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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE CONSTRUÇÃO CIVIL


CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

PLANO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DA EMPRESA WAGPR

ANDRÉ TREVISAN
CIDENEI CRISTIAN ALLEBRANDT JUNIOR
GABRIEL AUGUSTO HACK
PEDRO VIGANÓ
RENAN BENASSI
WILLIAN SOUZA PASSOS

PATO BRANCO
2023
Sumário
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA........................................................................... 3
2. POLÍTICA AMBIENTAL.......................................................................................... 3
3. ASPECTOS AMBIENTAIS........................................................................................4
4. EXIGÊNCIAS LEGAIS..............................................................................................5
5. OBJETIVOS E METAS..............................................................................................6
5.1. PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS…...………………………………6
5.2. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS……...………………………………...……..9
5.3. GESTÃO DE MAQUINÁRIOS...…………………………………………...…….10
6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADE........................ 11
7. CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO.......................................................... 11
7.1. CAPACITAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE AS PRÁTICAS
SUSTENTÁVEIS E A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL………………………12
8. COMUNICAÇÃO..................................................................................................... 13
9. DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL...................... 13
10. CONTROLE DE DOCUMENTOS........................................................................14
11. CONTROLE OPERACIONAL..............................................................................15
12. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA...........................................................................16
13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO................................................................. 17
14. NÃO CONFORMIDADE, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES PREVENTIVAS.
17
15. REGISTROS............................................................................................................18
16. AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL.................................19
17. ANÁLISE CRÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL................... 20
1. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Para este trabalho, o grupo criou uma construtora fictícia que trabalha no ramo
de execução de obras de prédios de alto padrão, cujo nome é WAGPR. A mesma é
composta pelos seguintes setores: diretoria, administrativo-financeiro, comercial,
engenharia e jurídico.
O setor de engenharia, responsável pela execução de obras, é constituído por seis
engenheiros, serventes, pedreiros, mestres de obra, terceiros responsáveis por limpeza e
segurança, motoristas, estagiários, entre outros.
As funções desempenhadas pela WAGPR requerem um grande cuidado e
atenção além de mão de obra especializada, visto que se tem um grande valor agregado
ao produto final.
Segundo dados publicados em 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, 131609 empresas estão registradas e ativas na construção civil. Logo, para a
WAGPR tornar-se uma construtora bem sucedida nacionalmente, deve possuir
diferenciais mais atrativos que a concorrência.
Para se destacar no mercado, a WAGPR visa implementar dois parâmetros
normativos. Ambos são impostos pela ISO - Sistema internacional de padronização, um
rege sobre gestão de qualidade (ISO 9001) e outro sobre gestão ambiental (ISO 14001).
No presente trabalho trataremos sobre a questão ambiental e as políticas
sustentáveis que serão implementadas na construtora.

2. POLÍTICA AMBIENTAL

A empresa seguirá as diretrizes impostas pela ABNT NBR ISO-14001 (Sistemas


de gestão ambiental - SGA). Como objetivo principal, a WAGPR compromete-se a
destinar de forma correta os resíduos gerados na obra, utilizar de forma racional os
recursos ambientais disponíveis e gerir corretamente as etapas construtivas, levando
como uma das prioridades a economia de recursos naturais.
Os objetivos específicos já são estipulados pela própria norma:
● Implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental;
● Assegurar-se da sua conformidade com sua política ambiental definida;
● Demonstrar tal conformidade a terceiros;
● Buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma
organização externa;
● Realizar uma autoavaliação e emitir autodeclaração de conformidade
com esta norma.
A partir dos objetivos elencados, a intenção é elaborar um plano de gestão com
viabilidade prática, evoluindo e corrigindo de tempos em tempos. Vale ressaltar que a
aplicação do mesmo implica não somente em vantagens ambientais como também
melhorias nas questões internas de organização e na qualidade do produto final.
De acordo com a norma supracitada, uma possível metodologia de gestão a ser
aplicada é o PDCA do inglês Plan, Do, Check, Act, que nada mais é do que Planejar,
Fazer, Checar e Agir, e poderia funcionar da seguinte maneira:
P: Estabelecer os objetivos ambientais e os processos necessários para
entregar os resultados;
D: Implementar os processos conforme planejado;
C: Monitorar e medir os processos em relação à política ambiental,
incluindo seus compromissos, objetivos ambientais e critérios
operacionais e reportar os resultados;
A: Tomar ações para a melhoria contínua.

3. ASPECTOS AMBIENTAIS

A interação de produtos e serviços com o meio ambiente são considerados


aspectos ambientais, segundo a NBR ISO 14001. Tendo em vista isso, os impactos
ambientais resultantes das atividades de construção são aqueles que podem afetar
diversos contextos socioeconômicos e ambientais.
Ao considerar as etapas de trabalho necessárias para a execução do modelo
desenvolvido pela nossa empresa, existem alguns aspectos que requerem maior atenção:
● Geração e disseminação de ruídos e vibrações;
● Liberação de partículas e poeiras atmosféricas;
● Contribuição para as emissões de dióxido de carbono por veículos, máquinas e
equipamentos;
● Impacto na diminuição da cobertura vegetal, maior impermeabilidade do solo;
● Perturbação e deslocamento de animais de seus habitats naturais;
● Produção e gestão temporária de resíduos sólidos;
● Resíduos provenientes da construção civil e demolições.
Os estudos ambientais têm como objetivo identificar e avaliar os impactos
ambientais da construção, incluindo medidas preventivas e de controle para mitigar os
impactos negativos.
De acordo com a NBR ISO 14001, é responsabilidade da empresa listar os
aspectos ambientais gerados por seus serviços e produtos entregues. Essa análise
permite identificar os impactos causados e elaborar um plano de ação abordando as
questões socioeconômicas e socioambientais.
Inicialmente, as atividades identificadas como passíveis de controle e mudança
são as seguintes:
● Alto consumo de energia elétrica, pós ocupação devido a ineficiência dos
projetos;
● Alto consumo de água nas etapas construtivas;
● Controle de resíduos sólidos e promoção da política de reciclagem;
● Poluição sonora e atmosférica, durante as etapas construtivas.
Essas atividades foram identificadas como as principais que podem causar danos
ao meio ambiente e ao entorno da obra. Portanto, é importante dar atenção especial aos
processos envolvidos, buscando reformulá-los ou repensá-los para que ocorram de
maneira mais sustentável.

4. EXIGÊNCIAS LEGAIS

Para ter um bom gerenciamento ambiental em uma construtora, é de suma


importância que algumas legislações sejam seguidas de forma rigorosa. A seguir temos
o exemplo de algumas e também de resoluções e normas que intervêm no Programa do
Controle Ambiental de Obras.

1) Lei nº 6.938/1981 - Política Nacional do Meio Ambiente;

2) Resolução CONAMA nº 307 de 05/07/2002: estabelece diretrizes,


critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos de construção civil;

3) Lei nº 9.433/1997 - Lei das Águas;

4) Resolução CONAMA nº 375 de 29/08/2006: Define critérios e


procedimentos, para o uso de lodos dos esgotos gerados em estações de tratamento de
esgoto sanitários e seus produtos derivados;

5) Lei nº 10.295/2001 - Política Nacional de Conservação e Uso Racional


de Energia;

6) Resolução CONAMA nº 382/2006 - Procedimentos para o


Licenciamento Ambiental de Fontes de Emissão de Poluentes Atmosféricos;

7) Portaria IBAMA nº 85 de 17 de outubro de 1996: Dispõe sobre a criação


e adoção de um Programa Interno de Autofiscalização da Correta Manutenção da Frota
quanto a Emissão de Fumaça Preta a toda Empresa que possuir frota própria de
transporte de carga ou de passageiro;

8) Princípio do Equador nº 3, de junho de 2013: Indica os padrões


socioambientais aplicáveis ao projeto localizados em países não-designados de acordo
com os Padrões de Desempenho de Sustentabilidade Socioambiental da IFC;

9) Padrão de Desempenho de Sustentabilidade Socioambiental nº 6:


Refere-se a Conservação da Biodiversidade e Gestão Sustentável de Recursos Naturais
Vivos;

10) Portaria do Ministério da Saúde nº 2914 de 12 de dezembro de 2011:


Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para
consumo humano e seu padrão de potabilidade.

5. OBJETIVOS E METAS

5.1 PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS

A construção de prédios de alto padrão requer grandes quantidades de recursos


naturais, como água, areia, madeira, metais e energia, levando ao esgotamento desses
recursos e à degradação ambiental associada à sua extração, para minimizar estes
impactos propõe se algumas práticas para mitigar esses possíveis danos, e fazer com
que a natureza se mantenha preservada.
5.1.1 Promover a eficiência energética nas instalações da obra
Meta: Reduzir o consumo de energia em 20% em 1 ano, comparado ao consumo
médio de referência.
Indicador: Monitoramento mensal do consumo de energia, por meio da medição
regular dos principais pontos de consumo, e comparação com os valores de referência
estabelecidos.
Motivação: Contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa,
diminuir a demanda por energia proveniente de fontes não renováveis e reduzir os
custos operacionais da obra.
Práticas de gestão: Implementar medidas de eficiência energética, como o uso de
equipamentos energeticamente eficientes, utilização de lâmpadas Led, otimização dos
sistemas de iluminação, como o correto dimensionamento das redes de energia para
cada equipamento, isolamento térmico adequado nas paredes para economizar com ar
condicionado nos escritórios e conscientização dos trabalhadores sobre práticas de
economia de energia.

5.1.2 Redução do consumo de água durante as operações da obra


Meta: Alcançar uma redução de 30% no consumo de água em 1 ano.
Indicador: Monitoramento mensal do consumo de água por meio de medições
regulares dos pontos de consumo e comparação com os valores de referência
estabelecidos.
Motivação: Conservar os recursos hídricos locais, promover o uso sustentável da
água e reduzir o impacto da obra sobre os aquíferos e ecossistemas aquáticos.
Práticas de gestão: Implementar medidas de conservação de água, como a
instalação de dispositivos economizadores nos pontos de consumo, reutilização de água
de chuva para fins não potáveis, além de promover a educação e conscientização dos
funcionários através de treinamentos e cartilhas específicas para cada setor sobre a
importância do uso responsável da água.
5.1.3 Implantação de um sistema de monitoramento e promoção do uso de
materiais sustentáveis
Meta: Estabelecer um sistema de monitoramento que avalie o uso de materiais
sustentáveis em cada etapa da construção. Com isso, incorporar 20% de materiais de
construção certificados e de origem sustentável nos projetos de prédios de alto padrão
em 2 anos.
Indicador: Desenvolvimento de um registro centralizado de materiais utilizados
em cada projeto, com informações sobre a origem, certificações e impacto ambiental
dos materiais.
Motivação: Ter controle sobre o uso de materiais sustentáveis, identificar
oportunidades de melhoria e incentivar a escolha consciente de materiais de baixo
impacto ambiental.
Práticas de gestão: Implementar um sistema de gestão de materiais sustentáveis
que inclua a seleção criteriosa de fornecedores, o estabelecimento de critérios de
avaliação e a definição de diretrizes para a escolha de materiais sustentáveis. Além
disso, realizar treinamentos regulares para os colaboradores sobre a importância do uso
de materiais sustentáveis e promover a conscientização através de treinamentos e
cartilhas específicas para cada setor sobre as vantagens ambientais e econômicas desses
materiais.

5.1.4 Estabelecimento de parcerias com fornecedores de materiais


sustentáveis
Meta: Estabelecer parcerias com pelo menos cinco fornecedores de materiais de
construção sustentáveis em 2 anos.
Indicador: Monitoramento do número de parcerias estabelecidas e da proporção
de materiais sustentáveis adquiridos desses fornecedores.
Motivação: Incentivar a produção e oferta de materiais sustentáveis, ampliar as
opções disponíveis no mercado e fortalecer a cadeia de suprimentos sustentáveis.
Práticas de gestão: Realizar pesquisa de mercado para identificar fornecedores
de materiais sustentáveis, estabelecer critérios de seleção e avaliação de fornecedores e
estabelecer um canal de comunicação regular via email para compartilhar informações e
promover o desenvolvimento contínuo de materiais sustentáveis, de acordo com as
necessidades construtivas identificadas no andamento das obras
5.1.5 Realização do acompanhamento pós-obra de avaliação de desempenho
de materiais sustentáveis utilizados
Meta: Realizar avaliações pós-obra para verificar o desempenho dos materiais
sustentáveis em termos de durabilidade, eficiência energética e redução de impactos
ambientais.
Indicador: Desenvolvimento de relatórios de desempenho dos materiais
utilizados em projetos anteriores, com base em dados reais e feedback dos usuários.
Motivação: Aperfeiçoar a seleção de materiais sustentáveis com base em
informações concretas, promover a inovação na indústria de materiais sustentáveis e
garantir a eficácia desses materiais a longo prazo.
Práticas de gestão: Estabelecer um processo de avaliação pós-obra para coletar
dados sobre o desempenho dos materiais, incluindo durabilidade, eficiência energética,
resistência a intempéries e o seu impacto ambiental. Utilizar os resultados dessas
avaliações para atualizar critérios de seleção de materiais, fornecer feedback aos
fornecedores e compartilhar informações com a equipe de projetos para aprimorar os
trabalhos futuros.

5.2 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

O processo construtivo gera uma grande quantidade de resíduos sólidos, como


entulhos, sobras de materiais de construção e embalagens. O descarte inadequado desses
resíduos pode poluir o solo e os corpos d'água, além de ocupar espaço em aterros
sanitários, para minimizar estes impactos, a seguir será proposto algumas medidas.

5.2.1 Minimizar a geração de resíduos sólidos e a promoção da reciclagem


Meta: Alcançar uma taxa de reciclagem de 40% dos resíduos gerados durante a
construção em 1 ano.
Indicador: Implementação de um sistema de gestão de resíduos que inclui o
registro e rastreamento de resíduos gerados, relatórios periódicos de quantidades e tipos
de resíduos gerados, e a verificação da taxa de reciclagem por meio de registros de
destinação dos resíduos.
Motivação: Reduzir o impacto ambiental da obra, evitar a deposição inadequada
de resíduos em aterros e promover a economia circular, reaproveitando materiais na
construção.
Práticas de gestão: Estabelecer procedimentos para a segregação correta dos
resíduos no canteiro de obras, como latões especificados para cada material
identificados por cores que obedecem a legislação ambiental, contratar empresas
especializadas na gestão de resíduos para coleta e destinação adequada, implementar
programas de educação ambiental para os trabalhadores e fornecer infraestrutura
adequada para a separação e armazenamento dos resíduos.

5.3 GESTÃO DE MAQUINÁRIOS

O uso de maquinários pesados, como guindastes e britadeiras, durante a


construção de prédios de alto padrão pode gerar poluição do ar e ruído excessivo,
afetando a qualidade de vida dos moradores próximos e contribuindo para problemas
respiratórios e de saúde, para minimizar estes impactos propõe se alguns objetivos e
metas.

5.3.1 Minimizar a poluição do ar durante as atividades da construção


Meta: Implementar medidas de controle de emissões para reduzir as emissões de
poluentes atmosféricos em 30% em 1 ano.
Indicador: Monitoramento periódico das emissões de poluentes atmosféricos e
comparação com os padrões regulatórios.
Motivação: Melhorar a qualidade do ar local, reduzir os impactos na saúde das
pessoas que vivem ou trabalham próximas ao canteiro de obras e cumprir as
regulamentações ambientais.
Práticas de gestão: Realização de inspeções de emissão de fumaça preta pelos
veículos e máquinas movidas a diesel utilizando a escala colorimétrica de Ringelmann,
levando à manutenção corretiva aqueles que apresentarem emissões acima do grau 2 da
referida escala. Ademais, é necessário realizar manutenções regulares nos equipamentos
para garantir o seu bom funcionamento e reduzir as emissões de poluentes. Isso envolve
a verificação e limpeza periódica dos filtros de ar, ajustes adequados dos motores e a
substituição de peças desgastadas que possam afetar negativamente as emissões.
6. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E RESPONSABILIDADE

A empresa contará com a sua equipe da alta administração, em questão a


diretoria, que tomará as decisões, decidirá a estratégia da empresa e supervisionará os
serviços para garantir o cumprimento dos objetivos da empresa. Ademais, o setor
administrativo-financeiro, o qual cuidará das finanças da empresa, que se resumem ao
pagamento dos fornecedores/funcionários, controle dos custos, contabilidade e
faturamento total.
Tanto quanto importante, o setor comercial será responsável pela aquisição de
tudo necessário para a execução da obra, que inclui os materiais, equipamentos e os
serviços necessários; além de execução de contratos e negociação. Na parte da
engenharia, engenheiros civis farão o planejamento, supervisão e acompanhamento;
pedreiros, encanadores, eletricistas e demais setores necessários responsáveis pelos
serviços de mão de obra irão compor a equipe de produção.
A parte jurídica será composta pelos assessores jurídicos, podendo trabalhar em
conjunto com advogados externos. As principais responsabilidades são garantir que os
contratos estejam em conformidade com as leis, coordenar a defesa da empresa em
processos judiciais, atualizar a equipe sobre mudanças nas regulamentações e orientar a
empresa sobre como prosseguir em possíveis mudanças políticas que venham a ocorrer.

7. CONSCIENTIZAÇÃO E TREINAMENTO

Conforme a NBR ISO 14001: 2015, a empresa tem a responsabilidade de


garantir que todos os funcionários que atuam sob sua gestão tenham acesso a
informações sobre a política ambiental, os aspectos ambientais relevantes e os possíveis
impactos ambientais referentes às suas funções. Além disso, é importante que os
funcionários entendam como sua contribuição pode afetar a eficácia do sistema de
gestão ambiental e compreendam os benefícios de um desempenho ambiental
aprimorado.
O presente plano tem como objetivo estabelecer as diretrizes para a realização de
treinamentos e ações de conscientização dos funcionários da empresa WAGPR no que
se refere às práticas sustentáveis e responsabilidade ambiental, visando à execução de
prédios de alto padrão com base nos requisitos da ISO 14001.
7.1 CAPACITAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS SOBRE AS PRÁTICAS
SUSTENTÁVEIS E A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL

Essa atividade terá o intuito de reduzir os impactos ambientais gerados pelas


atividades da empresa, isso atendendo todas as exigências legais e normativas
relacionadas às boas práticas com o meio ambiente. Para isso, será realizado um
programa de treinamentos feito por uma equipe externa.
O programa de treinamento será composto por uma série de atividades que
abordarão temas relacionados à sustentabilidade e responsabilidade ambiental. O
mesmo terá duração de 6 meses e será realizado em etapas, conforme segue:

● Etapa 1 - Conscientização Ambiental


Objetivo: Sensibilizar os funcionários para a importância da sustentabilidade e
responsabilidade ambiental.
Conteúdo: Conceitos básicos de meio ambiente, legislação ambiental, princípios
da sustentabilidade, impactos ambientais gerados pelas atividades da empresa e a
importância da gestão ambiental.

● Etapa 2 - Gerenciamento de Resíduos


Objetivo: Capacitar os funcionários a gerenciar corretamente os resíduos
gerados pela empresa.
Conteúdo: Classificação de resíduos, destinação final de resíduos, coleta seletiva
e destinação adequada de resíduos, além de apresentação da importância da reciclagem
e reutilização de resíduos.

● Etapa 3 - Eficiência Energética


Objetivo: Capacitar os funcionários a adotar medidas para redução do consumo
de energia elétrica.
Conteúdo: Fontes de energia renováveis, medidas de eficiência energética, uso
de equipamentos eficientes, práticas sustentáveis no uso da energia elétrica.

● Etapa 4 - Gestão de Água


Objetivo: Capacitar os funcionários a adotar práticas para a gestão eficiente da
água.
Conteúdo: Importância da água, uso eficiente da água, práticas de conservação
da água, tratamento e reuso da água.

● Metodologia
Os treinamentos serão ministrados por profissionais especializados e capacitados
na área ambiental, que utilizarão materiais didáticos adequados para a compreensão dos
conceitos pelos funcionários. Além disso, serão realizadas atividades práticas e
dinâmicas para melhor fixação dos conhecimentos.

8. COMUNICAÇÃO

A WAGPR irá fazer a comunicação interna seguindo a NBR ISO 14001:2015.


Assim, haverá a comunicação das informações pertinentes para o sistema de gestão
ambiental entre os diversos níveis e funções da organização, além disso, as mudanças
no sistema de gestão ambiental, também, estarão incluídas nesta como o apropriado.
Desta forma, possibilitará que cada colaborador da organização contribua a fim de haver
melhoria contínua. A partir disso, a liderança do setor executará a avaliação e a
fiscalização do cumprimento das medidas.
Externamente, seguindo a NBR ISO 14001:2015, a empresa comunicará as
informações pertinentes para o sistema de gestão ambiental, criando assim, um plano de
comunicação que prevê a exposição dos impactos positivos advindos da implementação
das soluções adotadas. Também haverá um canal de comunicação com o público
externo para obter-se informações importantes para a empresa a partir de feedbacks.

9. DOCUMENTAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

A NBR ISO 14001:2015 cita que a informação documentada é necessária dentro


do sistema de gestão ambiental da organização para garantir a eficácia deste. Para isso, a
WAGPR terá um Manual do Sistema de Gerenciamento Ambiental contendo as
exigências ambientais da empresa. Este manual fornecerá uma visão geral do sistema de
gestão ambiental da empresa, incluindo sua política ambiental, objetivos, metas,
responsabilidades, estrutura organizacional e seus processos-chave.
Seguindo a NBR ISO 14001:2015, a documentação será controlada para
assegurar que esta esteja disponível e adequada para uso. Além disso, estará sendo
protegida de forma a evitar a perda de confidencialidade, o uso impróprio ou a perda de
integridade.

10. CONTROLE DE DOCUMENTOS

De acordo com a NBR ISO 10013:2021, tem-se que a informação documentada


necessita estar disponível para uso, fazendo com que o sistema de gestão da qualidade
seja integrado e adotado na rotina. Convém, também, que os documentos sejam
protegidos adequadamente para assegurar sua legibilidade e acessibilidade, e que o
acesso a estes seja garantido ao pessoal apropriado da organização. Para esse controle o
setor dos Recursos Humanos (RH) da empresa será o responsável.

Além disso, a NBR ISO 9001 dita outros passos envolvidos no controle de
documentos, são eles:

● Identificação de documentos: verificar quais são necessários para o sistema de


gestão ambiental;
● Elaboração e revisão: os documentos devem ser elaborados de acordo com a
norma e revisados regularmente. Nessa etapa é importante envolver pessoas
relevantes e obter sua aprovação antes da emissão;
● Controle de versões: estabelecer um controle de versões dos documentos
tornando possível rastrear e identificar a edição mais recente, podendo ser feito
por meio de numeração ou codificação das versões, indicando a data de revisão e
o responsável pela atualização;
● Controle de obsoletos: as versões antigas de um documento devem ser
identificadas e controladas para evitar o uso não intencional;
● Treinamento e conscientização: os profissionais que utilizarão os documentos
devem receber treinamento adequado para compreender o conteúdo. A
importância do controle dos documentos deve ser conscientizada para cada
indivíduo entender seu papel.
11. CONTROLE OPERACIONAL

Para a composição das paredes de vedação internas e externas do edifício,


utilizar-se-á o método de Wood Frame, o qual é um sistema construtivo que utiliza
estruturas de perfis de madeira ao invés de cimento e tijolos, na prática, isso torna a
construção mais rápida, organizada e racionalizada. O controle operacional se inicia
pelo desenvolvimento do projeto, com o dimensionamento da estrutura e posição das
vigas, após aprovado, os elementos de madeira são comprados juntos aos fornecedores.

Após a montagem da estrutura, os sistemas hidráulicos, elétricos e de isolamento


são instalados, isso inclui a colocação das tubulações, fiação elétrica, isolamento
térmico e acústico, além das aberturas para portas e janelas. Após concluída toda a
instalação dos sistemas, a estrutura é revestida com materiais adequados, como placas
cimentícias, OSB (painel de madeira) ou gesso acartonado. Em seguida, as paredes são
acabadas com argamassa, pintura ou outros materiais de acabamento desejados.

A vedação interna do prédio será feita com Wood Frame, a empresa WAGPR
utilizará a madeira conífera de gênero Pinus sp, devido a ser mais leve e de fácil
tratamento, sendo muito abundante na região Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Quanto maior a durabilidade da madeira, maior é a sustentabilidade, visando


aumentar a durabilidade das espécies plantadas (espécies de produção), temos que
utilizar alguns tratamentos, como Borato de Cobre Cromado (CCB), que não apresenta
tanta toxicidade para o produto, a fim de evitar ataques de agentes biológicos. Para
amenizar um possível problema de contaminação do resíduo das madeiras tratadas, esta
é reutilizada na fabricação de outros bens, como mobiliário de uso externo, caixas de
lixo, de plantas, decks, cavaletes, paletes, etc.

O OSB é um painel de fibras orientadas coladas com resina sob alta temperatura e
pressão, confeccionado com madeira de reflorestamento, resistências físico-mecânicas
ideais e garantia estrutural de 20 anos. Em áreas molhadas são colocadas chapas
cimentícias com impermeabilização do tipo membrana acrílica impermeável, onde nos
ralos e juntas de placas nesses locais, é aplicado tela de poliéster ou fibra de vidro.

As paredes são formadas por painéis de madeiras, executados com montantes


verticais de madeira, fechados com chapas de OSB. Trabalhamos basicamente com dois
tipos de painéis, ultra-eficientes e simples. A diferença entre eles é uma camada externa
de manta térmica e uma barreira de ar. Desta forma evitamos a ponte térmica entre o
meio externo e o interno, diminuindo patologias e aumentando o conforto térmico.

A seguir, nas paredes internas são aplicados às placas de gesso acartonado,


enquanto que nas paredes externas será aplicada uma membrana hidrófuga, que tem
como objetivo proteger as paredes da umidade externa e permitir a saída do vapor de
água do interior da edificação, evitando assim a condensação de umidade. Logo, as
chapas de madeiras passam por um controle visual, não podendo apresentar nós. As
junções das chapas podem ser pelo encaixe macho-fêmea, além de ser usado resina e
serem prensadas.

Nas paredes externas temos o revestimento com sidings metálicos, madeira,


PVC, blocos cerâmicos e argamassa armada. Para as áreas molhadas (banheiro e
cozinha) se utiliza placas cimentícias com selador acrílico anti-fungo. Para melhor
desempenho térmico e acústico, usamos lã de vidro/rocha no interior dos painéis.

O processo de cobertura da construção é efetuado por meio da estrutura em


madeira treliçada, coberta com telhas cerâmicas que se apoia sobre a laje do último
pavimento do edifício. A treliça é pré-fabricada e fixada com conectores nas paredes do
último piso da edificação, possibilitando maior flexibilidade na montagem. Além das
treliças, usamos caibros e chapas de fechamento na cobertura, para ajudar na
estabilidade da estrutura e dar apoio para as telhas, a fixação desses elementos é
efetuada com conectores metálicos estampados.

12. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA


Durante todo o processo de execução de obra, almejando evitar a ocorrência de
situações de emergência, serão exigidas todas as normas relacionadas à segurança e a
medicina do trabalho do Ministério do Trabalho, bem como as normas de
procedimentos técnicos do corpo de bombeiros do Paraná, por parte de todos os
trabalhadores e colaboradores envolvidos nos processos.
Será desenvolvido um Plano de Emergência Interno (PEI), identificando e
comunicando claramente as rotas de fuga, pontos de encontro seguros e o papel de cada
pessoa da equipe em casos de emergência. Treinamentos em primeiros socorros básicos
e uso de extintores de incêndio, mantendo todos os equipamentos de segurança
adequados e em bom estado, certificando-se de que os trabalhadores tenham acesso fácil
a esses equipamentos e saibam como usá-los corretamente. Além disso, será
estabelecida uma cooperação efetiva com bombeiros e equipes de resgate (por
exemplo), informando sobre o andamento da construção e qualquer risco potencial.
Após qualquer situação de emergência, será feita uma avaliação para identificar
as causas e implementar medidas preventivas para evitar a repetição da mesma.
Realizar-se-á ajustes no plano de emergência, se necessário, e todas as lições serão
compartilhadas e debatidas com toda a equipe, buscando sempre uma melhora contínua.

13. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO


A fim de obter êxito em todos os procedimentos feitos, será realizado
monitoramento e a avaliação de todos os processos presentes na execução das
estruturas. O qual ocorre através da coleta de dados e registro de qualidade, desde que
dentro dos limites estabelecidos.
Estabelecer metas alinhadas com as regulamentações ambientais; coletar dados
regularmente sobre consumo de recursos naturais (água, energia, matéria-prima),
geração de resíduos, emissões atmosféricas, entre outros; analisar e comparar os dados
com os indicadores estabelecidos, a fim de identificar problemas ou não conformidades
que necessitam de correção e acompanhar todo o processo construtivo, como as
condições de trabalho, separação dos materiais e destinação dos resíduos - serão
algumas práticas adotadas.
Com base nos resultados das análises realizadas, serão feitas ações corretivas
para resolver os problemas identificados, auditorias para verificar a conformidade do
processo e, consequentemente, melhorar o desempenho ambiental. Além disso, revisar
periodicamente o sistema de gestão da construtora para identificar oportunidades de
aprimoramento.

14. NÃO CONFORMIDADE, AÇÕES CORRETIVAS E AÇÕES


PREVENTIVAS

Na gestão ambiental de uma construtora, identificar não conformidades e buscar


ações corretivas ou, saber de possíveis não conformidades e buscar ações preventivas,
são de suma importância para garantir uma melhoria contínua e também para atender os
principais requisitos ambientais.
Por meio do planejamento da organização, não conformidades se resumem a
constatação de uma falha ou não atendimentos dos requisitos relacionados ao plano
ambiental. Pode envolver questões como poluição do ar ou da água, geração excessiva
de resíduos, uso inadequado de recursos naturais e não cumprimento dos controles
operacionais, por exemplo.
As ações corretivas são as medidas adotadas para eliminar todas as não
conformidades que foram encontradas, são encaminhadas pela direção da empresa.
Incluem a implementação de treinamentos, realocação de recursos, alterações no
projeto, entre outros, com o objetivo principal de evitar que essas não conformidades se
repitam.
Já as ações preventivas são de responsabilidade de todo o corpo da organização,
ou seja, identificam-se possíveis não conformidades e se encaminha para análise da
direção da construtora, as ações que possam evitar esse acontecimento. Após a análise,
deve ser feito o acompanhamento e avaliação da eficácia de cada uma das ações
preventivas.

15. REGISTROS

Para que a empresa tome suas decisões no que se diz respeito às ações e suas
operações se mantenham de forma plena, a norma prevê e se faz necessário que se
façam registros para armazenar as informações dos elementos essenciais, além de fazer
registro dos efeitos ambientais.

Sabendo disso, criar registros dos processos não significa que ele se tornará
burocratizado, mas sim que se tornará mais fácil de encontrar as informações que dizem
respeito sobre a gestão ambiental da empresa. Ademais, os registros devem ser feitos de
maneira clara, onde todos devem conseguir ter seu fácil entendimento, além de serem
armazenados de maneira organizada e de fácil acesso, estarem legíveis, identificáveis e
datados de forma ordenada. Entretanto, quando não necessários necessitam que sejam
descartados ou substituídos, mas tomando cuidado para registros legais, que mesmo
quando obsoletos devem ser mantidos e identificados como tal.
Para uma empresa, são necessários os registros de diversos conteúdos, mas os
essenciais são:

● Registros de legislação e regulamentação pertinentes às atividades da


organização;

● Registros operacionais cotidianos de inspeções, manutenção e calibragem


de equipamentos;

● Registros de incidentes, acidentes, não-conformidades, impactos


ambientais;

● Registros de auditorias ambientais internas e externas e análises críticas


executadas;

● Informações sobre subcontratados, terceirizados e fornecedores em geral;

● Registros de respostas às emergências ou às situações de risco analisadas.

Para a boa gestão de uma empresa, utilizar esses registros são primordiais para
um bom funcionamento da mesma, pois além de legalizar e regulamentar as ações, são
necessários para manutenção e avaliação das decisões tomadas e seus resultados. Além
de, servirem para nortear novas tomadas de decisões.

16. AUDITORIA DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

Segundo a resolução da CONAMA nº 306/2002, a auditoria ambiental é um


processo sistemático e documentado de verificação, executado para obter e avaliar, de
forma objetiva, evidências que determinem se as atividades e os processos realizados
pela mesma estão em conformidade com os critérios de auditoria estabelecidos nesta
resolução.

Além disso, outra definição utilizada é a que consta na norma ISO 14001:2015,
essa define a auditoria ambiental como “um processo sistemático, independente e
documentado, para obter evidência de auditoria e avaliá-la objetivamente, para
determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos”.

Em suma, a auditoria tem o propósito de averiguar se as atividades e serviços da


companhia estão de acordo com a legislação ambiental, além de fiscalizar se as normas
e políticas elaboradas pela empresa estão cumprindo os requisitos das partes
interessadas.

Em cada auditoria, deve-se contemplar: estabelecimento de pelo menos um


programa de auditoria ao SGA; definição do procedimento da auditoria; realização
periódica e sistema de auditorias; fornecimento dos resultados das auditorias à direção.

Portanto, a nossa empresa decidiu primeiramente fazer uma pré-auditoria, essa


que será realizada por um dos engenheiros, e terá como objetivo mitigar os prováveis
erros que serão apontados na auditoria externa. Posterior a isso, será feita uma auditoria
externa com a empresa Resiclean. A empresa contratada fará auditoria da parte
executiva e administrativa.

A auditoria executiva (profissionais da execução da obra) deverá tratar das


atividades primárias da empresa. Nela, os profissionais envolvidos serão ouvidos e terão
a possibilidade de relatar sobre como está a adaptação das mudanças na empresa. Além
disso, será feita uma análise do andamento das obras e aferidos os gastos da empresa.
Deixando claro o registro de atas, relatórios e relatos à direção.

Com relação a auditoria administrativa, seu processo acontecerá referente aos


engenheiros e toda a parte da administração da empresa. Essa será realizada
posteriormente à executiva, englobando os problemas antes encontrados, juntamente
com os descobertos na parte operacional. Com isso, será possível encontrar soluções,
criar um cronograma, e estabelecer metas e atividades para a próxima auditoria.

17. ANÁLISE CRÍTICA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL

A análise crítica do sistema de gestão ambiental deve ser desempenhada pela


administração, essa necessita ocorrer antes da auditoria ambiental. Tendo como objetivo
abordar a necessidade de alteração da política ambiental, objetivos e outros elementos do
SGA. Ademais, uma empresa que implanta esse sistema tem diversas vantagens, que
vão da contribuição para sustentabilidade até a entrada no mercado internacional. Além
disso, esses são fatores que promovem condições apropriadas para o meio ambiente e
que acabam agregando valor na indústria.

Outrossim, sempre quando mencionado a necessidade de um SGA, se tem


dúvidas perante as interferências econômicas que o mesmo vai ter sobre a empresa, até
porque no mundo dos negócios, gerar lucro é a prioridade. A ideia errônea que permeia
essa implantação, é que ações ambientes trazem prejuízo, esse conceito vem de uma
cultura empresarial que despreza os aspectos ambientais como fonte finita e dinâmica
do meio ambiente.

Tendo em vista isso, para a implantação de um SGA se tem um custo inicial um


tanto quanto alto. Porém, apesar do alto custo e das mudanças que devem ocorrer dentro
da empresa, o que deve ser levado em consideração é o valor agregado a longo prazo e
sua valorização no mercado, que hoje exige mais responsabilidade ambiental.
REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14001: Sistemas de


gestão ambiental – especificação e diretrizes para uso. 3 ed. Rio de Janeiro, 2015. 41
p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9000: Sistemas
de gestão de qualidade – Fundamentos e vocabulários. 3 ed. Rio de Janeiro, 2015. 59
p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 10013: Sistemas


de gestão de qualidade – Orientação para informação documentada. 1 ed. Rio de
Janeiro, 2021. 15 p.

SERVICOEMDESTAQUE. O que é Auditoria Ambiental?. Disponível em:


<https://www.servicoemdestaque.com.br/auditoria-ambiental/>. Acesso em: Maio de
2023.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA: Pesquisa anual da


indústria da construção. Disponível em:
<https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/industria/9018-pesquisa-anual-da-ind
ustria-da-construcao.html>. Acesso em: Maio de 2023

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