poeira do Projeto do Terminal


Portuário Usiminas (TPU) é fornecer dados em tempo real que ajudarão na

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐34 
 
 

identificação e gerenciamento das emissões de poeira das operações do


terminal.

Ações e Metas

Um programa sistemático de monitoramento da qualidade do ar deverá ser


implantado, considerando:

• A existência nas operações do terminal de fontes potenciais de geração


de poeira;

• A presença de receptores sensíveis na região;

• Os ventos predominantes na região; e

• A necessidade de uma abordagem proativa para o gerenciamento de


poeira.

A avaliação da qualidade do ar deverá ocorrer tanto na etapa de implantação


das obras, como na etapa posterior de operação das atividades, uma vez que
em ambas as fases haverá possibilidade de emissão de partículas. O programa
inclui monitoramento de emissões e monitoramento da qualidade do ar.

Especificamente a rede de monitoramento da qualidade do ar no entorno do


Terminal deverá atender aos seguintes objetivos:

• Verificar a conformidade com os padrões de qualidade, fixados pela


Resolução CONAMA N.º 003/90 e CECA NT- 603;

• Determinar os níveis de exposição da população;

• Avaliar as concentrações de background;

• Determinar o impacto das emissões do Terminal; e

• Aferir o desempenho do controle ambiental específico do Terminal para


identificar e permitir a correção de impactos na qualidade do ar.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐35 
 
 

Nas concentrações atmosféricas, a serem monitoradas na região estão


incluídas as concentrações resultantes do impacto da operação das indústrias
da região; do tráfego; e fontes naturais (Background Natural).

¾ Metodologia e Descrição do Programa/Metodologia

São recomendados dois programas de monitoramento: programa de


monitoramento das emissões e programa de monitoramento da qualidade do
ar.

8.5.2.1.4.1 Programa de Monitoramento das Emissões

¾ Monitoramento das Emissões Durante a Construção

Para as atividades de construção de curta duração, que essencialmente


cessam antes do inicio da operação do terminal, a avaliação de impacto é
qualitativa e as medidas mitigadoras consistem do controle, ao máximo
possível, das emissões da exaustão de equipamentos empregados na
construção e emissões de poeira fugitiva.

Os veículos movidos a óleo diesel são fonte de emissão de poluentes,


principalmente o dióxido de enxofre, a fuligem e os hidrocarbonetos
polinucleares. A maior ou menor emissão desses poluentes depende do tipo de
combustível utilizado, da idade do veículo e principalmente do estado de
manutenção. Quanto mais preta for a tonalidade da fumaça, maior será a
emissão de todos estes poluentes.

A Portaria N.º 85 do IBAMA estabelece, em seu Artigo 2º , que empresas


contratantes de serviços de transporte, são co-responsáveis quanto à emissão
de fumaça negra pelos veículos, devendo também se responsabilizar pela
implementação do programa de manutenção da frota.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐36 
 
 

Desta forma propõe-se um Programa de Monitoramento da Emissão Veicular


incluindo medições específicas e periódicas nos veículos movidos a diesel
(Quadro 8.5.2.1.4.1-1):

• Programa de manutenção periódica dos veículos e equipamentos para


minimização da emissão de gases poluentes; e

• Inspeção mensal, do grau de opacidade emitido pelo escapamento de


cada veículo - as empreiteiras e todas as empresas transportadoras
contratadas para as obras, deverão ter os seus veículos movidos a
diesel submetidos a inspeção.

A leitura deverá estar de acordo com a legislação do CONAMA, e a empresa


prestadora desse serviço ser credenciada pelo Órgão Ambiental do Estado. As
emissões dos motores à diesel não devem ultrapassar o nível 3 da escala
Ringelmman.

Quadro 8.5.2.1.4.1-1: Freqüência da inspeção/manutenção

Frequência Responsável

Executar manutenção periódica dos veículos e Mensal Coordenador


equipamentos para que se minimize a emissão Ambiental da
de gases poluentes. Construção

Inspeção do grau de opacidade emitido pelo Mensal Coordenador


escapamento de cada veículo a Diesel – Ambiental da
empreiteira e contratadas. Construção

A operação do Projeto do Terminal Portuário Usiminas (TPU) apresenta


emissões fugitivas de poeira nas vias internas de tráfego; nas pilhas de
estocagem e operações de transferência. É recomendado o seguinte
programa complementar visando o controle de emissões fugitivas:

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐37 
 
 

• Desenvolver e operar de acordo com um Plano de Controle de Emissões


Fugitivas que descreva em detalhe as medidas que são postas em
prática para o controle das fontes de emissão de poeira fugitiva no
Terminal;

• Incluir programa de manutenção preventiva e corretiva para os


dispositivos de despoeiramento (aspersores) e raspadores; e

• Elaborar procedimentos operacionais – PRO, para manutenção e


inspeção de aspersores, lava-pneus, limpeza de queda de material e
limpeza do píer.

Não existem padrões de emissão aplicáveis à essas emissões fugitivas de


poeira. Desta maneira é recomenda a adoção dos seguintes padrões de
emissão:

(1) Geral – Não será descarregada na atmosfera qualquer emissão fugitiva de


poeira com opacidade superior a 20%;

(2) Nas vias internas de tráfego, não deverão ocorrer emissões visíveis de
poeira,exceto por um período de tempo não superior a treze minutos, durante
qualquer período de observação de sessenta minutos;

(3) Pilhas de estocagem – não haverá emissão visível de poeira exceto por um
período de tempo não superior a treze minutos durante qualquer período de
sessenta minutos de observação; e

(4) Transferências - Não será descarregada na atmosfera qualquer emissão


fugitiva de poeira com opacidade superior a 20% como média de seis minutos.

Desta maneira recomenda-se o desenvolvimento de Programa de


Monitoramento de Emissões Fugitivas de Poeira por meio de opacidade, de
acordo com o método 22 EPA - “Visual Determination of Fugitive Emissions
from Material Sources and Smoke Emissions from Flares”. O programa deverá
incluir medições em 10 pontos, ter freqüência mensal e incluir o treinamento da
equipe de meio ambiente e de operação na leitura de opacidade (Quadro
8.5.2.1.4.1-2).

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐38 
 
 

Quadro 8.5.2.1.4.1-2: Freqüência da medição

Frequência Responsável

Leitura de opacidade em 10 pontos. Mensal Gerente de Meio


Ambiente

8.5.2.1.4.2 Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar

A rede de monitoramento deverá ser composta de: analisadores, sistema de


amostragem, sistema de calibração e ajuste do zero, sistema local de aquisição
de dados, processamento de dados e transmissão – hardware e software e
emissão de relatórios.

O procedimento para o projeto de uma rede de amostragem envolve as


seguintes etapas:

1. Determinação do número de estações necessário para descrever a


área de interesse;

2. Escolha dos locais para essas estações; e

3. Posicionamento das estações – altura, afastamentos, etc.

No caso do Terminal Portuário Usiminas (TPU) a principal preocupação é


determinar se os padrões de qualidade são excedidos, especialmente nas
áreas onde ocorre a exposição humana.

Nas concentrações atmosféricas, a serem monitoradas na região estão


incluídas as concentrações resultantes do impacto da operação das indústrias
da região, do tráfego e fontes naturais - Background Natural. O Background
Natural refere-se à concentração de poluentes na atmosfera que é inerente à
existência de vida animal ou vegetal no ambiente.

A “Rede Automática de Monitoramento de Qualidade do Ar do TPU” inclui a


medição dos seguintes parâmetros: Partículas Totais em Suspensão (PTS) e

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐39 
 
 

Partículas Inaláveis (PI) e será constituída por três estações fixas (Quadros
8.5.2.1.4.2-1 e 8.5.2.1.4.2-2):

Como critério básico a rede de monitoramento deverá incluir estações que


avaliem:

1. Background

Um monitor é necessário para medir os poluentes que estão sendo


transportados para a área. Este monitor deve ser localizado a montante do
Terminal Portuário Usiminas (TPU), conforme a direção predominante dos
ventos.

2. Impacto das emissões provenientes do TPU

Será utilizada a modelagem para determinar a localização de dois


monitores, que devem estar posicionados em pontos de concentração
máxima, na direção predominante dos ventos.

A “Rede Automática de Monitoramento de Qualidade do Ar do TPU” inclui


ainda uma estação meteorológica incluindo os seguintes parâmetros
meteorológicos:

• Direção e velocidade do vento;

• Precipitação pluviométrica;

• Radiação solar;

• Temperatura do ar;

• Umidade relativa do ar; e

• Pressão atmosférica.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐40 
 
 

Quadro 8.5.2.1.4.2-1: Localização das Estações de Monitoramento

PTS PI Meteorologia Receptor Sensível X Y

X Ponto 1 – Mangue – (background) 614697 7465153

X X X Ponto 2 – Coroa Grande 616190 7466879

X X Ponto 3 – Ilha da Madeira 617602 7465032

Quadro 8.5.2.1.4.2-2: Freqüência e Método de Amostragem

Freqüência Método

Partículas Totais em Manual Amostras de 24 Amostrador de grandes


Suspensão (PTS) horas a cada 6 dias volumes

Separação Inercial /
Partículas Inaláveis Contínuo
Filtração

Meteorologia Contínuo -

Todos os dados gerados nas estações de medição pelos monitores contínuos


de qualidade do ar tomados como médias horárias deverão ser armazenados
temporariamente na própria estação por um período mínimo de 7 dias e
permitir a telemetria dos dados em memória para o Centro Supervisório da
rede (CS) a ser localizado no Terminal e, simultaneamente, para a Central de
Dados de Qualidade do Ar do INEA (Rio de Janeiro).

Devido a importância da vegetação na região recomenda-se a Inspeção da


saúde da vegetação nativa, em particular em comunidades de vegetação em
áreas ambientalmente sensíveis.

Um registro de reclamações deverá ser mantido e qualquer reclamação


investigada.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐41 
 
 

No posicionamento das estações deverão ser observados os seguintes


critérios:

• O amostrador deverá estar posicionado acima de 3 m de altura do solo.

• A distancia horizontal de parapeito e qualquer estrutura deve ser maior


que 2 m.

• Distancia de árvores maior que 20 m.

• Distancia de prédios e outros obstáculos maior que duas vezes a altura


acima do amostrador.

• Longe de fornos e chaminés locais.

• Distante 200 m de rua ou estrada não pavimentada.

• Distância da ferrovia entre 30-100 m, de preferência na direção a juzante


dos ventos.

• Acesso controlado por porta trancada.

O empreendedor deverá realizar as seguintes calibrações dos equipamentos


de monitoramento da qualidade do ar:

• Calibração dos Amostradores de Partículas - .HI-Vol e PM-10

A amostragem de partículas, que é a determinação da concentração dessas


partículas no ar ambiente é baseada em dois elementos básicos: vazão e peso
do material coletado.

Vazão - A calibração é feita através de um padrão de transferência de vazão,


calibrado por empresa externa certificada, com padrão primário rastreado.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐42 
 
 

Programa de Monitoramento das Emissões Veiculares – Fase de


Implantação

O programa na fase de obras deverá guardar correspondência com o


cronograma de execução das obras encerrando com a conclusão das obras
(Quadro 8.5.2.1.4.2-3):

Quadro 8.5.2.1.4.2-3: Cronograma de Atividades do Programa de Monitoramento das


Emissões Veiculares - Durante a Fase de Instalação

Fase de Instalação
Atividade
Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Sem 6

Implantação do empreendimento

Campanhas mensais

Relatórios anuais

Relatório de consolidação final

Programa de Monitoramento das Emissões Fugitivas de Poeira


– Fase de Operação

O programa na fase de operação ocorrerá durante toda a operação (Quadro


8.5.2.1.4.2-4).

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐43 
 
 

Quadro 8.5.2.1.4.2-4: Cronograma de Atividades do Programa de Monitoramento das


Emissões Fugitivas de Poeira - Durante a Fase de Operação

ATIVIDADE Fase de Operação

MÊS 1 OPERAÇÃO

Treinamento de Equipe

Campanhas mensais de amostragem (10 pontos)

Relatório Anual

Programa de Monitoramento da Qualidade do Ar – Fase de


Instalação e Operação

A implementação do programa de monitoramento da qualidade do ar deverá


ocorrer na fase inicial de instalação, onde se prevê a caracterização da linha de
base dos níveis de concentração dos parâmetros (níveis de background). Após
a caracterização prévia, o monitoramento deverá ocorrer ao longo de toda a
fase de instalação e operação do empreendimento conforme indicação no
Quadro 8.5.2.1.4.2-5.

Quadro 8.5.2.1.4.2-5: Cronograma de Atividades do Programa de Monitoramento da


Qualidade do Ar - Fase de Instalação e Operação

Atividade Fase de Instalação/Operação

Instalação
Mês 1 Mês 2 Mês 3
/operação

Aquisição de Equipamentos

Seleção dos locais (micro localização das


estações)

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐44 
 
 

Adaptação dos pontos de coleta (energia,


segurança, etc.)

Seleção de laboratório para análise

Treinamento de pessoal (coleta e análise)

Instalação de Equipamentos

Campanhas de amostragem

Relatório

Emissão de Poluentes do Ar

Objetivo: Manter conformidade legal e aplicar boas práticas.

Quadro 8.5.2.1.4.2-6: Indicadores de Emissão de Poluentes do Ar

Meta- fumaça
negra/opacidade

Atual
Portaria no
Aspecto
Indicador 85 do Fumaça Comentário
Significante
Boas
Ibama, Negra/opacidade
práticas o
Artigo 2

Fumaça Ringelmann
-
negra 3
Emissão de
Poluentes
Poeira –
do Ar 20%
emissão -
opacidade
fugitiva

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐45 
 
 

• Qualidade do Ar

Objetivo: Atendimento aos padrões de qualidade do ar fixados pelo CONAMA


Res. 03/90 e CECA NT-603

Quadro 8.5.2.1.4.2-7: Indicadores de Qualidade do Ar

Meta- µg/m3
Aspecto Atual - µg/m3
Indicador CONAMA Res. 03/90 e Comentário
Significante
CECA NT-603

24horas Anual 24horas Anual

Qualidade
PM 240 80
do Ar

PM10 150 50

8.5.2.1.5 Programa de monitoramento de ruído

• Fase de implantação

Monitoramento de ruído nos limites da propriedade da Usiminas, no mínimo em


três pontos, cada um localizado de modo que resulte:

• Na menor distância para o ponto de medição sonora 01;

• Na menor distância para o ponto de medição sonora 02;

• Na menor distância para o ponto de medição sonora 08.

As medições nestes novos pontos são consideradas internas ao


empreendimento, pois estão nos limites da propriedade, e visam checar a
evolução dos níveis de ruído durante as obras de acordo com a metodologia
para estimar o impacto sonoro na instalação, adotada neste trabalho. As
medições sonoras devem ser realizadas mensalmente, durante a instalação do

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐46 
 
 

empreendimento, e comparadas com os prognósticos de impacto sonoro, de


acordo com a metodologia apresentada no Capítulo 3 – Meio Físico deste
trabalho. Medidas mitigadoras corretivas devem ser indicadas caso variações
acima das esperadas sejam encontradas.

Monitoração de ruído ambiente nos oito pontos de medições sonoras utilizados


na fase de diagnóstico do EIA Sonoro.

A monitoração deverá ser mensal, nos primeiros seis meses. Trimestral no


segundo semestre. E semestral a partir do primeiro ano de operação da planta
ampliada, até o prazo de 36 meses, ou conforme orientação do órgão
fiscalizador.

A mesma metodologia (horários, tempo de medição e análise estatística) e tipo


de equipamento (medidor sonoro Tipo 01 com calibração certificada), devem
ser utilizados na execução deste programa na fase de operação, para
acompanhamento da efetividade das medidas mitigadoras recomendadas e
detecção de variações nos níveis de ruído ambiente. Estas campanhas
garantirão a efetividade das medidas adotadas bem como protegerão a
Usiminas de reclamações indevidas, caso os níveis variem por outros motivos,
na fase de operação.

• Fase de operação

A monitoração de ruído ambiente nos oito pontos de medições sonoras


utilizados na fase de diagnóstico do EIA Sonoro na fase de operação deverá
ser mensal, nos primeiros seis meses. Trimestral no segundo semestre. E
semestral a partir do primeiro ano de operação da planta ampliada, até o prazo
de 36 meses, ou conforme orientação do órgão fiscalizador.

A mesma metodologia (horários, tempo de medição e análise estatística) e tipo


de equipamento (medidor sonoro Tipo 01 com calibração certificada), devem
ser utilizados na execução deste programa na fase de operação, para
acompanhamento da efetividade das medidas mitigadoras recomendadas e

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐47 
 
 

detecção de variações nos níveis de ruído ambiente. Estas campanhas


garantirão a efetividade das medidas adotadas bem como protegerão a
Usiminas de reclamações indevidas, caso os níveis variem por outros motivos,
na fase de operação.

8.5.3 Fases Instalação / Operação

8.5.3.1 Meio Biótico

8.5.3.1.1 Supressão da Vegetação

O ramal ferroviário será construído a partir da ponte sobre o Rio Cação até o
início da pêra ferroviária dentro da retroárea.

Para a construção deste ramal ferroviário, ainda que já se tenha buscado um


otimização do traçado, a vegetação de mangue sofrerá pontos de intervenção.

O local para implantação do acesso ferroviário para embarque de minério de


ferro atingirá aproximadamente, área de 5,10 ha, sendo 4,70 ha com indivíduos
arbóreos que deverão ser suprimidos.

Ações e Metas

• Obter autorização de supressão emitida pelo INEA;


• No caso de retirada de material lenhoso da área, obter autorização
para transporte de madeira emitido pelo IBAMA (DOF);
• Não realizar a atividade de supressão durante a chuva, dando
preferência para executá-la em período seco;
• Retirada de todo material proveniente da supressão (troncos,
galhos e folhas) a fim de evitar a propagação de incêndios e
possíveis obstruções do sistema de drenagem;
• Estocagem provisória adequada do material lenhoso da supressão;
• A Usiminas deverá seguir a orientação da SEA/INEA com relação
as compensações para recuperação da área de mangue suprimida.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐48 
 
 

8.5.4 Fase Operação

8.5.4.1Meio Socioeconômico

8.5.4.1.1 Programa de Desmobilização de Mão-de-Obra dos empregos


temporários

A implantação do empreendimento deverá gerar fatores positivos tais como


aumento da oferta de empregos – diretos e indiretos, das oportunidades para
expansão e diversificação das atividades comerciais locais e regionais,
repercutindo positivamente na arrecadação de impostos e seus efeitos
multiplicadores.

Considerando-se que na fase de implantação da indústria haverá necessidade


de contratação de mão de obra - especializada e não especializada – para
preenchimento dos postos de trabalhos e que após a conclusão das obras
ocorrerá a desmobilização do canteiro e conseqüente redução dos postos de
trabalho, foi proposto esse Programa de Desmobilização da Mão de Obra dos
empregos temporários, como medida preventiva e ao mesmo tempo mitigadora
dos efeitos de atração e desmobilização dos trabalhadores, efetuada de acordo
com o cronograma de implantação do empreendimento.

Ações e Metas

O Programa de Desmobilização de Mão de Obra de empregos temporários tem


os seguintes objetivos gerais:

• Divulgação formal e correta das informações relacionadas à demanda


de mão-de-obra necessária à implantação do empreendimento, no que
se refere ao número de postos de trabalho, qualificação necessária,
caráter temporário dos postos de trabalho, duração do período de
contratação e procedimentos de desmobilização;

• Recrutamento de trabalhadores preferencialmente do município e da


região, de modo a evitar o afluxo indesejável de contingente numeroso
de população migrante;

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐49 
 
 

• Promover ações internas, no âmbito da contratação das empreiteiras


responsáveis pelas futuras obras, no sentido de estabelecer critérios e
diretrizes para a contratação de mão-de-obra e verificar seu
cumprimento;

• Estabelecer estratégias para viabilizar a maior absorção possível do


contingente local;

• Garantir um sistema efetivo de transporte para os trabalhadores da obra


residentes nos municípios vizinhos ou localidades distantes;

• Evitar o surgimento de conflitos no Município, pelas pressões exercidas


pela população contratada sobre equipamentos e serviços públicos
municipais e regionais;

• Evitar a expansão de ocupações irregulares decorrente da atração de


mão-de-obra e proceder à ações destinadas a eliminar as situações de
risco;

• Estabelecer convênios com instituições voltadas ao treinamento e


formação de mão de obra, para capacitação/adequação dos
trabalhadores contratados (Sistema S – Senai/Senac, universidade
locais e regionais), bem como, de recrutamento (Posto de Atendimento
ao Trabalhador – PAT) tendo em vista as necessidades da fase de obras
e a recolocação futura no mercado de trabalho, após a desmobilização
do canteiro de obras.

• Promover gestões com a Prefeitura, com o Estado e com as demais


indústrias da região para o provimento de moradia digna àqueles que
são atraídos de outras regiões para trabalhar no empreendimento.

8.5.4.1.2 Aumento do fluxo migratório

Em virtude da pouca disponibilidade de mão de obra local qualificada, é


possível que o empreendimento terminal portuário da Usiminas venha a

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐50 
 
 

potencializar um fenômeno local já em curso _ aumento do fluxo migratório,


decorrente de outros empreendimentos implantados e em implantação na
região.

Ações e Metas

Para evitar esta situação, o empreendedor deverá:

• Incentivar a contratação local por meio do Programa de Formação da


Mão de Obra;
• Proporcionar alojamentos no próprio canteiro de obras para os
trabalhadores de fora da região;
• Estimular a manutenção dos vínculos familiares dos trabalhadores de
outras regiões, proporcionando o retorno periódico às suas residências;
• Esclarecimento público sobre a qualificação profissional requerida,
desestimulando a imigração.

8.5.4.1.3 Aumento da massa salarial

Com a contratação de mão-de-obra para execução das obras, a partir do início


da operação do empreendimento, espera-se que ocorra um aumento na massa
salarial, constituindo-se, pois, em impacto positivo, direto, imediato e
importante, sobretudo, como resultado da melhoria no poder de compra dos
trabalhadores contratados, residentes no município de Itaguaí.

Há, ainda, a se considerar, a geração de novos empregos, formal e informal, e


o conseqüente aumento da renda que estimulará o aumento do capital
circulante na região, vindo a promover, conseqüentemente, um aquecimento na
economia local, induzindo novas contratações nos diversos setores da
economia local que, por sua vez, acarretará em novo acréscimo à massa
salarial.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐51 
 
 

Ações e Metas

• Priorizar a contratação da mão-de-obra local, notadamente na região da


Ilha da Madeira e bairros adjacentes;

• Implantar um programa, primeiro, de educação e, depois, de


profissionalização, voltado para adultos residentes na ilha da Madeira,
visando dotar esta população de escolaridade, de forma a capacitá-la
para o mercado de trabalho.

8.5.4.1.4 Geração de empregos definitivos

Haverá geração de postos de serviços, em decorrência do desenvolvimento


das atividades de operação do empreendimento, especialmente em função das
demandas relacionadas às atividades de operação portuária.

Atualmente, a expectativa principal se encontra relacionada à criação de


empregos na construção civil, no caso do empreendimento mão-de-obra
qualificada

Adicionalmente, estima-se ainda que para cada emprego direto gerado, outros
dois empregos sejam indiretamente gerados, especialmente associados à
necessidade de suprimento de infra-estrutura, prestação de serviços e no
comércio da região.

8.5.4.1.5 Programa Proteção e Resgate Arqueológico: preservação do


patrimônio Arqueológico

Deverá ser elaborado Projeto de Pesquisa Arqueológica a ser encaminhado


para aprovação ao órgão competente, IPHAN – levando-se em consideração o
cronograma e o projeto executivo das obras - englobando a realização de
prospecções intensivas nos locais apontados pelos resultados preliminares de
campo, como também, o levantamento prospectivo sistemático nas outras
áreas de abrangência da obra de construção do empreendimento que sofrerão

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐52 
 
 

impacto direto, com vistas ao resgate arqueológico, assim como naquelas de


impacto indireto, cujas ações metodológicas deverão ser avaliadas, segundo
projeto executivo da obra em estudo, e o monitoramento arqueológico em
algumas intervenções.

Ações e Metas

• Realização de Levantamento Prospectivo sistemático visando


reconhecer a presença de vestígios arqueológicos na área de
vegetação de mangue - ecossistema, normalmente associado às
ocupações sambaquieiras recorrentes na Baía de Sepetiba e ao
longo do trecho onde será executado o acesso ferroviário do
Terminal Portuário USIMINAS, área de influência direta;

• Monitoramento Arqueológico nas intervenções da área de


influência direta do empreendimento, para verificação da presença
ou não de vestígios arqueológicos e seu devido registro documental
(fichas de campo, gráfico, fotográfico, dentre outros) das etapas de
trabalho realizadas.

 
Rua São José,70 . 18ºandar . Centro . Rio de Janeiro . RJ . CEP 20010-020
Tel (55 21) 3974 6150 . Fax (55 21) 2262 6847 . sac@haztec.com.br . www.haztec.com.br
FORM-MKT-006/ 00

8‐53 
 

Você também pode gostar